Artes. Tropicalismo. 8 ano Volume 3 Professor: Alexandro Lima

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1 Tropicalismo 8 ano Volume 3 Professor: Alexandro Lima 1

2 Tropicalismo História da arte Professor: Alexandro Lima 2

3 Não acredito que surgirão na música brasileira movimentos musicais tão inovadores quanto a bossa nova e o tropicalismo. Mas isso não é o fim do mundo. Vamos fazer música de qualidade, nem que não seja uma revolução. (Ana Carolina) 3

4 Tropicalismo O que lhe vem a mente quando você pensa sobre o Tropicalismo? 4

5 Tropicalismo Introdução Você já ouviu falar em Tropicalismo, Tropicália ou Movimento Tropicalista? Pergunte aos seus familiares o que eles se lembram do Tropicalismo. Provavelmente, mencionarão dois músicos brasileiros muito conhecidos: Caetano Veloso e Gilberto Gil. Vamos conhecer um pouco desse movimento artístico que se manifestou em várias linguagens da arte no final da década de 60 do século passado. Conheceremos um pouco da obra de um dos artistas que mais marcaram o cenário das artes visuais nas décadas de 60 e 70: Hélio Oiticica, Com obras pouco usuais e um modo especial de fazer com que suas obras fossem "vistas" pelas pessoas, Oiticica foi um artista que possibilitou novos caminhos para a arte no Brasil. 5

6 Tropicalismo Esperamos que você trace um caminho pelo estudo do Tropicalismo e pela obra de Hélio Oiticica repleto(a) de Alegria, alegria..., mas não fique parado(a) sem Ienço e sem documento durante as aulas. A ideia é aproveitar o tempo, afinal: Eu vou Por que não, por que não? Tenha excelentes encontros! 6

7 Figura 1 - Caetano Veloso e Gilberto Gil. 7

8 Tropicalismo Tropicalismo (Também conhecido como Tropicália ou Movimento Tropicalista) Imagine dois sujeitos nordestinos que se apresentaram no lll Festival da Música Popular Brasileira em 1967 com canções que mesclavam ritmos nacionais e guitarra elétrica. As músicas eram verdadeiras "saladas de frutas", ou melhor, "saladas" de ritmos, harmonias e arranjos sonoros. Esses sujeitos eram nada mais nada menos que Caetano Veloso e Gilberto Gil (Figura 1). Você sabe quais músicos e canções faziam sucesso quando surgiram os Tropicalistas? 8

9 Figura 2 - The Beatles. 9

10 Figura 2 - Jovem guarda. 10

11 Tropicalismo Aqui no Brasil, assim como em boa parte do planeta, o grupo de rock inglês The Beatles (Figura 3) era venerado pelos jovens. Nessa onda surgiu a Jovem Guarda, com o "iê-iê-iê" de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e outros (Figura 2). Nesse período fazia sucesso ainda a Bossa Nova, estilo musical de Garota de Ipanema. Conhece essa canção? Garota de Ipanema Olha que coisa mais linda Mais cheia de graça É ela menina Que vem e que passa Num doce balanço, a caminho do mar 11

12 Tropicalismo Moça do corpo dourado Do sol de Ipanema O seu balançado é mais que um poema E a coisa mais linda que eu já vi passar Ah, por que estou tão sozinho? Ah, por que tudo é tão triste? Ah, a beleza que existe A beleza que não é só minha Que também passa sozinha Ah, se ela soubesse Que quando ela passa O mundo sorrindo se enche de graça E fica mais lindo Por causa do amor (Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Disponível em: < Acesso em: 2 maio 2008.) 12

13 Figura Extra - Disco Vinil na radiola. 13

14 Figura Extra - Disco Vinil. 14

15 Figura Extra - Arte Disco Vinil. 15

16 Figura Extra - Arte Disco Vinil. 16

17 Tropicalismo Curiosidades LP é uma mídia desenvolvida no início da década de 50 do século XX para a reprodução musical. Ele é composto de um material plástico chamado vinil. LP vem da abreviatura do inglês long play. Era denominado ainda de disco de vinil ou apenas vinil, mas algumas pessoas o chamavam de "bolachão". Já o LP compacto simples era um disco com 17 cm de diâmetro, tocado geralmente a 45 rotações por minuto. Rodava quatro minutos por lado e era usado para divulgar a música de trabalho de um álbum a ser lançado posteriormente. 17

18 Figura 4 - Os Mutantes no III Festival Internacional da Canção (FIC), no Maracanãzinho (RJ), em 26 set

19 Tropicalismo Mesmo respeitando a Bossa Nova, os tropicalistas buscavam mais liberdade para criar e criticar através de uma estética que acabou modificando não só a música, mas todo o cenário artístico e cultural do país. Analisavam a sociedade da década de 60, muito atribulada por conta da ditadura militar, que havia tomado o poder em O Tropicalismo revelava as contradições da realidade brasileira mostrando o moderno e o arcaico, o nacional e o estrangeiro, o urbano e o rural. Os artistas desse movimento introduziram uma forma original de compor e interpretar, enfocando uma nova atitude crítica. 19

20 Tropicalismo A Tropicália foi "apresentada" ao publico em 1967, no III Festival de Música Popular Brasileira, promovido pela TV Record. Na ocasião, Caetano Veloso cantou Alegria, alegria, e Gilberto Gil Domingo no parque. A dupla voltou a surpreender no ano seguinte, no III Festival Internacional da Canção (FIC), da Rede Globo, quando Caetano e o grupo Os Mutantes (Figura 4) cantaram É proibido proibir, e Gilberto Gil, com os argentinos do Beat Boys, interpretou Questão de ordem. A apresentação da música É proibido proibir foi recebida com vaia pelo público. Os Mutantes mal começaram a tocar a introdução da música e a plateia já atirava ovos, tomates e pedaços de madeira contra o palco. Caetano, vestido com roupas de plástico brilhante e colares exóticos, entrou em cena rebolando, fazendo uma dança erótica que simulava os movimentos de uma relação sexual. Escandalizada, a plateia deu as costas para o palco. 20

21 Tropicalismo A resposta de Os Mutantes foi imediata: sem parar de tocar, viraram as costas para o público também. Gil, em tom de deboche, mordeu um dos tomates jogados ao chão e devolveu o resto à plateia. Caetano fez um longo e inflamado discurso que quase não se podia ouvir, tamanho era o barulho dentro do teatro. As guitarras elétricas e a atitude roqueira dos músicos causaram vaias e insultos de alguns membros mais radicais do movimento estudantil da época. Você imagina o motivo? Para os universitários, o rock e a guitarra elétrica eram considerados símbolos do imperialismo norte-americano. Eles não haviam percebido os questionamentos, as críticas e a forma nacional de fazer música que os Tropicalistas estavam propondo. Porém, grande parte do público aprovou a nova tendência e fez com que o LP compacto simples que continha a canção Alegria, alegria, de Caetano Veloso, que havia ficado em quarto lugar no festival, ultrapassasse 100 mil cópias vendidas. Um verdadeiro sucesso! 21

22 Tropicalismo É proibido proibir A mãe da virgem diz que não E o anúncio da televisão E estava escrito no portão E o maestro ergueu o dedo E além da porta há o porteiro, sim Eu digo não Eu digo não ao não Eu digo É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir 22

23 Tropicalismo Me dê um beijo, meu amor Eles estão nos esperando Os automóveis ardem em chamas Derrubar as prateleiras As estantes, as estátuas As vidraças, louças, livros, sim Eu digo sim Eu digo não ao não Eu digo É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir (Caetano Veloso. Disponível em: < >. Acesso em: 5 maio 2008.) 23

24 Tropicalismo Texto complementar Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder? Vocês tem coragem de aplaudir este ano, uma música, um tipo de música que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano passado! São a mesma juventude que vão sempre, sempre, matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem! Vocês não estão entendendo nada, nada, nada, absolutamente nada. Hoje não tem Fernando Pessoa. Eu hoje vim dizer aqui, que quem teve coragem de assumir a estrutura de festival, não com o medo que o senhor Chico de Assis pediu, mas com a coragem, quem teve essa coragem de assumir essa estrutura e fazê-la explodir foi Gilberto Gil e fui eu. Não foi ninguém, foi Gilberto Gil e fui eu! [...] Eu quero dizer do júri: me desclassifique. Eu não tenho nada a ver com isso. Nada a ver com isso. Gilberto Gil, Gilberto Gil está comigo, para nós acabarmos com o festival e com toda a imbecilidade que reina no Brasil. Acabar com tudo isso de uma vez. Nós só entramos no festival pra isso. Não é, Gil? Não fingimos. 24

25 Tropicalismo Não fingimos aqui que desconhecemos o que seja festival, não. Ninguém nunca me ouviu falar assim. Entendeu? Eu só queria dizer isso, baby. Sabe como é? Nós, eu e ele, tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? Se vocês forem... se vocês, em política, forem coma são em estética, estamos feitos! Me desclassifiquem junta com o Gil! Junto com ele, tá entendendo? E quanto a vocês... O júri é muito simpático, mas é incompetente. Deus está solto! Fora do tom, sem melodia. Como é, júri? Não acertaram? Qualificaram a melodia de Gilberto Gil? Ficaram por fora. Gil fundiu a cuca de vocês, hein? É assim que eu quero ver. Chega! (Discurso de Caetano Veloso em resposta às vaias no III Festival Internacional da Canção. Disponível em: < php>. Acesso em: 5 maio 2008.) 25

26 Tropicalismo Alegria, alegria Caminhando contra o vento Sem Ienço e sem documento No sol de quase dezembro Eu vou O sol se reparte em crimes Espaçonaves, guerrilhas Em Cardinales bonitas Eu vou Em caras de presidentes Em grandes beijos de amor Em dentes pernas bandeiras Bomba e Brigitte Bardot O sol nas bancas de revista Me enche de alegria e preguiça Quem lê tanta notícia? Eu vou Por entre fotos e nomes Os olhos cheios de cores O peito cheio de amores vãos Eu vou Por que não? Por que não? Ela pensa em casamento E eu nunca mais fui à escola Sem lenço e sem documento, Eu vou 26

27 Tropicalismo Eu tomo uma coca-cola Ela pensa em casamento E uma canção me consola Eu vou Por entre fotos e nomes Sem livros e sem fuzil Sem fome, sem telefone No coração da Brasil Sem Ienço, sem documento Nada no bolso ou nas mãos Eu quero seguir vivendo, amor Eu vou Por que não? por que não? Por que não, por que não... Por que não, por que não... Por que não, por que não... Ela nem sabe até pensei Em cantar na televisão O sol é tão bonito Eu vou (Caetano Veloso. Disponível em: < 17&sec_discogra_lodas=l&page=2>. Acesso em: 5 maio 2008.) 27

28 História da Arte Figura 18 - Tropicália (1967), Hélio Oiticica. 28

29 História da Arte Com um novo modo de olhar a cultura brasileira, "sem lenço e sem documento", ou seja, com liberdade, surgiu em 1967 um novo movimento artístico musical: o Tropicalismo, que propunha: crítica aos calores éticos, morais e estéticos da cultura brasileira da época; rejeição à tendência lírica da MPB através de uma linguagem mais realista e atual; descompromisso com estilos e modismos. A Tropicália pode ser mais lembrada pelas músicas, pelos seus autores e intérpretes, mas o teatro, a literatura, o cinema e as artes visuais também produziram significativas obras. 29

30 História da Arte Seu próprio nome, Tropicália, surgiu de uma obra de arte visual. Em abril de 1967, o artista plástico Hélio Oiticica realizou a exposição Nova objetividade brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Ele instalou nos jardins do museu um ambiente penetrável (as pessoas podiam entrar na obra) chamado Tropicália (Figura 5). Esse ambiente consistia em um labirinto que apresentava um estilo arquitetônico improvisado e parecido com as favelas cariocas. Era um cenário repleto de plantas características do Brasil e araras, remetendo a uma atmosfera tropical. O público caminhava descalço, pisando em areia, brita, água, experimentando sensações e, no fim do percurso, defrontava-se com um aparelho de TV ligado, que representava o moderno. Nessa proposta artística, Oiticica apresentou uma imagem diferenciada do Brasil, contrastando os meios de comunicação de massa com a miséria nacional. Ele buscou mostrar por meio de uma experiência plurissensorial* os impasses sociais, culturais e estéticos da própria arte nos anos 60. *Plurissensorial: Experiências que envolvem vários sentidos (tato, visão, audição, olfato, gustação). 30

31 História da Arte Caetano Veloso compôs a canção Tropicália contagiado pela criação de Hélio Oiticica, pelo filme Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, e pela montagem agressiva realizada pelo Teatro Oficina, sob direção de José Celso Martinez Corrêa, de O rei da vela peça escrita pelo modernista Oswald de Andrade. Essa canção é uma espécie de tradução sonora e poética de todas essas manifestações artísticas e traz uma alegoria* de Brasil através de seus contrastes. *Alegoria: Representando que transmite um outro significado em adição ao significado literal do texto. Em outras palavras, é uma coisa que é dita para dar a noção de outra, normalmente por meio de alguma Iição moral. Etimologicamente, o grego allegoría significa dizer o outro, dizer alguma coisa diferente do sentido literal" (állos = outro" e agoreúo = falar em público ). 31

32 História da Arte Tropicália Sobre a cabeça os aviões Sob os meus pés os caminhões Aponta contra os chapadões Meu nariz Eu organizo o movimento Eu oriento o carnaval Eu inauguro o monumento no planalto central Do país Viva a bossa-sa-sa ` Viva a palhoça-ga- a a-ca Viva a bossa-sa-sa Viva a palhoça-ga-ga-ca-ga 32

33 História da Arte O monumento é de papel crepom e prata Os olhos verdes da mulata A cabeleira esconde atrás da verde mata O luar do sertão O monumento não tem porta A entrada de uma rua antiga, estreita e torta E no joelho uma criança sorridente, feia e morta Estende a mão Viva a mata-ta-ta Viva a mulata-ta-ta-ta-ta Viva a mata-ta-ta Viva a mulata-ta-ta-la-ta No pátio interno há uma piscina 33

34 História da Arte Com agua azul de Amaralina Coqueiro, brisa e fala nordestina e faróis Na mão direita tem uma roseira Autenticando eterna primavera E nos jardins os urubus passeiam a tarde inteira Entre os girassóis Viva Maria-ia-ia Viva a Bahia-ia-ia-ia-ia Viva Maria-ia-ia Viva a Bahia-ia-ia-ia-ia 34

35 História da Arte No pulso esquerdo bang-bang Em suas veias corre muito pouco sangue Mas seu coração balança a um samba de [tamborim Emite acordes dissonantes Pelos cinco mil alto-falantes Senhora e senhores ele põe os olhos [grandes Sobre mim Viva Iracema-ma-ma Viva Ipanema-ma-ma-ma-ma Viva lracema-ma-ma Viva Ipanema-ma-ma-ma-ma 35

36 História da Arte Domingo é o Fino da Bossa Segunda-feira esta na fossa Terça-feira vai à roça Porém O monumento é bem moderno Não disse nada do modelo do meu terno Que tudo mais vá pro inferno, meu bem Viva a banda-da-da Carmem Miranda-da-da-da-da Viva a banda-da-da Carmem Miranda-da-da-da-da (Caetano Veloso. Disponível em:<http// Acesso em: 5 maio 2008.) 36

37 História da Arte A música fazia parte do disco TropicáIia ou Panis et circensis, lançado em 1968 e considerado o Manifesto do Movimento Tropicalista. O disco apresentava desde a estética kitsch* da melodramática canção Coração materno, de Vicente Celestino, à influência dos Beatles e do rock em Panis et circensis, cantada pelo grupo Os Mutantes. *Kitsch: Expressão utilizada para classificar objetos que possuem uma aparência exagerada, considerados de mau gosto, brega. São objetos não autênticos, imitações que tentam tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. Exemplos: réplicas de bolsas famosas, reprodução de obras de arte em pôsteres, jarras em forma de abacaxi, anões de jardim, pinguins e ímãs de geladeira, flores de plástico. 37

38 História da Arte Entre 1967 e 1970, 0 Tropicalismo trouxe ao cenário da arte nacional irreverência e informalidade ao resgatar, incorporar e transformar elementos da cultura popular brasileira, naquele momento considerada de mau gosto em comparação com as culturas europeia e norte-americana. Nessa época de regime militar no país, eram realizadas severas interferências do Departamento de Censura Federal, e Canções tinham versos cortados ou eram mesmo vetadas integralmente. Com o decreto do Ato institucional n 5, em 13 de dezembro de 1968, oficializou-se a repressão politica a ativistas e intelectuais. Em 27 de dezembro daquele ano, Caetano e Gil foram presos pelo governo militar e posteriormente exilados. Mas, apesar de breve, a Tropicália foi influenciando, direta ou indiretamente, parte da musica popular brasileira. 38

39 História da Arte Curiosidades - Outros nomes da Tropicália Glauber Rocha: inaugurou uma nova estética no cinema brasileiro, com um movimento batizado de Cinema Novo, que sofreu influência da Nouvelle Vague francesa e do neorrealismo italiano. A ideia era fazer filmes mais baratos e que mostrassem a realidade brasileira, diferentemente dos filmes produzidos até então no país (principalmente as chanchadas da Companhia Cinematográfica Vera Cruz), que os novos cineastas consideravam americanizados e alienantes. Entre seus filmes, podemos citar Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em transe (1967). Tom Zé: cantor e compositor, foi um ativo participante do Movimento Tropicalista. Juntou-se ao grupo formado por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia para o show Nós, por exemplo n 2. E seguiu com eles no espetáculo Arena canta Bahia, dirigido por Augusto Boal, no Teatro Arena, em São Paulo. Em 1968 foi vencedor do IV Festival de Música Popular Brasileira com a música São Paulo, meu amor. Até hoje suas músicas servem como referência 39 internacional quando se trata de vanguardas musicais.

40 História da Arte Os Mutantes: formada em 1966 por Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee, a banda é, ainda hoje, considerada uma das mais importantes do rock nacional: Além dos figurinos extravagantes e do comportamento nada convencional (Rita Lee costumava se apresentar vestida de noiva ou de bruxa, por exemplo), o grupo tinha como característica o hibridismo de sua música, que mesclava ritmos e elementos regionais com rock n 'roll e distorções sonoras produzidas em estúdio. Secos e Molhados: mesmo durando apenas dois anos (de 1972 a 1974) Com a formação original- Ney Matogrosso, Joao Ricardo (idealizador do grupo) e Gerson Conrad -, o grupo influenciou de maneira decisiva o cenário musical brasileiro. As fortes maquiagens utilizadas como máscaras, a voz marcante e as danças sensuais do vocalista Ney Matogrosso, aliadas a letras fortes e melodias inovadoras, a exemplo da versão musicada do poema Rosa de Hiroxima, de Vinícius de Moraes, causavam espanto e ao mesmo tempo admiração. Alguns criticavam a postura da banda, contudo o primeiro disco, gravado em 1973, vendeu 300 mil cópias em dois meses e os shows batiam recorde de público. 40

41 História da Arte Síntese O Movimento Tropicalista Foi um movimento cultural surgiu no final da década de 60 e perdurou ate a década seguinte. Uma de suas características mais marcantes foi a irreverência, presente no modo como tratavam assuntos delicados, tais como a crise política vivida pelo Brasil naqueles tempos. Foi um movimento cultural que teve maior visibilidade no ambiente da música, destacando-se Caetano Veloso, Gilberto Gil e os grupos Os Mutantes e Secos e Molhados. Nas artes visuais o grande referencial para o movimento foram as obras propostas por Hélio Oiticica, tendo como símbolo do movimento a obra Tropicália. Tratava-se de uma instalação em que os diversos espaços construídos, propunham uma experiência estética para além do visual através de pisos diferenciados, materiais com odor e animais vivos. 41

42 História da Arte Atividades 01) A Tropicália em imagens e palavras O Movimento Tropicalista enfocava a brasilidade num contexto de rebeldia, de busca de liberdade e identidade. Por exemplo, Caetano Veloso compôs uma música intitulada Tropicália influenciada por outras criações culturais da época. Leia atentamente a letra da música e anote os trechos em que você percebe aspectos de brasilidade. Partindo desses trechos que selecionou, faça dois textos: um escrito e outro visual. No texto escrito, construa uma reflexão relacionando o contexto político e social da época em que Caetano compôs Tropicália e o contexto político e social dos dias de hoje. Peça auxilio ao(à) professor(a) de História para que lhe indique material complementar de leitura. 42

43 História da Arte Elabore um texto em que apareçam algumas semelhanças e também diferenças entre as duas épocas. Pesquise também se atualmente são feitas músicas que tratam dos mesmos temas que as canções do Tropicalismo. No texto visual, selecione apenas um dos trechos em que você identificou aspectos de brasilidade. Use esse trecho como título e tema para seu trabalho. Para a solução prática de seu texto visual, use a técnica de colagem, aliada ao desenho ou a pintura, caso deseje. Recorte de revistas e jornais várias imagens que tenham relação com o trecho escolhido e faça uma montagem sobre papel A3. Reserve um espaço na folha para escrever o excerto da música. Apresente ao(a) professor(a) os dois textos juntos, o escrito e o visual. 43

44 História da Arte Atividades 02) Alegria, alegria Alguém toca instrumento musical? Com grande Vitalidade de letra e música, Alegria, alegria, de Caetano Veloso, foi marcante no Tropicalismo. Nesta atividade vamos criar um novo texto reescrevendo a letra dessa música. Leia e ouça a música quantas vezes achar necessário. Reescreva a letra trocando a ordem das frases, misture-as de várias formas para obter um novo texto usando as mesmas palavras e expressões do compositor. Depois de estabelecer sua versão definitiva, dê um novo título. A apresentação deste trabalho será a leitura da letra de musica criada por você. Caso alguém da turma toque um instrumento musical, que tal musicar sua letra? 44

45 História da Arte Atividades 03) Caixa Tropicália A instalação Tropicália (Figura 5) foi um ambiente penetrável com o qual Hélio Oiticica chamou a atenção das pessoas para a favelização, já no final da década de 60. Ela contrastava 03 meios de comunicação de massa com a miséria brasileira. As pessoas entravam no ambiente e tinham contato com diversas sensações, por conta dos elementos variados usados por Oiticica, como plantas, pássaros, água, areia e brita, televisor, entre outros. Esta atividade deve ser feita em grupo. O grupo deverá criar uma caixa de sensações em que se possa sugerir algo as pessoas através dos sentidos. Primeiro, deve-se pensar sobre que tipo de sensação se quer causar. Depois, que materiais serão usados para conseguir determinadas reações. A textura, a densidade, a temperatura, o cheiro, a aparência e outras qualidades são características 45 de alguns materiais que podem despertar sensações.

46 História da Arte Escolha, junto com o grupo, uma caixa do tamanho aproximado ao de uma caixa de sapatos. Coloque o material dentro dessa caixa e deixe apenas as aberturas necessárias para as pessoas entrarem em contato com o material colocado lá dentro. Caso precise ser tocado, a abertura precisar é ser maior; mas a pessoa não pode ver o que há dentro da caixa. Caso precise ser cheirado, não deverão ser permitidos o toque e a visão. Devem-se criar técnicas para solucionar esses problemas. Encape a caixa com um plástico preto, tipo saco de lixo. Talvez um mesmo material cause diferentes reações nas pessoas. Por exemplo, uma caixa toda recoberta de veludo, ao ser tocada por uns, pode dar a sensação de aconchego; já para outros, pode trazer uma sensação de repulsa, devido à intolerância ao tipo de material. Portanto, não se deve criar expectativa quanto à reação das pessoas. O fato de algumas delas não apresentarem o tipo de reação esperada não significa que não houve interação entre ela e a obra. 46

47 REFERÊNCIAS COLÉGIO ENERGIA. Atitudes elementares. 8 ano volume 03. Florianópolis: gráfica ed. Energia., GOMBRICH, Ernest H. A História da Arte. LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro,

48 Obrigado!!! Alessandro Lima 48

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