Viabilidade econômica do concreto auto-adensável na construção

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1 Resumo Viabilidade econômica do concreto auto-adensável na construção de prédios em Goiânia - GO Luiz Flávio Martins Alcoforado luiz.alcoforado@gmail.com MBA Gestão de Projetos em Engenharias e Arquitetura Neste trabalho é analisada a viabilidade econômica do Concreto Auto-Adensável (), que tem como característica principal a grande fluidez e trabalhabilidade, dispensando o uso de vibradores de imersão e diminuindo a mão-de-obra envolvida nas concretagens. O objetivo é apresentar um estudo de caso realizado em 2010, em duas obras com características semelhantes, de construtoras diferentes da cidade de Goiânia-GO, visando estudar a viabilidade econômica do, além de uma simulação da viabilidade econômica considerando que cada obra tenha utilizado somente concreto com um único f ck, primeiro de 25 MPa e em uma segunda simulação, utilizando apenas concreto com f ck = 30 MPa. A partir de dados coletados nas obras, foi construída uma tabela mostrando o custo de cada um dos itens em Reais chegando a um preço total de cada uma das concretagens por m³ de concreto. O Concreto Auto-Adensável apresentou um custo mais elevado nas duas obras. Porém, foi observado que com o aumento da resistência do concreto empregado na concretagem a diferença do custo das duas concretagens diminui consideravelmente. Como resultado principal do trabalho, pôde-se constatar a potencialidade econômica do para maiores f ck, aliada a várias vantagens técnicas que esse concreto agrega às estruturas. Palavras-chave: Concreto Auto-Adensável; Custo; Simulação. 1. Introdução O concreto é o material de construção mais utilizado no mundo. Porém, com toda dinâmica e inovações nos projetos de engenharia, exigiu-se um estudo aprofundado a respeito desse componente da construção civil, desenvolvendo-se novos tipos que vão além do concreto convencional, como o concreto de alto desempenho, concreto reforçado com fibras, com altos teores de adições pozolânicas, aparentes, coloridos, brancos, sustentáveis e auto-adensáveis, entre outros. Dentro desse contexto foi desenvolvido em 1988, no Japão, o concreto auto-adensável (), que é um concreto de alta fluidez, com grande trabalhabilidade, capaz de preencher todos os espaços nas fôrmas sem a necessidade de vibração ou compactação externa. O Concreto Auto-adensável () tem a capacidade de se moldar às fôrmas, preenchendo os espaços simplesmente pela ação do seu peso, sem a aplicação de vibração ou de qualquer tipo de energia de compactação externa. A auto-adensabilidade do concreto no estado fresco é descrita como a habilidade de todo o material preencher espaços e envolver as barras de aço e outros obstáculos, por meio, exclusivamente, da ação da força da gravidade, mantendo uma homogeneidade adequada (BOSILJKOV, 2003 apud BARROS, 2008). O estudo do concreto auto-adensável no Brasil ainda está muito atrás da potencialidade de sua utilização. Para citar um dos fatores principais para a não utilização, tem-se o desconhecimento dos profissionais a respeito do assunto.

2 Pesquisas mostram que erroneamente profissionais tomadores de decisões escolhem outro tipo de concreto por seu custo ser teoricamente mais baixo que o. Ou então, justificam que deixam de utilizar esse concreto já que algumas propriedades no estado endurecido podem comprometer o desempenho da estrutura, como o módulo de elasticidade. Sabe-se, no entanto, que o só deve deferir do concreto convencional () até que a mistura passe do estado fresco para o endurecido. Assim, suas propriedades mecânicas e de durabilidade serão, simplesmente, decorrentes do proporcionamento dos materiais constituintes, os quais, a rigor, não são diferentes daqueles constituintes dos concretos usuais. (ALCOFORADO et al, 2010). O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo de caso realizado em duas obras com características semelhantes, situadas na cidade de Goiânia GO, visando estudar a viabilidade do concreto auto-adensável, além de uma simulação da viabilidade econômica considerando que cada obra tenha utilizado somente concreto com um único f ck, primeiro de 25 MPa e uma segunda simulação com f ck = 30MPa. 2. Considerações sobre o concreto auto-adensável Os procedimentos para execução de concretagens com são os mesmos do concreto convencional. Porém, por conta de sua grande fluidez é necessário se ter uma atenção especial na execução das fôrmas, que devem se apresentar da forma mais estanque possível para que não perca a mistura pelos encontros entre os painéis. O é tido como o resultado de uma grande evolução tecnológica do concreto nas últimas décadas; com sua aplicação, são possíveis obter vários ganhos diretos e indiretos como alguns listados a seguir (TUTIKIAN; DAL MOLIN, 2008): - Menor prazo para execução das concretagens, já que dispensa adensamento; - Diminui o efetivo de funcionários na obra, visto que não se tem a necessidade de vibração e é um material de fácil espalhamento e nivelamento; - Melhora o acabamento da superfície; - Diminui os riscos de ninhos de concretagens resultantes da má vibração, reduzindo com isso retrabalhos nos reparos desses ninhos e melhorando o aspecto geral e qualidade da estrutura; - Permite uma fácil concretagem mesmo em estruturas com formas e dimensões atípicas; - Diminui o nível geral de ruído de vibração, visto que não contempla a etapa de vibração, que é uma grande produtora de ruídos; - Melhora a limpeza e a segurança no canteiro; - Reduz o consumo de energia na obra pela não utilização de equipamentos de vibração, diminuindo assim os custos associados a esta etapa; - A otimização do processo construtivo; - Possibilidades de novas concepções arquitetônicas; - Soluções técnicas para obras especiais; Apesar de todas as vantagens citadas anteriormente, o possui também algumas limitações e desvantagens, como: - O custo unitário do sempre será maior do que do, por utilizar aditivos caros mesmo quando o f ck é baixo; - Concretos dosados em laboratórios necessitam de ajustes quando são utilizados em uma central de concreto. Porém com o, esses ajustes podem ser maiores, porque trata-se de um concreto mais sensível que o ;

3 - Não é indicada a sua utilização em locais com diferenças de níveis como sacadas, escadas ou estruturas em rampa, por exemplo, porque o tem a tendência de se nivelar por ser um material fluido; - Em geral, existe uma tendência de redução do módulo de elasticidade do, quando comparado com concretos convencionais de mesmo f ck, em função do maior volume de pasta e teor de argamassa do. Isto, no entanto, é plenamente resolvido ajustando-se o módulo real do como um parâmetro confiável no projeto de estrutura. 3. Estudo de caso Análise da viabilidade econômica do concreto auto-adensável Após fazer algumas considerações sobre o, esta seção apresenta um estudo da viabilidade econômica do na cidade de Goiânia GO. Tal estudo foi realizado em duas obras de construtoras diferentes, que possuíam características semelhantes, fazendo-se uma comparação por meio de indicadores, tais como: custo unitário do concreto e alguns indicadores de produtividade. Avaliou-se, ao final, o tempo de concretagem para cada tipo de concreto. Os Indicadores de Produtividade são ligados à eficiência, estão dentro dos processos e tratam da utilização dos recursos para a geração de produtos e serviços. Medir o que se passa no interior dos processos e atividades permite identificar problemas e, consequentemente, preveni-los para que não tragam prejuízos aos clientes. Visando a comparação do serviço de concretagem empregando-se e, no estudo de caso, o presente trabalho utiliza os seguintes indicadores de produtividade e de custo: - Hh - total de homens x horas de trabalho; - Hh/h - total de homens x horas de trabalho/total de homens; - Hh/m³ - total de homens x horas de trabalho/m³ de concreto; - R$ Mão-de-obra - custo da mão-de-obra, em reais; - R$ Material - custo do concreto, em reais; - R$ Total - custo da mão-de-obra mais concreto, em reais; - R$ Total/m³ - custo da mão-de-obra mais concreto para cada metro cúbico de concreto, em reais. A forma mais direta de se medir a produtividade diz respeito à quantificação da mão-de-obra necessária (expressa em homens-hora demandados Hh). O cálculo do número de homens-hora demandados é, genericamente, fruto da multiplicação do número de homens envolvidos pelo período de tempo de dedicação ao serviço. O indicador Hh/h é importante para verificar o número de horas médias trabalhadas por homem. No estudo realizado, o indicador mostra a carga horária da equipe na concretagem de todas as lajes da obra. A relação Hh/m³ indica quantos funcionários são necessários, por hora, para o lançamento de cada metro cúbico de concreto, em média. Para a realização do estudo de caso, foram escolhidas duas obras verticais, com pavimentostipo de aproximadamente 350 m², concreto fornecido pela mesma concreteira e a torre na forma geométrica tipo H. Para o cálculo da mão-de-obra, foi considerado o valor de R$ 2,98 por hora para o profissional e R$ 2,12 por hora para o servente e leis sociais de

4 120%. A seguir é feita uma análise mais profunda a respeito das diferenças diretas e indiretas nos custos da concretagem com uso de e. As características da obra nº1, com a utilização do são: - 03(três) torres com 24 pavimentos cada; - Torres construídas uma por vez; - Pavimento-tipo com 354 m²; - utilizado somente para vigas e lajes; - Nos primeiros 8 pavimentos foi utilizado concreto com f ck = 30 MPa; - Nos 16 pavimentos restantes foi utilizado concreto com f ck = 25 MPa; - Mão-de-obra para concretagem: 5 profissionais e 10 serventes; - Tempo de lançamento por laje: 7 horas; - Volume de concreto: 48 m³; - Uso de 2 (dois) vibradores por 1 hora por concretagem; - Uso de 1 (uma) régua vibratória por 1 hora por concretagem; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 30 MPa: R$ 255,00; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 25 MPa: R$ 235,00; - Salário de serventes: R$ 466,40; - Salário de profissionais: R$ 655,60; - Salário de encarregado: R$ 1.498,20; - Salário de mestre de obra: R$ 3.500,00. A obra em questão teve início utilizando-se o e, depois de algumas lajes, mudou-se para o. Para efeito de comparação, são consideradas somente a concretagem de vigas e lajes. Quando se utilizou o, além das informações pautadas nos tópicos anteriores, as seguintes características se diferiram no caso do : - Mão-de-obra para concretagem: 4 profissionais e 6 serventes; - Tempo de lançamento por laje: 4 horas; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 30 MPa: R$ 272,00; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 25 MPa: R$ 254,00. As características da obra nº 2, com a utilização do são: - 02 (duas) torres com 28 pavimentos cada; - Torres construídas simultaneamente; - Pavimento tipo com 340 m²; - utilizado em pilares, vigas e lajes; - Os primeiros 3 pavimentos foi utilizado concreto com f ck = 30 MPa; - Os 25 pavimentos restantes foi utilizado concreto com f ck = 25 MPa; - Mão-de-obra para concretagem: 8 profissionais e 12 serventes; - Tempo de lançamento por laje: 4 horas; - Volume de concreto por laje: 70 m³; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 30 MPa: R$ 272,00; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 25 MPa: R$ 254,00; - Salário de serventes: R$ 466,40; - Salário de profissionais: R$ 655,60; - Salário de encarregado: R$ 1.498,20; - Salário de mestre de obra: R$ 3.500,00.

5 Hh Viabilidade econômica do concreto auto-adensável na construção de prédios em Goiânia - GO Como a obra utilizou somente o, nos pilares, vigas e lajes, foi feita uma simulação para a utilização do, por meio do dimensionamento de uma equipe hipotética para e tendo em vista o tempo de aplicação do concreto fornecido pelo engenheiro da obra: - utilizado em pilares, vigas e lajes; - Mão-de-obra para concretagem: 10 profissionais e 14 serventes; - Tempo de lançamento por laje: 7 horas; - Uso de 2 (dois) vibradores por 1 hora por concretagem; - Uso de 1 (uma) régua vibratória por 1 hora por concretagem; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 30 MPa: R$ 255,00; - Custo do metro cúbico (m³) de concreto f ck = 25 MPa: R$ 235,00. Apresenta-se a seguir (nas figuras 1 a 7), os resultados dos indicadores de produtividade considerados no trabalho, assim como os custos de produção obtidos para as obras, comparando-se o com o Figura 1 - Total de homens x horas de trabalho Hh

6 Hh/m³ Hh/h Viabilidade econômica do concreto auto-adensável na construção de prédios em Goiânia - GO Figura 2 - Total de homens x horas de trabalho / total de homens - Hh/h 2,50 2,00 1,90 2,20 1,50 1,00 0,67 1,03 0,50 0,00 Figura 3 - Total de homens x horas de trabalho/m³ de concreto - Hh/m³

7 R$MAT R$M.O. Viabilidade econômica do concreto auto-adensável na construção de prédios em Goiânia - GO 50000, , , , , , , , , ,00 0, , , , ,10 Figura 4 - Custo de mão-de-obra, em reais - R$ mão-de-obra , , , , , , , , , ,00 0,00 Figura 5 - Custo do concreto, em reais - R$ Material

8 R$TOTAL/M³ R$TOTAL Viabilidade econômica do concreto auto-adensável na construção de prédios em Goiânia - GO , , , , , , , , , , ,00 Figura 6 - Custo da mão-de-obra mais concreto - R$ Total 265,00 260,00 263,42 261,37 255,00 251,34 250,00 248,92 245,00 240,00 Figura 7 - Custo da mão-de-obra mais concreto por metro cúbico de concreto, em reais - R$ Total/m³ Como dito nesse estudo, o concreto auto-adensável dispensa o uso de vibradores de imersão, com isso a concretagem se torna menos agressiva às fôrmas. Na obra 1, levando-se em consideração o cronograma com execução de uma torre por vez, seria necessária a utilização de 3 jogos de fôrmas caso a concretagem fosse com concreto convencional (), enquanto que, com o uso de foi possível a economia de 1 jogo de fôrma, economia essa quantificada em R$ ,33.

9 Como mostrado nos gráficos anteriores, o se mostrou a melhor opção no que diz respeito à produtividade, confirmando suas vantagens citadas em diminuir o número de funcionários na concretagem e tornar o serviço mais rápido, podendo ser executado em um único período. A única desvantagem apresentada nos gráficos é o custo unitário do. A diferença de custo dos dois tipos de concreto não foi suficiente para tornar a etapa de concretagem mais barata diretamente. Porém, deixa uma opção para o engenheiro aproveitar a mão-de-obra em outra frente de serviço. A respeito do custo unitário dos concretos, mostrado nas características das obras 1 e 2, percebe-se que a diferença de custo dos concretos com f ck = 25 MPa é maior do que nos concretos com f ck = 30 MPa, podendo deixar o mais competitivo à medida que a resistência do concreto aumenta. Essa diferença é explorada no próximo subitem, por meio de simulações nas duas obras visitadas. 4. Resultados de custo com variação do f ck Simulação para f ck = 25 MPa e f ck = 30 MPa Apresenta-se nesta seção um estudo comparativo de custos de material e de mão-de-obra para as duas obras em questão (seguindo suas características), utilizando-se concretos de f ck = 25 MPa e f ck = 30 MPa. Ao analisar as concretagens com f ck = 25 MPa, os resultados obtidos mostram que o ficaria 3,51% mais caro que o para a obra 1 e 3,96% para a obra 2, e a diferença do custo da mão-de-obra mais o concreto por metro cúbico, dado pelo indicador R$ Total/m³, ficaria em R$ 8,86 e R$ 10,00, respectivamente. Em uma segunda simulação, na qual o único item alterado em comparação a simulação com o f ck = 25MPa é o valor dos concretos. Utilizando concreto com f ck = 30 MPa, o valor total da concretagem para a obra 1 seria de R$ ,25 com o e R$ ,80 com o e para a obra 2 R$ ,22 e R$ ,99 respectivamente, foi observado que o ficaria 2,51% mais caro que o para a obra 1 e 2,94% mais caro que o para a obra 2 e que a diferença do custo da mão-de-obra mais o concreto por metro cúbico, dado pelo indicador R$ Total/m³, ficaria em R$ 6,86 e R$ 8,00, respectivamente. Essa diferença direta de custo acontece porque à medida que a resistência dos concretos aumenta, o consumo de cimento também aumenta devido à redução da relação a/c e é necessária a utilização de aditivos mais caros como plastificantes ou superplastificantes. Como o já é mais caro que o por natureza, por possuir aditivos e maior consumo de cimento mesmo com f ck baixo, a utilização de aditivos mais caros é mais significativa para o concreto convencional, consequentemente a diferença de custo unitário dos concretos diminui. As tabelas 1 e 2 apresentam a simulação para os concretos com f ck = 25 MPa para as duas obras, detalhando mão-de-obra, materiais, e equipamentos utilizados em concretagem. MÃO-DE-OBRA PARA LANÇAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO Função Unidade Quantidade Horas trabalhadas Valor da hora Leis sociais Total Servente Homens ,12 120% ,56 Pedreiro Homens ,98 120% 9.912,67 Encarregado de concretagem Homens ,82 120% 7.562,02 Mestre de obras Homens ,91 120% ,00

10 TOTAL MÃO-DE-OBRA R$ ,25 MATERIAL E EQUIPAMENTO Material/ Equipamento Unidade Quantidade Horas Valor unitário Leis sociais Total f ck = 30 MPa m³ 0-255,00-0,00 f ck = 25 MPa m³ , ,00 Vibrador diária , ,00 Régua vibratória diária ,00-864,00 TOTAL EQUIPAMENTO E MATERIAIS R$ ,00 CUSTO TOTAL DA CONCRETAGEM COM R$ ,25 MÃO-DE-OBRA PARA LANÇAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO Função Unidade Quantidade Horas trabalhadas Valor da hora Leis sociais Total Servente Homens ,12 120% 8.059,39 Pedreiro Homens ,98 120% 3.776,26 Encarregado de concretagem Homens ,81 120% 4.321,15 Mestre de obras Homens ,91 120% ,00 TOTAL MÃO-DE-OBRA R$ ,80 MATERIAL E EQUIPAMENTO Material/ Equipamento Unidade Quantidade Horas Valor unitário Leis sociais Total f ck = 30 MPa m³ 0-272,00-0,00 f ck = 25 MPa m³ , ,00 Vibrador diária ,50-0,00 Régua vibratória diária ,00-0,00 TOTAL EQUIPAMENTO E MATERIAIS R$ ,00 CUSTO TOTAL DA CONCRETAGEM COM CCA R$ ,80 Tabela 1 - Obra 1 simulação com utilização de concreto com f ck = 25 Mpa MÃO-DE-OBRA PARA LANÇAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO Função Unidade Quantidade Horas trabalhadas Valor da hora Leis sociais Total Servente Homens ,12 120% ,03 Pedreiro Homens ,98 120% ,62 Encarregado de concretagem Homens ,82 120% 5.881,57 Mestre de obras Homens ,91 120% ,00 TOTAL MÃO-DE-OBRA R$ ,22 MATERIAL E EQUIPAMENTO Material/ Equipamento Unidade Quantidade Horas Valor unitário Leis sociais Total f ck = 30 MPa m³ 0 255,00-0,00 f ck = 25 MPa m³ , ,00 Vibrador diária , ,00 Régua vibratória diária ,00-672,00

11 TOTAL EQUIPAMENTO E MATERIAIS R$ ,00 CUSTO TOTAL DA CONCRETAGEM COM R$ ,22 MÃO-DE-OBRA PARA LANÇAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO Função Unidade Quantidade Horas trabalhadas Valor da hora Leis sociais Total Servente Homens ,12 120% ,83 Pedreiro Homens ,98 120% 8.811,26 Encarregado de concretagem Homens ,81 120% 3.360,90 Mestre de obras Homens ,91 120% 7.840,00 TOTAL MÃO-DE-OBRA R$ ,99 MATERIAL E EQUIPAMENTO Material/ Equipamento Unidade Quantidade Horas Valor unitário Leis sociais Total f ck = 30 MPa m³ 0 272,00-0,00 f ck = 25 MPa m³ , ,00 Vibrador diária ,50-0,00 Régua vibratória diária ,00-0,00 TOTAL EQUIPAMENTO E MATERIAIS R$ ,00 CUSTO TOTAL DA CONCRETAGEM COM R$ ,99 Tabela 2 - Obra 2 simulação com utilização de concreto com f ck = 25 Mpa 5.Conclusão Como mostrado no presente estudo de caso, o Concreto Auto-Adensável consegue reduzir consideravelmente a mão-de-obra para a execução das concretagens e dispensa o uso de alguns equipamentos que são de extrema importância para a concretagem com o Concreto Convencional. Em contrapartida, o custo do material é maior que o. Vale ressaltar que para esse trabalho foram considerados apenas dados facilmente mensuráveis para o estudo como, por exemplo, valor de mão-de-obra, valores de equipamentos e os preços dos concretos praticados pelas concreteiras em Goiânia no ano de Após levantamento dos custos de produção mediante a execução dos dois tipos de concreto, considerando a mão-de-obra, e o custo unitário do concreto, o resultado apresentado mostrou que o concreto auto-adensável ficou mais caro do que o convencional cerca de 4,81% na obra 1 e cerca de 5,0% na obra 2. Tais percentuais foram obtidos calculando-se a relação do indicador R$ Total/m³ do pelo mesmo indicador do. Uma das vantagens do é que a aplicação do concreto é mais rápida e menos desgastante. Na obra 1, é preciso cerca de 4 horas e 10 funcionários para concretar uma laje, totalizando 40 horas x homens (Hh). Com o são necessários 7 horas e 15 funcionários, o que resulta em 105 horas x homens (Hh). Fazendo a diferença desses dois indicadores, com o sobram 65 horas x homens (Hh) por laje. Para a obra 2, o resultado é de 88 horas x homens (Hh) por laje, possibilitando, para ambas as obras, usar essa mão-de-obra em outra frente de serviço, ou seja, há ganho de prazo no cronograma.

12 O uso do possibilita a diminuição da mão-de-obra na concretagem, dando a opção de utilizar essa mão-de-obra excedente em outros serviços ou então nem contratar esses funcionários. Durante visita às obras para o estudo de caso, foi percebida resistência no dimensionamento da equipe de concretagem na obra 2. Enquanto na obra 1 são utilizados 6 serventes e 4 profissionais, na obra 2 a equipe é composta por 12 serventes e 8 profissionais. Apesar do volume de concreto da obra 2 ser maior, a área da laje é praticamente a mesma. Essa diferença no volume de concreto para as duas obras é devida à opção de concretar ao mesmo tempo lajes, vigas e pilares. Outra vantagem é a eliminação do uso de vibradores de imersão e réguas vibratórias, eliminando o nível de ruído na concretagem e consequente melhoria das condições de trabalho, além da economia de energia elétrica (não computada na avaliação de custos deste trabalho). Os engenheiros das obras visitadas destacaram também a melhoria do acabamento na superfície da estrutura e a inexistência de ninhos de concretagem. Uma grande vantagem observada pelo engenheiro da obra 1 foi a economia na fôrma. Pelo fato da eliminação do uso do vibrador na concretagem, há um desgaste menor na fôrma e como a obra são três torres, construídas uma por vez, houve a economia de um jogo de fôrma. Para que a diferença entre a concretagem com o e o seja menor é preciso dar preferência a concretos com maiores resistências, uma vez que quanto maior o f ck do concreto maiores serão o consumo de cimento e os teores de aditivos plastificantes ou superplastificantes, sendo esses acréscimos mais significantes para o (já que o naturalmente possui maiores teores de cimento e aditivos). Levando em consideração algumas outras características do nas avaliações comparativas de custo, pode-se chegar a reduzir ainda mais as diferenças entre o e. Por exemplo: - A ausência de vibradores de imersão e a diminuição do número de operários trabalhando na concretagem certamente provocarão menor desgaste das formas, aumentando assim a sua vida útil; - Com o número reduzido de operários, os custos com EPI s e os riscos de acidentes serão menores. - Ao dispensar o uso de vibradores de imersão, réguas vibratórias ou algum outro equipamento elétrico para a concretagem, o custo com energia elétrica poderá ser significativamente menor. Muitas das vantagens trazidas pelo são de forma indireta no que diz respeito a itens de orçamentos de obras. Em uma primeira análise chega ser inviável a utilização dessa nova tecnologia. É necessário que seja feita uma análise crítica para a decisão do uso desse tipo de concreto, considerando as peculiaridades aqui mostradas. O grande problema a ser superado pelos profissionais de construção civil é conseguir administrar tais vantagens trazidas pelo concreto auto-adensável, como a utilização das horas trabalhadas que foram economizadas na concretagem com para que sejam transformadas em horas produtivas para a obra em outras frentes de serviços, ou seja, o dimensionamento correto das equipes para que não haja funcionários parados durante o lançamento do concreto. Não há duvida de que o Concreto Auto-Adensável é uma opção muito vantajosa para o novo cenário no qual está apresentando a construção civil, no entanto, serão necessários estudos acerca dessa nova tecnologia no que diz respeito ao planejamento da obra e as construtoras

13 deverão investir na utilização desse sistema de concretagem para que se possa colher dados em campo e para que se possam treinar todos os níveis de mão-de-obra na utilização do. 6. Referências BARROS, A. R. Estudo das Propriedades de Durabilidade do concreto auto-adensável. Monografia apresentada ao Colegiado do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Alagoas como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Maceió: Universidade Federal de Alagoas, ALCOFORADO, Luiz Flávio Martins; MENDONÇA, Marcelo Alvarenga; RODRIGUES, Sidney Borges. Viabilidade econômica do concreto auto-adensável. Monografia apresentada ao Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal de Goiás. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, TUTIKIAN, BERNARDO FONSECA et al. Concreto auto-adensável. São Paulo: Editora Pini, TUTIKIAN, BERNARDO FONSECA. Métodos para dosagem de Concretos autoadensáveis f. Tese (Mestrado em Engenharia Civil) Programa de PósGraduação em Engenharia Civil. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004.

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