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1 especial o Legado da copa Apesar dos desafios futuros, a infraestrutura aeroportuária se revelou a principal herança deixada para o Brasil após o mundial de futebol Por Edmundo Ubiratan 32 magazine 242

2 Quando a FIFA anunciou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, houve festa e apreensão. Em 2007, o caos aéreo ainda estava fresco na memória da população. Durante os sete anos em que o país se preparou para o evento, o foco das atenções recaiu sobre a infraestrutura aeroportuária, apontada como um dos principais gargalos nacionais. Nunca na história do país um bordão ganhou tanta repercussão: Imagine na Copa. Encerrado o torneio, sem grandes transtornos no transporte aéreo, diga- -se, uma pergunta fica no ar: Afinal, o mundial deixou seu legado?. Para a aviação, sim, houve um legado. Se a infraestrutura ainda não é a ideal, muita coisa mudou nos últimos anos, sobretudo diante da concessão de três dos principais aeroportos do país para a iniciativa privada. Após a assinatura dos contratos, as três gestoras tiveram um dos maiores desafios da aviação brasileira: menos de dois anos para readequar os aeroportos. O processo incluía, além da construção dos terminais de passageiros, a modernização da estrutura existente, com melhoria e ampliação de pátios, pista e auxílios à navegação. As metas vêm sendo cumpridas. As perspectivas também são promissoras. Novos aeroportos passarão a ser administrados por concessionários e aeródromos privados poderão prover transporte aéreo público, especialmente para aeronaves executivas, enquanto o sistema de controle de tráfego aéreo também recebe incrementos. Na prática, as concessões de Guarulhos, Viracopos, Brasília, Galeão e Confins, ao lado da construção dos primeiros aeroportos privados, como o Aerovale, e dos investimentos da Infraero para a Copa em sua rede de aeroportos, despontam como a maior herança do mundial para os brasileiros, conforme detalhamos nesta reportagem especial. magazine

3 O TPS 3 ocupa uma área maior do que as dos terminais 1, 2 e 4 somadas GUARULHOS / CUMBICA O Terminal 3 de Guarulhos se tornou uma das mais incríveis obras da engenharia brasileira. Elas começaram em outubro de 2012, com previsão de inauguração para maio de Ao assumir a gestão do Aeroporto de Guarulhos, a concessionária GRU Airport optou por descartar o projeto antigo do Terminal 3, que se encontrava em fase executiva. Oficialmente, o longo prazo para execução das obras obrigou a empresa a buscar uma nova solução. Fontes confirmaram a AERO Magazine que entre motivos estavam o elevado custo da obra (só o projeto executivo custou R$ 22,6 milhões) e a concepção ineficiente (nos moldes dos terminais antigos). A GRU Airport apresentou um novo projeto, desenvolvido pela Engecorps, que faz parte do grupo espanhol TYPSA, prevendo o atendimento a 12 milhões de passageiros ao ano e prazo de conclusão para abril de 2014, quando entraria em um período de testes, por um mês, até ser aberto ao público. Para conseguir cumprir a meta de projetar, construir e testar o novo terminal dentro do prazo de um ano e nove meses, após a assinatura do contrato, foi necessário desenvolver um plano totalmente voltado o uso de estruturas pré- -moldadas. O desafio maior foi produzir as grandes estruturas, que deveriam chegar à obra no tempo exato, sem atrasos. Para isso, foi construído, em anexo ao canteiro de obras principal, um centro de usinagem, que produziu 45% das vigas e pilares utilizados na construção do terminal e 100% da estrutura do viaduto que conecta a rodovia Hélio Smidt ao andar de embarque do terminal. O restante do material foi encomendado às demais empresas especializadas em estruturas pré-moldadas. Segundo a OAS Engenharia, responsável pela obra, não existia um plano B para atrasos, a obra deveria ser entregue antes da Copa. Inspirado nos mais modernos aeroportos da Ásia, o novo terminal foi dividido em dois blocos de edifícios interligados, que, juntos, ocupam uma área de m², espaço maior do que o dos outros três terminais (1, 2 e 4) somados. O primeiro, chamado de edifício processador, é reservado à recepção e processamento de passageiros. Nele estão as áreas de check-in, raios X, controle de passaporte, alfândega e restituição de bagagem, além de salas operacionais. O edifício é composto por cinco pavimentos. No subsolo, destinado a serviços, ficam as salas operacionais e sistemas em geral. No térreo ocorre o desembarque. O mezanino é um pavimento intermediário onde existe uma área de circulação para os passageiros e uma praça de alimentação, além da conexão com o TPS2. O primeiro pavimento é destinado ao embarque dos passageiros. Já o mezanino superior conta com áreas de serviço, restaurantes, praça de alimentação e assim por diante. Categoria F O segundo edifício é um píer de acesso às aeronaves, com 20 pontes de embarque, dentro do conceito de categoria F, ou seja, capaz de atender a aeronaves como o Airbus A380. A ligação com o Terminal 2 e o edifício-garagem através de passarelas elevadas, equipadas com esteiras rolantes que permitem a conexão direta de passageiros em trânsito. Os dois pátios que atendem ao Terminal 3 têm capacidade para 34 aeronaves. A arquitetura prioriza a iluminação natural através das paredes envidraçadas, que, por sua forma construtiva, não sofrem com o 34 magazine 242

4 peso das esquadrias. A estrutura permite economia de energia e ampla visão da área externa do pátio de aeronaves, além de valorizar os espaços internos, proporcionando sensação de mais conforto ao usuário e facilitando a circulação de pessoas em áreas-chave, como o saguão de embarque (check-in), área de restituição de bagagem, controle de passaporte e alfândega. Ao contrário dos terminais antigos e dos outros aeroportos brasileiros, a estrutura do Terminal 3 possui maior espaço na área restrita (após a inspeção por raios X) do que na área pública. O conceito é o adotado na maior parte do mundo, já que o passageiro passa mais tempo nas áreas restritas do que na parte externa do terminal. A ideia é que o passageiro realize todos os procedimentos de embarque por conta própria e fique livre para aguardar o seu voo com tranquilidade e conforto, explica Antonio Miguel Marques, presidente da GRU Airport. Na área interna existem cerca de 100 estabelecimentos comerciais, entre lojas, bares, lanchonetes, restaurantes, livrarias e serviços gerais, com opções para os diferentes perfis de público. Próximo às duas salas VIP, existe a chamada GRU Avenue, em referência à 5ª Avenida, em Nova York, que reúne 15 lojas de grife. No lounge, piso mais alto do novo terminal, estão as salas VIP das companhias aéreas e a do próprio aeroporto, a First Class Lounge. Eficiência operacional As tecnologias instaladas também permitirão acelerar o fluxo de passageiros. Os totens de autoatendimento para check-in imprimem o bilhete de embarque e as etiquetas de bagagem. Os balcões de check-in estão dispostos em três ilhas (E, F e G), com 30 posições em cada, totalizando 90. Para passageiros em conexão, há outros 18 balcões. O controle de acesso à área restrita é feito por meio de portões com leitura ótica do bilhete de embarque, que, além de facilitar o fluxo de passageiros, aumentam a segurança. Mais uma novidade é a área de restituição de bagagem, que conta com sete grandes carrosséis com esteiras inclinadas, distribuídos num amplo salão. O sistema de processamento de bagagens, que ainda está em fase de adaptação, deve estar com operações totalmente automatizadas até o fim deste ano. Esse período está sendo usado para testar e ajustar o sistema, evitando, assim, proble- GRU Avenue reúne 15 lojas de grife magazine

5 Rosembauer Panther: dedicado a operações aeroportuárias mas como aqueles enfrentados por Heathrow, em Londres, durante o início das operações do TPS5, quando milhares de malas foram extraviadas. Para este ano, também devem entrar em funcionamento os portões eletrônicos (e-gates) de controle de passaporte brasileiro, o que deve facilitar ainda mais o fluxo de passageiros no terminal, além do ganho operacional. O Terminal 3 representa uma mudança de paradigma na infraestrutura aeroportuária do país. A partir de agora, a experiência do passageiro com o aeroporto será outra, principalmente em relação à eficiência operacional, qualidade dos serviços, conforto e segurança, destaca Marques. Outro desafio da GRU Airport foi resolver o gargalo das vagas de estacionamento. Com investimento de R$ 60 milhões, a concessionária ergueu um edifício-garagem de oito andares e área de m 2 capaz de abrigar até carros. A obra foi inaugurada apenas três meses após a concessionária assumir integralmente a operação do aeroporto e elevou para o número total de vagas, o que representou um aumento de 87% no número de estacionamentos disponíveis antes da concessão. Um dos destaques do edifício-garagem é seu moderno sistema de gestão de vagas, que controla e indica eletronicamente as áreas livres, bem como a adoção de caixas automáticos para pagamento e integração com o sistema Sem Parar. A previsão é que as obras do segundo edifício-garagem comecem nos próximos meses. ILS CAT 3 Operacionalmente, houve em Guarulhos investimentos em uma série de questões críticas, como o número de posições de estacionamento. Com a ampliação do pátio, o aeroporto agora conta com 108 posições de estacionamento para aeronaves, ante 61 em Os dois pátios que atendem ao Terminal 3 têm capacidade para 34 aeronaves. Também estão sendo instalados novos sistemas de auxílio, como ILS CAT 3, que está em fase de implantação. A GRU Airport também está investindo na modernização dos sistemas de segurança, com destaque para a brigada de incêndio, que recebeu dois novos caminhões de combate ao fogo Rosembauer Panther. Os veículos, 6x6, são dedicados exclusivamente a operações aeroportuárias. Em outubro, a concessionária inicia o projeto de modernização dos Terminais 1 e 2, que devem seguir a linha adotada no TPS3. A previsão é que a obra dure 18 meses, com prazo de entrega para o primeiro semestre de O plano diretor do aeroporto prevê, ainda, uma série de obras para os próximos 10 anos, como novos edifícios- -garagens e investimentos em desenvolvimento imobiliário, com a construção de torres empresariais, hotéis, centro de convenções, entre outros empreendimentos, além de uma estação ferroviária dentro do sítio aeroportuário de Guarulhos. CAMPINAS / VIRACOPOS Por anos, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi sinônimo de transporte de carga, já que quase todos os seus voos eram executados por cargueiros. Apenas em 2008, com o início das operações da Azul Linhas Aéreas e o reforço dos voos da Trip, o aeroporto passou a registrar um crescimento constante no número de passageiros. A concessionária Aeroportos Brasil espera colocar em prática a meta inicial do projeto, que era fazer de Viracopos o maior aeroporto brasileiro. Entre os três aeroportos 36 magazine 242

6 recém-concedidos à iniciativa privada, Campinas foi o que recebeu um dos maiores volumes de recursos. A primeira fase dos investimentos, de um total de cinco, no prazo de 30 anos do contrato de concessão, demandou R$ 2,06 bilhões. Desse valor, R$ 1,2 bilhão foi obtido através de um empréstimo- -ponte junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que permitiu o início das obras. O novo terminal, que começou a ser construído em agosto de 2012, também faz uso de material pré-moldado e modernas estruturas em concreto, aço e vidro, objetivando criar uma obra mais simples e rápida, além de valorizar a arquitetura e os ambientes externos e internos. A previsão é que o novo terminal de passageiros seja totalmente inaugurado até o fim de 2014, com capacidade para até 22 milhões de passageiros ao ano, o triplo da capacidade atual. O novo terminal de passageiros terá 68 pontos comerciais, incluindo grandes marcas globais, tanto em alimentação quanto em comércio em geral, com novas redes de free shop, sendo duas operadoras na área de embarque e uma na área de desembarque. Buscamos diversificar ao máximo o nosso mix de lojas e, para isso, trabalhamos em quatro frentes na hora de buscar as marcas que farão parte do primeiro ciclo de expansão de Viracopos: grupos internacionais de travel retail, grandes redes de varejo nacional, conceitos locais consolidados e marcas internacionais que ainda não estão no Brasil, explica Aluizio Margarido, diretor Comercial da Aeroportos Brasil Viracopos. A área comercial do atual terminal de passageiros de Viracopos possui m² enquanto o espaço destinado ao comércio no novo terá um total de m², sendo que m² foram negociados nesta primeira etapa. Outros m² ficaram para uma segunda etapa. Pontes de embarque O terminal contará com 28 pontes de embarque, sendo oito pontes com três túneis e 20 pontes com dois túneis. As primeiras são destinadas às aeronaves de grande porte, medem 26 metros recolhidas e chegam a 42 metros estendidas. Já as demais, voltadas para aeronaves de médio porte, incluindo a família E-Jet da Embraer, medem 19 metros recolhidas e 35 metros O novo terminal de Viracopos tem capacidade para até 22 milhões de passageiros ao ano magazine

7 Novo Píer do Aeroporto do Distrito Federal estendidas. Os equipamentos foram produzidos pela chinesa CIMC-TianDa, especializada em fornecimento de pontes de embarque e seu transporte entre o porto de Vitória (ES) e Campinas demandou uma complexa logística. Foram utilizadas 14 carretas, com sete eixos cada e um total de 30 m de comprimento. Além do novo terminal, a concessionária investiu R$ 69 milhões para revitalizar o atual terminal de passageiros de Viracopos. Entre as ações estão a ampliação das áreas de embarque, reforma e construção de novos banheiros e oferta de internet sem fio (Wi-Fi) gratuita e ilimitada. As obras também contemplaram as áreas externas, com a implantação de uma passarela coberta, com 600 m de extensão, entre os bolsões de estacionamento e o terminal de passageiros, e um edifício-garagem com vagas. Conectado ao terminal por uma ponte coberta, o edifício- -garagem terá restaurantes, loja de aluguel de carros e escritórios dos órgãos públicos federais. Além disso, a estrutura estará preparada para uma expansão vertical futura, na qual poderão ser construídos escritórios comerciais e um hotel. Na área operacional, as primeiras ações foram a criação de sete novas posições remotas de estacionamento e a ampliação da uma pista de taxiamento. Outra importante medida foi a compra do chamado recovery kit, equipamento para a remoção de aeronaves acidentadas ou avariadas. O aeroporto enfrentou um grave transtorno em 2012, quando um MD-11 se acidentou durante o pouso e interditou a pista por vários dias. O acidente cancelou mais de 500 voos e afetou aproximadamente passageiros, com prejuízo estimado em R$ 20 milhões às companhias aéreas. O equipamento produzido pela holandesa Resqtec foi entregue em agosto de 2013, tornando Viracopos o primeiro aeroporto do país a contar com esse tipo de recurso. O kit completo pesa cerca de 55 toneladas, sendo composto por um trailer, seis bolsas de ar, macacos hidráulicos, compressor, quatro 38 magazine 242

8 cintas de aço para içamento e diversos outros acessórios capazes de levantar uma aeronave de até 223 toneladas. Sendo homologado como categoria F, o recovery kit pode movimentar aeronaves como a Airbus A380 e o Boeing Segundo o fabricante, é possível retirar uma aeronave da pista em cerca duas horas. Combate a incêndio Outro investimento importante foi a compra da nova frota de caminhões de combate a incêndio. Os dois primeiros Panther 6x6 já estão em serviço no aeroporto. Entre os diferenciais dos modelos está o stinger, uma lança utilizada para perfurar a fuselagem das aeronaves e facilitar o combate a incêndio por dentro dos aviões. Totalmente automatizado, o Panther 6x6 tem capacidade para armazenar litros de água, litros de LGE (líquido gerador de espuma) e 250 kg de pó químico. Seu jato pode atingir uma distância de 150 m. O veículo possui tração nas seis rodas, motor com 740 cavalos, aceleração de 0 a 80 km/h em 30 segundos e velocidade média de 115 km/h. A aquisição de mais um caminhão desse porte é muito importante para manter em Viracopos um alto nível de segurança aeroportuária, explica Marcelo Mota, diretor de Operações da Aeroportos Brasil Viracopos. Esse modelo é dos mais modernos e eficientes do mundo, utilizado nos principais terminais de Europa, Ásia, Oriente Médio e América do Norte. O aeroporto também foi escolhido para desenvolver o projeto e-awb (Air Way Bill), conhecimento aéreo eletrônico que visa reduzir papéis e desburocratizar os processos de tramitação de cargas internacionais. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o aeroporto e a Iata, com o apoio da Receita Federal e das empresas Lufthansa e DB Schenker. A homologação de Viracopos para a utilização do e-awb trará mais agilidade às exportações brasileiras, desburocratizando o processo, uma vez que desobriga a tramitação de cópias físicas do Conhecimento Aéreo por meio da troca eletrônica dos dados entre os elos da cadeia logística, amparados por contratos regulamentados diretamente pela Iata e firmados entre as empresas participantes, explica Luiz Alberto Küster, diretor-presidente de Viracopos. O conhecimento aéreo eletrônico e-awb tem impacto similar ao assistindo durante a implantação do bilhete eletrônico (e-ticket), gerando maior agilidade e transparência no gerenciamento de informações. Com a conclusão das obras, o aeroporto passará a contar com uma área total de m 2 e um terminal de passageiros com m 2, quatro vezes maior do que o antigo terminal. A Aeroportos Brasil pretende investir, até 2042, um total de R$ 9,5 bilhões para que o aeroporto tenha condições de atender a 80 milhões de passageiros por ano. BRASÍLIA / JK O número de conexões em Brasília aumentou 27% nos quatro primeiros meses de 2014 em comparação ao mesmo período de 2013, o que consolida o aeroporto como o maior hub para escalas domésticas do Brasil. Dos 5,7 milhões de passageiros que passaram por Brasília nesse período, 49% utilizaram o terminal como conexão para outros destinos. A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, tem investido para atender essa característica especial do aeroporto. Durante os 25 anos da concessão, estão previstos R$ 2,85 bilhões, sendo que até a junho deste ano, mês de abertura da Copa, foram aportados mais de R$ 900 milhões em obras de melhoria, com a previsão do valor chegar a R$ 1,2 bilhão até o fim do ano. Para o presidente da Inframerica, Alysson Paolinelli, a consolidação do Aeroporto de Brasília como hub doméstico é consequência direta do investimento em obras de reforma e magazine

9 ampliação. Com a entrega da obra do Píer Norte, esperamos um incremento na capacidade operacional do aeroporto, que deverá alcançar 17 milhões de passageiros ainda em Nossa expectativa é que o número de conexões supere o número de embarques e desembarques ainda este ano, prevê Paolinelli. As primeiras ações da concessionária foram no sentido de sanar graves problemas do aeroporto, em especial no terminal de passageiros, que, além de antiquado, necessitava de reformas emergenciais. Mesmo localizado no cerrado, em pleno planalto brasileiro, onde as temperaturas facilmente ultrapassam os 30 o C, o Aeroporto de Brasília não contava com sistema de ar-condicionado. Durante as reformas do terminal, a concessionária ampliou a modesta sala de desembarque, montou uma nova cobertura metálica e instalou um eficiente sistema de ar-condicionado. Além disso, o Terminal 2 recebeu uma nova esteira de restituição de bagagem. Paralelamente, escadas rolantes e elevadores, que consumiram R$ 450 mil em reposição de peças, receberam reparos e agora dispõem de uma equipe de manutenção no aeroporto. Também foi necessário reformar e modernizar os sanitários, que eram tidos como um dos pontos mais críticos do aeroporto, já que muitos estavam inoperantes ou com problemas contínuos. Uma das mais severas críticas dos passageiros em relação ao aeroporto era a falta de carrinhos de bagagem, algo simples, mas que não existia em número suficiente. Foram entregues mais carrinhos de bagagem, sendo novos carrinhos e outros 500 que estavam fora de circulação e foram reformados. Desse modo, o total de carrinhos passou de para Automatismo O aeroporto ainda recebeu um moderno sistema automático de manuseio e movimentação de bagagem, produzido pela Vanderlande, empresa com mais de 60 anos de experiência e atuação em aeroportos como Paris Charles de Gaulle, London Heathrow Airport e Barcelona El Prat Airport. Completamente automatizado, o sistema substituiu todo o equipa- 40 magazine 242

10 mento antigo, que dependia exclusivamente de ações manuais. Além de ser mais rápido, o novo sistema previne o extravio de bagagens, já que todas as malas passam por leitores ópticos, responsáveis por encaminhá-las de acordo com as informações do voo na etiqueta. O processo permite identificar o dono da bagagem com as respectivas informações de voo em qualquer ponto do transporte. Todas as bagagens serão inspecionadas por equipamento de raios X integrados às linhas de transporte e que atuarão automaticamente desviando a bagagem suspeita para que seja inspecionada pelas autoridades responsáveis. Para o passageiro, a ação mais visível são as 12 esteiras inclinadas, divididas em sete carrosséis inclinados e cinco planos, que proporcionam mais conforto para retirada das bagagens. Todo o sistema é gerenciado por um centro de controle 24 horas. O acesso à área de embarque passou a ser único. Ele fica do lado direito do check-in, próximo ao guichê 71. Agora, os oito equipamentos de inspeção com raios X do embarque doméstico ficam agrupados com o objetivo de reduzir o tempo de fila. Também foram instalados 12 novos balcões de check-in de uso compartilhado. Isso significa mais tecnologia para o embarque, onde as companhias aéreas poderão dividir as posições para atendimento em horários de maior movimento. A experiência do passageiro em relação ao aeroporto segue os preceitos adotados pelos demais aeroportos do mundo, como diversas opções de lazer, compras e alimentação. No segmento de gastronomia, os usuários têm mais de 40 opções, ante as 11 oferecidas anteriormente. O terminal terá ainda um setor bancário. O Dufry Internacional aumentou sua área em quase três vezes, passando de 380 m² para m². Os passageiros dos voos nacionais ganharam área de m², administrada pelo Dufry no estilo de uma loja de departamentos. Assim que passa pelo controle, o passageiro ingressa nessa nova área, podendo fazer suas compras com tranquilidade A experiência do passageiro segue os preceitos adotados ao redor do mundo e num ambiente amplo. Isso é uma novidade do conceito comercial que estamos implantando e que prioriza facilidade de circulação e de acesso às lojas, considera Daniel Ketchibachian, diretor comercial do Consórcio Inframérica. Miniestádio de futebol Uma curiosidade do aeroporto é a criação de um miniestádio de futebol, uma arena de 500 m² inspirada no Estádio Nacional Mané Garrincha. Em parceria com a Ambev, o local tem bandeira da Budweiser e oferecerá alimentação e entretenimento, como um museu do futebol e espaço de jogos. A construção dos píeres Norte e Sul ampliou o número de pontes de embarque de 13 para 28, dando mais conforto aos passageiros e agilidade às empresas aéreas, que agora não magazine

11 Aerovale atenderá principalmente aviação executiva sofrem com os problemas ocasionados pela demora nos serviços de transferência entre o terminal e as posições remotas. Ainda assim, houve um aumento das áreas remotas, que passaram de 26 para 42, com um aumento na oferta de pátio de 61,5%. Outro importante investimento operacional ocorreu com a recuperação do viaduto utilizado pelas aeronaves, assim como a construção de um novo, permitindo o táxi simultâneo de aeronaves entre as duas pistas. Também foram revitalizadas e ampliadas as taxiways, que agora permitem mais velocidade de deslocamento das aeronaves. As duas pistas também receberam melhorias, como novo balizamento e modernização do sistema ILS, pelo CISCEA. Ainda assim, a concessionária optou por enquadrar o aeroporto como categoria 4E, capaz de atender a aviões como o , tendo três posições simultâneas para o modelo. Devido à falta de demanda por aeronaves como o A380 no aeroporto, a concessionária entendeu que os investimentos seriam elevados demais, priorizando a aplicação de recursos em áreas fundamentais. SÃO GONÇALO DO AMARANTE Em operação desde o dia 31 de maio de 2014, o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, é o primeiro no Brasil administrado 100% pela iniciativa privada, o Consórcio Inframerica, que também opera o aeroporto de Brasília. Com capacidade para 6 milhões de passageiros/ano, o novo aeroporto possui m² e terá, ao longo dos 28 anos de concessão, um investimento total de R$ 650 milhões, chegando a uma capacidade de 11 milhões de passageiros por ano, demanda esperada até Com um projeto moderno, o aeroporto dispõe de oito pontes de embarque com um sistema de bagagem completamente automatizado, elevadores e esteiras rolantes, self check-in, entre outras inovações. Além da sala VIP, outras áreas serão entregues e muitas marcas de renome nacional e internacional chegarão ao aeroporto. O projeto do atual aeroporto surgiu ainda na década de 1990, quando o então Ministério da Aeronáutica e a Infraero iniciaram estudos para separar as operações da aviação civil da militar, já que os treinamentos militares impactavam diretamente nas operações comerciais e vice-versa. Embora o início das obras tenha sido em 1997, apenas em 2011 foi assinado o documento que viabilizou a construção do aeroporto, que foi inserido na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo. No mesmo ano, a ANAC divulgou o edital de concessão do aeroporto. Ainda assim, a burocracia levou ao atraso das obras, que só foram retomadas em novembro de 2013, sendo inaugurado oficialmente em 9 de junho de AEROPORTOS PRIVADOS Em 2013, governo federal iniciou uma nova fase de concessões, incluindo o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro e de Confins (MG). A previsão é que os contratos sejam assinados em agosto, com as obras iniciando em seguida. Além dos aeroportos federais concedidos à iniciativa privada, uma série de empreendimentos particulares surgiu no país nos últimos anos. Após muito debate, o governo federal permitiu empreendedores privados investirem no setor aeroportuário. O objetivo é absorver a demanda do transporte aéreo no país e ajudarem a desafogar o fluxo nos aeroportos públicos. Um dos projetos mais adiantados é o Aerovale, localizado em Caçapava (SP), que recebeu a autorização da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República para exploração comercial, como foco na aviação executiva. Segundo Rogério Penido, sócio 42 magazine 242

12 do empreendimento, essa autorização é simbólica para a aviação, pois cria novas perspectivas para o mercado e auxilia a modernização do transporte aéreo. Inicialmente o objetivo é atender à demanda crescente da aviação geral e executiva, tanto por um aeroporto moderno, quanto por áreas de manutenção e hangaragem. A pista de metros de extensão por 30 metros de largura teve seu PCN alterado de 20 para 42, podendo agora receber aeronaves de médio porte, como modelos Airbus A320 e Boeing 737, assim como a maior parte dos aviões executivos de longo curso. O terminal de passageiros também foi ampliado, pois a expectativa do número de passageiros aumentou com a outorga. Tais modificações forçaram o adiamento para agosto do início das operações, que estavam originalmente previstas para antes da Copa. Com um investimento de R$ 230 milhões, o Aerovale terá 124 lotes aeronáuticos e 181 lotes industriais e comerciais, com acesso direto à pista do aeroporto. O empreendimento fica às margens da rodovia Carvalho Pinto (SP-70) e a quatro quilômetros de distância da Via Dutra. Outro importante projeto em execução é o Aeroporto Catarina, localizado em São Roque (SP), distante pouco mais de 40 km da capital paulista. Projetado pela empreiteira JHSF, o empreendimento deverá auxiliar a desafogar outros aeroportos, em especial o Campo de Marte. Localização as margens da rodovia Castelo Branco (SP-280), o aeroporto tem acesso fácil e relativamente rápido. Além de contar com um conceito multiuso, que integra o aeroporto a um completo outlet e centro empresarial com três torres para escritórios. Numa segunda fase está prevista a construção de hotel e condomínios residenciais em áreas próximas. As duas pistas terão capacidade para receber aeronaves de médio porte, mas os equipamentos do aeroporto são voltados para a aviação executiva. As obras sofreram alguns atrasos por conta de entraves ambientais, mas a construtora garante que reverteu a situação e espera retomar as obras nos próximos meses. A previsão de entrega do aeroporto é para o segundo semestre de 2015, junto com as três primeiras torres do Corporate Center. No Nordeste Com foco no mercado corporativo, o Aeródromo Coroa do Avião, o primeiro aeródromo privado de Pernambuco, também recebeu a outorga da SAC para a exploração comercial. Localizado no município de Igarassu, a 23 km do Recife, o Coroa do Avião está instalado em uma área de 90 hectares e poderá, ao final das obras, atender a até 240 aeronaves simultaneamente, incluindo aviões comerciais do porte do ATR 42. O aeródromo entrou em operação em setembro de 2012 e recebeu uma série de investimentos, como balizamento noturno e a ampliação da pista principal em mais 26 m, passando de m para m. O projeto prevê a instalação de dez hangares de m cada, 22 hangares de m 2, oito hangares de 540 m e um terminal de passageiros, diz Francisco Oliveira, um dos sócios da Gran Marco Construtora.

13 especial Tráfego no mundial Soluções para atender à demanda do transporte aéreo durante o evento da FIFA A Anac restringiu as operações e endureceu a fiscalização nos aeroportos durante a Copa do Mundo para evitar atrasos diante do aumento da demanda de voos. As regras entraram em vigor em 5 de junho e estabeleceram punições mais rigorosas para companhias aéreas e pilotos. Paralelamente, o Decea criou uma série de procedimentos, incluindo áreas de exclusão, e ativou a Sala Master de Comando e Controle, instalada no CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), nas adjacências do Aeroporto Santos Dumont, funcionando 24 horas por dia em regime de plantão voltado à coordenação de ações e tomada de decisões. Decolamos com uma aeronave de pequeno porte de matrícula americana em um dia de jogo para avaliar o sistema de controle de tráfego aéreo em São Paulo. Entre as áreas ativas nos dias de jogos, havia a chamada Área Reservada, denominada Branca, comum a todas as cidades-sede, onde todos os tráfegos deveriam ser conhecidos e cumprir as regras. Havia proibição para todos os tipos de voo, desde a instrução até os desportivos em aviões experimentais. Operações de asa fixa ficaram limitadas às aeronaves que se destinavam ou tinham como origem os aeródromos da TMA. As aeronaves com origens ou destinos dentro da área branca deveriam cumprir perfil determinado pelo APP responsável pela área na qual se encontravam. Aeronaves cujas rotas cruzariam a TMA em aerovia abaixo do FL 145 eram direcionadas para os fixos laterais da TMA. Além disso, todos os movimentos aéreos deveriam estar devidamente identificados e sob a coordenação dos órgãos ATC, antes de adentrarem nessa área. O não cumprimento dessas normas poderia classificar a aeronave como hostil, sujeitando-a às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). 44 magazine 242

14 Cristiano Ronaldo em Viracopos e o avião da seleção brasileira Cientes dessas restrições, fomos até Jundiaí com objetivo de realizar um voo dentro da REA São Paulo. Logo na sala AIS, somos lembrados das restrições, que passariam a valer a partir das 11h local. Nossa ideia original era um voo para o Campo de Marte, com pouso completo, reabastecimento e retorno para Jundiaí. De imediato, somos informados de que o plano não seria aprovado, pois não havia mais slots por conta da chegada de diversas aeronaves estrangeiras. Eram 08h00 da manhã! Apenas as aeronaves de fora estão conseguindo slot de última hora para o Campo de Marte, informou o atendente da sala AIS. Era nossa oportunidade, já que estávamos em um avião com matrícula americana. Fizemos o plano, mas, pouco depois, soubemos que ele não havia sido aprovado. Optamos por uma notificação para um simples voo entre o aeroporto de Jundiaí e a SBR 460, próximo a Bragança Paulista. Ainda assim, ao cruzar o fixo Jarinu, na cidade de mesmo nome, seria mandatório coordenar com o Controle São Paulo. Já a bordo, chamamos o solo Jundiaí para acionamento, imediatamente, a resposta é aguarde. Passados mais de cinco minutos, recebemos novo contato: Estimados mais 10 minutos. Aguardamos o prazo estipulado e finalmente somos autorizados acionar. Procedimentos completos, ao chamar a Torre, novo informe: Aguarde para táxi. Estimados dois minutos. Questionamos o motivo e a resposta foi óbvia: Restrições da Copa. Com três minutos, somos autorizados a realizar táxi até a cabeceira 18, sendo novamente informado de que deveríamos chamar o controle São Paulo na vertical de Jarinu. Cruzamos a lagoa e, de imediato, a torre pede para chamarmos o controle São Paulo. Coordenamos algo que o controle já deveria saber: que a notificação era SBR 460, voo de 30 minutos. Em seguida, somos liberados para prosseguir, restritos em pés, conforme restrições

15 do corredor Quebec. Já no través de Jarinu, o controle pergunta se o voo era de instrução. Informamos ser apenas um voo de rotina, que nos manteríamos no setor Eco da área e retornaríamos em seguida. Sem explicação, tivemos apenas um OK. Após 15 minutos, retornamos, novamente coordenando com São Paulo, que, mais uma vez, pergunta se somos um voo de instrução. Reportamos que nossa aeronave é de origem americana, sem autorização para voo de instrução no Brasil. Depois de falarmos mais uma pouco sobre a área branca, recebemos instrução para chamar a torre Jundiaí. Continuamos nosso procedimento, pousamos e nos dirigimos para o pátio da aviação geral, que estava relativamente cheio. As restrições aos voos da aviação geral, sobretudo durante os dias de jogos, evitaram problemas com a saturação do espaço aéreo e mantiveram grandes margens de segurança, mas impactou nas operações de aviões leves e helicópteros. Hangar a céu aberto Apesar das restrições, a Copa trouxe mais um legado para a aviação geral, a hangaragem a céu aberto. Até a realização do mundial, não havia nenhum hangar para jatos executivos no Galeão, no Rio de Janeiro. Com apenas pátios e taxiways, as autoridades aeroportuárias tinham um problema a lidar, diante da expectativa de receber mais de 300 aeronaves para cada dia de jogo. Pelas normas (RBAC 154, baseado no Anexo 14 ICAO), as aeronaves executivas precisavam estacionar dentro de um estande individual delineado de acordo com as dimensões dos grandes jatos que ali operam. Para viabilizar o novo conceito, o pátio precisaria ser temporariamente transformado em hangar a céu aberto. Não foi necessário alterar o RBAC154, apenas atualizar as regras. Não era uma mudança, apenas uma autorização temporária, explica Francisco Lyra, diretor da C-Fly Aviation, representante no Brasil da Jet Aviation, que opera em 26 países desde 1967 e propôs às autoridades essa solução para a Copa de A Jet Aviation já havia feito o atendimento do Fórum Mundial de Davos, onde foram atendidos 794 jatos, sendo 120 de chefes de Estado. Assim como responderam pelo atendimento e adensamento das aeronaves nos Jogos Olímpicos de Beijing e Londres. O último atendimento havia ocorrido no início de 2014, durante a Superbowl, em Nova York. Apresentados à SAC (Secretaria de Aviação Civil), às concessionárias privadas e à Infraero, os processos e procedimentos operacionais foram traduzidos, adaptados e aprovados para cumprir os requisitos brasileiros. O Pátio 5, que é o objeto desta cessão temporária, tinha apenas 15 posições para estacionamento, já que foi criado para atender ao Boeing 747. Com essa nova regra, conseguimos ampliar o número para 217, explica Lyra. Com a mudança, a nova capacidade do Galeão passou para 299 vagas ( ), o que equivale a quase 70% da somatória de toda a frota de aviões comerciais brasileiros. Para esse regime de adensamento, a Anac exigiu a participação de cinco profissionais para rebocar uma aeronave, e não apenas um tratorista, uma vez que os aviões ficam estacionados muito próximos uns dos outros: dois profissionais caminhando ao lado da ponta de cada asa, um 46 magazine 242

16 profissional observando a cauda da aeronave e um supervisor coordenando toda a operação, todos com rádios de intercomunicação. Esses supervisores são especialistas estrangeiros da Jet Aviation que participaram de pelo menos dois megaeventos, informa Lyra. Outro fator que teve grande impacto foi a exigência de seguro específico para o estacionamento adensado. Foi contratado um seguro de US$ ,00 para cobrir os riscos de danos às aeronaves no solo durante esta operação de reboque. Após a apresentação desse projeto, outros operadores brasileiros, como Líder, Tam e Global Aviation se habilitaram para oferecer serviços similares em outros aeroportos. Foram adicionados ao programa, conforme informado pela Infraero, Congonhas, Guarulhos, Viracopos, Confins, Fortaleza e Brasília. O problema de estacionamento de jatos executivos no Brasil, objeto de imensa preocupação, foi mitigado e sobraram vagas. Transporte VIP Um dos principais operadores da aviação executiva durante o evento foi a Planeta Brasil, do Grupo Águia, que, em parceria com a Traffic Sports, tinha os direitos exclusivos de comercialização de Hospitality (camarotes com serviços) para a Copa do Mundo de 2014, o equivalente a 15% da capacidade total dos estádios. Para atender à demanda de parte dos 65 mil turistas que estavam sob a sua tutela, a empresa usou aeronaves da subsidiária Lynx Aviação, baseada no Rio de Janeiro, no Aeroporto de Jacarepaguá, incluindo dois jatos Embraer ERJ-135, um para 30 e outro para 16 lugares, um Agusta 109 Power, helicóptero biturbina para até cinco passageiros, um jato CJ2, biturbina para até sete ocupantes, e um Esquilo B2 AS50, helicóptero monoturbina para seis passageiros, além de um total de 52 aeronaves, sendo 40 aviões e 12 helicópteros, que foram contratados de outras empresas para atender à grande demanda por voos executivos durante o mundial. Apesar de sentirmos que a infraestrutura aeroportuária ficou aquém do desejado, conseguimos operar sem grandes transtornos durante a Copa do Mundo. Não houve nenhum problema. Nossas operações se adequaram à realidade imposta pelas autoridades brasileiras, diz Paulo Castello Branco, CEO do Grupo Águia. É evidente que investimentos adicionais em infraestrutura aeroportuária vão gerar benefícios diretos à aviação executiva, uma vez que melhores pátios e pistas permitirão atender com mais agilidade o nosso público alvo. No transporte aéreo regular, um acordo comercial da Planeta Brasil com a GOL e a TAM, batizado Passe Livre, garantiu que as empresas e seus convidados brasileiros ou estrangeiros com ingressos de camarotes do tipo Hospitality para a Copa do Mundo tivessem direito a bilhetes para o transporte aéreo entre as 12 cidades-sede do torneio, facilitando o planejamento dos deslocamento com antecedência, mesmo sem saber os resultados dos jogos.

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