Estudos Linguísticos e Literários: Saberes e Expressões Globais ISSN X Foz do Iguaçu, 2011

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1 GUTA E MERCEDES: SIMILITUDES E DIFERENÇAS NAS PERSONAGENS DE RACHEL DE QUEIROZ E MARTHA MEDEIROS DOMINGUES, Sheila 1 OZELAME, Josiele Kaminski Corso 2 Lúcia Zolin (2005) e Nelly Coelho (1993) referem-se à década de 1970 como a época em que surge a literatura de autoria feminina de uma forma mais marcante no Brasil. Zolin (2005) registra que a tradição literária de outras minorias, além das mulheres, também vinha sendo ignorada até então e que muitos historiadores literários começam a resgatar e a reinterpretar a produção literária de autoria feminina que vai de encontro aos autores que comumente constituíam a cânone literário: homens ocidentais, brancos, de classe média ou alta. Este grupo excluía, além das mulheres, os autores não-brancos, membros de minorias sexuais, de segmentos menos favorecidos, entre outros. Para a inserção da mulher neste cânone basicamente masculino, foi necessário, de acordo com Zolin (2005), romper com o passado falocêntrico e crer em um mundo logocêntrico, ou seja centralizado na palavra, logos nas ideias, nos sistemas de pensamentos o que começa a acontecer no século XX, quando ainda é pequena a participação da mulher na lista de autores consagrados, mas que revela, na década de 1930, autoras como Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, as primeiras a se destacarem no cenário literário brasileiro. Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, no Ceará, em 1910 e em 1927 e começou a escrever no jornal O Ceará. Aos 20, durante um tratamento de saúde, escreve seu primeiro romance, o aclamado O quinze. As três Marias é seu quarto livro, publicado em Guta, ou Maria Augusta, é a protagonista e narradora da história. A trama inicia quando ela é internada, aos 12 anos, em um 1 Sheila Augusta Coimbra Domingues, Unioeste, sheila.br@gmail.com 2 Professora Doutora Josiele Kaminski Corso Ozelame, Unioeste, josicorso@gmail.com 1

2 colégio de freiras de Fortaleza onde logo faz duas amigas: Maria José e Maria da Glória. Guta conta a história dela de então até o começo de sua vida adulta, seus primeiros percalços e descobertas. Se Rachel de Queiroz foi uma das primeiras autoras a se destacar na literatura nacional, atualmente Martha Medeiros é uma das autoras mais conhecidas. A escritora começou a publicar seus livros na década de 1980, quando outras vozes foram agregadas à literatura brasileira Lya Luft, Adélia Prado e Hilda Hilst, entre outras. Gaúcha, 50 anos, Medeiros teve 11 livros lançados de poesia e crônicas antes de publicar Divã, seu primeiro romance, em Mercedes é a protagonista da história, mulher de quarenta e poucos anos que resolve fazer análise sem saber bem o porquê já que considera sua vida sem grandes traumas ou problemas. A narrativa do livro são suas (in)confidências a seu analista, a quem chama de Lopes. Guta conta sua história de forma linear e cronológica e Mercedes fala dos assuntos, dos temas que a interessam no momento em que está com Lopes. Ambas, no entanto, despem-se de temores ao falarem de si, do que sentem, do que vivenciam. Escolhemos então, alguns pontos tratados por ambas as personagens para analisarmos no que as personagens se parecem e no que são diferentes. Algo em comum nas duas personagens é o fato de que ambas perderam a mãe bastante cedo, Guta aos 7 anos e Mercedes aos 8. Mercedes conta que a mãe morreu de aneurisma, já Guta, que estava viajando quando a mãe morreu e diz não saber ao certo o que lhe aconteceu: Não sei, nunca soube direito de que morreu; só sei que foi de uma doença misteriosa e curta, uma dor que lhe deu de repente, febre, vômitos e morte. (QUEIROZ, 1992, p. 35). A orfandade afetou-as de forma diferente: na primeira vez que fala da mãe, Mercedes diz que ela faz muita falta, e que não tê-la a fez uma criança incompleta ; no entanto, ela amadureceu para não sobrecarregar o pai. Confessa ainda, ao analista, que estar ali com ele lhe dá a oportunidade de se introverter como não soube fazer quando criança, que pode ficar triste e se sentir desamparada; e confessa que não sabe chorar Já Guta não escondeu ou disfarçou o que sofreu com a morte da mãe, mesmo o pai tendo se casado poucos meses depois de ficar viúvo com uma prima que sempre a tratou bem. Guta passou a 2

3 infância que dividia em o tempo de mamãe e depois triste e relembrando a mãe ao cuidar da mala onde os bens maternos foram guardados. Mercedes sentia que tinha uma família, mesmo faltando sua mãe junto a ela, o pai e o irmão. Guta acreditava que quem não tem mãe não tem família, mesmo tendo o pai, a madrasta a quem chamava madrinha e vários meio-irmãos. As duas falam da descoberta do amor, mas notamos Guta muito mais romântica ao falar disto do que Mercedes. A personagem de Queiroz refere-se com ternura e devotamento ao jovem sírio que sua irmã Maria da Glória conhece quando vai participar de um concerto fora da escola. Guta e Maria José se apaixonam pelo namorado da amiga que só conhecem através das descrições de Glória. Ele começou a namorar com Glória, logo que entendeu os olhos com que ela o olhava, e foi como se nos namorasse a todas, porque todas três começamos a amá-lo, embora Maria José e eu nunca o tivéssemos visto. (QUEIROZ, 1994, p. 44). É de forma bastante romântica que Guta descreve a primeira vez que ouve o violino do namorado da amiga quando ele vai tomar para Glória, separados pelos altos muros do internato: Meu coração batia, batia de amor por aquele homem, que eu nunca vira, que nunca vi depois, como talvez jamais tenha batido tão forte por nenhum outro. Minha emoção era tão grande que tive medo do ciúme de Glória. Ela, porém, não cuidava nisso, era feliz em sentir seu amor partilhado por nós, talvez tivesse necessidade de dividir conosco esse peso tão grande e tão doce que enchia o seu coração. (QUEIROZ, 1994, p. 45) Já Mercedes não romantiza o sentimento e, quando fala do primeiro amor, o mistura com sexo: Meses depois conheci um outro cara e aí aconteceu minha primeira vez, com muito amor e nenhuma pressa. (MEDEIROS, 2002, p. 21) A diferença das narrações pode também estar na de idade das narradoras: Mercedes está mais distante do tempo em que se passou o fato que relata do que Guta, que tem aproximadamente 20 anos. Além do mais, esta é uma das primeiras consultas de Mercedes, antes da personagem se sentir mudando e perceber sua vida de forma menos cínica. Ambas as personagens têm amigas que fizeram ainda na infância, marcantes em suas vidas que, no entanto, nem sempre apóiam suas decisões e atitudes. Após saírem do colégio, Guta vai morar na casa da família de Maria José e, por mais que sejam muito próximas e confidentes em muitas coisas, as amigas pensam de forma bem distinta sobre alguns temas, tomando Guta decisões que chocam a amiga. Assim também é Mercedes com sua Mônica. Se Maria José acha que Guta 3

4 não tem noção do bem e do mal por conta de suas experiências amorosas (QUEIROZ, 1994, p. 150), Mônica, se mostra chocada quando a amiga conta que se masturba: Sua desolação era de como se eu tivesse dito que traficava crack. Antes que as legendas continuassem, resolvi falar em voz alta. Está me olhando assim por que, Mônica? É normal, você nunca fez? As luzes se apagaram e os holofotes focaram Mônica e sua altivez. O discurso era o esperado: Nunca! Ela casara com El Comedor e não precisava disso, entendeu? (MEDEIROS, 2002, p. 31) Em As três Marias e em Divã, Rachel de Queiroz e Martha Medeiros, fazendo uso da narrativa das personagens na forma do que poderia ser um diário, no caso de Guta, ou no caso de confissões nas sessões de análise de Mercedes, confirmam o que Anatol Rosenfeld defende: autores muitas vezes destacam características essenciais em seus personagens para que estas sejam vistas. levando-as, ademais, através de situações mais decisivas e significativas do que costuma ocorrer na vida. (ROSENFELD, 2002, p. 35). As personagens tornam-se transparentes diante do leitor e Rosenfeld identifica nos grandes autores a capacidade de refazer o mistério do ser humano através do modo como suas personagens são apresentadas. Elas, ao mesmo tempo em que se mostram transparentes, apresentam certa opalização e iridescência que recriam, de certa forma, a opacidade das pessoas reais. Ressalta Rosenfeld que é de acordo com o modo como o autor nos apresenta sua personagem que tornam estes últimos, de certo modo, inesgotável e insondável. Guta e Mercedes são mostradas aos poucos, de acordo com o que narram de suas vidas e ao mesmo tempo percebemos que muito não é dito de imediato ou em momento algum do livro. As duas personagens, além da semelhança no modo como são narradoras de suas próprias histórias, aproximam-se em alguns pensamentos, ações e vivências. As diferenças igualmente existem, no entanto são menores e menos marcantes do que esperaríamos em mulheres tão separadas geográfica e cronologicamente. REFERÊNCIAS: COELHO, N.N. A presença da mulher na literatura brasileira contemporânea. In.: A literatura feminina no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Siciliano,

5 MEDEIROS, R. Divã. Rio de Janeiro: Objetiva, QUEIROZ, R. As três Marias. 17ed. São Paulo: Siciliano, ROSENFELD, A. Literatura e personagem. In: CANDIDO, A. et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, ZOLIN, L.O. Literatura de autoria feminina. In: BONNICI, T. e ZOLIN, L.O. (Orgs). Teoria Literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 2ed. Maringá: EDUEM, < Acesso em 28 ago < Acesso em 28 ago

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