Obesidade CONECTADO. alimentação e hábitos saudáveis ou bisturi contra a epidemia? Especialização em enfermagem em uma semana

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1 SAÚDE CONECTADO Ano 1 Número 2 JULHO de 2012 Obesidade alimentação e hábitos saudáveis ou bisturi contra a epidemia? Especialização em enfermagem em uma semana Humanização em hospitais não custa caro Ary de Almeida Prado: quase 50 anos de medicina Santa Casa e seu velho desafio: o pronto-socorro Pelo fim do preconceito contra transtorno mental

2 EXPEDIENTE (14) DIRETORES Adriana Bueno JORNALISTA RESPONSÁVEL (MTB/SP nº ) Fone: (14) DIRETORA COMERCIAL Adriana Bueno (MTB/SP nº ) Fone: (14) FOTOS Adriana Bueno Caroline França Pinto Luis Fonseca (colaboração) Assessorias de imprensa FOTO DA CAPA buenapraxisnews.blogspot.com.br COLABORADORES Jacira Caracik Maria Regina Canhos Vicentin Carolina França Pinto Fausto Gomes Distribuição regional gratuita: Clínicas médicas e odontológicas, clínicas de beleza e estética, órgãos públicos, profissionais liberais, hospitais, faculdades Cidades: Jaú, Bauru, Barra Bonita, Bariri, Bocaina, Dois Córregos, Itapuí, Mineiros do Tietê, Igaraçu do Tietê, São Manuel, Brotas, Torrinha, Pederneiras, Araraquara, Botucatu, Marília, Lençóis Paulista e outras Impressão: Tiliform - Bauru SP Publicação Conectado Editora ME. Av. Deputado João Lázaro de Almeida Prado, 176 Jardim Novo Horizonte - Jaú/SP - CEP CNPJ: /12 Inscrição Estadual: Isenta AO LEITOR Epidemia que se combate pela boca Esta edição da Conectado Saúde traz à tona o tema obesidade e as implicações que ela acarreta. É consenso que essa doença virou epidemia e que deve ser combatida de todas as formas. Pesquisa recente divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que praticamente metade da população brasileira está acima do peso ideal, proporção que cresce ano após ano. A obesidade não tem cura. Tem tratamento. Mas não é fácil vencer os quilos a mais apenas com tratamento clínico, por isso, em alguns casos, os obesos mórbidos são levados à cirurgia bariátrica. Especialista diz que esse tipo de cirurgia se transformou num comércio que beneficia médicos, hospitais e laboratórios. E nem sempre promove o milagre do emagrecimento esperado pelos pacientes. A cirurgia bariátrica só é recomendada quando todas as formas de tratamento clínico não surtem efeito. Mesmo assim, é conveniente que todos saibam que ao se resolver o problema da obesidade o procedimento cirúrgico pode redundar em problemas até piores para o paciente. Na reportagem especial desta edição mostramos que o caminho para evitar a obesidade começa nos primeiros dias de vida. Mas é na fase escolar que os bons hábitos alimentares devem ser estimulados. O que se aprende de bom (e ruim) nessa época se reflete pelo resto da vida. Vida, aliás, quase sempre mais curta para os gordinhos. Nesta edição temos ainda a presença de especialistas que falaram na semana da enfermagem, a nova diretoria clínica da Santa Casa, a polêmica criada pelo deputado Pedro Tobias e as benesses que medida do governo federal podem trazer para entidades de combate ao câncer. O deputado federal Newton Lima fala sobre isso. Destaque ainda para a homenagem ao médico Ary de Almeida Prado. Esta revista aceita, para fins de publicação, artigos científicos originais e inéditos que apresentem afinidade com o tema saúde, beleza e bem-estar. É de responsabilidade exclusiva dos autores o conteúdo dos artigos publicados 2 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 3

3 Especial Bariátrica só em último recurso Médico alerta para riscos da cirurgia, que só vira opção quando tratamento clínico não vence obesidade Infelizmente, por questões médicas e de interesse financeiro, a cirurgia bariátrica virou um comércio. Todo mundo acha que tem de operar, operar, operar... O alerta é do médico Celso Roberto Passeri, cirurgião credenciado pelo SUS (Serviço Único de Saúde) e que realiza as operações no Hospital Amaral Carvalho em Jaú (SP). O que era para ser o último recurso da medicina contra a obesidade tem se transformado em procedimento trivial, diz Passeri, que defende a adoção de toda espécie de tratamento clínico antes de levar um paciente obeso à mesa de cirurgia. A cirurgia bariátrica precisa ser muito bem avaliada no seu contexto psíquico, físico e social, porque se não você tromba com seu resultado, podendo criar um problema mais grave do que a própria obesidade, argumenta o médico. Segundo ele, há critérios para se fazer a cirurgia e que devem ser respeitados para ter o aval do SUS. Sem contar que é necessário seguir normas do Conselho Federal de Medicina. Em primeiro lugar o paciente precisa ser obeso mórbido, ou seja, tem índice de massa corpórea (IMC) acima de 40 ou IMC entre 35 e 40, desde que tenha pelo menos duas comorbidades, ressalta Passeri, citando hipertensão, diabetes, necessidade de colocação de prótese ou outras. Mesmo assim, é preciso ter um parecer do especialista que indica a cirurgia. Tem ainda um item que é pouco considerado: falha no tratamento clínico. O paciente precisa ter passado dois anos no melhor tratamento cínico possível, ressalta, citando acompanhamento de médico e de nutricionista, ter encarado uma mudança de hábito alimentar e passado por acompanhamento físico. Só quando o paciente não obtém sucesso no emagrecimento começa a se considerar a cirurgia. Particular - Questionado se na rede particular é mais fácil o paciente se submeter à bariátrica, Celso Passeri foi enfático: Comigo não é. Trabalho no consultório particular da mesma maneira que trabalho aqui. Ele diz que a medicina é igual em todo lugar e que Grupo de pacientes participa de reunião no hospital amaral carvalho, local onde podem ser feitas até oito cirurgias mensais custeadas pelo governo federal com autorização do Sus perde pacientes por não aceitar pular fases que antecedem à cirurgia. O médico, no entanto, admite ter profissionais que descumprem as normas do CFM. Tem doente que sai de Jaú no começo da semana, vai para São Paulo, opera e na semana seguinte está por ai comemorando. Passeri alerta que a falta de respaldo pré e pós leva ao insucesso. A cirurgia bariátrica é um assunto complexo, mas é tratado com uma banalidade que me assusta. Multidisciplinar Quando o paciente chega ao Hospital Amaral Carvalho ele já passou por triagem de um clínico e foi encaminhado para ser avaliado pela equipe multidisciplinar comandada pelos médicos Celso Passeri e Eduardo Pracucho e que inclui endocrinologista, psiquiatra, psicólogo, nutricionista, dentista e assistente social. O tratamento para obesidade pode incluir ou não a cirurgia bariátrica. Se o caso for de operação o paciente passa por um preparo pré-operatório e necessita de um seguimento pós-operatório para o resto da vida. A cirurgia cria outro problema para a pessoa, porém, o paciente terá respaldo técnico e acompanhamento. O paciente bariátrico não recebe alta. Ele tem de ser acompanhado sempre. A cirurgia é um procedimento que induz na pessoa uma desnutrição e traz problemas. Ela precisa tomar suplementos vitamínicos, cálcio, deixa de absorver vitamina B2, tem de fazer a reposição via injeção..., diz Celso Passeri. Ao participar das reuniões mensais de tratamento da obesidade, o paciente é informado que se abandonar o acompanhamento pós-cirurgia vai ter problemas colaterais, como osteoporose, perda de cabelo, perda de unha, deficiência de vitamina... Há ainda os casos de insucesso (30%), segundo o médico, o que inclui não perder peso, perder peso além do ideal, desenvolver compulsões diversas e, em casos mais graves, chegar ao óbito. Redução do estômago A técnica cirúrgica de bariátrica possui procedimentos diferentes, aplicados de acordo com a necessidade do paciente. Na cirurgia restritiva o paciente passa a comer menos. Em outra, a quantidade de alimentos consumidos não muda muito, mas se altera a absorção do alimento por desvio intestinal. A mais comum, chamada de redução de estômago, diminui o estômago, separa e onde caberia 1,5 litro passa a caber 50 ml, explica Celso Passeri, admitindo que é possível o operado voltar a engordar após alguns anos. Não acredito na cirurgia bariátrica como instrumento único de emagrecimento. Tem de trabalhar o paciente como um todo. Tem de ter mudança de hábito alimentar, mudança de comportamento... Os melhores resultados, avisa, são quando o paciente se ajusta a uma nova vida. Quem achar que vai emagrecer apenas com a cirurgia está fadado ao insucesso, alerta o cirurgião, que há dez anos faz esse tipo de procedimento no consultório particular e desde 2010 no Hospital Amaral Carvalho mediante convênio com o SUS. Equipe multidisciplinar do HAC, coordenada pelo médico celso passeri (centro): profissionais acompanham pacientes em todos os aspectos no tratamento clínico antes de liberá-los para a mesa de cirurgia ana cristina de souza confere o peso dois meses após passar por cirurgia: alegria geral Magros e felizes Dois pacientes operados de bariátrica no HAC de Jaú estavam radiantes com o resultado meses depois da redução de estômago. Essa satisfação na fase inicial pós-cirurgia é comum, mas para ser duradoura precisa vir acompanhada de mudança de hábitos e de acompanhamento médico por toda a vida. Ivan Benedito Giraldi, 38 anos, comerciante, pesava 150 quilos. Cinco meses depois de iniciar o tratamento e passar pela cirurgia estava com 105 quilos. Comecei a vir em novembro (2011). Pediram para eu emagrecer 15 quilos, mas logo no primeiro mês perdi 12,5. Em quatro meses estava operado. A cirurgia ensina você, diz ele. Após operar é obrigado fazer atividade física. Hoje tenho mais vontade para fazer as coisas, comemora, ressaltando que o apoio da família foi essencial. Minha mulher emagreceu 15 dias só por me acompanhar. Ana Cristina de Souza, 41 anos, dona de casa, estava com 99 quilos dois meses depois cirurgia, no momento da entrevista. Ela pesava 124 quilos. No primeiro mês perdeu nove, no segundo mais seis e foi para o centro cirúrgico com 109 quilos. Eu tinha diabetes de 288, pressão de 22 e 23. Hoje não tomo mais nenhum comprimido, garante. 4 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 5

4 Fila depende do doente Jacira Caracik Epidemia da obesidade Desde o primeiro atendimento no posto de saúde até a primeira consulta com os especialistas do Hospital Amaral Carvalho são cerca de 12 meses. A partir disso não tem como definir quanto tempo o a pessoa vai ficar na fila à espera da cirurgia bariátrica. O médico Celso Roberto Passeri diz que o que faz a fila talvez seja a falta de envolvimento do paciente. Ele ressalta que apesar de oito cirurgias autorizadas para fazer todo mês, às vezes não tem paciente preparado para o procedimento. Se o doente não está preparado a gente não coloca em cirurgia. O paciente preparado é aquele que passou pela triagem da equipe multidisciplinar e foi aprovado fisicamente e psicologicamente. Além do próprio paciente, alguém da família também é preparado para ser o cuidador do operado. Todo o pré-operatório é feito por funcionários do hospital, que recebe cerca de R$ 6 mil do SUS para bancar Ajuda psicológica Para enfrentar a maratona de consultas, exames e avaliações à espera da cirurgia, o paciente do SUS precisa de persistência e ajuda profissional. Um destes profissionais que atua no pré-operatório é o psicólogo. A equipe multidisciplinar tem duas psicólogas, Viviane da Silva Clemente e Helen Cristiane Gomes. Elas contam que a maior dificuldade dos pacientes é se adaptar às exigências para que esteja preparado para o bisturi ou até mesmo para todo o custo, inclusive a cirurgia. Os cirurgiões recebem à parte, R$ 800, para cada cirurgia realizada. O hospital também recebe pelo pós-operatório o equivalente a R$ 35 por paciente a cada três meses. Prevenção - O custo é alto. Hoje, o governo gasta em torno de R$ 10 mil a R$ 12 mil por paciente, estima Celso Passeri. O quanto não se economizaria se fizesse a prevenção da obesidade desde a infância?, pergunta o médico. Para ele, é na primeira fase da vida que a pessoa adquire bons hábitos alimentares. O Brasil já é hoje um país de obeso. Estamos no mesmo caminho dos Estados Unidos, lamenta. Ele vê como solução para a obesidade a adoção de ações educativas pelo governo, investir na educação básica da população e adotar restrições para a venda de alimentos calóricos. Somos de uma geração mal educada pela vida moderna, admite. desistir da operação. No pré-operatório o paciente faz avaliação com todos os critérios da psicologia. Fazemos testes sobre índice de intensidade de ansiedade, de depressão, relacionados ao comportamento alimentar e imagem corporal. A gente avalia se há algum indício de transtorno, que é algo que restringe a realização da cirurgia no início, explica Viviane. De acordo com Helen, é preciso saber como o paciente está lidando com a restrição alimentar, com a ansiedade e se aderiu ao tratamento perder cerca de 10% do peso nessa fase é uma das recomendações. Se o paciente não entende o porquê precisa de tudo isso ele não vai conseguir aderir e fazer o tratamento. celso passeri diz que solução para obesidade depende de ações educativas, investimento na educação básica da população e adoção de medidas restritivas para alimentos calóricos Cirurgia bariátrica significa falha do tratamento clínico Celso Passeri, cirurgião credenciado pelo SUS Até mesmo um psiquiatra pode ser chamado a acompanhar o pré-operatório. Cabe à psicóloga envolver algum familiar, que se envolva e seja a referência no tratamento e ajude ao longo do processo. A gente não consegue determinar o que vai ser depois da cirurgia, mas antes a gente tenta adotar critérios para evitar complicações futuras, diz Viviane, destacando a importância dos grupos de discussões com os pacientes, nos quais as dificuldades de cada um são debatidas. O objetivo é vencer barreiras e completar o tratamento, com ou sem cirurgia. Os profissionais ajudam, mas dependem deles (pacientes). Obesidade não tem cura: precisa de tratamento para sempre. A epidemia da obesidade ocorre em muitos países do mundo, em especial nos países em desenvolvimento. As populações passaram a ter acesso ao consumo de uma grande quantidade de alimentos como nunca antes na história da humanidade. O advento do uso da eletricidade e de muitas das invenções (geladeiras, freezer) e desenvolvimento das técnicas de produção agropecuária do século 20 propiciaram a produção em grande escala de alimentos e de seu armazenamento, quer na forma in natura ou industrializada. Por outro lado, essas mesmas invenções propiciaram muito conforto, facilidade na locomoção, diminuição extrema do esforço físico nas atividades rotineiras. As viagens, que antigamente eram realizadas a pé ou no lombo de animais, de caravelas, de carruagens e assim por diante, passaram a ser realizadas em trens, ônibus, carros, aviões, navios. As grandes descobertas marítimas pelos portugueses, por exemplo, puderam ser realizadas após desenvolvimentos de biscoitos que duravam semanas e favoreciam a permanência por mais tempo distante de terra firme. Com toda essa facilidade de acesso à alimentação e redução das atividades físicas, as populações mundiais passaram a aumentar de peso. A obesidade vem se tornando um problema de saúde pública, pois, com ela está havendo uma maior mortalidade por doenças cardiovasculares, diabetes, respiratórias (apnéia do sono) e alguns tipos de câncer que são mais incidentes nos obesos (mama, O tratamento medicamentoso para obesidade no momento está muito restrito, pois não temos medicamentos 100% eficazes disponíveis endométrio e colo de útero nas mulheres e cólon, reto e próstata nos homens). Estilo de vida - Atualmente, o tratamento para obesidade se baseia na educação (informação sobre composição dos alimentos e no conhecimento básico do funcionamento do corpo) e na mudança de estilo de vida. Essa é a grande dificuldade, pois a alimentação tem a ver com o prazer e felicidade. Comer é gostoso, muito prazeroso. Nos tempos de tantas regras, do stress e ansiedade que vivemos, as pessoas não querem ter restrições nesse setor também. Temos de mudar a dieta de tal forma que a ingestão de alimentos seja menor que o gasto de energia do indivíduo para que ele emagreça. Podemos também sugerir um maior gasto de energia da pessoa com uma mudança de comportamento, aumentando a atividade física, quer através de exercícios físicos ou incentivando a população a fazer as suas locomoções diárias a pé ou de bicicleta. Não como mais uma forma de punição, mas também de contemplação. Encontrar as pessoas no caminho, ver o que se passa na vizinhança, as novidades do bairro e assim por diante. É verdade que a aquisição de veículos é também uma forma de prazer no sentido de mostrar seu sucesso, mas não podemos nos tornar escravos de aparências. Temos também que ter a consciência ecológica e caminhar significa causar menos danos ambientais e maior benefício à saúde. Para se reduzir o risco cardiovascular (infartos, derrames cerebrais, hipertensão e diabetes) podemos também diminuir o consumo de gorduras saturada (de origem animal, como manteiga, bacon, banha) substituindo pelo uso da gordura poliinsaturada (óleo vegetal, como azeite, óleo de canola, etc...). É importante também reduzir o consumo da gordura trans, tão frequente nos alimentos industrializados. Temos de aumentar a ingestão de frutas, verduras, legumes e alimentos integrais, além de reduzir o consumo de açúcar e sal. Não podemos esquecer que para a conservação dos alimentos por períodos mais longos, a indústria faz uso de conservantes químicos e sal. Não temos total conhecimento do que acontece com esses elementos químicos em contato com nossas células. O tratamento medicamentoso para obesidade no momento está muito restrito, pois não temos medicamentos 100% eficazes disponíveis. Uma opção para os casos de obesidade mais graves é a cirurgia bariátrica. É um tratamento extremo que deve ser indicado com critérios rigorosos, pois ainda não se tem estudos sérios a longo prazo que comprovem ser um tratamento definitivo e seguro. Jacira Caracik CRM Médica titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; endocrinologista do Grupo de Cirurgia Bariátrica do Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP 6 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 7

5 Especial Bons hábitos na merenda Rede pública e escola particular incentivam refeição saudável É consenso de que bons hábitos alimentares começam cedo, antes mesmo de a criança frequentar escolinhas. Nas escolas os hábitos se enraízam, por isso a importância de estimular o consumo de alimentos saudáveis. Escolas da rede municipal de Jaú adotam tal prática. Como também escolas particulares, entre elas o Colégio Saint Exupéry. Nutricionistas da Secretaria de Educação de Jaú, Tatiana Lucini e Fabiana Sormani Alioto cuidam da alimentação servida às crianças diariamente são 34 mil refeições, incluindo as creches, onde são atendidas crianças de 9 a 6 anos de idade. O custo anual chega a R$ 4 milhões. Fabiana explica que alunos do período regular recebem café da manhã e merenda. Quem estuda em período integral tem quatro refeições, incluindo almoço e lanche vespertino. Cada refeição tem uma porcentagem das necessidades diárias, diz ela. Tatia- na esclarece que o governo federal preconiza 20% das necessidades nutricionais diárias para o ensino regular e de 70% para os alunos de tempo integral. Secretário da Educação, Orivaldo Candarolla informa que Jaú tem 103 classes em período integral, com média de 20 alunos por classe. Ele diz que segue o previsto no programa Mais Educação,incluindo horas de estudo e horas de atividades, como caratê, judô, capoeira, oficinas de fotografia, coral... Isso tira a criança da rua, completa Tatiana. Essas crianças que ficam o dia todo na escola têm de ter alimentação adequada, fala o secretário. As nutricionistas elaboram cardápio com previsão diária do que será servido. Na lista do café da manhã, por exemplo, consta leite em pó branco, achocolatado, bebida láctea, bolacha, pão. O pão, aliás, é fabricado pela própria padaria muni- pratos servidos na rede municipal de ensino: preparo com base em recomendação de nutricionistas Divulgação/Secretaria da Educação cipal com farinha de soja. No lanche são servidos frutas, bolo... No almoço, arroz, feijão, carne, verduras, legumes, macarrão, carne de panela, frango, carne moída... Tatiana e a colega Fabiana explicam que algumas crianças pegam a fila até quatro vezes, garantindo o alimento que, às vezes, falta em casa. Candarolla fala que em 2011 foi feita uma pesagem dos estudantes e que se constatou excesso de peso, por isso a adoção dos projetos que abordam hábitos alimentares. Ele lamenta que muitas mães ainda colocam nas lancheiras alimentos calóricos. Na rede municipal não tem necessidade de o aluno levar lanche. Nas reuniões a gente pede para as mães não mandar essas porcarias. Temos alimentação boa na merenda, aprendam a comer a merenda. Filho que come merenda depois come tudo em casa, garante o secretário. Frutas dominam recreio Alunos da educação infantil e do ensino fundamental da Escola Saint Exupéry recebem orientação sobre a importância da alimentação saudável há quatro anos. Os professores incluíram no conteúdo pedagógico o tema e trabalham esta questão com os alunos. Também começamos a desenvolver atividades práticas e definimos um dia para que todos tragam frutas à escola e consumam durante o recreio como forma de incentivar o hábito alimentar, informa a coordenadora do Projeto Alimentação A coordenadora do projeto Alimentação Saudável, Daniela Piragine Ressinete (centro), a coordenadora de Educação Infantil, Nádia Mazzo Augusto, e a professora Angela com as crianças da educação infantil Saudável, Daniela Pirágine Ressinetti. Em 2012, sob orientação da nutricionista Daniele Fernandes, foi implementado o Lanche Coletivo para o ensino infantil (2 a 6 anos). A escola serve às crianças lanche composto por salgado assado, fruta, suco e sobremesa. Desta forma estamos oferecendo uma alimentação mais equilibrada às crianças e ajudando os pais que, muitas vezes, não têm tempo de preparar uma refeição adequada. Unimos à alimentação saudável a praticidade e esta iniciativa vem proporcionando uma adesão maior a cada dia, comemora Daniela. Para a diretora da escola, Maria Helena Pirágine Ressinetti o projeto é um sucesso e demonstra a preocupação que temos com a qualidade de vida dos nossos alunos. Não somente cuidando de sua alimentação, mas também oferecendo a todos eles atividades de psicomotricidade, educação física, aulas de judô e balé, para que os alunos também aprendam sobre a importância da atividade física para seu bem estar. Divulgação/Secretaria da Educação Orivaldo Candarolla e as nutricionistas Fabiana Sormani Aliotto e Tatiana Lucini Lucas Daniel Pereira Turra, aluno da rede municipal 8 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 9

6 Maria Regina Canhos Vicentin Crianças: obesidade x magreza Constato com preocupação que o número de crianças obesas aumentou sensivelmente de uns anos para cá. Alguns podem dizer, e com razão, que existem alimentos extremamente calóricos hoje em dia. Concordo, existem sim. No entanto, a ingestão de tais alimentos deveria ser mediada ou mesmo controlada pelos pais. Só que isso não acontece. Parece que não se importam com a alimentação de seus filhos. Tanto que não apenas a obesidade é problemática, mas a magreza também. Existem crianças que desejam comer a todo o momento, comem compulsivamente, e os pais aceitam, permitem. Em contrapartida existem aquelas que não comem, nunca têm fome, e os pais também nada fazem. Quem é responsável pela obesidade ou magreza infantil? Normalmente, o primeiro alimento da criança é o leite materno. Mamar é uma experiência que pode ser atrativa e agradável ou repulsiva e desagradável, dependendo da forma como a mãe lida com a criança no momento da amamentação. A papa, o suco, a frutinha e o leite, entre outros, com certeza são causa de ansiedade para a mãe e para o bebê. Pode existir a preocupação de que a criança coma tudo o que está no prato ou o desejo de que ela deixe de comer tão rápido quanto possível. Qualquer sinal de desconforto e choro, lá vão papai e mamãe com a mamadeira cheia para calar o bebê, deixando-o estufado e rechonchudo, mesmo que o problema não seja esse. Outros perdem a voz de tanto berrar sem serem atendidos e desistem de pedir comida, ficando facilmente desnutridos e anêmicos. Esses bebês vão crescendo e estabelecendo uma correlação entre a alimentação e os momentos bons ou ruins. Existem aqueles que comem somente para agradar os pais, e aqueles que deixam de comer apenas para contrariá-los. A verdade é que estabelecemos um relacionamento com o alimento. Quando comemos, podemos sentir conforto, carinho, recompensa ou desconforto, culpa, punição. Os hábitos adquiridos na infância influenciam durante toda a vida. Com a comida, a situação se repete, muitas vezes aprisionando uma pessoa a condicionamentos bastante antigos. Quando ela cai em si, percebe-se comendo por estar triste ou sem comer por estar nervosa. Isso é tão comum, mas tão comum, que existem milhares de pessoas que ganham dois ou três quilos num fim de semana porque estão ansiosas, enquanto outras perdem o mesmo tanto por estarem aflitas. A aflição e a ansiedade são bem parecidas, mas a forma como essas pessoas foram educadas em relação à alimentação, com certeza, bem diferentes. Assim, como esse comportamento é difícil de ser modificado, sugiro que os pais conscientes atuem preventivamente, aconselhando os filhos e insistindo com eles no tocante às escolhas alimentares mais acertadas. Se isso lhes parecer complexo, procurem orientação com um profissional especializado em nutrição ou busquem auxílio nos postinhos de saúde. Toda criança tem o direito de se desenvolver de forma equilibrada, com uma alimentação balanceada e saudável. Fazendo assim evitaremos muitos problemas e com certeza iremos economizar em consultas médicas e remédios para diabetes, hipertensão e colesterol, entre outros. Maria Regina Canhos Vicentin CRP: 06/32126 Formou-se em Psicologia pela USP de Ribeirão Preto e em Direito pela Instituição Toledo de Ensino de Bauru. Especializou-se em Educação pela Faculdade Claretianas de Batatais. É Psicóloga Judiciária em Jaú. É escritora autora de diversos livros e articulista de jornais e revistas. BRASIL MAIOR Dinheiro do Leão contra o câncer Deputado analisa MP do Pronon e As instituições filantrópicas dedicadas ao tratamento de câncer passam a ter um potencial enorme de arrecadação com a Medida Provisória nº 563 (conhecida como MP do Plano Brasil Maior), que cria o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Hospitais como o Amaral Carvalho (Jaú) e o de Câncer de Barretos podem ser contemplados com doações e patrocínios que podem ser deduzidos do Imposto de Renda (IR). De passagem por Jaú recentemente, o deputado federal Newton Lima (PT- -SP) visitou hospitais e falou da MP do governo federal e que está para ser votada no Congresso Nacional. Ele explicou que a medida permite que empresas e pessoas físicas deduzam do IR a ajuda que destinar a instituições filantrópicas dedicadas ao tratamento de câncer. A pessoa física poderá deduzir 100% das doações e 80% dos patrocínios, limitado a 6% do IR devido. Já a pessoa jurídica poderá deduzir 50% das doações e 40% dos patrocínios até o limite de 4% do imposto devido. A Newton Lima e dirigentes da Associação Thereza Perlatti: demandas levadas ao ministro dedução poderá ser feita na declaração do IR de 2013, que trará os dados financeiros dos contribuintes deste ano, esclarece o petista, que deu detalhes aos dirigentes do HAC na sua visita ao hospital. Para Newton Lima, o potencial de arrecadação de recursos é enorme, visto que não há um limite para o número de doações e patrocínios. Segundo ele, o contribuinte poderá doar de várias formas: dinheiro, transferência de imóveis, cessão de equipamentos, fornecimento de remédios e material de uso hospitalar. As diversas formas de ajuda, diz vê potencial enorme de doação para instituições que tratam câncer Newton Lima se reuniu com o superintendente da Fundação Amaral Carvalho, Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro, e com o presidente da Fundação, Ricardo Cesarino Brandão o deputado, acabam facilitando e até mesmo estimulando as doações Thereza Perlatti Newton Lima também visitou o Hospital Thereza Perlatti, especialista no atendimento a pacientes com transtorno mental. Fiquei impressionado com o trabalho realizado por este hospital. Mesmo com um repasse insuficiente de verbas, a infraestrutura da entidade e a atenção dada aos pacientes mostram o esforço da diretoria, corpo clínico e demais funcionários para garantir a qualidade máxima no atendimento. Ele propôs aos diretores do hospital a elaboração de um relatório explicando a situação financeira do hospital e quais as reivindicações mais urgentes. Quando receber o documento, o deputado pretende se reunir com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para apresentar as demandas do Perlatti. Newton Lima esteve em Jaú em julho de 2011, acompanhado o ministro na visita às novas alas da Santa Casa. Na ocasião, ele encaminhou emenda parlamentar de R$ 200 mil, valor que deve ser liberado em breve para o hospital jauense. 10 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 11 Divultação Fotos: Divulgação

7 URGÊNCIA? Desafio de sempre na Santa Casa Divulgação/Assessoria Santa casa Novo diretor clínico não vê solução a curto prazo para excesso de demanda do pronto socorro: só ampliação pode resolver Na foto, médicos e direção clínica e administrativa: Luis Gonzaga Gerlin, Paulo Mattar, Renata Luzia Moya Kazmarek, Ana Paula Bernardi Longhi, Celso Luiz Módolo, Scila Andrea Pascoalotte Carretero, Luiz Alfredo Teixeira Júnior, Laércio Peroni, Alcides Bernardi Júnior, Mirce Milhomem da Mota Tamanini, João Carlos Miranda de Almeida Prado, Antonio Luiz Cremasco e Adilson Ortigoza um com dor de coluna, justifica. Melhorias - Luiz Alfredo Teixeira Júnior ocupa o lugar de João Carlos Miranda de Almeida Prado, a quem aponta como ótimo gestor, por isso pretende dar continuidade ao trabalho do antecessor. Ele diz que a direção tem se esforçado para aumentar as áreas de atendimento, o que inclui cirurgia cardíaca. No máximo em dois meses vamos começar a executar os procedimentos não invasivos, destaca. Destaque ainda para a reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que vai abrigar novos leitos, a criação do ambulatório de cirurgia eletiva e a adaptação do prédio para implementar o projeto Rede Cegonha (convênio com governos municipal e federal). E ainda aquisição de novas máquinas para a hemodiálise e a contratação de um médico nefrologista para colocar em prática o transplante de rim hoje, em termos de transplante, a Santa Casa só faz de córneas; e realiza a captação dos demais órgãos para encaminhamento. luiz alfredo teixeira: ajuda evitar déficit milionário Déficit O diretor clínico diz que a Santa Casa precisa de doações e de emendas parlamentares para cobrir o rombo provocado pela insuficiência de repasse do SUS (Sistema Único de Saúde). Ele admite que se não fossem as doações, as emendas e o lucro com atendimentos particulares e de convênios, o déficit poderia chegar a R$ 1 milhão por mês. As cidades da região ajudam a aumentar o prejuízo, uma vez que encaminham casos de alta complexidade e não fazem os repasses financeiros devidos. Reunião com o deputado estadual Pedro Tobias (PSDB) foi feita, solicitando que ele fosse o intermediador com os prefeitos da região. Uma nova reunião vai tentar equacionar o problema. A Santa Casa de Jaú vive duas realidades no que concerne ao atendimento médico. Uma delas vai bem, investe em melhoria no atendimento e em tecnologia hospitalar e a outra sofre por causa do excesso da demanda no pronto-socorro (PS). A maior carência do hospital é o PS, cuja solução é a ampliação do setor - verba para isso deverá chegar em breve, segundo a assessoria do hospital. A opinião é do médico ginecologista Luiz Alfredo Teixeira Júnior, que tomou posse como diretor clínico em 2 de maio para um mandato de três anos. Se não criar outro pronto-atendimento na cidade para tirar esse fluxo de pacientes, e essa sobrecarga em cima do médico plantonista não vejo solução. É complicado. Sem espaço para abrigar as pessoas que recorrem ao hospital, as cenas de macas com pacientes em observação e recepção lotada vão perdurar. 50% mais gente - O excesso de pacientes que se vê hoje existiu no passado, por isso foi criado o pronto-socorro municipal do Hospital São Judas Tadeu. O PS Municipal, que funcionou por cerca de quatro anos, foi fechado em novembro de Desde então, a demanda no PS da Santa Casa disparou a média de atendimentos de urgência e emergência e ambulatório de especialidades era de 11,5 mil no ano passado, saltou para cerca de 17,5 mil nos últimos meses (abril e maio). Teixeira diz que a decisão de unificar os prontos-socorros foi da Prefeitura e trouxe prejuízo à Santa Casa. A expectativa de que a descentralização do atendimento ambulatorial, com pronto-atendimentos em vários bairros, evitasse o afluxo para a Santa Casa não se confirmou. No primeiro momento pensaram que a população iria entender que o PS é só para urgência e emergência. O grande gargalo nosso é o pronto-socorro. E não era assim enquanto funcionava o PS do São Judas... mas essa é a realidade e estamos tentando nos adequar. Não foi uma escolha da Santa Casa, comenta o diretor clínico. Com tanta demanda, o hospital mantém uma enfermeira para fazer a triagem dos casos mais graves (vermelho e amarelo) e dos casos ambulatoriais (verde). Os verdes são atendidos de acordo com o que a demanda permite. São esses pacientes que ficam mais tempo, às vezes até quatro horas. Não posso atender um infartado, um paciente com politrauma para atender 12 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 13

8 CENTRINHO 45 ANOS Divulgação Experiência compartilhada em curso Anomalia labiopalatina é discutida durante evento nacional em hospital de Bauru Para celebrar seus 45 anos de atividade, o Hospital Centrinho-USP promove um dos maiores eventos de anomalia labiopalatina do país. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP/ Centrinho) recebe profissionais e estudantes de todo o Brasil para o 45º Curso de Anomalias Congênitas Labiopalatinas. O evento será realizado de 2 a 4 de agosto, em Bauru (SP), e faz faz parte do calendário comemorativo da entidade. A programação prevê um curso básico (dia 2) e 14 cursos específicos (2 e 4), envolvendo todas as áreas da saúde para tratamento reabilitador completo das anomalias labiopalatinas congênitas. As inscrições com valor promocional são aceitas até o dia 27 de julho. Acesse o site da instituição para ter mais detalhes: info/. Ou (14) , e eventos@centrinho.usp.br. A assessoria do Centrinho informa que o curso básico oferece noção geral sobre as etapas e condutas terapêuticas adotadas pela equipe multidisciplinar do hospital e inclui palestras de serviço social, genética, odontologia, cirurgia plástica, psicologia, pediatria, enfermagem e fonoaudiologia. Neste ano, o curso tem duas novas modalidades: Apresente seu setor e Apresente seu serviço, com profissionais trabalham no centrinho, em bauru: hospital de referência na região abertura para profissionais de outras instituições apresentarem experiências na sessão de painéis científicos. Referência - Fundado em 24 de junho de 1967, o Hospital Centrinho- -USP consolida-se internacionalmente como centro de referência no tratamento das anomalias craniofaciais congênitas. A procura pelo tratamento especializado, com a totalidade de seus 91 leitos dedicados ao Sistema Único de Saúde (SUS), vem de todo o território nacional. Compartilhar essa experiência é um dos objetivos do curso. Além de reabilitar pessoas com fissuras labiopalatinas (aberturas na região do lábio e/ou palato céu da boca ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas durante a gestação dos bebês) e outras anomalias craniofaciais, o Centrinho-USP oferece tratamento completo na área da audição, integrando os pacientes à sociedade. Na área das anomalias craniofaciais, cirurgia plástica reparadora, odontologia e fonoaudiologia são as especialidades que se destacam no início do tratamento. Na área de saúde auditiva, há programas que visam prevenir, educar, reabilitar e habilitar por meio de adaptações de aparelhos de amplificação sonora e de atividades terapêuticas, com destaque para os programas de implante coclear (prótese de alta tecnologia também conhecida como ouvido biônico ). 80 mil pacientes matriculados na instituição 50 mil pacientes com anomalias craniofaciais 30 mil pacientes com deficiência auditiva 3,3 mil cidades cadastradas. 14 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 15

9 DIA A DIA Dr. Ary: É muito difícil aposentar Ary de Almeida Prado é do tempo em que os hospitais não tinham UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas também é do tempo em que se faz curso de aperfeiçoamento profissional pela internet por meio de videoconferência. Aos 76 anos, o médico que atua há quase 50 anos no Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, soube como ninguém cruzar a fronteira da tecnologia. Formado na USP de Ribeirão Preto em 1963, ele veio para Jaú para fazer residência médica a convjte do médico Edwin Benedito Montenegro, que administrava o HAC na época. Entrei como residente no Amaral Carvalho em 1964 e estou até hoje, já não mais como residente, brinca o médico gastroenterologista oncológico. Nascido em 23 de fevereiro de 1936, Médico de 76 anos não tem planos de encerrar a carreira: Eu não sei fazer mais nada Ary foi o décimo dos 11 filhos de Ignácio de Almeida Prado. Herdou do pai a profissão. Aliás, outro irmão também se formou médico. Quando criança, estudou na Escola Caetano Lourenço de Camargo (Instituto). A opção pela Medicina teve influência do pai. Meu pai era médico e gostava da profissão. Toda vez que um pai que gosta da profissão que faz, os filhos têm tendência a seguir a profissão dele. Mas também foi em função das poucas opções. Tinham poucas profissões naquela época... dentista, médico, engenheiro, advogado, bancário.... Ary chegou a pensar em trabalhar em banco, mas admite que não aprendeu a bater máquina (datilografia), por isso escolheu outro rumo. O destino não deixou. Jaú perdeu um bancário e ganhou um cirurgião que ainda hoje realiza entre 25 e 30 cirurgias por mês. São mais de 300 por ano. E em quase 50 anos? Ele não sabe ao certo, afinal só há cerca de cinco anos começou a contabilizar as operações que realiza. Além de operar, ele auxilia outros médicos. E lembra da dobradinha que fez com Gilberto Garcia, que morreu em acidente de carro em O Dr. Gilberto era um auxiliar meu, mas eu também o auxiliava. Nós fazíamos uma dobradinha. Um grande cara. Era uma pessoa muito boa. Uma das pessoas mais boas que conheci. Era muito meu amigo. Ele me ajudava e eu ajudava ele também. Terno e gravata Quando veio para o HAC, Ary chegou a encomendar terno e gravata para se adequar ao padrão vigente em Jaú, mas nunca os vestiu. A prática de os médicos usar terno caiu em desuso, dando lugar à vestimenta branca, que já era comum em Ribeirão Preto. No Hospital das Clínicas já se usava roupa branca, recorda-se. Ele confessa que ficou aliviado. Imagine trabalhar num verão, numa cidade quente, de paletó e gravata? Era costume da época, comenta, lembrando que o pai também se vestia assim para exercer a medicina. E ainda completava o traje com colete e chapéu. Era um hábito do homem normal na década de 50. Segundo ele, o terno-gravata era obrigatório até para ir ao cinema. Influência Ary de Almeida Júnior serviu de referência para dois dos três filhos: Gustavo (vascular, mora em Santos) e Ana Luiza (oftalmo) são médicos. Ary Júnior é engenheiro em Curitiba (PR) e ficou conhecido nacionalmente em 2008 ao aparecer no Programa do Faustão com sua cadeira de rodas que sobe escada. Sobre o invento, Dr. Ary disse que o filho precisou enfrentar uma batalha judicial para provar que a acusação de plágio não procede. Diz ele que uma pessoa desenhou uma cadeira que subia escada e tirou patente, acusando o jauense de plágio. Meu filho inventou a cadeira. Estamos ganhando na justiça agora, comemora, citando veredicto do juiz que analisou o caso: ninguém pode impedir o progresso. O que é? Gastroenterologia Do grego gastro: estômago e entero: intestino É o tratamento clínico das doenças do aparelho digestivo Longevidade tem lógica Ninguém chega a cinco décadas na Medicina por acaso. Ary de Almeida Prado diz que não há segredo para essa longevidade. Primeiro é preciso ter saúde. Se você for doente e morrer cedo a carreira acaba cedo. E segundo é ter vontade de trabalhar. Tem de gostar da profissão que você escolhe e trabalhar sem medo e sempre aprendendo coisas novas em cursos e congresso. Hoje tenho todos os títulos que um gastro cirurgião precisa de ter Entre os estudos do Dr. Ary está a participação em congressos médicos mensais ao longo de 15 anos. Hoje, ele pouco viaja, mas continua mensalmente participando de cursos de atualização. Agora, pela internet, por meio de videoconferências (veja texto). Ary conta que viveu a era rudimentar da Medicina e que agora convive com a alta tecnologia. A Medicina era rudimentar quando comecei. Imagine que na época não tinha a UTI. Não só em Jaú, mas no Brasil inteiro. Com o tempo as coisas começaram a mudar, com tecnologias novas, respiradores novos, a UTI, que dá a retaguarda para tudo para o médico. Os instrumentos, segundo ele, também eram arcaicos Por conta disso, ele admite que o cirurgião era menos agressivo porque não tinha retaguarda e tinha certo receio em operar o paciente. A cirurgia não podia enguiçar. Se enguiçava o paciente estava morto. Hoje, além da UTI, há uma infinidade de antibióticos à disposição do cirurgião. Antigamente eram três ou quatro. Até quando vai operar? Enquanto eu puder e o cliente me quiser, avisa, admitindo que com o passar do tempo poderá diminuir o ritmo. É muito difícil aposentar. Eu não sei fazer mais nada. Se você se aposentar você morre mais cedo, alerta, garantindo não ter o perfil de ficar o dia inteiro em casa sem fazer nada. 16 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 17

10 PROFISSIONALIZAÇÃO Semana que vale um ano Santa Casa, Amaral Carvalho, Fundação e Senac promovem conhecimento e atualização de funcionários e alunos Atualizar conhecimentos, ter uma visão abrangente da saúde do município, treinar a equipe e prepará-la para o mercado são alguns dos objetivos das semanas de enfermagem realizadas anualmente em Jaú. Os hospitais Santa Casa e Amaral Carvalho e as escolas Fundação Educacional Dr. Raul Bauab e Senac promoveram esses cursos intensivos com palestras, discussões sobre saúde, apresentação de pesquisas e ações diretas com a população. A professora Cátia Nicoletti, que coordenou a Semana de Enfermagem do Senac, de 15 a 22 de maio, incorporou eventos dos hospitais à programação da escola profissionalizante e foi além ao fazer mais de 150 atendimentos à população. No Jaú Shopping Center, alunos fizeram aferição de pressão arterial e nível de glicemia na população. Eles ainda doaram sangue para o Hemonúcleo Regional de Jaú. Entre os temas discutidos em palestras estão endocrinologia, neonatalogia, atendimentos de emergência, doenças sexualmente transmissíveis e cirurgias bariátricas. Ações junto à população ampliam o campo de conhecimento e despertam o sentimento de colaboração com a comunidade. Dessa forma, a Semana de Enfermagem foi muito enriquecedora para os alunos do Senac Jaú, ex- Atendimento no Jaú Shopping: alunos do Senac fizeram aferição de pressão arterial e nível de glicemia na população plica Cátia Nicoletti. Produção própria - No Hospital Amaral Carvalho, a 13ª edição da Semana de Enfermagem teve a participação de cerca de 500 profissionais da área de saúde nas palestras. Ao longo da semana, enfermeiros do HAC realizaram 15 palestras de temas variados, com base em trabalhos científicos de produção própria. Divulgação/Senac De acordo com Valentina Soffner Jorge Bonilha, supervisora geral de Enfermagem do HAC e uma das organizadoras do evento, o objetivo foi compartilhar os resultados obtidos nesses trabalhos e colaborar com a qualificação profissional dos autores, além da otimização da assistência de enfermagem. A programação ocorreu de 14 a 17 de maio. Campo de estágio - Enfermeira de Educação Continuada na Santa Casa de Jaú, Joice Zupiroli, explica que as palestras promovidas ao longo da semana, de 14 a 18 no Espaço Cultural, contaram com especialistas do corpo clínico. Segundo ela, os médicos têm muita informação a transmitir à equipe de funcionários, que são convocados a participar. Muitos funcionários vêm para as palestras até mesmo fora do horário de trabalho, ressalta Joice, mostrando o engajamento dos colaboradores da Santa Casa à proposta da Semana de Enfermagem. A presença de alunos de cursos de enfermagem nas palestras, segundo ela, é importante porque eles ampliam os conhecimentos. Joice admite que somente a carga horária nos cursos profissionalizantes não é capaz de prepará-los corretamente. As palestras, portanto, ajudam a complementar os estudos. A Semana da Santa Casa foi aberta a alunos de escolas com cursos na área de saúde (ETEC, IBEM, IEP, SENAC, Fundação). A enfermeira Joice informa que a Santa Casa é um campo de estágio para estudantes. Ao mesmo que os capacitam para o trabalho, a Santa Casa consegue fazer uma triagem dos melhores profissionais para integrar sua equipe. A região acaba se formando aqui, finaliza. Diálogo entre instituições Nota-se na programação das Semanas de Enfermagem palestras com temas técnicos e temas para a formação humana do profissional. A professora Dra. Cleusa Camillo Atique explica quais critérios são adotados ao definir o que será discutido ao longo da semana. Ela é coordenadora do Centro de Ciências da Saúde das Faculdades Integradas de Jaú (Fundação Educacional Dr. Raul Bauab) Cleusa explica que sugestão de alunos, professores e comissão organizadora é um dos critérios para definir os palestrantes, como também o oferecimento de oportunidades de aprofundamento e atualização de conhecimentos específicos, a disponibilidade dos convidados e a confraternização. Os objetivos da jornada também são levados em conta, segundo a coordenadora. No caso da Semana de Enfermagem realizada de 7 a 12 CONECTADO AGENDA Encontro de voluntários do Hospital Amaral Carvalho Dia 7 de julho, no Caiçara Clube de Jaú 15ª Jornada de Patologia do Hospital A. C. Camargo De 8 a 11 de agosto, São Paulo (SP). Informações: 11º Congresso Brasileiro de Videocirurgia Data: 18 a 21 de julho, Rio de Janeiro - RJ ª JABC - Jornada de Anestesiologia do Brasil-Central Data: 2 a 5 de agosto, Brasília - DF - www. sadif.com.br/site/ de maio, a proposta era dialogar com as instituições de saúde, dar aos alunos uma visão abrangente e atualizada sobre a saúde no município, o trabalho na área da saúde e as políticas de saúde. Após uma Semana de Enfermagem muitos universitários ratificam o desejo de serem enfermeiros. Fica registrado o entusiasmo de alguns que se identificam com temas particulares. Alguns externam verbalmente e outros incluem comentários nos relatórios escritos que nos são entregues. Estas atividades extraclasse comporão, juntamente com a iniciação científica e atividades comunitárias, o que chamamos de Atividades Complementares de formação, obrigatórias no seu perfil de formação profissional, comenta Cleusa Atique. A Semana da Enfermagem da Fundação contou com 204 participantes, incluindo 121 alunos do curso de graduação, além de alunos de outras instituições de ensino, visitantes, professores e palestrantes convidados. XV Congresso Brasileiro de Neurologia Data: 4 a 8 de agosto, Goiânia - GO - www. neurogoiania2012.com.br/ Jornada Odontológica de Jaú Data: 29 a 31 de agosto, Jaú - SP - www. apcdjau.org.br/ Fonte: e 18 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 19

11 NOVOS CONCEITOS Humanizar não custa caro Mas é preciso envolvimento da gestão de enfermagem Valéria Dellamano Frozé é enfermeira do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e abordou duas questões de suma importância na palestra da Semana de Enfermagem de sua ex-faculdade. Ela garantiu que a humanização na saúde não depende de dinheiro, mas sim do envolvimento da gestão de enfermagem e de toda a instituição hospitalar e mostrou aos estudantes, novas perspectivas para a profissão. Valéria é ex-aluna da Fundação Educacional Dr. Raul Bauab (formou-se na turma de 1990). Foi coordenadora de cursos do Senac e atuou como enfermeira por 11 anos no setor de quimioterapia no Hospital Amaral Carvalho (Jaú). Fez pós em oncologia, gerenciamento de enfermagem e mestrado em hospitalidade com foco em hotelaria hospitalar, atuou no setor de quimioterapia do Einstein e acumulou funções nas coordenadorias de transporte de pacientes e de higiene terminal, esta última função que passa a se dedicar exclusivamente, a partir de agora. Foi com esta bagagem que ela mostrou como é o serviço de hotelaria do Hospital Albert Einstein, modelo em tudo o que faz no Brasil. Para ela, o estudante de enfermagem tem uma imensidão de oportunidades e que pode ir muito além do beira-leitos. Minha palestra teve a intenção de mostrar que há nova perspectivas para os estudantes que estão se formando e para os profissionais que buscam a enfermagem como profissão. Não sei se é um divisor de água, mas tem a intenção de quebrar paradigmas e de colocar mesmo um ponto de interrogação nas pessoas: será que o que quero é isso mesmo ou será que o que faço é o suficiente para ser o melhor?, diz, deixando no ar uma pergunta a ser respondida por quem vive a enfermagem. VALÉRIA DELLAMANO FROZÉ, ENFERMEIRA NO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN: DIFICULDADE PARA FORMAR EQUIPE Acolhimento Na palestra, ela falou da necessidade de os hospitais investirem na humanização na saúde. E ressalta que não é preciso ser rico para ter ações de acolhimento, respeito à individualidade e bom tratamento. A humanização pode ser aplicada até mesmo em hospital que nem maca tem para acomodar o paciente, garante Valéria. A humanização não está voltada só para questões financeiras, está no treinamento do pessoal e no desempenho de ações que transpõem essa questão financeira. É lógico que para hospitais privados é muito mais fácil isso acontecer. A Santa Casa de São Paulo faz isso com maestria sem ter necessidade de fazer um investimento muito grande nessa área. A tendência na humanização é fundamental para a sobrevivência dos hospitais. Como convencer um funcionário de enfermagem que faz dupla jornada a aderir? O projeto de humanização não é muito fácil e nem se consegue de um dia para o outro. É um projeto que tem de ser construído com envolvimento da gestão da enfermagem e de toda a instituição, não só no treinamento como também na flexibilização da equipe. A formação da equipe de funcionários é o primeiro passo, o que inclui seleção adequada e treinamento até colocá-lo na prática no exercício da função com responsabilidade e habilidade, explica Valéria. Ela ressalta que a questão salarial no setor desmotiva os trabalhadores e que o maior desafio para o gestor de enfermagem ou administrador hospitalar, de grande ou pequeno hospital, é motivar sua equipe. Orientação contra diabetes Um dos tópicos mais relevantes da palestra da endocrinologista Denise Maria Rodrigues de Almeida Prado na Semana da Enfermagem da Santa Casa de Jaú foi a importância da orientação como arma contra o diabetes. Ela também falou sobre o tradicional exame de ponta de dedo para detecção da doença, considerando-o válido para campanhas nacionais, mas defendendo exames mais precisos para um correto diagnóstico. Infelizmente, no Brasil se gasta muito dinheiro com tratamentos de complicações de doenças, com pacientes na UTI, enfartados, com infecções graves, deficiência renal, fazendo diálise e se investe pouco em medidas preventivas, diz a especialista. Ela recomenda investir na orientação ao paciente portador de diabetes na fase inicial para se evitar complicações e tenha um controle adequado da doença. Como não há um investimento na prevenção se gasta muito dinheiro com o tratamento das complicações, sentencia, garantindo que estudantes de enfermagem, técnicos e enfermeiros bem orientados ajuda a economizar recursos no futuro. Doutora Denise fala que o caminho é estimular o paciente a ter um autocuidado para evitar complicações. Temos de passar a informação para frente porque tem pacientes que muitas vezes se complicam porque não sabe o risco que corre se não cuidar da circulação, de olhar bem seu pé para não ter problemas mais tarde, precisaria fazer exame de fundo de olho sempre, fazer avaliação da função renal, fazer avaliação da parte cardiovascular Obesidade x diabete Para a especialista a diabetes e a obesidade caminham juntos. Estão muito rela- cionadas, mas não são inseparáveis. Diria que tem obesos que não são diabéticos e diabéticos que não são obesos. Segundo ela, a obesidade é um fator de risco e que 80% dos diabéticos tipo 2 são obesos. Em crianças, o diabetes típico era o tipo 1, considerado diabetes autoimune, não relacionada à alimentação. Hoje, segundo Denise, adolescentes já são acometidos do tipo 2, que era comum a pessoas com 40, 45 anos ou mais. O modo de vida, o sedentarismo, a alimentação e a obesidade precoce são as causas, explica. Teste do dedo Exame mais comum para detecção da diabetes, o teste do dedo serve para descobrir o diabético descompassado e que pode ter alta taxa de glicemia a qualquer hora do dia. A especialista ressalta que a glicemia oscila o dia inteiro. Se o teste for em jejum pode dar a falsa impressão do controle da doença. As glicemias maiores dos diabéticos são pós-refeição Em nível de controle de diabetes é valido, mas não podemos pensar que é só isso (teste do dedo) está bom. Como campanha de saúde pública tudo bem, mas para uma pessoa que tem pai e mãe diabéticos, que é uma pessoa de risco, o ideal é fazer um diagnóstico mais detalhado Sai pra lá dor! Propor mudança geral de comportamento de todos os profissionais de saúde diante do sofrimento do paciente com dor. Esse foi o foco da palestra do médico Antonio Carlos de Camargo Andrade Filho na Semana da Enfermagem da Santa Casa de Jaú. Coordenador da Rede Lucy Montoro - Unidade de Jaú, Camargo tem vasta experiência na aplicação de terapias contra a dor, inclusive no Hospital Amaral Carvalho. O especialista alerta que a sociedade precisa estar atenta para o sintoma dor, que é o que motiva 70% das consultas aos médicos e hospitais. Ele lembra que a Medicina tem mais de 5 mil anos, mas que só dos anos 70 para cá definiu o que é dor, estudou profundamente quais os prejuízos de uma dor intensa, uma dor aguda e uma dor crônica provocam no indivíduo, na família e impactam na sociedade. Por isso, ele defende mudança de comportamento na lida com a dor, tanto para aliviar o sofrimento do indivíduo, como para reduzir o impacto econômico que ela provoca. A dor acarreta custos intensos do ponto de vista de incapacidade funcional, absenteísmo no trabalho, diminuição de renda da família, diminuição da capacidade de trabalho ou afastamento do trabalho. Paradigma Dr. Camargo (foto) chegou a Jaú vindo a Santa Casa de São Paulo, fixando-se seu trabalho no Hospital Amaral Carvalho. Conta que veio em busca de um ideal, dele e da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor: montar a primeira enfermaria de câncer e dor e cuidados paliativos do Brasil. E conseguiu. Nós começamos uma mudança radical no Brasil nesse comportamento. Agora, na Rede Lucy Montoro, que é co-gerida pela Santa Casa, um dos focos é a dor crônica e incapacitante. 20 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 21

12 SAÚDE MENTAL Hospital Thereza Perlatti dá exemplo e emprega paciente com transtorno mental; Encontro de Saúde Mental ajuda a esclarecer doença Fim do preconceito Mais de 20 anos em vigência não foram suficientes para acabar com o preconceito e hoje o deficiente ainda não tem o devido espaço no mercado de trabalho. Notadamente o deficiente com transtorno mental. Em Jaú, a Associação Hospitalar Thereza Perlatti dá exemplo e revela que tem em seu quadro de funcionários paciente com doença mental. A busca agora é para superar o preconceito nas empresas privadas muitas não cumprem a Lei da Cota, que estipula a contratação de 2% a 5% de deficientes caso tenham mais de 100 empregados. O tema inclusão do deficiente com transtorno mental e a capacitação de profissionais para tratar desse paciente fizeram parte do 9º Encontro de Saúde Mental. O encontro, dia 18 de maio, finalizou a semana de atividades no hospital em comemoração do Dia Luta Antimanicomial. A gerente técnica da AHTP, Eva Torelli Martini, diz que a programação envolveu pacientes, comunidade e funcionários, culminando com o fórum Transtornos de Humor, este aberto a profissionais da área, estudantes de psicologia, terapeutas ocupacionais e médicos. Representantes de 68 municípios da área de abrangência do hospital também foram convidados. Os municípios são convocados a vir porque estão im- plantando a saúde mental e têm necessidade muito grande desse conhecimento, diz Eva. A gente aproveita essa semana para esclarecer a população, trazer conhecimento científico e capacitar profissionais que estão atuando na saúde mental, diz a gerente técnica da associação, explicando que transtornos de humor causam depressão, ansiedade e transtorno bipolar. Inclusão - Sobre a inclusão de pacientes no mercado de trabalho, Eva conta que o portador de transtorno mental não era contemplado na Lei da Cota, mas um trabalho feito pelo hospital conseguiu convencer o Ministério do Trabalho a aceitar esse tipo de Eva martini: esclarecimentos e conhecimento Adriana Bueno deficiência. Conseguimos contratar pacientes com transtornos mentais, esquizofrênicos, para compor nossa cota de deficientes. Hoje temos funcionários portadores de esquizofrenia. Fora das quatro linhas da AHTP, no entanto, há muita dificuldade em empregar o portador de transtorno mental. Tem muito preconceito ainda. Muitas vezes convivemos com pessoas com transtornos mentais e nem sabemos. Então, o paciente tem condições de ser inserido. Uma das propostas da Luta Antimanicomial é engajar as famílias no tratamento do portador de doença mental. Está em lei promulgada 11 anos atrás. Busca-se a humanização do tratamento. A gerente técnica da AHTP, Eva Torelli Martini, explica que o propósito é engajar a família e garantir que o paciente permaneça o mínimo possível no hospital e tenha mais tratamento domiciliar. Cooperativa O Thereza Perlatti tem projeto de criar cooperativa para comercializar produtos confeccionados pelos próprios pacientes em atividades terapêuticas internas. É um sonho nosso, principalmente das terapeutas ocupacionais. A gente monta feirinha, divulga e participa de eventos da comunidade. A intenção seria criar tanto uma cooperativa como uma associação de familiares, mas ainda não conseguimos. Busca tardia para o bipolar A psiquiatra Vivian Irusta foi uma das palestrantes no Encontro de Saúde Mental. Ela abordou o atendimento do paciente bipolar no pronto-socorro, ou seja, quando o grau da enfermidade chega ao ponto crítico e a família descobre que precisa de ajuda. Isso normalmente na fase de mania, quando o paciente fica agitado e insone, esclarece Vivian, ressaltando que o paciente fica agitado, tem pensamentos grandiosos, a sensação de que pode todo, de que é invencível, um super-herói. A outra fase é a da depressão, que deixa o paciente introspectivo, destaca a psiquiatra. Mas a família só procura o atendimento quando chega o extremo e o extremo da depressão é a tentativa de suicídio. Segundo ela, os primeiros sintomas costumam surgir a partir dos 18 aos 24 anos de idade. Olho nos sintomas - Diante disso, a palestra que Viviam ministrou no Encontro de Saúde Mental teve como objetivo passar informação para que a família perceba os sintomas iniciais e procure ajuda em busca de um diagnóstico e de tratamento, que pode ocorrer por toda a vida. A dependência química, no entendimento dela, não é a relação causa e efeito do transtorno bipolar, mas pode ser um aspecto desencadeante após a pessoa viver um momento estressante e que não tenha estrutura psíquica para enfrentá-lo. Uma boa avaliação do psiquiatra é que vai apontar o quadro real de cada paciente. PSIQUIATRA VIVIAM IRUSTA DESTACA PRESENÇA DA FAMÍLIA NO DIAGNÓSTICO DE PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS: ATENÇÃO AOS SINTOMAS INIICIAIS 22 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 23

13 social CONECTADO Fotos: L. R. Fonseca Um brinde à Conectado Saúde Lançada oficialmente no dia 26 de abril, a revista Conectado Saúde atraiu profissionais do setor de saúde, beleza, qualidade de vida e estética ao coquetel realizado na sede da Associação Paulista de Medicina Regional de Jaú. O encontro marcou a chegada da nova publicação, criada para cobrir eventos da área, apresentar novidades e aproximar as partes envolvidas no amplo segmento da saúde e bem estar. A iniciativa é dos jornalistas Adriana Bueno e Luís Carlos Campos Prado Júnior, engenheiro com vasto trabalho de obras e reformas em clínicas e hospitais, prestigiou a solenidade acompanhado de sua esposa, Juliana Basso, que levou a filha, Raquel Fotos: L. R. Fonseca Fisioterapeuta Sirley Morelli Saccardo e o esposo, Silvio Saccardo, também prestigiaram o evento Semana que vale ouro Professores, alunos e direção da Fundação Educacional Dr. Raul Bauab se mobilizaram para promover a Semana da Enfermagem na escola. Centenas de participantes acompanharam as palestras. Um momento único para quem já vive o mundo da saúde e para quem se prepara para entrar nele Divulgação/Fundação Estiveram na Fundação as doutoras Márcia Cristina Vicari, Cleusa Camillo Atique (coordenadora do Centro de Ciências da Saúde da Faculdades Integradas de Jaú) e Gledes Botter Fascina. E ainda Ana Claudia Ferrari dos Santos, Neusa Regina Parras de Castro, Valéria Dellamano Frozé, Ivana Regina Gonçalves, Maria Lúcia Rissato e Sônia Regina Chaves Martinez Divulgação/Fundação Adriana Bueno ao lado da advogada Rogéria Coimbra Vicente e sua filha, a psicóloga Thais Coimbra Della Tonia A enfermeira Viviane Aparecida Pelegrin Dias, a Dra. Angela Cristina Ribeiro Caíres e o médico e secretário da Saúde de Jaú, Abdala Atique. E ainda: Ana Claudia Ferrari dos Santos, Denise Aparecida Rodrigues, Dra. Cleusa Camillo Atique e Suzana Gabriela Ragazzi Divulgação/Fundação Presidente da APM-Jaú, o médico Paulo Mattar esteve no lançamento da Conectado Saúde. Ao lado dele, o jovem cirurgião plástico Luís Felipe Moraes Prado, que colaborou com um artigo da área na primeira edição Os empresários Rosalina e José Valter Gatto, distribuidores para Jaú e região dos produtos Hoken, acreditaram na revista e marcaram presença na primeira edição O cabeleireiro Fausto Gomes sabe que saúde e beleza caminham juntos e foi ao coquetel na companhia da esposa, Daniele A Semana da Enfermagem da Fundação recebeu também Ana Maria Lima e Silva Collacite, Neusa Aparecida Sousa Basso, Fabiana Deliberali, Ana Claudia Ferrari dos Santos e Viviane Aparecida Pelegrin Dias Divulgação/Senac A secretária-geral da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas de Jaú e Região, a dentista Priscila Delamano Criado foi até a sede da APM acompanhada do namorado Nilton Fernando De Bem Bela equipe Alunos do curso de enfermagem do Senac- Jaú mostraram que estão unidos por uma boa causa: fizeram ação de saúde no Jaú Shopping durante semana comemorativa O publicitário Jefferson Conti, da agência Ampi, foi conhecer de perto a nova revista que nasce em Jaú com foco no interior A ginecologista Ana Lúcia D. Trombini e a filha Bia foram recepcionadas paulista e posou para foto com a jornalista Adriana Bueno e pelo jornalista e pela esposa, Maria José com a esposa, Ana Gatto 24 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 25

14 CURSO À DISTÂNCIA Videoconferência para cirurgiões Renato Zanolla, Ary DE ALMEIDA PRADO, Celso Passeri e Éverton Gomes No último sábado do mês de maio, quatro gastro cirurgiões do Hospital Amaral Carvalho tinha um compromisso: fazer um curso de aperfeiçoamento em câncer gástrico com o médico Marco Aurélio Santo, do HC de São Paulo. Em vez de pegarem estrada rumo à capital, os médicos se reuniram na frente de um telão na casa do colega Celso Passeri. Foi por meio da internet, numa videoconferência envolvendo profissionais de São Paulo, Cascavel, Manaus, Goiânia, Jaú e Petrolina, que os médicos do HAC ficaram por dento das novidades do tema em questão. Esse sistema evita deslocamento. Quem começou foi o médico Walter Henrique Pinotti, que tinha curso em São Paulo. Tínhamos de sair de Jaú e ir para São Paulo. De dez anos para cá começou pela internet. São dez módulos por ano, todo último sábado do mês. É um curso de especialização, explica Celso Passeri. Segundo ele, a videoconferência na Medicina é comum em todas as especialidades. Pela internet aprendem-se técnicas novas, diagnóstico, tratamento cirúrgico, tratamento clínico... A aula teórica vira aula prática com a possibilidade de todos os pólos interagirem entre si. Passeri explica que toda videoconferência fica numa biblioteca virtual, onde os médicos têm acesso a qual- quer momento por meio do site Netgastro. Além de Passeri, o encontro na manhã de sábado contou com o experiente Ary de Almeida Prado e o jovem Renato M. Zanatto, que fez Inca-RJ e chegou este ano para trabalhar no HAC. E ainda o residente Éverton Lopes, que veio de Tocantins. Por mais de 10, 15 anos fui todos os meses para São Paulo para fazer cursos. Hoje, com curso pela internet, aprende-se até mais do que em congressos, garante Dr. Ary, explicando que numa aula de quatro horas é discutido o tema a fundo, o que garante um aprendizado além do que os congressos podem proporcionar. 26 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 27

15 CONECTADO NOTÍCIAS Encontro de voluntários do HAC A previsão é que o 16º Encontro dos Grupos de Voluntários de Combate ao Câncer reúna em Jaú cerca de 2 mil pessoas. O evento será no dia 7 de julho, no Caiçara Clube de Jaú. O encontro é uma homenagem aos voluntários do Hospital Amaral Carvalho (HAC). O superintendente da FAC e diretorpresidente da Febec, Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro, diz que o encontro celebra a dedicação, persistência e carinho dos voluntários com os pacientes oncológicos carentes. Informações: (14) Assessoria/Santa Casa de Jaú Alcides Bernardi Junior, Milton Monti, Ricardo Berzoini e Dr. Luiz Alfredo Teixeira Júnior Doação para Barra Bonita A Associação do Hospital e Maternidade São José de Barra Bonita fez parceria com uma autarquia municipal para receber doações dos cidadãos. Por meio da empresa Teleajuda, o hospital conta com serviço de telemarketing por meio do qual as doações são direcionadas por meio do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Essa proposta surgiu no Fórum Qualidade na Prestação de Serviços Uma Questão de Humanização, que celebra os 50 da instituição. Informações: (14) ramal BARIRI Pedro Tobias no paredão Vereadores de Bariri fazem barulho na Câmara em defesa da Santa Casa Jornal Candeias Emendas de Monti e Berzoini Dois deputados federais se reuniram recentemente com o provedor da Santa Casa de Jaú, Alcides Bernardi Junior, e com o diretor clínico Dr. Luiz Alfredo Teixeira Júnior. O objetivo foi agradecer emendas destinadas à compra de equipamentos. De Ricardo Berzoini (PT) tem emenda de R$ 150 mil em andamento e outra de R$ 300 mil reservada para De Milton Monti (PR) a emenda para 2013 é de R$ 300 mil. A ajuda é por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv). Cidadão paga 56% da saúde Notícia publicada recentemente com base em estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o Brasil é uma das 30 nações onde a população paga do seu próprio bolso mais de 50% dos gastos com saúde. A OMS informa que o governo brasileiro destinava 4,1% de seu orçamento para a saúde no ano Em 2010, a taxa subiu para 5,9%. Ainda bem abaixo da média mundial: 14,3%. Do que se gasta com saúde no Brasil, 56% sai do bolso dos cidadãos, e não das esferas governamentais. Potes para leite materno O Banco de Leite da Santa Casa pede a doação de potes de vidro com tampa de plástico para armazenar o leite materno. As doações podem ser feitas na recepção (Rua Riachuelo número 1.073). Informações: (14) ou (14) Pela defesa da saúde A sede da APM-Jaú recebeu palestrantes ilustres no 12º Fórum Regional de Defesa da Saúde. Associados à Associação Paulista de Medicina Regional Jaú compareceram ao encontro para ouvir palestras com dirigentes da entidade, incluindo do presidente da APM estadual, dr. Florisval Meinão. Paulo Mattar, presidente da APM-Jaú recepcionou a comitiva. Câncer: tratamento personalizado Cientistas dos principais centros de pesquisas em câncer no mundo se reúnem em São Paulo (SP), de 8 a 11 de agosto. Eles participam da 15ª Jornada de Patologia do Hospital A.C.Camargo. Paralelamente será realizado o 5º Encontro Internacional de Patologia Investigativa. O objetivo é mostrar o quanto a ciência contribui para um tratamento mais conservador, menos agressivo e mais eficaz por meio de terapias personalizadas contra o câncer. Informações: Santa casa de Bariri vive situação de estabilidade financeira, segundo vereadores, por isso a bronca na sessão após entrevista de deputado à conectado O deputado estadual Pedro Tobias (PSDB), de Bauru, foi para o paredão da Câmara de vereadores de Bariri. Declaração dele à revista Conectado Saúde de abril/2012 causou furor entre políticos baririenses, que saíram em defesa da Santa Casa local. O assunto dominou boa parte da Tribuna Livre na sessão do dia 21 de maio. Na entrevista, Tobias falou em um suposto fechamento de Santas Casas de cidades pequenas como solução aos déficits corriqueiros que elas enfrentam. O comentário ocorreu em ampla entrevista e estava no contexto dos baixos valores repassados pelos SUS (Sistema Único da Saúde) aos hospitais e busca de alternativas de atendimento. Duas semanas depois da Conectado Saúde circular, o Jornal Candeia, de Bariri, publicou trecho da entrevista. Não vamos alimentar esta polêmica que veio à tona devido a duas notas superficiais publicadas na coluna Samburá. Não houve nenhuma repercussão em outra cidade. Apenas em Bariri, porque tentaram antecipar o processo eleitoral entre os pré-candidatos a prefeito locais, comentou o jornalista Eduardo Amantini, assessor de imprensa do deputado tucano. Ele conta que foi pessoalmente à 28 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 29

16 Santa Casa de Itapuí e falou com a direção, esclarecendo o assunto, mesmo sem ter havido repercussão política da entrevista na cidade. Palavra Livre - O assunto surgiu na tribuna na fala do vereador Claudocir Maccorin (PR), que se considerou surpreso pela declaração de Pedro Tobias, um deputado costumeiramente bem votado na cidade. Ele disse que a Santa Casa de Bariri cumpre o papel de dar o atendimento inicial e, só em casos graves, encaminha pacientes para cidades maiores. Parece que ele quer centralizar tudo em Bauru. Até Jaú tem essa reclamação, muitas coisas que poderiam fazer em Jaú têm de fazer em Bauru, questiona Maccorin. Ele finaliza, dizendo que se o SUS pagasse por meio de uma tabela do SUS atualizada ninguém precisaria ajudar a Santa Casa. O vereador Benedito Franchini (PTB), que é irmão na Santa Casa baririense, discordou veementemente do deputado. A Santa Casa não é um depósito de gente que pode fechar e mandar para outro lugar. Temos ali maternidade, UTI, pediatria e outros serviços. Ele (Tobias) deveria conhecer o hospital e ajudar, e não querer fechar Passar o chapéu - Edcarlos Pereira dos Santos (PV) questiona a política de centralização do PSDB. Quando olhamos para o mundo vemos descentralização, com a maioria dos recursos ficando no município e os municípios atendendo suas necessidades. Nós não: temos de ficar passando o chapéu para ajudar nossa cidade, nossa Santa Casa, porque o dinheiro está lá com eles Tomás Edson Paulino (PSDC) falou da história da instituição, do risco para os funcionários e até da possibilidade de perder empresas por falta de atendimento de saúde se a cidade perder a Santa Casa. Ele lembrou que Bariri já tem um prédio sem uso construído para ampliar o hospital. Vamos ter a questão de dois prédios parados? A Santa Casa de Bariri consegue ser um exemplo até para a região, diz Benedito Franchini, falando que o período de dificuldade foi superado. Se as Santas Casas estão nessa situação é por culpa também do SUS, por isso precisam ficar mendigando recursos. Outro lado - a Conectado Saúde tentou ouvir a direção da Santa Sasa de Bariri, mas ela não se manifestou. Empurroterapia na mira Assessor do deputado estadual tucano, o jornalista Eduardo Amantini, explica o teor da entrevista de Pedro Tobias: Pedro Tobias fez suas considerações dentro de um contexto sobre a saúde no Brasil. Citou as Santas Casas de Bariri e de Itapuí como poderia ter citado de qualquer outra cidade. Na verdade, o parlamentar cobrou maior resolutividade dos hospitais de cidades menores que, atualmente e na maioria das vezes, apenas encaminha os pacientes para exames e cirurgias nos hospitais de referência regional, como são os casos da Santa Casa de Jaú e Hospital Estadual de Bauru. Amantini prossegue: Nestes hospitais, a demanda cresce a cada dia por causa da prática da saúde de empurroterapia, como o próprio deputado sempre comenta. Se realmente estão preocupados com a saúde, vereadores de Bariri deveriam fazer um movimento suprapartidário e cobrar o governo federal (Ministério da Saúde) para reajustar imediatamente a tabela de procedimentos pagas pelo SUS, que está totalmente defasada há vários anos. 30 CONECTADO SAÚDE CONECTADO SAÚDE 31

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