Internet para Todos Uma estratégia focada nos municípios

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1 Internet para Todos Uma estratégia focada nos municípios Municípios Digitais Rio de Janeiro 17 de abril de 2008 PEDRO JAIME ZILLER DE ARAÚJO Conselheiro Anatel

2 ATO N o , DE 27 DE JULHO DE 2007 RESOLVE: Art. 1º Manifestar o entendimento de que as Prefeituras Municipais poderão, nos termos da regulamentação em vigor, prestar os serviços de telecomunicações, no âmbito municipal, de forma indireta, por meio de empresas públicas ou privadas autorizadas para prestação do Serviço de Comunicação Multimídia; ou, de forma direta, pela prestação do Serviço de Rede Privado, submodalidade do Serviço Limitado Privado, de interesse restrito, não aberto à correspondência pública, de forma gratuita, limitado o acesso aos serviços da Prefeitura, ao território municipal e aos seus munícipes, mediante autorização da Anatel. Parágrafo único. O uso de radiofreqüência, quando necessár io, tendo ou não caráter de exclusividade, depender á de prévia outorga da Agência, mediante autor ização, nos termos da regulamentação e da respectiva consignação, que se dará mediante ato da Superintendência de Serviços Privados desta Agência.

3 Art. 2º Estabelecer que o preço devido pelo direito de exploração do serviço de que trata o art. 1º será cobrado de acordo com o Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite, aprovado pela Resolução n o 386, de 3 de novembro de 2004, da Anatel. Parágrafo único. A quantia referida no caput deste artigo será recolhida na forma e no prazo estabelecidos em notificação da Anatel à autorizada, sob pena de revogação deste Ato e a conseqüente extinção da presente autorização. Art. 3º Estabelecer que os equipamentos que compõem as estações de telecomunicações do serviço devem ter certificação expedida ou aceita pela Anatel, segundo as normas vigentes. Ar t. 4º Este Ato entr a em vigor na data de sua publicação.

4 Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) É um serviço fixo de telecomunicações de interesse coletivo, prestado em âmbito nacional e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta de capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações multimídia, utilizando quaisquer meios, a assinantes dentro de uma ár ea de pr estação de ser viço.

5 Serviço Limitado (SL) Serviço de telecomunicações destinado ao uso próprio do executante ou à prestação a terceiros, desde que sejam uma mesma pessoa, ou grupo de pessoas naturais ou jurídicas caracterizado pela realização de atividade específica. Serviço Limitado Privado (SLP) Serviço Limitado Privado é o serviço, telefônico, telegráfico, de transmissão de dados ou qualquer outra forma de telecomunicações, destinado ao uso próprio do executante, seja este uma pessoa natural ou jurídica.

6 Prestadoras de SCM com sede na UF 1 REGIÃO II REGIÃO III Total : 850 REGIÃO I

7 Arquitetura do Serviço SCM ou SLP Internet POP POP Ponto de Presença da Inter net PASI PASI Provedor de Acesso de Serviço Internet LINKS E1 (2 Mbits/seg) Prefeitura Intranet Conexão sem fio Cidadãos Postos Públicos Município Adm Pública

8 PROVEDOR DE ACESSO INTERNET A Intranet deve ser projetada para acessar (e ser acessada) pela Internet, mesmo que inicialmente a rede seja apenas municipal. A Prefeitura pode contratar um Provedor de Acesso a Internet (PASI) ou ter seu próprio PASI. Neste caso informações complementares : Para se tornar um Provedor. Para registrar um domínio.

9 REDE DI GI TAL I MP LANTADA P ELA P REFEI TURA de forma indireta, por meio de empresas públicas ou privadas autorizadas para prestação do serviço de comunicação multimídia; de forma direta, pela prestação do Serviço de Rede Privado, submodalidade do Serviço Limitado Privado, de interesse restrito, não aberto à correspondência pública, de forma gratuita, limitado o acesso aos serviços da Prefeitura, ao território municipal e aos seus munícipes, mediante autorização da Anatel.

10 REDE DI GI TAL CONTRATADA P ELA P REFEI TURA Contratar uma das mais 850 empresas de SCM autorizadas no país, através dos procedimentos licitatórios das entidades públicas.

11 REDE DI GI TAL I MP LANTADA P OR EMP RESA P ÚBLI CA DA P REFEI TURA P ara OBTER A AUTORIZAÇÃO SCM FASE I AUTORI ZAÇÃO HABILITAÇÃO JURÍDICA. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA. QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO FINANCEIRA. REGULARI DADE FI SCAL. P ROJETO BÁSICO.(área de prestação do serviço,radiofreqüências pretendidas, descrição sistêmica, cronograma de implantação,etc)

12 REDE DI GI TAL I MP LANTADA P OR EMP RESA P ÚBLI CA DA P REFEI TURA P ara OBTER A AUTORIZAÇÃO SCM FASE I Autorização P AGAMENTO P ELO DI REITO DE EXP LORAÇÃO DO SERVIÇO ( R$ 9.000,00 EM ATÉ TRÊS PARCELAS SEMESTRAIS). EXP EDIÇÃO DO ATO E ASSI NATURA DO TERMO DE AUTORI ZAÇÃO. P RAZO P ARA INÍCIO DE OP ERAÇÃO COMERCIAL 18 Meses

13 REDE DI GI TAL I MP LANTADA P OR EMP RESA P UBLI CA DA P REFEI TURA P ara OBTER A AUTORIZAÇÃO SCM FASE II INSTALAÇÃO DO SISTEMA P ROJETO DE I NSTALAÇÃO. AP RESENTAÇÃO DO P ROJETO DE I NSTALAÇÃO EM ATÉ 180 DI AS AP ÓS EXP EDI ÇÃO DA AUTORI ZAÇÃO.

14 REDE DI GI TAL I MP LANTADA P OR EMP RESA P UBLI CA DA P REFEI TURA P ara OBTER A AUTORIZAÇÃO SCM FASE III LICENCIAMENTO DO SISTEMA Cadastramento das estações na Anatel, pagamento de TFI Requerimento de licença de funcionamento em até 15 dias antes do início da operação comercial P agamento da TFF em 31/ 03 de cada ano subsequente. / w w w.anatel.gov.br

15 REDE DI GI TAL I MP LANTADA DI RETAMENTE P ELA P REFEI TURA P ara OBTER A AUTORIZAÇÃO SLP 1 Procurar os Escritórios Regionais da Anatel ou diretamente a Gerencia de Autorização da Gerencia Geral de Serviços Privados PVSTA( ); 2 Apresentar Formulário padrão Solicitação de Serviço de Telecomunicações assinado pela autoridade responsável ; 3 Apresentar cópia de Lei Orgânica Municipal (Quando o prefeito não assina); 4 Apresentar documento de investidura do poder de assinar(termo de posse ou ato de nomeação);

16 REDE DI GI TAL I MP LANTADA P OR P REFEI TURA P ara OBTER A AUTORIZAÇÃO SLP 5 Apresentar procuração da pessoa jurídica legalmente aceita; 6 CNPJ, valido na data da solicitação ; 7 Descrever o funcionamento do Sistema; 8 Informar o meio de transmissão pretendido e se pretende utilizar equipamentos de radiação restrita conforme Resolução n.º 365 /2004; 9 Pagamento do Preço Público pelo Direito de Exploração do Serviço (R$40,00). (Resolução 386/2004);

17 TROCA DE PST POR BACKHALL Decreto n.º 6.424/08 Altera e acresce dispositivos ao Anexo do Decreto n.º 4.769, de 27 de junho de 2003, que aprovou o Plano de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado no Regime Público PGMU.

18 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO PELOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Faixas Populacionais até hab. entre e hab. entre e hab. entre e hab. entre e hab. acima de hab. TOTAL Quantidade de Municípios Fonte: IBGE, Contagem da População 2007 e Estimativas da População (1) Publicadas no Diário Oficial da União de 05/10/2007.

19 TROCA DE PST POR BACKHALL I 40% (quarenta por cento) dos municípios até 31 de dezembro de 2008; II 80% (oitenta por cento) dos municípios até 31 de dezembro 2009; III 100% (cem por cento) dos municípios até 31 de dezembro 2010.

20 Muito Obrigado w w w.anatel.gov.br gcpj@anatel.gov.br

21 AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ATO N o , DE 27 DE JULHO DE 2007 O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que foram conferidas à Agência pelo art. 19 da Lei n o 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelo art. 16 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto n o 2.338, de 7 de outubro de 1997, CONSIDERANDO o disposto no Regulamento dos Serviços de Telecomunicações, aprovado pela Resolução n o 73, de 25 de novembro de 1998; na Norma n o 13, aprovada pela Portaria n o 455, de 18 de setembro de 1997; no Regulamento do Serviço Limitado, aprovado pelo Decreto n o 2.197, de 08 de abril de 1997; CONSIDERANDO o disposto no art. 173 da Constituição; CONSIDERANDO o teor da Análise n o 114/2006/GCPJ, de 12 de março de 2007, que consta dos autos do processo n o /2006; CONSIDERANDO deliberação tomada na Reunião n o 428, de 21 de março de 2007; R E SO L VE : Art. 1º Manifestar o entendimento de que as Prefeituras Municipais poderão, nos termos da regulamentação em vigor, prestar os serviços de telecomunicações, no âmbito municipal, de forma indireta, por meio de empresas públicas ou privadas autorizadas para prestação do Serviço de Comunicação Multimídia; ou, de forma direta, pela prestação do Serviço de Rede Privado, submodalidade do Serviço Limitado Privado, de interesse restrito, não aberto à correspondência pública, de forma gratuita, limitado o acesso aos serviços da Prefeitura, ao território municipal e aos seus munícipes, mediante autorização da Anatel. Parágrafo único. O uso de radiofreqüência, quando necessário, tendo ou não caráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, mediante autorização, nos termos da regulamentação e da respectiva consignação, que se dará mediante ato da Superintendência de Serviços Privados desta Agência. Art. 2º Estabelecer que o preço devido pelo direito de exploração do serviço de que trata o art. 1º será cobrado de acordo com o Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite, aprovado pela Resolução n o 386, de 3 de novembro de 2004, da Anatel. Parágrafo único. A quantia referida no caput deste artigo será recolhida na forma e no prazo estabelecidos em notificação da Anatel à autorizada, sob pena de revogação deste Ato e a conseqüente extinção da presente autorização. Art. 3º Estabelecer que os equipamentos que compõem as estações de telecomunicações do serviço devem ter certificação expedida ou aceita pela Anatel, segundo as normas vigentes. Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação. RONALDO MOTA SARDENBERG Presidente do Conselho