Acupuntura no tratamento da dor da hérnia de disco

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1 Acupuntura no tratamento da dor da hérnia de disco Dayse Suely Seffair de Mendonça 1 Dayana Priscila Maia Mejia 2 Renata Mayumi Onogi 3 dayse_mendonca@hotmail.com Pós-graduação em Acupuntura - Faculdade FASAM Resumo Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco. Alguns fatores, como: idade, sobrecarga axial, alterações degenerativas, fadiga por carga e ruptura traumática, efeito na biomecânica vertebral, entre outros são itens que predispõem-se para seu surgimento. A acupuntura é uma técnica milenar, que surgiu a aproximadamente a 5 mil anos na qual consiste em tratar o equilíbrio do fluxo energético dentro de canais (meridianos) que circulam pelo corpo humano. Na medida em que a dor é provocada especialmente por bloqueio deste fluxo energético, o uso da acupuntura nestes casos se faz apropriado para os chineses, o princípio que coorderna o universo tem como nome o Ying e Yang, a partir deles pode-se ter uma boa saúde ou apresentar uma patologia. Neste artigo buscou-se evidenciar uma forma de tratar a dor causada pela hérnia de disco podendo assim oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida. Palavras-chaves: Acupuntura; hérnia de disco; dor Introdução A hérnia de disco consiste no rompimento do anel fibroso, podendo ser extrusa, protusa ou sequestrada (SBOT, 2007). Seu sintoma geralmente é uma dor aguda na coluna lombar que se irradia até o pé, outros sintomas como a falta de força e o formigamento também estão presentes. Esses sintomas são característicos da lombociatalgia, já que a dor é ao longo do nervo ciático. Esses sinais podem afetar jovens entre 20 a 25 anos e também adultos entre 35 a 55 anos. Os homens geralmente estão entre os mais acometidos, devido a esforços repetitivos, trabalhos que exigem um grau de força maior, entre outros. A localização da hérnia geralmente ocorre em L4-L5 e L5-S1, podendo ocorrer também em outras regiões da coluna vertebral (BARBOSA, 2004). Em uma visão oriental a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) tem como existência dois reguladores cósmicos conhecidos como Ying e Yang no qual são princípios de tudo na criação, é a base do universo. Os chineses acreditam que após a criação do mundo o Ying e Yang estão mantendo uma 1 Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual. 2 Mestrando em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada em Fisioterapia. 3 Graduação em Fisioterapia UNINILTON LINS; Especialização em Acupuntura pelo Instituto Mineiro de Estudos Sistêmicos ( ); Especialização em Acupuntura pela Bio Cursos e Faculdade Ávila ( ); Supervisora do Estágio da Especialização em Acupuntura da Bio Cursos / Faculdade Ávila.

2 2 enorme influência no universo e para que tudo permaneça em equilíbrio deve-se ter o Ying e o Yang em plena conexão. Para Baldry (2008), O Ying e Yang são considerados quilibradores de energia, ou seja, quando a uma doença, siginifica que o Ying e o Yang estão em desarmonia pois uma ernegia, conhecida como chi estaria obstruindo o fluxo no sistema de tratos. Para desobstruir essa energia os chineses começaram a inserir agulhas nesses tratos, e a partir dai foram desenvolvendo a técnica de Acupuntura, muito conhecida hoje no mundo ocidental. 2. Fundamentação Teórica 2.1 Anatomia Para Castro (2000) a coluna vertebral é composta por 33 vértebras, juntas em quatro regiões diferentes, cervical, torácica, lombar e pélvica. Para a coluna ter uma boa qualidade de vida deve-se ser bastante forte, pois tem como função a sustentação do peso, proteger a medula e ter flexibilidade para manter o equilíbrio do corpo. Segundo Herbert (2003) a coluna vertebral no embrião apresenta-se em forma de C, porém se torna reta quando ocorre o nascimento mantendo assim a forma em S. Já no adulto seu centro de gravidade encontra-se à frente de S2, possuindo pequenos desvios da coluna (escoliose), nos quais quando pequenos são considerados fisiológicos. A vértebra se compõe pelas seguintes estruturas: arco posterior, lâminas, pedículos, processos espinhosos, transversos e facetas articulares superiores e inferiores. O corpo vertebral é coberto por uma camada fina tanto superiormente quanto inferiormente, localizado o anel periférico em sua superfície, no qual é correspondente ao crescimento. Entre duas vértebras estão presentes os discos intervertebrais, composto pelo núcleo pulposo (rico em água e mucopolissacarídeos) e o anel fibroso (formando por anéis concêntricos). Pequenos vasos sanguíneos ajudam na nutrição dos discos até os 20 anos, logo após estes são nutridos por embebição e osmose. Preenchidas por osso esponjoso e uma fina camada de osso cortical as vértebras articulam-se nas facetas articulares, entre elas encontra-se os forames intervertebrais. Em sua região superior o canal vertebral é composto pelo pedículo da vértebra superior, já na parte anterior compõe-se pela região inferior da vértebra superior, pelo disco intervertebral, pela porção superior da vértebra inferior, em sua região inferior compõe-se pelo pedículo da vértebra inferior, posteriormente compõe-se pela face anterior da faceta articular superior da vértebra inferior. Entre a cervical e a lombar tem-se a vértebra torácica de tamanho intermediário, apresentando-se principalmente com facetas articulates em sua região ântero-superior e inferior. As lâminas superiores com longos processos espinhosos inclinados distalmente cobrem parcialmente as inferiores pois são longas no sentido súpero-inferior. Longos, os processos transversos seguem-se para cima e se apresentam na face anterior, facetas articulares para as costelas. As facetas articulares permitem movimentos de lateralização e em plano frontal encontram-se em inclinação. No plano transverso encontra-se a vértebra lombar maior. Os pedículos são menores e tem os processos transversos mais longos, direcionando-se levemente posterior, encontra-se em nível superior ao processo espinhoso da vértebra correspondente (HERBERT, 2003).

3 3 3. Fisiologia Segundo Valença (2004) a coluna vertebral tem duas funções, a primeira seria o eixo de sustentação que o corpo exerce para manter a coluna. O corpo humano realiza movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralização. Porém na região onde se localizam as apófises articulares e as apófises transversas e posteriores o deslocamento é mais amplo na região posterior do que na anterior. Já a segunda função relaciona-se com a parte da condução nervosa que se estabele dentro da coluna vertebral. Sua estrutura medular é composta pela primeira vértebra, C1 até a primeira vértebra lombar, L1, logo adiante temos o filum terminal, composto pelo final da medula se prolongando até a cauda equina, na qual é composta pelas raízes nervosas lombares e sacras. As raízes nervosas são prolongamentos dos neurônios motores localizados na medula. O encontro da raiz sensitiva (aferente) e motora (eferente) constitui o gânglio nervoso ao nível do forâmen de conjugação. Na localização deste forâmen, a raiz comunica-se com o nervo sinovertebral. Este dicotomiza-se na porção anterior e posterior. A anterior faz contato com a região posterior do disco intervertebral tendo função sensora no mesmo, podendo realizar a percepção da pressão do núcleo discal contra o anel fibroso do disco. Esta função tem a importância de gerar os estímulos para percebermos a posição do eixo vertebral (VALENÇA, 2009). No interior da musculatura eretora da coluna encontra-se a porção anterior na qual faz a transmissão de estímulos de contração e tem como função a absorção do peso corporal. Estas quando estão íntegras e hidratadas poderão receber carga de até 600 kg na região lombar. Já em um homem com peso de 70kg, quando está sentando e executando algum movimento de carga poderá receber até 300 kg. Para Castro (2000) o disco intervertebral tem inúmeras funções, porém a mais importante é o amortecimento e absorção de choques entre as vértebras, assim como a união e a sustentação da coluna. Uma vez rompido, não conseguirá cicatrizar-se sozinho, pois há pouca vascularização na região, logo a estabilidade da coluna ficará comprometida, consequentemente a sua capacidade em suportar a carga imposta nela estará prejudicada. Mecanismo esse que se traduz em cansaço, dores irradiadas para os membros, dores regionais, entre outras, em detrimento do processo inflamatório radicular ocorrido. As hérnias de discos normalmente localizam-se na região lombar, entre L4-L5 e L5-S1, raramente acometem a cervical (DOLKEN, 2008) 4. Fisiologia da dor A definição de dor segundo a Associação Internacional (1979) do estudo da dor é que ela é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com lesão real ou em potencial do tecido, ou descrita em termos dessa lesão. Existem 3 componentes principais: físico, emocional e racional. O componente físico é determinado pelo nociceptores de um indivíduo a um estímulo. O emocional é susceptível ao sistema límbico de um indivíduo a qualquer estímulo. Já o racional relaciona-se com uma interpretação da dor pelo córtex cerebral (BALTRY, 2008). Duas vias separadas são utilizadas para transmitirem o sinal de dor, são elas: Neoespinotalâmico para a dor rápida, compostas por fibras do tipo A delta, com velocidade entre 6 e 30 m/s. elas transmitem sobretudo a dor mecância e térmica aguda, terminam geralmente na lâmina I das pontas dorsais, a partir dai, fazem a excitação de neurônios da segunda ordem do feixe neoespinotalâmico. Da-se então origem as fibras

4 4 longas que cruzam para o lado oposto da medula pela comissuira anterior e seguem para cima em direção ao cérebro nas colunas ântero-laterais. Algumas fibras do feixe neoespinotalâmico terminam nas áreas reticulares do tronco cerebral, porém a maioria seguem seu trajeto até o tálamo. A outra via se chama paleoespinotalâmica para a dor lenta, compostas por fibras do tipo C, com tempo de condução em 0,5 a 2 m/s (GUYTON,1996). As fibras periférias terminam quase todas nas lâminas II e III das pontas dorsais. A maior parte dos sinais passam através de um ou mais neurônios de fibra curta adicionais dentro das próprias pontas dorsais antes de penetrarem nas lâminas V a VIII, também nas pontas dorsais. Aí, o último neurônio da série dá origem aos longos axônios que na sua maioria se juntam às fibras da via rápida, passando pela comissura anterior para o lado oposto da medula e depois para cima em direção ao cérebro na mesma via ânterolateral (GUYTON,1996). Fonte: Figura 1. Trajeto do Nervo Ciático. 5. Dor na hérnia discal Para Williams; Wilkins (2005), o disco intervertebral constitui-se do núcleo pulposo, no qual retém as cargas e pressões e do anel fibroso, este, pode-se romper devido a uma torção por esforço físico, acarretando assim uma herniação do núcleo pulposo para dentro do canal vertebral. Com a herniação o disco irá comprimir a raiz nervosa espinal ou a medula, acarretando em dor nas costas e outros sinais de incômodo de raiz nervosa, a perda sensorial, motora e dor serão uma consequência. A herniação ocorre em três etapas: Protusão: o núcleo pulposo pressiona contra o anel fibroso; Extrusão: o núcleo pulposo sobre abaulamento, forçando o anel fibroso, acionando contra a raiz nervosa; Sequestro: O anel fibroso cede lugar conforme o núcleo do disco se rompe e pressiona contra a raiz nervosa. Sinais e Sintomas Mais comumente a dor lombar que segue para as nádegas, pernas e pés é o achado mais importante. Já quando a hérnia provém de um trauma, a dor súbita ocorrerá podendo desaparecer em alguns dias e posteriormente retornar em curtos intervalos. Tem-se a dor ciática, na qual referi-se dor nas nádegas. Existe uma manobra, chamada de Manobra de

5 5 Valsava, caso venha a ser positiva irá intensificar a dor, na qual acompanha-se por espasmos musculares. A herniação discal pode sugerir a perda sensorial e motora na região inervada pela raiz nervosa espinhal que está comprimida, posteriormente seguese a atrofia de membros inferiores. Complicações: As complicações mais comuns podem incluir: Déficits neurológicos (mais comuns) Problemas intestinais e vesicais (nas herniações lombares) (Williams;Wilkins, 2005). Fonte: Carceroni, 2010 Figura 2. Tipos de Hérnias de disco 6. Introdução a acupuntura Yamamura (2001) A Medicina Tradicional Chinesa constitui um vasto campo de conhecimento, de origem e de concepção filosófica, abrangendo vários setores ligados à saúde e à doença. Suas concepções são voltadas muito mais ao estudo dos fatores causadores da doença, à sua maneira de tratar, conforme os estágios de evolução do processo de adoecer, e, principalmente, aos estudos das formas de prevenção, na qual reside toda a essência da filosofia e da medicina chinesa. Desenvolvida a milhares de anos a acupuntura chinesa impactou amplamente a área da saúde e com isso herdou uma grande apreciação internacional para a civilização chinesa. Ma (2006). Yamamura (2001) Constitui-se a acupuntura um dos ramos dessa medicina com finalidades terapêuticas com base em diagnósticos precisos. Remota-se aproximadamente de anos atrás o surgimento da acupuntura, surgindo da observação dos chineses para com a natureza e o homem, a fim de entender os princípios que reagem os universos, externo e interno do ser humano (Mello, 2012). Segundo Yamamura (2001) A acupuntura, o recurso terapêutico mais conhecido da medicina tradicional chinesa no ocidente, é o meio pelo qual, mediante inserção de agulhas, são feitos a introdução, a mobilização, a circulação e o desbloqueio da energia, além da retirada das energias turvas (Perversas), promovendo a harmonização, o fortalecimento dos órgãos, das vísceras e do corpo. Ma (2006) fala que a terapia com acupuntura chegou ao século XXI arrastando ainda consigo uma coleção de fatos empíricos, os quais, embora valiosos, se encontraram

6 6 indissoluvelmente combinados com antigos conceitos e métodos e com todas as más interpretações que surgiram durante sua longa história. A Medicina Tradicional Chinesa concentra-se na observação dos fenômenos da natureza e nos estudos e compreensão dos princípios que regem a harmonia nela existente. Na concepção chinesa, o Universo e o Ser Humano estão submetidos às mesmas influências, sendo partes integrantes do Universo como um todo (Yamamura, 2001). Segundo Ma (2006) A acupuntura evoluiu por milhares de anos e continua em alta crescente. Durante a sua longa história, os antigos doutores formulavam a teoria do canal ( meridiano ou Jingluo) para explicar a descoberta clínica de inter-relação específicas entre diferentes partes do corpo. A acupuntura é um das técnicas mais importantes da medicina tradicional chinesa, onde foi por meio de teorias realizado experiências empíricas no qual foram descobertos pontos pelo corpo onde foram ligados formando os meridianos (Mello, 2012). A acupuntura pode melhorar a dor no local e, conseqüentemente, a qualidade de vida; a acupuntura realizada seguindo os princípios da medicina tradicional chinesa pode melhorar a dor e os demais sintomas, já a aplicação respeita a localização de pontos e meridianos ( Raymond, 2008). 7. Ação da acupuntura na dor A acupuntura foi introduzida na América em 1972, desde então vem encontrando uma grande aceitação como uma técnica de tratamento para dores crônicas. A acupuntura alivía a dor quase sempre da mesma forma que um estímulo elétrico. Nos atlas chineses é possível encontrar os pontos de acupuntura próximos a grupos de nervos periféricos (JACOB,1990). Desta maneira existem regiões na pele chamadas de acupontos na qual observa-se grande concentração de terminações nervosas sensoriais, essa região está em relação íntima com nervos, vasos sangüíneos, tendões e cápsulas articulares (ONETTA, 2005). Pesquisas realizadas no campo da eletrofisiolofia demostram que em algumas áreas da pele apresentam uma maior condutibilidade e diminuição da resistência elétrica se comparadas a regiões adjacentes. Quando há a inserção de uma agulha no ponto de acupuntura pode-se observar várias reações, tais como, dor, queimação, choque entre outras. Essas reações podem ser chamada de Te Qi, neurofisiologicamente o estímulo depende dos vários tipos de receptores nervosos que devem estar correlacionados ao ponto de acupuntura e a profundidade da inserção. Sabe-se que dependendo da profundidade da inserção pode-se alcançar um efeito diferente, portanto uma inserção mais superficial atingirá as fibras A-delta que fazem a mediação para as dores agudas,enquanto uma inserção mais profunda corresponde as fibras nervosas do tipo A-delta e C devendo ser utilizadas nas doenças de instalação mais consolidada ou "doenças profundas". A técnica de manipulação da agulha é bastante importante no tratamente, pois preconiza-se que para tonificar deve-se girar no sentido horário ou direciona-la no sentido do meridiano, já para sedar deve-se fazer o oposto. Essa maneira de tonificar ou sedar um órgão interno encontram respaldo científico, já que ocorre a liberação de neurotransmissores específicos, que podem inibir ou excitar as sinapses do sistema nervoso. A partir da inserção da agulha surge substância bioquímcias, tais como,endorfinas, histamina, bradicinina, íons de potássio e as prostaglandinas (ONETTA, 2005).

7 7 Uma teoria popular explica como a dor modulada pela acupuntura é relizada pela hipófise neuro humoral causando analgesia. A hipófise neuro humoral, com base em mais de 100 publicações científicas revela que a dor aliviada pela propriedade da acupuntura são, em parte, mediadas por uma cascata de endorfinas e monoaminas que são ativadas, estimulando o Qi, uma sensação de dormência e plenitude. O Qi está associado a estimulação de fibras A-delta aferentes que define a cascata em movimento (EZZO, 2001). Para Botelho (2012), as diversas formas que a lombalgia se apresenta tem uma relação de deficiência de Shen Qi assim como nos canais de energia que percorrem a lombar, nos quais podem sofrer obstruções na circulação sanguínea, acarretando na estagnação de Qi (energia) e de Xue (sangue). Para Marques (2009) o ser humano é constituído de energia (Yang) e matéria (Yin), em que a energia irá formar o corpo energético e a matéria formará o corpo material; esses dois níveis devem estar em harmonia para que o indivíduo possa estar em equilíbrio. Sempre lembrando que o equilíbrio se dá pela razão direta da harmonia existente entre o yin e o Yang de cada um. Fonte: Wikipedia Figura 3. O taijitu, a forma mais conhecida de representar o conceito de yin-yang. 8. Associação das informações para o tratamento da dor na hérnia Do ponto de vista da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) existem 3 tipos bem comuns de condições patológica na qual deixa o rim mais deficiente, são elas: a retenção do frio e umidade, a estagnação do Qi e do sangue devido ao esforço excessivo e a deficiência do rim. Quando acontece uma retenção por frio poderá ocasionar uma rigidez e contração dos músculos da coluna vertebral que agrava com o repouso e melhora com o movimento, porém se houver o acúmulo de umidade o paciente geralmente ira sentir inchaço, formigamento e sensação de peso. Quando houver esses dois fatores, a dor na região lombar se constitui em forma de síndrome da obstrução dolorosa. Algumas vezes a patologia encontra-se mais severa pela estagnação de Qi e sangue, logo a dor é mais forte e tem como característica uma dor em facada, que piora com o repouso e melhora com o exercício moderado. É possível observar certa limitação de movimento em flexão, extensão, rotação, latero-lateralização da coluna por conta de uma tensão muscular e uma rigidez acentuada. Uma interação no conjunto das patologias citadas acima leva a uma deficiência do rim e o indivíduo logo apresentará dores crônicas nas quais surgem em crises que melhoram com o repouso e pioram com o esforço, diferentemente das outras duas condições. No caso em que ocorram invasões repetidas de frio-umidade no organismo humano, isto faz com que haja retenção dessa interação nos músculos, consequentemente enfraquece os rins, já que a umidade-frio interfere na transformação da água do rim, gerando deficiência do órgão. Por outro lado, pode também obstruir a circulação de Qi e sangue na região, causando estagnação dos

8 8 mesmos. O acometimento por energias excessivas, geralmente frio, umidade e vento, determinam o início do processo de adoecimento da região cervical, iniciando-se por desequilíbrio muscular paravertebral dessa região, deflagrando-se algias que em geral se manifestam por contraturas musculares (MACIOCIA, 2007). Segundo Maciocia (2007), a região da lombar é energizada pelo Shen dos rins, pela bexiga, pelo vaso governador (du mai) e pelos pontos shu do dorso dos órgãos e vísceras, já o fígado é responsável por fornecer suprimento aos ligamentos, nervos e cápsulas articulares. Por ser responsável pela energização da lombar o shen dos rins é o órgão mais importante e solicitado do organismo, já que ele é o órgão fonte, é o responsável pela energia ancestral e gerador do yang e yin do nosso corpo. Logo uma dieta desregrada, o cansaço crônico, exposição ao frio e umidade, emoções podem levar uma definiência energética no Shen dos rins e de seu acomplado (Bexiga), surgindo assim as dores lombares. A deficiência de energia da bexiga, pode gerar uma estagnação de energia (Qi) e sangue (Xue) na região lombar, por consequência o enfraquecimento dos músculos paravertebrais com conseqüente desequilíbrio muscular, que correspondem a fatores biomecânicos indutores de algias lombares. Contudo os pontos Shu do dorso são as áreas onde se determinam as lesões degenerativas mais graves pois estão relacionados a parte yang dos órgãos e vísceras acomplados a região da lombar (YAMAMURA, 2001) Para a Medicina Tradicional Chinesa, a cintura é considerada o palácio do rim, a região da lombar está intimamente ligada a este órgão. Em um sentido amplo as dores na coluna vertebral estão relacionadas a insuficiência energética de rim, a estagnação de Qi e Xue e a invasão de frio ou umidade. Quando ocorre uma insuficiência do Rim os sintomas tem como caracteríticas: limitação da amplitude de movimento e dor, na qual pode ou não estar associada a problemas emocionais. Já a estagnação do Qi e do Xue refere-se a traumas externos, como torções, esforço repetitivos, entre outros. As desordens mecânicas agridem os meridianos e os músculos da região da coluna, não permitindo a passagem de Qi e Xue pelo meridiano, então surgem as contraturas musculares, tensões, dores e limitações funcionais (NEVES, 2012 ). 9. Metodologia Para este artigo de revisão bibliográfica, a metodologia adotada foi à pesquisa de artigos científicos de caráter bibliográfico em sites da internet como Scielo, Google acadêmico e 4shared durante o período de outubro de 2012 a Abril de 2014 datados entre os anos de 2000 a 2012 com as palavras-chave: acupuntura, hérnia de disco, dor. Apresentou-se também conceitos amplos e variados sobre acupuntura, a hérnia de disco, conceito de dor assim como o tratamento. Foram discutidos ainda, de maneira generalizada, as estruturas ósseas da coluna, bem como suas propriedades de tecidos moles e como a acupuntura pode beneficiar o tratamento de pacientes que sofrem em decorrência da hérnia de disco. Utilizou-se artigos científicos de revisões bibliográficas e livros de anatomia, fisioterapia ortopédica, fisiologia, assim como livros de acupuntura. 10. Resultados e discussões Segundo Maciocia (2007) os Pontos do canal da Bexiga tem como função: relação com todo dorso, da região cervical a sacrococcigea -olhos, cabeça, fronte, alterações urinarias, particularmente vesicais e com a mente. - B10: na nuca, lateralmente à borda lateral do m.trapézio, 1,3 cun lateral ao ponto

9 médio da linha posterior de inserção do cabelo. - Função: É ponto distante para os casos de dor lombar. Relaxa os músculos, tendões e fortalece as costas. - B25: na região lombar, abaixo do processo espinhoso da 4º vértebra lombar, 1,5 cun lateral à linha média posterior. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. Regula o fluxo livre do Qi, fortalece a região lombar. - B26: na região lombar, abaixo do processo espinhoso da 5º vértebra lombar, 1,5 cun lateral à linha média posterior. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - B27: no sacro, ao nível do 1º forame sacral posterior, 1,5 cun lateral à crista sacral mediana. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - B28: no sacro, ao nível do 2º forame sacral posterior, 1,5 cun lateral à crista sacral mediana. - Função: Dissipa a umidade e fortalece a região lombar. - B29: no sacro, ao nível do 3º forame sacral posterior, 1,5 cun lateral à crista sacral mediana. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - B30: no sacro, ao nível do 4º forame sacral posterior, 1,5 cun lateral à crista sacral mediana. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. B31: no sacro, no ponto médio da distância entre a espinha ilíaca póstero-superior e a linha média posterior, sobre o 1º orifício posterior sacral. - Função: Regula o Aquecedor Inferior, fortalece o Rim e o Jing essencial, fortalece as regiões lombar e sacral. - B51: na região lombar, abaixo do processo espinhoso da 1º vértebra lombar, 3 cun lateral à linha média posterior. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - B52: na região lombar, abaixo do processo espinhoso da 2º vértebra lombar, 3 cun lateral à linha média posterior. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - B57: na linha média posterior da perna, na metade da distância entre B40 e B60, no ponto médio da inserção do ventre do músculo gastrocnêmio em seu tendão. - Função: Relaxa os músculos e tendões, torna os meridianos fluentes, fortalece a região lombar. - B58: no aspecto póstero-lateral da perna, sobre a linha vertical que passa por B60, 7 cun proximal a B60 e 1 cun lateral e inferior à B57. - Função: Dissipa calor, vento e umidade. Indicado nos casos de dores e lombalgia isquiática. - B59: no aspecto póstero-lateral da perna, sobre a linha vertical que passa por B60, 3 cun proximal a B60. - Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - B60: posterior ao maléolo lateral, no meio da distância entre o ápice do maléolo externo e o tendão de Aquiles. - Função: Fortalece o Rim, relaxa os músculos e tendões, fortalece a lombar e joelho. - B62: no aspecto lateral do pé, imediatamente distal ao maléolo externo. - Função: Relaxa os tendões e músculos, indicado para queixas de mobilidade ao 9

10 longo do meridiano, membros inferiores e lombar. - B67: no aspecto lateral da falange distal do dedo mínimo, 0,1 cun do ângulo ungueal externo. - Função: Ponto mais distal indicado para queixas no trajeto do meridiano PONTOS DO CANAL DO RIM - Funções do Canal: relação com sistema urogenital, energia geral, tecido nervosos e ósseo, respiração e audição, particularmente com a coluna lombar e garganta e disfunções no seu trajeto. R3: no aspecto medial do pé, posterior ao maléolo medial, na depressão situada na metade da distância entre o ponto mais proeminente do maléolo e o tendão de Aquiles. - Função: Tonifica o Rim, nutre o Yin, estabiliza o Qi do Rim, proteje o Jing essencial, fortalece a região lombar e joelho. - R5: a 1 cun abaixo do ponto R-3, em uma depressão que pode ser apalpada na região do espaço articular entre o tálus e o calcâneo. - Função: Fortalece o Rim. - R7: no aspecto medial da perna, 2cun acima de R3, anterior ao tendão de Aquiles. - R6: a 1 cun perpendicular abaixo do ponto mais saliente do meléolo medial. - Função: Nutre o Yin do Rim. - R7: a 2 cun diretamente acima do ponto R3, em uma depressão na margem anterior do tendão do calcêneo. -Função: Fortalece o Rim, nutre o Yin PONTOS DO CANAL VASO GOVERNADOR Comanda e regula o Yang do corpo. Todos os meridianos Yang mana um vaso secundário para o VG14, podendo ser tonificado ou sedado. Portanto tem uma função energética muito grande. Relação com os órgãos internos - rim, bexiga, útero, tubo digestivo, cérebro e coração. Relação com partes do corpo - anus, coluna lombar, torácica e cervical, nuca, crânio, maxilar superior, gengiva e nariz. VG20: na cabeça, sobre a linha mediana, 5 cun posterior à linha de inserção do cabelo, no meio da linha que liga o ápice das duas orelhas. Função: Ponto de sedação bastante eficaz para casos de dores agudas e emergências. PONTOS DO CANAL DO ESTÔMAGO Função do canal: febre, suores, delírios, sensibilidade ao frio, dores nos olhos, narinas ressecadas, epistaxe, erupções bolhosas com febre, faringite, inflamação no pescoço, paralisia facial, dor no tórax, dor e distensão ao longo do canal, frio nos membros inferiores, distensão abdominal, plenitude ou edema no abdômen, desconforto ao reclinar, convulsões, fome persistente, urina concentrada. Função Fu: receber, decompor os alimentos e enviar para o Intestino Delgado. Baço - Pâncreas faz a digestão e absorção dos alimentos. Separa as porções Yang e Yin dos alimentos e bebidas. E2: na face diretamente abaixo da pupila quando ela estiver centralizada, na depressão do forame infra-orbital. Função: Relaxa os tendões e alivia a dor. PONTOS DO CANAL DA VESÍCULA BILIAR Função do Órgão Fu: estocar e secretar a Bile. 10

11 11 Função do Canal: processo disgestivo, região temporal, mandibular, músculos da mastigação, processos oftalmológicos e reumáticos. Também utilizado em patologias disritmicas do lobo temporal. - VB25: na margem inferior da extremidade livre da 12 costela, sobre a linha axilar posterior. Função: Fortalece e aquece o Rim, regula a via das águas, relaxa os tendões e músculos, proteje a região lombar. - VB29: no quadril, no meio da linha que liga à espinha ilíaca antero-posterior à extremidade do trocanter maior. Função: Indicado para queixas no trajeto do meridiano. - VB30: na lateral da coxa, na união do terço lateral com o terço médio da linha que liga a extremidade do trocanter maior ao hiato sacral, quando o paciente está em decúbito lateral com a coxa flexionada. - Função: Torna os canais e redes do meridiano fluentes, fortalece a região lombar e dos quadris. - VB37: na lateral da perna, 5 cun proximal à ponta do maléolo lateral, na borda anterior da fíbula. - Função: indicado nos casos de dores, redução da mobilidade. - VB39: na lateral da perna, 3 cun proximal à ponta do maléolo lateral, na borda anterior da fíbula. - Função: Auxilia o Jing essencial, alivia a dor. - VB40: anterior e inferior ao maléolo externo, na depressão lateral ao tendão do m.extensor longo dos dedos do pé. Função: Dores, redução da mobilidade, estimula as funções das articulações. A acupuntura tem se revelado de grande valia no Mundo Ocidental, mostrando-se bastante eficaz e apresentando resultados expressivos destaca-se como uma opção de tratamento de diversas patologias (NEVES, 2012). Nos EUA as dores na coluna lombar geram um custo de aproximadamente $26 bilhões anualmente, sendo que $ 19,80 bilhões são perdidos pelo fato de trabalhadores não gerarem suas funções pelo motivo de dor lombar. Apesar da grande variedade do tratamentos convencionais e complementares, não existe ainda um concenso de qual tratamento é mais eficaz. Apesar disso a acupuntura aparece ser bem eficaz no combate a dores na coluna lombar se for comparada a massagens e ajustes quiropráticos, sendo um tratamento efetivo e de baixo custo (J CLIN, 2009). 11. Conclusão Com base nas referências pesquisadas, concluiu-se que a acupuntura tem demonstrado ser eficaz no tratamento da dor, melhora da funcionalidade e da qualidade de vida em pacientes com dor por conta da hérnia de disco. O conhecimento das vias neuroanatômicas envolvidas no mecanismo de ação da acupuntura, torna fácil o entendimento de como esta forma de tratamento atua em nosso corpo, determinando seu efeito sobre a fisiopatologia das afecções da coluna vertebral e, por outro lado, constituindo uma via que permite o efeito terapêutico global que é produzido por ela. A identificação do fator causal da disfunção assim como o diagnóstico da síndrome energética envolvida levam ao sucesso do tratamento realizado pela acupuntura. Com poucos estudos publicados, o presente estudo visa demonstrar quais os efeitos da acupuntura na hérnia de disco intervertebral, para tanto é recomendado estudos mais

12 12 avançados sobre o tema, para que a presente pesquisa possa estimular mais estudos na área de acupuntura, tendo em vista que essa técnica é uma das mais utilizada para o tratamento dos distúrbios da coluna vertebral. 12. Referências Bibliográficas BALDRY, Peter E. Acupuntura, Pontos-gatilho e dor musculoesquelética: enfoque cientifico da acupuntura para ser usado por médicos e fisioterapeutas no diagnostico e controle da dor de ponto-gatilho miofascial. São Paulo, Ed. Roca, BARBOSA. Hérnia de Disco Disponível em BOTELHO, FABIANA. Tratamento da Lombalgia por Acupuntura. Disponível em Acesso em 23/03/2014. CASTRO. Quiroprática: Um Manual de Ajustes do Esqueleto. São Paulo. Editora Icone, DOLKEN. Fisiorerapia em Ortopedia. São Paulo. Editora Santos, EZZO, Jeanette. Is acupuncture effective for the treatment of chronic pain?, Disponível em Acessado em 23/03/2014. GUYTON; HALL. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, HERBERT, S. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 3º Ed. Porto Alegre. Editora Artmed, JACOB;FRANCONE; LOSSOW. Anatomia e fisiologia humana. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, J CLIN. Acupuncture for Improving Chronic Back Pain, Osteoarthritis and Headache, Disponível em MACIOCIA. Giovanni. Os fundamentos da medicina tradicional chinesa: um texto abrangente para acupuntura e fitoterapeutas. 2 ed. São Paulo: Roca, MA, Yun-tao; Ma, Mila; Cho, Zang Hee. Acupuntura para controle da dor: um enfoque integrado. São Paulo, Ed. Roca, MARQUES FILHO, ARNALDO. Ponto-atendimento em acupuntura Tirando a dor com um único ponto. São Paulo: Roca, MELLO, Ana Fátima. Acupuntura no tratamento de Lombalgias. Disponível em Acesso em 23/03/2014. NEVES. Acupuntura nas Algias de Origem Musculoesquelética. Porto Alegre, Ed. Merithus, RAYMOND, Takiguchi. Efeito da acupuntura na melhora da dor, sono e qualidade de vida em pacientes fibromiálgicos: estudo preliminar, Dispinível em Acesso em 23/03/2014. ONETTA. Bases Neurofisiológicas da Acupuntura no tratamento da dor Disponível em UPUNTURA%20NO.pdf.

13 13 WILLIAMS,/ WILKINS. Guia Profissional para Fisiopatologia. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A, VALENÇA. Coluna Vertebral Disponível em YAMAMURA. Acupuntura Tradicional: a Arte de Inserir - Ysao Yamamura. 1 Ed. São Paulo. Editora Roca, 2001.

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