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1 :: CONJUNTURA ECONÔMICA INTERNACIONAL O início de 2016 vem sido marcado por instabilidade em diversas áreas do globo. A inconstância do setor petrolífero e a desaceleração da economia chinesa estão abalando o mercado internacional, dificultando a estabilidade não somente das economias emergentes, mas inclusive dos países desenvolvidos. No Oriente Médio, a decisão de grandes exportadores de petróleo resultaram em efeito cascata no setor. A Arábia Saudita, com objetivo de conduzir os produtores de petróleo de alto custo para fora do mercado, optou por realizar a extração a plena capacidade, ao passo que o Irã, com intuito de retomar o volume de produção aos níveis anteriores ao embargo, planeja despejar no mercado mais um milhão de barris. Como existe uma oferta maior do que a demanda do produto no mercado, o preço do barril opera em constante queda. Visando elevar o patamar de preços, o reino saudita e Rússia planejam, junto aos membros da OPEP, acordar em um congelamento das produções aos níveis de janeiro. Ademais, com a alta do dólar no mercado preocupando o setor exportador. O Brasil tende a se beneficiar ao longo do ano, se mantido o câmbio brasileiro desvalorizado. Entretanto, apesar da preocupação com o preço da moeda internacional, as taxas de desemprego no país vêm caindo desde dezembro de 2015, demonstrando um fortalecimento do mercado de trabalho, como apontado pelo Federal Reserve (FED, na sigla em inglês), banco central dos Estados Unidos. O porta-voz do FED afirmou, também, que um novo aumento da taxa de juros ocorrerá apenas se notado avanço na inflação do país, acalmando credores internacionais. Do outro lado do Pacífico, o Japão apresentou PIB negativo pelo terceiro semestre seguido. As bolsas de valores asiáticas se mostraram instáveis durante o mês de janeiro, com leve alta em fevereiro. Isto se deve, em especial, pela preocupação com a instabilidade da economia chinesa por investidores e pela União Europeia, segunda maior parceira comercial da China. Tal insegurança é fruto de suspeitas de que o governo chinês tenha maquiado o resultado do PIB do país de 2015, afetando a economia de toda região da Ásia-Pacífico. internacional, os Estados Unidos apresentam perda de competitividade em setores primordiais à sua economia, como é o caso da avicultura, INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 1

2 :: CONJUNTURA ECONÔMICA NACIONAL Em janeiro deste ano os principais índices de inflação tiveram altas superiores a 1% no mês. O IPCA, principal índice de preços da economia, avançou 1,27%, o setor que mais puxou o índice foi alimentação e bebida, 2,28%, o IGP-M calculado pela FGV registrou alta de 1,24% e o IGP-DI, também calculado pela FGV, alcançou 1,53% em janeiro (gráfico 1). Em Campo Grande, o IPCA avançou 1,38% em janeiro deste ano, maior índice para o mês desde o inicio da série (gráfico 2). Dentre os itens que mais pesaram sobre o índice neste mês foi alimentos e bebidas, 2,63% de alta acompanhando o observado em nível nacional. Em doze meses terminados em fevereiro a taxa de câmbio subiu 42%, saindo de R$ 2,85 por dólar para R$ 4,05 em 19/Fev (gráfico 4). A alta do dólar continua a beneficiar as exportações do agronegócio, graças a este, a balança comercial de MS em janeiro foi mais uma vez superavitária, 96,55% das receitas provenientes das exportações são oriundas do agronegócio. A taxa de desemprego calculada pelo IBGE nas principais regiões metropolitanas do país apresentou recuo, saindo de 7,5% para 6,9% da população economicamente ativa no mês de dezembro do ano passado, último dado. No último dia 19/Fev o governo federal anunciou um bloqueio de R$ 23,4 bilhões no orçamento federal, o objetivo segundo o próprio governo é garantir investimentos e ações sociais. Tal corte é muito pequeno, representa apenas 0,1% do total do orçamento para 2016, os principais setores afetados pelo bloqueio serão: o PAC (R$ 4,8 bilhões) e emendas parlamentares (R$ 8,1 bilhões). A Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura (Mapa) divulgou a projeção para o valor bruto de produção (VBP) que é a receita bruta da produção agropecuária para O Mapa espera que a receita bruta da produção alcance R$ 501,4 bilhões em 2016, recuo de 1,2% em relação a A soja, principal cultura entre as lavouras que representa 37,5% do VBP da agricultura deve crescer 11,8% e chegar a R$ 122,2 bilhões em ,5 2 1,5 1 0,5 0-0,5-1 Gráfico 1 Principais índices de inflação, em variação % 1,53 1,27 1,14 IPCA IGP-M IGP-DI Fonte: FGV; IBGE; ANBIMA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 2

3 03/11/ /11/ /11/ /12/ /12/ /12/ /01/ /01/ /01/ /02/ /02/ /02/ /03/ /03/ /03/ /04/ /04/ /04/ /05/ /05/ /05/ /06/ /06/ /06/ /07/ /07/ /07/ /07/ /08/ /08/ /08/ /09/ /09/ /09/ /10/ /10/ /10/ /11/ /11/ /11/ /12/ /12/ /12/ /01/ /01/ /01/ /02/ /02/2016 Gráfico 2 - IPCA Campo Grande variação mensal (%) 2 1,5 1,38 1 0,5 0-0,5 Fonte: IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 3 - IPCA Campo Grande janeiro/2016 (%) COMUNICAÇÃO EDUCAÇÃO DESPESAS PESSOAIS SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS TRANSPORTE VESTUÁRIO ARTIGOS DE RESIDÊNCIA HABITAÇÃO ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS ÍNDICE GERAL -0,2 0,02 0,1 0,01 0,85 1,26 1,36 1,38 1,6 2,63-0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Fonte: IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 4,500 Gráfico 4 Taxa de câmbio comercial, em R$/US$ 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (Bacen) Elaboração:DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 3

4 Gráfico 5 - Evolução da taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas (%) 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 7,4 6,0 6,2 5,3 4,8 4,3 6,2 6,4 6,7 6,9 7,5 7,5 7,5 7,8 7,5 6,9 4,0 3,5 fev/10 jul/11 mar/12 out/13 jan/14 dez/14 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 Fonte: PME/IBGE Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 6 - Número de empregos gerados em MS por setor AGROPECUÁRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -3 SERVIÇOS COMÉRCIO CONSTRUÇÃO CIVIL SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA 143 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EXTRATIVA MINERAL Fonte: MTE-CAGED Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 7 - Evolução do emprego por setor de atividade econômica em MS (%) ,45 2, ,83-1,07-0, ,72-6,1-10,27 EXTRATIVA MINERAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA CONSTRUÇÃO CIVIL COMÉRCIO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AGROPECUÁRIA Fonte: MTE-CAGED Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 4

5 :: BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO Em janeiro deste ano as exportações do agronegócio sul-mato-grossense representaram 96,55% das receitas totais do estado com exportação, foram US$ 307,3 milhões exportados, alta de 2,13% em relação a janeiro de 2015, em termos de volume o agronegócio cresceu 21,5% chegando a 820 mil toneladas. Dentre os produtos exportados destacaramse no mês de janeiro, produtos florestais que respondeu por 34,6% do total, em seguida, o com 17,9% (gráfico 8). O mês de janeiro não é um período onde se observa exportação de soja em grão, mesmo assim o MS exportou no período US$ 11,8 milhões de soja em grão, nenhum grão era exportado em janeiro desde 2012 e mais de US$ 39 milhões de farelo, conferindo ao complexo da soja 16,7% do total das receitas com exportações do agronegócio, tradicionalmente o complexo é o carro chefe das exportações de MS. milho com 19% e carnes (bovinos, suínos e aves) Gráfico 8 - Participação do Agronegócio nas exportações de MS Janeiro/2016 Demais Setores; 3,45% Participação Agronegócio; 96,55% Fonte:Agrostat/MAPA; Secex/MDIC Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 9 - Principais produtos exportados pelo agronegócio de MS Janeiro/2016 Milho; 19% Carnes; 17,91% Complexo soja; 16,77% Produtos Florestais; 34,67% C. Sucroenergético 7,92% C. Sucroalcooleiro; 6,79% Fonte: Agrostat/MAPA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 5

6 BOVINOCULTURA DE CORTE :: MERCADO INTERNO As cotações da arroba nas praças de Mato Grosso do Sul apresentaram preços com tendência de alta no início de Asexta-feira (19/02) encerrou com o boi cotado ao valor médio de R$ 138,51/@ e a vaca R$ 132,34/@. Valorização de 0,91% no boi e 3,1% na vaca quando comparados ao mesmo período de O comportamento de alta deve-se à condição atual de oferta de animais. A oferta restrita se confirma com a queda no número de abates. O consumo no mercado interno não tem são sempre a esperança para aumento na demanda. No mês de janeiro, o movimento de alta nas vendas internacionais ocorreu em nível de Brasil, Mato Grosso do Sul registrou queda no envio de carne bovina in natura para o exterior. A expectativa é que o comportamento altista identificado em nível nacional reflita positivamente para Mato Grosso do Sul, tão logo os compromissos e acordos iniciados em 2015 se concretizem. se mostrado muito promissor, as exportações 139,00 138,00 137,00 136,00 135,00 134,00 133,00 132,00 Gráfico 10 Preço médio à vista da arroba do boi, em Mato Grosso do Sul, jan - fev/2016 Fonte e Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal 134,00 133,00 132,00 131,00 130,00 129,00 128,00 127,00 Gráfico 11 - Preço médio à vista da arroba da vaca, em Mato Grosso do Sul, jan-fev/2016 Fonte e Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 6

7 Gráfico 12 - Comparativo preço médio à vista da arroba da vaca e do boi em Mato Grosso do Sul 150,00 145,00 140,00 135,00 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 90,00 Boi - R$/@* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte e Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal 135,00 130,00 125,00 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 90,00 Vaca - R$/@* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte e Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal :: ATACADO No atacado paulista os preços dos cortes bovinos em janeiro/2016 apresentaram valores acima daqueles registrados em dezembro e mais altos que o mesmo período de Quando comparados ao mês de dezembro, a maior valorização ocorreu no traseiro com osso o valor de R$ 12,30/kg representou alta de 4,1% frente aos R$ 11,81 pagos no mês anterior. A menor valorização foi na ponta de agulha, 1,3% registrando cotação média de R$ 8,41/kg. No comparativo com o mesmo período de 2015, os índices de alta foram significativamente maiores. O destaque foi no preço do dianteiro com osso, valorizou 21,3% passando a registrar cotação média de R$ 8,17/kg. A menor variação foi no traseiro com osso, alta de 8,8%. Observando o comportamento dos preços ao longo de janeiro, constata-se que o último dia de cotação registrou queda em relação ao início do mês (gráfico 13). As quedas de janeiro/2016 foram menos acentuadas que aquelas registradas ao final do mesmo período de Fato que pode ser explicado pelas atuais condições da economia, em que os altos custos operacionais tornam-se o limitador para retração nos preços. INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 7

8 R$/kg* R$/kg* R$/kg* R$/kg* R$/kg* Gráfico 13 Comportamento dos preços médios dos cortes bovinos no atacado de São Paulo, janeiro(2016/2015) Boi - traseiro c/ osso Boi - dianteiro c/ osso 12,75 12,50 12,25 12,00 11,75 11,50 11,25 11,00 10,75 10,50 10,25 10,00 9,75 12,43 12,00 11,98 10, ,50 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 7,00 6,75 6,50 6,25 6,00 5,75 8,08 8,10 6,73 6, Dias pesquisados Dias pesquisados ,00 8,75 8,50 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 7,00 6,75 6,50 6,25 6,00 5,75 Boi - ponta de agulha 8,73 8,04 7,26 6, ,50 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 9,00 8,75 8,50 8,25 8,00 7,75 Boi - carcaça casada 10,26 9,95 9,34 8, Dias pesquisados Dias pesquisados Vaca - carcaça casada 10,25 10,00 9,75 9,50 9,25 9,00 8,75 8,50 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 9,85 9,53 8,70 7, Dias pesquisados Fonte: CEPEA Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL.*Valor nominal INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 8

9 :: VAREJO As cotações dos cortes bovinos no varejo de Campo Grande, no mês de janeiro, mostram que predomina queda nos preços, em relação ao mês de dezembro/2015. Os cortes tidos como menos nobres registraram maiores quedas a exemplo do cupim, com desvalorização de 17,3%, saindo de R$ 21,32/kg em dezembro para R$ 17,63/kg em janeiro. A costela ripa cotada ao valor de R$ 10,80/kg, apresentou queda de 14,8%. Entre as carnes mais nobres a maior desvalorização foi no lagarto 9,8%. As valorizações ocorreram no acém agulha, 0,5%, na alcatra 2,3%, o peito com cotação de R$ 17,20/kg valorizou 8,2% e por fim a picanha, o preço mais alto entre os cortes pesquisados, sofreu alta de 4,4% e passou a custar R$ 36,90/kg. O comportamento de baixa nesse período do ano foi maior e mais expressivo que nos mesmos períodos de 2015 e A demanda certamente foi o fator determinante para esse fato, tendo em vista que era mais constante e mais aquecida. Os fatores políticos e econômicos dos últimos meses levaram a economia interna à condição de recessão acarretando problemas que reduziram a massa salarial e o poder de compra da população e consequentemente tornando o consumo mais restrito para muitos produtos. A população passou a selecionar, priorizar e substituir produtos. Gráfico 14 - Variação média dos preços dos cortes bovinos no varejo de Campo Grande, janeiro/ ,0% 8,2% 5,0% 0,0% 0,5% 2,3% 4,4% -5,0% -0,8% -1,3% -2,0% -4,2% -1,9% -3,5% -4,4% -10,0% -9,8% -15,0% -20,0% -14,8% -17,3% Fonte: NEPES/ANHANGUERA Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 9

10 Mil Cabeças Mil Cabeças :: ABATES O número de animais abatidos no Mato Grosso do Sul, em janeiro/2016, foi 288,5 mil animais, produzindo 73,9 mil toneladas de carne. Esse rebanho bovino abatido superou o mês de dezembro em 9,2% e esteve abaixo do mesmo período de 2015 em mesmo índice. O abate menor que o ano de 2015 está diretamente ligado ao fator oferta, no período atual o número de animais disponíveis para abate está menor. Principalmente de fêmeas, em que o índice de queda foi 19,8% enquanto o abate de machos retraiu 0,17%. Gráfico 15 - Número de bovinos abatidos em Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA-MS Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL Gráfico 16 - Número de machos abatidos em Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA-MS Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 10

11 Mil Cabeças Gráfico 17 - Número de fêmeas abatidas em Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA-MS Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL :: MERCADO FUTURO Os preços do boi gordo na BM&FBovespa fecharam a sexta-feira, 19/02/2016, com valores superiores a R$ 155,00/@. Os negócios com vencimento em fevereiro/16 registraram R$ 155,90/@, alta de 0,19% em relação à segundafeira (15/02/). O contrato de março/16 fechou ao valor de R$ 156,90/@. Os contratos de abril/16 fecharam com preço de R$ 157,30/@, valorização de 0,41%. Para vencimentos de maio/16, o valor foi R$ 156,46/@. Os contratos para vencer em 163,90. Os primeiros negócios de novembro e dezembro/16 apresentaram arroba ao valor superior a R$ 165,00. O Indicador Cepea/Esalq registrou valor de R$ 154,26/@, valorização de 0,23% em relação à segunda-feira (15/02). Vale ao produtor se manter atento e acompanhar os preços da arroba no mercado futuro e não deixar passar bons momentos para a comercialização. outubro/16 registraram arroba ao valor de R$ 167,50 165,00 162,50 160,00 157,50 155,00 152,50 150,00 147,50 145,00 142,50 140,00 Gráfico 18 - Preço médio dos contratos futuros do boi gordo, em R$/@* Janeiro/2016 Fevereiro/2016 Março/2016 Abril/2016 Maio/2016 Outubro/2016 Fonte: BM&F Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 11

12 toneladas :: MERCADO EXTERNO A venda externa da carne bovina in natura sul-mato-grossense registrou queda no mês de janeiro. O volume exportado foi 7,5 mil toneladas, retração de 31,7% em relação ao mês de dezembro e de 16,2% em relação ao mês de e 25,5% inferior aos US$ 39,2 milhões do mesmo período de Em nível de Brasil as exportações de janeiro de 2016 foram menores que o mês de dezembro e superiores ao mesmo período de janeiro de O faturamento apresentou o O movimento de alta das exportações mesmo movimento em índice maior. O estado faturou um pouco mais de US$ 29,2 milhões, valor 35,9% menor que a receita de dezembro brasileiras em relação ao ano de 2015 pode influenciar positivamente na produção de Mato Grosso do Sul. Gráfico 19 - Exportação de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 12

13 :: PRINCIPAIS IMPORTADORES No mês de janeiroo principal destino da carne bovina in natura sul-mato-grossense foi o Egito, respondendo com 20,3% do volume exportado. O segundo lugar foi ocupado pelo Chile, diferentemente do mesmo período de 2015 em que Hong Kong ocupava essa posição. A Rússia ocupou a terceira posição com 17,1% do total, mais de 1,2 mil toneladas. Em janeiro de 2015 a sua participação era maior, 18,2%. Os preços em moeda estrangeira de janeiro 2016 estão inferiores aos praticados no mesmo período de 2015, desvalorizaram mais de 10%. Os atuais patamares da taxa de câmbio foram os responsáveis pela desvalorização nos preços pagos em dólar no produto de Mato Grosso do Sul. Quadro 1 - Principais países importadores de carne bovina in natura sul-mato-grossense,janeiro/ 2016 País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio(US$/Kg) % do Total Egito ,16 20,31 Chile ,44 17,61 Rússia ,91 17,12 Hong Kong ,14 12,86 Irã ,88 10,63 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 13

14 R$/litro* BOVINOCULTURA DE LEITE :: MERCADO INTERNO O Conseleite/MS apresentou o preço médio de R$ 0,8111 no litro do leite em Mato Grosso do Sul, pago ao produtor no mês de janeiro. Esse valor representou alta de 0,63% em relação ao mês de dezembro e de 15,7% frente aos R$ 0,7012, cotado no mesmo período de A projeção para fevereiro segue essa tendência de alta e apresenta valor de R$ 0,8345/litro. Para o Cepea/Esalq o comportamento é o mesmo. O litro do leite (livre de fretes e impostos) foi cotado ao valor de R$ 0,816 no Mato Grosso do Sul, discreta alta de 0,57% em relação ao mês de dezembro e 11,3% em relação ao mês de janeiro de A valorização do preço do leite padrão, em período que comumente é de baixa, está relacionada ao fato de a captação ter mostrado números menores que outros tempos. R$ 0,90 R$ 0,80 R$ 0,70 R$ 0,60 R$ 0,50 R$ 0,40 Gráfico 20 Preço do extrato de volume entregue de até 100 litros/dia, posto propriedade, R$/Litro* R$ 0,30 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: CONSELEITE/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. * Valor nominal Gráfico 21 Preços líquidos (livre de fretes e impostos) MS X Brasil 1,05 0,95 0,85 0,75 0,65 0,55 0,45 0,35 0,25 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 P MS P BRA Fonte: CEPEA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal Nota: No preço médio do litro de leite brasileiro foi considerada a participação ponderada dos principais estados produtores de leite. INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 14

15 :: ATACADO O comportamento nos preços dos lácteos no atacado sul-mato-grossense não apresentou uma direção clara tendo em vista que para quatro dos produtos pesquisados o movimento foi de alta, cinco deles apresentaram comportamento de baixa e um não sofreu variação no preço (gráfico 22). Entre os produtos valorizados estão o leite cru (spot) e as bebidas lácteas com índices de, 3,16% e 3,29%, respectivamente. Os índices de queda foram menores, o creme de leite decresceu 1,27% e o leite pasteurizado 1,18%. As perspectivas para a demanda seguem negativas dada as atuais condições da economia brasileira. Gráfico 22 Variação dos preços dos produtos lácteos no atacado de Mato Grosso do Sul, janeiro/2016 4,00% 3,00% 3,16% 3,29% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00% -0,33% 0,46% -0,87% -0,07% 0,56% -1,18% -1,27% 0,00% Queijo Muçarela Queijo Prato Queijo Provolone Queijo Minas Queijo Parmesão Leite pasteurizado Leite cru (spot) Bebidas lácteas Creme de leite Requeijão tradicional Fonte: CONSELEITE/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL :: VAREJO Os preços dos lácteos no varejo de Campo Grande, em janeiro,apresentaram comportamento de alta, em relação ao mês de dezembro, para quatro produtos pesquisados, foram eles: leite longa vida desnatado, 2,1%, cotado ao preço de 2,97/litro, leite longa vida integral, valorizou 2,4%, o requeijão cremoso nas embalagens 200 e 250gr, alta de 11,4% e 14%, respectivamente (gráfico 23). As quedas ocorreram no preço do queijo mussarela, registrando preço nominal de 28,33/kg, no requeijão cremoso (220gr), cotado a R$ 4,96 e no leite tipo C com desvalorização de 2,2%. Comparando os preços nominais de janeiro de 2016 com o mesmo período de 2015, constata-se que foram menores para o leite tipo C, 2,2% e para o requeijão cremoso de 220 e 200 gr. O leite fluído nas embalagens tetra pak apresentaram preços maiores, com alta de 8,8% para o leite desnatado e 9,2% para o integral. O consumo atual não tem recebido estímulo que o faça responder positivamente. INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 15

16 Mil litros Gráfico 23 Variação nos preços dos principais lácteos no varejo de Mato Grosso do Sul, janeiro/ % 15% 10% 11,4% 14,0% 5% 0% 0,0% 2,1% 2,4% -5% -2,2% -10% -15% -10,3% -20% -25% -30% -28,1% -35% Queijo Minas (1kg) Queijo muçarela Fatiado (1kg) Longa vida desnatado (litro) Longa vida integral (litro) Leite Tipo C (litro) Requeijão cremoso (220g) Requeijão cremoso (200g) Requeijão cremoso (250gr) Fonte: NEPES-ANHANGUERA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL :: CAPTAÇÃO DE LEITE No Mato Grosso do Sul a oferta de leite registrou queda no ano de 2015 em relação ao ano de 2014 (último dado disponível). A captação de leite por parte de indústrias cadastradas no Sistema de Inspeção Federal (SIF) encerrou 2015 totalizando 283,9 milhões de litros. Esse volume representou queda de 8,4% em relação ao ano de O cenário em 2015 não foi favorável ao crescimento da produção, consumo inexpressivo diante de renda menor. Gráfico 24 Captação de leite no Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 16

17 :: EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS A balança comercial brasileira de lácteos iniciou 2016 com saldo negativo de US$ 10,3 milhões. Entre os principais produtos da pauta de exportação e importação, o déficit com a venda de queijos foi o maior neste mês. Diferente do que comumente ocorre em que o leite em pó é o maior responsável pelo saldo da balança comercial. Ao observar o comportamento de janeiro de 2015, constata-se que naquele período o déficit foi ainda maior, superou os US$ 28,5 milhões, mais de 70% deles com o leite em pó. Gráfico 25 Exportação de produtos lácteos do Brasil mil quilos jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Leite e Creme de Leite em Pó Manteiga Queijos Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 17

18 Mil US$ Gráfico 26 - Importação de produtos lácteos pelo Brasil mil quilos jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Leite e Creme de Leite em Pó Manteiga Queijos Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Gráfico 27 Balança Comercial Brasileira de lácteos US$ jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Manteiga Leite em pó e creme de leite Queijo Fonte: SECEX Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 18

19 R$/kg* R$/kg* SUINOCULTURA :: MERCADO INTERNO As cotações de janeiro/2016 mostram que o suinocultor sul-mato-grossense registrou perda na comercialização do suíno, o preço pago ao produtor sofreu retração de 13,3% no seu valor nominal, em relação ao mesmo período de 2015, saindo de R$ 4,14/kg em 2015 para os atuais R$ 3,59/kg, preço próximo aos R$ 3,60/kg pagos em janeiro de Os bons preços vivenciados no segundo semestre de 2014 e início de 2015 foram reflexos da oferta menor aliada ao consumo favorável e ao bom desempenho da economia interna. Em 2015 o cenário mudou, desempenho da economia, com isso os preços entraram num movimento de queda, esboçando reação num período especifico do ano, outubro a dezembro, mas sem força para permanência no início de 2016 (gráfico 27). Se por um lado o suinocultor brasileiro enxerga a possibilidade de melhora de preços, puxada principalmente pelas vendas externas, por outro não pode esquecer do aumento dos custos de produção, que estão diminuindo o poder real de compra do produtor. O milho e farelo de soja correspondem a 70% do custo total ração animal. principalmente no que se refere à demanda e ao Gráfico 27 Preço médio do suíno vivo ao produtor no Mato Grosso do Sul 4,50 4,25 4,38 4,00 3,75 3,50 3,60 4,28 4,14 3,77 3,59 3,25 3,00 2,75 Fonte: CEASA/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal O preço da carcaça suína no atacado apresentou ligeira retração. O valor médio de janeiro/2016 foi R$ 7,58/kg, queda de 2,2% em relação ao mês de dezembro e 0,39% menor que o valor de R$ 7,61 do mesmo período de Gráfico 28 Preço médio da carcaça do suíno no atacado de Mato Grosso do Sul 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 7,00 6,75 6,50 6,25 6,00 5,75 6,40 7,61 7,58 Fonte: CEASA/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 19

20 Mil cabeças :: VAREJO O fraco consumo de carnes no mercado interno neste primeiro mês do ano desencadeou uma pressão baixista sobre os preços dos cortes suínos no varejo. Dos três cortes pesquisados a costeleta apresentou uma queda mais acentuada. Este cenário é reflexo dos efeitos negativos gerados pela crise econômica que impacta os diversos elos do setor. Gráfico 29 Comportamento no preço médio dos cortes de suíno no varejo de Campo Grande (RS/kg)* 18,50 17,00 15,50 14,00 12,50 11,00 9,50 8,00 6,50 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Bísteca (kg) Costeleta (kg) Pernil (kg) Fonte: NEPES-ANHANGUERA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal :: ABATE A oferta de suínos iniciou com discreta retração no primeiro mês de Este fato não foi suficiente para segurar os preços, uma vez que a demanda doméstica também não está reagindo, cenário típico de início de ano. Por outro lado, dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que o consumo per capita de carne suína em 2015 pela primeira vez na história ultrapassou os 15kg. Nesse sentido as expectativas para 2016 parecem ser promissoras. Gráfico 30 Abates de suínos no Mato Grosso do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 20

21 :: RELAÇÃO DE TROCA: SUÍNOS X MILHO A relação de troca entre o preço do quilo do suíno e do milho iniciou 2016 desfavorável, houve queda de 26,6% em relação ao mês de dezembro e de 47,7%, quando comparado ao mesmo período de As cotações em janeiro/2016 demonstraram que com o preço deum quilo de suíno é possível comprar 6,65 quilos de milho, enquanto em dezembro comprava-se 9,06 e no mês de janeiro de 2015 comprava-se 12,71 quilos. Nos últimos 24 meses não houve registro de uma relação de troca tão baixa. A menor registrada foi 8,67, no mês de outubro/2015. A razão para tamanha deterioração na relação de troca entre suínos e o milho é porque o preço do milho apresentou valorização significativa nesse início de ano, diferentemente do suíno. Gráfico 31 Preço dos suínos e relação de troca entre suínos e milho Relação de troca (kg) R$/kg* 15,00 13,00 11,00 9,00 7,00 5,00 3,00 1,00 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 Relação de Troca Suino Fonte: Ceasa/Granos Corretora Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 21

22 Mil toneladas :: MERCADO EXTERNO Ao analisarmos as exportações brasileiras, o volume embarcado de carne suína in natura está bem superior ao registrado em igual período do ano passado, aproximadamente 65%. Este resultado é reflexo da desvalorização de real frente ao dólar norte-americano que traz forte competitividade para o produto brasileiro Internamente o aumento no volume exportado foi menos expressivo, aproximadamente 2%, confirmando a estratégia das indústrias locais de direcionar sua produção ao mercado brasileiro. Gráfico 32 - Exportação de carne suína in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas 2,25 2,05 2,02 2,08 1,85 1,65 1,45 1,25 1,05 0,85 0,65 0,45 1,34 0,86 0,65 0,52 0,53 1,70 1,07 0,96 0,96 0,94 0,76 1,20 1,05 1,55 1,30 1,30 1,21 1,06 1,69 1,47 1,04 0,53 0,52 0,25 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL Observa-se que o mercado externo para a carne suína in natura de Mato Grosso do Sul esteve extremamente concentrado no mês de janeiro, mais de 70% do total exportado foi para Hong Kong. Os preços em moeda estrangeira foram menores que no mesmo período de Chegou a 81%, como no caso do valor pago por Angola. Quadro 2 - Principais países importadores de carne suína in natura sul-mato-grossense, janeiro/ 2016 País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio(US$/Kg) % do Total Hong Kong ,01 70,72 Angola ,45 14,35 Geórgia ,87 10,13 Libéria ,13 4,81 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 22

23 R$/kg* AVICULTURA :: MERCADO INTERNO O preço do frango abatido comercializado no atacado de Mato Grosso do Sul em janeiro/2016 apresentou movimento de alta quando comparado ao mesmo período de Os atuais R$ 5,08/kg representam valorização de 20,9% em relação aos R$ 4,20 pagos em janeiro/2015. Comparando ao mês de dezembro houve uma retração de 1,3%, o que não descaracteriza a condição de bom preço, considerando que permanece acima dos R$ 5,00/kg, fato não registrado antes do final de 2015 (gráfico 33). Os preços mais altos no atacado podem ser justificados por redução na oferta. A Superintendência Federal da Agricultura de Mato Grosso do Sul registrou queda no abate. Gráfico 33 Preços médios para aves abatidas no atacado em Mato Grosso do Sul R$ 5,25 R$ 5,00 5,08 R$ 4,75 R$ 4,50 R$ 4,25 R$ 4,00 4,08 4,20 R$ 3,75 R$ 3,50 R$ 3,25 Fonte: CEASA/MS Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL. *Valor nominal :: VAREJO A cotação no varejo de Campo Grande para os cortes de frango mostrou-se favorável ao substituto direto da carne bovina. A carne de frango segue com preço abaixo da carne bovina o que justifica a substituição. O preço do frango inteiro abatido cotado ao valor de R$ 6,16/kg, registrou alta de 1,82%, em relação ao mês de dezembro, a valorização ocorreu também para asas, coxas/sobrecoxas e o peito. INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 23

24 Milhões de cabeças Gráfico 34 Variação nos preços da carne de frango no varejo de Campo Grande, janeiro/2016 6,00% 4,00% 2,00% 1,82% 2,33% 3,48% 0,51% 0,00% -2,00% -4,00% -1,67% -0,31% -6,00% -8,00% -4,87% -5,67% -10,00% -9,67% -12,00% Frango/galin. abat. Asas Coxas Coxas/Sobre Coxas Coxinha Da Asa Peito S/ Osso Peito Coração de Frango Congelado Moela Fonte: NEPES-ANHANGUERA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL :: ABATE Os dados do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) mostram que o ano de 2016 iniciou com queda no abate de frangos no Mato Grosso do Sul. Foram abatidos 13,7 milhões de cabeças, retração de 1,2% em relação a dezembro e de 1,9% em relação ao mesmo período de A produção retraiu 3,6%, saiude 33,5 mil toneladas em janeiro de 2015 para 32,3 mil em Gráfico 35 Abates de frango no Mato Grosso do Sul 15, ,90 14,52 14,32 14,61 14,70 14, ,97 13,71 13,67 13, ,30 13, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SIPOA/SFA Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 24

25 :: RELAÇÃO DE TROCA: AVES X MILHO As cotações de janeiro/2016 para o preço do frango abatido no atacado de Mato Grosso do Sul e do milho apresentaram comportamento inverso, enquanto o milho teve altas consecutivas o frango oscilou entre valorização e retração. A valorização no preço do milho ocasionou queda na relação de troca. Para cada quilo de frango comprar 9,47 quilos de milho, registrando queda de 23,9% em relação aos 12,37 quilos de dezembro e 27% quando comparado aos 12,89 do mês de janeiro de Foi a menor relação de troca em 24 meses, número próximo ocorreu em março de 2014, quando um quilo de frango abatido permitiu comprar 9,87 quilos de milho. comercializado em janeiro/2016 foi possível Gráfico 36 Preço das aves e relação de troca entre aves e milho R$/kg* Relação troca (kg) 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3, Ave Relação de Troca Fonte: CEASA/MS Elaboração: UNITEC/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 25

26 Mil toneladas :: MERCADO EXTERNO A venda da carne de frango sul-mato-grossense para o mercado externo ultrapassou 11,7 mil toneladas, representando queda 22,2% em relação ao mês de dezembro e alta de 14,3% em relação ao mesmo período de Seguindo o comportamento do mercado nacional. Gráfico 37 - Exportação de carne de frango in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas , ,26 11,73 13,17 13,45 14,30 11,05 14,98 13,60 12,64 13,43 12,33 15, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL :: PRINCIPAIS IMPORTADORES A participação dos principais compradores está mais homogênea. A Arábia Saudita, na primeira posição com 19,3%, índice menor que os 24,7% do mesmo período de O destaque foi para os Emirados Árabes Unidos que saiu de 9,6% em janeiro de 2015 para os atuais 12,6%, em detrimento da participação do Japão e da China. Quadro 3 - Principais países importadores de carne de frango in natura sul-mato-grossense, janeiro/2016 País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio (US$/Kg) % do Total Arábia Saudita ,63 19,33 China ,81 14,44 Emirados Árabes Unidos ,58 12,67 Japão ,66 11,30 Hong Kong ,98 6,86 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 26

27 ELABORAÇÃO CONJUNTURA INTERNACIONAL Gabriela Fontanari - estagiária PECUÁRIA Eliamar Oliveira ANALISTA TÉCNICA Adriana Mascarenhas DIAGRAMAÇÃO Unidade de Design Sistema Famasul INFORMATIVO CASA RURAL - PECUÁRIA 27

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