USO DE MASSAS CERÂMICAS DA REGIÃO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES PARA FINS ARTESANAIS.

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1 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 USO DE MASSAS CERÂMICAS DA REGIÃO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES PARA FINS ARTESANAIS. Jonas Alexandre, Gustavo de Castro Xavier, Milton P. Soares Júnior, Rosane Toledo. Laboratório de Engenharia Civil LECIV Universidade Estadual do Norte Fluminense Av. Alberto Lamego, 2000, Horto, Campos dos Goytacazes RJ Brasil, CEP: , Fone: (0xx22) jonas@uenf.br; RESUMO O presente trabalho vislumbra a possibilidade de uso da massa cerâmica do Pólo Cerâmico da região de Campos dos Goytacazes-RJ em trabalhos artesanais. Foram caracterizadas (análise granulométrica, análise química quantitativa, matéria orgânica, Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e Índice de Plasticidade) 3 amostras coletadas na região de São Sebastião (distrito de Campos) e 1 amostra comprada no comércio local, para efeito comparativo. Em seguida, foram executados os ensaios de Retração Linear e verificação da cor na queima em temperaturas de 750ºC. Este trabalho de cunho social visa também, a possibilidade de geração de renda na própria região de São Sebastião, utilizando material local, uma vez que as famílias ali instaladas vivem através de empregos das Cerâmicas da região. Desta forma, pode-se vir a acrescentar a renda familiar local, já que o material utilizado indica uso artesanal. Palavras-chaves: Matéria-prima, queima e geração de renda.

2 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 2 INTRODUÇÃO O Centro de Ciências Humanas da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense) vem diplomando ao final do curso os alunos (cerca de 200 pessoas) das oficinas de artesanato em parcerias com as escolas locais utilizando as instalações das mesmas. Uma das categorias de alunos são as mulheres exclusivamente, principalmente as mulheres dos trabalhadores das indústrias cerâmicas locais, com o objetivo primordial de promover retorno efetivo em termos financeiros, inclusive de utilizar os fornos e matéria-prima das indústrias cerâmicas. Para implementar esta fase do projeto (retorno financeiro), seria necessário uma ação em conjunta da Universidade e a força das lideranças para a criação de políticas de fomento na intenção de se criar um circuito de comercialização deste tipo de artesanato, criando uma linha de crédito para os artesãos desenvolverem seus negócios do artesanato cerâmico. A matéria-prima utilizada no início do curso era adquirida no comércio local, porém, passou a ser utilizada a massa argilosa da região. Com isso, procedeu-se a caracterização de 3 (três) amostras extraídas das jazidas da região de Campos dos Goytacazes-RJ para serem estudadas e comparadas com a matéria-prima (argila) comprada no comércio local para fins artesanais. Espera-se que os resultados apresentados adiante possam de alguma forma, contribuir para o desenvolvimento de dados na prática deste setor. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Argila Comercial Utilizou-se uma amostra de massa argilosa adquirida no comércio local. Argila Local Utilizou-se 3 (três) amostras de massa argilosa para uso em cerâmica vermelha, proveniente das jazidas localizadas na região de São Sebastião, distrito de Campos dos Goytacazes/RJ.

3 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 3 Métodos Ensaios de Caracterização Análise Granulométrica das Massas Argilosas Os ensaios realizados determinaram as distribuições granulométricas das massas argilosas utilizadas, via úmido por peneiramento e sedimentação, no Laboratório de Mecânica dos Solos do LECIV/CCT/UENF, segundo a NBR 7181 (1) (1984). Análise Química Quantitativa Estes ensaios foram realizados, segundo metodologia estabelecida no LECIV/CCT/UENF executados através de análises por energia dispersiva de raios-x (EDX). Teor de Matéria Orgânica Este ensaio foi realizado para definir em cada amostra, o teor de matéria orgânica presente, conferindo a massa argilosa, maior plasticidade. Retração Linear e Cor na Queima As 3 (três) amostras coletadas nas jazidas locais bem como a amostra comercial foram passadas na peneira nº 20 (0,85mm) e secas após 24 horas em estufa a 110ºC e umedecidas segundo Sousa Santos (2), com 7% de umidade até homogeneização. Após isso, as amostras foram levadas a uma prensa manual e comprimidas com 200 Kgf/cm 2. Os corpos de prova foram moldados na forma de pastilhas com diâmetro de 3 cm. Os processos de secagem e queima dos corpos de prova foi realizado na temperatura de 110ºC (estufa) e 750ºC respectivamente, em forno mufla eletrônico, com velocidade constante de elevação de temperatura de 5ºC/min., com patamar de queima de 3 horas. O resfriamento ocorreu naturalmente durante a noite até temperatura ambiente. Massa Específica Real dos Grãos As amostras foram secas a 110 C até a massa constante. O ensaio foi realizado segundo a norma ABNT, NBR-6471 (3) (1984).

4 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 4 Limites de Atterberg Limites de Plasticidade e Liquidez Foram realizados estes ensaios segundo a norma ABNT, NBR-7180 (4) (1984) e NBR-6459 (5) (1984). RESULTADOS E DISCUSSÃO Ensaios de Caracterização Análise Granulométrica das Massas Argilosas A seguir, apresenta-se nas Figuras 1, 2, 3 e 4 as curvas dos ensaios realizados via úmido por peneiramento e sedimentação no Laboratório de Mecânica dos Solos do LECIV/CCT/UENF, segundo a NBR 7181 (1) (1984). 0,001 0,01 0, Diâmetro das partículas(mm) 100,0 0,001 0,01 0, Diâmetro das partículas(mm) ,0 90,0 90,0 80,0 80,0 70,0 70,0 60,0 60,0 50,0 50,0 40,0 40,0 30,0 30,0 20,0 Curva Granulométrica 20,0 Curva Granulométrica 10,0 10,0 0,0 0,0 Figuras 1 e 2 Curvas de distribuição granulométricas das massas argilosas das jazidas locais. 0,001 0,01 0, Diâmetro das partículas(mm) ,0 0,001 0,01 0, Diâmetro das partículas(mm) ,0 90,0 90,0 80,0 80,0 70,0 70,0 60,0 60,0 50,0 50,0 40,0 40,0 30,0 20,0 Curva Granulométrica 30,0 20,0 Curva Granulométrica 10,0 10,0 0,0 0,0 Figuras 3 e 4 Curvas de distribuição granulométricas da massa argilosa da jazidas local e da massa argilosa adquirida no comércio local.

5 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 5 Verifica-se nas composições granulométricas apresentadas nas figuras 1 e 2, a similaridade entre elas, com teores de fração argila de 76% e 71% respectivamente, fração silte 19 e 26% e fração areia 5 e 3% respectivamente. Analisando as composições granulométricas nas curvas apresentadas nas figuras 3 e 4, verifica-se que os teores de fração argila de 41 e 52% e fração silte de 27 e 36% respectivamente. As frações indicam uso em cerâmica artesanal pela fina granulometria. Análise Química Quantitativa Estes ensaios foram realizados, segundo metodologia estabelecida no LECIV/CCT/UENF, executados através de análises por energia dispersiva de raios-x (EDX). Apresenta-se no Quadro 1 as composições químicas das massas: Material P.F. SiO Al 2 O 3 Fe 2 O 3 CaO SO 3 MgO Na 2 O K 2 O 2 Quadro 1 Componentes químicos das massas argilosas. Eq.Alc. (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) Na 2 O Argila 1 11,88 52,30 23,90 6,44 1,01-1,97 0,81 1,06 0,96 Argila 2 12,15 56,18 27,67 6,84 1,18-1,90 0,97 0,95 1,12 Argila 3 12,09 64,09 24,29 8,04 0,10-1,02 0,80 0,25 1,23 Argila Comercial 11,98 60,28 22,70 6,92 0,94 0,99 1,09 0,12 1,41 Observa-se que as composições químicas são similares, inclusive quando comparadas com a argila comercial, onde o teor de SiO 2 superior a 52%, teor de Al 2 O 3 de 22% e o teor de Fe 2 O 3 acima de 6%, sendo um indicativo da compatibilidade dessas massas argilosas em cerâmica artesanal. Teor de Matéria Orgânica Este método foi realizado para identificar os teores de matéria orgânica presente em cada amostra. Estes ensaios foram realizados pela FUNDENOR (Fundação de Desenvolvimento do Norte Fluminense) e os resultados são apresentados no Quadro 2 a seguir::

6 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 6 Material Matéria Orgânica (%) Argila 1 3,38 Argila 2 0,67 Argila 3 0,36 Argila Comercial 0,14 Quadro 2 Teores de matéria orgânica das massas argilosas. Os teores de matéria orgânica presente nas massas argilosas conferem maior plasticidade no material cru, porém, na queima pode apresentar uma coloração escura chamada de coração negro. Observa-se a similaridade de valores dos teores entre as argilas 2, 3 e a comercial, indicando o uso artesanal das argilas utilizadas para efeito de comparação. Retração Linear e Cor na Queima Após a queima na temperatura de 750ºC as amostras foram medidas para a verificação da retração linear e observação da cor de cada pastilha. O Quadro 3 abaixo mostra a retração linear das amostras: Material Retração Linear (%) Argila 1 6,56 Argila 2 6,49 Argila 3 3,45 Argila Comercial 3,10 Quadro 3 Retração linear das massas argilosas. Observa-se no Quadro 3 os valores de retração entre as amostras 1 e 2 são muito próximas, bem como as amostras 3 e 4. Esta indicação pode está relacionada com a fração argila de cada amostra, ou seja, quanto maior o teor de argila, provavelmente maior a retração linear. Essa similaridade indica que na queima, haverá menos fissuras nas peças artesanais produzidas com argilas da região, reduzindo ainda, o custo do produto final. Quanto à cor na queima de cada amostra, a Figura 1 mostra as diferenças de cores:

7 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 7 Figura 1 Diferenças de cor das amostras queimadas em mesma temperatura. Observa-se na Figura 1 que existe diferença sensível na amostra 3 em relação as demais amostras, porém, as amostras 1, 2 e 4 (argila comercial) não se nota coloração diferenciada a ponto de se descartá-las. Massa Específica Real dos Grãos As amostras foram secas a 110 C até a massa constante. O ensaio foi realizado segundo a norma ABNT, NBR-6471 (3) (1984). A seguir apresenta-se os resultados no Quadro 4: Material Massa Específica Real dos Grãos (g/cm 3 ) Argila 1 2,60 Argila 2 2,54 Argila 3 2,71 Argila Comercial 2,62 Quadro 4 Massa específica real dos grãos das massas argilosas. Observa-se que a massa argilosa estudada apresenta-se dentro da faixa de valores para a massa específica real dos grãos das argilas da região do Município de Campos dos Goytacazes-RJ segundo Alexandre (6), onde foi encontrado uma faixa de valores entre 2,54 a 2,77 g/cm 3, desta forma, as massas argilosas estudadas se enquadram nesta faixa.

8 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 8 Limites de Atterberg Limites de Plasticidade e Liquidez Foram realizados estes ensaios segundo a norma ABNT, NBR-7180 (4) (1984) e NBR-6459 (1984). Os resultados representam uma média de cinco determinações e estão apresentados a seguir no Quadro 5: Material LL (Limite de LP (Limite de IP (Índice de Liquidez) Plasticidade) Plasticidade) Argila Argila Argila Argila Comercial Quadro 5 Limites de Atterbe rg ou limites de consistência. Os resultados do índice de plasticidade ficaram numa faixa próxima entre as amostras, indicando uma plasticidade (propriedade das argilas de se deformar sob esforço e de manter a deformação quando cessada tal esforço) similar entre as mesmas. CONCLUSÕES Foram estudadas 3 (três) amostras de massa cerâmica proveniente de jazidas da região de São Sebastião, distrito de Campos dos Goytacazes-RJ, e ainda, foi também estudada uma amostra de argila adquirida no comércio local, para uso artesanal cerâmico, chegando-se as seguintes conclusões: - As massas cerâmicas locais e a massa cerâmica adquirida no comércio local apresentam fina granulometria, uniforme, adequada ao uso em artesanato; - Segundo a análise química quantitativa, o teor de matéria orgânica, retração linear, cor na queima, massa específica real dos grãos e limites de consistência, nota-se que as amostras tem composições e comportamento similares; - O diferencial em se utilizar a massa cerâmica da região está na redução do custo com a aquisição de matéria-prima e o uso dos fornos das indústrias cerâmicas (custo zero), porém, deve-se fazer investigações quanto a composição mineralógica (difração de raios-x e as análises

9 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 9 térmica diferencial e termogravimétrica) para se ter maior precisão nas conclusões de cunho artesanal. REFERÊNCIAS (1) ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, Determinação da Análise Granulométrica dos Solos, NBR 7181, (2) Souza Santos, P., Ciência e Tecnologia das Argilas. 2ª Edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, Vol.1, 499p., (3) ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Determinação da Massa Específica. NBR 6508, (1984). (4) ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Solo Determinação do Limite de Liquidez. NBR , (1984). (5) ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Solo Determinação do Limite de Plasticidade. NBR , (1984). (6) Alexandre, J. Caracterização das Argilas do Município de Campos dos Goytacazes para Utilização em Cerâmica Vermelha. Dissertação de Mestrado em Geotecnia. Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes/RJ. (1997). ABSTRACT Use of Ceramic Masses of the Region of Campos dos Goytacazes for artisan purposes. The present work glimpses the possibility of use of the ceramic mass of the Ceramic Pole of the region of Campos dos Goytacazes-Rio de Janeiro in artisan works. Three samples collected in the region of São Sebastião had been characterized (grain sized analysis, quantitative chemical analysis, organic substance, Limit of Liquidity, Limit of Plasticity and Index of Plasticity) of (district De Campos) as well as a sample bought in the local trade and commonly used among the craftsmen, for comparative effect. After that, linear retraction (shrinkage) has been carried out after burning at 750 o C, temperature usually observed in the ceramic industries of the region. Besides that an analysis of the color after burning has been

10 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 10 also performed. It is important to stand out that the craftsmen use the ovens of the ceramic industries for confection of the artifacts. This work, which has also a social feature, aims at the possibility of generating income in the proper region of São Sebastião, using local raw material, inasmuch as the families installed there live through jobs of the ceramic industries of the region. The results of this study show that the material has all the characteristics needed for artisan use, what, therefore, confirms its use as an alternative to raise family income. Raw material, burning temperature, income raise.

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