ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR: causas e consequências

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR: causas e consequências"

Transcrição

1 ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR: causas e consequências ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO A utilização do alimento pelo organismo depende de um processo que envolve: Ingestão Digestão Absorção Transporte Utilização Excreção FATORES QUE INTERFEREM NA NUTRIÇÃO - Modelo de produção agrícola - Quantidade de nutrientes e qualidade do alimento - REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS - RAA - Presença a de xenobióticos - Preparação e combinação dos alimentos - Mastigação - Condições psicofísicas sicas - Ambiente da refeição - Disbiose / Ritmo intestinal NOMENCLATURA DAS RAA - Intolerância Alimentar Mecanismos não imunológicos envolvidos. Por exemplo, o chocolate, o tomate e o queijo aminas vasoativas e os aditivos alimentares - Hipersensibilidade Alimentar (Alergia) Mecanismos imunológicos Manifestações intestinais: imediatas minutos após s a ingestão IgE tardias horas a dias após s a ingestão IgG Manifestações extra-intestinais: sistema geniturinário, rio, nervoso e locomotor 1

2 HISTÓRICO DAS RAA Hipócrates observou problemas gastrintestinais e urticária ria com uso do leite 1888 Samuel Gee,, descreveu a doença a celíaca relacionando-a ao consumo das farinhas 1906 Von Pirquet introduziu o conceito de alergia 1966 descoberta da IgE - hipersensibilidade imediata Década de 40 desenvolvido a ecologia clínica nica estudos das alergias a partir dos TEIXEIRA PREVALÊNCIA DAS RAA 15% da população dos EUA e da Europa apresenta manifestações alérgicas cutâneas durante as primeiras duas décadas da vida Não háh dúvida de que a doença a celíaca é mais comum do que as estatísticas sticas revelam e que o número n de casos aumentará com a disseminação doença. (Parsons) dos conhecimentos a respeito dessa PREVALÊNCIA DAS RAA Pesquisa da UnB 300 mil brasileiros com DC Hallert em estudo epidemiológico recente idade de início da DC em adulto = anos Prevalência de DC entre Diabéticos tipo 1 = dez vezes superior à da população geral 98% da população c/ manifestações alérgicas são causadas p/alergia oculta Prevalência de DC de 1:250 DIAGNÓSTICO DAS RAA 1. Exame físicof 2. Anamnese 3. Dosagem de IGE alergia imediata; IGG, IGA - DC 4. Exames complementares hemograma, albumina no sangue 5. Biópsia enteropatias e confirmação de DC 6. Dieta de eliminação e provocação (diário alimentar) Faltam dados paras as RAA não celíaca aca TEIXEIRA TEIXEIRA

3 DOENÇA A CELÍACA (INTOLERÂNCIA AO GLÚTEM) Doença a auto-imune. Ocorre atrofia do revestimento da mucosa intestinal. Mais freqüente ente no sexo feminino. Quadro clássico: edema em membros inferiores, diarréia crônica, hipotrofia da musculatura, abdome distendido e retardo no crescimento. Aspecto muito variável: vel: pessoa assintomática tica ou quadro bem definido: distensão abdominal por gases, cólicas, c náuseas e vômitos; dificuldade de adquirir peso e baixa estatura, fraqueza; alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pêlos; anemia por deficiente absorção do Fe e da Vit.. B12; alterações do ciclo menstrual e diminuição da fertilidade Mucosa atrofiada na DC Mucosa intestinal normal OUTROS SINTOMAS Por vezes, pode ocorrer constipação intestinal e dores de barriga freqüentes, entes, sintomas associados, geralmente, a uma barriga grande e a uma estagnação do peso e crescimento. POR QUE OCORREM AS ALERGIAS? Hereditariedade, freqüente ente ingestão de alimentos alérgenicos rgenicos, exposição precoce ao alérgeno rgeno,, toxicidade ambiental, permeabilidade intestinal Outras possíveis causas A DC deve ser rastreada em crianças as com síndrome s de Down, diabetes tipo 1, tireoidite e em casos de osteoporose precoce e infertilidade. Melhoramento genético? E os efeitos dos transgênicos no futuro? - um gene de proteína de castanha-do do-par pará inserido em soja provocou alergia em pessoas alérgicas à castanha-do do-par pará - o aminoácido produzido por uma bactéria transgênica causou a morte de 37 pessoas e doença a grave em 1500 outras 3

4 CAUSAS DA HIPER-PERMEABILIDADE PERMEABILIDADE INTESTINAL Disbiose Contaminantes ambientais Estresse crônico Medicamentos Maus hábitos h alimentares Produtos processados sensibilidade a outros alimentos - Alteração do ph e disbiose - Dietas pobres em fibras = tempo de trânsito -Carências nutricionais = mám digestão -Stress oxidativo ALERGIA X VÍCIO V ALIMENTAR Liberação de histamina, causada pela reação à substância alergênica (sensibilizante) = sensação de prazer, conforto e relaxamento Leva ao vício de consumo do alimento sensibilizante ou de seus derivados (chocolates, laticínios, doces, álcool, massas, etc.) Freqüentemente em situações de desequilíbrios vontade do consumo do alimento que causa alergia. A obesidade também pode estar associada ao vício alimentar adquirido pelos alimentos alergênicos. Formação de macromoléculas culas Absorção ão pela mucosa intestinal alterada Incompleta digestão alimentar Pobre absorção ão e assimilação ão de nutrientes Meio impróprio prio à sobrevivência dos probióticos ticos produção ão de HCl, enzimas digestivas, hormônios reguladores, fator imune, neurotransmissores... Carências nutricionais Sintomas associados ao aumento da permeabilidade intestinal Dor abdominal Dor articular crônica Dor muscular crônica Confusão mental Alteração de humor Baixa imunidade Nervosismo Infecção vaginal recorrente Febres de origem desconhecida Pouca memória Fadiga Diarréia Olaison G. et al. Scand J Gastroenterol. 1990;25(4): Munkholm P et al. Gut. 1994; 35(1):

5 Condições associadas ao aumento da permeabilidade intestinal Autismo Doença a Celíaca Doença a de Crohn Acne Artrite Disfunção hepática Sín.. Int. irritável Alergias alimentares Retocolite ulcerativa desnutrição Hiperatividade infantil Sensibilidades à químicos Síndrome da fadiga crônica Eczema Psoríase Doenças auto- imunes esquizofrenia SINTOMATOLOGIA Quantidade e freqüência de consumo determina a sintomatologia Manifestações intestinais 1. Reações imediatas quantidades mínimas m do alérgeno alimentar na primeira administração do alimento IgE específica para o alimento 2. Reações tardias em geral restritas ao TGL e sob a forma de enteropatia MANIFESTAÇÕES EXTRA-INTESTINAIS MANIFESTAÇÕES NO SISTEMA NERVOSO Inflamatórias as ites em geral Mentais falta de concentração Emocionais ansiedade, agitação, distúrbio de humor. Genito-urin urináriorio glomerulonefrites, disúria ria, disminorréia ia, infertilidade Aparelho locomotor manifestações imunológicas com reações inflamatórias articulares = artrite reumatóide ide,, febre reumática Sistema nervoso cefaléia, enxaqueca, hiperatividade em crianças. as. Relatos sobre reações psicológicas como esquizofrenia, depressão, distúrbios de comportamento causadas por alergias começaram a proliferar nos EUA desde Década de 60 Dohan relata que alguns esquizofrênicos melhoraram com a retirada do trigo e leite da dieta -Singh e Cols.. investigação confirma os dados de Dohan -Hiperatividade,, falta de concentração e distúrbios de aprendizagem (ADHD) recente estudo do Comell Medical Center,, publicado no Annals of allergy 73% das crianças as com ADHD responderam favoravelmente a uma dieta de eliminação de alimentos reativos e aditivos alimentares -Pesquisas britânicas com 78 crianças as hiperativas 59 melhoraram comportamento aderindo alimentação hipoalergênica 5

6 AUTISMO Uma microbiota alterada pode ter um papel importante na patologia do autismo FINEGOLD, S.M. et al. Gastrointestinal microbiota studies in late-onset autism. Clin Infect. Dis, 2001;v.35:S6-S16 S16 Já está bem estabelecido que compostos tóxicos t produzidos no intestino podem atravessar a barreira hematoencefálica lica WAKEFIELD, A.J. The gut-brain axis in childhood developmental disorders. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, 2002: O O autismo deve estar ligado ao metabolismo de carboidratos. A síndrome s da acidose lática l parece estar presente nas crianças as autistas COLEMAN, M., BLASS, J.P. Autism and lactic acidosis. Journal of Autism and Developmental Disorders,1985; 15:1-8 AUTISMO 400 crianças as autistas 55% tinha deficiência na produção de lactase 15% apresentou deficiência combinada de dissacaridases HARVARD AUTISM PROJECT, Initial Autism Research Findigs at Harvard Massachussetts General Hospital. DERMATITE ATÓPICA (DA) DOENÇA A CELÍACA NÃO TRATADA AUMENTA A CHANCE DE OCORRER CÂNCER? Doentes celíacos sem dieta isenta de glúten adenocarcinoma de intestino delgado 34 vezes + que a população geral adenocarcinoma de esôfago 12 vezes + linfoma não-hodgkin 9 vezes + melanoma 5 vezes + 37% de crianças as com DA alergia como causa ou agravante dos sintomas, mais freqüente ente em crianças as com alergia ao leite de vaca desencadeia ou agrava as lesões. Antígenos alimentares como ovo, soja e trigo têm demonstrado papel semelhante Doentes celíacos com dieta bem feita linfoma não-hodgkin 6 vezes + Principal causa de morte entre pacientes estudados era por linfoma não- Hodgkin relacionado a complicações a longo prazo da DC TEIXEIRA

7 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS RAA - Dieta rotatória: ria: os ecologistas clínicos rodízio entre todos os alimentos evita que desenvolva a intolerância - Tratamento da candidiase e da disbiose em geral - Dieta hipoalergênica reequilíbrio da microbiota - Prevenção precoce - orientação alimentar da gestante e nutriz não expor precocemente feto ou criança a a sobrecarga de antígenos CONCLUSÕES Há necessidade de mais pesquisas sobre a prevalência de RAA Diversos indivíduos duos com sintomas sutis e gerais (às( s vezes considerado erroneamente como sem sintomas ), sem diagnóstico adequado da RAA continuam expostos aos alérgenos alimentares sem tratamento dietoterápico adequado, podendo desenvolver doenças + graves CONCLUSÕES Biópsia negativa não é indicativo de que não há RAA. Outras alterações ou sintomas menores podem ocorrer até o diagnóstico definitivo, o que poderá se apresentar de forma mais grave Há relatos de casos de celíacos em uso de dieta contendo glútem, cujo tempo necessário para surgirem alterações histológicas na mucosa intestinal excedeu a 5 anos Hagberg et al., Suécia (1993) menina com diagnóstico aos 4 anos; reiniciou a ingestão aos 7 anos; durante 14 anos realizou biópsia intestinal e mucosa estava sempre normal; com 24 anos e doença recidivou. Caso + longo de DC latente (14 anos) REFERÊNCIAS AVARIA, M. Alergia a los alimentos. R. Chilena de Pediatria. Santiago, v. 64, n. 5, p , 357, BEVACQUIA, E. Cuando se deben usar dietas? Archivos Argentinos de Alergia. Buenos Air., v. 25, n. 4, p , 24, BRANDT, K. G. Doença a Celíaca em um grupo de crianças as e adolescentes portadoras de Diabetes. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. Recife, vol. 48 n. 6, Dezembro CARTER, Jill, EDWARDS, Alison. The Rotation Diet Cockbook. Washington, Dc: Element Books, COURY, S. T. Nutrição Vital: uma abordagem holística da alimentação e saúde. 3 ed. Brasília: LGE, LAZARUS, Pat. A cura da mente através s da terapia nutricional: uma abordagem ortomelecular para problemas psicológicos. RJ: Campus,

8 PENNA, F. J. Gastroenterologia pediátrica trica.. Ed. Medsi,, POVOA, H. O cérebro c desconhecido. Como sistema digestivo afeta nossas emoções, regula nossa imunidade e funciona como um órgão inteligente. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, RIBEIRO, L.F.M. PERCIAVALLE, L. FERNADES, M.F.M. et al. Urticária ria a alimentos e aditivos alimentares. Rev. Bras. Alerg. Imunopatologia. São Paulo v.17, n. 2, p , ROSÁRIO, RIO, F., N. Alergia e imunologia.. Rio de Janeiro: Cult.. MED,

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07 Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Resolução

Leia mais

TRATAMENTO DE ALERGIA RESPIRATÓRIA 2/3

TRATAMENTO DE ALERGIA RESPIRATÓRIA 2/3 TRATAMENTO DE ALERGIA RESPIRATÓRIA 2/3 SISTEMA IMUNE E ALERGIA Por alergia, entendem-se as repostas imunes indesejadas contra substâncias que venceram as barreiras como, os epitélios, as mucosas e as enzimas.

Leia mais

FABA ALERGIA ALIMENTAR

FABA ALERGIA ALIMENTAR FABA ALERGIA ALIMENTAR Intolerância Alimentar Aversão Alimentar Reações Imediatas e Tardias ALERGIA ALIMENTAR FABA ALERGIA ALIMENTAR - Reação adversa ao componente protéico do alimento e envolve mecanismo

Leia mais

Doença Celíaca. Curso: Hotelaria Variante Restaurante/Bar Formador: João Ribeiro Formando: Inês Paiva Ano/Turma: 10ºD Ano Lectivo: 2011/2012

Doença Celíaca. Curso: Hotelaria Variante Restaurante/Bar Formador: João Ribeiro Formando: Inês Paiva Ano/Turma: 10ºD Ano Lectivo: 2011/2012 Doença Celíaca Curso: Hotelaria Variante Restaurante/Bar Formador: João Ribeiro Formando: Inês Paiva Ano/Turma: 10ºD Ano Lectivo: 2011/2012 ANO LECTIVO 2010-2011 PÁGINA - 2 Índice Introdução...3 O que

Leia mais

Entenda tudo sobre a Síndrome do Intestino Irritável

Entenda tudo sobre a Síndrome do Intestino Irritável Entenda tudo sobre a Síndrome do Intestino Irritável Apesar de ainda não existir cura definitiva para esse problema de saúde crônico, uma diferenciação entre essa patologia e a sensibilidade ao glúten

Leia mais

Intolerâncias Alimentares Distúrbios da Deglutição

Intolerâncias Alimentares Distúrbios da Deglutição Intolerâncias Alimentares Distúrbios da Deglutição Intolerâncias Alimentares Alergias alimentares Intolerâncias metabólicas Reações farmacológicas Erros congênitos do metabolismo Alergia alimentar Mediada

Leia mais

Será que égastrite? Luciana Dias Moretzsohn Faculdade de Medicina da UFMG

Será que égastrite? Luciana Dias Moretzsohn Faculdade de Medicina da UFMG Será que égastrite? Luciana Dias Moretzsohn Faculdade de Medicina da UFMG Sintomas Dor na região do estômago Estômago estufado Empanzinamento Azia Arrotos frequentes Cólica na barriga Vômitos e náusea

Leia mais

Estado do Espírito Santo CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA "Deus seja Louvado"

Estado do Espírito Santo CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA Deus seja Louvado PROJETO DE LEI Nº /2015 EMENTA: DISPÕE SOBRE CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DIFERENCIADA PARA ALUNOS ALÉRGICOS NA REDE DE ENSINO MUNICIPAL DE VILA VELHA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal

Leia mais

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 Doença Inflamatória Intestinal Acometimento inflamatório crônico do TGI. Mulheres > homens. Pacientes jovens (± 20 anos). Doença

Leia mais

DIA 16.06.2015 (TERÇA-FEIRA) GRAND AUDITÓRIO 08H50 09H20 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ABERTURA O IMPACTO DE METAGENÔMICA NA SAÚDE E NA DOENÇA

DIA 16.06.2015 (TERÇA-FEIRA) GRAND AUDITÓRIO 08H50 09H20 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ABERTURA O IMPACTO DE METAGENÔMICA NA SAÚDE E NA DOENÇA DIA 16.06.2015 (TERÇA-FEIRA) GRAND AUDITÓRIO 08H30 08H50 ABERTURA 08H50 09H20 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ABERTURA O IMPACTO DE METAGENÔMICA NA SAÚDE E NA DOENÇA 09H20 09H50 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

atitudeé prevenir-se Moradores da Mooca:

atitudeé prevenir-se Moradores da Mooca: atitudeé prevenir-se Moradores da Mooca: Nós temos atitude, e você? O Câncer do Intestino pode ser prevenido com um teste simples e indolor que pode ser realizado em sua casa. O teste é GRATUITO oferecido

Leia mais

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Infância -Promoção e consolidação dos hábitos alimentares - Incremento das necessidades nutricionais para

Leia mais

5.1 Doenças do esôfago: acalasia, esofagite, hérnia hiatal, câncer de cabeça e pescoço, câncer de esôfago, cirurgias

5.1 Doenças do esôfago: acalasia, esofagite, hérnia hiatal, câncer de cabeça e pescoço, câncer de esôfago, cirurgias MÓDULO I NUTRIÇÃO CLÍNICA 1-Absorção, digestão, energia, água e álcool 2-Vitaminas e minerais 3-Proteínas, lipídios, carboidratos e fibras 4-Cálculo das necessidades energéticas 5-Doenças do aparelho digestivo

Leia mais

Importância da Nutrição na Qualidade de Vida. Aline T. Carrera CRN3 21498 Nutricionista Clinica Funcional

Importância da Nutrição na Qualidade de Vida. Aline T. Carrera CRN3 21498 Nutricionista Clinica Funcional Importância da Nutrição na Qualidade de Vida Aline T. Carrera CRN3 21498 Nutricionista Clinica Funcional Repensar Mudanças (constante); Adaptações (necessárias); Escolhas (depende de você) o que você

Leia mais

DOENÇA CELÍACA. Universidade Federal de Pernambuco UFPE Processos Patológicos Gerais - PPG Nutrição

DOENÇA CELÍACA. Universidade Federal de Pernambuco UFPE Processos Patológicos Gerais - PPG Nutrição Universidade Federal de Pernambuco UFPE Processos Patológicos Gerais - PPG Nutrição DOENÇA CELÍACA Grupo: Camila Tenório Danniely Soares Érica Ouriques Isabelle Priscila Juliana Arraes Renata Batista O

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Sumário. Data: 23/05/2013 NOTA TÉCNICA 75/2013. Medicamento/ x dieta Material Procedimento Cobertura. Solicitante. Processo Número 0024 13 023060-0

Sumário. Data: 23/05/2013 NOTA TÉCNICA 75/2013. Medicamento/ x dieta Material Procedimento Cobertura. Solicitante. Processo Número 0024 13 023060-0 NOTA TÉCNICA 75/2013 Solicitante Juiz de Direito Dr.Alexsander Antenor Penna Silva Comarca de João Monlevade Processo Número 0024 13 023060-0 Data: 23/05/2013 Medicamento/ x dieta Material Procedimento

Leia mais

Alérgenos de origem alimentar: eles são preocupantes? Flavio Finardi Filho FCF USP ffinardi@usp.br

Alérgenos de origem alimentar: eles são preocupantes? Flavio Finardi Filho FCF USP ffinardi@usp.br Alérgenos de origem alimentar: eles são preocupantes? Flavio Finardi Filho FCF USP ffinardi@usp.br Alérgenos de origem alimentar Características gerais glicoproteínas resistência térmica resistente à proteólise

Leia mais

TIREÓIDE. O que é tireóide?

TIREÓIDE. O que é tireóide? TIREÓIDE O que é tireóide? A tireóide é uma glândula em forma de borboleta, situada no pescoço, logo abaixo do ossinho do pescoço, popularmente conhecido como gogó. A tireóide produz um hormônio capaz

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA MELHORAR SINTOMAS DA TPM

ORIENTAÇÕES PARA MELHORAR SINTOMAS DA TPM ORIENTAÇÕES PARA MELHORAR SINTOMAS DA TPM As mulheres sofrem durante a tensão pré-menstrual, seja por causa de cólicas, dores de cabeça ou compulsão alimentar. Mas, sempre podemos fazer com que tudo seja

Leia mais

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição IDENTIFICANDO A DEPRESSÃO Querida Internauta, Lendo o que você nos escreveu, mesmo não sendo uma profissional da área de saúde, é possível identificar alguns sintomas de uma doença silenciosa - a Depressão.

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

INFORMATIVO SCHÄR BRASIL. Líder em alimentos sem glúten UMA MARCA. Olá,

INFORMATIVO SCHÄR BRASIL. Líder em alimentos sem glúten UMA MARCA. Olá, INFORMATIVO SCHÄR BRASIL Olá, Confira a nova edição do Informativo Schär Brasil, que nesta segunda publicação foca seu conteúdo na população infantil. Apresentamos um estudo realizado pela Dr. Gemma Castillejo,

Leia mais

QUE LEITE DAR AO MEU BEBÉ?

QUE LEITE DAR AO MEU BEBÉ? QUE LEITE DAR AO MEU BEBÉ? Para lactentes ou Leites 1 (0-4/6 meses) Bebé Saudável De transição ou Leites 2 (4-12 meses) De crescimento ou Leites 3 (12-36 meses) Anti obstipantes Bebé com Desconforto Digestivo

Leia mais

Investigador português premiado nos EUA

Investigador português premiado nos EUA Investigador português premiado nos EUA DOENÇA DE CROHN O INVESTIGADOR Henrique Veiga-Femandes, que estuda o papel de células na defesa contra infeções intestinais, recebeu o prémio Sénior Research Award,

Leia mais

ALERGIA ALIMENTAR: UMA VISÃO PANORÂMICA

ALERGIA ALIMENTAR: UMA VISÃO PANORÂMICA ALERGIA ALIMENTAR: UMA VISÃO PANORÂMICA No dia-a-dia de um consultório de alergia é muito comum o cliente chegar achando que seu problema alérgico está relacionado à alergia alimentar, principalmente quando

Leia mais

Dr. José Cesar Junqueira Ph.D Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Dr. José Cesar Junqueira Ph.D Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Doença a Celíaca Dr. José Cesar Junqueira Ph.D Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNI-RIO Doença a Celíaca Histórico Arateus da Capadócia - 200 AC Gee - 1888 Dicke 1950 ESPGHAN 1969 revistos

Leia mais

Tome uma injeção de informação. Diabetes

Tome uma injeção de informação. Diabetes Tome uma injeção de informação. Diabetes DIABETES O diabetes é uma doença crônica, em que o pâncreas não produz insulina em quantidade suficiente, ou o organismo não a utiliza da forma adequada. Tipos

Leia mais

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 2ª etapa do curso

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 2ª etapa do curso ANEXO Para candidatos que desejam entrar na 2ª etapa do Metabolismo (anabolismo x catabolismo) Metabolismo de Carboidratos Metabolismo de Lipídeos Motilidade no trato gastrointestinal Introdução ao Metabolismo

Leia mais

Fenilcetonúria Tratamento e Acompanhamento Nutricional

Fenilcetonúria Tratamento e Acompanhamento Nutricional Serviço Especial de Genética Ambulatório de Fenilcetonúria - HC Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico - NUPAD Faculdade de Medicina / UFMG Fenilcetonúria Tratamento e Acompanhamento Nutricional

Leia mais

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA

O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA O QUE É ANDROPAUSA? Problemas hormonais surgidos em função da idade avançada não são exclusivos das mulheres. Embora a menopausa seja um termo conhecido

Leia mais

PERFIL DOS CELÍACOS NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. Curso de Enfermagem 1,2 (patrícia_depine@hotmail.com; oknihei@yahoo.com)

PERFIL DOS CELÍACOS NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. Curso de Enfermagem 1,2 (patrícia_depine@hotmail.com; oknihei@yahoo.com) PERFIL DOS CELÍACOS NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR Patrícia Rafaela Depiné (Apresentadora), Oscar Kenji Nihei (Orientador) Curso de Enfermagem, (patrícia_depine@hotmail.com; oknihei@yahoo.com) Palavra-chave:

Leia mais

ALIMENTAÇÃO Preventiva. Volume I

ALIMENTAÇÃO Preventiva. Volume I ALIMENTAÇÃO Preventiva Volume I By porque evoluir é preciso Que o teu alimento seja seu medicamento Hipócrates Pai da medicina moderna Não coma, nutra-se! Existem muitas informações importantes disponíveis,

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

Parasitoses - Ve V rminoses Prof. Tiago

Parasitoses - Ve V rminoses Prof. Tiago Parasitoses - Verminoses Prof. Tiago INTRODUÇÃO PLATELMINTOS E NEMATÓDEOS: RESPONSÁVEIS POR ALGUMAS PARASITOSES CONHECIDAS COMO VERMINOSES. TENÍASE E ESQUISTOSSOMOSE SÃO CAUSADAS POR PLATELMINTOS; ASCARIDÍASE

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES]

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES] [VERMINOSES] 2 Os cães e gatos podem albergar uma grande variedade de vermes (helmintos) que causam danos como perda de peso, crescimento tardio, predisposição a outras doenças, menor absorção e digestão

Leia mais

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br Hipogonadismo O que é Hipogonadismo? Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona

Leia mais

Orientação ao paciente. Doença de Crohn

Orientação ao paciente. Doença de Crohn Orientação ao paciente Doença de Crohn Índice O QUE É a Doença de Crohn?... 04 O quão FREQUENTE é a Doença de Crohn?... 04 A Doença de Crohn é CONTAGIOSA?... 04 Qual a sua CAUSA?... 05 Quais os sintomas

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

TEMA: NEOCATE NA ALERGIA A LEITE DE VACA (APLV)

TEMA: NEOCATE NA ALERGIA A LEITE DE VACA (APLV) NOTA TÉCNICA 24/2014 Solicitante Regina Célia Silva Neves Juizado Fazenda Pública de Itaúna Processo Número 0338.13.012.595-2 Data: 07/02/2014 Medicamento/ dieta x Material Procedimento Cobertura TEMA:

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

Trabalho voluntário na Casa Ronald McDonald

Trabalho voluntário na Casa Ronald McDonald Trabalho voluntário na Casa Ronald McDonald Em junho deste ano, comecei um trabalho voluntário na instituição Casa Ronald McDonald, que tem como missão apoiar e humanizar o tratamento de crianças e adolescentes

Leia mais

ENCEFALOPATIA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA. Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006

ENCEFALOPATIA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA. Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006 Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA MÁRIO REIS ÁLVARES DA SILVA Hospital de Clínicas de Porto Alegre Universidade

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso ANEXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso Células e Tecidos do Sistema Imune Anatomia do sistema linfático Inflamação aguda e crônica Mecanismos de agressão por

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Panorama Nutricional da População da América Latina, Europa e Brasil. Maria Rita Marques de Oliveira

Panorama Nutricional da População da América Latina, Europa e Brasil. Maria Rita Marques de Oliveira Panorama Nutricional da População da América Latina, Europa e Brasil Maria Rita Marques de Oliveira 1- MEIO AMBIENTE E PRODUÇÃO DE ALIMENTOS 2- ACESSO AOS ALIMENTOS 3- ALIMENTO SEGURO 4- PREVENÇÃO E CONTROLE

Leia mais

Profa. Susana M.I. Saad Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo

Profa. Susana M.I. Saad Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo XIV Congresso Brasileiro de Nutrologia Simpósio ILSI Brasil Probióticos e Saúde Profa. Dra. Susana Marta Isay Saad Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica USP e-mail susaad@usp.br Alimentos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO. Claudia de Lima Witzel

DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO. Claudia de Lima Witzel DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO Claudia de Lima Witzel SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular é de origem mesodérmica (camada média, das três camadas germinativas primárias do embrião, da qual derivam

Leia mais

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 64823 MICROBIOLOGIA GERAL 17/34 ODONTOLOGIA MICROBIOLOGIA

Leia mais

INTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa.

INTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. DOENÇA DE PARKINSON INTRODUÇÃO A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. Acomete homens e mulheres de diferentes etnias

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal Você éo que você come(u)! Esta éuma visão do passado Vamos prever o futuro? Você

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

Pós operatório em Transplantes

Pós operatório em Transplantes Pós operatório em Transplantes Resumo Histórico Inicio dos programas de transplante Dec. 60 Retorno dos programas Déc 80 Receptor: Rapaz de 18 anos Doador: criança de 9 meses * Não se tem informações

Leia mais

Valências Análises Clínicas

Valências Análises Clínicas Análises Clínicas Consultas de várias especialidades Médicas Consultas de várias especialidades de Medicina Complementar Consultas de Nutrição e Dietética Consultas de Psicologia Clínica e Psicopedagogia

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

Simpósio: Sorologia na doença celíaca: o que há de novo?

Simpósio: Sorologia na doença celíaca: o que há de novo? Simpósio: Sorologia na doença celíaca: o que há de novo? Ana Renata Badan Especializanda de 1º Ano Disciplina de Gastroenterologia Departamento de Pediatria Escola Paulista de Medicina Universidade Federal

Leia mais

Clostridium difficile: quando valorizar?

Clostridium difficile: quando valorizar? Clostridium difficile: quando valorizar? Sofia Bota, Luís Varandas, Maria João Brito, Catarina Gouveia Unidade de Infecciologia do Hospital D. Estefânia, CHLC - EPE Infeção a Clostridium difficile Diarreia

Leia mais

DESVENDANDO 8 MITOS SOBRE A INTOLERÂNCIA À LACTOSE

DESVENDANDO 8 MITOS SOBRE A INTOLERÂNCIA À LACTOSE 1 DESVENDANDO 8 S SOBRE A INTOLERÂNCIA À LACTOSE 2 3 Conhecendo a INTOLERÂNCIA À LACTOSE DESVENDANDO S Contém lactose A lactose, encontrada no leite e seus derivados é um carboidrato, e é conhecida popularmente

Leia mais

Fisiologia da Nutrição na saúde e na Doença da Biologia Molecular ao Tratamento de R$389,00 por R$233,00

Fisiologia da Nutrição na saúde e na Doença da Biologia Molecular ao Tratamento de R$389,00 por R$233,00 Abordagem clínica e nutricional nas Doenças do Esôfago e Estômago Gastroenterologia e Nutrição de R$181,00 por R$108,00 Avaliação e Rastreamento Nutricional na Saúde e na Doença Avaliação Nutricional Aspectos

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Administrando o Stress: o coração agradece

Administrando o Stress: o coração agradece Administrando o Stress: o coração agradece Lucia E. Novaes Malagris Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Presidente da Associação Brasileira de Stress Mortalidade - Brasil - Óbitos por

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Hipert r en e são ã A rteri r a i l

Hipert r en e são ã A rteri r a i l Hipertensão Arterial O que é a Pressão Arterial? Coração Bombeia sangue Orgãos do corpo O sangue é levado pelas artérias Fornece oxigénio e nutrientes Quando o sangue é bombeado gera uma pressão nas paredes

Leia mais

A DESNUTRIÇÃO DO PACIENTE ONCOLÓGICO

A DESNUTRIÇÃO DO PACIENTE ONCOLÓGICO II CICLO DE DEBATES DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR A EPIDEMIOLOGIA DA DESNUTRIÇÃO NO BRASIL NA EPIDEMIA DE OBESIDADE A DESNUTRIÇÃO DO PACIENTE ONCOLÓGICO Edilaine Maria Stella da Cruz Instituto do Câncer Arnaldo

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Serviço Especial de Genética Ambulatório de Fenilcetonúria - HC Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico - NUPAD Faculdade de Medicina / UFMG

Serviço Especial de Genética Ambulatório de Fenilcetonúria - HC Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico - NUPAD Faculdade de Medicina / UFMG Serviço Especial de Genética Ambulatório de Fenilcetonúria - HC Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico - NUPAD Faculdade de Medicina / UFMG FENILCETONÚRIA HIPERFENILALANINEMIAS Níveis sangüíneos

Leia mais

A Importância do Sono

A Importância do Sono 1 A Importância do Sono Dra. Regeane Trabulsi Cronfli É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Imunodepressão em Atletas Os marcadores Laboratoriais

Imunodepressão em Atletas Os marcadores Laboratoriais Imunodepressão em Atletas Os marcadores Laboratoriais Quem Sou? Carlos Ballarati : Formação Medicina: Formado em Medicina pela PUC-SP Sorocaba em 1988. Residência Médica: Clinica Medica Unicamp em 1989

Leia mais

BULA PARA O PACIENTE MICOSTATIN (nistatina) SUSPENSÃO ORAL

BULA PARA O PACIENTE MICOSTATIN (nistatina) SUSPENSÃO ORAL BULA PARA O PACIENTE MICOSTATIN (nistatina) SUSPENSÃO ORAL MICOSTATIN nistatina USO ORAL APRESENTAÇÃO MICOSTATIN 100.000 UI/mL é apresentado em cartuchos com frasco de vidro âmbar contendo 60 ml, com conta-gotas

Leia mais

MÉTODOS HORMONAIS. São comprimidos que contêm estrogênio e progestogênio associados.

MÉTODOS HORMONAIS. São comprimidos que contêm estrogênio e progestogênio associados. MÉTODOS HORMONAIS 1 - ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS (PÍLULAS) É o método mais difundido e usado no mundo. As pílulas são consideradas um método reversível muito eficaz e o mais efetivo dos métodos

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO

CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO Cartilha Informativa Alimentação saudável e atividade física: as bases essenciais para a construção de um organismo saudável Alimentos saudáveis associados à atividade

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Ascaris lumbricoides. Fernanda Aparecida Gonçalves da Silva. Nutrição

Ascaris lumbricoides. Fernanda Aparecida Gonçalves da Silva. Nutrição Ascaris lumbricoides Fernanda Aparecida Gonçalves da Silva Nutrição Introdução O A.lumbricoides é encontrado em quase todos os países do globo, estimando-se que 30% da população mundial estejam por ele

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais