CLASSIFICANDO O RISCO DE CRÉDITO ATRAVÉS DE RATING: UMA NOVA REALIDADE PARA AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BRASILEIRAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLASSIFICANDO O RISCO DE CRÉDITO ATRAVÉS DE RATING: UMA NOVA REALIDADE PARA AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BRASILEIRAS"

Transcrição

1 CLASSIFICANDO O RISCO DE CRÉDITO ATRAVÉS DE RATING: UMA NOVA REALIDADE PARA AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BRASILEIRAS Cláudio Santoro Lanari Luiz Amaro Lanari Júnios NUFI/CEPEAD/UFMG cslanari@hotmail.com, cslanari@hotmail.com Resumo O processo de análise de crédito envolve diversas etapas cujo objetivo é avaliar o risco de inadimplência associado ao tomador do empréstimo, bem como suas conseqüências junto ao fornecedor do crédito. O rating de crédito é um processo cujo objetivo é atribuir uma nota que sintetiza o risco de inadimplência, com o objetivo do reduzir a subjetividade associada ao processo de avaliação de risco na análise de crédito. Particularmente no que se refere às instituições financeiras fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, o rating de crédito torna-se instrumento obrigatório a partir do ano corrente. O objetivo desse artigo é descrever o processo de implementação do rating de crédito em instituições financeiras, apresentando suas principais caraterísticas operacionais, bem como os conflitos que podem decorrer desse processo. Como evolução natural, o sistema de rating de crédito brasileiro, num futuro próximo, provavelmente refletirá uma cultura de crédito definida pelo Banco Central do Brasil. Palavras chaves: rating de crédito, análise de crédito. Abstract The process of credit analysis in the financial institutions has the objective of evaluating the borrower s default risk, as well its consequences to the financial institutions. The credit risk rating is a process that has as objective to attribute to the borrowers a grade that summarise its default risk. The objective of credit rating is to reduce the subjectivity associated with the process of credit risk analysis. Particularly for the Brazilian financial institutions supervised by the Brazilian Central Bank, credit rating becomes an obligatory instrument from the current year. The objective of this article is to describe the process of implementation of credit risk rating in financial institutions, presenting the main operational characteristics of this implementation, as well the conflicts that can elapse of this process. As a natural evolution, the Brazilian credit rating system will likely be guided by the Brazilian Central Bank credit culture in the future. Keywords: credit risk rating, credit analysis 1. Introdução A classificação do risco de crédito, ou rating de crédito, é um processo que tem como objetivo atribuir aos tomadores do crédito uma nota que reflita o seu risco de inadimplência, bem como os impactos que essa inadimplência pode causar nos fornecedores do crédito. O objetivo do estabelecimento do rating de crédito bancário é reduzir a subjetividade associada ao processo de avaliação de risco na análise de crédito, bem como estabelecer padrões de comparação que possam trazer ao fornecedor do crédito um maior controle do risco associado às suas operações. De forma genérica, pode-se dizer que o rating de crédito é um recurso que busca aperfeiçoar o processo de gestão do risco de crédito das instituições financeiras. O tema em discussão assume maior relevância em decorrência das orientações contidas no paper emitido pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (Basiléia) sobre princípios de gestão do risco

2 de crédito. Esse paper sugere que os bancos devem desenvolver e utilizar sistemas de rating internos para a gestão do risco de crédito [...] consistentes com a natureza, dimensão e complexidade das atividades dos bancos. (Basel, 1999: 3. Traduzido, do original em inglês, pelos autores do artigo.) Particularmente no que se refere às instituições financeiras fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), o rating de crédito torna-se instrumento obrigatório a partir do ano corrente. A resolução n o do Bacen, de dezembro de 1999, determina que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen devem classificar as operações de crédito, em ordem crescente de risco [...] (Bacen, 1999: 1), através de uma escala de rating definida pelo Bacen. O prazo para o estabelecimento desse rating de crédito, para operações de crédito cujo valor total seja superior a R$ , foi definido pelo Bacen como sendo o dia 31 de março de Para operações de crédito cujo valor é inferior a R$ , o Bacen definiu o dia 31 de julho de 2000 como data limite para implementação do rating de crédito. (Bacen, 2000: 1). O objetivo desse artigo é descrever o processo de implementação do rating de crédito em instituições financeiras, apresentando as principais caraterísticas operacionais dessa implantação, a sistemática de classificação do risco de crédito, bem como os conflitos que podem decorrer dessa classificação de risco. Apresentamos, ainda, as práticas desse processo de classificação de crédito encontradas na literatura por nós investigada. Dessa forma, apresentamos uma nova realidade que passa a fazer parte do cotidiano das instituições financeiras brasileiras fiscalizadas pelo Bacen, analisando os prováveis impactos dessa nova realidade nas operações de análise e concessão de crédito. 2. Gestão do risco de crédito De acordo com a Basiléia, apesar de as instituições financeiras terem enfrentado dificuldades financeiras ao longo dos anos por diversos motivos, a má gestão do risco de crédito é a causa preponderante dessas dificuldades (Basel, op. cit.). Segundo a Basiléia, a má gestão do risco de crédito está associada a padrões de crédito pouco rigorosos, gestão do risco do portfólio de crédito ineficiente, ou à não observância de mudanças na economia ou em outras circunstâncias que podem levar a uma deterioração do padrão de crédito adotado pelo banco. (Basel, op. cit.: 1). O risco de crédito pode ser definido como o potencial de um tomador de empréstimos falhar no cumprimento dos compromissos contratuais de um contrato de crédito (Basel, op. cit.: 1). Ainda segundo a Basiléia, o objetivo da gestão do risco de crédito é maximizar a taxa de retorno de um banco, ajustando essa taxa através da manutenção do risco de crédito em níveis aceitáveis. Nesse sentido, o estabelecimento de uma política de gestão do risco de crédito deve contemplar os seguintes aspectos: i) o estabelecimento de um ambiente de crédito apropriado; ii) operação a partir de uma política de crédito clara; iv) manutenção de uma gestão de crédito apropriada, instituindo sua mensuração e monitoração; e iv) assegurar controles adequados sobre o risco de crédito. Segundo a Basiléia, o processo de gestão do risco de crédito, para tornar-se eficiente, deve adotar critérios que possibilitem um amplo conhecimento do tomador do crédito, como também a finalidade e estrutura do crédito, observando sempre a capacidade de pagamento do tomador. Tal tipo de análise deve incluir a documentação e análise, no mínimo, dos seguintes fatores: O propósito do crédito e a fonte de recursos para o seu pagamento. A integridade e reputação do tomador do crédito. O risco imediato do tomador do crédito e sua sensibilidade aos desenvolvimentos mercadológicos e econômicos. O histórico de pagamentos de créditos e sua capacidade imediata de pagamento, baseadas em tendência financeiras históricas e projeções de fluxo de caixa. Análise da capacidade de pagamento futura baseada em diversos cenários. A capacidade legal do tomador assumir a dívida. Para créditos comerciais, o expertise do tomador no mercado, o panorama do seu setor de atuação e sua participação nesse setor. As condições e prazos do crédito, incluindo compromissos firmados para limitar o risco futuro do tomador. Quando for o caso, a adequação e garantia de acesso a ativos colaterais i ou garantias, incluídos a partir da análise de vários cenários. Uma vez que os critérios de análise do risco de crédito tenham sido definidos, é essencial ao banco assegurar-se de que as informações obtidas são suficientes para a tomada de decisão apropriada do

3 ponto de vista do crédito. Essas informações servirão, também, como base para classificar o crédito do tomador num sistema de rating de crédito eventualmente existente na instituição financeira. O sistema de rating de crédito, portanto, é um recurso de suporte às tomadas de decisão de crédito, sumariando o risco envolvido nessas operações. 3. Rating de crédito: classificando o risco A utilização de rating para classificação de risco pode ser resgatada da nossa memória quando lembramo-nos de manchetes de jornais nas quais se comenta, por exemplo, que os títulos de dívida brasileira mudaram de classificação de acordo com a escala de agências internacionais como Moody s ou Standard & Poor s. Essas agências trabalham com ratings cujo objetivo é informar aos investidores, através de uma nota, o risco de inadimplência associado a determinados ativos financeiros títulos de dívida, debêntures, entre outros comercializados nos mercados financeiros internacionais. Sua origem remonta o começo do século XX, quando agências norte-americanas começaram a utilizar esse tipo de classificação de risco (TREACEY e CAREY, 1998). O rating utilizado para classificar o crédito em instituições financeiras, entretanto, apresenta algumas diferenças em relação àquele utilizado por agências internacionais para classificar títulos de dívida. No caso do rating de ativos financeiros realizado por agências internacionais, o processo se inicia quando uma empresa interessada em obter a classificação de risco dos seus ativos financeiros procura a agência de rating. Após um contato inicial, a agência de classificação de risco solicita à empresa interessada informações públicas ou privadas, obtidas a partir de demonstrativos financeiros ou diretamente da empresa solicitante Ao término da análise dessas informações, a agência de classificação de risco toma a decisão relativa ao rating da empresa solicitante. Caso essa última discorde do rating preliminar a ela atribuído, pode fornecer informações adicionais que complementem a análise da agência de classificação de risco (DAMODARAN, 1997: 115. Traduzido, do original em inglês, pelos autores do artigo). Vemos que, nesse caso, o processo de tomada de decisão de atribuição de rating é externo à instituição solicitante e, também, que os principais consumidores desse rating são externos às instituições os investidores de títulos de dívida. Além disso, ao contrário das instituições financeiras, as agências internacionais de classificação de risco, como Moody s e Standard e Poor s, não empenham seus recursos em operações de crédito com os clientes aos quais são atribuídos ratings. Tendo em vista essas diferenças entre os processos de rating de agências internacionais classificadoras de risco e o rating de crédito, podemos prever que existem aspectos peculiares a cada um desses processos no que se refere à sua operacionalização e estrutura. Um estudo realizado pelo Banco Central norte-americano entre os 50 maiores bancos dos Estados Unidos (TREACEY e CAREY, op. cit.) procurou descrever o rating de crédito tal como utilizado nas instituições financeiras daquele país, bem como citar as práticas dessa classificação de risco adotadas pelas instituições financeiras norte-americanas analisadas pelos autores do estudo. Segundo esse estudo, o risco de um empréstimo em determinado período envolve tanto a probabilidade de inadimplência do tomador (PI) quanto a fração do valor do crédito que pode ser perdida caso essa inadimplência ocorra (FCPI). A FCPI é particular a cada crédito porque depende da estrutura de cada empréstimo concedido. A PI, por outro lado, é associada ao tomador de forma genérica, com o pressuposto de que qualquer inadimplência em um contrato de crédito específico será refletida indistintamente em todos os créditos concedidos a esse tomador. O produto entre PI e FCPI é denominado, do ponto de vista estatístico, como sendo a perda esperada (PE). Ela representa uma estimativa da taxa média de perda ao longo do tempo para um grupo de créditos, todos tendo a mesma PE. Um valor de PE positivo, entretanto, não significa que as perdas, de fato, ocorrerão; indica apenas a perda provável que uma instituição financeira pode ter ao conceder determinado empréstimo. TREACEY e CAREY detectaram que aproximadamente 60% das maiores instituições financeiras norteamericanas adotam sistemas de rating denominados unidimensionais, nos quais os ratings se referem a contratos de crédito individuais. Em tais sistemas, segundo os autores, a classificação de risco utilizase de uma abordagem semelhante à PE. Os 40% restantes das instituições por eles analisadas utilizavam sistemas de rating denominados bidimensionais, nos quais a credibilidade dos tomadores ii é disposta em uma escala, enquanto o risco inerente a cada crédito (o valor medido por FCPI) é disposto em outra escala. A tabela 1 mostra um exemplo hipotético de um sistema de rating bidimensional. Segundo TREACEY e CAREY, há alguma ambigüidade no estabelecimento de ratings em algumas das maiores instituições financeiras norte-americanas por eles analisadas. Isso se deve ao fato de os créditos com ativos colaterais ou recebíveis receberem ratings melhores do que aqueles que vêm do

4 mesmo tomador sem possuir as mesmas garantias. Segundo os autores, essa ambigüidade não resulta em maiores problemas do ponto de vista gerencial, mas pode ser necessária uma maior consistência conceitual para que se utilize o rating em modelos analíticos de análise do risco de crédito. TREACEY e CAREY observam que os conceitos de perda esperada dos ratings utilizados pelas agências internacionais também apresentam alguma ambigüidade. Segundo os autores, a agência Moody s declara que seus ratings têm como objetivo indicar ou prever o potencial de perda de crédito devido à inadimplência, ao atraso no pagamento ou ao pagamento parcial do crédito. A agência Standard & Poor s, por sua vez, declara que seus ratings são uma opinião da credibilidade geral de um tomador ou a credibilidade de um tomador em relação a um empréstimo em particular, baseada em fatores de risco relevantes. De acordo com TREACEY e CAREY, uma leitura atenciosa da metodologia Tabela 1: exemplo de um sistema de rating bidimensional. Classificação Probabilidade de inadimplência do tomador em porcentagem (PI) (1) Fração do crédito em porcentagem que pode ser perdida em caso de inadimplência (FCPI) (2) Perda percentual esperada (PE) (1) x (2) 1. Virtualmente nenhum risco 0,0 30,0 0,00 2. Baixo risco 0,1 30,0 0,03 3. Risco moderado 0,3 30,0 0,09 4. Risco médio 1,0 30,0 0,30 5. Risco aceitável 3,0 30,0 0,90 6. Risco-limite 6,0 30,0 1,80 7. OAEM* 20,0 30,0 6,00 8. Não aceitável 60,0 30,0 18,00 9. Inadimplente 100,0 30,0 30,00 * outros ativos especialmente mencionados iii. Fonte. Adaptado de TREACEY e CAREY (1998). de definição de critérios de rating adotada pelas agências internacionais citadas leva à conclusão de que essas agências incorporam elementos de PI e FCPI sem, entretanto, medir PE com precisão. A tabela 2 mostra o rating utilizado pelas agências internacionais de classificação de risco, bem como o valor de PI associado a cada rating. Pela observação das tabelas 1 e 2, podemos notar que a classificação de risco não apresenta linearidade. Isso pode ser verificado quando se observa os valores de PI nessas tabelas. Verifica-se que as classificações decrescem rapidamente à medida que o risco aumenta. Na tabela 2 vemos, por exemplo, que pequenas variações no PI fazem com que a classificação passe de Aa ou AA para A. Os sistemas de rating de bancos e agências internacionais apresentam peculiaridades. Enquanto os primeiros investem seus recursos nas operações de crédito, as agências classificadoras não fazem parte de operações entre tomadores e fornecedores de crédito, obtendo receitas a partir da cobrança de taxas para a definição de ratings de empresas e venda de publicações. Nos bancos, o custo de definição de ratings, bem como o da sua revisão periódica, devem ser cobertos pela rentabilidade dos créditos concedidos. Essa rentabilidade pode ser menor para créditos relativamente baixos. Supondo que uma mesma estrutura de análise de rating se aplica tanto a créditos de valores elevados quanto a créditos de valores menores, pode-se dizer que o rating desses últimos terá custo proporcionalmente mais elevado. Seria razoável propor, portanto, que a complexidade do processo de estabelecimento de rating deve ser função da quantia envolvida nas operações de crédito, para manter uma certa proporcionalidade entre o custo e o benefício decorrentes da implantação desse sistema. De fato, o sistema de rating de crédito pode ser modificado com o objetivo de se adequar à política de crédito dos bancos e pode ser reestruturada sempre que os custos decorrentes desse sistema ultrapassem seus benefícios. (TREACEY e CAREY (op. cit.: 911). No processo de classificação de risco de crédito, as instituições financeiras utilizam seus próprios funcionários e não têm a intenção de tornar essa classificação pública, sendo o rating, aqui, utilizado como uma ferramenta auxiliar na gestão de riscos do porfolio de crédito. Nesse caso, o rating se origina da análise e julgamento de funcionários das próprias instituições, e destina-se à tomada de decisões interna dessas instituições financeiras. TREACEY e CAREY detectaram que o estabelecimento de rating nos bancos por eles investigados baseia-se fortemente no julgamento do staff operacional, com relativamente pouca orientação escrita. A definição operacional de cada nota [do rating] é, em grande parte, determinada e comunicada por meios informais. (TREACEY e CAREY, op. cit. :910).

5 Tabela 2: Ratings das agências Moody s e Standard e Poor s. Categoria Moody s Standard & Poor s Nota Probabilidade de inadimplência (PI) média (porcentagem) Nota Notas favoráveis a investimentos Notas desfavoráveis a investimento (junk) Aaa Aa, Aa1, Aa2, Aa3 A, A1, A2, A3 Baa, Baa1, Baa2, Baa3 Ba, Ba1, Ba2, Ba3 B, B1, B2, B3 Caa, Ca, C Fonte. Adaptado de TREACEY e CAREY (1998) 0,00 0,01 0,03 0,13 1,42 7,62 n. disp. AAA AA+, AA, AA- A+, A, A- BBB+, BBB, BBB- BB+, BB, BB- B+, B, B- CCC, CC, C Probabilidade de inadimplência (PI) média (porcentagem) 0,00 0,00 0,07 0,25 1,17 5,39 19,96 Dessa forma, a demanda por precisão, consistência e distinção entre notas de rating, no caso dos bancos, é resultado, em grande parte, de uma orientação da política de crédito interna às instituições financeiras. Em alguns casos podem surgir conflitos de interesse entre os profissionais da área de vendas de crédito e os padrões rating que esses profissionais venham a estabelecer. Segundo TREACEY e CAREY, na ausência de controle sobre a definição de ratings, podem haver incentivos (tais como comissão sobre lucratividade não ajustada ao risco) que levam ao reconhecimento de notas ratings contrárias aos interesses do banco. Tal tipo de conflito, quando os administradores colocam seus objetivos pessoais à frente dos objetivos da empresa, é conhecido como problema de agency iv. Segundo TREACEY e CAREY, agências classificadoras de risco e bancos consideram fatores de risco similares para atribuir notas de rating, mas ambos baseiam-se mais fortemente em julgamento e elementos culturais das instituições do que em procedimentos automatizados e detalhados. No caso de agências internacionais classificadoras de risco, entretanto, há uma preocupação maior em explicar os critérios de rating para seus clientes e consumidores. Tais agências publicam suplementos explicativos de critérios de rating muito mais detalhados do que aqueles que podem ser encontrados nos grandes bancos norte-americanos. Isso acontece porque, nesse caso, pessoas externas à agência de classificação de risco devem ser capazes de entender e interpretar os ratings. O processo de implementação do rating de crédito pode ser esquematizado como mostra figura 1. TREACEY e CAREY observam que o rating pode ser utilizado em diversas áreas de uma instituição financeira correlatas ao crédito. Exemplos dessas aplicações são a orientação da obtenção de fundos para empréstimos, monitoração do portfolio de crédito, confecção de relatórios gerenciais, análise de lucratividade de operações de crédito, determinação do custo do crédito e utilização dos ratings como dado de entrada para modelos de administração de risco. Podem existir, entretanto, alguns problemas quanto à acurácia e consistência dos ratings. Basicamente, esses problemas podem ser apresentados na forma de duas perguntas: 1 Como assegurar que os critérios estabelecidos são ajustados de forma que diferentes ativos de mesma natureza e mesma nota de rating tenham as mesmas características de probabilidade de inadimplência? e 2 Como enfocar os diferentes tipos de ativo? Segundo TREACEY e CAREY (op. cit. :912), o principal problema é definir as fronteiras das categorias do rating e inferir a taxa padrão de perda do crédito para cada tipo de ativo. 4. Rating de crédito no Brasil: a resolução 2682 do Banco Central A resolução no do Bacen, de 21/12/99 (Bacen, 1999) estabeleceu que as instituições financeiras por ele autorizadas a funcionar devem classificar as operações de crédito, em ordem crescente de risco, nos níveis AA, A, B, C, D, E, F, G e H (Bacen, op. cit.). Ainda segundo essa resolução, tal classificação deve se basear em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e externas. (à instituição financeira), contemplando, pelo menos, os seguintes aspectos relativos ao tomador e à operação de crédito: em relação ao tomador e seus garantidores, a classificação de risco dos créditos determinada pelo Bacen envolve, entre outros aspectos, a análise da situação econômico-financeira, do grau de endividamento, do fluxo de caixa, do setor de atividade econômica e limite de crédito. Com relação a cada operação de crédito em particular, o Bacen estabeleceu que devem ser observadas a natureza e finalidade da transação, caraterísticas das garantias (no que se refere à sua suficiência e liquidez) e valor.

6 Figura 1. Diagrama esquemático mostrando a operacionalização do rating de crédito. Geração do rating Utilização do rating Fatores considerados no rating: Características da fração de crédito perdida em caso de inadimplência Análise financeira Análise setorial Qualidade dos dados financeiros Ratings externos Ferramentas/ modelos analíticos Tamanho/valor da empresa Administração Critérios do rating: Elementos formais Elementos informais/ subjetivos (culturais) Experiência/ julgamento do analista Rating preliminar proposto para aprovação do crédito: Relacionamento entre administrado res/ staff de crédito Aprovação do rating Rating de crédito Monitoramento do portfólio de crédito Análise do provisionamento para inadimplência Determinação do custo dos empréstimos e análise de lucratividade Alocação de recursos e análise de retorno do investimento Características gerais do crédito Avaliação da atratividade do cliente Avaliação da eficácia do rater Requisitos gerenciais e de monitoramento Prazo/FCPI Freqüência de revisão do crédito Outros considerações Revisão da linha de crédito Revisão periódica do rating de cada cliente Geralmente conduzida pelas mesmas pessoas que autorizaram o crédito Reavaliar lucratividade e demais condições do crédito Fonte. Adaptado de TREACEY e CAREY, Monitoramento Processo quadrimestral direcionado a créditos que têm ou apresentam perspectiva de ter problemas. Identificação da melhor maneira de aumentar ou reduzir o crédito com menor custo Geralmente conduzido pelas mesmas pessoas que autorizaram o crédito; no caso de aumento do crédito, podem participar pessoas externas ao banco. Revisão do rating Revisão do crédito Revisão da adequação das garantias e monitoramento através de amostragem aleatória. Amostra ponderada por créditos de maior risco. Consequências negativas para o funcionário responsável pelo rating, caso hajam discordâncias consistentes. Ainda segundo o Bacen, no caso de atraso do pagamento de uma parcela de crédito, a classificação de risco deve ser revista, no mínimo, mensalmente. No caso de um atraso de pagamento entre 15 e 31 dias, esse nível de risco deve ser no mínimo B, e assim sucessivamente à medida que o atraso aumente, até que um devedor com atraso superior a 180 dias obtenha uma classificação de risco, no mínimo, igual a H. No caso de operações de crédito com empresas ou grupos econômicos cujo valor ultrapasse 5% do patrimônio líquido ajustado do banco, a revisão da classificação de risco deve ser semestral. Para os demais créditos, conforme o Bacen regulamentou, a revisão da classificação de risco deve ser feita anualmente v.para efeito de provisão de créditos de liquidação duvidosa, o Bacen definiu porcentagens sobre o valor das operações de crédito, em função do nível de risco. Essas porcentagens de provisão, bem como os níveis de risco respectivos, são apresentadas na tabela 3. De acordo com a resolução 2682 do Bacen, as instituições devem manter adequadamente documentadas sua política e procedimentos para concessão e classificação de operações de crédito, os quais devem ficar à disposição do Banco Central do Brasil e do auditor independente. [...] A documentação [...] deve evidenciar, pelo menos, o tipo e os níveis de risco que [a instituição financeira] se dispõe a administrar, os

7 requerimentos mínimos exigidos para a concessão de empréstimos e o processo de autorização. (Bacen, op. cit.: 3 e 4). Vemos, portanto, que ao tornar obrigatório o estabelecimento do rating de crédito, o Bacen se dispõe a monitorar o nível de risco do crédito concedido pelas instituições financeiras por ele fiscalizadas. A metodologia sugerida para a implementação desse rating, contudo, a exemplo do que foi detectado por Tabela 3: provisão para créditos duvidosos em função do nível de risco (Bacen: 1999). Nível de Risco Porcentagem de provisão AA 0,0% A 0,5% B 1,0% C 3,0% D 10,0% E 30,0% F 50,0% G 70,0% H 100,0% Fonte. Bacen (1999). TREACEY e CAREY no estudo sobre algumas das maiores instituições financeiras norte-americanas, apresenta alguma ambigüidade. Do ponto de vista teórico, percebemos que a metodologia sugerida pelo Bacen apresenta uma abordagem semelhante à perda esperada (PE) sem, contudo, especificar em maior detalhe a definição da probabilidade de inadimplência (PI) ou a fração do crédito perdida que deve ser considerada em caso de inadimplência (FCPI). Conforme visto anteriormente, PI está relacionada a cada tomador de crédito em particular, e FCPI, a cada contrato de crédito individualmente, sendo PE o resultado da multiplicação entre PI e FCPI. Assim sendo, a PE estipulada pelo Bacen é o resultado da multiplicação de duas caixas pretas: se, por um lado, o Bacen enumera os fatores que devem ser considerados para a o cálculo de PI (ou seja, do risco do crédito) sem, contudo, especificar em maior detalhe como esse cálculo deve ser feito, por outro lado, a definição de FCPI não é abordada na resolução A essência de FCPI, entretanto, é de certa forma captada indiretamente quando o Bacen determina que deve haver reclassificação de risco sempre que houver atraso no pagamento de alguma parcela do crédito. Tal reclassificação, contudo, é realizada a posteriori, ou seja, depois da ocorrência da inadimplência, não sendo, portanto, eficaz para a aprovação de créditos, apenas para a renovação de contratos já existentes. Podemos inferir que, apesar de a metodologia sugerida pelo Bacen representar um avanço no que se refere à classificação do risco de crédito, dá margem, ainda, a alguma avaliação subjetiva (o que, por sinal, faz parte de toda definição de rating). Dessa forma, o estabelecimento do rating pelas instituições financeiras seria, num primeiro momento, em grande parte resultado da política de crédito de cada instituição. Nesse sentido, a metodologia definida pelo Bacen tornar-se-á tão mais eficaz quanto mais claras forem as regras para o cálculo de PI e FCPI. Pode-se prever que, após a implantação do rating pelas instituições financeiras fiscalizadas pelo Bacen, o próximo passo para tornar essa classificação mais eficiente será definir, com maior objetividade, critérios para a definição de PI e FCPI. Acreditamos que esse processo será gradual, resultado das auditorias que o Bacen deve realizar nas instituições financeiras. Esse processo pode incluir, também, por parte do Bacen, benchmarks dos ratings definidos por diversas instituições financeiras para uma mesma empresa, o que pode contribuir para o aperfeçoamento do processo de definição de PI de determinada empresa. A análise de benchmarks entre empresas similares e créditos de valores semelhantes pode auxiliar na definição de FCPI. Tais procedimentos poderiam contribuir para responder, pelo menos em parte, às duas questões crucias do processo de rating, segundo TREACEY e CAREY: 1 Como assegurar que os critérios estabelecidos são ajustados de forma que diferentes ativos de mesma natureza e mesma nota tenham as mesmas características de inadimplência? e 2 Como abordar os diferentes tipos de ativos? Após a realização desses benchmarks e intervenção do Bacen no sentido de definir os procedimentos de cálculo de PI e FCPI em maior detalhe, passaremos de um quadro em que o rating exigido pelo Bacen deixaria de ser resultado, em sua maior parte, da política de crédito de cada instituição, para

8 configurar uma nova realidade na qual esse rating seja derivado da política de crédito estabelecida pelo Bacen.. Por parte das instituições financeiras, percebe-se a implantação de novos processos com o objetivo de definição de ratings de crédito. Tais processos, conforme comentado anteriormente e regulamentado pelo Bacen, apresentam complexidade proporcional às quantias envolvidas em cada crédito. Isso se deve tanto às exigências dos Bacen como também pela relação custo/benefício resultante do processo de classificação de risco. Nessa nova realidade, as instituições financeiras terão que tornar o processo de concessão de crédito mais controlável, previsível e fiscalizável. Ao que parece, esses parecem ser os objetivos do Bacen ao instituir a obrigatoriedade do rating nas instituições financeiras por ele fiscalizadas. 5. Conclusão O processo de análise de crédito tem como objetivo avaliar a probabilidade de inadimplência de um tomador de recursos, bem como os impactos dessa inadimplência junto ao fornecedor do crédito. O rating de crédito é um sistema que procura classificar o risco de crédito atribuindo notas que sumariam o risco de inadimplência bem como suas conseqüências na instituição financeira fornecedora do crédito. O objetivo de sua implantação é reduzir a subjetividade associada ao processo de análise de crédito, aumentando a capacidade de controle e monitoração desse processo. Estudos mostram, contudo, que o rating é derivado, em grande parte, da política de crédito das instituições financeiras. Recentemente, a resolução 2682 do Bacen determinou que as instituições financeiras por ele autorizadas a funcionar devem implantar o rating de crédito. Ao fazê-lo, o Bacen determinou porcentagens de provisão para credores duvidosos em função do rating que cada credor recebe, como também uma reavaliação e conseqüente reavaliação do rating de empresas que atrasem o pagamento de parcelas de empréstimos. Apesar de definir critérios mínimos de análise que devem ser atendidos para o estabelecimento do rating, o Bacen não pormenorizou detalhes acerca de dois fatores importantes, do ponto de vista teórico, no estabelecimento de ratings: o cálculo da probabilidade de inadimplência (PI) e a fração de crédito perdida no caso de inadimplência (FCPI). O primeiro deles (PI) é particular a cada empresa e o segundo (FCPI), particular a cada operação de crédito. Dessa forma, o rating exigido pelo Bacen atinge, parcialmente, seu objetivo. Pode-se concluir, entretanto, tendo em vista as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia em relatório de 1999, que o estabelecimento do rating de crédito é um avanço no que se refere à gestão do risco de crédito por parte das instituições brasileiras. Tal prática deve se consolidar e se aperfeiçoar à medida que surjam benchmarks que possibilitem ao Bacen comparar ratings de uma mesma empresa atribuídos por diversas instituições financeiras, contribuindo para a definição de PI. Da mesma forma, à medida que créditos semelhantes de empresas similares forem comparados, podese tornar a definição de FCPI mais precisa. Dessa forma, o rating de crédito deixaria de ser, em grande parte, resultado da política de crédito de cada instituição financeira, passando a refletir uma política de crédito geral orientada pelo Bacen. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Banco Central do Brasil, Resolução N , Acessado em 21/05/00. Banco Central do Brasil, Resolução N , Acessado em 21/05/00. Basel Comittee on Banking Supervision, Principles for the managemnt of the credit risk. Consultative paper issued by the Basel Comittee on Banking Supervision. Basel: July, acessado em 21/05/00. DAMODARAN, A. Corporate Finance: theory and practice. New York: John Wiley & Sons, Inc. 1997, 876 p. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Editora Harbra, 7 a edição, 1997, 841 p. TREACEY, W. F. CAREY, M. S. Credit risk rating at large U.S. banks, Federal Reserve Bulletin, november, i ii iii iv v Ativo colateral pode ser entendido como aquele que uma empresa oferece à instituição financeira como garantia do pagamento de um crédito. (Nota dos autores do artigo). Do original em inglês creditworhiness, que significa, literalmente, a credibilidade do tomador, ou seja, o seu potencial para adquirir novos créditos. (Nota dos autores do artigo) TREACEY e CAREY (1998) não deixam claro o significado de outros ativos especialmente mencionados, mas supomos ser ativos colaterais, dados como garantia de crédito. GITMAN, 1997:20. O Bacen determinou que as operações de crédito cujo valor seja inferior a R$50.000,00 podem ser reclassificadas de forma automática unicamente em função do atraso no pagamento de parcelas do crédito, conforme comentado anteriormente. (Nota dos autores do artigo)

Gerenciamento do Risco de Crédito

Gerenciamento do Risco de Crédito Gerenciamento do Risco de Crédito Documento TESTE INTRODUÇÃO O Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução no. 3.721 do Banco Central do Brasil (BACEN), determinou às instituições financeiras

Leia mais

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012 Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 Assunto: Orientação sobre os deveres e responsabilidades dos administradores e dos auditores independentes, na elaboração

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Política de Gerenciamento de Riscos de Crédito. RB Capital DTVM

Política de Gerenciamento de Riscos de Crédito. RB Capital DTVM Política de Gerenciamento de Riscos de Crédito RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção de sistema de Gerenciamento de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3.721. Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito.

RESOLUÇÃO Nº 3.721. Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito. RESOLUÇÃO Nº 3.721 Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito. O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 66

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 66 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 66 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 16 Índice REFERÊNCIAS

Leia mais

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito 1. Estrutura de Gerenciamento de Em observância à resolução 3.721/2009 do Banco Central do Brasil, o Banco GMAC S.A, doravante denominado Chevrolet Serviços Financeiros, instituiu sua estrutura de gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 35. Instrumentos Financeiros 1. Conceitos 1 - Para fins de registro contábil, considera-se: (Res 3534 art 2º) a) instrumento

Leia mais

Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito

Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito Dezembro/2008 Agenda 1. Histórico 2. Escopo de Aplicação 3. Estrutura da Norma 4. Detalhamento da Norma Normativos similares Histórico Resolução

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015. C.100.029./2015.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015. C.100.029./2015. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015. C.100.029./2015. Ao INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E APOIO UNIVERSITÁRIO DO RIO DE JANEIRO IBAP-RJ Rua Buenos Aires, n 68 31 o andar Centro. Rio de

Leia mais

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra?

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? 1 O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? (ADAPTAÇÃO REALIZADA PELO ABNT/CB-25 AO DOCUMENTO ISO, CONSOLIDANDO COMENTÁRIOS DO INMETRO E DO GRUPO DE APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO)

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco de Crédito

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco de Crédito WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco de Crédito Data base 31/12/2014 WU Brasil Rua Tabapuã, 1227, 7º andar - Itaim

Leia mais

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 % ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final

Leia mais

Comunicado à Imprensa. S&P reafirma ratings da Tele Norte Leste Participações S.A.

Comunicado à Imprensa. S&P reafirma ratings da Tele Norte Leste Participações S.A. Comunicado à Imprensa S&P reafirma ratings da Tele Norte Leste Participações S.A. Analistas: Ana Claudia Nunes, São Paulo (55) 11-5501-8956; Reginaldo Takara, São Paulo (55) 11-5501- 8932; Milena Zaniboni,

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1. INTRODUÇÃO O Scotiabank Brasil (SBB), em atendimento à Resolução CMN 3.464 e alinhado a política global do grupo, implementou estrutura de Gerenciamento

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

Comentários sobre as regras de controle de solvência das seguradoras

Comentários sobre as regras de controle de solvência das seguradoras Comentários sobre as regras de controle de solvência das seguradoras I) Introdução Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Professor do MBA-Gestão Atuarial e Financeira (USP) Ao final de 1998, a Susep

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 9 O crédito divide-se em dois tipos da forma mais ampla: o crédito público e o crédito privado. O crédito público trata das relações entre entidades públicas governo federal,

Leia mais

Como funcionam os fundos de investimentos

Como funcionam os fundos de investimentos Como funcionam os fundos de investimentos Fundos de Investimentos: são como condomínios, que reúnem recursos financeiros de um grupo de investidores, chamados de cotistas, e realizam operações no mercado

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Risco de Mercado

Gerenciamento de Riscos Risco de Mercado Gerenciamento de Riscos Risco de Mercado 2. Risco de Mercado A divulgação da Resolução 3.464 do CMN pelo BACEN em 26 de junho de 2007 foi o primeiro passo no processo de implementação de uma estrutura

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO... 4 5. GERENCIAMENTO DO RISCO... 5 6. ATIVIDADES PROIBITIVAS E RESTRITIVAS... 6 7. ANÁLISE DE CRÉDITO...

Leia mais

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

INSTRUMENTOS FINANCEIROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Afonso Henrique Carvalho França* DEFINIÇÕES O Comitê de Pronunciamento Contábil emitiu durante o ano de 2009 os seguintes pronunciamentos sobre os instrumentos financeiros: CPC

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 Objetivo. 2 Diretrizes. 2.1 Princípios para Gerenciamento do Risco de Liquidez

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 Objetivo. 2 Diretrizes. 2.1 Princípios para Gerenciamento do Risco de Liquidez ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 1 Objetivo Apresentar o modelo de gerenciamento de Risco de Liquidez no Banco Safra e os princípios, as diretrizes e instrumentos de gestão em que este modelo

Leia mais

Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros DELIBERAÇÃO Nº 10

Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros DELIBERAÇÃO Nº 10 Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros DELIBERAÇÃO Nº 10 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros, no exercício

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009 1- OBJETIVOS A Política de Investimentos dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas da OABPrev-PR, tem por objetivo a maximização

Leia mais

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco de Mercado -

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco de Mercado - Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015 - Risco de Mercado - Sumário: 1. Introdução:... 3 2. Objetivo:... 3 3. Diretrizes de Gestão:... 3 4. Atribuições e Responsabilidades:... 4 Conselho de Administração:...

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2013

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2013 COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2013 Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as demonstrações contábeis das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) para os exercícios que se findam

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Integração ESG. Raquel Costa. 27/maio/2015 PUBLIC

Integração ESG. Raquel Costa. 27/maio/2015 PUBLIC Integração ESG Raquel Costa 27/maio/2015 Integração em todas as atividades Política de Sustentabilidade Avaliação de Sustentabilidade na Gestão de Renda Variável e Renda Fixa Avaliação de Sustentabilidade

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

SUPERVISÃO COOPERATIVA Acompanhamento Indireto, acompanhamento dos planos, auditoria e comunicação

SUPERVISÃO COOPERATIVA Acompanhamento Indireto, acompanhamento dos planos, auditoria e comunicação SUPERVISÃO COOPERATIVA Acompanhamento Indireto, acompanhamento dos planos, auditoria e comunicação 1 Acompanhamento Indireto Tratamento das informações Análise intrínseca, evolutiva e comparativa Processos

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04 Ativo Intangível Observação: Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos principais pontos tratados,

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 228, DE 2010.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 228, DE 2010. MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP N o 228, DE 2010. Dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital adicional baseado no risco de crédito das sociedades

Leia mais

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM Disponibilização de relatórios de acesso público RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Este documento tem como objetivo estabelecer um guia para a elaboração da descrição da estrutura de gestão de risco de

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Relatório da estrutura de gerenciamento de riscos do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob)

Relatório da estrutura de gerenciamento de riscos do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) 1/7 Relatório da estrutura de gerenciamento de riscos do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Módulo I Apresentação 1. Com a finalidade de promover a harmonização, a integração e a racionalização

Leia mais

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria i Professor Marcelo Aragão Trabalhos de outros auditores ou especialistas Complexidade das transações Volume das transações Áreas importantes

Leia mais

AVALIAÇÃO E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA (VALUATION & ADVISORY)

AVALIAÇÃO E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA (VALUATION & ADVISORY) Valuation & Advisory América do sul A Cushman & Wakefield é a maior empresa privada de serviços imobiliários comerciais do mundo. Fundada em Nova York, em 1917, tem 250 escritórios em 60 países e 16.000

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez 5. Risco de Liquidez O Risco de Liquidez assume duas formas distintas, porém intimamente relacionadas: risco de liquidez de ativos ou de mercado e risco de liquidez

Leia mais

Política de Suitability

Política de Suitability Política de Suitability Outubro 2015 1. OBJETIVO O objetivo da Política de Suitability ( Política ) é estabelecer procedimentos formais que possibilitem verificar a adequação do investimento realizado

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS RF FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS RF FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ/MF: Informações referentes a Julho de 2014 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BNP PARIBAS RF FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA.

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

ANEXO 10 TDR AUDITORES

ANEXO 10 TDR AUDITORES ANEXO 10 TDR AUDITORES PROJETO DE SUSTENTABILIDADE HÍDRICA DE PERNAMBUCO PSHPE (N. DO EMPRÉSTIMO) TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA AUDITORIA DO XX ANO DO PROJETO DE

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ/MF:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ/MF: LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina

Leia mais

Gerenciamento de risco de crédito informações de Acesso Público. RB Capital DTVM

Gerenciamento de risco de crédito informações de Acesso Público. RB Capital DTVM Gerenciamento de risco de crédito informações de Acesso Público RB Capital DTVM Maio de 2011 Introdução Este documento tem como objetivo estabelecer um guia para a elaboração das informações de acesso

Leia mais

GESTÃO DO CRÉDITO: AVALIAÇÃO DO RISCO, E ANÁLISE PARA TOMADA DE DECISÃO DE CRÉDITO

GESTÃO DO CRÉDITO: AVALIAÇÃO DO RISCO, E ANÁLISE PARA TOMADA DE DECISÃO DE CRÉDITO Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 109 GESTÃO DO CRÉDITO: AVALIAÇÃO DO RISCO, E ANÁLISE PARA TOMADA DE DECISÃO DE CRÉDITO Claudinei Higino da Silva,

Leia mais

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Sumário: 01. OBJETIVO:... 2 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:... 2 03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS:... 2 04. RESPONSABILIDADES:... 2 04.01. Responsáveis pela execução das atribuições desta política... 2

Leia mais

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Eric Duarte Campos Objetivos da aula: O objetivo dessa aula é apresentar Noções de tipos básicos de tomadas de decisões; Objetivos da Administração Financeira.

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS O ICBC do Brasil Banco Múltiplo S/A considera de suma importância o processo de gerenciamento de riscos, pois utiliza-o para agregar valor aos seus negócios, proporcionar

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Risco de Crédito. Estrutura Organizacional

Risco de Crédito. Estrutura Organizacional Risco de Crédito Estrutura Organizacional A estrutura para gestão de riscos do Banco Fidis deverá ser composta de Comitê de Cobrança e Risco, que é o órgão com responsabilidade de gerir o Risco de Crédito,

Leia mais

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA DELIBERAÇÃO Nº 550, DE 17 DE OUTUBRO DE 2008: Dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros derivativos em nota explicativa

Leia mais

INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES

INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES O Instituto Assaf comparou diversos indicadores de desempenho dos bancos grandes e dos bancos médios de 2009 a 2011. Primeiramente

Leia mais

OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR

OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR UMA ABORDAGEM DO SETOR PARA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS SOBRE DETERMINAÇÃO, AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCO AMBIENTAL E SOCIAL EM FINANCIAMENTO DE PROJETOS Florianópolis Junho/2004

Leia mais

Como integrar a estrutura de Controles Internos à gestão de Risco Operacional

Como integrar a estrutura de Controles Internos à gestão de Risco Operacional Como integrar a estrutura de Controles Internos à gestão de Risco Operacional Wagner S. Almeida Departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários Divisão de Equipes Especializadas I Comissão

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

ÍNDICE GERAL. Política de Gerenciamento do Risco de Mercado. 1 Introdução. 2 Definição de Risco de Mercado. 3 Metodologia.

ÍNDICE GERAL. Política de Gerenciamento do Risco de Mercado. 1 Introdução. 2 Definição de Risco de Mercado. 3 Metodologia. Política de Gerenciamento do Risco de Mercado ÍNDICE GERAL 1 Introdução 2 Definição de Risco de Mercado 3 Metodologia 4 Gestão de Risco 5 Qualificação de novas operações 1. Introdução A Política de Gerenciamento

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER IBRX FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER IBRX FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BNP PARIBAS MASTER IBRX FUNDO DE INVESTIMENTO

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) Julho 2015 SCOTIABANK BRASIL S/A BANCO MULTIPLO (SBB)

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) Julho 2015 SCOTIABANK BRASIL S/A BANCO MULTIPLO (SBB) POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) Julho 2015 SCOTIABANK BRASIL S/A BANCO MULTIPLO (SBB) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) (Resumo) Índice I. Introdução 03 II. Objetivo

Leia mais

ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005

ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005 ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005 Código de prática para a gestão da segurança da informação A partir de 2007, a nova edição da ISO/IEC 17799 será incorporada ao novo esquema de numeração como ISO/IEC 27002.

Leia mais

Estrutura da Gestão de Risco de Crédito

Estrutura da Gestão de Risco de Crédito Estrutura A estrutura de Gestão do está sob a responsabilidade do Conselho de Administração. Tais estruturas compreendem as atividades descritas nos quadros abaixo: Análise e Aprovação de Crédito Comitê

Leia mais

Apresentação. Apresentação. Adesão ao Nível 1 de Governança Corporativa. Requisitos para Adesão ao Nível 1

Apresentação. Apresentação. Adesão ao Nível 1 de Governança Corporativa. Requisitos para Adesão ao Nível 1 Apresentação Apresentação Implantados em dezembro de 2000 pela Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA, o Novo Mercado e os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa Nível 1 e Nível 2 são segmentos

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO Setembro 2013 2 1 INTRODUÇÃO Este documento resume as informações relativas à estrutura de gerenciamento do risco de crédito do BR Partners Banco de Investimentos

Leia mais