LÍNGUA, OBJETO, MUSEU Ulpiano T.Bezerra de Meneses

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1 RESUMOS COMUNICAÇÕES ORAIS SESSÃO DE ABERTURA LÍNGUA, OBJETO, MUSEU Ulpiano T.Bezerra de Meneses Departamento de História / Universidade de São Paulo Rua Alagoas, 475 ap. 14 A / São Paulo SP, Brasil utbm@uol.com.br Palavras-chave: lusofonia, língua e museu, verbal versus sensorial A presente fala se estrutura em três segmentos em torno da problematização da lusofonia, a fim de refletir sobre as condições para pleno benefício na atividade museal. De início, afirma-se que todo ato verbal supõe uma partilha de identidade, em que releva notar o caráter pragmático da enunciação. Por outro lado, discute-se o papel da linguagem em relação ao mundo sensorial de que fazem parte os objetos de museu e suas limitações. A seguir, procura-se caracterizar a relevância e a dignidade da sensorialidade (não confundir com sensualidade) para a condição humana. Finalmente, apresentam-se os conflitos, no museu, entre o verbal e o sensorial e os caminhos positivos que se podem propor. SESSÃO MUSEUS EM PAÍSES E COMUNIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA: TRADIÇÃO E MODERNIDADE PERCURSO DOS MUSEUS DE ANGOLA, AS PERSPECTIVAS E SUA CONTRIBUIÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS P. Valongo Director do Museu Nacional de Arqueologia Presidente do Comité ICOM/ ANGOLA BENGUELA / ANGOLA Palavras-chave: Sistema Nacional de Museus, museus de antropologia, desenvolvimento Angola foi o primeiro território de ocupação colonial a ser submetido à experiência de uma colonização que se pretendia científica. Norteado pelas ideias da ocupação

2 científica do Ultramar, o processo da colonização científica foi introduzido, sistematizado e consolidado com a primeira administração do governo de José Mendes Ribeiro Norton de Matos ( ), pois foi nesta altura que se estabeleceu um programa de investigação para o conhecimento das populações de Angola. O plano do Alto-Comissário e Governador-Geral de Angola, na altura, serviu para racionalizar o trabalho da administração na colónia. Este período foi considerado como período da organização da investigação concebendo e decretando leis que foram regulamentando a actividade. É nessa circunstância que surgiram os museus como instituições científicas em Angola com o Decreto nº 266 de 5 de Março de 1912 promulgado pelo Norton de Matos, Governador-geral de Angola, no qual decidiu criar o Museu Etnográfico de Angola e Congo. Este Museu permitiu ao estudioso, ao colono recémchegado a Angola, ao homem de negócios e ao funcionário colonial, aprender a conhecer o tipo de populações semi-civilizadas cujos traços eram considerados tão curiosos e ainda mal estudados. Essa ideologia colonial sustentou os museus durante todo processo da colonização, situação que se manifestou nos dois grandes museus que foram criados da época, o Museu do Dundu em 1936 e o Museu de Angola em Apesar dos esforços envidados nos 36 anos de independência, em muitos casos, as sequelas manifestam-se ainda nas políticas museais que são elaboradas. Nos museus de antropologia, a disciplina dominante, o espírito do decreto acima referido, vai determinar a filosofia que conduziu a criação das instituições museais em Angola em relação ao estudo das colecções etnográficas dos museus para o conhecimento do Outro que é o colonizado. A actual política museal tal como foi definida na Política cultural da República de Angola sustenta os museus como um dos suportes do desenvolvimento cultural e actor para o desenvolvimento integrado. Desde 2009, a gestão dos museus de Angola foi autonomizada sob administração da Direcção Nacional de Museus que é órgão do Ministério da Cultura encarregue da implementação da Politica Cultural no domínio dos museus e da supervisão de instituições museológicas e similares dependentes ou não do Ministério da Cultura. Na actual situação, esse novo órgão procede à elaboração de instrumentos normativos para o asseguramento dos museus, nomeadamente no que diz respeito aos programas de formação, a gestão do acervo

3 nos museus, a inventariação do acervo nos museus, as normas para arquitectura dos museus, o qualificador de referência para os museus e o programa de renovação de museus existentes e os que podem vir a ser criados em Angola e institui o Sistema Nacional de Museus. É desta forma que pretendemos consolidar os museus para que eles possam corresponder às necessidades crescentes do público que se tornam mais exigentes neste domínio, contribuindo para o desenvolvimento de Angola. MUSEUS NO BRASIL E SEUS MODELOS DE ORGANIZAÇÃO D. Grinspum Comitê Brasileiro do ICOM, Av. Nazaré 481, CEP: , São Paulo SP, Brasil denise.grinspum@gmail.com Palavras-chave: Icom Br, Conferencia Internacional, Memória + Criatividade=mudança social. O Comitê Brasileiro do ICOM (ICOM-BR) existe há 61 anos e desde então, tem participação ativa e influente na comunidade museológica brasileira. Como parte de seu plano de desenvolvimento e crescimento nacional, em 2008, o ICOM-BR descentralizou a divulgação do seu trabalho resultando em um aumento significativo de seus membros, institucionais e individuais. Como estratégia de articulação, o ICOM-BR participa, periodicamente, dos principais eventos nacionais e internacionais da Museologia, dentre os quais destacam-se o Fórum Nacional de Museus, Encontro Latinoamericano e Caribenho de Museus, Encontros Anuais da Associação Americana de Museus. A partir de 2010, o foco das atividades do ICOM-Br passou a ser a organização da 23a Conferência Internacional do ICOM, ocorrerá em agosto de 2013, na cidade do Rio de Janeiro sob o tema: [Museus (Memória + Criatividade = mudança social)]. A Conferência conta com um Comitê de Organização, presidido por Carlos Roberto Brandão, e composto pela Diretoria do ICOM-BR, Instituto Brasileiro de Museus, Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Comitê Olímpico Brasileiro e Conselho Federal de Museologia, Associação Brasileira de Museologia e Representantes de Museus do Rio de Janeiro.

4 Para melhor dinamização do trabalho dos Comitês Internacionais, foram convidados membros correspondentes para estabelecerem contato entre os presidentes dos Comites e seus membros, a fim de definir novos formatos e plataformas para as reuniões temáticas que ocorrerão em Outros dois temas que tem sido cuidados pelo ICOM-Br é a difusão da Publicação do Código Deontológico Versão Lusófona e a Campanha de adoção de países lusófonos, que será apresentada por Carlos Roberto Brandão. MUSEUS EM CABO VERDE: PERSPECTIVAS E DESAFIOS H.E. da Da Cruz Lima a, A. S. Carvalho Semedo Silva b a, b Instituto da Investigação e do Património Culturais, Meio de Achada Santo António, C.P. 76, Cabo Verde. Humberto.lima@iipc.gov.cv Palavra-chave: Património, Preservação, Museu. Em Cabo Verde, o Estado tem sido o principal guardião na luta pela preservação e salvaguarda do Património. Em todo o território nacional, a entidade formalmente instituída para desempenhar a função de investigação, preservação, e conservação do património cultural do País, quer seja móvel, imóvel, tangível ou intangível, é o Instituto da Investigação e do Património Culturais (IIPC), criado pelo Decreto- Regulamentar nº 2/2004, de 17 de Maio, sucedendo e assumindo as funções de outras instituições que ao longo de 34 anos vinham materializando a política dos diferentes governos. A luta pela preservação e a valorização do património cultural, exemplos do novo conjunto de direitos de cada cidadão, têm-se alargado e abrangido diferentes camadas sociais que hoje são cada vez mais exigentes e diversificadas no Arquipélago. Este cenário provém do alargamento da cidadania no País resultando daí cidadãos mais interventivos, conscientes e, sobretudo, mais participativos e reivindicativos. O museu enquanto Instituição pública e pedagógica tem permitido cada vez mais associar práticas de defesa e valorização do património. Assim, cabe ao IIPC, no âmbito das suas atribuições, a criação e gestão dos museus em Cabo Verde, tendo-se iniciado com a implementação de alguns Museus temáticos desde 1997 a 2008, sobretudo nas Ilhas de Santiago e S. Vicente. Contudo, é importante realçar que os Museus em Cabo

5 Verde não são Institucionalizados o que significa que não existe uma Lei que regulamenta a sua criação. Esse facto tem levado à ausência de um orçamento que permita a sua gestão adequada e um quadro pessoal especializado, afecto aos museus. A análise ao diagnóstico do actual estado dos nossos museus permite-nos verificar que se, por um lado, há que reconhecer um trabalho inicial com alguma consistência e eficácia, por outro, o mesmo tem sido altamente prejudicado devido, ao défice de recursos humanos e financeiros que tem impedido o normal e adequado funcionamento dos espaços e dos bens museológicos. É com base nesta realidade que o IIPC definiu algumas políticas para o sector dos museus, passando esta pela regulamentação, criação, bem como acções concretas de dinamização e revitalização desses espaços e dos bens museológicos. Palavra-chave: Museu da Guiné-Bissau A REALIDADE MUSEOLÓGICA NA GUINÉ-BISSAU M. E. M. Diallo Museu Etnográfico Nacional evelinemartadiallo@yahoo.com No passado havia um Museu da Guiné ou seja da Guiné Portuguesa, criado desde os anos 1947 pelo Decreto nº de 29 de Novembro de 1947 com o objectivo de recolher todo material que pudesse melhor identificar e fazer reconhecer o Homem Africano Guineense ao longo dos tempos, devendo constituir um documento de referência Guineense entre os outros povos do mundo. Falando das colecções do Museu, devemos necessariamente falar da história, da sua constituição, assim como dos princípios básicos dos trabalhos da colecção do Museu da Guiné-Bissau. A equipa do Museu escolheu como um dos objectivos o seguinte: a recuperação de grande parte das colecções do antigo Museu Colonial depois da independência em 1974/75. Foi feita uma campanha de sensibilização junto aos órgãos de decisão, as autoridades públicas e privadas. Conseguiu-se um despacho Presidencial que constituía uma comissão para a recuperação nas casas de membros de governo, de tudo que constituía objecto de interesse museológico e que era propriedade do Museu da Guiné Portuguesa.

6 As perspectivas para o futuro são ambiciosas e esperamos ver o nosso Museu comparado aos Museus da Sub-região e de outros países do mundo, assim como, a definição cabal da intenção de criação de alguns Museus em perspectivas, como o caso do Museu da Luta de Libertação, de Amílcar Cabral e tantos outros. MUSEUS DE MOÇAMBIQUE: NA ENCRUZILHADA DE TEMPOS, TRADIÇÕES E PRÁTICAS A. M. Costa Universidade Eduardo Mondlane, C.Postal 257, Maputo, Moçambique aldamc@tdm.co.mz Palavras-chave: Museus, Política Cultural, Património Esta comunicação apresenta constatações, reflexões e desafios que, em meu entender, se colocam actualmente aos museus em Moçambique como resultado: i) da história/tempo em que se começaram a estabelecer os primeiros museus (princípios do século XX); ii) das diferentes fases da política cultural (domínio do património e museus) posta em prática depois da independência nacional (1975); e iii) das contradições dos últimos anos: recuperação económica, expansão do ensino, desenvolvimento da produção artística principalmente nos centros urbanos e na capital, acelerada degradação do património cultural e natural, reduzido número de profissionais especializados, instabilidade das comunidades rurais, reajustamento dos papéis do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil, entre outras. A comunicação tem subjacentes os debates que têm acontecido sobre a cultura, a identidade moçambicana, a construção da unidade nacional e da nação. Serão apresentadas imagens como ilustração. MUSEUS PORTUGUESES N. C. Guedes Docente universitária jubilada. Assessora da Administração da Fundação Oriente. Museu do Oriente, Av.ª de Brasília, Doca de Alcântara, Lisboa, Portugal ncguedes@foriente.pt

7 Palavras-chave: museus portugueses, politica museológica, museologia O conceito de Museu tem vindo a ser consideravelmente ampliado; nos nossos tempos, há mais dinâmica e interdisciplinaridade, mais envolvimento das comunidades, mais criatividade, mais rigor técnico e científico, factos que explicam a pesquisa do ICOFOM para a redefinição desta instituição fascinante a que nos dedicamos. Analisamos trinta anos, de 1980 a 2010 (balizas que vão tomando consistência nos analistas da história das políticas do património cultural) para melhor compreendermos em que consistiu essa mudança no nosso país, de que o público foi o mais beneficiado de entre todos os sectores abrangidos pelas diversas actividades que o termo Museu habitualmente encerra. Para que as colecções lhe pudessem ser devidamente apresentadas e se criassem condições de conforto, construíram-se de raiz ou requalificaram-se edifícios, organizaram-se exposições, editaram-se catálogos, promoveram-se as mais diversas actividades pedagógicas. As estatísticas provam que, com esta politica de abertura à sociedade, se mantêm num crescendo o número de visitantes. Como se processou, face ao período que lhe antecedeu, esta tão evidente mudança, é a primeira matéria que se aborda, sujeita embora às condicionantes inerentes à proximidade temporal que não permitem ainda obter as necessárias virtudes exigidas ao historiador - de imparcialidade e de abrangência. Nestes moldes, apresenta-se uma sequência de acções, ordenadas por dez temáticas, tentando explicar o contexto em que se desenvolveram e os resultados obtidos (Conservação e Segurança das colecções/ Valorização do património, Novos Museus e Reordenamento das colecções/ Requalificação e Construção de edifícios/ Inventário/ Divulgação dos espólios/ Formação e Reconhecimento da Profissão/ Museus coordenadores e Núcleos de Apoio a Museus/ Sustentabilidade dos Museus/ Tutelas e orgânicas/ Internacionalização). Na tutela de grande parte dos Museus estatais sucederam nos últimos 30 anos quatro Direcções Gerais: o Instituto Português do Património Cultural (IPPC), o Instituto Português de Museus (IPM), o Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico e o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC). Foi sobretudo a partir da criação do IPPC que os Museus assistiram ao início de uma política de investimento, não só financeiro mas científico e social, que dez anos depois justificou a criação de um organismo exclusivamente a eles dedicado, o Instituto Português de Museus e o sucedâneo Instituto dos Museus e da Conservação, cujos principais objectivos são conservar, valorizar e difundir as colecções, atingindo e envolvendo a comunidade no seu património.

8 Decorridos 20 anos é justo concluir que a sua acção correspondeu, em grande parte, às expectativas das Associações de profissionais que por ele lutaram a APOM e o ICOM. MUSEU NACIONAL DE S.TOMÉ E PRINCIPE: ONTEM, HOJE E AMANHÃ D. Q. C. P. Neto Museu Nacional de S.Tomé e Príncipe, Avenida Marginal 12 de Julho, CP: 87 S. Tomé djadjinguneto@hotmail.com Palavras-chave: património, Museu de S. Tomé, Museu do Café Pretendo inicialmente na minha apresentação, falar um pouco do passado histórico da fortaleza onde está instalado o Museu Nacional de S. Tomé Príncipe. Após esta breve introdução, segue-se a situação actual do Museu em quase todas as vertentes, desde os problemas de conservação até as várias salas de exposições incluindo os trabalhos que são realizados na sala de restauro. Depois segue-se a situação das várias roças agrícolas do período colonial existentes no país, alguns motivos pelas quais encontra-se actualmente muitas delas em avançado estado de conservação e também em abandono, as suas potencialidades pelas quais deviam ser aproveitadas para criação de possíveis museus e também o aproveitamento que algumas roças conheceram principalmente antigas casas grandes dos patrões e que hoje estão integradas no circuito turístico nacional. A criação do Museu do Café também terá lugar nesta apresentação, uma vez tratar-se de uma mais-valia para a divulgação do património histórico de S. Tomé e Príncipe, neste caso o património agrícola. E, para finalizar, a questão de algumas exposições realizadas fora do Museu também serão mencionadas, nãome esquecendo também da questão da estatística de visitantes no museu. Esta matéria é algo que só conheceu o seu tratamento adequado há cerca de 3 anos atrás, com a elaboração de uma tabela de visitante, pois o controlo inicial dos visitantes era feito de uma forma que no final de um certo período não se conseguia saber o número exacto de visitantes.

9 MUSEUS COMUNITÁRIOS EXPERIÊNCIAS E PAPEL RENOVADOR NA MUSEOLOGIA CONTEMPORÂNEA H. de Varine Lusigny-sur-Ouche - França hugues.devarine@sfr.fr Palavras-chave: Nova museologia, Comunidades, Desenvolvimento Uma crítica radical dos museus-tesouros, nos anos 60 e 70 do século passado. A necessidade de descolonizar o museu, desde a descolonização política e a luta pelos direitos civis. A nova prioridade pelo desenvolvimento dos territórios. A comunidade, ator responsável da gestão de seu património, como recurso-chave pelo desenvolvimento sustentável. A função social do museu reconhecida depois dos movimentos dos anos 70 e da Mesa Redonda de Santiago de Chile. A expansão mundial de novos tipos de museus, museus comunitários, ecomuseus, iniciativas nãoinstitucionais. Uma prospetiva da nova museologia baseada sobre novas praticas e novos objetivos observados em vários países. PAINEL 1 MUSEUS E DESENVOLVIMENTO: PARCERIAS E PROJECTOS DE COOPERAÇÃO MUSEU DE ARTE CRISTÃ PARCERIAS E COOPERAÇÃO Fr. Avinash Rebelo Museum of Christian Art, Goa Convent of Santa Monica Old Goa, Goa India museumofchristianart@gmail.com Palavras-chave: Fundação Calouste Gulbenkian, INTACH, Governo da Índia e Goa O primeiro museu de Arte Cristã na Ásia, Museu de Arte Sacra, foi estabelecido em Goa em O tema central deste museu é a contribuição Indiana para a Arte Cristã. A necessidade dum museu foi sentido para salvaguardar as obras primas da arte cristã Indo- Portuguesa encontrada em grandes quantidades nas Igrejas de Goa e nas capelas privadas das casas cristãs, desde o século XVI.

10 Desde principio, houve várias organizações, tanto Indianas bem como Internacionais que estiveram envolvidas no desenvolvimento deste museu. Enquanto a Fundação Calouste Gulbenkian de Portugal deu a assitência financeira e técnica (identificação,selecção,e montagem, incluindo o modo da sua exibição), o INTACH ficou envolvida na conservação das pecas seleccionadas. Em 2002, o Museu foi transferido de Rachol no Sul de Goa, para a Velha Goa. Este processo ajudou mais no desenvolvimento do Museu, por estar nas proximidades do Património Mundial dos Monumentos da Velha Goa. O Museu teve melhor visão e é agora apreciado por uma audiência mais vasta. Nesse momento a ajuda recebida do Ministério da Cultura do Governo da Índia, bem como dos projectos do Governo de Goa, tem ajudado a manter o património estrutural que abriga o Museu e para ter um sistema de sugurança de 24 horas. A Fundação Calouste Gulbenkian continua a ajudar o Museu através de alguns dos seus projectos. Em 2007, a Fundação patrocinou um treino de nove meses nos Museus de Lisboa ao Director do Museu. A Fundação vai mais logo lançar um Catálogo da Colecção do Museu. Outros funcionários do Museu também tiveram um treino da curta duração no Laboratório da Conservação do INTACH em Goa na Conservação preventiva. O Museu Nacional em Nova Delhi tem dado a assistência necessária ao Museu no sentido da sua partcipação em dois Exposições Internacionais no Japao em 1999, e em Bruxelas em THESAURUS DE ACERVOS CIENTÍFICOS COMO INSTRUMENTO DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO CIENTÍFICO: UM PROJETO DE COOPERAÇÃO LUSO-BRASILEIRA M. Granato a, M. C. Lourenço b a Museu de Astronomia e Ciências Afins, Rua General bruce 586, São Cristóvão, CEP: ; Rio de Janeiro, Brasil b Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, Rua da Escola Politécnica, 56; ; Lisboa, Portugal marcus@mast.br Palavras-chave: Thesaurus, Acervos Científicos, Luso-Brasileiro A preservação do patrimônio relacionado à ciência e tecnologia é um grande desafio para a sociedade nos dias atuais. Esse patrimônio, disperso em uma diversidade de instituições - desde universidades até escolas e laboratórios de pesquisa, não é plenamente protegido pela legislação patrimonial e sua preservação, baseada essencialmente nos museus, necessita gradualmente mudar para uma preservação in situ, sustentada por redes e parcerias em escala nacional e internacional. O Museu de Astronomia e Ciências

11 Afins (MAST) e o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa (MCUL) verificaram que existem poucos materiais de referência para o assunto, tanto em português como em outros idiomas. A partir de 2006, e inspirados em experiências similares na França e na Itália, essas instituições estão envolvidas na produção Do primeiro thesaurus de acervos científicos em língua portuguesa. Desde o início, uma rede de instituições trabalha nessa tarefa. Além do MAST e do MCUL, as seguintes instituições estão envolvidas: no Brasil, o Colégio Pedro II, o Museu da Escola Politécnica (UFRJ), o Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia (UFJF/Juiz de Fora), o Centro de Memória da Farmácia (UFOP/Ouro Preto), o Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas (UFOP/Ouro Preto), o Museu da Farmácia Lucas Marques do Amaral (UFJF/Juiz de Fora) e, em Portugal, o Museu de Ciência (Coimbra), o Museu de Ciência (Porto), o Museu da Faculdade de Engenharia (Porto), Museu de Física do Instituto Superior de Engenharia (Lisboa), o Museu do Instituto de Engenharia (Porto). O Thesaurus será uma ferramenta importante de controle terminológico e de acesso para museus e outras instituições com acervos científicos. Incluirá um glossário ilustrado e estará acessível, de forma universal, em suporte papel, em DVD e online. Neste trabalho, apresentaremos os desenvolvimentos recentes alcançados no projeto e discutiremos a metodologia utilizada e os principais resultados. PORQUE MUSEALIZAR UM SECTOR DE ACTIVIDADE PRODUTIVA? LIÇÕES APRENDIDAS DO PROCESSO DE ESTABELECIMENTO DO MUSEU DAS PESCAS DE MOÇAMBIQUE, 1982 A Manuel Luís Gonçalves a ; Daniel Inoque a a Fundo de Fomento Pesqueiro-Projecto Museu das Pescas, Avenida Emília Daússe, n.º 591, Caixa Postal 2290, Maputo, Moçambique daniel_inoque@hotmail.com Palavras-chave: Museus, Cultura pesqueira, Desenvolvimento O processo de estabelecimento do Museu das Pescas de Moçambique é o objecto de estudo da presente comunicação. A mesma aborda numa perspectiva de evolução histórica o processo de institucionalização da unidade cultural e de investigação sociocultural e histórico do sector pesqueiro do país entre 1982 a 2010 e tem como objectivos perceber o contexto do surgimento da ideia do Museu no quadro do desenvolvimento do sector das Pescas em Moçambique, bem como, analisar o panorama

12 das primeiras tentativas de conceptualização do Museu das Pescas e das concepções museológicas actuais. O trabalho foi baseado numa pesquisa bibliográfica e documental, ainda privilegiado entrevistas semi-estruturadas, individuais e/ou colectivas aos protagonistas do processo do estabelecimento do Museu perspectivado. No entanto, Constatou-se, que o programa para o estabelecimento dum museu para sector das pescas nos anos 80 do século passado não podia avançar devido a situação calamitosa que o país atravessara, fome e guerra. Neste contexto, o sector pesqueiro, tinha se constituído como alternativa de combate a fome uma vez que o teatro da guerra não afectou de forma directa a sua produção de cariz industrial. No que tange as concepções museológicas, na primeira fase, foi dada maior primazia a aquisição de objectos relacionados à pesca artesanal ou tradicional. Actualmente, como lições aprendidas do processo do estabelecimento do Museu das Pescas, a concepção assenta no binómio cultura e desenvolvimento, numa perspectiva de visionar o que seria designado de cultura pesqueira. Nesta perspectiva, visualiza-se a cultura pesqueira como sendo a interacção que as comunidades pesqueiras desenvolvem com o intuito de tirar maior proveito da cadeia de actividade pesqueira incluindo os aspectos socioculturais dela decorrente. O binómio cultura e desenvolvimento, centra-se no processo de criação de significados que têm por finalidade oferecer sentido ao modo de vida das comunidades, valorizando as identidades individuais e colectivas, promovendo a sua coesão e o resgate da auto-estima. É neste quadro conceptual, produto do processo de estabelecimento do Museu das Pescas de Moçambique que se desenvolvem as acções conducentes a concretização deste projecto cultural. SOCIEDADES INDÍGENAS DO SUL DA MATA ATLÂNTICA E O MUSEU UNIVERSITÁRIO UMA PARCERIA ESTRATÉGICA V. Wermelinger Guimarães a, C. Castellano b a Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral Universidade Federal de Santa Catarina Campus Universitário Trindade b Florianópolis, Santa Catarina Brasil Cep viviwer1@gmail.com cristinacastellano@gmail.com

13 Palavras-chave: etnologia, curadoria compartilhada, exposição O Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral da Universidade Federal de Santa Catarina (MU/UFSC) em conformidade com o seu papel de instituição museológica, há mais de 40 anos vem prestando importantes serviços à comunidade universitária e à sociedade em geral. Por meio de pesquisas de caráter interdisciplinar sobre populações pré-coloniais, indígenas e descendentes de imigrantes, vem desenvolvendo ações museológicas, visando a reflexão crítica sobre a diversidade sociocultural, principalmente da região em que está inserido. Marcando um novo período na trajetória da UFSC e do Museu, no primeiro semestre de 2011 a instituição iniciou o curso de Licenciatura Intercultural do Sul da Mata Atlântica direcionado aos grupos indígenas Kaingang, Xokleng e Guaraní. A parceria entre o MU e a Licenciatura foi inserida curricularmente e teve início uma aproximação com os alunos, com visitas a Reserva Técnica do MU, na qual foi possibilitada a aproximação com a produção artefatual dos distintos grupos indígenas. Esta visita foi o primeiro passo para pensarmos, em conjunto, a concepção de uma exposição com o objetivo de apresentar a comunidade a cultura destes três povos. A exposição intitulada: Guarania, Kaingáng e Xokleng: Memórias e Atualidades ao Sul da Mata Atlântica usou como metodologia a curadoria compartilhada, onde todas as etapas para a sua montagem foram discutidas pela Divisão de Museologia do MU e pelos alunos indígenas. Este trabalho efetivamente abriu a possibilidade de outras parcerias destacando a confecção e a coleta de objetos nas suas respectivas aldeias e que compuseram a coleção e posteriormente foram doados ao MU como ainda a disponibilidade de trabalharem na pesquisa e documentação museológica do acervo etnográfico. Acreditamos que esta parceria das comunidades indígenas como o MU veio confirmar os principios fundamentais dos museus e ressaltar a função social das instituições museológicas, demonstrando as possibilidades de integração de museus tradicionais com comunidades.

14 MUSEOLOGIA DESENVOLVIMENTO E DIREITOS HUMANOS P. Pereira Leite Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, Campo Grande, 302, LISBOA CASA MUSS-AMB-IKE-, Ilha de Moçambique 3098 Moçambique Casa.muzambike@gmail.com Palavras-chave museologia, património e direitos humanos A museologia e o mundo dos museus confrontam-se hoje com o desafio da globalização. Os processos museológicos e patrimoniais constituem-se como campos de tensão entre os indivíduos e a sociedade. No espaço africano a museologia enfrenta ainda o desafio de adequar os seus processos aos modos de vivência das memórias, dos valores das comunidades. A questão dos direitos humanos constitui um campo de ação a partir do qual se podem construir processos museológicos com base nos saberes e nos objetos patrimoniais das comunidades para reconstrução de sociabilidades com base nas memórias sociais e nos objetos patrimoniais e novos processos mnemónicos A comunicação mostra como o processo museológico desenvolvido pela Casa Muzambike na Ilha de Moçambique, se pode constituir como um instrumento que favorece o desenvolvimento integrado da comunidade a partir da mobilização dos seus saberes e das suas formas de comunicação. A partir dele vamos mostrar como, a partir do conceito dos Direitos Humanos, como expressão da unidade do ser, propomos uma museologia solidária, construída a partir das memórias sociais das comunidades. Vamos mostrar como a partir da diversidade das formas de comunicação se pode reconstruir uma plataforma comum de expressão. A forma de comunicação como expressão dos patrimónios. É nesse âmbito que emerge o papel do museólogo como mediador nos processos mnemónicos, de musealização e de patrimonialização nas comunidade e nos territórios. PAINEL 2 MUSEUS E SUSTENTABILIDADE MUSEU, DESENVOLVIMENTO E COMUNIDADE - O CASO DE MACAU CHAN I UN (JESSICA)

15 Museu Marítimo (Governo da Região Administrativa Especial de Macau, China), Largo do Pagode da Barra, N o. 1, Macau, China chaniu@marine.gov.mo Palavras Chave: Museu, Desenvolvimento, Comunidade O museu tem vindo a desempenhar diferentes papéis na sociedade conforme as várias épocas históricas. O seu aparecimento e desenvolvimento são determinados pelas condições do meio, bem como pelas necessidades da sua sociedade. No entanto, o museu pode, simultaneamente, satisfazer as necessidades da mesma e melhorar as condições em que está a cumprir as suas funções e, através do seu desenvolvimento museológico, contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Nesse sentido, a relação entre o Museu, a Comunidade, e o Desenvolvimento pode ser encarada como uma relação triangular. Macau faz parte integrante da China. Em 1999, a administração de Macau foi transferida de Portugal para a China. A língua chinesa e a portuguesa são línguas oficiais de Macau. A língua chinesa é utilizada por mais de 97 % da sua população, o português por cerca de 0,7%. 95 % da população é de ascendência chinesa, 2 % de ascendência portuguesa. Os habitantes nascidos localmente só ocupa 45%. Macau é uma cidade de migração. O Museu pode criar e manter um sentimento de identidade, beneficiar as comunidades, tanto para as pessoas nascidas localmente como para as que para ali tenham migrado. Em Macau há 21 museus, a maior parte inaugurados nos anos 80 e 90. O mais antigo foi inaugurado em O segundo com mais anos de existência foi criado em Os restantes foram inaugurados nos anos 1990 ou neste século. Nos anos 1980, Macau desenvolveu-se muito rapidamente; muitas tradições e o património têm sido confrontados com o risco de extinção. Devido ao desenvolvimento, o governo e a sociedade são mais ricos, e percebem que os museus podem contribuir para a manutenção de sua identidade cultural, assim como também podem ajudar a indústria de turismo.

16 Entre os museus existentes, 16 são museus públicos pertencentes a diferentes tutelas, mas isso não impede que exista uma boa coordenação entre os museus para promover actividades junto da comunidade de Macau. MEMÓRIA E FUTURO A. Caldeira Administrador do Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares Rua de S. Bento, Lisboa, Portugal acaldeira@fmsoares.pt Palavras-chave: património, memória histórica, novas tecnologias de informação, cooperação A preservação da memória histórica e patrimonial e a sua disponibilização pública constituem objectivos que se prendem com a própria sustentação das identidades nacionais e a formulação de novas perspectivas de cooperação internacional. Neste âmbito, as acções de cooperação levadas a cabo pela Fundação Mário Soares com diferentes países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa têm sido guiadas pela definição dos campos de interesse mútuo, tendo também em vista a valorização do património histórico comum. Para o efeito, entendemos essencial apostar igualmente na formação de pessoal das diversas instituições, designadamente no âmbito da preservação e da reprodução, bem como, em especial, na utilização das novas tecnologias da informação. O acesso cada vez mais generalizado aos valores históricos de cada país e a sua promoção exigem a capacitação científica e técnica dos respectivos quadros, impondo novos modelos de cooperação que ajudem efectivamente a superar as dificuldades e carências herdadas da dominação colonial. A preservação e divulgação desses valores constituem uma imperiosa necessidade de afirmação futura do património histórico comum. O ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS NOS PROCESSOS MUSEAIS, GARANTIA DE SUSTENTABILIDADE A. M. Stoffel Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa Avenida do Campo Grande Lisboa Rua das Musas c 1º esq Lisboa mercedes.stoffel@gmail.com

17 Palavras-chave: Partilha cultural, Comunidade activa, Museu Mediador Garantir a sustentabilidade dos museus é, talvez hoje, o maior problema que se apresenta aos seus responsáveis; nos museus grandes e nos pequenos, nos estatais e nos locais, nos públicos e nos privados. Encontrar a fórmula que garanta no tempo, a valorização correcta de seu desempenho, o financiamento pelas instituições públicas e privadas da sua acção e a presença interessada de utilizadores e visitantes - cumprindo, em simultâneo, as funções museológicas que lhe são inerentes - não é tarefa fácil no século XXI, que estamos começando a conhecer. Se, salvo raríssimas excepções, a bilheteira e a loja não conseguem responder às necessidades de manutenção e actividade de um museu, se os financiamentos públicos e privados dependem de factores como a política partidária ou a visibilidade/fama do museu, se as crises económicas afectam em primeiro lugar a cultura, se a avaliação dos museus se faz pelo número de visitantes apenas sem considerar os seus valores qualitativos Qual a garantia de sucesso no tempo de um museu? Qual a possibilidade de desempenhar as suas funções de conservação, investigação, divulgação e mediação cultural? A apresentação a realizar pretende dar um contributo para a garantia de sustentabilidade dos museus, especialmente os locais, defendendo, como um elemento fundamental, o envolvimento das comunidades do meio e do território em que o museu se integra, tanto no processo de construção e escolha das áreas de intervenção futura do museu como na partilha de sua gestão futura, nomeadamente, entre outros, através do mecenato directo, dos Conselhos Consultivos de especialistas, das Ligas de amigos, do Voluntariado e de Estagiários Académicos. Exemplifica este modelo com a apresentação do MCCB Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. FAMÍLIA ANTÔNIO DE DEDÉ. A PROPÓSITO DE UM ESTUDO DE CASO DO PROGRAMA SALA DO ARTISTA POPULAR DO CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR/IPHAN - BRASIL

18 D. Reis CNFCP/IPHAN, IFCS/UFRJ, CPDOC/FGV Palavras-chave: Família Antônio de Dedé; Programa Sala do Artista Popular, Artes Populares O Programa Sala do Artista Popular SAP, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN, foi criado em Seu objetivo é a pesquisa, documentação, difusão e fomento das artes populares e artesanato tradicional brasileiros. Ao longo de 28 anos foram realizadas 168 exposições com indivíduos e comunidades das mais variadas regiões do país. Estas mostras envolvem a produção de um catálogo etnográfico, venda de peças e presença dos artífices na inauguração para que possam interagir com o público, bem como o tratamento museológico que é dado a seus respectivos trabalhos. O programa - que mantém um espaço de comercialização permanente - é hoje uma referência possibilitando, para além do reconhecimento simbólico, o escoamento da produção destes indivíduos e grupos, abrindo-lhes portas para novas oportunidades. Esta comunicação tem por objetivo uma descrição etnográfica do programa SAP, a partir das categorias arte popular, pesquisa etnográfica, mercado e sustentabilidade, focando um caso específico. Antônio de Dedé e seus filhos são uma famìlia de escultores em maderia que habitam a região Nordeste do Brasil, no estado de Alagoas. Suas peças caracterizam-se pela forte expressividade e vasto repertório de personagens, cujos processos de confecção são narrados por categorias como dom, arte, trabalho e ofício. Aos poucos a atividade escultórica vem deixando de ser uma atividade somente lúdica e/ou recreativa ganhando cada vez mais espaço enquanto meio de subsistência, para além do trabalho nas roças e plantações de fumo. O nome da família começa a circular nos circuitos das artes populares no Brasil e, sua participação no programa SAP pode ser lida como uma importante etapa deste processo. A APLICAÇÃO DO MARKETING NOS MUSEUS: O CASO DO MUSEU FERROVIÁRIO DOS CFM E. Dimene

19 Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique -CFM; Praça dos trabalhadores, CP Nº 2158 Maputo; Moçambique. Elsa.dimene@cfm.co.mz Palavras-chave: Museu, Marketing, Sustentabilidade A aplicação de estratégias de Marketing nas organizações culturais museológicas, sem fins lucrativos tem se mostrado uma ferramenta essencial para a divulgação e promoção das actividades desse tipo de organizações. Os museus são instituições de carácter cultural, educativo e científico ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. A sua missão é regra geral: preservar, pesquisar, divulgar e valorizar o património cultural. Sendo assim, é no diálogo que estabelecem com as comunidades, procurando cumprir com a sua missão, que se pode medir a sua sustentabilidade. O presente artigo, considerando a importância do recurso as estratégias de Marketing objectiva fazer uma reflexão em torno da aplicação das mesmas no Museu Ferroviário, localizado num espaço privilegiado na centenária Estacão Ferroviária da capital; esta última considerada, pela revista Norte americana Newsweek, a mais bela de África e a 9ª mais bela do Mundo. Parte-se do princípio de que a aplicação de estratégias de Marketing poderá contribuir, sobremaneira, para a sustentabilidade do Museu, para despertar interesse pelos mesmo aos potenciais usuários e, com isso divulgar informações que contribuam para a formação do sujeito cidadão; interesse pelos bens culturais; criação de novos valores, tornando inabalável a imagem do Museu como referência para a educação e cultura. A MUSEALIZAÇÃO DE MONUMENTOS E O RESTAURO ARQUITECTÓNICO EM MOÇAMBIQUE V. Félix Mariz Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Alameda da Universidade, Lisboa, Portugal verinhamariz@hotmail.com Palavras-chave: Moçambique, museus, restauro arquitectónico

20 As acções de salvaguarda do património arquitectónico português ultramarino, durante o Estado Novo ( ), fruto da sua ideologia nacionalista e imperialista, visaram, sobretudo, a divulgação e manutenção do Império Português. Apesar da multiplicidade de testemunhos materiais erguidos além-mar, os monumentos portugueses ultramarinos, consequência inevitável do binómio tempo/incúria, encontravam-se, na década de 60 do século XX, num grave estado de conservação. Perante a necessidade de justificar e legitimar o Império Português, seriamente contestado após o final da Segunda Guerra Mundial ( ), e entendendo os monumentos como a sua memória visualmente mais poderosa, o governo central e governos-gerais promoveram uma extraordinária obra de salvaguarda patrimonial. Como forma de conservar aqueles monumentos, mas, também, de valorizá-los e, consequentemente, enaltecer a herança portuguesa, assistimos, já à luz dos princípios consagrados pelas Cartas de Atenas (1931) e Veneza (1964), ao desenvolvimento de um complexo programa de salvaguarda patrimonial, cujo sucesso implicava a musealização do património imóvel. Este projecto de salvaguarda patrimonial foi, rigorosamente, aplicado em Moçambique, sobretudo pela Comissão de Monumento e Relíquias Históricas e pelo Arquitecto Pedro Quirino da Fonseca ( ). Assim, pretendemos demonstrar a forma como a necessidade de preservar e divulgar a herança portuguesa em Moçambique, durante o Estado Novo, impulsionou a valorização de monumentos através de intervenções de restauro e do desenvolvimento de interessantes projectos museológicos. Desta forma, assistimos a uma clara e bem pensada potencialização dos recursos e riquezas locais, cujo objectivo passava pela promoção do desenvolvimento económico e cultural das populações residentes e visitantes. Como forma de demonstrar este relacionamento entre museus, monumentos e sustentabilidade em Moçambique a partir dos anos 60 do século XX, pretendemos dar a conhecer os casos do Museu de Arte Sacra e do Museu Geográfico Gago Coutinho, instalados no Hospital da Misericórdia e Casa de Ferro, após as respectivas obras de restauro e adaptação.

21 PAINEL 3 PROFISSIONAIS E SUA FORMAÇÃO FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM MUSEOLOGIA: DESAFIOS METODOLÓGICOS M. C. Oliveira Bruno Museu de Arqueologia e Etnologia Universidade de São Paulo Cidade Universitária Av. Prof. Almeida Prado, São Paulo, Brasil mcobruno@uol.com.br Palavras-chave: museologia, profissionalização, metodologias A formação profissional para os museus brasileiros registra trajetória longa com momentos significativos, modalidades diferenciadas e desafios contemporâneos. Reconhecemos que diferentes profissões atuam nessas instituições, evidenciando sua vocação interdisciplinar e multiprofissional e também verificamos que os profissionais formados em Museologia atuam em outros modelos de institucionais. Esta comunicação privilegiará questões que envolvem a formação em Museologia e o museu como espaço especial para atuação dos profissionais formados neste âmbito. A profissionalização em Museologia, entre nós, data de 1932 com o primeiro curso de graduação no Rio de Janeiro, hoje vinculado à UNIRIO. Essa iniciativa pioneira só foi desdobrada no final da década de 1970 com a implantação de outro curso congênere na Universidade Federal da Bahia. Esse cenário sofreu alterações a partir desta data, provenientes de outra modalidade para formação profissional, com o surgimento de cursos de especialização, notadamente em São Paulo. A entrada do século XXI foi acompanhada pelos processos de estranhamento, mas ao mesmo tempo de reciprocidades, entre essas duas modalidades e, pela inauguração do primeiro programa de pós-graduação na mesma universidade do primeiro curso. Nos últimos anos esse cenário sofreu novas e significativas mudanças com a implantação de mais de uma dezena de cursos de graduação, dispersos por distintas regiões do país. Nesse contexto, ainda deve ser sublinhado que centenas de cursos de curta duração também têm contribuído com a profissionalização no campo museológico. Em menos de dois

22 séculos a formação profissional migrou de uma trajetória singular para um contexto caleidoscópico, como também, acompanhou e impulsionou mudanças significativas referentes à função social das instituições museológicas. Essa trajetória, portanto, faz emergir três pontos de inflexão: a necessidade de renovação nos parâmetros que definem o perfil deste profissional; a incorporação de experimentações metodológicas nos cursos de diferentes modalidades e a inserção de conteúdos que aproximem processos curatoriais de ações de desenvolvimento social e econômico. IMPERATIVA NECESSIDADE DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O MUSEU DA ILHA DE MOÇAMBIQUE Silvério João Nauaito a, Mafalda da Nova Jorge b, José Andrade c a Museus da Ilha de Moçambique, Av. dos Continuadores, Bairro do Museu, Cidade da Ilha de Moçambique, Nampula, Moçambique b Museus da Ilha de Moçambique, Av. dos Continuadores, Bairro do Museu, Cidade da Ilha de Moçambique, Nampula, Moçambique c Museus da Ilha de Moçambique, Av. dos Continuadores, Bairro do Museu, Cidade da Ilha de Moçambique, Nampula, Moçambique nawaito@yahoo.com.br Palavras-chave: Experiências, Formação, Profissionais O Museu da Ilha de Moçambique pretende participar neste encontro com o fim de adquirir conhecimentos através de trocas de experiências, com outros museus, privados e públicos, de países e comunidades de língua portuguesa. O Museu da Ilha de Moçambique é uma Instituição de âmbito nacional e foi criado através do Decreto nº31/2004 de 18 de Agosto que aprova o estatuto orgânico do Museu da Ilha de Moçambique, designado MUSIM. O MUSIM encontra-se localizado na Ilha de Moçambique, ponto de convergência de vários povos de diferentes culturas, que por ali passaram e se fixaram, deixando as suas marcas arquitectónicas, usos e costumes, que concorreram para a classificação da Ilha, como Património Mundial da Humanidade em 1991, pela UNESCO. Esta Instituição é composta de três museus: Museu da Marinha, Museu de Arte Sacra e Museu de Artes Decorativas. O acervo museológico apresenta diferentes épocas e estilos, de artistas e artesãos nacionais e internacionais, variando desde mobiliário, cerâmica, arte sacra, embarcações e equipamento de navegação, colecções de

23 artesanato e arte popular local, bem como, artefactos resultantes de pesquisas arqueológicas-subaquáticas. No âmbito das visitas tem se registado nos últimos anos um aumento do número de visitantes, havendo um grande fluxo de turistas, quer nacionais, quer estrangeiros. Este crescimento deve-se à importância histórico-artística e cultural da própria Ilha de Moçambique e à singularidade do acervo museológico. Contudo, os funcionários do Museu não têm formação profissional em nenhuma área museológica. Neste sentido, o MUSIM, com uma diversidade tão grande do seu acervo nas diferentes áreas de intervenção museológica, carece de formação de técnicos em museologia, conservação, restauro, documentação e inventariação. Esperamos neste encontro poder abordar assuntos específicos da Instituição perante profissionais de museus, no intuito de partilhar experiências e receber sugestões, visando colmatar a indesejável situação, que caracteriza actualmente o MUSIM. O ENSINO DA MUSEOLOGIA NA PERSPECTIVA DA SOCIOMUSEOLOGIA M. Moutinho, J. Primo Universidade Lusófona, Departamento de Museologia mário.moutinho@ulusofona.pt juditeprimo@ulusofona.pt Palavras-chave: Sociomuseologia, Formação, Desenvolvimento, Pensar o Ensino da Museologia obriga-nos a esclarecer primeiro qual conceito de Museu e de Museologia que esse ensino pretende servir. Na verdade deixou de existir um modelo único de Museu igual à ideia de colecção, de edifício e de público, para se assumir o Museu com um lugar central dos conceitos de património (s) território e população. Foi neste processo que as dinâmicas locais, ganharam progressivamente mais relevo. A cultura, o território e as comunidades locais ganharam um novo reconhecimento como lugares de direito à memória como lugares de produção cultural, como lugares onde a ideia desenvolvimento social e económico passou a estar no centro das políticas culturais fundamentando uma nova capacidade local de negociação politica.

24 No mundo dos museus este processo é particularmente evidente se pensarmos que os museus nacionais ou os museus de especialidade situados nas grandes cidades deixaram de representar o essencial da Museologia, para se assistir um pouco por todo o lado ao aparecimento e reconhecimento social de museus locais, museus de vizinhança, ecomuseus e a outras formas onde a componente local (humana, patrimonial e identitária) tomou um lugar central. Esta teia de dinâmicas sociais situa-se no centro da abordagem da Sociomuseologia na medida em que esta traduz uma parte considerável do esforço de adequação das estruturas museológicas aos condicionalismos da sociedade contemporânea. A abordagem multidisciplinar da Sociomuseologia visa consolidar o reconhecimento da museologia como recurso para o desenvolvimento da humanidade, assente na igualdade de oportunidades e na inclusão social e económica. O que caracteriza o ensino da Sociomuseologia não é propriamente a natureza dos seus pressupostos e dos seus objectivos, como acontece em outras áreas do conhecimento, mas a interdisciplinaridade com que apela a áreas do conhecimento consolidadas e as relaciona com a Museologia propriamente dita. MEMORIAL DO HOMEM KARIRI, UMA EXPERIÊNCIA DE INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO PROTAGONISMO JUVENIL I. Lopes Fundação Casa Grande-Memorial do Homem Kariri Av. Jeremias Pereira, 444, Nova Olinda, CE, Brasil, CEP iedofcg@hotmail.com Palavras-chave: Crianças, inclusão, Patrimônio A Fundação Casa Grande- Memorial do Homem Kariri é uma experiência protagonizada pelas crianças e jovens do sertão do Nordeste do Brasil, através da arqueológia social inclusiva. É o acervo arqueológico da Chapada do Araripe sob a ótica e gestão das crianças e jovens. Na Fundação Casa Grande as crianças são as herdeiras do patrimônio arqueológico e guardiãs da memória e dos saberes, construindo cidadania e dignificando suas vidas. Essas heranças são revividas, recriadas, retransmitidas para a construção da cidadania. As crianças gestoras do acervo

25 arqueológico e mitológico da Chapada do Araripe, conhecem, inventariam, preservam, partilham, recriam e divulgam o patrimônio cultural. Os saberes são apreendidos no espaço natural, um espaço vivido como um contentor de memórias, um contexto de heranças. POSTERS MUSEUS E DESENVOLVIMENTO: PARCERIAS E PROJECTOS DE COOPERAÇÃO REDE MMM: COOPERAÇÃO ENTRE O MUSEU E O PÚBLICO A. Teixeira da Costa a, A. P. Costa b, A. P. Gaspar c, H. M. Mourão Loureiro d a Museu das Minas e do Metal. Praça da Liberdade, S/N, Prédio Rosa. Funcionários. Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP: Brasil. ludicidade@uol.com.br b Museu das Minas e do Metal. Praça da Liberdade, S/N, Prédio Rosa. Funcionários. Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP: Brasil. anna.costa@mmm.org.br c Museu das Minas e do Metal. Praça da Liberdade, S/N, Prédio Rosa. Funcionários. Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP: Brasil. ana.gaspar@mmm.org.br d Museu das Minas e do Metal. Praça da Liberdade, S/N, Prédio Rosa. Funcionários. Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP: Brasil. helena.mourao@mmm.org.br Palavras-chave: museus, redes sociais, cooperação O Museu das Minas e do Metal - MMM, inaugurado em 22 de Março de 2010 em Belo Horizonte, abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia, documentando duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais. O Museu utiliza a tecnologia como principal linguagem expográfica de forma lúdica e criativa para apresentar esse universo, tendo sempre o patrimônio histórico e cultural como contextos. O MMM, compreendido dentro de um universo inovador de experiências museais, não poderia deixar de estar nas mídias sociais. Para isso, foi pioneiro sendo o primeiro museu no Brasil a criar sua própria rede social: a Rede MMM. A Rede MMM está presente no e é um ambiente digital colaborativo, que abre janelas, gera conexões, expande o museu e amplia as possibilidades de conhecimento e informação sobre o patrimônio cultural através do diálogo entre a experiência presencial e a geração e troca de conteúdo no espaço virtual. A Rede MMM é composta por mais de 300 Colaboradores de diversas instituições, 3 Roteiros em hipermídia e a Midiateca que já abriga mais de 400 conteúdos postados entre links, imagens, vídeos, textos e áudios. Os roteiros existentes, Mama África, Viajeiros e Horizonte Secreto são elementos estruturantes,

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