UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA ISABELLE NEDILHA OKUMA LUIZ RODOLFO MACHADO MECANISMOS DE MANIPULAÇÃO DE PROCESSSOS EM WINDOWS PONTA GROSSA 2017

2 ISABELLE NEDILHA OKUMA LUIZ RODOLFO MACHADO MECANISMOS DE MANIPULAÇÃO DE PROCESSSOS EM WINDOWS Trabalho apresentado para a disciplina de Sistemas Operacionais, do curso de Engenharia de Computação. PONTA GROSSA 2017

3 1 INTRODUÇÃO Em Sistemas Operacionais, é comum se estudar mais a arquitetura de sistemas Linux, por ser um sistema mais acessível e mais voltado ao superusuário. Em contrapartida, os sistemas operacionais Windows são os mais utilizados com a finalidade de atender ao usuário comum. Por essa razão, é necessário ao estudante de S.O. entender também como funciona o sistema Windows. Esse trabalho tem como foco descrever as funções e mecanismos de manipulação de processos em Windows. Assim como em Linux existem funções como o fork(), exec() e wait(), os sistemas Windows têm suas próprias ferramentas para fazer esse tipo de manipulação. Antes de descrever essas funções, é necessário entender um recurso muito utilizado na manipulação dos processos e em diversas outras aplicações no sistema Windows: os handles. Em Windows, todos os objetos (processos, arquivos, threads,pipes, semáforos, entre outros) criados no kernel são acessados pelos processos através de um número que os representa; esse número é chamado de handle. Através de serviços do S.O. o kernel cria para os processos estruturas que representam os objetos, que são mantidas no espaço de endereçamento do kernel, ao qual os processos não têm acesso direto, e para eles é somente retornado o handle. Essa interface entre os processos e o kernel para acesso dos objetos é feita pelo S.O. através do handle, que nada mais é que um índice para uma tabela geral de objetos, mantidos pelo kernel. A criação dos objetos é feita por serviços do S.O. que fornecem a quem os chama o respectivo handle. É possível especificar na criação uma série de permissões de acesso e também se o handle é ou não herdável. O valor do handle herdável pode ser passado a um processo descendente se o objeto tiver sido criado de forma a passá-lo e esse processo esteja apto a herdar handles. Essa segunda condição será satisfeita conforme um parâmetro de criação do processo, que será visto à frente.

4 O objetivo deste trabalho é descrever as funções de manipulação de processos em sistemas Windows, bem como seus parâmetros e ferramentas envolvidas. 2 MECANISMOS DE MANIPULAÇÃO DE PROCESSOS O Windows reconhece e executa diretamente threads, estas que estão agrupadas em processos. O processo é a unidade de alocação de recursos (memória, ficheiros, objetos de sincronização, etc.). O thread é apenas a unidade de execução, ou seja, um fluxo de instruções. Quando o processo é criado, automaticamente cria-se também uma thread principal. A função CreateProcess() é a responsável pela criação dos novos processos e da thread principal. Os parâmetros da função CreateProcess() são: ImageName, CommandLine, saprocess, sathread, finherithandles, fdwcreate, Environment, CurDir, StartuInfo e ProcInfo. ImageName é uma string que poderá conter o nome do ficheiro executável. Caso esse parâmetro seja NULL, o nome do executável será obtido através do parâmetro seguinte. CommandLine especifica a linha de comando do novo processo, ou seja, o nome do executável e seus parâmetros. Se o parâmetro anterior (ImageName) for NULL, o nome será obtido nesse parâmetro. Os parâmetros saprocess e sathread são ponteiros que servem para especificar se os handles dos novos objetos (processo e thread principal) são ou não herdáveis. O valor de um handle herdável pode ser passado a um processo descendente, usando qualquer mecanismo de comunicação, e ser usado como se tivesse sido criado por ele. O argumento finherithandles especifica se o novo processo pode ou não herdar handles do pai. Para a herança acontecer é necessário que os handles tenham sido criados com o atributo herdável. fdwcreate permite especificar uma série de flags que controlam algumas propriedades do novo processo. Um exemplo dessa série de flags é o

5 create_suspended, onde o novo processo ficará com a thread principal suspensa até que a função ResumeThread() seja executada. Environment e Curdir devem apontar respectivamente para um bloco de definição de variáveis de ambiente e para o nome do diretório que passará a ser ocorrente para o novo processo. Quando os parâmetros não forem especificados os valores serão os mesmos que o do pai. O último parâmetro é o ProcInfo que aponta para o process_information e recebe de retorno os identificadores e os handles do novo processo e thread. A identificação dos processos e threads acontece através de um handle e de um identificador que seja único no sistema. Um processo pode obter o próprio handle através da função GetCurrentProcess() e o identificador através da função GetCurrentProcessID(). O handle obtido não é herdável e só pode ser utilizado no próprio processo, porém é possível obter um handle herdável ou não através do identificador, utilizando a função OpenProcess(). Os handles devem ser fechados no processo pai quando não forem mais utilizados, usando a função CloseHandle(). Quando essa função é executada, o acesso do pai ao filho não existe mais. Para o término de um processo existe a função ExitProcess() que é semelhante à função da biblioteca standard exit(). Quando um processo termina, as seguintes ações acontecem: todos os handles de objetos abertos pelo processo são fechados, todos os threads do processo terminam, o estado do processo passa a ser terminado e satisfaz a função wait() que esperava pelo handle desse processo. O método mais simples de sincronização entre dois processos é um esperar pelo término do outro. Existem duas funções que são capazes de efetuar essa espera: WaitForMultipleObjects() e WaitForSingleObject(). É possível esperar por um único processo, ou o primeiro de um conjunto, ou ainda por todos os processos de um conjunto especificado. A função WaitForMultipleObjects() possui os seguintes parâmetros: nobjects, Objects[ ] e fwaitall.

6 Objects[ ] é um array de handles para a espera dos processos e nobjects o número de elementos. Se fwaitall for TRUE espera-se por todos os processos indicados, caso contrário espera-se apenas pelo primeiro que terminar. A função WaitForSingleObject() possui os seguintes parâmetros: hobject e dwtimeout. hobject é o handle da espera do processo e dwtimeout indica o tempo máximo de espera expresso em ms. Deve-se indicar o valor INFINITE para não haver timeout. Quando o processo indicado em hobject terminar o retorno é wait_object_0, caso exista o timeout sem o término do processo o retorno é wait_timeout. 3 CONCLUSÃO As ferramentas de manipulação de processos em Windows, são bastante semelhantes às do sistema Linux. A maioria das funções em um sistema tem alguma equivalente ou análoga em outro. Por exemplo, a função CreateProcess() em Windows pode ser comparada às funções fork() e exec() em Linux, assim como ExitProcess() a exit() e WaitForSingleObject() a wait(). Percebe-se que a manipulação de processos nos dois sistemas mantém um padrão, e pode ser estudada em qualquer um dos dois sem que haja muitas diferenças. Isso possibilita a maior facilidade da migração de um sistema para outro no estudo de Sistemas Operacionais, e mostra que pode-se generalizar conhecimento sobre essa área sem depender muito do sistema utilizado.

7 4 REFERÊNCIAS A API Win32 dos Sistemas Operativos Windows. Disponível em: Handles and Objects. Disponível em: SIBERSCHATZ, A.; BAER, P. G.; GAGNE, G. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 9. Ed., 2015.

Arquitetura de Sistemas Operativos

Arquitetura de Sistemas Operativos Arquitetura de Sistemas Operativos Sistemas Operativos 2011/2012 1 Um processo é uma instância em execução de um programa. No sistema operativo Unix a única forma de se criar um novo processo (processo-filho)

Leia mais

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Sumário. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre esta apresentação

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Sumário. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre esta apresentação Volnys Bernal 1998-2016 1 Volnys Bernal 1998-2016 2 Sumário aos Sistemas Operacionais Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp.br/ Objetivos de um Sistema

Leia mais

Sistemas Operativos. Sincronização de threads com objectos kernel no Windows. Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Sistemas Operativos. Sincronização de threads com objectos kernel no Windows. Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Sistemas Operativos Sincronização de threads com objectos kernel no Windows Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa João Pedro Patriarca (jpatri@cc.isel.ipl.pt) Objectos Kernel Processes

Leia mais

Na Aula Anterior... Interrupções por software e hardware; Temporizadores; RTC; Temporizadores via software. Relação Processos Multiprogramação

Na Aula Anterior... Interrupções por software e hardware; Temporizadores; RTC; Temporizadores via software. Relação Processos Multiprogramação GSI018 Sistemas Operacionais 26/08/2016 Gerência de Processos Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala Na Aula Anterior... Interrupções por software

Leia mais

Processos. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Processos. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Processos Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Datas importantes 02 de Abril Proposta de trabalho 09 de Abril Confirmação de proposta 07 de Maio Primeira apresentação do trabalho 09 de Maio Entrega

Leia mais

Sistemas Operativos. Sincronização de threads com objectos kernel no Windows. Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Sistemas Operativos. Sincronização de threads com objectos kernel no Windows. Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Sistemas Operativos Sincronização de threads com objectos kernel no Windows Centro de Cálculo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa João Pedro Patriarca (jpatri@cc.isel.ipl.pt) Objectos Kernel Processes

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operacionais

Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal 1998-2017 1 Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp.br/ Volnys Bernal 1998-2017 2 Sumário Objetivos

Leia mais

EA975 - Laboratório de Engenharia de Software

EA975 - Laboratório de Engenharia de Software EA975 - Laboratório de Engenharia de Software Turmas K/L - 2017 Aula 8 Vamos inicialmente especificar com mais detalhes o termo "recurso" utilizado no estilo arquitetural REST. Em REST, recursos são uma

Leia mais

Processos. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Processos. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Processos Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Aviso O que vamos falar vale para sistemas de processador/ núcleo único Vale também para cada processador/núcleo de um sistema com múltiplos processadores/núcleos

Leia mais

Processos. Programas e Processos. Aula 1 - Chamadas ao sistema. José Pedro Oliveira fork exit getpid, getppid wait, waitpid

Processos. Programas e Processos. Aula 1 - Chamadas ao sistema. José Pedro Oliveira fork exit getpid, getppid wait, waitpid Conteúdo Programas e Aula 1-1 Programas e (jpo@di.uminho.pt) Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Escola de Engenharia Universidade do Minho Sistemas Operativos I 006-007 3 Referências

Leia mais

ESTRUTURA DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

ESTRUTURA DOS SISTEMAS OPERACIONAIS LISTA 01 NOME: NOME: NOME: ESTRUTURA DOS SISTEMAS OPERACIONAIS 01. O que vem a ser o KERNEL de um sistema operacional? 02. Uma das maneiras de comunicar-se com o KERNEL são através da linguagem de comandos

Leia mais

Sistemas de Computação O Sistema Operacional Unix

Sistemas de Computação O Sistema Operacional Unix Sistemas de Computação O Sistema Operacional Unix 3/8/16 1 Introdução Interrupções de hardware Execução de uma Chamada de Sistema Alocação de memória Chamadas de Sistema típicas Arquitetura do Unix Visão

Leia mais

Disciplina: Introdução aos Sistemas Operacionais Professor: Fernando H. Santorsula

Disciplina: Introdução aos Sistemas Operacionais Professor: Fernando H. Santorsula Disciplina: Introdução aos Sistemas Operacionais Professor: Fernando H. Santorsula E-mail: fernando.santorsula@esamc.br Aula 2 (Teórica & Prática): Conteúdo programático Teórica Processos e Threads Apresentação

Leia mais

Técnicas Avançadas de Programação

Técnicas Avançadas de Programação Sumário Técnicas Avançadas de Programação Prof. João Marcos M. da Silva Departamento de Engenharia de Telecomunicações Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense Agosto de 2011 Prof. João Marcos

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Arquitetura do sistema de arquivos em camadas Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Sistemas Operacionais i Sistema de Arquivos Introdução Aula 17 Estrutura de diretórios Alocação e gerenciamento de

Leia mais

Sistemas Operacionais II

Sistemas Operacionais II Sistemas Operacionais II Windows Conceitos Básicos Geraldo Braz Junior Departamento de Informática - UFMA 2 Introdução Job Coleção de um ou mais processos gerenciados como uma unidade; Define cotas e limites

Leia mais

Chapter 4: Threads. Operating System Concepts 8th Edition

Chapter 4: Threads. Operating System Concepts 8th Edition Chapter 4: Threads Sobre a apresentação (About the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2009. Esse apresentação foi modificada por Cristiano

Leia mais

Notas da Aula 2 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 2 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 2 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Ciclo de Vida de um Processo Todo processo passa por 3 fases durante sua vida: criação, execução e término. Um processo pode ser criado por outro

Leia mais

Estruturas de Sistemas Operacionais

Estruturas de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais - Tópicos Componentes do Sistema Serviços de Sistemas Operacionais Chamadas ao Sistema Estrutura do Sistema Máquinas Virtuais Chamadas ao Sistema

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 2ª Aula Conceitos Básicos Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano baseados

Leia mais

Prof. Kleber R. Rovai

Prof. Kleber R. Rovai Msn: klrovai@hotmail.com E-mail: Skype: klrovai 2 1 Programa: sequência de instruções com diferentes fluxos de execução comandos condicionais e interativos (entidade passiva); Processo: um programa em

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Sistemas Operacionais i Sistema de Arquivos Introdução Aula 16 Armazenamento permanente de grande volume de informações Memória primária (RAM) é volátil

Leia mais

as alterações feitas por um thread num recurso partilhado (ex: fechar um ficheiro) serão "vistaa" pelos outros threads.

as alterações feitas por um thread num recurso partilhado (ex: fechar um ficheiro) serão vistaa pelos outros threads. Página 1 de 13 Um thread é uma sequência de instruções que vão ser executadas num programa. No ambiente UNIX, os threads encontram-se dentro de um processo, utilizando os recursos desse processo. Um processo

Leia mais

Sistemas Operacionais Processos. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca

Sistemas Operacionais Processos. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca Sistemas Operacionais Processos Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Copyright Carlos Ferraz Processo Conceito: Um programa em execução 1. Ao digitar hello, os caracteres

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Operativos

Arquitetura de Sistemas Operativos Arquitetura de Sistemas Operativos Sistemas Operativos 2011/2012 1 Threads Conceito Um processo é um programa em execução. A execução de um processo é sequencial: pode-se caracterizar um processo pelo

Leia mais

Estrutura do Sistema Operacional

Estrutura do Sistema Operacional Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Aula 04 Estrutura do Sistema Operacional 2 1 Estrutura do Sistema Operacional

Leia mais

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Agenda. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre estes slides

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Agenda. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre estes slides aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal 1998-2005 1 Volnys Bernal 1998-2005 2 Agenda aos Sistemas Operacionais Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Objetivos do Sistema

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Programação Concorrente Introdução Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Introdução Programa Seqüencial Representado por apenas um processo Existe apenas

Leia mais

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Agenda. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre esta apresentação

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Agenda. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre esta apresentação Volnys Bernal 1998-2010 1 Volnys Bernal 1998-2010 2 Agenda aos Sistemas Operacionais Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp.br/ Objetivos de um Sistema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Bacharelado em Sistemas de Informação. Processamento Paralelo Threads. Aluno: Wagner Palacio

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Bacharelado em Sistemas de Informação. Processamento Paralelo Threads. Aluno: Wagner Palacio UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Bacharelado em Sistemas de Informação Processamento Paralelo Threads Aluno: Wagner Palacio Turma: 3º período Professor: Giordano Cabral Recife, 29 de maio de 2012

Leia mais

Processos. Um SO executa uma multiplicidade de programas, em batch ou time-sharing, que se designam por: ÈÖÓ Ó é um programa em execução.

Processos. Um SO executa uma multiplicidade de programas, em batch ou time-sharing, que se designam por: ÈÖÓ Ó é um programa em execução. Processos Um SO executa uma multiplicidade de programas, em batch ou time-sharing, que se designam por: ÔÖÓ Ó ou Ø Ö (processes/tasks/jobs). ÈÖÓ Ó é um programa em execução. A execução de um processo é

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Jó Ueyama Apresentação baseada nos slides da Profa. Kalinka Castelo Branco, do Prof. Dr. Antônio Carlos Sementille e da Profa. Dra. Luciana A. F. Martimiano e nas transparências

Leia mais

Chamadas de Sistema (SYSCALL)

Chamadas de Sistema (SYSCALL) Chamadas de Sistema (SYSCALL) Eduardo Ferreira dos Santos Engenharia de Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Abril, 2016 1 / 26 Sumário 1 Estrutura dos Sistemas Operacionais 2 System Calls

Leia mais

Universidade Federal de São Carlos Departamento de Computação. Sistemas Operacionais. Gerenciamento de Threads no Windows

Universidade Federal de São Carlos Departamento de Computação. Sistemas Operacionais. Gerenciamento de Threads no Windows Universidade Federal de São Carlos Departamento de Computação Sistemas Operacionais Gerenciamento de Threads no Windows Gerenciamento de Processo Um sistema operacional envolve atividades assíncronas e

Leia mais

Modelo de plano analitico

Modelo de plano analitico Modelo de pla analitico Disciplina: Algoritmização e Programação Curso: Licenciatura em Ensi de Informática A/Semestre: 1º A/2º Semestre Carga horária: 4 h/semana; Docente: Célio Sengo Introdução A linguagem

Leia mais

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROCESSOS PROFESSOR CARLOS MUNIZ

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROCESSOS PROFESSOR CARLOS MUNIZ INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA PROFESSOR CARLOS MUNIZ O QUE SÃO? Definição: Entidade dinâmica que consiste num programa em execução, os seus valores correntes, informação de estado e recursos utilizados pelo

Leia mais

Programação de Scripts Considerações Gerais. Adaptado do material do Prof. Mário Fiocco Júnior

Programação de Scripts Considerações Gerais. Adaptado do material do Prof. Mário Fiocco Júnior Programação de Scripts Considerações Gerais Adaptado do material do Prof. Mário Fiocco Júnior O que é o shell? O Shell pode ser definido como o interpretador de instruções e comandos. Quando o usuário

Leia mais

Duplicação e partilha de ficheiros

Duplicação e partilha de ficheiros (jpo@di.uminho.pt) Grupo de Sistemas Distribuídos Departamento de Informática Escola de Engenharia Universidade do Minho Sistemas Operativos I 006-007 : ficheiros abertos Dois processos independentes com

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Slides adaptados de Prof. Dr. Marcos José Santana e Prof. Dra. Regina Helena Carlucci Santana baseados no livro Sistemas Operacionais Modernos de A. Tanenbaum Tipos e Estrutura System

Leia mais

Sistemas Operativos Cap. III Gestão de Processos. Prof. José Rogado Universidade Lusófona

Sistemas Operativos Cap. III Gestão de Processos. Prof. José Rogado Universidade Lusófona Sistemas Operativos Cap. III Gestão de Processos Prof. José Rogado jose.rogado@ulusofona.pt Universidade Lusófona Processos Conceito de Processo Escalonamento de Processos Operações em Processos Cooperação

Leia mais

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Agenda. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre esta apresentação

Introdução. Introdução aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal. Agenda. Introdução aos Sistemas Operacionais. Sobre esta apresentação aos Sistemas Operacionais Volnys Bernal 1998-2010 1 Volnys Bernal 1998-2010 2 Agenda aos Sistemas Operacionais Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Laboratório de Sistemas

Leia mais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais Sistemas de Informação Sistemas Operacionais PROCESSOS E THREADS PARTE I SUMÁRIO 2. PROCESSO: 2.1 Introdução; 2.2 Estrutura do Processo; 2.3 Estados do Processo; 2.4 Mudanças de Estado do Processo; 2.5

Leia mais

MODOS DE ENDEREÇAMENTO E CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

MODOS DE ENDEREÇAMENTO E CONJUNTO DE INSTRUÇÕES MODOS DE ENDEREÇAMENTO E CONJUNTO DE INSTRUÇÕES Alexandre Lucas Chichosz Discente do curso Engenharia da Computação Calwann de Souza Freire Discente do curso Engenharia da Computação Myke Albuquerque Pinto

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 7: Implementação de Processos e Threads Diego Passos Revisão Programação Concorrente e Multiprogramação SOs modernos permitem diversos processos em memória. Cada

Leia mais

MODOS DE ENDEREÇAMENTO E CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

MODOS DE ENDEREÇAMENTO E CONJUNTO DE INSTRUÇÕES MODOS DE ENDEREÇAMENTO E CONJUNTO DE INSTRUÇÕES Alexandre Lucas Chichosz Graduando em Engenharia da Computação, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Calwann de Souza Freire Graduando em Engenharia

Leia mais

Estrutura do SO. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD

Estrutura do SO. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Estrutura do SO Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD 1 Seção 1.1 Introdução 2 Usuários Aplicações Utilitários Linguagem de Comandos Núcleo do Sistema ou kernel Rotinas do Sistema Operacional Hardware

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS. Aula 11 - Threads e Concorrência

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS. Aula 11 - Threads e Concorrência Aula 11 - Threads e Concorrência Conteúdo Programático desta aula Apresentar os Conceitos de Threads, Concorrência e Sincronização. Verificar a aplicabilidade destes conceitos no mercado, bem como sua

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 3

Sistemas Distribuídos Aula 3 Sistemas Distribuídos Aula 3 Aula passada Processos IPC Características Ex. sinais, pipes, sockets Aula de hoje Threads Kernel level User level Escalonamento Motivação: Servidor Web Considere Servidor

Leia mais

Redes de Computadores. INF201 - Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. INF201 - Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores INF201 - Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE II: PROCESSOS E THREADS SUMÁRIO 5. PROCESSO: 5.1 Introdução; 5.2 Estrutura do Processo; 5.3 Estados do Processo; 5.4

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA JEFERSON AUGUSTO WISBISKI JOÃO DAVI MAYER

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA JEFERSON AUGUSTO WISBISKI JOÃO DAVI MAYER UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA JEFERSON AUGUSTO WISBISKI JOÃO DAVI MAYER MEMÓRIA COMPARTILHADA PONTA GROSSA 2017 JEFERSON AUGUSTO

Leia mais

Sistemas Operacionais II

Sistemas Operacionais II Introdução Instituto de Informátic ca - UFRGS Sistemas Operacionais II Da teoria à prática... (Processos, threads, mutex, semáforos, variáveis de condição e monitores) Aula 07 Fluxos de controle para programação

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional

Sistemas Operacionais. Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional Sistemas Operacionais Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional Processador INTRODUÇÃO Projetado apenas para executar instruções Não é capaz de distinguir qual programa está em execução Processo

Leia mais

Segurança em Sistemas Operativos

Segurança em Sistemas Operativos Segurança em Sistemas Operativos André Zúquete Segurança Informática e nas Organizações 1 Sistema Operativo Servidor Aplicação Função no núcleo do sistema operativo (kernel) Virtualizar o hardware Modelo

Leia mais

Função Fundamental do SO

Função Fundamental do SO Função Fundamental do SO Gestão do Hardware Uma das funções fundamentais do sistema operativo é gerir os recursos do hardware de um modo o mais transparente possível ao utilizador Recursos principais a

Leia mais

Sistemas Operacionais. Conceito de Processos

Sistemas Operacionais. Conceito de Processos Sistemas Operacionais Conceito de Processos Processos Conceito de processo Estado de um processo Troca de contexto e PCB Fila de Processo Escalonador Comunicação entre processos Processo Um sistema operacional

Leia mais

Sistemas de Entrada e Saída

Sistemas de Entrada e Saída Sistemas de Entrada e Saída Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2016 1 / 31 Sumário 1 Interrupções 2 Camadas de Software de E/S 2 / 31 Interrupções

Leia mais

Threads. Agenda. Threads. Processo. Processo. Processo. Processo. (c) Volnys B. Bernal Versão de 22/3/2012

Threads. Agenda. Threads. Processo. Processo. Processo. Processo. (c) Volnys B. Bernal Versão de 22/3/2012 1 2005-2009 Volnys Bernal 1 2005-2009 Volnys Bernal 2 Agenda Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Interface de threads Interfaces de threads de usuário x threads de núcleo

Leia mais

BD II (SI 587) Programação SQL. Prof. Josenildo Silva.

BD II (SI 587) Programação SQL. Prof. Josenildo Silva. BD II (SI 587) Programação SQL Prof. Josenildo Silva jcsilva@ifma.edu.br Nota Estes slides são baseados nos slides disponibilizados pelos autores ELMASRI e NAVATHE, para o livro Sistemas de Banco de Dados,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais ANHANGUERA Sistemas Operacionais Prof. Esp. Rafael Gross Processos Sumário Introdução Conceito de processo Estrutura do processo Estados do processo Mudanças de estado do processo Criação e eliminação

Leia mais

EEL770 Sistemas Operacionais

EEL770 Sistemas Operacionais EEL770 Sistemas Operacionais Parte 2: Concorrência Conceitos básicos e ciclo de vida de threads Prof. Rodrigo de Souza Couto Concorrência Múltiplas atividades que podem ocorrer ao mesmo tempo Exemplos

Leia mais

1 Como compilar seu código? 2 Comandos de terminal:

1 Como compilar seu código? 2 Comandos de terminal: Manual Básico 2 COMANDOS DE TERMINAL: 1 Como compilar seu código? É necessário compilar seu código para testar seu programa e saber se a lógica utilizada está correta para solucionar todas as possíveis

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo

Davidson Rodrigo Boccardo Fundamentos em Sistemas de Computação Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Componentes de um SO Gerenciamento de Processos Sistema de Arquivos Gerenciamento de Entrada/Saída Gerenciamento

Leia mais

Conceitos Básicos de Programação

Conceitos Básicos de Programação BCC 201 - Introdução à Programação Conceitos Básicos de Programação Guillermo Cámara-Chávez UFOP 1/53 Conceitos básicos I Variável 2/53 Conceitos básicos II Posição de memoria, identificada através de

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais 04 Processos Introdução Um sistema de computação quase sempre tem mais atividades a executar que o número de processadores disponíveis. Diferentes tarefas têm necessidades distintas

Leia mais

COS Sistemas Operacionais. SystemCalls() [Linux Kernel Development, 2 nd edition] Prof. Vítor Santos Costa

COS Sistemas Operacionais. SystemCalls() [Linux Kernel Development, 2 nd edition] Prof. Vítor Santos Costa COS 773 - Sistemas Operacionais SystemCalls() [Linux Kernel Development, 2 nd edition] Elias Bareinboim [eliasb@cos.ufrj.br] Prof. Vítor Santos Costa PESC - Programa de Engenharia de Sistemas e Computação

Leia mais

SSC PROGRAMAÇÃO CONCORRENTE. Aula 06 Modelos de Programação Prof. Jó Ueyama e Julio Cezar Estrella

SSC PROGRAMAÇÃO CONCORRENTE. Aula 06 Modelos de Programação Prof. Jó Ueyama e Julio Cezar Estrella SSC- 0143 PROGRAMAÇÃO CONCORRENTE Aula 06 Modelos de Programação Prof. Jó Ueyama e Julio Cezar Estrella Créditos Os slides integrantes deste material foram construídos a par4r dos conteúdos relacionados

Leia mais

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Bacharelado em Ciência da Computação Sistemas Operacionais Prof. Fabrício Sérgio de Paula

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Bacharelado em Ciência da Computação Sistemas Operacionais Prof. Fabrício Sérgio de Paula Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Bacharelado em Ciência da Computação Sistemas Operacionais Prof. Fabrício Sérgio de Paula Tópicos Conceitos Modelos multithreads Bibliotecas Opções de criação

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. Andrique Amorim

Sistemas Operacionais. Prof. Andrique Amorim Sistemas Operacionais Prof. Andrique Amorim A disciplina Conceitos básicos Arquitetura e organização dos computadores Evolução dos sistemas operacionais Estruturas de sistemas operacionais Gerência de

Leia mais

Programação de Alto Desempenho - 2. Prof: Carla Osthoff

Programação de Alto Desempenho - 2. Prof: Carla Osthoff Programação de Alto Desempenho - 2 Prof: Carla Osthoff E-mail: osthoff@lncc.br 3- Modelos de programação paralela Shared Memory/Threads Posix Win32 treads OpenMP Message Passing MPI Data Parallel OpenCL/Cuda

Leia mais

Capítulo 2. Multiprogramação. Conteúdo. Objetivo. Recordando. Recordando. DCA-108 Sistemas Operacionais

Capítulo 2. Multiprogramação. Conteúdo. Objetivo. Recordando. Recordando. DCA-108 Sistemas Operacionais DCA-108 Sistemas Operacionais Capítulo 2 Luiz Affonso Guedes www.dca.ufrn.br/~affonso affonso@dca.ufrn.br Multiprogramação Luiz Affonso Guedes 1 Luiz Affonso Guedes 2 Conteúdo Caracterização de um SO Moderno

Leia mais

Quinto Trabalho Prático. Este trabalho tem como objetivo indexar arquivos de dados usando um índice árvore-b.

Quinto Trabalho Prático. Este trabalho tem como objetivo indexar arquivos de dados usando um índice árvore-b. Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Ciências de Computação Disciplina de Algoritmos e Estruturas de Dados II docente Profa. Dra. Cristina Dutra de

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. 1ª. Lista de Exercícios

SISTEMAS OPERACIONAIS. 1ª. Lista de Exercícios SISTEMAS OPERACIONAIS Prof a. Roberta Lima Gomes (soufes@gmail.com) 1ª. Lista de Exercícios Data de Entrega: não há. O objetivo da lista é ajudar no estudo individual dos alunos. Soluções de questões específicas

Leia mais

Comandos TOP, PS e PSTREE

Comandos TOP, PS e PSTREE Comandos TOP, PS e PSTREE Todos estes comandos são responsáveis por mostrar os processos existentes em execução no sistema. Porém com suas diferenças, conforme os slides a seguir. Comando TOP O comando

Leia mais

Introdução a classes e objetos. Copyright 2006 by Pearson Education

Introdução a classes e objetos. Copyright 2006 by Pearson Education 3 Introdução a classes e objetos 3.1 Introdução Programas do Capítulo 2 Todas as instruções estavam localizadas na função main. Em geral Os programas consistirão Na função main e Em uma ou mais classes

Leia mais

Capítulo 11 Estudo de Caso 2: Windows 2000

Capítulo 11 Estudo de Caso 2: Windows 2000 Capítulo 11 Estudo de Caso 2: Windows 2000 11.1 A história do windows 2000 11.2 Programando no windows 2000 11.3 Estrutura do Sistema 11.4 Processos e threads no windows 2000 11.5 Gerenciamento de memória

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 13

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 13 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS outubro/2013 SEMANA 13 Conceitos sobre s. Visão geral, s de usuário e de, modelos de multiing, ciclo de vida. Exemplos nos sistemas operacionais. 1 - Introdução Thread

Leia mais

Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais

Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Instituto de Ciência e Tecnologia - ICT Universidade Federal Fluminense - UFF Tipos de serviços do S.O. Um

Leia mais

Teste de Sistemas de Operação 30 de Maio de 2009

Teste de Sistemas de Operação 30 de Maio de 2009 Teste de Sistemas de Operação 30 de Maio de 2009 Duração: 30 min B NOME: Indique apenas uma das alternativas. Respostas erradas descontam na nota. 1. Um pedido de entrada e saída sem buffering: (letra

Leia mais

Sistemas de Arquivos. (Aula 23)

Sistemas de Arquivos. (Aula 23) Sistemas de Arquivos (Aula 23) Funções de um SO Gerência de processos Gerência de memória Gerência de Arquivos Gerência de I/O Sistema de Proteção 2 Sistemas Operacionais 2008/1 Necessidade de Armazenamento

Leia mais

Sistemas Operacionais. BSI / UAB 2013 Hélio Crestana Guardia

Sistemas Operacionais. BSI / UAB 2013 Hélio Crestana Guardia Sistemas Operacionais BSI / UAB 2013 Hélio Crestana Guardia Visão do SO SO: camada de software, executado diretamente sobre o hardware (físico ou virtual) Permite que hardware seja usado de forma eficiente

Leia mais

Processos. Prof. Gustavo Leitão

Processos. Prof. Gustavo Leitão Processos Prof. Gustavo Leitão Campus Natal Central Disciplina Programação para Ambiente de Redes Baseada na Aula do Prof. Ricardo Valentim 5/3/2010 Objetivo da Aula 5/3/2010 PLANO DE AULA Processos Processos:

Leia mais

Sistemas Operacionais I

Sistemas Operacionais I UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade II - Processos 24/04/2014 Prof. Valeria M. Bastos 1 Organização da Unidade Processos Conceituação Estruturas de Controle Modos de execução do S.O. Estados

Leia mais

Unidade 2. Processos Threads Concorrência em Java

Unidade 2. Processos Threads Concorrência em Java Unidade 2 Programação Concorrente Processos Threads Concorrência em Java Processos Definição Um programa em execução em uma máquina. Identificado pelo seu PID (Process Identifier). A unidade de processamento

Leia mais

Administração de sistemas Linux. Permissões de arquivos e diretórios em sistemas linux.

Administração de sistemas Linux. Permissões de arquivos e diretórios em sistemas linux. Administração de sistemas Linux Permissões de arquivos e diretórios em sistemas linux. As permissões são um dos aspectos mais importantes do Linux (na verdade, de todos os sistemas baseados em Unix). Elas

Leia mais

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais II Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Threads Suporte a threads no núcleo; Foi definida uma nova chamada ao sistema não presente no Unix:

Leia mais

Sistemas Operacionais. Introdução a Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais. Introdução a Sistemas Operacionais Introdução a arliones.hoeller@ifsc.edu.br baseado no material do Prof. Fröhlich em http://www.lisha.ufsc.br/~guto 1 Sistemas de computação Hardware CPU + memória + dispositivos de E/S Aplicações Objetivo

Leia mais

Técnico em Informática. Web JavaScript. Profª Ana Paula Mandelli

Técnico em Informática. Web JavaScript. Profª Ana Paula Mandelli Técnico em Informática Web JavaScript Profª Ana Paula Mandelli anapaula_mandelli@hotmail.com Para o JavaScript - NetBeans O NetBeans é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) Java desenvolvido pela

Leia mais

Sistemas Operacionais II Weig Tatiele Ludmila

Sistemas Operacionais II Weig Tatiele Ludmila Sistemas Operacionais II Weig Tatiele Ludmila Subsistemas, DLLs e serviços do modo usuário Windows Vista consiste em componentes no modo nucleo e componentes no modo usuario. Componentes de modo usuário

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos 1 ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Gerência de Entrada e Saída Fundamentos Evolução Estrutura

Leia mais

Manual Apollo 3 Camadas

Manual Apollo 3 Camadas Manual Apollo 3 Camadas Manual 3 Camadas Manual 3 Camadas para o Sistema Apollo/BRAVOS O que é? O sistema Apollo/BRAVOS em 3 camadas é uma solução desenvolvida para utilização dos programas em arquitetura

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE THREADS NO DESEMPENHO DE APLICAÇÕES

A IMPORTÂNCIA DE THREADS NO DESEMPENHO DE APLICAÇÕES A IMPORTÂNCIA DE THREADS NO DESEMPENHO DE APLICAÇÕES Euzébio da Costa Silva 1, Victor Pereira Ribeiro 2, Susana Brunoro Costa de Oliveira 3 1 29520-000, euzebioprogramacao@gmail.com 2 29520-000, victor3ifes@gmail.com

Leia mais

Sistemas Operacionais I

Sistemas Operacionais I UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade II - 18/9/2009 Prof. Antonio Carlos Gay Thomé Prof. Aux. Simone Markenson Pech 1 Conceituação Estruturas de Controle Modos de execução do S.O. Estados de um

Leia mais

Threads. Nuno Ferreira Neves Faculdade de Ciências de Universidade de Lisboa. Fernando Ramos, Nuno Neves, Sistemas Operativos,

Threads. Nuno Ferreira Neves Faculdade de Ciências de Universidade de Lisboa. Fernando Ramos, Nuno Neves, Sistemas Operativos, Threads Nuno Ferreira Neves Faculdade de Ciências de Universidade de Lisboa Objetivos da aula Introduzir a noção de thread uma unidade básica de utilização do CPU Discutir os benefícios e os problemas

Leia mais

9/24/2014. Prof. André Backes

9/24/2014. Prof. André Backes Prof. André Backes 1 Arquivos Por que usar arquivos? Permitem armazenar grande quantidade de informação; Persistência dos dados (disco); Acesso aos dados poder ser não sequencial; Acesso concorrente aos

Leia mais

OpenMP: Variáveis de Ambiente

OpenMP: Variáveis de Ambiente Treinamento OpenMP C/C++ 1 TREINAMENTO OpenMP C/C++ Módulo 1 Computação de Alto Desempenho Módulo 2 OpenMP: Construtores Paralelos Módulo 3 OpenMP: Diretivas de sincronização Módulo 4 OpenMP: Funções de

Leia mais

1. Objetivo Injetar seu próprio código em aplicações de terceiros através de uma DLL. Fazendo-a ser carregada pelo programa alvo.

1. Objetivo Injetar seu próprio código em aplicações de terceiros através de uma DLL. Fazendo-a ser carregada pelo programa alvo. Programa: DLL Injector Autor: Wagner Barongello Data: 02/11/2009 Objetivo: Injetar seu próprio código em aplicações de terceiros através de uma DLL. Fazendo-a ser carregada pelo programa alvo. W a g n

Leia mais

Montagem e Manutenção

Montagem e Manutenção Montagem e Manutenção Prof. Camila Pedro de Assis Sobreira Jr. 2 Introdução Programa? Conjunto de instruções especificando uma série ordenada de ações. Exemplo: receita de bolo, número de telefone, programa

Leia mais

Ferramentas para Programação em Processadores Multi-Core

Ferramentas para Programação em Processadores Multi-Core Ferramentas para Programação em Processadores Multi-Core Prof. Dr. Departamento de Informática Universidade Federal de Pelotas Sumário Introdução Arquiteturas multi-core Programação multithread Prática

Leia mais