BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO

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1 BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO Modelo de ação: IFTO Nome do Campus/Unidade: Campus Palmas, do IFTO Setores responsáveeis: setores de Psicologia e Serviço Social da Coordenação de Apoio ao Educando e Servidor CAES Título da ação: Rodas de Conversa: Experiência como Colaborador Período de realização da ação: 23 e (períodos matutino e vespertino). Temas Centrais: Roda de Conversa com os estudantes bolsistas do programa Auxílio de Bolsa de Formação Profissional. Objetivos da ação: Compreender a relevância desta bolsa para o processo de formação profissional, social e cultural desses estudantes; Promover reflexões junto aos colaboradores sobre a contribuição desta experiência. Descrição das ações: Nos dias 23 e 24.3 do ano em curso, foram realizadas duas rodas de conversa com os estudantes colaboradores, as quais foram dirigidas pelas estagiárias Letícia e Rosilei, sob a orientação de supervisoras, da psicóloga Silvânia da Costa e da assistente social Cássia. As intervenções ocorreram no miniauditório 7, com duração de 1h30 cada uma, tendo sido realizada uma intervenção no período da tarde e outra no período da manhã, para facilitar a participação dos estudantes. A roda de conversa iniciou com as apresentações das estagiárias e dos colaboradores. Foram página 1 de 10

2 apresentados os objetivos da referida roda de conversa e aplicada uma dinâmica de grupo para promover reflexões acerca do que foi vivenciado neste encontro e sua relação no contexto de trabalho, servindo-se também como atividade interativa. Após a dinâmica, foram realizadas discussões com os estudantes sobre suas experiências na qualidade de bolsistas colaboradores, as quais abordaram os seguintes pontos: Descrição das atividades desempenhadas; Relacionamentos interpessoais; Dificuldades encontradas e experiência como fonte de aprendizagem para futura atuação profissional do estudante. Anexos: Fotos e/ou outros documentos. Enviar documento para o capee@ifto.edu.br página 2 de 10

3 ANEXOS RELATÓRIO DE ATIVIDADE PSICOSSOCIAL 1. IDENTIFICAÇÃO Relator as: Nome: Cássia Araújo Moraes Braga Nome: Letícia Veras de Araújo (Estagiária do curso de Psicologia) Nome: Rosilei de Melo Martins Carvalho (Estagiária do curso de Serviço Social) Nome: Silvânia Gomes da Costa - CRP: 23/417 Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Palmas, do IFTO Interessados: Coordenação de Apoio ao Educando e ao Servidor CAES do Campus Palmas, Diretoria de Assistência ao Estudante e ao Servidor DAES do Campus Palmas, Gerência Educacional de Apoio ao Ensino GEAE do Campus Palmas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins. Assunto: Resultado da Roda de Conversa com os estudantes beneficiados pelo Auxílio Bolsa Formação Profissional. 2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA página 3 de 10

4 Visando trabalhar com os estudantes contemplados pelo benefício Bolsa Formação Profissional, por meio do Edital n.º 004/2015/IFTO/CAMPUS PALMAS, DE 26 DE JANEIRO DE 2015, os setores de Psicologia e Serviço Social, por meio das profissionais Silvânia e Cássia, juntamente com as estagiárias Letícia e Rosilei, elaboraram o projeto Rodas de Conversa: Experiência como Colaborador, para compreender a relevância desta bolsa para o processo de formação profissional, social e cultural desses estudantes e, assim, promover reflexões junto aos colaboradores sobre a contribuição que tal experiência proporciona à futura vida profissional do bolsista colaborador, como também identificar as principais dificuldades dos colaboradores na execução de suas atividades. 3. PROCEDIMENTOS Nos dias 23 e 24.3 do ano em curso, foram realizadas duas rodas de conversa com os estudantes colaboradores, dirigidas pelas estagiárias Letícia e Rosilei, sob a orientação das supervisoras, a psicóloga Silvânia e a assistente social Cássia. As intervenções ocorreram no miniauditório 7, com duração de 1h30 cada uma, tendo sido realizada uma intervenção no período da tarde e outra no período da manhã, para facilitar a participação dos estudantes. A roda de conversa iniciou com as apresentações das estagiárias e dos colaboradores. Foram apresentados os objetivos da referida roda de conversa e aplicada uma dinâmica de grupo para promover reflexões acerca do que foi vivenciado neste encontro e sua relação no contexto de trabalho, servindo-se também como atividade interativa. Após a dinâmica, foram realizadas discussões com os estudantes sobre suas experiências na qualidade de bolsistas colaboradores, as quais abordaram os seguintes pontos: página 4 de 10

5 Descrição das atividades desempenhadas; Relacionamentos interpessoais; Dificuldades encontradas e experiência como fonte de aprendizagem para futura atuação profissional do estudante. 4. ANÁLISE: De acordo com os dados coletados nas Rodas de Conversa e com base nas falas dos estudantes presentes, pode-se notar que os estudantes reconhecem a função de colaborador como uma atuação profissional, a qual dará subsídios para a futura carreira profissional. Mesmo quando sua atuação como bolsista não ocorra em sua área de formação, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar as várias demandas do cotidiano de trabalho, tanto em relação ao atendimento com o público quanto na capacidade de superar os conflitos gerados nesse contexto. A maioria dos estudantes colaboradores diz estar satisfeita com as funções desenvolvidas nas coordenações na qualidade de bolsistas. No que se refere ao relacionamento interpessoal, os estudantes presentes contemplados pelo Auxílio Bolsa Formação Profissional afirmaram que possuem um bom relacionamento com a maioria dos servidores e coordenadores; no entanto, apontaram que já houve situações em que foram mal tratados por alguns servidores da instituição, principalmente quando estes solicitam-lhes demandas que extrapolam suas competências. As principais dificuldades apresentadas nos setores são: compreender a dinâmica de uma coordenação diferente de sua área, problemas na divisão de tarefas, em que são cobrados a realizar página 5 de 10

6 tarefas que outros colaboradores não fizeram. Apontaram também que não há acompanhamento por parte dos coordenadores das tarefas quanto à divisão destas, e há pouca cooperação entre os bolsistas, ocasionando sobrecarga de serviços. Apesar das dificuldades, reconheceram a importância da experiência como colaborador para seu crescimento profissional e amadurecimento pessoal, pois aprendem a lidar com as pessoas no atendimento ao público e com as diferentes situações do contexto de trabalho. Em relação aos pontos negativos, os bolsistas apontaram que alguns setores não compreendem as atribuições dos colaboradores e acabam designando-os para o desempenho de atividades inerentes aos servidores efetivos, as quais, por isso, não correspondem às atribuições dos estagiários. Em suas falas, os estudantes colaboradores apontaram que alguns servidores não entendem que os colaboradores são auxiliadores do trabalho, e não servidores como eles; por conta disso, alguns tratam-nos com desrespeito. Outro ponto negativo se revela quando uma determinada coordenação tem vários colaboradores, e, na falta de um deles, os demais são sobrecarregados. A partir das críticas apresentadas, os colaboradores sugeriram algumas medidas a serem tomadas para a melhoria de suas funções, quais sejam: Serviço de denúncia, no setor de Serviço Social, para que eles denunciem os setores que não tratam bem os colaboradores; Que a instituição tenha mais respeito com o colaborador, já que necessita dele, pois, em certa medida, alguns servidores fazem descaso dos colaboradores; Ações de conscientização para a entrega da folha de ponto em dia aos que não o fazem, para que todos possam receber no prazo, e assim não prejudicar os que entregam na data correta; página 6 de 10

7 Divisão de tarefas entre os colaboradores, para que alguns não sejam responsabilizados por tarefas que outros não fizeram. Após a conclusão do momento da escuta, foi aplicado questionário para os estudantes avaliarem a Roda de Conversa, o qual avalia a intervenção como também colhe sugestões para os próximos encontros. Sobre a organização geral das rodas de conversa, dos 15 participantes, 53,3% avaliaram como excelente, 46,6% consideraram boa. Em relação ao horário e dias da roda de conversa, 26,6% responderam excelente, 53,3 como bom e 20% considerou regular. Sobre a qualidade do material, 14 responderam, dos quais 35,7% consideraram excelente, 57,1% como bom e 7,1% consideraran como regular. Quanto à qualidade da intervenção, 14 responderam, dos quais 35,7% avaliaram como excelente, 50% avaliaram como bom e 14,2% como regular. Quanto ao local da intervenção, 13 responderam, dos quais 46,1% avaliaram como excelente, 46,1% como bons e 7,6% como regular. Foi perguntado aos estudantes se eles consideram que esta intervenção contribuiu para a reflexão e a avaliação sobre a relevância do auxílio colaborador em sua formação. Sobre este ponto, 13 responderam, dos quais 92,3% apontaram que sim, e 7,6% disseram talvez. Também foi perguntado se os estudantes participantes indicariam a intervenção para alguém, 13 responderam, e destes 76,9% disseram que sim, e 15,3% disseram que não indicariam, e 7,6% disseram que talvez indicariam. Em relação aos pontos positivos, os colaboradores apontaram que a intervenção foi muito importante, pois tiveram a oportunidade de compartilhar experiências e angustias, e puderam conhecer as atividades de cada setor. Sobre os pontos negativos, apontaram o horário da intervenção, que resultou na participação página 7 de 10

8 de poucos bolsistas. Sugeriram que houvesse mais intervenções durante o semestre, e um melhor monitoramento das atividades realizadas pelos bolsistas, também sugeriram a participação dos coordenadores nessas Rodas de Conversa. 5. CONCLUSÃO: A partir da análise dos dados obtidos durante as Rodas de Conversa, conclui-se que houve uma boa interação entre os bolsistas, bem como se pode tirar dúvidas sobre as demandas relacionadas ao recebimento da Bolsa Formação Profissional, momento que as assistentes sociais Cássia, Márcia e Tânia responderam os questionamentos dos estudantes, com suporte da assistente administrativa Jacqueline. Verificou-se que os estudantes analisam as funções de bolsista como sendo um fator de bem-estar no serviço realizado, porém apontaram que alguns servidores demonstram pouco respeito para com eles, fato que os fazem sentir-se desvalorizados pelos mesmos. Reconhecem a função de colaborador como uma atuação profissional, que dará subsídios para a futura carreira profissional. Mesmo quando sua atuação como bolsista não é em sua área de formação, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar as várias demandas do cotidiano de trabalho, tanto em relação ao atendimento com o público quanto na capacidade de superar os conflitos gerados nesse contexto. A maioria dos estudantes colaboradores diz estar satisfeita com as funções desenvolvidas nas coordenações como bolsistas. Em relação à equipe da intervenção, observa-se que esta foi uma excelente oportunidade para entender e compreender como os bolsistas pensam e como se sentem em relação a este auxí- página 8 de 10

9 lio. Com base nisso, esta equipe considera importante que a instituição elabore uma cartilha com as funções dos bolsistas da Bolsa Formação Profissional, para que fique claro qual o papel dos bolsistas dentro das coordenações. Considera-se de fundamental importância a execução de atividades como esta, pois promovem a aproximação dos bolsistas, bem como a compreensão de suas demandas. Tais atividades também se revelam propícias para o registro de sugestões por parte dos bolsistas. 6. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO: Roda de Conversa dia 23/03/2016 página 9 de 10

10 Roda de Conversa dia 24/03/2016 Relatório concluído e assinado no dia Cássia Araújo Moraes Braga Assistente Social CRES Silvânia Gomes da Costa Psicóloga - CRP 23/417 Letícia Veras de Araújo Estagiária de Psicologia Rosilei de Melo Martins Carvalho Estagiária de Serviço Social página 10 de 10