Janelas da Cidade: uma proposta de sensibilização turística da comunidade através da interpretação do patrimônio

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1 Janelas da Cidade: uma proposta de sensibilização turística da comunidade através da interpretação do patrimônio Laura Rudzewicz 1, Rosane Maria Lanzer 2, Alois Eduard Schäfer 3 Universidade Federal de Pelotas, Universidade de Caxias do Sul Resumo: A interpretação do patrimônio com envolvimento da comunidade é um importante instrumento de valorização e conservação desses bens. Este artigo apresenta uma prática de sensibilização que integrou a questão comunitária, educacional e turística. A atividade Janelas da Cidade foi baseada na metodologia da Educação Patrimonial, com foco no patrimônio cultural e natural do espaço urbano. Os resultados mostram que os envolvidos reconheceram uma grande diversidade de bens culturais e naturais como patrimônios vivos, dinâmicos, despertando o sentimento de pertencimento. Essa prática de sensibilização permitiu o reconhecimento de valores de base comunitária, a disseminação dos conhecimentos sobre a questão do patrimônio e do turismo, incentivando a comunidade na busca por um turismo responsável. Palavras-chave: turismo responsável; sensibilização; interpretação do patrimônio; comunidade local; Projeto Lagoas Costeiras. Introdução O planejamento de atividades interpretativas pode ser um importante instrumento de valorização do patrimônio, nas suas dimensões natural e cultural, 1 Bacharel em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS (2003), Mestre em Turismo (2006) e Especialista em Manejo de Recursos Hídricos (2009) pela Universidade de Caxias do Sul - UCS. É professora assistente no Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Pelotas e atuou como bolsista-mestre no Projeto Lagoas Costeiras. laurar.turismo@gmail.com 2 Possui Licenciatura em Ciências Biológicas (1977) e Mestrado em Ecologia (1983) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Doutorado em Biogeografia - Universitat Des Saarlandes (1989) e Pós-Doutorado no Instituto de Química Ecológica, Alemanha (1998). É professora adjunta do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Caxias do Sul e atuou como vice-coordenadora do Projeto Lagoas Costeiras. rlanzer@ucs.br 3 Possui Graduação em Biologia/ Geografia (1973), Doutorado (1975) em Biogeografia e Livre Docência em Biogeografia pela Universität des Saarlandes (1989). É professor adjunto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Caxias do Sul e atuou como coordenador do Projeto Lagoas Costeiras. aschafe1@ucs.br.

2 material ou imaterial, fomentando ações comunitárias de recuperação e conservação desses bens e incentivando a apropriação sustentável pelo turismo. O objetivo deste artigo é discutir as possibilidades de sensibilização turística em locais com forte vocação para o turismo, utilizando-se da interpretação do patrimônio no sentido de integrar uma ação comunitária e educacional à consolidação do turismo responsável. O caso a ser abordado será a atividade Janelas da Cidade, proposta durante o Curso de Formação de Multiplicadores do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental realizado pelo Projeto Lagoas Costeiras, entre os anos de 2007 e 2009, com patrocínio do Programa Petrobras Ambiental Esse projeto realizou um diagnóstico socioambiental da área localizada no litoral médio e sul do Rio Grande do Sul, tendo como foco a gestão sustentada das lagoas costeiras, abrangendo os municípios de Mostardas, Tavares, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar, com uma superfície total de km 2 e habitantes (IBGE, 2007). A interpretação do patrimônio como ferramenta para a sensibilização turística da comunidade O conceito de patrimônio foi sendo ampliado ao longo dos tempos, abarcando hoje: a esfera pessoal e a coletiva; a cultura do presente e a do passado; os aspectos naturais além dos culturais; os bens materiais e os imateriais; e a representação da diversidade dos povos (FUNARI, PELEGRINI, 2006). O patrimônio engloba aqueles bens consagrados pela sociedade como símbolos coletivos, como referência da memória de um povo, e tudo o que configura o sentimento de pertencer a um determinado espaço e cultura, portanto, o patrimônio deve ser vivo e dinâmico (HORTA, GRUNBERG, MONTEIRO, 1999). Assim, neste trabalho, são considerados patrimônios culturais todos os elementos ou manifestações materiais (tangível) ou imateriais (intangível) produzidas pela sociedade, resultado de um processo histórico. Horta, Grunberg e Monteiro (1999) descrevem que o patrimônio cultural é toda evidência ou manifestação da cultura, seja um objeto ou conjunto de bens, provenientes da relação entre indivíduos e seu meio ambiente, a exemplo de: monumentos e sítios históricos e arqueológicos, centros históricos urbanos, comunidades rurais, processos de produção industrial ou artesanal,

3 manifestações de caráter folcórico ou rituais, tecnologias e saberes populares e outras formas de expressão. Já o patrimônio natural será tomado como o conjunto de bens e elementos da paisagem natural de grande significado para a identidade de um local, sendo eles: monumentos naturais constituídos por formações físicas e/ou biológicas, conjuntos de formações de valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico, parques e áreas de proteção ambiental, espécies da fauna e da flora e outros elementos das paisagens naturais. Murta e Goodey (1995) trabalham a perspectiva da interpretação do patrimônio como um processo de adicionar valor a experiência do lugar, por meio da provisão de informações e representações que realcem a história e as características culturais e ambientais do local. A ênfase da interpretação do patrimônio está no trabalho com a comunidade local, segundo Horta, Grunberg e Monteiro (1999, p. 6): O conhecimento crítico e a apropriação consciente pelas comunidades do seu patrimônio são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania. Dessa forma, as práticas de interpretação do patrimônio com o envolvimento da comunidade pode trazer inúmeros benefícios aos governos locais como os citados por Murta e Goodey (1995): Democratização do conhecimento ambiental e a popularização do patrimônio cultural e natural, promovendo atitudes preservacionistas na população; Recuperação de bens históricos ou da memória coletiva local; Oferecimento de uma estrutura adequada para a gestão auto-sustentada dos recursos naturais e culturais, pois orienta a visita dos turistas e o gerenciamento de recursos de modo a minimizar os impactos negativos no local visitado; Fomento de parcerias entre empresários, governos locais e comunidades voltadas à recuperação, preservação e revitalização do patrimônio; Contribuição à instrumentalização e capacitação de agentes locais para o trabalho relacionado ao patrimônio. Neste contexto, a metodologia da Educação Patrimonial apresentada por Horta, Grunberg e Monteiro (1999) surge como um instrumento de alfabetização cultural que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do ambiente que o rodeia, a partir de um

4 processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização da herança cultural, consolidando o sentimento de pertencimento na população. Segundo esses autores, é uma metodologia de interpretação do patrimônio que pode ser facilmente multiplicada por professores no ambiente escolar, como peça fundamental nos currículos escolares enquanto processo permanente e sistemático de trabalho educacional com foco no Patrimônio Cultural. O patrimônio serve muitas vezes aos seus usos originais ou a outros usos particulares ou públicos, mas também é, frequentemente, apropriado para o uso turístico (HORTA, GRUNBERG, MONTEIRO, 1999). A aproximação entre turismo e o patrimônio é citada por diversos autores, pois além do valor cultural e natural em si e sua importância à qualidade de vida da população, o patrimônio é a base da sustentação do turismo (RODRIGUES, 2007). Para Murta e Goodey (1995), a interpretação do patrimônio, quando trabalhada junto à comunidade local, cumprirá uma dupla função para o turismo: valoriza a experiência do visitante através de ações que envolvam o entretenimento; e o próprio patrimônio, estimulando sua valorização na comunidade e transformando-o em recurso turístico. Rodrigues (2007, p. 17) descreve que, preservar o patrimônio (...) é garantir que a sociedade tenha maiores oportunidades de perceber a si própria, e o turismo oportuniza a satisfação da curiosidade de conhecer o nosso patrimônio e o dos outros. A referida autora trabalha com o exemplo dos locais consagrados sob o título de patrimônios da humanidade, categoria de reconhecimento fornecida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) desde 1972, o que propicia, por si só, o fomento ao turismo. Mas esse contexto gera oposições: de um lado, as ameaças geradas pelo turismo massivo e sem controle na manutenção da herança cultural e na destruição da identidade do lugar; e, por outro, as possibilidades de aproveitamento econômico desses bens através do uso pelo turismo. O turismo é, inegavelmente, um importante elo de ligação entre incentivo e preservação do patrimônio, nas palavras de Nora (2008, p.110): (...) pois em cada visitação existe uma possibilidade de troca, de conhecimento e de propagação de culturas diversas. Da mesma forma que possibilita uma relação entre visitantes e visitados, pode fazer com que as comunidades se apropriem de sua própria cultura, dando-lhe o devido valor e assim, instigar a sua perpetuação. O desafio, portanto, está na busca de uma relação mais harmoniosa possível entre patrimônio e turismo, de forma a garantir tanto a manutenção das identidades

5 culturais e das características do meio natural, quanto o uso responsável desses locais com grande potencial de atratividade turística. Nesse sentido, entende-se que é necessário o desenvolvimento de um turismo responsável, cujos princípios são: ser parte de um desenvolvimento sustentável amplo e de suporte para a conservaçao; usar os recursos naturais de modo sustentável; eliminar o consumo insustentável e minimizar a poluição e o desperdício; respeitar as culturas locais e prover benefícios e oportunidades para as comunidades locais; ser informativo e educacional (SALVATI, 2004). Bartholo, Sansolo e Bursztyn (2009) apresentam uma série de iniciativas que trabalham o aspecto do turismo de base comunitária, onde o planejamento e a participação dinâmica da comunidade são entendidos como a base para a geração de benefícios diretos aos locais. A mobilização e a sensibilização da comunidade local na implantação desses projetos turísticos aparecem como parte essencial no processo de desenvolvimento de um turismo que traga fortalecimento comunitário e inclusão de sua população na prestação dos serviços turísticos. A valorização turística do patrimônio, portanto, depende do envolvimento da comunidade local, sua participação ativa e consciente no processo, aliando-se assim, à premissa do desenvolvimento de um turismo responsável. Método A atividade Janelas da Cidade foi baseada na metodologia da Educação Patrimonial (HORTA, GRUNBERG, MONTEIRO, 1999), adaptada enquanto ação sistemática de sensibilização turística na forma de uma oficina para multiplicadores. O patrimônio natural e cultural, material e imaterial do espaço urbano foi tomado como fonte primária de conhecimentos, a partir da experiência e do contato direto dos participantes com os aspectos do cotidiano das cidades onde vivem ou trabalham. Essa proposta foi parte do Curso de Extensão denominado Formação de Multiplicadores, do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental, realizado pelo Projeto Lagoas Costeiras, perfazendo um total de 160 horas/aula. O curso teve quatro edições, sendo realizado uma vez em cada município de abrangência e tendo como público-alvo os professores das escolas municipais da região, totalizando cerca de 250 participantes.

6 O objetivo da atividade Janelas da Cidade era promover o interesse comunitário pelo patrimônio cultural e natural do ambiente urbano do município, através de uma atividade prática de interpretação, estimulando os participantes a compreensão e valorização do patrimônio e ao fomento de ações comunitárias multiplicadoras relativas à conservação e a apropriação responsável pelo turismo. Os recursos materiais utilizados foram molduras de quadros sem fundo (80 x 60 cm), cartões de cartolina (4 x 10 cm), fita adesiva, canetões, máquina fotográfica digital e data-show. A atividade de sensibilização turística foi realizada em cinco etapas: 1) Embasamento teórico; 2) Observação; 3) Registro; 4) Exploração; 5) Apropriação. Na fase de embasamento teórico (figura 1) foi realizada uma palestra expositiva em local interno cedido pelas Prefeituras Municipais, utilizando-se de recursos visuais através de data-show. O objetivo desta fase foi trabalhar, de forma simples e objetiva, os conceitos fundamentais sobre o tema Turismo e Patrimônio: patrimônio, turismo, patrimônio natural e cultural e sua importância para a comunidade e para o turismo. Fig. 1: Palestra Turismo e Patrimônio, Tavares, Rio Grande do Sul, Brasil O exercício de observação ocorreu numa área delimitada do espaço urbano, em ambiente externo. Formados os grupos, foram instruídos a realizar um trabalho de campo com o objetivo da percepção visual do ambiente e da escolha de um bem cultural ou natural local, representativo para os elementos do grupo, dando um título a esse patrimônio. Através do uso de uma moldura de quadro (sem fundo) e de uma máquina

7 fotográfica digital, ocorreu a fase de registro do patrimônio escolhido pelo grupo, retratando assim as Janelas da Cidade, eleitas pela própria comunidade local (figura 2). Fig. 2: Fase de observação e registro da atividade Janelas da Cidade, Tavares, Rio Grande do Sul, Brasil A fase de exploração ocorreu por meio de perguntas norteadoras, discutidas pelos grupos a partir do patrimônio escolhido, buscando instigar os participantes à reflexão sobre: qual o título fornecido ao patrimônio? Qual o motivo da escolha desse patrimônio? Como pode ser classificado esse patrimônio (natural ou cultural, material ou imaterial)? Quais as informações históricas relativas a esse patrimônio? Qual a sua importância para o grupo de trabalho? Qual a sua importância para a comunidade local? Qual a sua importância para o turismo? Quais informações poderiam ser passadas a um turista sobre o patrimônio escolhido? A partir disso, houve a apropriação dos resultados da atividade mediante as apresentações dos grupos, promovendo a discussão e a avaliação final, visualizando-se as possibilidades de multiplicação dos conhecimentos trabalhados na atuação escolar dos professores participantes. Resultados A proposta Janelas da Cidade possibilitou a realização da metodologia da Educação Patrimonial (HORTA, GRUNBERG, MONTEIRO, 1999), mostrando resultados positivos quando adaptada aos objetivos da sensibilização turística da comunidade, através da formação de multiplicadores. Foi uma atividade que aliou teoria

8 e prática, conhecimentos e entretenimento, a partir da experiência e do contato direto dos participantes com o ambiente que os rodeia. Os elementos culturais, materiais e imateriais, escolhidos pelos participantes da atividade Janelas da Cidade incluiu: igrejas, prédios históricos, praças, monumentos, teatros, casas de cultura, clubes e outros locais reconhecidos como pontos de encontro: palanque oficial, sindicato rural, bar e quiosque da praça; feiras, cultura quilombola, artesanato (figura 3 e 4). Fig. 3: Exemplo de patrimônio cultural, Mostardas, Rio Grande do Sul, Brasil Fig. 4: Exemplo de patrimônio cultural, São José do Norte, Rio Grande do Sul, Brasil Os elementos naturais destacados pelos participantes foram espécies da flora encontradas no ambiente urbano (palmeiras, figueiras e outras representativas dos ecossistemas costeiros) (figura 5).

9 Fig. 5: Exemplo de patrimônio natural, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil Todos esses bens naturais e culturais citados podem ser considerados patrimônio local porque, através desta atividade, demonstram ser consagrados pela sociedade como símbolos coletivos (HORTA, GRUNBERG, MONTEIRO, 1999), expressado pelo sentimento de pertencimento desses professores em relação aos elementos escolhidos. O discurso dos participantes justifica quais aspectos desse patrimônio são por eles valorizados. Referindo-se às razões da escolha de determinados elementos do patrimônio natural, foram citadas a importância de elementos da flora enquanto fonte de embelezamento das praças, referência às espécies de árvores símbolo dos municípios e representativas dos ecossistemas da região, pelo seu histórico naquele determinado local, além do seu uso para sombra e descanso da população e de turistas. No que se refere aos argumentos quanto à escolha de determinados bens culturais e sua importância para a população foram: o artesanato e a gastronomia típica, as representações das formas de vestir e de conversar (sotaque) do povo representando a característica do multiculturalismo, mas, principalmente, as influências e heranças culturais dos imigrantes portugueses e africanos; o resgate cultural de crenças populares; os nomes das praças que homenageiam importantes personagens da história local; o valor arquitetônico e histórico de prédios e seus antigos usos; a forte expressão da religiosidade na cultural local; as peças das Igrejas provenientes da Europa; as culturas tradicionais como os quilombolas e seu patrimônio natural e cultural; os locais representativos da história política e administrativa do município, sede de importantes eventos sociais e cívicos e acontecimentos históricos; os pontos de referência para a comunidade, de encontro de diversas gerações, usados para tomar o tradicional chimarrão, para conversar e debater sobre política; os locais tradicionalmente utilizados

10 para lazer da população; as representações dos hábitos e da cultura local; e o patrimônio enquanto representação da evolução cultural dos municípios. Esses significados retratam os traços culturais, históricos e geográficos dessa população, ressaltando características inerentes à sua formação e revelando a influência das diferentes culturas. Esses dados representam o que é o patrimônio para as comunidades desses municípios, e que Rodrigues (2007, p. 17) chamou de: (...) testemunhos de experiências vividas, coletiva ou individualmente, e permitem aos homens lembrar e ampliar o sentimento de pertencer a um mesmo espaço, de partilhar uma mesma cultura e desenvolver a percepção de um conjunto de elementos comuns, que fornecem o sentido de grupo e compõem a identidade coletiva. Quanto à compreensão da relação entre patrimônio e turismo, os participantes reconheceram diversos desses bens escolhidos como atrativos turísticos do seu município e demonstraram compreender a importância da sua conservação. Eles também expressaram que se sentem valorizados quando mostram ao visitante a sua cultura, o seu patrimônio, a hospitalidade do povo. A proposta de atividade Janelas da Cidade trouxe o reconhecimento dos valores naturais e culturais dos municípios pelos seus habitantes, incentivando-os a buscar novos olhares sobre o ambiente urbano através de uma atividade de interpretação demonstrando as possibilidades defendidas por Tilden: através da interpretação, a compreensão; através da compreensão, a apreciação; através da apreciação, a proteção. (TILDEN apud MURTA; GOODEY, 1995, p. 20). Assim, a interpretação do patrimônio mostra-se uma ferramenta importante na integração da comunidade local no processo de compreensão, valorização e conservação dos bens culturais e naturais, além de instigá-los à percepção dos valores turísticos intrínsecos ao patrimônio. Considerações Finais A atividade Janelas da Cidade permitiu a comunicação e a interação entre as comunidades desses municípios e os pesquisadores do projeto, levando ao intercâmbio de conhecimentos em prol da valorização e conservação do patrimônio local. Nesse processo dinâmico de sociabilização dos conhecimentos, os participantes tiveram a oportunidade de rever o seu papel enquanto indivíduos no grupo social, descobrindo um novo olhar em relação ao patrimônio da cidade onde vivem ou trabalham, valorizando a

11 sua identidade coletiva e o seu papel enquanto cidadãos responsáveis pela conservação desses bens culturais e naturais. Esses efeitos também serviram de incentivo na desconstrução da ideia que essas comunidades apresentam do isolamento entre mares", atribuída ao fato da localização desses municípios numa estreita faixa de terras entre a Laguna dos Patos, um grande número de lagoas costeiras e o Oceano Atlântico, o que, ao longo de sua história, limitou o deslocamento e a comunicação nessa região do estado. A inter-relação de uma ação educativa, comunitária e turística através da prática de sensibilização apresentada, mostrou que uma atividade de interpretação do patrimônio pode ser um importante instrumento no reconhecimento de valores de base comunitária, na disseminação dos conhecimentos e saberes sobre a questão do patrimônio e do turismo e na multiplicação das possibilidades de mudança de atitude dos cidadãos em prol da proteção dos bens culturais e naturais do seu ambiente e de suas potencialidades turísticas. Porém, a região demonstra que o uso real do patrimônio pelo turismo é ainda incipiente frente às diversas potencialidades que apresentam, tanto no meio rural, quanto no urbano. O turismo pode ser uma importante alternativa econômica complementar à região tendo em vista à imensa fragilidade dos ecossistemas onde estão inseridos e da atual dependência de atividades econômicas de grande impacto ambiental (RUDZEWICZ et al., 2008). Através da interpretação do patrimônio, portanto, vislumbrou-se a oportunidade de engajar a população no processo de desenvolvimento de um turismo responsável, de base comunitária, integral e integrador de todos os agentes envolvidos: comunidade, governo local, empresas privadas, turistas, pesquisadores e outros. Pode-se citar como um efeito positivo dessas ações a criação da Associação para o Desenvolvimento do Turismo em Mostardas e Tavares (ADETUR), em março de 2009, demonstrando a capacidade comunitária de realização de parcerias entre os municípios e entre os diversos agentes envolvidos, pela auto-gestão do turismo. O patrimônio precisa fazer sentido para a comunidade, estar vivo na cultura do povo, e a atividade proporcionou a reflexão de quais são esses bens que despertam o sentimento de pertencimento na população, trazendo o efeito multiplicador desses resultados no âmbito das escolas desses municípios.

12 Referências BARTHOLO, R.; SANSOLO, D. G.; BURSZTYN, I. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, FUNARI, P. P.; PELEGRINI, S. A. Patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., HORTA, M. L. P.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A. Q. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Censo Contagem da População. Disponível em: < Acesso em: 10 mar MURTA, S. M.; GOODEY, B. Interpretação do patrimônio para o turismo sustentado: um guia. Belo Horizonte: Sebrae, NORA, P. A atividade turística como uma possibilidade de valorização das identidades. In: NORA, P.; PUGEN, B. (Orgs.). Diálogos. Caxias do Sul: Lorigraf, RODRIGUES, M. Preservar e consumir: o patrimônio histórico e o turismo. In: FUNARI, P. P.; PINSKY, J. (Org.). Turismo e patrimônio cultural. 4 ed. São Paulo: Contexto, RUDZEWICZ, L.; TEIXEIRA, P. R.; LANZER, R. M.; SCHÄFER, A. E. Turismo e Patrimônio vistos pelas comunidades de municípios do litoral médio e sul do Rio Grande dos Sul. Anais V Seminário Anptur. São Paulo: Editora Aleph, SALVATI, S. S. (Org.). Turismo Responsável - Manual para Políticas Locais. Brasília: WWF Brasil, 2004.

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