Comunicação Preliminar sobre a Psicanálise 1992 Taciana de Melo Mafra

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1 1 Comunicação Preliminar sobre a Psicanálise 1992 Taciana de Melo Mafra Quando recebi o convite para vir falar a esse auditório, imediatamente me interroguei sobre qual poderia ser a expectativa dos estudantes de psicologia que viriam, numa tarde de domingo, ouvir sobre a Psicanálise. A princípio me senti responsável por adivinhar-lhes as inquietações, para desta forma encontrar um trilho que viesse servir de senda para minha comunicação. O convite demandava que eu fizesse uma apresentação da Psicanálise para estudantes de psicologia, em princípio de curso. Esta pareceu-me uma tarefa bastante difícil, pois a Psicanálise é um solo epistêmico que exige a concatenação de alguns conceitos articulados uns aos outros e que foram sendo fundados ao longo da vida de Freud em sua obra, constituindo uma vasta circunscrição teórica. O rigor com que Freud estabeleceu esses conceitos exige labor para desbravá-los e tempo para manejá-los, o que aqui certamente não se faz possível. No entanto, se é de uma apresentação da Psicanálise que fiquei incumbida, então procurarei contar-lhes um pouco, neste tempo exíguo para tanto, como se deu a inserção da psicanálise na história da cultura, e espero poder assim apontar-lhes alguns caminhos por onde se fazer uma introdução à Psicanálise. Recorri, nas minhas inscrições, ao tempo em que então fui uma acadêmica e aí me encontrei com uma preciosa faceta: o tempo. Esse tempo às vezes pode parecer remoto, às vezes recente, pois está sujeito a uma lógica singular em sua rememoração. Esta é, aliás, uma referência para tratar o tempo em Psicanálise: o quanto uma recordação pode ser atual e o quanto algo muito atual pode ser bastante remoto. Desde então, muito se passou em minhas construções sobre o saber da Psicanálise; no entanto, há nas questões que ali se esboçaram uma persistência inesgotável. É portanto, daí, que partirei. A Psicanálise é uma ciência da imparidade, ainda que parta de elaborações de sistemas universais, o que a torna conceitualmente inacabada e, mais ainda, impossibilitada de ser um saber linearmente definível, pela própria natureza de seu objeto: O Inconsciente freudiano. Tomada nessa particularidade é que a Psicanálise exige a interlocução constante de seus praticantes, que dela testemunham através da fala e da escrita daquilo que suas clínicas lhes revelam, renovando e desdobrando as formulações teóricas. O que lhes participarei a princípio é de onde vem esta tão falada Psicanálise, que apesar de tantas preocupações de seu fundador, tem seu nome muitas vezes empregado equivocadamente. Psicanálise, importante topologizá-la, é a ciência do inconsciente formulada por Freud no fim da segunda metade do século antepassado, em Viena. Mas se temos aí seu marco de fundação, nem por isso podemos dizer que aí tem início o que a interroga. As questões abordadas pela Psicanálise parecem estar presentes na história do pensamento humano já desde a mitologia. Saber do homem e seus enigmas é desafio de muitos, que já na Antigüidade se punham a pensar.

2 2 Portanto, falar de Psicanálise evoca a personalidade de Freud, a quem a humanidade deverá reconhecer a magnífica articulação da conceitualização do inconsciente. Não teríamos como falar em tão pouco tempo da vida do fundador da Psicanálise sem o risco de minimizá-la. Freud é um desses personagens da história da cultura que é preciso conhecer a fundo para acompanhar a obra que produziu, sua pertinência e suas consequências. Recomendo que procurem ler uma de suas biografias reconhecidas dentro dos círculos de Psicanálise. Demarquemos então essa importância e prossigamos numa parca tentativa de discorrer panoramicamente sobre a prática da Psicanálise. Apesar de a Psicanálise nascer com o século XX, através da publicação de "A Interpretação de Sonhos", seu ponto de partida é cravado a partir de idéias mais antigas, que Freud ulteriormente desenvolveu. A princípio tinha apenas um objetivo: compreender as "doenças nervosas" até então obscurecidas e tomadas ao encargo de neurologistas como fenômenos químico-fisicos e patológicoanatômicos, vinculados a funções e partes específicas do cérebro. Não se sabia o que fazer do fator psíquico nem o compreendiam, deixando-o assim aos místicos, filósofos, charlatães etc., pois o consideravam não-científico. Dessa maneira, o tratamento concedido a esses estados patológicos consistia em geral na prescrição de remédios inadequados, aplicação de influências mentais por meio de ameaças, zombarias e advertências, tendo também muita repercussão o tratamento elétrico. Só mais tarde é que esta abordagem pobre em epistemologia, e estática, começa a mover-se. Por volta de 1880, a hipnose mais uma vez tenta admissão à medicina, tendo ganho simpatia por parte de alguns que vêem seus efeitos nas mudanças somáticas que ocasionavam e por evidenciar a existência de processos mentais descritos como "inconscientes". O inconsciente há muito já estivera sob discussão entre os filósofos como conceito teórico, mas depois do hipnotismo se tornara algo concreto, tangível e sujeito à experimentação. A história da Psicanálise é, portanto, marcada pelo hipnotismo tanto do ponto de vista teórico como terapêutico. Através dele encontrou auxílio valioso para o estudo das neuroses, principalmente da histeria. E foi Charcot, médico francês, quem suspeitou de que certas paralisias ocorridas após um trauma eram de natureza histérica. A partir daí demonstrará que pela sugestão de um trauma, sob hipnose, podia provocar artificialmente paralisias do mesmo tipo, o que causou a expectativa de que influências traumáticas poderiam produzir sintomas histéricos. Não se esforçou, no entanto, no sentido de uma compreensão psicológica da histeria, o que fez seu aluno Pierre Janet, que retomou a questão e demonstrou com a hipnose que os sintomas da histeria dependiam de certos pensamentos inconscientes, atribuindo à histeria uma suposta incapacidade constitucional de manter reunidos processos mentais - incapacidade que levava a uma desintegração (dissociação) da vida mental.

3 3 No entanto, não vem de Janet as bases da Psicanálise e sim, segundo Freud, do médico vienense Josef Breuer, que com o auxílio da hipnose estudou e restituiu a saúde a uma jovem que sofria de histeria. Só quinze anos mais tarde, com a investigação e elaboração de Freud, é que a comunicação desse caso veio a público, com o nome de Anna O. Breuer comparava as causas dos sintomas com os traumas de Charcot. Para ele essas causas se perdiam na memória como se jamais houvessem acontecido, enquanto os sintomas - seus produtos - persistam como se o tempo não os apagasse, no lugar do que se apagou. Procedeu terapeuticamente, induzindo a paciente sob hipnose a relembrar os traumas esquecidos e reagir a eles, com poderosas expressões de afeto. Quando isso era feito, o sintoma que até então se punha no lugar dessas expressões de emoção desaparecia. Na década de 1890, Freud confirma os êxitos da técnica de Breuer em considerável número de pacientes, e ambos decidem publicar, juntos, "Estudos sobre Histeria" (1895), coletânea de suas descobertas e tentativa de teorização nelas baseadas. Nasce desses trabalhos a teoria do método catártico, precursor imediato da Psicanálise, que constava de que os sintomas histéricos surgiam quando o afeto de um processo mental catexizado por um forte afeto era impedido pela força de ser conscientemente elaborado de maneira normal e era assim desviado para o caminho errado. Nos casos de histeria, segundo essa teoria, o afeto passava por uma inervação somática fora do comum (conversão) e podia ver-se livre dele, dando-lhe uma outra direção (ab-reagindo) sob experiência hipnótica. O método catártico, no entanto, não era mais que um novo procedimento médico para influenciar certas doenças nervosas e nada sugeria que se pudesse tornar tema para as contradições mais violentas. Logo após a publicação de "Estudos Sobre a Histeria", a associação entre Breuer e Freud termina, tendo Breuer recuado quanto aos encaminhamentos que Freud dá às suas teorias, ancorandoas sobre as questões da sexualidade. As novidades técnicas que Freud introduziu e as descobertas que efetuou transformaram o método catártico em Psicanálise. Tecnicamente, o passo relevante foi eliminar a hipnose; em primeiro lugar, porque constata que nem todos os pacientes são suscetíveis à hipnose, e em segundo lugar, porque estava insatisfeito com a catarse nela baseada. Esses resultados eram notáveis, porém não permanentes, e sua duração era relativa às relações com o médico. Para substituir o serviço emprestado pela hipnose, de restituir a lembrança do esquecido, é que, a Freud, ocorreu o método da associação livre. O que equivale a dizer: seguir as idéias que espontaneamente (involuntariamente) ocorressem. Deveriam comunicar essas idéias ao médico, mesmo que sentissem objeções, ou seja, apesar dos juízos de estar sendo desagradável, insensato, sem importância etc.

4 4 O que leva Freud à associação livre, como acesso às idéias inconscientes, é que aquilo a que chamava de livre, na realidade, parecia estar determinado pelo material inconsciente, ou seja, quando a regra fundamental da Psicanálise era seguida, seu curso produzia um estoque abundante de idéias que podiam nos indicar a pista daquilo que o paciente havia esquecido através dos chistes, sonhos, lapsos e sintomas. Com efeito, não era exatamente o material esquecido que vinha à tona, mas trazia tão claras e numerosas alusões a ele que, com o auxílio de certa suplementação e interpretação, o médico podia reconstruir o material recalcado. Dessa forma, a associação livre, juntamente com a arte da interpretação, desempenhava a mesma função que anteriormente fora realizada pelo hipnotismo, obtendo uma compreensão interna, um insight de uma ação recíproca de forças que haviam estado ocultas. O trabalho de revelar o que havia sido patogenicamente esquecido tinha de lutar contra uma resistência constante e muito intensa, que já era comunicada pelo paciente através das objeções críticas que fazia ao material de sua livre associação. Esse fenômeno da resistência conduz Freud a uma das pedras angulares da Psicanálise - a teoria do recalque. Constata que essas mesmas forças que agora travam luta com o material patogênico a ser tornado consciente já haviam tido êxito anteriormente. As impressões e impulsos mentais para os quais os sintomas estavam agora servindo de substitutos não tinham sido esquecidos sem razão ou por causa de uma incapacidade constitucional para a síntese, como supunha Janet. Através da influência de outras forças mentais, tinham se defrontado com uma repressão cujo sucesso e prova eram precisamente estarem eles barrados à consciência e excluídos da memória. Apenas em consequência dessa repressão é que elas se haviam tornado patogênicas, isto é, haviam tido êxito em manifestar-se ao longo de caminhos fora do comum, tais como os sintomas. Um conflito entre dois grupos de tendências mentais deve ser encarado como fundamento para o recalque e, por conseguinte, como causa de toda enfermidade neurótica. Os impulsos sujeitos a recalque eram, acima de tudo, impulsos desejosos sexuais, frequentemente proibidos. Freud enumera os fatores que constituem sua teoria. São eles: ênfase na vida pulsional, na dinâmica mental, o fato de que mesmo os fenômenos mentais aparentemente mais obscuros e arbitrários possuem invariavelmente um significado e uma causação, a teoria do conflito psíquico e da natureza patogênica da repressão, a visão de que os sintomas são satisfações substitutas, o reconhecimento da importância etiológica da vida sexual e, especificamente, dos primórdios da sexualidade infantil. Conclui dessa forma que o mental não coincide com o consciente - rompendo assim com toda uma tradição positivista e com uma lógica cartesiana - e completa essa lista com o Complexo de Édipo, núcleo de todo caso de neurose e da relação do paciente com seu analista na transferência, a

5 5 qual se faz trilho de todo processo de análise e toma a atenção especial de Freud em muitos de seus textos sobre a técnica da Psicanálise. É por revelar coisas que iam de encontro a opiniões e inclinações aceitas, que a Psicanálise provoca espanto, repugnância e ceticismo, deixando seu criador pelo menos 10 anos à margem da reconhecida comunidade científica, identificando-se a Copérnico e a Darwin que, tal como ele, haviam promovido verdadeiras feridas ao narcisismo da humanidade. A recepção não amistosa que foi dada à Psicanálise nos primeiros 10 anos do século passado, após a publicação de "A Interpretação dos Sonhos", tem por volta de 1907 outro destino, junto com a inserção de Bleuer e Jung, psiquiatras suíços, no movimento que a difundia. Daí por diante deu-se o avanço das teorias psicanalíticas nos diversos círculos de estudos em todo o mundo. Entretanto, era de sua natureza que, inevitavelmente, despertasse uma oposição especificamente violenta. Ela feria os conceitos da humanidade civilizada em alguns pontos especialmente sensíveis, sobre o que, aliás, Freud discorreu longamente em seu texto "O Mal-Estar na Civilização". Apesar dessa oposição, das difamações e hostilidades sofridas pela Psicanálise, depois de Freud e do registro do seu pensamento, não haverá como pensar o humano sem o inconsciente por ele preconizado. A letra de Freud cunhada em sua formulação do inconsciente, e consecutivamente desdobrada por seus estudiosos, impõe uma nova lente de olhar para as questões sobre o humano.

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