Aspectos da usinagem e do acabamento de madeiras tratadas pelo processo de termorretificação

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Aspectos da usinagem e do acabamento de madeiras tratadas pelo processo de termorretificação"

Dalila Barroso Mota
6 Há anos
Visualizações:

1 Aspectos da usinagem e do acabamento de madeiras tratadas pelo processo de termorretificação Dr. Luiz Fernando de Moura Prof. Dr. José Otávio Brito

2 Problemática e Objetivos Problemática Uso de madeiras de espécies nativas: pressão sobre ecossistemas Uso da madeira de eucalipto e pinus: barreiras tecnológicas Pouco se sabe sobre os efeitos da termorretificação sobre processos de usinagem e acabamento Objetivos Agregar valor às madeiras de eucalipto e pinus Estudar o efeito da termorretificação sobre processos de usinagem e acabamento Otimizar processos em função das características da madeira termorretificada

3 Material e Métodos

4 Material e Métodos Material Eucalyptus grandis 18 anos, proveniente de Anhembi SP Pinus caribaea var. hondurensis 32 anos, proveniente de Uberlândia MG

Temperature (ºC) Material e Métodos Métodos 220 200 O - presence

120 A B 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Time (hours) Presença de

5 Temperature (ºC) Material e Métodos Métodos O - presence of oxygen N - absence of oxygen N 180 O - N 160 O - N 140 O C D 120 A B Time (hours) Presença de oxigênio: 140ºC, 160ºC e 180ºC Ausência de oxigênio: 160ºC, 180ºC e 200ºC

6 Material e Métodos Métodos Quantificação da perda de massa Análise colorimétrica (L a b ) Ensaios Mecânicos - Flexão Estática: COPANT 555 (1973) - Compressão: NBR 7190 (ABNT 1997) - Cisalhamento: NBR 7190 (ABNT 1997)

7 Material e Métodos Métodos Ângulos de ataque 15º, 20º e 25º Análise visual ASTM D 1666 (1987) Profundidade dos defeitos

8 Material e Métodos Métodos Programas 80, 100 e Rugosidade R a Molhabilidade (tempo)

9 Material e Métodos Métodos Superfícies preparadas com lixa 80 Aplicação do PU high solids Envelhecimento acelerado Testes de adesão ASTM D 4541 (1995)

10 Resultados

11 Eucalyptus Pinus Resultados Aparência Geral Presença de O 2 Ausência de O 2 t t t t

12 Perda de massa (%) Resultados Perda de Massa Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

13 Resultados - Colorimetria

Claridade (L) Resultados Claridade (L) Iluminante D65 80 70 60 50 40 30 Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com

14 Claridade (L) Resultados Claridade (L) Iluminante D Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

15 Coordenada vermelho-verde (a) a Resultados Coordenada vermelho-verde (a) Iluminante D Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

16 Coordenada azul-amarelo (b) a Resultados Coordenada azul-amarelo (b) Iluminante D Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

17 Resultados Propriedades Mecânicas

18 MOE - flexão estática (MPa) Resultados Flexão estática (módulo de elasticidade) COPANT 555 (1973) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

19 MOR - flexão estática (MPa) Resultados Flexão estática (módulo de ruptura) COPANT 555 (1973) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

20 MOR - compressão paralela (MPa) Resultados Compressão paralela NBR 7190 (ABNT 1997) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

21 MOR - cisalhamento (MPa) Resultados Cisalhamento NBR 7190 (ABNT 1997) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

22 Resultados Aplainamento

23 Classificação de qualidade a Resultados Qualidade do aplainamento (ângulo de ataque de 15º) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

24 Classificação de qualidade a Resultados Qualidade do aplainamento (ângulo de ataque de 20º) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

25 Classificação de qualidade a Resultados Qualidade do aplainamento (ângulo de ataque de 25º) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

26 Resultados Lixamento

27 Resultados Lixamento: Rugosidade

28 Resultados Lixamento: Rugosidade

29 Resultados Lixamento: Molhabilidade

30 Resultados Lixamento: Molhabilidade

31 Resultados Adesão

32 Resultados Testes de Adesão ASTM D 4541 (1995)

33 Resultados Testes de Adesão Eucalipto testemunha Eucalipto 200ºC Pinus testemunha Pinus 200ºC

34 Adesão - pull off (MPa) Resultados Testes de Adesão ASTM D 4541 (1995) 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Temperatura máxima (ºC)

35 Resultados Envelhecimento

36 Classificação de qualidade Resultados Testes de Envelhecimento Acelerado Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio Estabilidade colorimétrica Adesão Temperatura máxima (ºC)

37 Resultados Testes de Envelhecimento Acelerado Escurecimento após envelhecimento Clareamento após envelhecimento ΔL (Lantes - Ldepois) Eucalyptus - Sem oxigênio Eucalyptus - Com oxigênio Pinus - Sem oxigênio Pinus - Com oxigênio -15 Temperatura máxima (ºC)

38 Resultados Testes de Envelhecimento Acelerado

39 Conclusões

40 Conclusões Perda de massa: degradação de hemiceluloses Pinus mais resistente Redução de algumas propriedades mecânicas (cisalhamento e flexão, principalmente Eucalyptus) Redução da molhabilidade da madeira em função do aumento da temperatura Redução da resistência à adesão em função do aumento da temperatura (só em Eucalyptus) Envelhecimento: ponto ótimo de estabilidade de cor e potencial de adesão a 160ºC

Documentos relacionados

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Universidade Federal de Ouro Preto