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5 André Dell Orto Casagrande Maria Helena Mion Barbiero 5 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 5 12/12/ :58:18

6 Castelo - Da Pré-História ao início do Século XX Pesquisa e idealização: André Dell Orto Casagrande e Maria Helena Mion Barbieiro Fotos: Alex Stúdio, Castelo - ES Revisão: 1ª Edição: Sônia Frezza Peisino Corrêa 2ª Edição: Jorgina de Vargas Barbosa Editoração e projeto gráfico: Gráfica Impresso - (28) Departamento de Criação Maykon Zanetti Pereira Impressão: Gráfica Impresso - (28) Capa: Gráfica Impresso - (28) Departamento de Criação Maykon Zanetti Pereira sobre fotos de arquivo. 6 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 6 12/12/ :58:18

7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 9 PREFÁCIO...11 I - OS PRIMEIROS HABITANTES DE NOSSA TERRA Pré-história em Castelo...13 II - O CONTEXTO EUROPEU À ÉPOCA DAS GRANDES DESCOBER- TAS III - DISCUTINDO O INÍCIO DO POVOAMENTO EM CASTELO IV - OS GRUPOS HUMANOS QUE FIZERAM A NOSSA HISTÓRIA Por que os índios brigavam? Os Jesuítas Os Jesuítas no ES Os Mineradores V - A EXPLORAÇÃO DO OURO EM CASTELO A Mineração em si Primeira Fase: Séc. XVII Segunda Fase: Séc XVIII Terceira Fase: Séc. XIX As Consequências da Proibição da Mineração no Espírito Santo e em Castelo VI - ORIGEM DO NOME CASTELO VII - O CAFÉ NO BRASIL Breve Comentário VIII - O CAFÉ NO ESPÍRITO SATO Breve Comentário IX - A EXPLORAÇÃO DA CAFÉ EM CASTELO Introdução Primeira Fase da Produção do Café em Castelo As Grandes Fazendas: migração interna O Aldeamento Imperial Afonsino Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 7 12/12/ :58:18

8 As Grandes Fazendas de Café a concentração do poder nas fazendas A Posse da Terra As Fazendas O Sistema de Plantation Os Escravos A Decadência das Grandes Fazendas Segunda Fase da Produção do Café em Castelo Os Imigrantes: motivos da vinda núcleo Colonial Castelo A Luta dos Imigrantes contra os Fazendeiros O Caminho dos Imigrantes até Castelo As Condições de Transporte A Segunda Leva de Imigrantes X - AS BASES DO MUNICÍPIO DE CASTELO Considerações Gerais A Crise da Mão de Obra O Processo de Urbanização Conceito O Início do Processo de Urbanização de Castelo A Estrada de Ferro Caravelas XI - A FAZENDA DO CENTRO Final do Século XIX e início do Século XX A Compra da Fazenda pelos Agostinianos XII - A IMPORTÂNCIA DA IMIGRAÇÃO XIII - A URBANIZAÇÃO 40 ANOS DEPOIS XIV - BIBLIOGRAFIAS Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 8 12/12/ :58:18

9 APRESENTAÇÃO Dez anos se passaram do lançamento da 1ª edição e muita coisa aconteceu neste período: o mundo mudou, o Brasil mudou, nosso Município também mudou. Temos a impressão de que o mundo anda mais rápido, todos têm pressa, a velocidade e a rapidez com que as coisas acontecem são uma das principais características destes tempos. A História é uma ciência que busca nos proporcionar uma clara, completa e profunda compreensão do presente. Sendo assim, esperamos poder ajudar, com nosso trabalho, aos que buscam respostas às grandes questões do nosso dia a dia. Optamos, em nosso segundo trabalho, por uma edição ampliada e revisada e não uma obra nova, isolada. Nosso objetivo foi reunir, em um só livro, todas as informações históricas que apuramos e as conclusões a que chegamos a respeito da História de Castelo. A parte que revisamos, da edição anterior, está relacionada à discussão do início do povoamento. Anexamos documentos transcritos do Livro Tombo de Itapemirim, que fala sobre as Missões Jesuíticas dos Montes do Castello, a partir de Com isso, buscamos fundamentar, dar lastro documental, à nossa teoria sobre o início do povoamento de nossa região. O que acrescentamos à segunda edição foi o início da urbanização, e suas implicações, pois até então todo o cenário que permeava a História de Castelo era o rural. Buscamos identificar o início dessa nova realidade para os castelenses do final do século XIX. Como surgiu o núcleo urbano que nós conhecemos hoje? E estas e outras perguntas que buscaremos responder na parte que acrescentamos. Como afirmamos no início, muita coisa mudou em 10 anos, até a nossa maneira de compreendermos algumas coisas. Então, convidamos você, que já leu o nosso livro, a relê-lo, agora revisado e ampliado. Com certeza, você também tem algumas concepções diferentes das que tinha há 10 anos atrás. Você, que ainda não leu, terá a oportunidade de fazê-lo agora e conhecer um pouco sobre nossas origens. Desejamos a todos uma boa leitura. Os autores 9 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 9 12/12/ :58:18

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11 PREFÁCIO Ao Receber a boneca do livro de André Dell Orto Casagrande e Maria Helena Mion Barbiero, sobre a história de Castelo, com o pedido de fazer o prefácio, desanimei. Apesar de conhecer a inteligência de André e de Maria Helena, pensei que iria enfrentar mais uma História contando onde o Imperador fez xixi, onde o cavalo do marquês empacou ou a rua onde a duquesa quebrou o salto do sapato. Para minha surpresa agradável surpresa enfrento um livro diferente e novo, bem pesquisado e bem escrito, em estilo simples e moderno, uma agradável surpresa repito brotada e florescente na cidade de Castelo. O pior é que eu não sei fazer prefácio, sei, e muito pelas pontas, fazer uns poemas, uns romances e trechos da História da minha cidade, Campos dos Goytacazes, mas prefácio a coisa muda. Pois bem, os dois jovens historiadores começam pelo começo, como se diz, trazendo a História da bela cidade de Castelo, no Espírito Santo, mostrando como os europeus chegaram ao Brasil, como alcançaram o interior capixaba, como descobriram florestas, rios, bichos, soldados, riquezas minerais, montanhas ouriças e colonizadores terríveis, que escravizaram índios e mataram de fome e chicote os escravos negros. Tudo isso contaram os dois moços, num estilo simples e bonito, enxuto, de tal forma que se chega ao final do livro rapidamente e com pena, querendo ler mais sobre Castelo. Osório Peixoto Silva André e Maria Helena amadureceram. Aprofundaram seu trabalho e realizaram o desejo de todo pesquisador: descobriram um fato novo. Esse fato, a chegada da linha férrea à região e seu consequente desenvolvimento, veio modificar a visão sobre a urbanização da cidade de Castelo. Os dois não se acomodaram ao consenso existente e foram além e mais fundo. Provaram ser a instalação da linha férrea a responsável pela formação do novo núcleo urbano. Essa constatação já vale todo o esforço do livro. Mas, eles não se contentaram e fizeram mais. O livro nos mostra toda a evolução da região e nos faz compreender os porquês de Castelo ser hoje uma cidade organizada, desenvolvida e ciente de seus valores e suas possibilidades. Graça Maria Moreira 11 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 11 12/12/ :58:18

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13 I O PRIMEIROS HABITANTES DE NOSSA TERRA 1.1 Pré-história em Castelo De acordo com as pesquisas arqueológicas mais recentes, já sabemos que o mais antigo homem da América viveu em solo brasileiro há cerca de 60 mil anos, nas cavernas, onde hoje se encontra o Parque Nacional da Capivara, no Piauí, administrado por órgãos como o Ibama e a Fundham (Fundação do Homem Americano). Foi possível a comprovação de sua idade através do carbono 14. Haviam encontrado no sul do continente inúmeros artefatos de pedra, de ossos, pedaços de cristais de quartzo e de conchas, que datavam de mais de mil anos a.c. em várias regiões como Minas Gerais e no Piauí. Quanto mais a pesquisa se intensificava, mais remoto no tempo os achados surgem. No Espírito Santo, as pesquisas arqueológicas são liberadas pelo Museu Histórico Nacional e pela Universidade Federal do Espírito Santo e muito já se conseguiu detectzar sobre a presença de grupos pré-históricos como os mais antigos, que datam de 7,5 mil anos atrás, na região de Gironda, através de artefatos e fósseis encontrados ao longo do Rio Fruteiras em Cachoeiro de Itapemirim. O ambiente em que esses homens pré-históricos viviam era bastante hostil, clima frio, vegetação rasteira, era o Período Terciário, 35 milhões a 7 mil anos a.c., tinham que disputar com animais gigantes que também buscavam sua sobrevivência, como as preguiças que chegavam até a 6 metros. Se compararmos ao primitivo, vemos uma desproporção muito grande. Esses grupos humanos aqui encontrados apresentavam a altura entre 1,65 e 1,70 metros, crânio arredondado e pouco pelo no corpo, andava nu e vivia da caça, da pesca e da coleta de frutos, raízes, o que lhe dava a condição de nômade. Viviam em grupos de mais ou menos 60 pessoas, não havia propriedade privada, sendo uma sociedade igualitária. Usavam como instrumento de trabalho a pedra lascada e depois polida, além de osso que também ajudava na manutenção da sua sobrevivência. Eram hábeis caçadores e não desenvolviam nenhuma cultura a não ser a língua em comum, provavelmente de origem asiática. E é essas mesmas características e condições que viveram vários grupos pré-históricos no sul do Espírito Santo. Aqui encontramos 2 formações geológicas, o complexo cristalino terciário que forma o Forno Grande e toda a Serra Geral Brasileira e na região de Castelo e Cachoeiro aparece a formação de afloramento calcário onde se encontram várias grutas que serviam de habitações pré-históricas a grupos que aqui viveram. Grande parte dessa história, em Castelo, tem como ponto de refe- 13 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 13 12/12/ :58:18

14 rência as pesquisas científicas arqueológicas do professor Celso Perota, uma das maiores autoridades em cultura indígena, que vêm desde muitos anos num trabalho incansável de busca por fósseis e vestígios de passagem desses grupos humanos no Espírito Santo e em especial, em Castelo. O professor Celso Perota esteve em Castelo, em 1969 e com suas observações e pesquisas, encontrouna Gruta do Limoeiro indícios da presença desses grupos. Ali começou os primeiros trabalhos pela descoberta de vestígios e fósseis. Em 1979 foram feitas escavações arqueológicas na área da entrada da gruta sendo recolhidos uma série de elementos arqueológicos, como, pontas de flechas, colares e a mais ou menos 60 a 80 cm do solo, oito sepultamentos em posição fletida, tradição indígena comum nos sepultamentos, posição fetal, o indivíduo enterrado era colocado na mesma posição que o feto no ventre da mãe. Outra característica interessante e bastante peculiar dos índios da gruta do Limoeiro é a utilização de ocre vermelho sobre o cadáver. Através da radiometria obtida pelo carbono 14, comprovou-se que se tratava de fósseis de 4,5 mil anos a.c.. Esses fósseis têm traços idênticos aos encontrados em Gironda, de 7,5 mil anos a.c.. Encontra-se na entrada da gruta também, pedras que apresentam áreas polidas, utilizadas ao longo do tempo pelos habitantes do local para alisamento de instrumentos utilizados por esses grupos, como machados, pontas de flechas e lanças. Esses mesmos grupos que habitavam boa parte do sul do Estado, há milênios, são os que antecedem geneticamente os índios puris-coroados que se encontravam notadamente no Vale do Itapemirim e na região montanhosa dos municípios de Castelo, Conceição de Castelo, Muniz Freire, Iúna, Alegre, Guaçuí e toda a Serra do Caparaó. Além da Gruta do Limoeiro, o professor Celso Perota também desenvolveu escavações na Comunidade de Estrela do Norte, em Castelo, uma região de vales com abundância no passado de peixes e animais para caça, local de uma antiga aldeia de puris-coroados que datam de mais ou menos 1200, 300 anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Neste vale encontrou-se e ainda é possível encontrar cacos de cerâmica, que era a tecnologia básica desses povos, utilizadas para guardar alimentos e água, recipientes dos mais diversos tipos. Quando houve a construção da Igreja local é que veio à tona toda essa riqueza arqueológicas, que além de restos de cerâmica, também, colares de dentes de animais, como o de onça, troféu do caçador que havia abatido aquela onça, como também algumas pontas de flechas danificadas pelo uso, outras não, encontravam-se ainda intactas. Outro local de pesquisas arqueológicas em Castelo, que também serviu da habitação de tribos puri-coroado, a mais de anos atrás, foi no Vale da Sombra da Tarde, nome bastante sugestivo, dado em função da presença de uma grande pedra que se torna obstáculo à luz do sol, no vale, a partir das duas horas da tarde. Próximo à pedra, na encosta da montanha, os puris-coroados fizeram os enterramentos de seus mortos. 14 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 14 12/12/ :58:19

15 Como na Gruta do Limoeiro, neste vale também, os cadáveres eram enterrados na posição fl etida, sendo que nestes foram encontrados junto ao corpo destes indivíduos, alguns pertences como machado de pedra polida, conchas que serviriam para a alimentação do morto, principalmente os estropoqueiros, uma lesma terrestre bastante apreciada pelos nativos. Os puris-coroados foram os habitantes que os padres jesuítas encontraram em suas incursões no interior da Capitania do Espírito Santo e que os aldearam em missões tanto com fi ns religiosos quanto, posteriormente para o trabalho de mineração. Todos esses achados arqueológicos se encontram em local apropriado que em Castelo se organize um espaço adequado para que eles possam voltar e serem utilizados para o estudo e o turismo na região. Gruta do Limoeiro - Castelo - ES 15 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 15 12/12/ :58:19

16 Mapa da Topografia da Gruta do Limoeiro. Detalhamento dos Salões Internos da Gruta. Confeccionado pela extinta ENCATUR em novembro de Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 16 12/12/ :58:19

17 II CONTEXTO EUROPEU À ÉPOCA DAS GRANDES DESOBERTAS Para se entender a presença dos europeus na América, dos portugueses, mais especificamente, no Brasil, é necessário entender o ambiente em que os europeus viviam na época das grades navegações. Os séculos XIV e XV foram marcados por profundas crises, principalmente econômicas, o que levará os europeus à necessidade de encontrar caminhos para a superação de seus problemas. Encontrar novas terras de onde pudessem extrair metais preciosos, tão necessários ao mercantilismo que vigorava na época para o fortalecimento político e econômico das recém-criadas monarquias europeias, era uma forma de se resolver a situação vigente, além de ser também a saída para fugir da concorrência e do protecionismo que muito dificultavam o comércio entre países europeus. Todos queriam suas balanças comerciais favoráveis. Por isso, evitar a saída de matéria-prima e a exportação de produtos já manufaturados era o lema da época. Como então resolver este impasse? Obviamente impondo o Pacto Colonial e o monopólio comercial. Assim, a colônia seria responsável pela complementação da economia da metrópole. Mas o que produzir nessas colônias? Matéria-prima, produtos tropicais, mercadorias de alto valor econômico no mercado europeu? E foi nesse ambiente que partiram as caravelas portuguesas em 1500, compondo a maior frota jamais vista na época. O objetivo dessa expedição não era somente confirmar a existência de novas terras, mas também tomar posse das mesmas que já haviam sido determinadas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494, porém, um projeto para ser desenvolvido somente após a descoberta do caminho para as Índias Orientais, o que ocorreu em 1498 com Vasco da Gama. Agora bastava a Portugal somente vir tomar posse de sua terra. Chegar ao Brasil não significou colonizá-lo. Ser uma colônia era obedecer a objetivos bem definidos: ser uma fonte geradora de lucros e ser uma fonte de complementos à economia da metrópole. E o tínhamos nesse momento para suprir esses objetivos? Nada, pois pau-brasil era muito pouco, tanto que foi arrendado a Fernando de Noronha. O monopólio do comércio com as Índias Orientais era um negócio muito mais rentável, e desviar nesse momento não seria inteligente. E assim ficamos: Brasil a ver portugueses que iam e vinham carregando caravelas e mais caravelas da madeira tintória. E lá se foram basicamente trinta anos da nossa história, período conhecido como Pré-Colonial. Na terceira década do século XVI, Portugal sentiu necessidade de vir colonizar sua terrinha. No aspecto político, para garantir sua posse sobre a terra, e no aspecto econômico, as Índias já não representavam o que já haviam representado um dia para os portugueses. Mas, surge aí um im- 17 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 17 12/12/ :58:19

18 passe, pois colonizar requer que a colônia seja fonte de lucros, o que levou então os portugueses a introduzirem aqui um produto alheio à nossa terra até então: a cana-de-açúcar, produto valiosíssimo no comércio europeu. O sistema de Plantation (monocultura, latifúndio, mão-de-obra escrava) seria implantado para maximizar os lucros. Isso tudo para ser comercializado no mercado europeu, gerando muitas divisas aos portugueses. O Espírito Santo viveu de perto essa história com a montagem de vários engenhos, claro que não tão rentáveis quando os de Pernambuco, menina dos olhos de Portugal, nessa época. No século XVI, habitado pelas tribos puris-coroados, Castelo, que é o objetivo de nossa pesquisa, ficou alheio ao que acontecia no litoral. De fato, a colonização por meio da agricultura tropical, como a inauguraram pioneiramente os portugueses, aparece como a solução através da qual se tornou possível valorizar economicamente as terras descobertas, e dessa forma garantir-lhes a posse (pelo povoamento). NOVAIS, F. O Brasil nos Quadros do Antigo Sistema Colonial. In.: MOTTA, I. O., 1969, p.48. Mas nosso Castelo entra em cena no século XVII, quando os padres jesuítas aqui estiveram e fundaram as missões. Mas, por que não no litoral como as outras; Reritiba, por exemplo? É para esta e para tantas outras perguntas que começaremos a traçar algumas respostas, remontando assim a história de nossa cidade. 18 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 18 12/12/ :58:19

19 III- DISCUTINDO O INÍCIO DO POVOAMENTO EM CASTELO O nome de Castelo está associado a poder, luxo e riqueza, e foi justamente em busca da riqueza mineral que se iniciou o povoamento da região do Castelo. Foi a sede do ouro, que movia toda a Europa Mercantilista, que fez surgir o povoamento de Montes Castello, no início do século XVII, por volta de Nunca é demais lembrar a importância do ouro do período do Mercantilismo, pois era a partir dele que se media a riqueza das nações. Sendo assim, todo o processo de colonização tinha como objetivo principal a obtenção de ouro e prata para o enriquecimento das metrópoles. E foi justamente a partir deste necessidade que Castelo surge no cenário do mundo colonial. Partindo da premissa de que a busca pelo metal precioso levou à formação do povoamento de Castelo, cabe-nos então esclarecer o início desse processo de exploração. As poucas pessoas que se preocuparam com esse assunto não são unânimes em determinar o início dos trabalhos de garimpagem no rio Castelo e em seus afluentes. Sintetizemos, pois, as duas versões existentes a respeito deste assunto: a de Alberto Lamego, endossada por Tristão de Alencar Araripe, e a do Major Gomes Neto, que se ocuparam do início dos trabalhos nas minas do Castello. Segundo Tristão de Alencar Araripe, um dos pioneiros pesquisadores da história de Castelo, Pedro Bueno Cacunda partiu de Taubaté em 1705 em busca de ouro no interior de Minas Gerais, provavelmente em Ouro Preto e Mariana. Daí vai para os sertões de Cataguases, onde fica sabendo da existência de ouro mais próximo da costa. De posse dessa informação, ele desce e o rio Doce e chega ao interior do Espírito Santo, onde se encontra com Domingos Luiz Cabral que afirma existir cascalho de ouro abundante no rio Manhuaçu. Encorajado por essas notícias, Pedro Bueno Cacunda se desloca para a região das serras do Castello, onde encontra ouro nos ribeirões, iniciando assim o povoamento no lugar. Dessa forma, Araripe acreditava que o início dos trabalhos de mineração e o consequente povoamento de Castelo tiveram início no século XVIII, ou seja, a partir de Em sua obra A Terra Goytacá, o renomado pesquisador da história de Campos, Alberto Lamego, afirma que: Nada mais precisamos adiantar para provar que Pedro Bueno Cacunda foi o descobridor das minas do Castello e fundador dos primeiros arraiais ali formados com os habitantes de Minas e Bahia. LAMEGO, Alberto. A Terra Goytacá. Livro 2, p Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 19 12/12/ :58:19

20 Nesta mesma obra, o escritor campista rechaça de forma contundente a hipótese de Gomes Neto, professor do Aldeamento Imperial Afonsino de 1848 a 1852, a respeito do início do povoamento das minas do Castello. E para nos mostrar que os trabalhos de mineração e povoamento das minas do Castello foram mesmo iniciadas por Bueno Cacunda, Lamego cita os roteiros de viagem e requerimento enviados à Coroa por Cacunda, e que também foram apreciados pelo Conselho Ultra-Marino. Lamego baseia-se também nas cartas dos Governadores da Bahia, Ouvidor Geral do Rio de Janeiro e Espírito Santo, da Câmara de São Salvador, além das informações da Casa da Moeda e, por último, nos decretos expedidos sobre o assunto. Gomes Neto não compartilha da hipótese defendida por Lamego e Araripe, e afirma que os trabalhos de mineração e povoamento da região das minas do Castello são bem anteriores à chegada de Pedro Bueno Cacunda. Segundo Gomes Neto, os referidos trabalhos foram iniciados pelos jesuítas ainda no século XVI. Tal historiador afirma que: O descobrimento de ouro na região de Castelo foi pouco posterior a 1551, data em que os jesuítas se estabeleceram na região de Reritiba, hoje Anchieta. Foram esses missionários, auxiliados pelos fiéis e pelos índios, que lavraram com intensidade e quase clandestinamente as minas da Barra do Castelo, do Caxixe, do Ribeirão e do Arraial Velho, até que os índios Aimorés, desavendo-se com os padres e colonos, obrigaram-nos a se retirar do seu território. Tirado de um artigo: A Colonização do Município de Castelo de Tristão de Alencar Araripe, Revista Cultural UFES, Vitória, 1(2); 32-47, Outra hipótese que se encontra no Dicionário Geográfico do Espírito Santo é a de que os trabalhos de mineração iniciaram em 1723, em um afluente norte do rio Itapemirim, chamado Castelo. Mas, vários documentos constatam a presença de Pedro Bueno Cacunda bem ates disso na região das minas do Castello. Essa polêmica histórica entre Lamego e Araripe contra Gomes Neto sobre o início do trabalho de mineração e povoamento das minas do Castelo e a provável mineração realizada pelos jesuítas (Inacianos) tem como pano de fundo o julgamento histórico do papel desempenhado pelos jesuítas no Espírito Santo. Gomes Neto busca criticar esse trabalho afirmando que eles se desviaram de sua função de catequizar os indígenas para enriquecer, explorando ouro e trabalho escravo dos índios. Por outro lado, 20 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 20 12/12/ :58:19

21 Lamego e Araripe buscam enaltecer este mesmo trabalho, afirmando que os jesuítas nunca exploraram ouro nas minas do Castelo, e ao contrário, foi através das mãos destes pioneiros (os jesuítas), principalmente Anchieta, que os gentios e a capitania do Espírito Santo tiveram contato com a luz da civilização. Não acreditamos em trabalhos neutros, ou seja, quando alguém se propõe a escrever alguma coisa, fatalmente estará inclinado à defesa ou à condenação de uma ideia. Não queremos aqui ressuscitar a polêmica entre os prós e os contras jesuítas, mas sim, escrever a história do munícipio de Castelo. A respeito do trabalho dos jesuítas no Espírito Santo, veja algumas palavras do Padre Anchieta, contidas no livro O Povo Brasileiro do antropólogo Darci Ribeiro, onde o jesuíta louva o que considera heroicos feitos do bravo Governador Mem de Sá, frente aos índios. Quem poderá contar os gestos heroicos do chefe à frente dos soldados, na imensa mata: cento e sessenta as aldeias incendiadas, mil casas arruinadas pela chama devoradora, assolado os campos, com suas riquezas, passado tudo ao fio da espada. RIBEIRO, Darci. O Povo Brasileiro, p.50. Como vivos, os jesuítas pareciam estar imbuídos de um espírito militar para realizarem seus trabalhos aqui nos trópicos. Desta forma, ficamos à vontade, sem correr o risco de manchar a história dos jesuítas no Espírito Santo, para elaborar a hipótese que mais se aproxima da verdade (já que a falta de documentos dificilmente nos possibilitará a construção de uma verdade sólida e inquestionável) a respeito do início dos trabalhos e povoamento das minas do Castelo. Iniciamos nossa definição negando a afirmação de Tristão de Alencar Araripe, pois não foi Pedro Bueno Cacunda o pioneiro no povoamento da região das minas de Castelo. Quem iniciou este povoamento foram os jesuítas, que em 1625 construíram uma igreja dedicada à Nossa Senhora do Amparo, na localidade denominada Montes Castello. Esta igreja, em 1710, foi elevada à categoria de Paróquia. Neste período, o Vale do Itapemirim, que posteriormente se tornou o pólo de concentração populacional do Sul do Estado, ainda não tinha uma paróquia. A Igreja dos Montes Castello foi construída posteriormente a de Orobó, dedicada à Nossa Senhora do Bom Sucesso, que é de 1580, e a de Muribeca, que é de 1581 e dedicada à Nossa Senhora das Neves. É importante lembrar que ambas foram construídas por Anchieta. Todas essas informações constam no livro Tombo de Itapemirim, que se encontra na Matriz Nossa Senhora do Amparo. Por falta de documento, Araripe se equivocou ao afirmar que o início do povoamento foi 21 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 21 12/12/ :58:19

22 com Pedro Bueno Cacunda, pois quando este aqui chegou, os jesuítas provavelmente ainda se encontravam estabelecidos. Já Alberto Lamego faz menção em seu livro, sem citar data, de uma população cristã distribuídas em quatro arraiais na região do Castelo, mas posteriormente, nesta mesma obra, afi rma que foi Pedro Bueno o primeiro a explorar as minas do Castelo e também a formar os primeiros povoados. Desta forma, ele cai no erro assim como Araripe, já que as missões jesuíticas dos Montes do Castello, em 1625, contavam com cerca de habitantes, uma população considerável para a época. Reprodução de partes do Livro Tombo de Itapemirim que se refere às Missões dos Montes do Castello em Descartamos, através de documentos a que tivemos acesso, apresentados acima, a hipótese de povoação da região do Castelo defendida por Alberto Lamego e Tristão de Alencar Araripe. Agora partiremos para a questão mais polêmica, que diz respeito ao início dos trabalhos de mineração. 22 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 22 12/12/ :58:19

23 Gomes Neto defende a ideia de que o descobrimento e a consequente exploração do ouro, realizados pelos jesuítas, foi pouco posterior a 1551, e até a presente data, não temos documento para provar tal afirmação, e dificilmente teremos, o que nos faz buscar a proximidade da verdade histórica através de indícios. A busca pelo ouro foi o motor de todo o início da colonização europeias. Sendo assim, é bem provável que aqui chegando, os jesuítas procurassem informações com os índios a respeito da existência do cobiçado e precioso metal. E este, por não darem o mesmo valor a tal metal, provavelmente, os conduziram até ele. Ou será que foi uma simples coincidência os jesuítas terem fundado uma importante missão, com cerca de indígenas bem na região das minas do Castelo, sem saber da existência do ouro que havia ali? Temos duas hipóteses para acreditar: a primeira é a coincidência das aldeias da missão serem justamente no local de existência posterior de ouro. A segunda é a de que os jesuítas realmente exploraram o ouro na região das minas de Castelo. Fica aqui, então, um desafio para futuras pesquisas sobre o tema. São fortes os indícios de que realmente os jesuítas exploraram o precioso metal por aqui. Podemos enumerar alguns motivos para justificar tal afirmação. Antes da presença do europeu, os índios eram os senhores de toda região; eles tinham um profundo conhecimento da mesma, amparados em milhares de anos de sua história. Esse conhecimento se estendia aos minerais e aos locais de sua existência. Sendo os jesuítas possuidores de uma relação mais próxima com os índios, as chances deles em relação aos Bandeirantes Paulistas de descobrirem ouro em Castelo foram muito maiores. Outro fator que contribui para fortalecer os indícios de que realmente os jesuítas exploraram ouro aqui, foram os motivos que trouxeram Pedro Bueno Cacunda até a região das minas do Castelo. Alberto Lamego fala sobre uma conversa de Bueno com Domingos Luiz Cabral que motivou o Bandeirante Paulista, pois se tratava de existência de ouro no rio Mayguassú (hoje Manhuaçu). Motivado por Cabral, Pedro Bueno iniciou uma viagem que termina nas serras do Castelo. Essas informações são um tanto quanto vagas, o que abre espaço para os indícios de que Pedro Bueno já sabia da existência das minas. Se já circulava a notícia a ponto dos Bandeirantes ficarem sabendo, é porque já existia mineração. Logo, esta era executada pelos jesuítas, ou a mando dos mesmos, visto que eram eles que controlavam a região. Se houve mineração por parte dos jesuítas, esta, com certeza, foi de caráter clandestino, pois não era esse o motivo oficial da presença deles no novo mundo. Os jesuítas atravessaram o Atlântico para salvar, catequizar almas para o Senhor Jesus Cristo através da conversão dos infiéis indígenas, e não para garimpar riquezas mundanas. O provável desvio de função dos jesuítas foi clandestino, logo se torna uma tarefa inútil buscar documentos que provem tal ação. Outra razão da clandestinidade era evitar uma corrida nas regiões das minas, motivada pela cobiça dos aventureiros. 23 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 23 12/12/ :58:19

24 O poder dos jesuítas neste período era muito grande, podendo a Ordem ser considerada um Estado dentro do próprio Estado. E, com tanto poder, os Inacianos não iriam querer entregar nem ao Estado, nem a aventureiros, as riquezas que porventura descobrissem. Em 1734, Pedro Bueno envia uma carta ao Rei pedindo auxílio em seus trabalhos de mineração no Castelo. O Rei atende ao pedido ordenando que o Vice-Rei, Conde de Sabugosa, o ajudasse. Mas este, a pedido dos jesuítas, não cumpriu as ordens reais, frustrando assim, as aspirações do Bandeirante Paulista. Esta intervenção pode claramente ser interpretada como uma vingança dos jesuítas por terem perdido o domínio sobre as minas do Castelo. Não é possível darmos definições totalmente precisas a respeito do assunto, mas mesmo assim, buscaremos sintetizar o que defendemos. Existem provas documentais (Livro Tombo da Paróquia de Itapemirim) de que o início do povoamento na região das serras do Castelo foi o começo do século XVII. Este povoamento pode ter sido iniciado antes, já que em 1625, as Missões de Montes Castello já contavam, inclusive com igreja. Existem fortes indícios de que os trabalhos de mineração tenham iniciado ao mesmo tempo do povoamento. Devido às fortes evidências, passaremos a considerar, de agora em diante, que realmente houve exploração de ouro por parte dos jesuítas na região das minas do Castelo. 24 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 24 12/12/ :58:20

25 IV OS GRUPOS HUMANOS QUE FIZERAM A NOSSA HISTÓRIA 4.1 Por que os índios brigavam? A exploração do ouro nas serras do Castelo nunca foi uma atividade pacífica e tranquila. Inúmeras lutas foram travadas entre europeus e índios, onde os últimos quase sempre levaram vantagem. Esta afirmação torna a história de Castelo um tanto quanto atípica, pois o que aconteceu em grande parte do Brasil foi justamente o contrário, ou seja, os índios foram amplamente dominados pelos portugueses, tiveram sua cultura destruídas, além de terem sido usados como escravos por eles. É bem verdade que esta supremacia foi efêmera, pois não tardou a extinção dos puris- -coroados em nossa região. Contudo, não podemos deixar de registrar as históricas vitórias dos puris-coroados contra invasores de suas terras que buscavam delas tão somente a exploração das riquezas. Não foram poucas as vezes que os exploradores de ouro tiveram que voltar para o litoral devido ao ataque dos índios. Porém, o mais contundente se deu em 1765 quando os habitantes fugiram com todos os paramentos da Igreja de Nossa Senhora do Amparo. O sino, a pia e a própria imagem de Nossa Senhora que foram levados durante a fuga, acreditamos que se encontram, ainda hoje, na paróquia de Itapemirim. Ao dedicarmos uma parte de nossos estudos ao índio na história de Castelo, enfrentamos uma certa dificuldades, pois tudo que encontramos sobre o tema é a versão do vitorioso, do conquistador, mas faremos o possível para resgatar a imagem do índio na história de Castelo de forma mais justa. Nossa história não começa quando os primeiros jesuítas aqui chegaram para fundaram suas missões nas serras do Castelo, mas sim milhares de anos antes, quando os primeiros índios por aqui começaram a circular e a viver livremente. Desta forma é muito mais que natural e compreensível a ação agressiva dos índios contra os portugueses, pois estavam a defender milhares de anos de histórias vividas nesta região. É bem provável que os brancos tenham chegado às minas do Castelo trazidos pelos próprios índios, pois os milhares de anos aqui vividos lhes proporcionaram um inigualável conhecimento da região, sabendo inclusive onde se encontrava o ouro, o que não podiam imaginar os aborígenos, e o que desencadearia a presença do branco em seu meio, ameaçando inclusive a sua própria sobrevivência, ameaça essa que se confirmou posteriormente. Mais do que uma batalha por pequenos pedaços de terra, ou pequenos desentendimentos entre índios e europeus por motivos fúteis, a luta entre ambos representava a disputa entre dois mundos completamente opostos que não poderiam coexistir fraternalmente, pois um sucumbiria, e outro resistiria. Sendo assim, prevaleceu o europeu, e consequentemente o indígena sucumbiu. É justamente nestes dois mundos antagônicos que iremos mergulhar a partir de agora. 25 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 25 12/12/ :58:20

26 O que os índios achavam dos brancos? O que os brancos achavam dos índios? É em busca destas respostas que nos remeteremos aos opostos mundos que fazem parte da história de Castelo. Não dispomos de muito material específico sobre o assunto, então nos basearemos em fontes mais genéricas, mas estaremos nos esforçando para que partindo do geral, possamos atingir o específico. Mergulhemos no universo do índio: Para os índios que ali estavam nus na praia, o mundo era um luxo de se viver, tão rico de aves, de peixes, de raízes, de frutas, de fibras, de sementes, que podia dar a alegria de caçar, de pescar, de plantar e colher a quanta gente aqui viesse ter na sua concepção sábia e singela, a vida era dádiva de deuses bons, que lhes doaram esplêndidos corpos, bons de andar, de correr, de nadar, de dançar, de lutar... bocas magníficas de degustar comidas doces e amargo, salgados e azedos, tirando de cada qual o gozo que podia dar. E, sobretudo, sexos opostos e complementares, feitos para a alegria e o amor. RIBEIRO, Darci. O Povo Brasileiro, os.44/45. Ninguém melhor do que Darci Ribeiro para falar a respeito do índio brasileiro, a quem dedicou boa parte de sua vida. Através desta pequena visão extraída da obra acima citada, podemos ter a exata dimensão de como vivia e pensava o índio. Apesar da abordagem ser dirigida ao índio da costa, podemos entendê-la aos índios do sertão. Não se trata aqui de santificar a imagem do índio, mas apenas a verdade histórica e estabelecer um tratamento, mesmo que tardio, mas justo aos aborígenes. Os índios não entendiam por que os brancos estavam afoitos e se prendiam tanto com fazimentos para acumular e guardar, pois para os índios o prazeroso não era juntar para si, mas sim realizar o intercâmbio, a troca, a permuta. A visão do branco sobre o índio está descrita na grande maioria dos livros de história que tratam deste período. Para o branco, o índio era preguiçoso, pois trabalhava como ele e não tinha preocupação em acumular; era também um herege, pois adorava a vários deuses e não apenas ao seu, que era verdadeiro; era promíscuo, pois andava nu e tinha várias mulheres. Os recém-chegados eram gente prática, experimentada, sofrida, cientes de suas culpas oriundas do pecado de Adão, predisposto à 26 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 26 12/12/ :58:20

27 virtude com clara noção dos horrores do pecado e da perdição eterna. RIBEIRO, Darci. O Povo Brasileiro, p.45. Os homens que aqui chegaram vindo da Europa, e também os bandeirantes e aventureiros que exploravam ouro nas minas do Castelo, tinham como objetivo principal o enriquecimento rápido; algumas tinham o objetivo de voltar, no caso dos portugueses, para a Europa onde poderiam viver confortavelmente o resto de suas vidas. Dois mundos, que além de diferentes eram opostos, só poderiam gerar o que aconteceu: conflitos sangrentos. No caso específico das minas de Castelo, os índios tiveram muito mais sorte do que os do litoral, pois esses foram logo massacrados ou catequizados, (um ou outro para eles fazia pouca diferença, já que a catequese do branco europeu os limitava no que tinham de melhor que era uma alma livre, feliz e pura de culpa e de pecados). Já os nossos índios obtiveram alguns êxitos iniciais na defesa de sua existência. Isso graças ao conhecimento de como viver e combater nas selvas, e também ao pouco número e despreparo dos bandeirantes e aventureiros do ouro. Quando lutavam e expulsavam os brancos das serras do ouro para o litoral, os índios não estavam atrapalhando o progresso da região, mas sim tratando de manter vivo seu mundo (coisa que seria impossível com a presença dos exploradores do ouro) e sua própria sobrevivência. Caso os índios não tivessem apenas obtido pequenas vitórias, mas sim a vitória total, que seria a imposição aos exploradores da época do seu tipo de vida, hoje, provavelmente, teríamos um mundo mais fraterno socialmente e, com certeza, mais autêntico. Não queremos emitir juízo de valor quanto a verdadeira intenção dos jesuítas na catequese dos índios brasileiros, mas não podemos negar seu efeito devastador sobre os mesmos, que lhes tirava a identidade, a beleza e os enchiam de pecado e de culpa. Os jesuítas estavam imbuídos do espírito semelhante ao dos cruzados europeus que partiam rumo à terra santa, no século XI, para combater e converter o inimigo infiel. As perspectivas dos índios eram mesmo sombrias, pois se escapassem das missões teriam grandes chances de serem escravizados pelos homens brancos, fossem eles capitães do mato, bandeirantes ou donos do engenho. Se para os jesuítas, os índios deviam ser catequizados e evangelizados, mesmo que à força para viverem como operários nas missões, para os desbravadores, eles não passavam de mulas de cargas, e eram mais semelhantes a bicho do que a gente. Em carta endereçada a El Rei, datada de 15 de julho de 1694, Domingos Jorge Velho diz que em vão trabalha quem os quer fazer anjos, antes de os fazer homens. Este impasse sobre o que fazer com o índio ante os jesuítas e os homens responsáveis pelo progresso da colônia gerou muitas brigas mediante a esta trágica situação dos índios em quase toda a colônia. Po- 27 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 27 12/12/ :58:20

28 demos afirmar que os índios das serras do Castelo foram extremamente valentes e corajosos, pois por várias vezes, conseguiram expulsar tanto os jesuítas, como os mineradores de ouro. Podemos concluir finalmente que não se tratavam de bons ou ruins, de trabalhadores ou preguiçosos, de selvagens ou civilizados, de cristãos ou hereges, mas sim de dois mundos opostos que se enfrentavam, cada qual com seus valores e estilos de vida diferentes, onde acabou prevalecendo o europeu. Foi uma batalha desigual, pois os europeus estavam em estágio de desenvolvimento, diferente dos índios em vários aspectos, inclusive no de guerrear; sem falar na guerra bacteriológica, onde uma simples gripe matava toda uma aldeia. Isto explica então as lutas em que cada um defendia seus interesses: os brancos, a busca por riqueza e glória através do ouro; os índios, a continuação da vida em harmonia com a natureza e consigo mesmo, além de uma sociedade muito mais justa, por ser bem menos estratificada. Agora podemos responder a pergunta título Por que os índios brigavam?. A luta era pela sobrevivência, que por sinal, não aconteceu. O massacre dos índios foi imprescindível para o surgimento do mundo tal como ele é hoje. A destruição de sua forma harmônica de vida, não só nas minas do Castelo, mas em todo continente americano, foi um pré-requisito ao parto da sociedade castelense, espírito-santense, brasileira, enfim, no capitalismo mercantil. Para sabermos com maiores informações sobre os índios que habitavam este região, hoje município de Castelo, seria necessário e importante dar continuidade às pesquisas arqueológicas e antropológicas, o que com certeza, elucidaria muito sobre a vida dos nosso primeiros habitantes. Não sendo isso possível a curto e médio prazo, neste livro não teremos essas detalhadas informações. Mas, quem sabe outras pessoas tenham oportunidade para realizarem as pesquisas de forma mais aprofundada para conhecermos um pouco mais sobre nossa história. Certamente seremos nós quem ganhará com isso. Buscamos, então, retratar aqui as únicas informações que temos sobre nossos índios, transcritas do livro Tombo de Itapemirim. Lembramos que esta era a visão dos jesuítas que aqui chegaram para a catequese dos nativos. As missões de Montes Castello foram muito perseguidas pelos bugres botocudos, assim chamados por causa de seus adereços, madeiras enfiadas nos lábios e orelhas. (Livro Tombo) Por mais que os jesuítas tentaram, não conseguiram a mansidão destes nativos, que por várias vezes se revoltaram contra a presença de brancos na região, que viram obrigados a fugir para o litoral. Os índios habitavam uma grade gruta de vários compartimentos espaçosos onde colocavam os cadáveres untados por tal tinta que os 28 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 28 12/12/ :58:20

29 tornavam ressequidos os esqueletos e também uma fonte cujas águas novas se conseguiam as curas. Quando um bugre adoecia, aplicava-se todas os remédios, e, mesmo assim, a doença permanecia, era conduzido à fonte onde o pajé era consultado, e todo um ritual de cura acontecia. Se o pajé tiver bom agouro, o doente era lavado com a água da fonte, mas, se o agouro não era favorável ao mesmo ou se por ocasião do conduzido enfermo aparecesse no caminho o anhangá espírito mal que adoecia à noite e o manhagiguará - espírito mal que andava de dia nas grunhas, o enfermo era sem piedade atirado e abandonado à beira da fonte e ali perecia. Livro Tombo: Itapemirim 4.2 Os Jesuítas O Brasil é um país onde a religião da maioria da população é a Católica Apostólica Romana. Como explicar, não só o catolicismo, mas o fervor religioso que move o povo brasileiro espalhado pelo país afora? Afinal, antes dos portugueses, nossa extensa terra era habitada pelos nativos, que eram adeptos de uma religião que nada se assemelha à dos europeus; sua cultura era totalmente diferente daquela que havia chagado à sua terra. O que aconteceu então? Como nos tornamos cristãos? A explicação fica simples se analisada no contexto da chagada dos europeus ao Novo Mundo e dos portugueses ao Brasil. A Igreja Católica absoluta desde o período medieval, Senhora das Almas e do poderes políticos e econômicos, não se encontrará nesta mesma posição no período em que as Grandes Navegações acontecem no final da Idade Média. Agora, os interesses e as necessidades são outras. A expansão marítima vai acontecer atendendo a uma conciliação de interesses dos mais diferentes grupos: burguesia, nobreza, Estado e Igreja. A presença da Igreja, desde que por aqui chegaram os primeiros portugueses, ainda na Esquadra de Pedro Álvares Cabral, quando o escrivão Pero Vaz de Caminha escreve ao rei sugerindo que: O melhor fruto que nela (a nossa terra) se pode fazer me parece que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar 29 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 29 12/12/ :58:20

30 Aqui entra em cena a Cia de Jesus, idealizada e criada por Inácio de Loyola em A Ordem seguia um estilo de vida semelhante ao existente no exército, eram chamados, inclusive, de Soldados de Cristo. A Companhia de Jesus era uma força vigilante, equiparada com uma couraça celestial e asas espirituais para a conquista das Almas perdidas para o protestantismo e para a conquista das Almas perdidas para o paganismo. A Companhia, categórica na obediência que devia ser geral ao Papa, foi a força internacional da Igreja e desenvolveu uma ação preponderante na extensão do domínio católico, na instrução da mocidade católica e em atrair a atenção e a devoção dos reis e nobres, tão ativa no campo de batalha europeu da fé católica como na Missões do Norte da África, da Ásia e da América. GREEN, Ano: 201 Os jesuítas vieram para difundir a fé católica. Num momento em que a Reforma Protestante trouxe a cisão da Igreja no Continente Europeu, era preciso resgatar a importância de outrora, para isso a Igreja criou a Contra- -Reforma Católica. Segundo o professor Celso Perota, os jesuítas vieram para fundar um República Jesuítica. Sem dúvida, os jesuítas tiveram uma participação muito ativa na história dos países europeus à época da Contra-Reforma Católica em que a Igreja buscava, a qualquer custo, evitar a expansão do movimento reformista protestante que arrebatou da Igreja Católica muito mais que fiéis, arrebatou poder e importância política, e paralelamente, poder econômico. A presença dos jesuítas no Brasil atendeu, portanto, às necessidades da Santa Sé, que na Europa, em função dos prejuízos religiosos, políticos e econômicos que a Reforma Protestante acarretara no Continente, via necessária a vinda para a Terra recém-descoberta. E a Igreja precisava não só deter a expansão da Reforma, mas também se reestruturar. As novas terras poderiam suprir estas necessidades. Vir para o Brasil, dentro do contexto da Contra-Reforma, seria a saída para impedir que os efeitos arrasadores da Reforma chegassem às Terras recém-descobertas, para aumentar o número de fiéis católicos e para a reorganização político-econômica. Os jesuítas estiveram presentes desde o início da colonização. Sua chegada aqui data do ano de 1549, ano de fundação do 1º Governo Geral do Brasil, a cargo de Tomé de Souza, fundando missões e desenvolvendo o seu trabalho de catequese, ao que avaliamos, acarretou um processo de 30 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 30 12/12/ :58:20

31 aculturação profunda nos grupos nativos que aqui viviam. A catequese se incumbiu de formar novos católicos. O Deus que conta é o dos europeus, o caminho da Santidade só é conhecido por eles, colonizadores desse mundo bárbaro. Nas missões, o empenho não era somente com a educação dos nativos. Sua organização era bastante original. Os padres iam entrando nas aldeias procurando respeitar a organização tribal e, pouco a pouco, introduzindo os princípios religiosos e os interesses econômicos. O excedente de produção, que crescia com o estímulo dos sacerdotes e em função de seus interesses, era apropriado pelas Ordens religiosas, que muitas vezes, realizavam com o mundo civilizado um lucrativo comércio. A ideologia, contudo, já havia sido incorporada à formação social do Brasil. Assim como a Igreja precisava dos jesuítas aqui, o Estado também os queria, uma vez que com seu trabalho junto aos nativos, havia uma facilitação da penetração portuguesa na nova terra na formação do Império Colonizador. Para este propósito, os jesuítas foram essenciais, sua importância foi de serem peças-chaves no contexto da expansão marítima e da colonização do Brasil. Seu poder de influência junto ao poder político foi tão grade, que era a eles que recorriam muitas autoridades coloniais, quando havia necessidade, e não ao Governador Geral, e muito menos, ao Rei em Portugal. Desde muito cedo, houve o contato dos padres também com os bandeirantes, em expedições que levaram ao interior do território, a possibilidade de metais preciosos. Mas, para que os jesuítas os acompanhavam? Atendiam, na realidade aos interesses dos dois grupos: - dos bandeirantes, que viam na presença dos padres em suas expedições uma forma dos nativos aceitarem a aproximação dessas gentes, o que não necessariamente contribuiu para facilitar o encontro do metal por parte dos nativos, que não o valorizaram. Se o resultado não foi logo positivo, com certeza, estas expedições muito contribuíram para o conhecimento das terras do interior, da fauna, da flora, permitindo a formação de novas expedições por aqueles caminhos; - como os dos jesuítas, que buscavam almas para serem catequizados e viam nessas buscas dos metais uma maneira de gente branca vir para o Brasil, que sabemos, no início da colonização era muito escassa. Essa vinda acarretaria a facilitação da cristianização junto aos nativos. É claro que também havia possibilidade de encontrar metais. No livro de Serafim Leite, sobre a História da Cia de Jesus no Brasil, o autor afirma que os padres tinham o único interesse de achar almas e em algumas citações até coloca que eles não iam às expedições com o objetivo de explorarem metais preciosos, sendo, porém, tentados a isso. Parece-nos muita coincidência que em Castelo, no séc. XVII, tenha havido a presença dos padres fundando missões, onde exatamente se explorou ouro mais tarde, no início do sec. XVIII. 31 Castelo da Pré História ao Início do Século XX - livro miolo.indd 31 12/12/ :58:20

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