O PEQUENO PRÍNCIPE: A IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS. Orientadora: Profª Dra. Nery Reiner

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1 O PEQUENO PRÍNCIPE: A IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS Aline de Magalhães Lima 1 Antonia Monique dos Santos Silva 2 Orientadora: Profª Dra. Nery Reiner Resumo: O objetivo deste Artigo é interpretar o significado de algumas metáforas e/ou símbolos importantes para a compreensão do ser humano, através da obra O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Nessa obra, encontramos vasto material onde a criança demonstra o que sente, importando-se com o essencial, diferente de adulto que, em sua vivência diária, esquece-se muitas vezes do que o faz feliz. O uso de metáforas faz-se necessário, pois são melhores entendidas pelos adultos, em sua interpretação: A Obra de Arte fala mais que mil palavras (Nery Reiner, Profª Dra, Unisa, 2010). Palavras - chave: Significado Símbolos Compreensão- Exupéry Abstract: The purpose of this article is to interpret the meaning of some metaphors and / or symbols important to the understanding of human, through the book O Pequeno Príncipe by Antoine de Saint-Exupéry. In this book, we find vast material where the child feels and demonstrates that it cares about the essentially, different from an adult, in their daily lives, often forget what makes thenselves happy. The use of metaphors is necessary because they are best understood by adults in their interpretation: "Art speaks better than. word" (Nery Reiner, Profª Dra, Unisa, 2010). Key - words: Meaning - Symbols - Understanding - Exupéry 1 Unisa SP/Brasil Aluno formando do Curso de Letras no Campus II da Universidade de Santo Amaro (UNISA) RA: alinelimamg@hotmail.com

2 2 Considerações iniciais: Antoine de Saint-Exupéry escreveu O Pequeno Príncipe, que teve repercussão mundial. É um livro, a princípio, voltado para o público infantil, mas que, pelo vasto conteúdo e riqueza de lições, acabou sendo aderido como leitura pelos adultos também. O autor deixa bem claro sua visão sobre os adultos ou as pessoas grandes como usa na referida obra: aqueles que não conseguem enxergar o importante como verdadeiro, mas somente aquilo que é bom materialmente. Podemos, se conhecermos melhor a obra, perceber que o autor inicia usando a linguagem concreta e depois passa para a linguagem abstrata. Pega figuras concretas em situações que ele cria e transmite a ideia que deseja, o que possibilita a fácil compreensão do adulto e da criança. Por conta disso, esse estudo volta-se para interpretar algumas passagens importantes do livro, algumas das mais marcantes, para que sejam relidas e reinterpretadas, através da simbologia que o autor usou. Símbolos que, aliás, são inteligentíssimos, mas que não saberemos nunca se foram usados estrategicamente ou como uma maravilhosa fonte de inspiração. 1 - ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY 1.1 BIOGRAFIA A verdade para um homem é o que faz dele um homem. Antoine de Saint-Exupéry Antoine Marie Roger de Saint-Exupéry, terceiro filho do conde Jean de Saint-Exupéry e de Marie de Fonscolombe, nascido em 1900 em Lyon, na França. Descobre sua vocação aos 12 anos de idade, ao voar pela primeira vez em um balão. Passou sua infância no castelo de Saint-Maurice-de-Remens, cercado por irmãs, tias e primos. Foi educado no Colégio Jesuítas em Montgré e Le Mans, na Suíça, num colégio interno católico ( ), dirigido pelos Padres Maristas, em Friburgo. Seu sonho era ser oficial da marinha, mas ao ser reprovado no exame de admissão, optou pela aviação. 2 Unisa SP/Brasil Aluno formando do Curso de Letras no Campus II da Universidade de Santo Amaro (UNISA) RA: antoniamonique@gmail.com

3 3 Teve início na vida militar em 1921, quando foi chamado para o serviço militar, onde alistouse no Segundo Regimento de Aviação de Caças, e foi enviado à Estrasburgo para passar por um treinamento como piloto. Fez seu primeiro voo desacompanhado em 9 de julho de Com mais nove meses de instrução, conseguiu o brevet (documento que concede permissão para pilotar) de piloto civil e começou a trabalhar para a empresa aérea Latécoère, mais tarde conhecida como Empresa Geral Aeropostal. Recebeu uma proposta de adesão à Força Aérea francesa, que recusou, cedendo às pressões da família da sua noiva, a romancista Louise de Vilmorin, e tentou estabelecer-se em Paris, trabalhando num escritório e escrevendo simultaneamente. A vida de aspirante a homem de família em Paris não se revelou muito proveitosa para Saint-Exupéry. Assim, após ter trabalhos como: guarda-livros a caixeiroviajante. Viu romper-se o noivado e decidiu retomar a sua carreira na aviação. Numa época em que a aviação postal dava os seus primeiros passos como séria concorrente às expedições por via marítima e férrea, Antoine de Saint-Exupéry passou a pertencer, com a assinatura de um contrato com a Aéropostale, ao grupo de pioneiros cuja coragem desafiava os limites da razão e da segurança, batendo recordes de velocidade para entregar o que o escritor gostava de considerar como cartas de amor. Em 1926 publicou, na revista literária Le Navire d'argent, o seu primeiro conto, L'Aviateur. Em 1929 escreveu Courrier-Sud, o seu primeiro romance, em que tratou o fracasso da sua relação com Louise, contraposto à bravura dos pilotos da aviação postal. Ainda no mesmo ano, Saint-Exupéry mudou-se para a América do Sul, onde foi nomeado diretor da companhia Aeropostal Argentina. Pilotando aviões de correio, voou através dos Andes, somando experiências que lhe serviram como material para o seu segundo romance, Vol de Nuit (1931, Voo na Noite), que logo se tornou um sucesso de vendas internacional, tendo ganhado o prêmio literário Femina e sido adaptado para cinema em 1933, com nomes como Clark Gable e Lionel Barrymore no elenco. Na obra, Rivière, um chefe de aeroporto calejado, perdeu todas as perspectivas de chegar à reforma, tendo aceitado o trabalho de pilotagem de voos postais como o seu destino. Em 1931, Antoine de Saint-Exupéry contraiu matrimônio com uma viúva, Consuelo Gómez Castillo, cujas amizades compreendiam figuras literárias como Maurice Maeterlinck e Gabriele d'annunzio, e que viria a descrever o escritor, nas suas memórias, como uma criança ou um anjo caído do céu. Consuelo, apesar da adoração que sentia por Saint-Exupéry, viveu

4 4 com ele um casamento conturbado, repleto de ausências, ciúmes e infidelidades de ambas as partes. Com o encerramento do correio aéreo na Argentina, Saint-Exupéry regressou à Europa, onde passou a fazer a ponte aérea entre Casablanca e Port Étinne, bem como a exercer a profissão de piloto de ensaios para a Air France e outras companhias de aviação. Deu contribuições para o periódico Paris-Soir e chegou mesmo a fazer a cobertura dos acontecimentos do May- Day em Moscovo (Moscou) e a escrever uma série de artigos sobre a Guerra Civil da Espanha. Em 1935, aos comandos de uma aeronave experimental ao serviço da Air France, despencou quando sobrevoava o Norte de África e, tendo sobrevivido, teve que caminhar pelo deserto durante alguns dias, até ter sido salvo por uma caravana. Dois anos depois, pilotando o mesmo modelo, escapou à morte com ferimentos graves quando o avião caiu sobre a Guatemala. Durante o período de convalescença, foi fortemente encorajado pelo amigo e escritor André Gide a escrever sobre a sua profissão. Terre des Hommes (Terra dos Homens) seria publicado em 1939, recebeu o Grande Prêmio de Literatura da Academia Francesa e o National Book Award nos Estados Unidos. Vendeu cerca de três milhões de exemplares só na França. História de homens como Mermoz e Guillaumet, que enfrentam os desertos, os picos e os ares a bordo de pré-históricos e legendários aviões, sujeitos às tempestades, a avarias e miragens apenas porque é preciso lançar pontes através da noite e porque a grandeza do homem é a de sentir-se responsável (...), sentir, colocando a sua pedra, que contribui para construir o mundo. Com a ocupação da França pelas tropas Nacional-Socialistas alemãs, em 1940, Saint-Exupéry alistou-se e, embora acabasse por ser considerado como inapto para a aviação militar por causa dos seus ferimentos, chegou a pilotar alguns voos de ousadia, que lhe valeram a condecoração Cruz de Guerra. No mês de junho do mesmo ano, e após a assinatura do armistício pelo Marechal Pétain, Saint-Exupéry mudou-se para a França livre com a irmã, de onde partiu para os Estados Unidos. Publicaria, em 1942, na cidade de Nova Iorque Pilote de Guerre (Piloto de Guerra), romance em que descrevia a sua fuga da pátria ocupada, e que seria banido pelas autoridades alemãs na França. A Segunda grande Guerra encontra Saint-Exupéry com 39 anos. O veterano piloto alista-se,

5 5 mas é designado para o ensino técnico. Os anos seguintes são de luta constante pelo direito doe voar, mesmo tendo ultrapassado o limite de idade. Juntar-se-ia de novo, em 1943, à Força Aérea francesa baseada no Norte da África e, depois de uma aterragem duvidosa, seria declarado pelo seu comandante como demasiado velho para pilotar. Não obstante, conseguiria posterior autorização para prosseguir os seus voos militares. No mesmo ano publicaria a sua obra mais conhecida, Le Petit Prince (O Principezinho), uma fábula infantil para adultos, traduzida para quase meia centena de línguas, das quais se inclui o Latim. O narrador da obra é um piloto que é forçado a aterrissar de emergência no deserto, onde encontra um rapazinho, que se revela ser um príncipe de outro planeta. O principezinho conta-lhe as suas aventuras na Terra e fala-lhe da preciosa rosa que possui no seu astro natal. Acaba, no entanto por ficar desiludido ao saber que as rosas são bastante comuns na Terra e é aconselhado, por uma raposa do deserto, a continuar a amar a sua rosa rara. O principezinho regressa ao seu próprio planeta, tendo, contudo, encontrado um sentido para a sua vida. Descolando da ilha da Sardenha em 31 de julho de 1944, em missão de reconhecimento, Saint-Exupéry nunca chegaria ao destino no Sul de França. Faleceu durante essa missão sobre Grenoble e Annecy. Restam dúvidas quanto às possibilidades de ter sido abatido, ter tido uma falha técnica ou cometido suicídio. Deixou em terra o manuscrito inacabado de La Citadelle (1948, Cidadela), em que refletia o seu crescente interesse pela política. Em 1998, a cerca de 100 milhas marítimas ao largo da costa de Marselha, um pescador local encontrou no mar uma pulseira com o nome de Saint-Exupéry e de Consuelo Gómez Castillo, a qual suscita ainda incertezas quanto à sua autenticidade. Em 3 de novembro,em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha (segunda maior cidade da França). Seu corpo jamais foi encontrado. 1.2 BIBLIOGRAFIA: L'Aviateur (O aviador) Courrier sud (Correio do Sul) Vol de nuit (Vôo Noturno) Terre des hommes (Terra dos Homens)

6 6 Pilote de guerre (Piloto de Guerra) Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe-tradução no Brasil/ O Principezinho- tradução em Portugal) Lettre à un otage (Carta a um Refém)1943/ O PEQUENO PRÍNCIPE O LIVRO Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Exupéry, p. 74) 2.1 Sobre O Pequeno Príncipe O Pequeno Príncipe é uma obra infantil, com conteúdo aparentemente simples, porém é uma profunda obra que contém o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. O Pequeno Príncipe foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, ele é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados talvez não tão inusitados para as crianças: Um rei que pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios que se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo que se dizia sábio, mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as pessoas grandes se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merecem. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

7 7 Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois, haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança. Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos. 3 NUANCES SOBRE ALGUMAS PASSAGENS DO LIVRO O Piloto quis ser, a primeiro momento, Pintor. Como não houve incentivo, cresceu e formouse Piloto, tendo, como conhecimento pleno, a geografia. Tanto que descreve o local onde cai, com a pane do avião que estava pilotando: O Deserto do Saara. Quando cai nesse local ermo, repentinamente, vê-se às voltas com a presença de um menino, que faz um pedido inusitado: o desenho de um carneiro. O Piloto, como não sabendo fazer outro desenho, reproduz o primeiro desenho que fizera em sua infância. O Pequeno Príncipe (a quem o autor acaba nomeando assim) reconhece o significado, algo que ninguém havia feito. Temos uma clara demonstração de que a alma da criança é capaz de ver o que os adultos não compreendem. Ela tem imaginação, pureza, ingenuidade, sensibilidade, poeticidade e demais predicados que os adultos não valorizam. Com o passar da narrativa, descobrimos mais sobre o menino Ele viera de outro planeta, podemos, então, interpretar como um possível anjo que desceu à Terra. Há traços de melancolia em seu ser, nessa passagem: Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe... (Exupéry, p. 18). Antes de vir a Terra, morava em um asteroide chamado B612, nome esse que, segundo o autor, demonstra o quanto os adultos gostam de números, não se importando com a essência, mas sim com valores vindos dos algarismos pertencentes a eles. Não importa o que são, mas sim o que têm. Os homens, segundo narrativa, não perguntam: Qual é o som da sua voz?

8 8 Quais brinquedos que prefere? Mas perguntam: Qual a sua idade? Quanto ganha seu pai? (Exupéry, p. 19). Ao desenhar um carneiro para o garoto, o Piloto lhe deixou muito feliz. Reconhecemos então uma demonstração de que a simplicidade trás mais alegrias do que a superficialidade. Com o passar do dias, o Piloto soube mais da vida daquele que estava fazendo-lhe companhia. Soube que, em seu planeta de origem, mantinha uma rotina diária, onde revolvia cuidadosamente três vulcões (os dois ativos e um extinto, no qual os ativos lhe eram muito úteis para o almoço), depois arrancava sementes que julgavam serem de ervas ruins, principalmente de baobás 3. Estes precisavam ser tirados antes de criarem raízes, pois se isso acontecesse, ocuparia todo o espaço do seu planeta. Segundo o autor, o perigo dos baobás é tão pouco conhecido e tão grande os riscos. (Exupéry, p. 24). O perigoso espaço ocupado pelas árvores pode ser comparado com uma alusão às pessoas grandes, que julgam ocupar muito espaço. Um dia brotara uma semente, dessa semente formara um botão e desse botão nascera uma rosa. Esta nascera e o menino percebeu que se tratava de uma rosa muito bonita e vaidosa. Ela começou a atormentá-lo com sua doentia vaidade. Queria muitos cuidados: à noite me colocarás sob uma redoma de vidro. Faz muito frio no teu planeta. Não é nada confortável. (Exupéry, p. 33). O menino a amava, mas começara a duvidar de suas palavras. Confessou um dia: Não devia tê-la escutado, não se deve nunca escutar as flores. Basta admirá-las, sentir seu aroma. A minha perfumava todo o meu planeta, mas eu não sabia como desfrutá-la. (...) Não soube compreender coisa alguma! Deveria tê-la julgado por seus atos, não pelas palavras. Ela exalava perfume e me alegrava... Não podia jamais tê-la abandonado. Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais para saber amá-la. (Exupéry, p. 33). 3 Segundo o site da cidade de Natal: Diógenes da Cunha Lima, poeta e presidente da Academia Norte - Rio -Grandense de Letras (ANL), há evidências de que o livro de Exupéry foi inspirado em Natal, uma vez que nele constam desenhos de dunas, da estrela-cometa, um dos símbolos da cidade, falésias e de um vulcão, provavelmente o Pico do Cabugi, afora o baobá. (publicado em 07/05/ h25, consultado em 24/05/2010 as 10h55).

9 9 Vemos nessa passagem a reflexão dele, que lamenta ter abandonado a Rosa, tão bela e tão bonita. O menino a amara, mas não soubera como a agradar, mesmo porque ela não estava satisfeita por completo, ele se cansara de tanta dedicação e pouca retribuição. Há uma clara referência ao Amor. Esse que existe em nós, mas que muitas vezes, por circunstâncias mais diversas é desviado, abandonado ou esquecido. Exupéry traduziu o que sentira naquele momento. Para Gikovate (1988), no imaginário do amor existem os absolutos que dão paz e serenidade, coisa que os homens têm buscado sempre, antes de Deus e agora na ciência. E para Milan (1987), jovem e delicado, assim é o amor. Cria a novidade e sofre pela inexistência. Todo amante é marinheiro de primeira viagem. Nem por isso deixa de ser o bem supremo. Nada vale a infelicidade de amar, dizia Eluard _ poeta francês contemporâneoexaltando este sentimento contraditório, cujas razões a razão desconhece e desde sempre só a poesia deixa existir destemidamente. O amor do pequeno príncipe pode ser assim interpretado: jovem e delicado. Poderíamos interpretar a Rosa como a representação de sua esposa, Consuelo Suncin de Sandoval. Ele então, se essa afirmativa é correta, quis demonstrar o quanto foi intenso seu relacionamento amoroso com ela. Em 2000, houve publicação de um livro de Consuelo de Saint-Exupéry: Memórias da Rosa (Ed. Bom Texto ª edição), em que ela conta como foi sua vida com ele e as intempéries na vida a dois. Após deixar seu planeta e despedir-se da Rosa, ele começou a visitar os asteróides de uma região que se encontrava próxima ao seu planeta. Em cada asteróide, encontrava uma pessoa, cada qual com sua personalidade e traços em particular. Encontrou um rei, um vaidoso, um bêbado, um empresário, um acendedor de lampiões e o lampião e um geógrafo. Em cada personagem, com suas características, está uma alusão aos diversos tipos de pessoas, pois em uma análise mais específica, conseguimos ver que vários seres humanos se ocupam com o que lhes convém, não se importando com sentimentos alheios, mas somente com seus interesses, ideia que Exupéry sempre defendeu, ao dizer que as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele (um amigo) realmente é (Exupéry, p. 19). Um dos pontos altos da obra e que mais chama a atenção é quando o pequeno príncipe fala sobre A Raposa. Segundo narrativa do livro, o menino estava triste porque havia visto várias

10 10 rosas iguais aquela que ele tinha em seu planeta, quando apareceu uma raposa, ele a convidou para brincar, mas ela informou não posso brincar contigo, não me cativaram ainda, (Exupéry, p. 67). Segundo ela, cativar significa criar laços afetivos, pois tu ainda não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... (Exupéry, p. 68). Essa afirmação significa inteiramente a Amizade. Essa que é muito importante para o ser humano. Para Chalita (2008) os amigos são diferentes, pois cada pessoa é única. Entender essa realidade já é um exercício fascinante para compreender a natureza humana e assim conseguir conviver na diferença. No fluxo de vivências, o que sentimos repercute na forma como tratamos o outro. A amizade é um sentimento que passa ações e reações. Quando se é amigo, cada gesto é cuidadoso para não deixar que o outro se sinta diminuído. O autor quis então demonstrar o quanto vale uma amizade. No final dessa convivência entre o menino e a raposa, ela, triste na despedida, disse ao menino que o presentearia com um segredo: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. (Exupéry, p. 72). Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. (Exupéry, p. 74) Essas duas máximas são dois dos pontos mais significativos do livro, sendo frases simples e mais citadas entre frases célebres que demonstram o que é a amizade e a sua importância. 4 A QUESTÃO IMPORTANTE DA SIMBOLOGIA PARA A VISÃO DO SER HUMANO O livro em si tem função poética, esta que: Coloca o centro de gravidade na própria configuração da mensagem. A ambiguidade e a autorreflexibilidade são atributos da mensagem com função predominantemente poética. (Isaac Epstein, 2000:45-46)

11 11 As situações mostradas no livro, se analisadas melhor, trazem um problema a ser resolvido pelo pequeno príncipe e depois uma solução apresentada por ele mesmo. Os símbolos (Epstein, 2000) desempenham papel importante na vida imaginativa. Eles revelam os segredos do inconsciente, conduzem a ação por caminhos que às vezes não são perfeitamente claros. A formação, o agenciamento e a interpretação dos símbolos interessam a muitas disciplinas: a história das civilizações e das religiões, a lingüística, a antropologia cultural, a crítica de arte, a psicologia profunda etc. Os símbolos têm dupla adequação, podem ser adequados do ponto de vista que expressam o objeto para o nosso tipo especial de consciência. (Epstein, 2000) Entendendo melhor, segundo Epstein, para melhor compreensão do ser humano em lições construtivas, para o aprendizado ou quando quer se mostrar alguma atribuição ética etc, há necessidade do uso da simbologia 4. Segundo Jung, 1977, o homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é cheia de símbolos, mas ele também, muitas vezes, faz uso de sinais ou imagens não estritamente descritivos. O que chamamos de símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além do seu significado evidente e convencional. Uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato. Assim, podemos refletir corretamente que o homem utiliza meios, nem sempre verbais, para comunicar o que realmente quer. Exupéry utilizou dessa técnica para demonstrar que é importante, sempre, lembrarmos dos sentimentos citados: Amizade, Amor, Simplicidade, que mesmo se fossem explicados aos adultos, com palavras, não seriam compreendidos. As figuras de linguagem traduzem bem isso, elas, poeticamente falando, são utilizadas para mostrarem o que o autor quer. O papel principal delas é mostrar nas entrelinhas o que se quer dizer. O homem nunca percebe plenamente uma coisa ou a entende por completo, como explica Jung, Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa. p. 828: Símbolo: S.M. (Do gr. symbolon, pelo lat. symbolum.) 1. Sinal figurativo, ser animado ou coisa que representa um conceito, que é a imagem, um atributo

12 12 Exupéry utilizou essas figuras para representar os sentimentos guardados dentro de si e os expôs quando escreveu essa obra que certamente traz muitas contradições sobre sua classificação. É considerado um livro infantil, mas contém vários ensinamentos. Segundo Chevalier, 2000, encontramos a classificação simbólica de três personagens muito importantes no livro: O Príncipe, a Rosa e a Raposa: O Príncipe: simboliza a promessa de um poder supremo, a primazia entre seus iguais, qualquer que seja o domínio em questão: um príncipe das letras, das artes, das ciências. O príncipe e a princesa são a idealização do homem e da mulher, no sentido de beleza, do amor, da juventude, do heroísmo. Nas lendas, o príncipe é frequentemente vítima das feiticeiras, que o transformam em monstros ou animal e ele somente recupera a sua forma de príncipe sob o efeito de um amor heroico. A qualidade de príncipe é a recompensa por um amor total, ou seja, absolutamente generoso. A Rosa: famosa por sua beleza, sua forma e seu perfume, é a flor simbólica mais empregada no Ocidente. A rosa simboliza a taça da vida, a alma, o coração, o amor. Designa uma perfeição acabada, uma realização sem defeito. A Rosa tornou-se um símbolo do amor e mais ainda, do dom do amor, do amor puro... A rosa como flor de amor substitui o lótus egípcio e o narciso grego. (Ghyn, 2, 41) A Raposa: semper peccator, semper justus, é nesses termos que Germaine Dieterlem resume a ideia que a sabedoria africana faz desta personagem. E acrescenta: independente, mas satisfeito com a existência; ativo, inventivo, mas ao mesmo tempo destruidor; audacioso, mas medroso, inquieto, astucioso, porém desenvolto, ele encarna as contradições inerentes à natureza humana (GRIP, S 2). A raposa é associada ao símbolo da fertilidade, que provém, sem dúvida, de seu vigor e da força de seus apetites, que também fazem delas, em quase todas as partes do mundo, machos dom-juans ou fêmeas provocadoras. ou emblema de um conceito. -2. Pessoa que encarna de maneira exemplar uma ideia, um sentimento, etc.

13 13 Considerações finais: A obra analisada é voltada às crianças, mas os adultos conseguem de fato absorver a essência advinda do livro. Houve uma expansão dos símbolos: Consiste em tornar explícitas as referências implícitas que, por sua vez, são características dos símbolos. A interpretação do símbolo consiste, portanto, em sua expansão. A ideia básica é que o símbolo é uma condensação de significados, de referências implícitas e não expressas, mas que podem ser expandidas em referências expressas. (Epstein, 2010: 70). Nossa pesquisa conclui que Exupéry usou de forma muito inteligente os símbolos para expressar seus sentimentos mais profundos, nos quais sempre se baseou, desde a sua infância até sua fase adulta, sem perder tudo aquilo que de fato acreditava. Simbologia: S.F. (Do gr. symbolon, símbolo + logos, estudo). 1. Estudo dos símbolos. -2. Conjunto de símbolos.

14 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CHALITA, Gabriel. Pedagogia do Amor. 1 ed. São Paulo: Ed. Gente, EXUPÉRY, Antoine de Saint. O Pequeno Príncipe. 48 ed. Rio de Janeiro: Agir, EXUPÉRY, Antoine de Saint. Terra dos Homens. 31 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa. São Paulo: Nova Cultural, GIKOVATE, Flávio. Falando de Amor. 6 ed. São Paulo: MG Ed. Associados LTDA, JUNG, Carl Gerald. O Homem e seus Símbolos. 21 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, MILAN, Betty. O que é amor. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1987 SOSA, Edgardo Rodolfo. EXUPÉRY, Antoine de Saint. A Revolução Psicológica do Pequeno Príncipe. 1 ed. São Paulo: Edições Paulinas, ZELLER, Renée. Vida Secreta de Antoine de Saint-Exupéry. 1 ed. São Paulo: Madras, REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS: - Consultado em 26/05/2010 as 17h20min. - Consultado em 24/05/2010 as 10h55min. - Consultado em 23/05/2010, aproximadamente as 11h30min.

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