Principais Gargalos na Fábrica de Ração

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Aurélia Camilo Cortês
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1 Principais Gargalos na Fábrica de Ração Julho de 2017 Adriana da Cruz Oliveira

Produtividade A produtividade de uma indústria como a fábrica de rações é estabelecida por uma relação entre resultados/recursos, que podem ser global ou parcial.

2 Produtividade A produtividade de uma indústria como a fábrica de rações é estabelecida por uma relação entre resultados/recursos, que podem ser global ou parcial. Nas empresas a perspectiva global normalmente é tratada pela linguagem financeira e a parcial produção/recursos de produção. Os recursos mais utilizados são: Hora-homem Hora-máquina Peso de material (matéria-prima)

Melhorias na Produtividade A melhora na produtividade de uma indústria, e no caso de uma fábrica de rações não é diferente, é vital para a rentabilidade e também para sua continuidade no mercado.

4 Melhorias na Produtividade A melhora na produtividade de uma indústria, e no caso de uma fábrica de rações não é diferente, é vital para a rentabilidade e também para sua continuidade no mercado. Para se melhorar a produtividade é necessário que se conheça muito bem o processo e para isso é imprescindível dados. Estes por sua vez devem ter frequência estabelecida, responsável pela coleta e também pelo tratamento.

Causas que envolvem o aumento da Produtividade Projeto de Produto e do Processo Programação de produção Mix de Produtos Organização da área de trabalho Entendimento e domínio dos processos

5 Causas que envolvem o aumento da Produtividade Projeto de Produto e do Processo Programação de produção Mix de Produtos Organização da área de trabalho Entendimento e domínio dos processos Qualidade do fornecedor e da matéria-prima Comunicação entre gerência e áreas operacionais Identificação e manuseio de materiais Engenharia de manutenção Engenharia de processo (racionalização)

6 Processo Produtivo Processo definido para a fabricação dos diferentes produtos da unidade fabril. Matériaprima Processamento Produto Acabado

7 Fluxo de Produção Todo produto é elaborado através de uma sequência de transformações encadeadas, ou seja, ao longo de um fluxo de produção.

8 Gargalos de Produção Os "gargalos" são todos os pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção. São os centros produtivos de menor capacidade ao longo do fluxo. Eles podem ocorrer nas etapas abaixo: Recepção Abastecimento Produção Expedição Ensaque

9 Gargalos na Recepção Recepção de MP etapa de produção responsável pela entrada das matérias-primas e insumos na fábrica. MP Granel MP Big-bag / ensacados MP Líquida (granel) Material de embalagem

10 Gargalos na Recepção MP Granel Maior volume recebido em uma fábrica de ração animal principal: milho e farelos. 1. Moega e elevador 2. Pré-limpeza para grãos e elevador 3. Silos de armazenagem

Gargalos na Recepção MP big bag/ensacados Big bags peso individual

000kg Ensacados carga em pallets Equipamento adequado e disponível

Equipamento adequado e disponível Ensacados carga batida

11 Gargalos na Recepção MP big bag/ensacados Big bags peso individual de aproximadamente 1.000kg Ensacados carga em pallets Equipamento adequado e disponível para descarga Local para descarga Espaço para armazenagem Equipamento adequado e disponível para descarga Local para descarga Espaço para armazenagem Ensacados carga batida Mão-de-obra disponível e suficiente Local para descarga Espaço para armazenagem

12 Gargalos na Recepção MP Líquida Granel Principal matéria-prima - óleo degomado Equipamento adequado e disponível para descarga Local para descarga Espaço para armazenagem

13 Gargalos no Abastecimento Abastecimento etapa entre a armazenagem e a dosagem tanto manual quanto automática. Abastecimento das matérias-primas em silo Abastecimento das matérias-primas ensacadas e/ou big bags

14 Gargalos na Produção Produção compreende as etapas de dosagem, moagem conjunta, mistura e destinação do produto

15 Gargalos na Produção - Dosagem Silos dosadores em quantidade e dimensões compatíveis com as matérias-primas a serem dosadas Roscas dosadoras dimensionadas para cada tipo de matéria-prima e quantidades dosadas Balança dosadora com capacidade útil para as matérias-primas (volume) Transportador pós-balança corretamente dimensionado para as quantidades e volumes dosados

16 Gargalos na Produção - Moagem Dimensionamento de moinho para a granulometria requerida Alterações de granulometria impactam em diferentes tempos de moagem

17 Gargalos na Produção - Mistura Dimensionamento do misturador Tempo de dosagem automática e manual Dosagem e aplicação de líquidos Tempo de mistura Tempo de retirada do produto do misturador

18 Gargalos na Produção Expedição à granel Silos com capacidade e em quantidades suficientes

Ensacadeiras com produtividade compatível a linha Mão

19 Gargalos na Produção Ensaque Silos com capacidade e em quantidades suficientes para o escoamento da produção Ensacadeiras com produtividade compatível a linha Mão de obra em quantidade suficiente para realizar a atividade

20 Exemplos de Medições da Produção Identificação dos tempos de ciclo da produção (independente do tempo de mistura) Identificação de paradas Hora Início Produção: 07:00 Hora Final Produção: 17:00 Produto Destino Quant/Bat Bat Padrão HFim HParada Ini HParada Fim Parada Quant Aprov Rc Pré Inicial 1 Silo de Ensaque :30 07:00 07:10 Reunião 500 Rc Pré Inicial 2 Silo de Ensaque : Rc Inicial 1 Silo de Expedição : Rc Inicial 1 Silo de Expedição :00 08:30 08:40 Falta de Energia 1000 Rc Inicial 2 Silo de Expedição :30 09:00 11:10 Manutenção (célula de energia queimada) 1000 Rc Inicial 2 Silo de Expedição :45 11:30 12:30 Almoço 1000 Rc Inicial 2 Silo de Expedição : Rc Recria Silo de Expedição : Rc Recria Silo de Expedição : Rc Recria Silo de Expedição : Rc Recria Silo de Expedição : Rc Recria Silo de Expedição :45 14:05 Manutenção (tela do moinho rasgada, 15:30 martelo solto) 0 Rc Terminação Silo de Expedição :00 16:05 16:10 Falta de milho moído 1000 Rc Terminação Silo de Expedição : Rc Terminação Silo de Expedição : Rc Terminação Silo de Expedição :

21 Exemplos de Medições da Produção Cálculo do total produzido Cálculo das horas paradas Cálculo da Utilização da Linha Cálculo da Conformidade da Produção Data Tempo Total Hora Parada Tempo Trabalhado % Utilização Total Produzido Total Aprovado Total não conforme % Conformidade 06/07/ ,00 4,00 6,00 60% %

22 Conclusão Através do conceito de gargalo, podemos perceber que não adianta melhorar a capacidade produtiva de toda e qualquer etapa produtiva indistintamente, pois só haverá maior capacidade de produzir produtos finais se aumentarmos a capacidade do gargalo. Por isso, ao se projetar uma linha de produção, uma das preocupações é o equilíbrio entre as capacidades dos centros produtivos envolvidos no fluxo, o que é chamado de balanceamento de linha. A ação gerencial sobre um gargalo aumentará a capacidade produtiva de um sistema, mas irá criar um novo gargalo em outra etapa do sistema. Isso pode se dar por uma mudança no projeto de um produto, do seu fluxo de produção ou até de sua matéria-prima. Desta forma a análise de gargalos deve ser permanentemente dinâmica.

23 Obrigado

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