FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PAULO RENATO SOUZA LUCIANO OLIVA PATRÍCIO PEDRO PAULO POPPOVIC

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2 Presidente da República Federativa do Brasil FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Ministro da Educação PAULO RENATO SOUZA Secretário-Executivo LUCIANO OLIVA PATRÍCIO Secretário de Educação a Distância PEDRO PAULO POPPOVIC ORGANIZAÇÃO, PRODUÇÃO, ARTE Estação Palavra estapalavra@uol.com.br 2 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

3 Preparação de ambientes informatizados nas escolas públicas EDUARDO MARTINS MORGADO Professor Doutor e Chefe do Departamento de Computação - DCo-Unesp-Bauru Consultor técnico do Proinfo Membro do Comitê Assessor de Apoio ao Proinfo da SEED/MEC MARCOS ANTONIO CAVENAGHI Professor Doutor do Departamento de Computação - DCo-Unesp - Bauru Coordenador do Laboratório de Redes do LDC/DCo NICOLAU REINHARD Professor Doutor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Membro do Comitê Assessor de Apoio ao Proinfo do SEED/MEC Coordenador do Programa de Informática e Supervisor de Projetos da FIA/FEA-USP (Fundação Instituto de Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo SUMÁRIO 3

4 4 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

5 Informática para a mudança na Educação Atarefa de melhorar nosso sistema educacional, dinâmico e complexo, exige atuação em múltiplas dimensões e decisões fundamentadas, seguras e criativas. De um lado, há melhorias institucionais, que atingem instalações físicas e recursos materiais e humanos, tornando as escolas e organizações educacionais mais adequadas para o desempenho dos papéis que lhes cabem. De outro, há melhorias nas condições de atendimento às novas gerações, traduzidas por adequação nos currículos e nos recursos para seu desenvolvimento, num nível tal que provoquem ganhos substanciais na aprendizagem dos estudantes. O MEC tem priorizado, ao formular políticas para a educação, aquelas que agregam às melhorias institucionais o incremento na qualidade da formação do aluno. Este é o caso do Programa Nacional de Informática na Educação ProInfo. O ProInfo é um grande esforço desenvolvido pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação a Distância, em parceria com governos estaduais e municipais, destinado a introduzir as tecnologias de informática e telecomunicações telemática na escola pública. Este Programa representa um marco de acesso às modernas tecnologias: em sua primeira etapa, instalará 105 mil microcomputadores em escolas e Núcleos de Tecnologia Educacional NTE, que são centros de excelência em capacitação de professores e técnicos, além de pontos de suporte técnico-pedagógico a escolas. A formação de professores, particularmente em serviço e continuada, tem sido uma das maiores preocupações da Secretaria de Educação a Distância, em três de seus principais programas, o ProInfo, a TV Escola e o PROFORMAÇÃO. Os produtos desta coleção destinam-se a ajudar os educadores a se apropriarem das novas tecnologias, tornando-os, assim, preparados para ajudarem aos estudantes a participar de transformações sociais que levem os seres humanos a uma vida de desenvolvimento autosustentável, fundada no uso ético dos avanços tecnológicos da humanidade. Pedro Paulo Poppovic Secretário de Educação a Distância 5

6 6 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

7 Sumário Introdução Propostas Definições gerais e terminologia 13 O microcomputador 14 O hardware 16 O software 18 Conceitos gerais de redes de computadores Preparação para receber os equipamentos 27 Sala informatizada 29 Rede elétrica 32 Cabeamento da rede local A entrega dos equipamentos O papel dos NTEs Assistência técnica Informações e recomendações gerais 43 Dicas para a utilização dos equipamentos 43 O que é um vírus de computador Alternativas para conexão com a Internet 51 A conexão 52 Os provedores de serviço Internet ISP Internet Service Provider 53 Alternativas para conexão da escola ao ISP 7

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9 Introdução Oobjetivo desta cartilha é apresentar recomendações de caráter geral para a criação de um ambiente de trabalho favorável ao uso do microcomputador na Educação, orientar docentes e usuários dos laboratórios sobre a instalação e sobre os cuidados que se deve ter com os equipamentos e acessórios. Lembramos, porém, que as condições de instalação e utilização podem variar de um local para outro, uma vez que dependem do projeto pedagógico de cada escola. Portanto, todas as sugestões e recomendações deste trabalho devem ser consideradas como referência básica. Mesmo assim, é fundamental que os requisitos definidos para a instalação elétrica, disposição dos equipamentos, ambiente das salas, segurança etc. sejam rigorosamente observados. Caso contrário, os equipamentos podem ser precocemente danificados ou não apresentar o desempenho desejado. O Proinfo (Programa Nacional de Informática na Educação) espera que esta cartilha venha contribuir para facilitar a introdução dos equipamentos de microinformática ao seu principal público, que são os professores envolvidos no processo. 9

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11 Propostas As ilustrações foram feitas pelo estudante de 2º grau Alexandre Lenharo Morgado, com o uso de recursos disponíveis no computador Épreciso ver a tecnologia como uma ferramenta efetiva e necessária, capaz de aumentar tanto a habilidade de comunicação como a capacidade de produção de nossos estudantes e corpo docente. A oportunidade de desenvolver competência tecnológica permitirá aos estudantes e ao corpo docente maximizar seu acesso à informação, além de ampliar a habilidade de resolver problemas e desenvolver a comunicação efetiva na era da informação. O uso do computador em uma escola pública será incorporado em toda instituição e utilizado em todas as disciplinas curriculares, dentro do que foi definido pelo projeto pedagógico de cada escola. A escola será integrada por rede, utilizando um software de comunicação. Com os computadores em um laboratório de informática, os alunos terão fácil acesso a essa tecnologia. Para dar suporte aos alunos, o corpo docente será capacitado a acompanhar os trabalhos dos estudantes e esclarecer possíveis dúvidas. Enfim, toda comunicação e disseminação da informação na forma escrita será efetuada eletronicamente por meio do uso do computador. Os estudantes utilizarão a tecnologia como uma ferramenta que será parte integrante de seu desenvolvimento acadêmico e pessoal, no momento atual e no futuro. Hoje em dia é incontestável a afirmação de que a microinformática proporciona agilidade e qualidade ao ambiente escolar, que o microcomputador vem enriquecer o ensino e somar-se aos meios mais sofisticados como a televisão e o vídeo, e aos meios mais simples como o quadro-negro, o livro e o mimeógrafo. O Proinfo nasceu para levar essa tecnologia para as escolas públicas brasileiras, com a finalidade de ajudar na elaboração de materiais de apoio ao trabalho do professor e ser um valioso recurso para o ensino das diversas disciplinas do currículo, seja em sala de aula, em um trabalho coletivo, seja na dinâmica do trabalho desenvolvido em laboratórios. Entretanto, para que a microinformática seja bem aproveitada pela comunidade escolar e cumpra adequadamente suas funções, o Proinfo verificou que é necessário não só promover instalações de boa qualidade, condições de manutenção e segurança dos equipamentos, como também estimular a capacitação dos professores e outros usuários, além de definir adequadamente as metas a serem atingidas. A necessidade de preparar o estudante para um ambiente de trabalho rico em tecnologia já é uma realidade. Assim como os empregados de uma grande empresa usam computadores para fazer seu trabalho, o estudante usará computadores para o seu aprendizado. As ferramentas serão incorporadas ao processo de aprendizado como meios efetivos para os estudantes alcançarem suas metas. A pesquisa, a análise de dados, a comunicação, a colaboração e a partilha de informações são exemplos de atividades normalmente desenvolvidas em empresas. O estudante pode desempenhar suas atividades de aprendizado com o uso dessas mesmas metodologias e, portanto, adquirir as habilidades funcionais e analíticas necessárias para uma sociedade de alta tecnologia. Com a tecnologia, o estudante poderá produzir seu trabalho mais rapidamente e ter a oportunidade de assimilar mais conhecimento em um mesmo espaço de tempo. A qualidade de sua produção aumentará e atingirá um nível aceitável. Por exemplo, cada vez mais as apresentações são feitas via computador e integram elementos de multimídia. O estudante deve desenvolver as habilidades para ser bem-sucedido neste novo mundo. Conforme novas ferramentas forem disponibilizadas e aumentarem as alternativas, o desempenho do estudante poderá melhorar proporcionalmente. 11

12 12 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

13 Definições gerais e terminologia Nesta seção apresentaremos as principais definições relacionadas com os equipamentos recebidos pelas escolas no programa Proinfo. É necessário dizer que todas as figuras apresentadas neste documento são ilustrativas e servem apenas para diferenciar um equipamento de outro. O MICROCOMPUTADOR 1 ROM (Read Only Memory Memória Apenas de Leitura) é um tipo de memória que foi prégravada e cujo conteúdo não pode ser apagado. RAM (Random Access Memory Memória de Acesso Aleatório) é outro tipo de memória cuja informação pode ser gravada e apagada de seu interior. Os computadores possuem quatro áreas principais: os dispositivos de entrada de dados, a unidade central de processamento (CPU), os meios auxiliares de armazenagem e os dispositivos de saída de dados. Os dispositivos de entrada incluem os teclados, os scanners e as unidades de disco (HD e CD-ROM). O processador contém os circuitos eletrônicos que ordenam e processam dados. Os meios auxiliares de armazenagem abrangem as unidades de discos flexíveis, os discos rígidos, os CD-ROMs e os cartuchos magnéticos. Os dispositivos de saída incluem os monitores e as impressoras. Cada disco é dividido em uma série de trilhas magnéticas concêntricas, em que os dados podem ser gravados. Cada trilha magnética é subdividida em setores. O espaço disponível é alocado com base em setores inteiros. Normalmente, um setor tem 512 bytes de comprimento. O setor é a menor unidade de armazenagem que pode ser alocada para um arquivo. Na prática, porém, normalmente os dispositivos de armazenagem em disco usam de dois a oito setores para formar um cluster, que é usado como unidade mínima de armazenagem. Portanto, um arquivo pequeno, com apenas 400 bytes, pode ocupar até oito setores de espaço de armazenagem (4.906 bytes). O espaço restante entre o marcador, que indica o final do arquivo, e os bytes não utilizados no final do cluster é chamado normalmente de slack space (espaço ocioso). Quando o usuário armazena um arquivo grande, o Windows utiliza o menor número possível de clusters para armazenar todos os dados do arquivo. Muitas vezes esses clusters não são contíguos, o que faz com que o arquivo passe a ocupar clusters espalhados por todo o disco. Por essa razão, o Windows utiliza uma tabela de alocação de arquivos (FAT, file allocation table) para manter o controle dos clusters que estão sendo utilizados pelos arquivos. O primeiro setor da trilha 0 é um setor especial, chamado setor de boot. Esse setor contém, entre outras coisas, informações sobre as dimensões físicas do disco e dimensões lógicas da estrutura do Windows. Os discos rígidos também armazenam informações adicionais no setor de boot, em uma área conhecida como tabela de particionamento. Essa tabela descreve as dimensões do disco, o número de partições e o tamanho de cada uma delas. A tabela de particionamento e o setor de boot de um disco rígido são conhecidos como registro-mestre de boot. Imediatamente após o setor de boot vem a tabela de alocação de arquivos, que é seguida pelo diretórioraiz. O diretório-raiz é uma tabela que descreve todos os arquivos e subdiretórios existentes no disco. Hardware é o conjunto de componentes físicos do microcomputador, formado pelos periféricos de entrada de dados teclado, mouse e scanner; pelas unidades (drivers) de disquete ou CD-ROM; pela CPU (Central Processing Unit Unidade Central de Processamento), onde os dados são processados; pelas memórias RAM e ROM 1 ; (onde os dados são armazenados durante seu processamento); pelas unidades de 13

14 discos HD (Hard Disk); e pelos periféricos de saída de dados monitor de vídeo e impressoras. Software Básico é o que se chama usualmente de programa de computador. É um conjunto de instruções necessárias para que o microcomputador possa realizar suas tarefas básicas, como ligar, disponibilizar o acesso aos seus dados, gravar e recuperar informações, entre outras. Software Aplicativo é um conjunto de instruções com a finalidade de executar uma ação específica, como permitir o processamento de textos, de planilhas automatizadas de cálculo, de executar um arquivo de som ou de imagem etc. Mas para que as tarefas sejam efetivamente realizadas, o microcomputador depende ainda de um elemento fundamental: o usuário. É ele quem toma as decisões necessárias ao bom funcionamento do hardware e do software. Por ser imprescindível e completamente integrado ao microcomputador, o usuário é também conhecido por peopleware. Figura 1: Microcomputador característico O HARDWARE As características básicas que devem ser observadas nos equipamentos fornecidos pelo Proinfo e que serão utilizados e manuseados dentro das escolas são: Sua capacidade de armazenar dados, que é medida em bytes (lê-se baites); portanto um hardware que tenha capacidade de armazenamento de bytes (500 MB Megabytes) é inferior a outro com capacidade de bytes (1 GB Gigabytes); Sua capacidade de processamento de dados, que se resume em capacidade de manipular os dados e gerar novas informações. Essa capacidade é medida em MHz (Megahertz); portanto um micro de 166 MHz será mais lento no processamento de informações do que um micro de 266 MHz; Sua capacidade de memória de processamento (memória RAM), que é utilizada nas operações de processamento de dados. Em princípio, quanto maior a capacidade de memória de um micro, melhor será sua performance ao processar dados. Essa memória é medida em megabytes (ex.: 16 MB, 32 MB etc.). O usuário deve observar o equilíbrio entre o microprocessador, o disco rígido e a memória. Não adianta escolher um computador com um microprocessador potente sem levar em conta a capacidade de armazenamento do disco rígido e a capacidade de memória RAM. Esses três fatores estão intimamente relacionados e determinam o desempenho do computador. As configurações médias dos micros fornecidos pelo Proinfo são: CPU Microprocessador Intel Pentium ou AMD K6 de 266 MHz interno ao gabinete. Normalmente a CPU é confundida com todos os componentes de hardware internos ao gabinete do computador como na figura ao lado. Na realidade, é na CPU que todos os cálculos necessários à execução de uma tarefa são realizados. Portanto, ela pode ser comparada ao cérebro de um computador. Figura 2: CPU característica 14 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

15 Memória RAM 32 MB de capacidade. A memória RAM de um computador é responsável pelo armazenamento de todas as informações intermediárias necessárias à CPU para realização de uma tarefa. Geralmente, todas as informações de como a CPU deve proceder para executar uma tarefa (tais informações são conhecidas por programa de computador) são armazenadas na memória RAM. Unidade de disco flexível 3,5 1,44 MB de capacidade. Uma unidade de disco flexível serve para que o usuário possa armazenar e transportar seus arquivos de um computador para outro, mesmo que não estejam conectados entre si. A unidade de disco flexível usa o que chamamos de disquete para gravar as informações. Este disquete pode então ser transportado pelo usuário e lido por outra unidade de disco flexível em um outro computador. Assim, o usuário tem muita mobilidade para transportar seus arquivos entre computadores distintos. Unidade de disco rígido 2.1 GB de capacidade. Cada computador possui, além da unidade de disco flexível, uma unidade de disco rígido. Essa unidade é responsável pelo armazenamento de todos os softwares aplicativos e básicos disponíveis no computador. Além disso, a unidade armazena também arquivos pessoais de todos os usuários daquele computador onde a unidade está instalada. Placa de rede Placa padrão NE2000, utilizada para conectar o microcomputador ao cabeamento da rede local, que permite a comunicação entre micros. Figura 3: Placa de rede Unidade de CD-ROM leitora de CD-ROM 5,25 de quádrupla velocidade (4x). Hoje em dia, a unidade de CD-ROM é muito utilizada tanto para armazenamento de software aplicativo ou básico como para armazenamento de enciclopédias e livros. A utilização dessa unidade permitirá ao usuário instalar softwares distribuídos em CD- ROM ou mesmo ouvir música com qualidade digital, já que a unidade permite também o uso de CD s de música convencionais. Figura 4: Unidade de CD-ROM Teclado Mínimo de 101 teclas, atendendo ao padrão ABNT II (idioma português). O teclado é utilizado para que o usuário acesse o computador. É por meio dele que são digitados textos e também programas de computador. Pode-se dizer que ele é a interface por onde o usuário se comunica com o computador. DEFINIÇÕES GERAIS E TERMINOLOGIA 15

16 Monitor Padrão SVGA-Color de 15 com resolução de imagem até 1024x768 pixels e ponto (dot pitch) 0,28 mm. O monitor de vídeo permite ao usuário visualizar um texto ou figura sem ter de imprimi-lo em uma impressora. Em jargão de informática também se usa o termo tela. Scanner Com resolução de 600 x 600 dpi, é o equipamento utilizado para a captura (ou digitalização) de imagens ou textos. Figura 5: Scanner de mesa Figura 7: Impressora jato de tinta Fax modem interno, com bps (bits por segundo) de capacidade, para envio de fax e/ou comunicação entre micros. Impressora jato de tinta com resolução de 600 x 300 dpi (pontos por polegada); Impressora laser Com resolução de 600 x 300 dpi (pontos por polegada). Figura 6: Unidade de fax modem Figura 8: Impressora laser O SOFTWARE Um microcomputador precisa de software para funcionar. A relação entre o software e o hardware pode ser comparada, guardadas as devidas proporções, à relação existente entre um disco de música e o toca-discos. O software seria o conteúdo do disco, que usa a máquina (hardware) para produzir sons. Podemos categorizar os softwares em Básicos e Aplicativos os Básicos são aqueles responsáveis pela operação e funcionamento dos micros; os Aplicativos são aqueles utilizados (de fato) por usuários, como os processadores de texto e planilhas. Os softwares, quando instalados nos microcomputadores, ocupam espaço de armazenamento no disco rígido. Por isso, temos de tomar cuidado quando instalamos muitos softwares em um mesmo equipamento, pois isso pode comprometer o funcionamento dos outros softwares ou da própria máquina, por falta de espaço para operacionalizar suas instruções. Os usuários devem planejar a instalação dos softwares. Apenas os softwares de uso constante pela maioria dos usuários devem ser instalados em todos os equipamentos. O processador de texto, por exemplo, é comumente utilizado por todos. Já os softwares de uso restrito a algumas pessoas devem ser instalados em apenas um dos microcomputadores. 16 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

17 Os softwares encaminhados juntamente com os equipamentos do Proinfo para as atividades pedagógicas são: Windows 95/98 O Windows é um ambiente de trabalho gráfico de fácil manuseio. Uma das grandes vantagens do universo gerado pelo software Windows é que todos os softwares aplicativos desenvolvidos para funcionar nesse ambiente possuem os mesmos comandos básicos de navegação e operacionalização. O Windows tem esse nome por disponibilizar as informações para os usuários finais através de janelas de visualização, permitindo compartilhar informações entre os diversos aplicativos. Os usuários podem transportar informações de um aplicativo para outro, alternando a ação entre as janelas. O Proinfo está disponibilizando nos microcomputadores entregues às escolas dois tipos de sistema Windows: o Windows NT e o Windows 95/98. O Windows NT é um sistema operacional de rede local dotado de recursos de gerenciamento e proteção. Ele é usado apenas nos microcomputadores chamados Servidores de Rede. Esses servidores são usados para funções de gerenciamento do ambiente informatizado da escola e também para possibilitar o acesso à Internet. Já o Windows 95/98 é o sistema operacional dos microcomputadores, chamados Estações de Trabalho. As Estações de Trabalho são os microcomputadores usados pelos alunos e professores para realizar trabalhos, como editar textos e desenvolver apresentações multimídia. Microsoft Office O Microsoft Office é um conjunto de softwares aplicativos integrados: o processador de texto Word, a planilha eletrônica de cálculos Excel, o banco de dados Access e o software de apresentação PowerPoint compõem este conjunto. 1. Word: o Word terá grande utilidade para professores de todas as áreas, uma vez que possibilita a editoração eletrônica, ou seja, a preparação e montagem, no computador, de folhetos, catálogos, apostilas, revistas, manuais, jornais e livros completos. Apresenta recursos para organizar e diagramar páginas, integrando textos, ilustrações e imagens que foram gerados em outros programas. Poderá fazer os jornais da escola ou da classe, por exemplo, que são úteis para socializar informações, incentivar o trabalho em grupo; e o próprio uso do microcomputador pode ser elaborado com a ajuda desse software. 2. Excel: o Excel é um software de planilhas eletrônicas um recurso para cálculos, fórmulas e gráficos. Com ele, o professor poderá desenvolver diversas atividades com os alunos. Em uma planilha, um professor pode lançar as notas de todas as provas e atividades desenvolvidas por seus alunos e facilmente calcular a média final de cada aluno. 3. PowerPoint: o PowerPoint é um software de apresentação e poderá ser usado pelos professores para a montagem de exposições gráficas de diversos assuntos, que utilizam o micro como forma de apresentação das informações. 4. Access: o Access é um gerenciador de banco de dados e poderá ser usado para a criação de bancos de dados. Por exemplo, para organizar o acervo da biblioteca da escola. DEFINIÇÕES GERAIS E TERMINOLOGIA 17

18 Por formarem um pacote integrado, esses aplicativos podem ser usados simultaneamente e suas informações podem ser transportadas de um aplicativo para outro. O usuário poderá, por exemplo, criar um gráfico referente às informações de uma planilha Excel e posteriormente transportá-lo para o processador de textos Word, a fim de ilustrar um texto que estiver sendo digitado. Esse pacote contém ainda um software de correio eletrônico ( ), destinado ao envio e ao recebimento de mensagens entre usuários da rede Proinfo de Informática na Educação. Antivírus Primeiramente, vamos entender o que é um vírus de computador. Um vírus é, na verdade, um software aplicativo desenvolvido para bagunçar sua máquina ou mesmo para apagar tudo o que ela possui. A forma mais comum de propagação dos vírus de computador é pela cópia de informações de um micro para outro, por meio de disquetes ou . A instalação e a utilização de software antivírus é essencial para prevenir a entrada ou remover do computador os vírus já existentes. Novos programas de vírus são constantemente criados, por isso o usuário deve manter versões atualizadas do antivírus. Software de comunicação (ambiente de rede) Os softwares de comunicação são responsáveis pela comunicação de um microcomputador para outro, por meio do uso de uma linha telefônica conectada a um modem ou pela comunicação de vários micros em um laboratório, que possibilitam, assim, a integração e troca de experiências e informações entre todos os usuários. Com esse software é possível acessar a Internet e, por exemplo, trocar experiências entre escolas, informações administrativas entre Delegacias de Ensino ou consultar uma biblioteca em qualquer parte do Brasil ou em outro país. Outras categorias Existem diversas categorias de softwares aplicativos no mercado que podem ser utilizados com finalidades pedagógicas. Mas os que mais nos interessam são os classificados como softwares educacionais ou softwares de autoria. Os primeiros são produzidos com a intenção de facilitar o aprendizado das diversas disciplinas que utilizam o micro como meio de disseminação. Os softwares de autoria são utilizados para a montagem dos treinamentos automatizados que irão gerar os softwares educacionais. Para cada disciplina, há um bom número de softwares educacionais disponíveis no mercado, elaborados de forma a incentivar a participação do aluno no processo de construção de seu conhecimento. CONCEITOS GERAIS DE REDES DE COMPUTADORES Nesta seção serão apresentados os principais conceitos em redes de computadores. Como o assunto é extenso, serão apresentados apenas os conceitos mais relacionados com o nosso ambiente escolar. O que é uma rede de computadores (LAN, MAN e WAN) Uma rede de computadores é formada por um conjunto de estações de trabalho capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação, como mostra a figura PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

19 O sistema de comunicação é constituído por enlaces físicos (meios de transmissão) e de um conjunto de regras com a finalidade de organizar a comunicação (protocolos). Redes locais (Local Area Network LAN) surgiram dos ambientes de institutos de pesquisa e universidades. Mudanças no enfoque dos sistemas de computação que ocorreram durante a década de 70 levaram em direção à distribuição do poder computacional. O desenvolvimento de microcomputadores permitiu a instalação de considerável poder computacional em várias unidades de uma organização, ao invés da anterior concentração em uma determinada área. Redes locais surgiram, assim, para viabilizar a troca e o compartilhamento de informações e dispositivos periféricos (recursos de hardware e software), que preservaram a independência das várias estações de processamento e permitiram a integração em ambientes de trabalho cooperativo. Pode-se caracterizar uma rede local como uma rede que permite a interconexão de equipamentos de comunicação de dados em uma pequena região. Mas tal definição é bastante vaga principalmente no que diz respeito às distâncias envolvidas. Em geral, nos dias de hoje costuma-se considerar pequena região as distâncias entre 100 metros e 25 quilômetros, muito embora as limitações associadas às técnicas utilizadas em redes locais não imponham limites a essas distâncias. Sistema de comunicação Figura 9: Esquema de uma rede de computadores Outras características típicas encontradas e comumente associadas a redes locais são: altas taxas de transmissão (de 0,1 a 100 Mbps megabits por segundo) e baixas taxas de erro (de 10-8 a ). É importante notar que os termos pequena região, altas taxas de transmissão ou baixas taxas de erro são suscetíveis à evolução tecnológica. Os valores que associamos a esses termos estão ligados à tecnologia atual e certamente não serão mais os mesmos dentro de poucos anos. Outra característica dessas redes é que são, em geral, de propriedade privada. Quando a distância de ligação entre os vários módulos processadores começa a atingir distâncias metropolitanas, não chamamos mais esses sistemas de redes locais, mas de redes metropolitanas (Metropolitan Area Network MAN). Uma rede metropolitana apresenta características semelhantes às das redes locais, sendo que as MANs, em geral, cobrem distâncias maiores do que as LANs. Redes geograficamente distribuídas (Wide Area Network WAN) surgiram da necessidade de se compartilhar recursos especializados com uma comunidade maior de usuários geograficamente dispersos. Por terem um custo de comunicação bastante elevado, tais redes são em geral públicas, isto é, o sistema de comunicação é construído, mantido e gerenciado por grandes operadoras (públicas ou privadas). Topologias de redes de computadores No item anterior, a estrutura geral de uma rede de computadores foi apresentada como formada por um conjunto de estações de trabalho e por um sistema de comunicação. O sistema de comuni- DEFINIÇÕES GERAIS E TERMINOLOGIA 19

20 cação vai se constituir de um arranjo topológico que interliga os vários módulos processadores através de enlaces físicos (meios de transmissão) e de um conjunto de regras com a finalidade de organizar a comunicação (protocolos). Uma das questões vitais na montagem de qualquer rede de computador é a escolha do arranjo topológico (desenho) a ser utilizado. Essa escolha dependerá naturalmente do tipo de rede (LAN, MAN ou WAN) a ser implementada. Portanto, a topologia de uma rede de computadores refere-se à forma como os enlaces físicos e os módulos de processamento estão organizados e determinaram os caminhos físicos existentes e utilizáveis entre quaisquer pares de módulos conectados a essa rede. Ao organizar os enlaces físicos em um sistema de comunicação confrontamo-nos com diversas formas de utilização das linhas de transmissão. Primeiramente, as ligações podem ser de dois tipos: ponto a ponto ou multiponto (figura 10). Ligações ponto a ponto caracterizam-se pela presença de apenas dois pontos de comunicação, um em cada extremidade da ligação em questão. Nas ligações multiponto, observa-se a presença de três ou mais dispositivos de comunicação com possibilidade de utilização do mesmo enlace. Ponto a ponto Multiponto Figura 10: Tipos de ligação A forma de utilização do meio físico que conecta estações dá origem à seguinte classificação sobre comunicação no enlace: Simplex: o enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão; Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão, porém apenas um por vez; Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão simultaneamente. A implementação de comunicação Full-duplex pode ser feita com a utilização de dois pares de fios, que possibilitam a comunicação em dois sentidos simultaneamente. Simplex Half-duplex Full-duplex Figura 11: Comunicação simplex, half-duplex e full-duplex Redes geograficamente distribuídas Uma primeira tentativa bastante intuitiva para conexão de computadores em rede seria em uma topologia totalmente ligada. Nessa topologia, todas as estações estão interligadas duas a duas por meio 20 PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS

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