CURSO MESTRADO EM TEOLOGIA DISCIPLINA: PENTATEUCO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO MESTRADO EM TEOLOGIA DISCIPLINA: PENTATEUCO"

Transcrição

1 CURSO MESTRADO EM TEOLOGIA DISCIPLINA: PENTATEUCO

2 CONCEITO GERAL O Pentateuco, (nome que vem do grego e significa cinco rolos ) também chamado de Livro da Lei pelos judeus, ou às vezes referido como a Lei de Moisés, este é a famosa TORAH judaica. Existem dois elementos que compõe este conjunto de cinco livros: (1) História embora não seja um compêndio de história, o Pentateuco remonta à origem da raça humana e fala das regiões pelas quais ela se espalhou. (2) Lei Este ponto é de tal modo proeminente no Pentateuco que recebeu o apelido de Livro da Lei (ou Torah). O 3º livro - Levítico é inteiramente composto de leis (especialmente leis litúrgicas), os outros tem leis e discursos e história misturados. O Gênesis é o livro que narra os tempos primitivos de Adão a Noé, e de Noé a Abraão. As leis no Pentateuco dizem respeito a todas as relações da vida humana, seja com Deus, ou seja, com o próximo. Impressionante é que toda a legislação do Antigo Testamento está contida nestes cinco livros. Um fato maravilhoso, e isto é um dos pontos que torna a Bíblia especial, é que os dois elementos (história e lei) estão expostos como duas linhas de pensamento fantasticamente combinados, formando um rio único de informações através do Pentateuco demonstrando um plano e uma unidade admiráveis. A história sem as leis não é compreensível, nem as leis são inteligíveis à parte da história, assim se tornam um conjunto único e de uma continuidade singular. Podemos classificar os temas de cada um dos cinco livros da seguinte forma: Gênesis A fundação da nação hebraica; Êxodo O Concerto com a nação hebraica; Levítico As leis da nação hebraica; Números A viagem para a Terra Prometida; Deuteronômio As leis da nação hebraica. É importante notarmos que o Pentateuco tem aproximadamente 4000 anos de existência. Foi escrito durante o período da peregrinação do povo de Deus no deserto do Sinai (ca 1500 anos ac) e é o legado da formação da raça humana e de um povo de forma extraordinária. São as raízes do povo hebreu, sua identidade, sua história, seu papel entre as nações da terra e seu futuro. A importância primária do Pentateuco é muito mais teológica e não tanto histórica; a história é o pano de fundo das ações de Deus no fazer surgir uma nação especial. É nesta história inicial que Deus se revela e ensina o que significa ser Israel e servir ao Senhor como Israel. O tema central do Pentateuco está em Ex 19:4-6 Vós tendes visto o que fiz: aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim. Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos, porque minha é toda a terra; e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Este texto central olha para o passado e para o futuro é escatológico em sua essência, transpira glória e esperança. Conta a história a partir de Abrão, chamado de dentro do paganismo sumeriano para fundar uma nação que seria uma bênção a todas as nações.

3 A humanidade, que Deus havia criado em Sua imagem e semelhança para governar sobre toda a criação havia violado a sagrada confiança e mergulhou todo o universo em uma ruína caótica de rebelião moral e espiritual, com trágicas conseqüências no mundo material. Daí a importância significativa de Israel a de anunciar este Deus ao mundo e de ser um povo sacerdotal a todas as nações, ensinando, pela via prática, o que é seguir a este Deus supremo e soberano do universo. Assim Deus proveu o povo de Israel com uma base histórica e teológica para a sua posição como povo peculiar isto é o que quer dizer minha possessão peculiar. A palavra Torah quer dizer ensino, instrução. Daví, o segundo rei da nação hebréia, e o rei segundo o coração de Deus, expressa esta visão através de um louvor que se constitui no maior poema composto o Salmo 119. Todo este salmo gira em torno da maravilha que é a Lei de Deus, o privilégio de se seguir a Lei de Deus, os seus benefícios e sua sabedoria. No Salmo , Daví já nos fornece com uma visão prévia desta sua compreensão da Lei, quando diz: A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos. A importância fundamental e relevância do Pentateuco para nós hoje está em sua teologia, e não na sua forma literária ou outros aspectos. Perguntas como: a) Que verdade Deus está nos comunicando a respeito dele mesmo? b) O que Deus está revelando a respeito de Seus propósitos? c) O que significava esta revelação para o Israel do AT e para a igreja do NT? d) Qual o significado para o cristão contemporâneo? E sua igreja? O grande tema do Pentateuco é a reconciliação e restauração da humanidade e criação que foram afetadas pela desobediência humana. As instituições do Concerto do Sinai, as leis, os rituais litúrgicos, etc, capacitaram a nação a viver sua tarefa de serva como povo santo, e através desta santidade atrair a humanidade perdida ao único Deus vivo e verdadeiro. É apenas neste fundamento teológico-histórico que podemos entender a missão do povo santo de Deus em Cristo a igreja, Corpo de Cristo - nos dias atuais. Disto se deriva o entendimento de que somos um povo sacerdotal. Sl Mas é de eternidade a eternidade a benignidade do Senhor sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos, sobre aqueles que guardam o seu pacto, e sobre os que se lembram dos seus preceitos para os cumprirem.

4 GÊNESIS UM PANORAMA Introdução Gênesis é palavra de origem grega, singular, feminina, que significa causa, princípio, produção, geração, criação, nascimento, origem e ação de tornar-se, em oposição a ser. Conjunto dos seres criados - a Criação. Gênesis é o nome do primeiro livro do Pentateuco, o conjunto dos livros que iniciam as Escrituras Sagradas. Moisés teria organizado o Pentateuco, em sua essência, por volta do séc. XIV a.c. mas, seu texto foi, gradualmente, completado, por redatores, posteriores a ele, que o suplementaram. O livro de Gênesis é também citado no Novo Testamento, Atos 15, e sua temática aparece em outros documentos antigos, como o Documento de Mari, um dos mais antigos documentos existentes sobre as migrações semitas, em direção à Sumer, na Mesopotâmia. Mari, atualmente, é denominada tell Hariri. No documento citado há referências a Abraão e Jacó. No entanto as condições apresentadas, leva-nos a deduzir que a presença dos semitas, na região, era ainda pouco desenvolvida, no séc. XXVIII a. C., porque as inscrições, em língua suméria, assim como a estatuária, demonstram que a influência dos semitas, na Mesopotâmia é bem mais recente (para a questão consultar: P. Jouguet e J.Vandier in Les Premières Civilizations, Col. Peuples et Civilizations, Paris, 1950, p.115). Ao tempo do rei Saul, sagrado em 1080, a.c., como o primeiro rei de Israel, atualizou-se a redação do Pentateuco. O Pentateuco estabelece relações entre a história, a lei e a doutrina. Através da história é explicada a origem do povo de Deus; e através da lei, Israel seria a nação, através da qual, Deus redimiria o homem. O Gênesis descreve a origem desta nação, ao mesmo tempo em que a lei será estabelecida, posteriormente, através do texto do Decálogo, no livro do Êxodo, capítulo 20. O texto em Gênesis pode ser dividido em duas partes: a) Dos capítulos 1-11, em que são descritas: as origens do mundo e da espécie humana, a queda do homem e o primeiro homicídio. b) Dos capítulos 12-50, em que é descrita a sucessão das gerações de Adão a Noé, e as de seus filhos, Sem, Cam, Jafté. Sem, seria seu filho mais velho, cujos descendentes, povoaram a Ásia: Elam, Assur, Arfaxad, Lud e Aram, fundadores de povos importantes, no povoamento da Ásia, como os elamitas, os assírios e os arameus. Abraão foi descendente de Arfaxad. No Gênesis é relatado o maior espaço de tempo histórico da Bíblia. Seus onze primeiros capítulos são uma introdução maravilhosa às Escrituras, pois n'elas descrevem-se, não somente a Criação do mundo, da natureza e dos os seres vivos, animais e vegetais, como a do homem, também parte desta Natureza, mas a quem fôra atribuída uma parcela da Divindade, através de sua alma imortal. Além de tudo isto ainda são apresentadas aí, as principais doutrinas teológicas:

5 a) Dos capítulos 1-11, descreve-se: a origem do mundo, da espécie humana, a queda do homem, e o primeiro homicídio. b) Dos capítulos 12-50, descrevem-se: a sucessão das gerações de Adão a Noé - de Sem, aos descendentes de Abraão, Isaac e Jacó - até a morte de José, portanto a história daqueles que aceitaram o Deus Único, àqueles, através dos quais, Deus mostrou-se ao homem. As Escrituras foram redigidas para todos os homens, em todos os tempos. Desta forma tornou-se necessária uma linguagem que não se restringisse apenas a esta ou aquela cultura ou idioma, mas que fosse acessível a todas as línguas e culturas, em todo tempo. O discurso bíblico é - tanto no Velho Testamento, como no Novo Testamento - desenvolvido através de uma linguagem simbólica, em que, o sentido do que se quer dizer, ultrapassa o da expressão literal das palavras empregadas. Por isso é que, às vezes, algumas passagens parecem ao leitor, um tanto difíceis, mesmo um tanto obscuras. Importante é que se compreendam os significados variados, de conceitos gerais, tais como: morte, vida, corpo, e outros, que são especialmente encontrados no livro de Gênesis. É interessante ainda notar-se que o tempo, desde a criação é contado por unidades de sete dias, as semanas, correspondentes às fases do calendário lunar, tipo de cronologia, geralmente ligado aos povos pastoris. Quanto ao Espaço Primordial terrestre, não se restringe somente ao espaço Palestino. O Éden, criado por Deus para o homem, achava-se em parte, em região que na Antigüidade chamava-se Mesopotâmia, que significa Região entre rios no caso, a região hoje chamada Iraque, situada entre os rios Pison, Gion, Êufrates e Tigris, Gênesis Inicialmente as condições em que vivia o homem, ligavam-no à Natureza, materialmente. Mas, no entanto, fôra o "sopro divino" que o tornara alma vivente, à imagem e semelhança de Deus, Gênesis 1.26, 5.1, 9.6, 11.7 e Tiago 3.9. Uma vez que os seres humanos foram criados à semelhança de Deus, como não o fôra criatura alguma, homens e mulheres podem, não só refletirem como reproduzirem - dentro de sua própria condição de criaturas humanas - os santos caminhos de Deus. Fomos criados dentro deste propósito e, num determinado sentido, seremos verdadeiros seres humanos, na medida em que o cumprirmos. Por imagem e semelhança, compreende-se: - A existência do homem como uma alma ou um espírito, isto é, como um ser pessoal, autoconsciente, com capacidade para pensar, conhecer e agir Gênesis Ser criatura moralmente correta - qualidade perdida na queda - mas progressivamente restaurada por Cristo. - Ter o domínio sobre o meio ambiente. - O corpo humano é o instrumento, através do qual, o homem experimenta a realidade, expressa-se e exerce o domínio.

6 - Ter a capacidade, dada por Deus, de usufruir a vida eterna Efésios 4.24 e Colossenses A condição humana original foi transformada por incapacidade do homem em controlar a tentação da vaidade, e desobedecer a Deus, o que provocou sua morte. A morte de Adão não foi física, mas significa que o homem perdera sua comunhão com Deus, não por ter ingerido o fruto que lhe fôra proibido, em si, mas pela desobediência explícita a Deus, Gênesis Conclui-se que, neste contexto, morte corresponde ao afastamento de Deus, e à perda da imortalidade, que só seria restabelecida, através da vinda de Cristo. Conseqüências: 1. A consciência do erro, que se manifestou pela vergonha de sua nudez. 2. A expulsão do Paraíso, o espaço em que fôra criado por Deus, para o abrigar. 3. A mulher passou a ser dominada pelo homem, Gênesis , e a parir com dor. Há aí, quanto à mulher, uma relação entre sexo, gestação, dor e dominação pelo homem. 4. Quanto ao homem a imposição de garantir o sustento a si e aos seus à custa de esforço físico, por seu trabalho. 5. Quanto à expulsão, teve por objetivo afastá-los da árvore da vida e impedi-lo que conseguissem a vida eterna, Gênesis Conclui-se, que neste contexto, mais uma vez, que morte corresponde a afastamento de Deus e perda da imortalidade, o que só seria restabelecida, através da vinda de Cristo. Vagabundo e fugitivo - Esta foi a sentença proferida por Deus contra Adão, o que significa que, sem abrigo ou proteção, foram levados ao nomadismo Gênesis O livro do Gênesis é o livro inicial não só da Bíblia como também de toda a história da existência. Gênesis quer dizer começo, origem. Inicia-se com o primeiro ato da criação. O título é por demais adequado ao conteúdo do livro, pois tem a ver com a origem divina de todas as coisas, seja matéria ou energia, vivo ou inanimado. Implica em que à parte de Deus tudo pode ser rastreado até o ponto inicial quando os propósitos e obra de Deus vieram a existir. O Gênesis indica que Deus trouxe à existência os céus e a terra. O sumário da conclusão do Gênesis ( ) se encontra no Êxodo 1:1-7, e serve como ponte entre os patriarcas e a libertação do êxodo, ressaltando a continuidade da história do Pentateuco. O Tema do livro de Gênesis a criação - é duplo porém numa mesma direção: a) A criação do universo e da raça humana; b) A criação de um povo sacerdotal para a raça humana. - é como se fossem dois trilhos de uma linha de trem, que começam na criação e terminam na libertação (salvação).

7 Entretanto, falar-se de começo apenas não é totalmente satisfatório porque não responde a uma pergunta histórica e teológica fundamental por que? Saber o que Deus fez que criou todas as coisas no começo é importante, mas saber por que Deus atuou na criação e para a redenção é compreender a verdadeira essência da revelação divina. O tema do Gênesis centra-se em torno da primeira expressão comunicadora de Deus ao homem, quando disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Deus deixa claro que Ele criou o homem e a mulher para abençoá-los para que pudessem exercer o domínio, por parte de Deus, sobre toda a criação. Foi a desobediência humana que ameaçou o propósito de Deus para a humanidade na criação. A isto Deus responde chamando Abraão, através do qual a bênção de Deus iria finalmente triunfar. Esta visão deriva não apenas do Gênesis em si, mas de uma visão total da teologia bíblica algo de fundamental importância para uma verdadeira e saudável compreensão da revelação de Deus. O livro é estruturado sob forma de três grandes seções: 1. a primeira dedicada aos eventos originais (Gn 1-11) escrita na forma de narrativa poética para facilitar a transmissão oral; 2. a segunda que se constitui no relato dos 3 primeiros patriarcas (Gn 12-36; 38) são relatórios acerca destes ancestrais retidos num registro familiar; 3. a terceira que é a narrativa de José (Gn 37; 39-50) sendo uma breve história contendo tensões e resoluções. É de fundamental importância entendermos que o livro do Gênesis apresenta uma história, na forma de narrativa que abraça uma variedade de tipos literários, para comunicar clara e eficazmente sua mensagem teológica, que essencialmente está declarada em Gn O propósito básico do livro era o de dar à nação de Israel uma explanação de sua existência, quando estavam no limiar da conquista de Canaã. Moisés, autor profético inspirado por Deus, tinha a tarefa de esclarecer o seu povo do como e por que Deus os trouxe a existência. Ele também queria que eles soubessem que sua missão era a de nação sacerdotal, fruto de um concerto, e como sua situação presente era o cumprimento de antigas promessas. Cuidadosa atenção dada aos temas que ligam o Gênesis aos demais livros do Pentateuco, esclarecem estes propósitos. Deus revelou a Abraão que lhe seria garantida uma terra Canaã!2.1,5,7; 13.15); que seus descendentes deixariam aquela terra por um tempo (15.13); que eles seriam libertados da terra de seus opressores e retornariam à terra da promessa (15.16). Esta terra seria deles por todo o sempre (17.8) como sendo um centro a partir da qual eles seriam uma bênção a todas as nações da terra (12.2-3; 27.29). José entendeu isto e viu na sua própria viagem ao Egito a preservação divina do seu povo (45.7-8). Deus o havia enviado para lá para salvar o povo da extinção espiritual e física (50.20). Viria o tempo no qual Deus iria lembrar Sua promessa a Abraão, Isaque e Jacó, e os traria de retorno a Canaã (50.24).

8 Aquí o povo serviria a Deus como agente redentivo, um catalisador em torno do qual as nações seriam reconciliadas com Deus (Dt 4.5-8; 28.10). Entretanto, a mensagem teológica do Gênesis vai além da estreita limitação de apenas Israel. O livro, além de fornecer a razão de ser de Israel, explica a condição humana que exigia um povo da aliança. Isto é, desvenda os grandes propósitos criacionais e redentivos de Deus que se focalizam em Israel como agente da re-criação (conceito da nova criatura) e salvação. Lembremos que o propósito eterno e original de Deus, delineados em Gn , foi ao criar o homem à Sua imagem e semelhança, abençoá-los de tal forma que pudessem exercer o domínio sobre toda a criação por parte de Deus o domínio humano sobre a criação de Deus com a sanção divina. A queda da raça humana subverteu o objetivo de bênção e domínio de Deus. O processo de redenção e recuperação da aliança original se fazia necessário. Isto tomou forma na escolha de Abraão, através de cujo filho (Israel e em última análise o Messias) os propósitos criacionais divinos viessem a se realizar. Aquele homem e nação, unidos pela eterna aliança a Jeová, foram encarregados com a tarefa de serví-lo como modelo de um povo de domínio e o veículo através do qual um relacionamento salvífico pudesse ser estabelecido entre Deus e o mundo alienado das nações. A história mostra que Israel falhou em ser o povo servo, um fracasso antecipado na Torah (Lv ; Dt ). A grande lição teológica vivencial, no entanto, é que os propósitos de Deus não podem ser para sempre frustrados. O povo de Deus do AT serviu como modelo do Reino do Senhor e agência através da qual Sua obra reconciliadora na terra poderia ser alcançada através do Seu povo do NT. A igreja existe agora como Seu corpo para servir como Israel foi escolhida e redimida para servir. A teologia do Gênesis está envolta nos propósitos do Reino de Deus que, a despeito dos fracassos humanos, não pode ser impedido no Seu objetivo último de demonstrar Sua glória através de Sua criação e domínio.

9 ÊXODO - UMA VISÃO GERAL

10 Êxodo quer dizer saída, caminho de saída, escape. Moisés foi testemunha ocular de quase tudo o que está registrado neste livro, exceção às primeiras informações, que recebeu da mesma forma que as registradas no Gênesis. Foi composto como sendo um diário, tendo sido registrado à medida em que os vários episódios se desenrolaram ao longo do tempo. É muito difícil decidir-se sobre um tema único que unifique todo o material variado deste livro. Segue-se disto que várias abordagens ao livro, seu conteúdo e estrutura são possíveis. Umas são mais geográficas, outras mais históricas e outras ainda, mais teológicas. Uma primeira abordagem centra na parada no Sinai onde o povo redimido encontra-se com Deus e concorda em associar-se a uma aliança com Ele como centro teológico. A perseguição de Israel no Egito; o nascimento de Moisés, seu exílio e retorno ao Egito como líder de Israel; as pragas e a poderosa saída o próprio êxodo todos levam ao clímax do compromisso da aliança. Da mesma forma, tudo o que vem após o estabelecimento de métodos de culto, sacerdócio e tabernáculo fluem do concerto e permitem o mesmo ser posto em prática. Uma segunda abordagem olha a presença de Deus com Israel e em meio a Israel como tema central. A presença salvadora de Deus com Israel resulta na sua libertação da escravatura egípcia. A presença continuada de Deus exige obediência ao compromisso da aliança e de culto. Uma terceira abordagem focaliza o senhorio de Deus como tema teológico central. No Êxodo Deus é revelado como sendo Senhor da história( ), Senhor da natureza ( ); Senhor do povo da aliança ( ), e Senhor do culto ( ). Uma abordagem, das mais interessantes, que focaliza um tema teológico central, é a que divide o livro em duas partes, uma enfocando o nascimento físico ( ) e outra o nascimento espiritual ( ) da nação de Israel. Esta permite ver o paralelo com a grande verdade universal: o nascimento da raça humana fisicamente e o novo nascimento espiritual, o que também se aplica a cada ser humano individualmente. Apesar de muitas vezes focalizar-se os 10 mandamentos como sendo o foco central do Êxodo, esta abordagem leva a grandes falhas de entendimento teológico da ação de Deus. Uma percepção teológica importante que se ganha no re-conhecimento de que os caps são um concerto na sua natureza e não apenas uma lei, não dependendo de comparações com outras leis antigas da época. O livro do Êxodo não é um tratado legal abstrato e frio. É muito mais; é lei nascida de uma situação concreta do compromisso com a aliança de Jeová com a nação de Israel, que Ele mesmo libertou da escravatura egípcia.

11 Assim, este livro é a história de dois parceiros de um tratado Deus e Israel. O Êxodo relata a narrativa de como Israel se tornou o povo de Deus e esclarece os termos do concerto pelos quais a nação deveria viver como povo de Deus. O Êxodo revela o caráter do Deus santo, fiel, poderoso e salvador que estabelece uma aliança com Israel. O caráter de Deus é demonstrado tanto pelo nome de Deus quanto pelos atos de Deus. Deus se designa primeiramente como o Eu sou, que está presente para o Seu povo e atua em seu favor. Outro aspecto do nome de Deus é a designação de Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que ilustra Deus como Aquele que é fiel às Suas promessas aos patriarcas. Este livro também revela o caráter de Deus através de Seus atos, preservando a Israel da fome pelo envio de José ao Egito. Os faraós vinham e iam, mas Deus continuava o mesmo preservando o Seu povo através da opressão. Deus então resgata e salva, guia e provê, disciplina e perdoa. Uma grande revelação do caráter amoroso e imutável de Deus. O êxodo também demonstra o caráter fraco do povo, ao tempo em que demonstra o plano de Deus olhando para o passado e apontando para um futuro de promessas cumpridas. Um ponto alto teológico se encontra no cap , que delineia a verdadeira natureza de Israel e seu papel no plano universal de Deus: Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim; agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e um povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. Em resposta o povo aceitou os termos da aliança com a expressão de 19.8: Então todo o povo respondeu a uma voz, e disseram: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. Para que o povo de Israel fosse um reino sacerdotal teria que funcionar como mediadores e intercessores, pois isto é o coração da função sacerdotal. O que o concerto do Sinai fez, não foi estabelecer um relacionamento e função, pois estes há muito já haviam sido definidos. O que a aliança do Sinai realizou foi definir a tarefa do povo de Deus. O povo de Deus foi formado para ser uma nação, levada a uma posição histórica e teológica onde poderiam aceitar voluntariamente (ou rejeitar) a responsabilidade de se tornarem instrumento de Deus para bênção de todas as nações (vide Sl ).

12 Em conclusão, a teologia de Êxodo está enraizada na servitude. Está centralizada na verdade de que o povo escolhido, libertado da prisão de um povo hostil pelo poder de Jeová, foi trazido a um ponto de decisão. O que fariam com a oferta de Deus de torná-los um povo servo há muito prometido a Abraão? A sua aceitação voluntária a esta oferta generosa os obrigaria às condições, condições estas declaradas no Livro do Concerto (Ex ) e no remanescente do mesmo.

13 LEVÍTICOS - HOLOCAUSTOS, OFERTAS E SACRIFÍCIOS O livro de Levítico é o livro da instituição sacerdotal e litúrgica. Apesar de ser chamado de Levítico apontando para os levitas (tribo sacerdotal) não são eles a figura central do livro mas sim o povo de Israel e Deus. O nome do livro indica apenas que é um manual para o ofício de levita. O último versículo do livro situa o livro no seu contexto escriturístico (Lv 27.34): Estes são os mandamentos (obrigações da aliança) que o Senhor (o Deus da Aliança) ordenou a Moisés (o mediador da aliança), para os filhos de Israel (o povo da aliança), no monte Sinai (o lugar da aliança). O tema geral do livro de Levítico é o de comunicar a tremenda santidade do Deus de Israel e delinear os meios pelos quais o povo poderia Ter acesso a Ele. Mostra que o abismo que separa o povo de seu Deus só poderia ser cruzado pela confissão de sua indignidade e de sua sincera adesão aos ritos e cerimoniais prescritos por Deus como pré-condição do relacionamento pessoal. O valor intrínseco do livro de Levítico consiste em 4 realidades: a) Levítico é uma revelação do caráter divino a nós hoje tanto como naquele tempo. b) É uma exposição simbólica dos princípios básicos que são base para o relacionamento entre Deus e os homens, tão verdadeiro no passado como hoje. c) Levítico fornece um corpo de uma Lei Cível para a teocracia; apesar de alguns detalhes estarem ociosos nos dias atuais, os seus princípios permanecem válidos e deveriam nortear as legislações de hoje. d) O livro é um tesouro de ensinos tipificados e simbólicos. As maiores verdades espirituais estão entesouradas aqui como símbolos vívidos. É uma pré-revelação da pessoa e obra de Jesus Cristo. Com estes fatos em mente vamos ao nosso primeiro estudo de uma série de 3 sobre o Levítico. Estudaremos aqui a parte referente aos holocaustos, ofertas e sacrifícios (caps. 1 a 7), que se estudados com detalhes oferecem uma fascinação irresistível, e uma seção sobre o sacerdócio (caps. 8 a 10) que é de interesse insuperável. As Ofertas detalhadas nos caps. 1 a 5 e as leis que as regulamentam nos caps. 6 e 7. Havia 5 tipos de ofertas, divididas em 2 grupos: as 3 primeiras eram ofertas de cheiro suave (oferta queimada ou de holocausto; oferta de manjares e oferta de paz ou sacrifício pacífico)

14 eram voluntárias, e as 2 seguintes que eram compulsórias (oferta de expiação pelo pecado e oferta de expiação de culpas - transgressões). Estas ofertas são riquíssimas em significado espiritual, apontando para o sacrifício supremo e multifocal do sacrifício de Cristo no Calvário. As ofertas de cheiro suave tipificam Cristo nas Suas próprias perfeições meritosas. As ofertas compulsórias (de cheiro não suave) tipificam Cristo suportando os deméritos do pecador. As ofertas de cheiro suave falam daquilo que a oferta de Cristo significa para Deus; enquanto que as ofertas compulsórias falam do que o sacrifício de Cristo significa para nós e é em conexão com estas que encontramos nove ocorrências da expressão e lhes será perdoado. Vejamos alguns aspectos distintivos destas ofertas: Oferta de holocausto ou queimada: tipifica Cristo oferecendo-se a Si mesmo sem mácula a Deus. É um prenúncio de Cristo na Cruz do Calvário, não tanto no sentido de carregar nossos pecados, mas no sentido de cumprir a vontade de Deus (conforme Sua oração no Getsêmane). Oferta de manjares: tipifica a perfeita humanidade de Cristo. A ênfase está na vida que estava sendo oferecida estabelece a perfeição de caráter que outorga a esta oferta o seu valor inexprimível. Oferta de paz (sacrifício pacífico): fala da comunhão restaurada resultando da perfeita satisfação alcançada em Cristo. Deus é propiciado e o homem é reconciliado há paz! Oferta de expiação pelo pecado: tipifica Cristo como aquele que carregou nossos pecados feito pecado por nós (2 Cor 5.21). Oferta de expiação de culpas ou transgressões: note-se culpas no plural! Tipifica Cristo como Expiador, fazendo restituição (expiação) pelas ofensas causadas pelos nossos atos errados. Observemos a ordem destas ofertas. No estudo sobre o Tabernáculo (Êxodo) verifica-se que os móveis estão na ordem inversa da aproximação humana. Deus começa com a Arca do Santo dos Santos, movendo para fora, de Sí para o homem. A mesma seqüência é seguida nestas ofertas levíticas. Deus começa pela oferta de holocausto e termina com a oferta de expiação de culpas. Ele termina onde nós começamos. Se considerarmos estas ofertas na sua ordem inversa verificamos que elas correspondem exatamente à ordem de nossa apreensão espiritual de Cristo a primeira coisa que vemos na cruz de Cristo ao despertarmos como crentes salvos é o perdão de nossas transgressões; e assim por diante!

15 Na segunda parte, a que se refere aos Sacerdotes (caps. 8 a 10), A idéia é que se o relacionamento entre os redimidos (nós) e seu santo Deus é para ser mantida, então tem que haver não apenas um sacrifício (caps. 1-7), mas também um sacerdote (. 8-10); ao lado da absolvição da culpa tem que haver a mediação! Isto também aponta para Cristo como sendo o nosso Sumo Sacerdote (Heb ) que fala do caminho VIVO por causa da ressurreição. Aqui temos no Cap.8 a CONSAGRAÇÃO dos sacerdotes são separados para Deus; no cap.9 temos a MINISTRAÇÃO quando os sacerdotes iniciam seus ofícios de servir; e no cap.10 a VIOLAÇÃO desta consagração, quando Nadabe e Abiú oferecem fogo estranho. Belíssima ilustração da consagração temos no cap.8 onde vemos a ordem da consagração (vs 1 a 13) seguidas da BASE da consagração o sangue (vs 14-36). Notemos que Aarão foi ungido antes da morte do sacrifício e seus filhos após a morte do sacrifício. Sem o derramamento do sangue Aarão e seus filhos não podiam estar juntos na unção apontando para Cristo estando só no Calvário. Após o derramamento do sangue, Moisés unge Aarão e seus filhos com ele. Isto tipifica Cristo e Sua casa sacerdotal unidos em ministério sacerdotal; assim estamos todos diante de Deus pela virtude de um só e mesmo sacrifício. Isto deveria acender em nós a consciência de que os mediadores ordenados por Deus (santos sacerdotes) estão imbuídos da continuidade do ministério da intercessão, modelado por Moisés, aperfeiçoado em Cristo, e continuado por nós. Leis, Proibições e Sacerdócio No estudo anterior focalizamos os Sacrifícios e o Sacerdócio. Neste segundo estudo sobre Levítico, nos caps. 11 a 17, focalizamos a parte que cabe ao POVO e o lugar do ALTAR. As leis e proibições constantes nos caps. 11 a 16, referem-se à questão da pureza pureza do Povo! Esta pureza tinha que ser interna e externa pois o Deus com quem se relacionariam era um Deus santo e puro! Neste caso pureza e limpeza são sinônimos perfeitos e aqui no Levítico são considerados assim.

16 O propósito desta parte é fazer a diferença entre pureza e impureza (11.47) e de separar os filhos de Israel de sua impureza (15.31). Nisto reside o imperativo categórico relativo ao serviço sacerdotal o de purificar (16.30). Os assuntos tratados são: - alimento puro (11) questões de dietas; - corpo puro ( ) nascimento de filhos, doenças (lepra), asseio; - roupa pura ( ) tratamentos dos trajes; - casa pura ( ) higiene habitacional; - contatos puros (15) higiene e preservação sexual; - nação pura (16) purificação nacional pelo sacrifício expiatório. O primeiro Alimento Puro se referia à vida animal, pois nem todos os animais eram apropriados para consumo. Apesar de que princípios de higiene estavam envolvidos indiretamente, a lição maior a ser aprendida era porque Deus é santo Seu povo também tem que ser santo (puro) 11:44,47. A santidade (ou separação) do povo era para ser ilustrada pelos seus hábitos alimentares distintos. O segundo Corpo Puro era um exemplo da diferença entre pureza ritualística e impureza visto na impureza associada com o nascimento de crianças. Comparação com a legislação do cap.15 esclarece que a impureza é originária das liberações do corpo associadas com o nascimento e não o ato do nascimento em si mesmo. Por que estas liberações corpóreas são consideradas impuras não é perfeitamente claro. Mas sugere-se que a perda de fluidos corpóreos, em especial sangue, poderia significar o início de morte, estado de impureza última (máxima). Ainda neste tópico, considera-se as diversas manifestações de doenças infecciosas da pele (corpo) como sinal de impureza. De todas as doenças na bíblia nenhuma é mais séria do que aquelas muitas vezes (embora sem precisão) chamadas de lepra. Pela lista variada de prescrições de cura entende-se que apontam para uma variedade de diferentes afecções. Mas a questão da purificação é primordial. O terceiro ponto Roupa Pura é uma conseqüência imediata do ponto anterior em função da possibilidade do perigo de contágio. Daí o tratamento adequado do vestuário do doente e por extensão de sua casa. O quarto ponto Casa Pura é o seguimento natural do ponto anterior (roupa pura), em que as partes afetadas da casa deveriam ser imediatamente reparadas, ou até mesmo a destruição (derrubamento) da casa toda em casos extremos. O quinto ponto Contatos Puros tem a ver especificamente com as emissões de fluídos do órgão sexual masculino por razões de doenças, fluxo menstrual e outros tipos de emissão de fluídos femininos (incluindo sangue). Não que estes fluídos fossem necessariamente

17 inerentemente impuros, ma simbolizam impureza e por isto tem que ser purificados por um ritual apropriado e sacrifício afim de que a santidade do povo de Deus possa ser assegurada e mantida. Finalmente (cap.16) a questão da Nação Pura a necessidade do Dia da Expiação o maior ato de purificação, pois envolvia toda a nação! Este era o único dia no qual o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos da tenda. Neste dia o sumo sacerdote oferecia sacrifício por si mesmo, para depois oferecer sacrifício pelo povo, e expulsava então um bode (daí bode expiatório ) do acampamento como símbolo da remoção do pecado da comunidade. Seguindo-se a uma oferta de queima (holocausto) o acampamento era purificado de todo sangue e restos animais através de cerimoniais da banhos e queimas do lado de fora do acampamento. O escritor de Hebreus utiliza o quadro dos animais queimados fora do arraial como uma ilustração de Cristo sofrendo fora das muralhas de Jerusalém (Hb 13:11-12). Aprendemos, através de regulamentos extremamente práticos do dia-a-dia do povo de Israel, que havia uma intrínseca necessidade de separação entre o puro e o impuro. Deus havia chamado Israel para ser um povo separado para serviço sacerdotal (Ex ). Entretanto, Israel era constantemente tentado a se conformar aos padrões dos povos vizinhos do Egito e de Canaã (Lv 18.3). As leis do puro e impuro testemunham da separação de Israel do mundo e lembrar este povo de Deus de que Não pode haver comprometimento dos padrões divinos. O Senhor havia responsabilizado diretamente a Aarão a fazer distinção entre o santo e o profano (10.10). Os caps. 11 a 15 fornecem os exemplos disto. Alguma coisa era pura ou impura apenas na medida em que o Deus soberano a declarava assim, isto em linha com Seu próprio critério inescrutável e santidade inerente. Temos que entender que a partir da santidade perfeita e absoluta de Deus partem estes critérios cujo critério último é para nós inescrutável, pois somos limitados, imperfeitos e impuros! Apesar de nos parecerem muitas vezes arbitrários, estes valores e categorias deixam claro que a santidade é essencialmente um assunto da discreção divina. O Deus soberano criou estes critérios com finalidade educacional para nós. Israel fora convocada para ser santa nação (santo significando separado), por isto era tanto mais necessário que os sacerdotes fossem santos e puros, que em um certo sentido seriam os mediadores dos mediadores. Isto se aplica a nós se considerarmos que somos um sacerdócio santo em Cristo, que é nosso Sumo Sacerdote. O Altar (cap.17) Não podemos fugir de notar que nesse capítulo apenas, de forma muito enfática, temos 5 vezes indicação do lugar estipulado para sacrifício o Tabernáculo / altar. O significado é muito simples: há só UM lugar e apenas um, que Deus, na Sua soberana graça, elegeu para se encontrar com pecadores penitentes a Cruz, da qual o altar à porta do tabernáculo era um tipo! Nenhum outro sacrifício! Nenhum outro sacerdote! Nenhum outro altar! Isto aponta diretamente para Atos 4.12!

18 Costumes, Penas e Festas O assunto do livro de Levítico Comunhão através da santificação permite olharmos o livro em duas grandes partes: a primeira centrada nas Bases da Comunhão Sacrifício, que estudamos nas duas lições anteriores. A Segunda grande parte: O Andar na Comunhão Separação, enfocaremos agora (caps.18-27). Esta parte de Levítico pode ser subdividida em 4 seções: 1. Regulamentos referentes ao Povo Proibições sexuais Admoestações gerais Sanções penais 2. Regulamentos referentes aos Sacerdotes Práticas proibidas Pessoas proibidas Ofertas proibidas 3. Regulamentos referentes às Festas O conjunto de estações anuais O óleo e o pão A penalidade da blasfêmia 4. Regulamentos referentes á Terra (Canaã) O ano sabático e do jubileu Alternativas da aliança Consagrações e dízimos Observamos que nesta parte do livro, que trata da vida de comunhão com Deus, a Expressão Eu sou Jeová aparece quase 50 vezes! Isto em si mesmo expressa a razão básica da insistência por parte de Deus, na santidade de Seu povo.

19 A primeira seção, referente à conduta do povo (18-20), consiste de regulamentos morais para o povo como nação. Inicia-se esta parte por uma introdução formal e um encerramento formal. As proibições não se constituem em um código de conduta sexual exaustivo, mas é direcionado contra as violações mais grosseiras da castidade, que eram chocantemente prevalecentes entre as nações vizinhas. Demonstra que, tanto naqueles dias quanto hoje em dia, nada é mais vital do que proteção adequada das relações matrimoniais e familiares. Os elos matrimoniais e as relações familiares são santas para Deus e os cristãos deveriam se levantar em sua defesa! Nenhuma flexibilidade ou relaxamento que ponha em risco a proteção moral de toda a comunidade pode ser permitida. Isto também é válido nos dias atuais. Na segunda parte (21-22) a questão da conduta dos sacerdotes é tratada. Se o povo deveria ser santificado para o Senhor, quanto mais os sacerdotes! Tal como o Tabernáculo era organizado em uma estrutura tripla o átrio exterior, o lugar santo, e o Santo dos Santos assim a nação também foi estruturada de maneira a lhe corresponder a congregação, os sacerdotes, e o sumo sacerdote. À medida em que cada parte do Tabernáculo se tornava sucessivamente mais santa, assim também deveria acontecer com a nação a santificação de Israel era para alcançar o sua expressão culminante na pessoa do sumo sacerdote, que por esta razão usava uma coroa com a inscrição Santo ao Senhor. Da mesma maneira em que Deus conferia ao sacerdote determinados privilégios exclusivos e especiais, a partir de sua escolha, família, tribo, os sacerdotes deveria por isto serem marcado por uma extrema santidade; e para assegurar isto, mais regulamentos de conduta foram dados. Resumem-se estes regulamentos em práticas, pessoas e sacrifícios proibidos. O sacerdote deveria ser separado de tudo o que é profano afim de não dessecrar o lugar santo e a santidade divina. Esta secção do livro de Levítico fala de maneira muito enfática ao povo de Deus hoje. Há muita necessidade de uma santidade mais verdadeira e autêntica entre nós, nós os que fomos constituídos um sacerdócio santo em Cristo! A terceira parte trata das Festas (23). Aqui temos as 5 festas sazonais do ano hebreu. A Festa da Páscoa (também chamada de festa dos pães ázimos), a Festa do Pentecostes (chamada também de festa das semanas ou dos primeiros frutos), a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação, e a Festa dos Tabernáculos (chamada também festa do ajuntamento). Todas estas cindo festas, ou estações determinadas, tinham em comum o fato de que eram ocasiões de sábados especiais, todas eram momentos de santa convocação, congregavam-se para culto e gratidão. N realidade estas 5 festas são sete ao todo: as duas outras a do Ano Sabático e a do Ano Sabático do Jubileu, são encontradas no cap.25. Assim vemos um sistema fantástico de ciclo de sete: o sétimo dia, o sétimo mês, o sétimo ano e 7 vezes 7 anos. Assim Deus forneceu um perfeito sistema de relembrar a santidade divina, através dos 10 sabáticos: 1. O Sábado semanal 2. O primeiro dia dos pães ázimos 3. O sétimo dia dos pães ázimos 4. O pentecostes 5. O primeiro dia do sétimo mês (trombetas) 6. O dia da expiação (10º dia do sétimo mês)

20 7. O 1º dia da Festa dos tabernáculos 8. O 8º dia da festa dos tabernáculos 9. O ano sabático (7º ano) 10. O sabático de jubileu. O propósito destas estações determinadas e observâncias mensais era a de reconhecer que toda colheita e outras bênçãos são provenientes de Deus; que todo novo ano e todo novo mês deveriam ser dedicados ao Senhor da ceara; que a terra pertencia a Deus e que era ocupada apenas por causa de Sua bondade. Todas as festas tem um significado simbólico espiritual para o novo testamento e exemplificamos apenas 2: a Páscoa, que era a celebração do livramento da escravidão, fala da salvação! Pentecostes (pente = 50; 50 dias após a Páscoa), que era a festa do encerramento da colheita justamente no dia do início da igreja do Senhor; justamente 50 dias após a ressurreição de Cristo! Assim todas as festas tem seu significado Neotestamentário. Por último a Terra (25-27) - Nada menos do que 30 vezes nestes 3 capítulos há referência a Terra demonstrando que Deus quer que Seu povo entenda bem e se preocupe com aquilo que é dado graciosamente por Deus para nossa vida! Deveríamos levar mais a sério nossas possessões como sendo de fato uma dádiva divina como privilégio estendido a nós! Nenhuma motivação maior para integridade pessoal e de comunhão pode ser encontrada do que a de Levítico 11:45. Eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.

21 NUMEROS - ESTATÍSTICA, DISCIPLINA E OFERTAS O estudo do livro de Números pode se tornar extremamente interessante, a despeito das muitas contagens, se tivermos em mente a estrutura histórica e geográfica do livro relativo ao desempenho espiritual do povo. É impressionante notarmos como a história acontece em função da obediência e fé, ou desobediência e falta de fé do povo. Consequentemente o livro ensina as gerações posteriores que a conformidade com a aliança traz bênçãos, mas a rejeição da aliança traz tragédia e lamento. O livro de Números também documenta a organização efetiva das tribos em uma estrutura comunitária religiosa e política discernível, em preparação para a conquista e ocupação de Canaã. Para melhor percebermos esta fantástica montagem histórica e geográfica de cunho espiritual, vejamos como o relato é estruturado: A primeira parte caps 1 a 14 diz respeito à geração antiga (a que morreu, saiu do Egito e não entrou em Canaã) e transcorre no trajeto entre o Sinai e Cades, havendo aqui uma primeira contagem, uma instrução e uma peregrinação; Na segunda parte caps 15 a 20 temos o período de Transição, a peregrinação no deserto; Na terceira parte caps 16 a 36 vemos a nova geração (a que nasceu no deserto e entrou em Canaã sem conhecer o Egito) transcorrendo no trajeto entre Cades e a planície de Moabe, há aqui uma nova contagem, uma nova instrução e uma nova peregrinação. Chama a atenção que há duas gerações (a que saiu do Egito e não entra em Canaã, e a que nasce no deserto e entra em Canaã sem conhecer o Egito) o que leva a duas contagens (censos) a duas jornadas e a duas instruções! Mais impressionante ainda é que a quantidade de pessoas que saíram ( ) do Egito é praticamente a mesma que a quantidade de pessoas que entra ( ) em Canaã demonstrando que Deus realmente substituiu uma geração por outra quantitativamente e qualitativamente! Lembramos que foi a primeira geração que falhou na entrada em Canaã (no 2º ano após o Êxodo) resultando na peregrinação no deserto que tinha a finalidade de substituir a geração infiel e de pouca fé. Há um profundo valor teológico nesta história e relatos de Israel, e isto corroborado em diversas passagens no NT, chamando a nossa atenção para o fato de que isto é para nós uma lição (veja I Coríntios 10:1-12) onde destacamos o v.11 Ora, tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Os primeiros 4 capítulos estão em 2 pares: o primeiro conjunto assim contagem dos adultos masculinos; 2 - distribuição das tribos; demonstrando uma organização que tinha finalidade militar pois revela o potencial da força combatente do povo.

22 O segundo conjunto desta maneira : 3 - contagem dos levitas masculinos; 4 - distribuição das tarefas levíticas; este segundo grupo tinha a função especial de administração do serviço especial de culto a Deus. Assim temos a organização, a partir do centro do acampamento, do Tabernáculo (peça central), os mais próximos eram os levitas guardando a entrada do Tabernáculo, e as tribos leigas mais distantes com finalidade de proteção geral, tendo a tribo de Judá na posição de liderança de todo o contingente. Esta organização reforça a preservação da pureza do Tabernáculo! Do mesmo modo deve ser preservada a pureza do Templo que não é feito por mãos humanas - o nosso corpo! Os demais capítulos até o cap.10 dizem respeito a preservação da santidade do lugar do Tabernáculo e da pureza do povo de Deus o que pode ser visto na bênção Aarônica (6: Temos também as provisões para a manutenção de toda a estrutura orientada por Deus, culminando nas instruções de celebração da Páscoa e do levantar acampamento para marcha. As seguir, nos caps 10 a 14 temos o relato de que, quase 2 anos após a saída do Egito, o povo estava com saudades do Egito e da comida deliciosa de lá. Moisés, abatido com a carga da liderança solitária, conversa com Deus e o Senhor lhe provê com 70 líderes cheios do Espírito para assistí-lo na função de anciãos. Este fato enfurece a irmã de Moisés (Míriam) e o seu irmão Aarão. Ambos expressam suas desaprovações, considerando que os seus prestígios haviam sido diminuídos, e assim desafiam a verdadeira capacidade profética de Moisés. O resultado foi um castigo severo sobre os dois, uma vez que Deus falava pessoalmente com Moisés, abertamente e não através de visões e sonhos (12:5,8). O sinal disto foi demonstrado quando Moisés restaura sua irmã à pureza litúrgica e ritual. Não sendo suficiente estes incidentes, acontece outro! Na proximidade da terra de Canaã, Deus manda que Moisés envie 12 espias (entre eles Josué e Calebe) para avaliarem a terra e trazerem relatórios. A terra era rica e fértil mas a maioria (dez deles) argumentava que não podia ser conquistada rejeitaram a dádiva de Deus! Mais uma vez a liderança de Moisés estava em questão, chegando o povo ao ponto de exigir sua renúncia em favor de alguém que os levasse de volta ao Egito (14:4-10). Como se não bastasse Deus também estava testando Moisés ameaçando destruir o povo. A resposta de Moisés é algo de extraordinário e ecoa até hoje como uma das maiores provas de fé e confiança e conhecimento de Deus. O argumento de Moisés foi o de que se Israel falhasse na entrada em Canaã a Terra Prometida o mundo inteiro veria Jeová como sendo um Deus não confiável. Deus haveria de perdoar o povo por causa de Seu próprio Nome que estava em jogo. É neste ponto que temos um dos relatos mais rígidos e ao mesmo tenros que há na Bíblia Deus se move ao ouvir Moisés e seu argumento, mas a justiça não podia ser abolida. É aqui então que Deus anuncia a Moisés que esta geração não viveria para ver Canaã. Apenas Josué e Calebe, que confiaram na promessa e no poder de Deus foram os que pessoalmente colocaram os pés na terra que manava leite e mel (14:36-38). Após isto o povo foi levado ao norte apenas para ser confrontado com os Amalequitas e Canaanitas para serem derrotados, começando assim a sua peregrinação errante pelo deserto do Sinai e Negev.

23 Aprendemos que é primordial o guardar da pureza pessoal e comunitária moral e física do povo que se chama pelo nome de Deus mantendo-se separado daquilo que é do mundo (representado pelo Egito) e é fundamental que guardemos a fidelidade à aliança que Deus selo com seu povo no nosso caso em Jesus Cristo, expresso pelos princípios que governam o Reino de Deus declarados no Sermão da Montanha que se encontra em Mateus capítulos 5 a 7. Amigo leitor, diante deste quadro, qual é a tua opção de vida? Qual é o caminho que você está trilhando? Você está olhando para as coisas deste mundo ou está com os olhos fixos em Jesus Cristo, autor e consumador da fé salvadora? Que Deus o ilumine e abençoe na meditação para responder a estas perguntas Designação e Leis Estamos no meio do livro de Números. Em apenas 6 capítulos o livro cobre 38 anos de história, comparados com os 14 capítulos anteriores referentes a menos de 2 anos de história do povo! Este período pode ser considerado como uma suspensão no desenvolvimento da história de Israel. É um período de castigo em que Deus irá eliminar toda uma geração inteira por causa da desobediência e falta de fé dos 10 emissários e do povo. Este período se inicia após o incidente de Cades onde se dá a expressão da falta de fé em Deus, e termina no ano da morte de Aarão (cap. 20). Sabemos que apenas dois personagens entrara na terra prometida, Calebe e Josué, que assume a liderança em lugar de Moisés, dá continuidade à obra de levar o povo e lidera a entrada através do Jordão na altura de Jericó. Deste modo o livro de Números se torna o livro do progresso suspenso. Isto nos faz pensar nas diversas igrejas e crentes individuais que andam pela vida como se tivessem sua história suspensa. Não crescem, não apresentam frutos e não há desenvolvimento espiritual. Na realidade, como no caso de Israel, este período é marcado por um constante fracasso na confiança em Deus e um retorno parcial é literalmente o que se poderia chamar de sobrevivendo, dadas as circunstâncias. Nesta seção do livro são dados mais alguns regulamentos ao povo; muitos líderes se rebelam contra Moisés; são formalizadas as responsabilidades dos sacerdotes e levitas e finalmente surge a nova geração que então é recenseada. Aprendemos algumas verdades fundamentais: quando o povo reclama contra Deus e critica Moisés, eles são severamente punidos: mais de pessoas morrem como resultado desta rebelião. Como resultado da rebelião do Corá, o próprio Corá, Datan e Abiram, juntamente com suas famílias morreram, juntamente com 250 falsos sacerdotes. O princípio teológico do Reino de Deus se faz sentir: se permitimos dissatisfação e descontentamento a permanecer em nossas vidas, isto poderá facilmente levar a um desastre espiritual e social. Deveríamos nos conter de criticar líderes e reclamarmos dos mesmos. Talvez o incidente de maior impacto em termos de relacionamento pessoal com Deus seja o incidente que ocorreu com Moisés. Moisés diante do povo rebelde por causa da falta de água, queimando de ira, fere a rocha ao invés de falara a ela conforme a orientação de Deus. Este pecado de Moisés é descrito como uma falha em respeitar a santidade de Deus (27:14). O ato intempestivo de Moisés resultou em bênção

A Bíblia Inteira num Ano

A Bíblia Inteira num Ano A Bíblia Inteira num Ano Lição 4 O Livro de Levítico Onde há espaços para preencher, por favor escreva a Escritura mencionada nas suas próprias palavras. 1. O Livro Este livro foi nomeado para os Levitas

Leia mais

SEMINÁRIO TEOLÓGICO MARCOS BATISTA - Curso Básico em Teologia

SEMINÁRIO TEOLÓGICO MARCOS BATISTA - Curso Básico em Teologia 1 SUMÁRIO: CONCEITO GERAL GÊNESIS UM PANORAMA Introdução ÊXODO - UMA VISÃO GERAL LEVÍTICOS - HOLOCAUSTOS, OFERTAS E SACRIFÍCIOS. Leis, Proibições e Sacerdócio Costumes, Penas e Festas NUMEROS - ESTATÍSTICA,

Leia mais

LEVÍTICO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES

LEVÍTICO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES LEVÍTICO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES LEVÍTICO Levítico ( a respeito dos levitas ): Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. Por quem foi escrito (autor)? Moisés. Em qual momento histórico?

Leia mais

Qual é o conteúdo do Livro de Levítico?

Qual é o conteúdo do Livro de Levítico? Qual é o conteúdo do Livro de Levítico? Leis sobre Sacrifícios e Ofertas Os Holocaustos 1.1-17 Ofertas e manjares 2.1-16 Ofertas pacíficas 3.1-17 Ofertas pelo pecado 4.1-5.13 A oferta pela transgressão

Leia mais

Panorama Bíblico O Pentateuco

Panorama Bíblico O Pentateuco Panorama Bíblico O Pentateuco AULA 1 GÊNESIS 01 INTRODUÇÃO A palavra Gênesis é um termo grego que significa origem, fonte, geração ou principio. No hebraico esta palavra é bereshith e significa No Princípio.

Leia mais

A aflição no Egito. A servidão O preparo de Moisés As pragas O endurecimento de Faraó

A aflição no Egito. A servidão O preparo de Moisés As pragas O endurecimento de Faraó A aflição no Egito A servidão O preparo de Moisés As pragas O endurecimento de Faraó A Instituição da Páscoa A partida apressada do Egito A travessia do Mar Vermelho O Cântico de Moisés e a Celebração

Leia mais

A História da Redenção em Levítico

A História da Redenção em Levítico LEVITICO A História da Redenção em Levítico Levítico Hebreus Wayyiqra (Chamou o Senhor) Septuaginta Levítico (Devido a ênfase dada sobre o sacerdócio) Ênfase na Pessoa de Deus Santidade e provisão de Deus

Leia mais

Libertação e caminho para o Sinai Aliança no Sinai Ordens para a construção Queda e renovação da aliança Construção da Tenda e da "Arca"

Libertação e caminho para o Sinai Aliança no Sinai Ordens para a construção Queda e renovação da aliança Construção da Tenda e da Arca 1-18 19-24 25-31 32-34 35-40 Libertação e caminho para o Sinai Aliança no Sinai Ordens para a construção Queda e renovação da aliança Construção da Tenda e da "Arca" 1-7 8-10 11-15 16 17-26 27 Ordens para

Leia mais

INTRODUÇÃO AO AT Marivete Zanoni Kunz

INTRODUÇÃO AO AT Marivete Zanoni Kunz PENTATEUCO O vocábulo vem do grego pente, (cinco) e teúchos, (livro), rolo. A designação lei veio por causa do uso que se fazia, no mundo antigo judaico, e no NT. PENTATEUCO Ele é um manual de instrução,

Leia mais

LIÇÃO 6 A DOUTRINA DO CULTO LEVÍTICO. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 6 A DOUTRINA DO CULTO LEVÍTICO. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 6 A DOUTRINA DO CULTO LEVÍTICO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO O culto levítico trouxe ao povo de Israel a revelação das principais doutrinas divinas, mas

Leia mais

LIÇÃO 9 - CONTRASTES NA ADORAÇÃO DA ANTIGA E NOVA ALIANÇA. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 9 - CONTRASTES NA ADORAÇÃO DA ANTIGA E NOVA ALIANÇA. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 9 - CONTRASTES NA ADORAÇÃO DA ANTIGA E NOVA ALIANÇA Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO DEUS ORDENOU A MOISÉS A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO Após a entrega do ordenamento jurídico para o

Leia mais

Revelar Descortinar Desvendar. Revelação - Criação - Bíblia - Jesus Cristo. Indicativa Imperativa Normativa

Revelar Descortinar Desvendar. Revelação - Criação - Bíblia - Jesus Cristo. Indicativa Imperativa Normativa Revelar Descortinar Desvendar Revelação - Criação - Bíblia - Jesus Cristo Indicativa Imperativa Normativa Deus informa a respeito de si mesmo - Quem Ele é - O que Ele fez - O que Ele está fazendo - O que

Leia mais

CAP. 1 PEQUENOS GRUPOS NO ANTIGO TESTAMENTO

CAP. 1 PEQUENOS GRUPOS NO ANTIGO TESTAMENTO CAP. 1 PEQUENOS GRUPOS NO ANTIGO TESTAMENTO PEQUENOS GRUPOS NO ANTIGO TESTAMENTO Deus estabeleceu um paradigma relacional para a ordem criada. Conforme a perspectiva do Antigo Testamento, advertimos que

Leia mais

REGULAMENTO OFICIAL. Alfabeto Bíblico

REGULAMENTO OFICIAL. Alfabeto Bíblico REGULAMENTO OFICIAL Alfabeto Bíblico Tem como objetivo levar o competidor a encontrar na Bíblia versículos que comecem com cada letra do alfabeto da língua portuguesa e contenham em seu texto, uma palavra-chave,

Leia mais

Igreja Povo de Deus. I. Chamados

Igreja Povo de Deus. I. Chamados Igreja Povo de Deus I. Chamados Podemos falar da igreja de duas maneiras: A igreja é o povo de Deus. Ele precisa da igreja para proclamar sua mensagem ao mundo A igreja é a nossa família maior. Nós precisamos

Leia mais

A REVELAÇÃO E A MISSÃO DE DEUS (MISSIO DEI)

A REVELAÇÃO E A MISSÃO DE DEUS (MISSIO DEI) A REVELAÇÃO E A MISSÃO DE DEUS (MISSIO DEI) Teologia Bíblica da Missão de Deus Paulo Adolfo A Revelação e a Missão de Deus (Missio Dei) Objetivos da matéria: 1. Apresentar as bases bíblicas para o projeto

Leia mais

LIÇÃO 1 LEVÍTICO, ADORAÇÃO E SERVIÇO AO SENHOR. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 1 LEVÍTICO, ADORAÇÃO E SERVIÇO AO SENHOR. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 1 LEVÍTICO, ADORAÇÃO E SERVIÇO AO SENHOR Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO O MANUAL DO SACERDOTE O livro de Levítico, também conhecido como o "manual do sacerdote", "lei dos sacerdotes",

Leia mais

O OFÍCIO SACERDOTAL.

O OFÍCIO SACERDOTAL. O OFÍCIO SACERDOTAL. Os sacerdotes eram os ministros responsáveis pelos principais atos do culto judaico no tabernáculo e no templo. Eles sacrificavam os animais levados pelo povo, buscando, assim, o perdão

Leia mais

DEUTERONÔMIO Devarim = םירבד

DEUTERONÔMIO Devarim = םירבד DEUTERONÔMIO דברים = Devarim Autor e Data Autor Deuteronômio identifica o conteúdo do livro com Moisés: Estas são as palavras que Moisés falou a todo o Israel (1.1). Moisés escreveu esta Lei, e a deu aos

Leia mais

Aula 10. 2º Semestre. Hebreus 1-10

Aula 10. 2º Semestre. Hebreus 1-10 Novo Testamento Aula 10 2º Semestre Hebreus 1-10 Lição 46 Prossigamos até a perfeição Lição 47 Pelo Sangue Sereis Santificados Hebreus Escrito por Paulo Aprox. 67 ou 68 AD Pois Paulo morreu em 68AD Hebreus

Leia mais

ESBOÇOS DO ESTUDO-CRISTALIZAÇÃO

ESBOÇOS DO ESTUDO-CRISTALIZAÇÃO Mensagem Onze O templo santo e a cidade santa na terra santa Leitura bíblica: Ez 47:13-20; 48:8-20, 31-35; Ap 21:12-13 I. O templo santo e a cidade santa, que tipificam a igreja (Ez 47:13; 1Co 3:16-17),

Leia mais

A ELEIÇÃO DE DEUS RM

A ELEIÇÃO DE DEUS RM PALAVRA DA CÉLULA A PERPLEXIDADE DE PAULO RM 9.1 5 No verso 1 lemos que o Espírito Santo testemunha em nossa consciência, o que mostra que a consciência é uma função do espírito humano. Paulo está preocupado

Leia mais

Lição 16. É um sábado. de descanso. para vós, e afligireis as. vossas almas; isto é. estatuto perpétuo

Lição 16. É um sábado. de descanso. para vós, e afligireis as. vossas almas; isto é. estatuto perpétuo Os Mistérios de Deus Estudo Bíblico Lição 16 É um sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; isto é estatuto perpétuo Levíticos 16:31 Esta publicação não é para ser vendida ou negociada

Leia mais

Lição nº 3 VERDADE SOBRE A UNÇÃO ESPIRITUAL. 18 jan Pr. Adriano Diniz

Lição nº 3 VERDADE SOBRE A UNÇÃO ESPIRITUAL. 18 jan Pr. Adriano Diniz Lição nº 3 VERDADE SOBRE A UNÇÃO ESPIRITUAL Pr. Adriano Diniz 18 jan 2015 TEXTO ÁUREO O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar

Leia mais

Adão e Eva inicialmente violaram a Aliança das relações de amor e confiança que Deus tinha estabelecido entre eles.

Adão e Eva inicialmente violaram a Aliança das relações de amor e confiança que Deus tinha estabelecido entre eles. Uma Aliança é um compromisso feito por contrato entre duas pessoas ou dois grupos de pessoas. O seu sentido religioso é o de um Testa mento. No Antigo Testamento a Aliança estabelece uma nova relação,

Leia mais

FILHOS E HERDEIROS DE DEUS (Gálatas, 3: 26-29) DEUS ENVIOU SEU FILHO (Gálatas, 4: 4)

FILHOS E HERDEIROS DE DEUS (Gálatas, 3: 26-29) DEUS ENVIOU SEU FILHO (Gálatas, 4: 4) Lição 8 para 19 de agosto de 2017 FILHOS E HERDEIROS DE DEUS (Gálatas, 3: 26-29) DEUS ENVIOU SEU FILHO (Gálatas, 4: 4) HERDEIROS ANTES DE CRISTO: ESCRAVOS (Gálatas, 4: 1-3) HERDEIROS DEPOIS DE CRISTO:

Leia mais

NO PERDÃO DOS PECADOS

NO PERDÃO DOS PECADOS CREMOS IEADEM NO PERDÃO DOS PECADOS, NA SALVAÇÃO PRESENTE E PERFEITA E NA ETERNA JUSTIFICAÇÃO DA ALMA RECEBIDOS GRATUITAMENTE DE DEUS PELA FÉ NO SACRIFÍCIO EFETUADO POR JESUS CRISTO EM NOSSO FAVOR (AT

Leia mais

sempre nos fala de Cristo e de Sua obra salvífica.

sempre nos fala de Cristo e de Sua obra salvífica. OSendo cristocêntrica, a Bíblia sempre nos fala de Cristo e de Sua obra salvífica. OA Páscoa Judaica é um tipo da salvação em Cristo Jesus. www.portalebd.org.br Slide 2 O O assunto da Bíblia Sagrada é

Leia mais

LIÇÃO 5 SANTIDADE AO SENHOR. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 5 SANTIDADE AO SENHOR. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 5 SANTIDADE AO SENHOR Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO REFLETINDO A PESSOA DE JESUS Um cristão que vive em santidade se separa daquilo que é impuro, mal e profano, dedicando-se a uma

Leia mais

Descrição Aliança Referência. Instruções de conservação e leitura pública Garantias/Leitura Dt. 27:2-3

Descrição Aliança Referência. Instruções de conservação e leitura pública Garantias/Leitura Dt. 27:2-3 Introdução ao Livro de Deuteronômio - A nova geração Ao contrário do que o nome, vindo do grego, sugere, Deuteronômio não se trata de uma segunda lei, mas é uma recapitulação, para a nova geração pós-êxodo,

Leia mais

O que deve representar para nós evangélicos o Ano Novo. Êxodo e Pr. Fernando Fernandes. PIB em Penápolis, 02/01/2011

O que deve representar para nós evangélicos o Ano Novo. Êxodo e Pr. Fernando Fernandes. PIB em Penápolis, 02/01/2011 O que deve representar para nós evangélicos o Ano Novo Êxodo 12.1-2 e 23.15 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 02/01/2011 Deus ordena que o seu povo reinicie a contagem dos anos a partir da saída

Leia mais

Vida Cristã e Santificação. PROFESSORES Pb. André Sem. Francisco

Vida Cristã e Santificação. PROFESSORES Pb. André Sem. Francisco Vida Cristã e Santificação PROFESSORES Pb. André Sem. Francisco Estudo do livro de Levítico Aulas Descrição Texto Bíblico Professor 01 Introdução ao livro de Levítico Lv 1-7 Francisco 02 Bases da Santificação:

Leia mais

...sendo uma vez filho, sempre será um filho...mas onde repousa a tua segurança? Hebreus 6:13-20

...sendo uma vez filho, sempre será um filho...mas onde repousa a tua segurança? Hebreus 6:13-20 ...sendo uma vez filho, sempre será um filho......mas onde repousa a tua segurança? Hebreus 6:13-20 1. Ela deve repousar na confiável Palavra de Deus a. Sua promessas não são bloqueadas pelos limites humanos.

Leia mais

POR QUAIS MOTIVOS BÍBLICOS O ESCRITOR SAGRADO NOS EXORTA A NÃO ABANDONARMOS A ADORAÇÃO? NOSSA CONGREGAÇÃO?

POR QUAIS MOTIVOS BÍBLICOS O ESCRITOR SAGRADO NOS EXORTA A NÃO ABANDONARMOS A ADORAÇÃO? NOSSA CONGREGAÇÃO? RAZÕES PARA ADORAR (Hb 10.19-25) Tudo o que sobressai deste texto é a sua exortação do vers 25, não deixemos de congregar-nos, geralmente para chamar a atenção dos faltosos aos cultos. Será que o motivo

Leia mais

O PENTATEUCO. servo, além de instruções a respeito do próprio Deus e como Ele conduz o universo.

O PENTATEUCO. servo, além de instruções a respeito do próprio Deus e como Ele conduz o universo. Lição 3 O PENTATEUCO Introdução A compreensão do Pentateuco, nome dado aos 5 livros escritos por Moisés no período do êxodo de Israel (Gênesis a Deuteronômio), que traduzido significa, cinco rolos, é fundamental

Leia mais

Ensino de Doutrinas. São as verdades fundamentais da Bíblia apresentadas de forma sistemática. Crenças bem definidas produzem convicções bem definidas

Ensino de Doutrinas. São as verdades fundamentais da Bíblia apresentadas de forma sistemática. Crenças bem definidas produzem convicções bem definidas Ensino de Doutrinas Doutrina é o que você acredita sobre uma verdade, um assunto ou um fato. Para o cristão, doutrina é o que acreditamos ser verdade concernente ao que é ensinado na Bíblia, sobre a qual

Leia mais

MELQUISEDEQUE, REI DE JUSTIÇA, REI DE PAZ

MELQUISEDEQUE, REI DE JUSTIÇA, REI DE PAZ MELQUISEDEQUE MELQUISEDEQUE, REI DE JUSTIÇA, REI DE PAZ Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote de Deus Altíssimo, ele foi ao encontro de Abraão, quando este voltava vitorioso da batalha contra

Leia mais

Cristologia SEFO Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira Campo de Mogi das Cruzes

Cristologia SEFO Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira Campo de Mogi das Cruzes Cristologia SEFO 2013 Por Fábio 4ª Codo Aula Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira Campo de Mogi das Cruzes E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação

Leia mais

A era dos patriarcas

A era dos patriarcas Os Hebreus Os Hebreus De todos os povos da antiguidade os hebreus talvez sejam os que mais influência cultural e religiosa nós sejamos herdeiros. Pois as raízes da cultura judaico-cristã, da qual fazemos

Leia mais

15º Estudo 10/06/2016. O livro de Rute. Homens Fundamentais

15º Estudo 10/06/2016. O livro de Rute. Homens Fundamentais 15º Estudo 10/06/2016 O livro de Rute Homens Fundamentais O Pentateuco descreve a criação do mundo e o inicio da história humana, e em sua maior parte tem como foco Deus, como o criador e Aquele que lida

Leia mais

LIÇÃO 14 ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 14 ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 14 ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A FESTA DA PÁSCOA A páscoa era uma festa memorial de libertação do povo de Deus do jugo egípcio registrada na Bíblia

Leia mais

LIÇÃO 4 A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES

LIÇÃO 4 A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES LIÇÃO 4 A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO OS SACERDOTES LEVÍTICOS Os sacerdotes na época do sacerdócio levítico no antigo testamento desempenhavam inúmeras funções

Leia mais

Lição n.º 6 - A UNIDADE DA BÍBLIA

Lição n.º 6 - A UNIDADE DA BÍBLIA Lição n.º 6 - A UNIDADE DA BÍBLIA Lição n.º 6 (Início) Objeto de estudo: Reconhecer o fato de que a unidade da Bíblia é uma das provas de sua autenticidade! 1 Versículo-chave: Cl 1.26-27 O ministério que

Leia mais

LIÇÃO 10 - DÁDIVAS, PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADES NA NOVA ALIANÇA. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 10 - DÁDIVAS, PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADES NA NOVA ALIANÇA. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 10 - DÁDIVAS, PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADES NA NOVA ALIANÇA Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO OS RESULTADOS DA NOVA ALIANÇA A Nova Aliança trouxe para os que creem dádivas, privilégios

Leia mais

Nosso Ministério Sacerdotal

Nosso Ministério Sacerdotal As 3 pedras fundamentais para o ministério do povo de Deus são: O SACERDÓCIO de todos os discípulos de Jesus Os DONS DO ESPÍRITO SANTO manifestos em cada discípulo O EXEMPLO E MODELO de Jesus como servo

Leia mais

LIÇÃO 1 A LEI E A ALIANÇA Êxodo 19

LIÇÃO 1 A LEI E A ALIANÇA Êxodo 19 LIÇÃO 1 A LEI E A ALIANÇA Êxodo 19 1. Antes de entregar a lei, Deus já havia feito uma aliança com o povo. Em Êxodo 19.1-4, Deus lembra o povo do seu pacto, confirmado demonstrado em um fato. Qual é o

Leia mais

HAMARTIOLOGIA: DOUTRINA DO PECADO

HAMARTIOLOGIA: DOUTRINA DO PECADO HAMARTIOLOGIA: DOUTRINA DO PECADO I - A ORIGEM DO PECADO 1. Em relação a Deus. Em Seu plano permitiu que suas criaturas (anjos e homens) tivessem a liberdade (livre arbítrio) de viver em amor e obediência

Leia mais

As Festas (1) O sábado, a festa da Páscoa e a festa dos pães sem fermento

As Festas (1) O sábado, a festa da Páscoa e a festa dos pães sem fermento Mensagem Oito As Festas (1) O sábado, a festa da Páscoa e a festa dos pães sem fermento Leitura bíblica: Lv 23:1-8; Gn 1:26 2:3; Lc 22:7-20; 1Co 5:7-8 I. As festas em Levítico 23 eram para descanso e desfrute

Leia mais

SUA ESTRUTURA O APOCALIPSE IMAGENS DE JESUS O SANTUÁRIO JESUS O ALFA E O ÔMEGA

SUA ESTRUTURA O APOCALIPSE IMAGENS DE JESUS O SANTUÁRIO JESUS O ALFA E O ÔMEGA Lição 3 para 21 de abril de 2018 O livro de Apocalipse só pode se entendido corretamente quando é comparado com o Antigo Testamento. Desta forma, os símbolos apresentados no livro adquirem pleno sentido.

Leia mais

Prefácio aos alunos...7 APRESENTAÇÃO À IGREJA...9. Lição 25 A identidade da Igreja Lição 28 As celebrações da Igreja Batismo nas Águas...

Prefácio aos alunos...7 APRESENTAÇÃO À IGREJA...9. Lição 25 A identidade da Igreja Lição 28 As celebrações da Igreja Batismo nas Águas... SUMÁRIO Prefácio aos alunos...7 APRESENTAÇÃO À IGREJA...9 Lição 25 A identidade da Igreja... 10 Lição 26 As marcas da Igreja... 15 Lição 27 Os ministérios da Igreja...19 Lição 28 As celebrações da Igreja

Leia mais

PANORAMA GERAL DA BÍBLIA

PANORAMA GERAL DA BÍBLIA PANORAMA GERAL DA BÍBLIA ETERNIDADE FINAL DO NT CRIAÇÃO GÊNESIS 1-2 REDENÇÃO GÊNESIS 3 ATÉ APOCALIPSE 22 VT = O SALVADOR VIRÁ NT = O SALVADOR JÁ VEIO E VOLTARÁ DEUS REVELOU SEU PLANO E SUA VERDADE AO LONGO

Leia mais

História da Igreja. Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017

História da Igreja. Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017 História da Igreja Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017 1. O que é a Igreja? É um edifício construído com pedras vivas. Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes

Leia mais

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL IEGI Lição 47 LIVROS HISTÓRICOS JOSUÉ 11 AO 15 Domingo 21 de novembro de 2010

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL IEGI Lição 47 LIVROS HISTÓRICOS JOSUÉ 11 AO 15 Domingo 21 de novembro de 2010 ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL IEGI Lição 47 LIVROS HISTÓRICOS JOSUÉ 11 AO 15 Domingo 21 de novembro de 2010 Salmos 119:97 Oh! Quanto amo a tua lei, é a minha meditação em todo o dia. Estes capítulos descrevem

Leia mais

LIÇÃO 7 A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 7 A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 7 A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A SALVAÇÃO EM CRISTO JESUS A Salvação é um ato do amor de Deus para com os homens, sendo uma manifestação da sua

Leia mais

Sinais de adoração para uma Nova Aliança Hebreus 9:1-10

Sinais de adoração para uma Nova Aliança Hebreus 9:1-10 Sinais de adoração para uma Nova Aliança Hebreus 9:1-10 O Tabernáculo Santo dos Santos Mesa dos pães da presença O Candelabro Arca da Aliança Lugar Santo Mesa dos pães Mesa do incenso O véu O Santo dos

Leia mais

Escola Bíblica AD Blumenau

Escola Bíblica AD Blumenau LIÇÃO 7 Jesus Sumo Sacerdote de uma ordem superior TEXTO BÍBLICO Hebreus 7.1-19 OBJETIVOS DA LIÇÃO 1 - Explicar o aspecto tipológico do Messias. 2 - Destacar a natureza do sacerdócio de Cristo. 3 - Expor

Leia mais

PANORAMA GERAL DA BÍBLIA

PANORAMA GERAL DA BÍBLIA PANORAMA GERAL DA BÍBLIA ETERNIDADE FINAL DO NT CRIAÇÃO GÊNESIS 1-2 REDENÇÃO GÊNESIS 3 ATÉ APOCALIPSE 22 VT = O SALVADOR VIRÁ NT = O SALVADOR JÁ VEIO E VOLTARÁ DEUS REVELOU SEU PLANO E SUA VERDADE AO LONGO

Leia mais

A DOUTRINA BÍBLICA DA TRINDADE. Um estudo sobre a Trindade utilizando a Bíblia e o Espírito de Profecia (EGW)

A DOUTRINA BÍBLICA DA TRINDADE. Um estudo sobre a Trindade utilizando a Bíblia e o Espírito de Profecia (EGW) A DOUTRINA BÍBLICA DA TRINDADE Um estudo sobre a Trindade utilizando a Bíblia e o Espírito de Profecia (EGW) A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS Gn 3:20 Eva Gn 5:1 e 2 Adão Gn 1:26 e 27 a imagem e semelhança

Leia mais

Judaísmo A mais antiga religião monoteísta. Ana Paula N. Guimarães

Judaísmo A mais antiga religião monoteísta. Ana Paula N. Guimarães Judaísmo A mais antiga religião monoteísta Ana Paula N. Guimarães O que é o judaísmo? A mais antiga religião das três principais e maiores religiões monoteístas Judaísmo Cristianismo (maior em quantidade

Leia mais

Josué, um líder escolhido por Deus

Josué, um líder escolhido por Deus Josué, um líder escolhido por Deus Introdução Josué é um livro com profundas verdades espirituais. Ele nos inspira a sermos corajosos e nos orienta, a enfrentar as batalhas espirituais, confiando em Deus

Leia mais

LIÇÃO 4 - JESUS É SUPERIOR A JOSUÉ O MEIO DE NTRAR NO REPOUSO DE DEUS. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 4 - JESUS É SUPERIOR A JOSUÉ O MEIO DE NTRAR NO REPOUSO DE DEUS. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 4 - JESUS É SUPERIOR A JOSUÉ O MEIO DE NTRAR NO REPOUSO DE DEUS Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO CRISTO É SUPERIOR A TUDO E A TODOS Jesus é o único meio de entrarmos no repouso de Deus

Leia mais

MANUAL DE CÉLULAS PASTOR TONY SILVEIRA

MANUAL DE CÉLULAS PASTOR TONY SILVEIRA MANUAL DE CÉLULAS PASTOR TONY SILVEIRA 2000 Tony Silveira Todos os Direitos reservados. Proibida a Reprodução não Autorizada PRINCÍPIOS DE ORAÇÃO INDICE 1. ORAÇÃO EFICAZ 3 2. ORAÇÃO POR NÓS PRÓPRIOS 4

Leia mais

Deus. Coisas físicas Nº1

Deus. Coisas físicas Nº1 A ESSÊNCIA DE TUDO, A Santidade, Retidão e Justiça de Nº1 Deus Deus é diferente de todos os outros seres. Só Ele é infinito e não criado. Todos os demais são finitos e criados. O termo bíblico para essa

Leia mais

Lição 10 para 2 de setembro de 2017

Lição 10 para 2 de setembro de 2017 Lição 10 para 2 de setembro de 2017 OS DOIS PACTOS Em Gálatas 4:21-31, Paulo apresenta a oposição entre a salvação pela fé e a salvação pelas obras usando uma alegoria: O filho da livre (Sara), em oposição

Leia mais

Homens Fundamentais. Deuteronômio A Segunda Lei

Homens Fundamentais. Deuteronômio A Segunda Lei Homens Fundamentais Deuteronômio A Segunda Lei Deuteronômio Deuteronômio, significa segunda Lei ou a segunda entrega da Lei. Muitas das pessoas que haviam estado presentes quando a Lei foi dada no monte

Leia mais

Panorama Bíblico O Pentateuco

Panorama Bíblico O Pentateuco Panorama Bíblico O Pentateuco AULA 2 - ÊXODO 01 - INTRODUÇÃO Êxodo é o registro de nascimento do povo de Israel. O Egito foi O ventre onde esta nação foi gerada, ali Jacó chegou com 70 pessoas e se tornaram

Leia mais

1ª Leitura - Ml 3,1-4

1ª Leitura - Ml 3,1-4 1ª Leitura - Ml 3,1-4 O Senhor a quem buscais, virá ao seu Templo. Leitura da Profecia de Malaquias 3,1-4 Assim diz o Senhor: 1Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará

Leia mais

JESUS: O SACERDOTE DE UMA NOVA ALIANÇA HB

JESUS: O SACERDOTE DE UMA NOVA ALIANÇA HB JESUS: O SACERDOTE DE UMA NOVA ALIANÇA HB 8.1-13 O mais importante do que estamos tratando é que temos um sumo sacerdote como esse, o qual se assentou à direita do trono da Majestade nos céus e serve no

Leia mais

NÚMEROS. Pr.Valdemir Sarmento de Almeida

NÚMEROS. Pr.Valdemir Sarmento de Almeida NÚMEROS Deserto) No במדבר) Pr.Valdemir Sarmento de Almeida NÚMEROS במדבר) No Deserto) Principais Divisões: 1) a seção contendo instruções enquanto ainda no Sinai 20 dias (1:1-10:10); 2) a viagem no deserto

Leia mais

AULA 04 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO TURMA DE 2017 ÊXODO

AULA 04 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO TURMA DE 2017 ÊXODO AULA 04 PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO TURMA DE 2017 ÊXODO INTRODUÇÃO Êxodo e Levíticos formam um conjunto que podemos chamar de formação da nação santa. Os livros do Pentateuco recebem em hebraico os nomes

Leia mais

O sábado não era um mandamento para os que viveram antes da lei entregue no Monte Sinai. Também não deve ser observado hoje pelos cristãos.

O sábado não era um mandamento para os que viveram antes da lei entregue no Monte Sinai. Também não deve ser observado hoje pelos cristãos. Continuação Parte 2 O sábado não era um mandamento para os que viveram antes da lei entregue no Monte Sinai. Também não deve ser observado hoje pelos cristãos. O sábado existiu como um sinal entre Deus

Leia mais

OTeremos um trimestre bíblico. Estudaremos a Epístola aos Hebreus.

OTeremos um trimestre bíblico. Estudaremos a Epístola aos Hebreus. OTeremos um trimestre bíblico. Estudaremos a Epístola aos Hebreus. OA Carta aos Hebreus foi escrita para mostrar que Jesus Cristo é melhor, daí o título do trimestre: A supremacia de Cristo. www.portalebd.org.br

Leia mais

Subsídio da lição 6 - Lição de adultos (CPAD) Antônio Vitor

Subsídio da lição 6 - Lição de adultos (CPAD) Antônio Vitor Subsídio da lição 6 - Lição de adultos (CPAD) Antônio Vitor Toda criatura deve ser voltada a adoração do Seu criador, porém, infelizmente nos deparamos com diversos exemplos de povos e culturas que têm

Leia mais

TEOLOGIA BÍBLICA DE MISSÕES

TEOLOGIA BÍBLICA DE MISSÕES TEOLOGIA BÍBLICA DE MISSÕES O Pentateuco e Missões O palco: criação e queda. Os primórdios da humanidade Chamado de Abraão A Lei Israel e Missões (Livros Históricos) 1. Um povo 2. Uma nação 3. Um reino

Leia mais

A expiação I. O capítulo 16 de Levítico descreve a expiação:

A expiação I. O capítulo 16 de Levítico descreve a expiação: Mensagem Seis Aexpiação Leitura bíblica: Lv 16; Rm 3:24-25; Hb 2:17; 4:16; 9:5; 1Jo 2:2; 4:10 I. O capítulo 16 de Levítico descreve a expiação: A. Por causa da situação negativa do povo de Deus, como relatam

Leia mais

ESBOÇOS DO ESTUDO-CRISTALIZAÇÃO

ESBOÇOS DO ESTUDO-CRISTALIZAÇÃO Mensagem Três Hebreus como uma explicação de Levítico Leitura bíblica: Hb 1:2-3, 8; 2:10, 17; 4:14-15; 10:5-10; 13:8 I. Levítico é um livro de tipos, um livro de tipologia; os tipos mais refinados e detalhados

Leia mais

OS OFÍCIOS DE CRISTO NA CRUZ O PROFETA. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente

OS OFÍCIOS DE CRISTO NA CRUZ O PROFETA. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente OS OFÍCIOS DE CRISTO NA CRUZ O PROFETA vivendopelapalavra.com Por: Helio Clemente Calvino Institutas, Livro II: Com efeito é preciso notar que o título Cristo diz respeito a estes três ofícios, pois sabemos

Leia mais

- Nos três primeiros dias, Deus foi preparando., para, nos três dias seguintes enchê-los com vida.

- Nos três primeiros dias, Deus foi preparando., para, nos três dias seguintes enchê-los com vida. Gênesis 2:1 a 25 * Como Deus criou o homem? - Nos três primeiros dias, Deus foi preparando o ambiente terreno habitat, para, nos três dias seguintes enchê-los com vida. - Em toda a obra criadora, a Bíblia

Leia mais

Um exame das Doutrinas da Bíblia

Um exame das Doutrinas da Bíblia Um exame das Doutrinas da Bíblia III- A Doutrina de Cristo 1-A Deidade de Cristo João 5:18 2-A Humanidade de Cristo Lucas 2:52 3- O Filho de Deus Mat. 16:16 4-O Único Unigênito João 3:16 5-A Generação

Leia mais

PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA DIOCESE DE JUNDIAÍ

PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA DIOCESE DE JUNDIAÍ PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA DIOCESE DE JUNDIAÍ Material Estudo Bíblico Parte I Apresentação Pe Antônio 24/08 A BÍBLIA SAGRADA Palavra de Deus. Deus fala ao seu povo Deus se revela, se manifesta, intervém

Leia mais

COMO USAR O CHECKLIST

COMO USAR O CHECKLIST COMO USAR O CHECKLIST Este Checklist é uma maneira fácil de ler partes chaves da Bíblia em apenas alguns minutos de cada vez. Se você ler duas por semana, terá lido as histórias básicas das Escrituras

Leia mais

O Plano de Deus para Salvação, 2ª Parte

O Plano de Deus para Salvação, 2ª Parte A ESSÊNCIA DE TUDO, Nº6 O Plano de Deus para Salvação, 2ª Parte Em A Essência de Tudo, Nº5: O Plano de Deus para Salvação, 1ª Parte, vimos quatro conceitos que ilustram como funciona o plano de Deus para

Leia mais

Fazendo de Cristo o Seu Senhor

Fazendo de Cristo o Seu Senhor Livrinho 2 Pàgina 27 Lição Quatro Fazendo de Cristo o Seu Senhor Você Está Fazendo Bom Progresso Desde o momento da sua conversão você tem crescido espiritualmente e tem feito progresso na jornada cristã.

Leia mais

PPROFECIA ESCATOLÓGICA

PPROFECIA ESCATOLÓGICA PPROFECIA ESCATOLÓGICA DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS Este termo deve ser entendido como reverência ao estágio final do plano de Deus na história Esta profecia se baseia no conceito de que Deus tem um projeto

Leia mais

Conhecendo a minha Bíblia Antigo Testamento

Conhecendo a minha Bíblia Antigo Testamento Conhecendo a minha Bíblia Antigo Testamento 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina Área de Apoio de Educação Cristã Escola Bíblica Esperança A conquista e os juízes Objetivos: 1.Entender a

Leia mais

Necessidade da Expiação

Necessidade da Expiação Introdução à 22/08/2011 A doutrina de Cristo segundo as escrituras Necessidade da Expiação O que as escrituras afirmam sobre a morte de Cristo? 1.Em função de sua santidade e retidão Deus deve punir o

Leia mais

Que quer dizer a expressão o fim da lei é Cristo (Romanos 10:4)?

Que quer dizer a expressão o fim da lei é Cristo (Romanos 10:4)? Lição 11 para 16 de dezembro de 2017 Que quer dizer a expressão o fim da lei é Cristo (Romanos 10:4)? Cristo é a meta ou o propósito da lei. Cristo é o cumprimento da lei. Cristo é a terminação da lei

Leia mais

aos Hebreus, analisaremos o capítulo 7 da epístola.

aos Hebreus, analisaremos o capítulo 7 da epístola. ONa sequência do estudo da Carta aos Hebreus, analisaremos o capítulo 7 da epístola. OO sacerdócio de Jesus é superior. www.portalebd.org.br Slide 2 O O autor aos hebreus retoma o argumento a respeito

Leia mais

Matéria. Proibido a reprodução parcial ou total desta apostila. Dez/15

Matéria. Proibido a reprodução parcial ou total desta apostila. Dez/15 Matéria Proibido a reprodução parcial ou total desta apostila sem a autorização do IFC-SEDE MUNDIAL Dez/15 1 PANORAMA BÍBLICO A. A Bíblia é o livro sagrado 1. Isaías. 45.5-6. 2. Isaías 45.18-22. B. O Deus

Leia mais

Programa de Leitura da Bíblia. Teologia Faberj. Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos.

Programa de Leitura da Bíblia. Teologia Faberj. Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos. Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos. (Salmo 119:105) 0 PROGRAMA DE LEITURA DA BÍBLIA A leitura da Bíblia Sagrada é de suma importância para todos os estudantes da Palavra

Leia mais

ESTUDOS SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

ESTUDOS SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO JOÃO 1 ESTUDOS SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO JOÃO Lição 4: Jesus, o Salvador rejeitado Pr Paulo Marcos PIB de Pouso Alegre 2 1. Introdução O Evangelho Segundo João Lição 4: Jesus o Salvador (João 1.10-12) Todos

Leia mais

Sacramentos. Aula 23/03/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

Sacramentos. Aula 23/03/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Sacramentos Aula 23/03/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Sacramentos O que são os sacramentos? Sacramento é derivado do latim sacramentum, era utilizado no meio militar correspondendo a juramento

Leia mais

O ESPIRITISMO E O ANTIGO TESTAMENTO:

O ESPIRITISMO E O ANTIGO TESTAMENTO: O ESPIRITISMO E O ANTIGO TESTAMENTO: ESAÚ E JACÓ NA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA, Allan Kardec não incluiu o Velho Testamento, e não foi por acaso. Os espíritas devem se dedicar ao estudo da codificação que não

Leia mais

LIÇÃO 3 - O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS PROF. LUCAS NETO

LIÇÃO 3 - O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS PROF. LUCAS NETO LIÇÃO 3 - O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS PROF. LUCAS NETO A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O REINO DE DEUS É TEMA CENTRAL DA BÍBLIA 86 VERSÍCULOS REGISTRADOS SOBRE REINO DE DEUS LUCAS (32) MATEUS

Leia mais

Jörg Garbers Ms. de Teologia GÊNESIS DEUTERONÔMIO INTRODUÇÃO E TEOLOGIA

Jörg Garbers Ms. de Teologia GÊNESIS DEUTERONÔMIO INTRODUÇÃO E TEOLOGIA Jörg Garbers Ms. de Teologia GÊNESIS DEUTERONÔMIO INTRODUÇÃO E TEOLOGIA O livro Gênesis Designação do livro na Bíblia A lei Tora O livro da lei de Deus O livro da lei de Moisés A palavra "gênesis Início

Leia mais

Igreja Cristã Maranata Contribuição EBJO Perguntas Publicada em: 23/03/2015

Igreja Cristã Maranata Contribuição EBJO Perguntas Publicada em: 23/03/2015 ESCOLA BÍBLICA PARA JOVENS E OBREIROS 28/03/2015 TEMA: OPOSIÇÃO AO PROJETO DE SALVAÇÃO ASSUNTO: OPOSIÇÃO Á SAÍDA DO EGITO TEXTO FUNDAMENTAL: ÊXODO 12.1-11 EM ÊXODO 12.7, O SENHOR ESTABELECE O PROJETO DE

Leia mais

ÍNDICE GERAL. i PARTE

ÍNDICE GERAL. i PARTE ÍNDICE GERAL i DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO 15 Procedimento metódico 15 I. A História 20 1. O género histórico no Antigo Testamento 20 2. História da salvação 22 II. A Palavra de Deus no Antigo Testamento

Leia mais