MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE RASTREABILIDADE ANIMAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE RASTREABILIDADE ANIMAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BACHARELADO MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE RASTREABILIDADE ANIMAL EDUARDO EHLERT BLUMENAU /2-06

2 EDUARDO EHLERT MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE RASTREABILIDADE ANIMAL Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Regional de Blumenau para a obtenção dos créditos na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II do curso de Sistemas de Informação Bacharelado. Prof. Mauro Marcelo Mattos, Doutor BLUMENAU /2-06

3 MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE RASTREABILIDADE ANIMAL Por EDUARDO EHLERT Trabalho aprovado para obtenção dos créditos na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, pela banca examinadora formada por: Presidente: Membro: Membro: Prof. Mauro Marcelo Mattos, Doutor - FURB Adilson Vahldick, Mestre FURB Everaldo Artur Grahl, Mestre FURB Blumenau, 14 de dezembro de 2009.

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente aos meus pais, que sempre estiveram próximos a mim, me apoiando e me fortalecendo durante a difícil caminha em busca da conclusão deste projeto e conseqüentemente do curso de Sistemas de Informação. Aos meus colegas de trabalho, que muitas vezes me apoiaram em problemas sem solução, mas juntos auxiliaram e orientaram-me na busca de novas idéias. A minha namorada, que desde o início me apoiou e meu deu força para seguir forte nesta caminhada de conclusão da graduação. Ao meu orientador, que desde o início acreditou no projeto, dando idéias e motivando para seguir a frente e conseguir a tão esperada formação. Ao professor Claudio Loesch que me apoiou no entendimento e desenvolvimento dos cálculos utilizados no projeto e por fim a equipe do Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia (LDTT), juntamente com a FURB que oportunizou a realização deste projeto através do estágio com bolsa de estudos.

5 RESUMO O presente trabalho descreve um módulo de apoio para a gestão do agronegócio. O módulo obtém dados de manejo a partir de uma base de dados do sistema em desenvolvimento no Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia do Departamento de Sistemas e Computação da FURB Universidade Regional de Blumenau. A partir destas informações e implementando as técnicas de cálculo de Valor Presente Líquido, Valor Presente Uniforme e ganho médio diário, são produzidos gráficos e relatórios, através das ferramentas Delphi 7, QuickReport e Mysql. Apresentando ao criador o retorno do investimento com base nas despesas que os animais tiveram durante a sua vida. Palavras-chave: Manejo. Análise de retorno do investimento. Agronegócio. Rastreabilidade.

6 ABSTRACT This work describes a support module for the management of agribusiness. The module gets all the information needed from a database developed by Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia at Departamento de Sistemas e Computação at Universidade Regional de Blumenau (FURB). From those information and implementing the Liquid Present Value, Uniform Present Value and average daily gain, are produced charts and reports, using the tools Delphi 7, QuickReport and Mysql. Introducing the farmer his return of investment based on the costs that the animals generated along its life. Key-words: Handling. Analysis on return of investment. Agribusiness. Traceability

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Gráfico de evolução de animais no país Figura 2 Diagrama do sistema em desenvolvimento na FURB Figura 3 Fórmula VPL Quadro 1 Valores de exemplo Figura 4 Fórmula VUL Quadro 2 Valores Uniforme Líquido Quadro 3 Ganho Médio Diário Figura 5 Listagem de software no segmento Figura 6 Tela do Sistema Procreare Figura 7 Tela do Sistema Kurral Figura 8 Relatório do Sistema Pecus Figura 9 Embalagem do sistema Prorural Figura 10 Logo do Sistema Sysrastro Figura 11 Logo do Sistema ADM Rural Quadro 4 Requisitos Funcionais Quadro 5 Requisitos Não Funcionais Figura 12 Casos de usos Quadro 6 Detalhamento do caso de uso cadastro do preço do peso Quadro 7 Detalhamento do caso de uso cadastro de insumos e impostos Quadro 8 Detalhamento do caso de uso de associação da propriedade com a região Quadro 9 Detalhamento do caso de uso relatório de resultado por animal Quadro 10 Detalhamento do caso de uso relatório de insumos cadastrados Quadro 11 Detalhamento do caso de uso relatório de insumos comprados e impostos Quadro 12 Detalhamento do caso de uso gráfico por animal Quadro 13 Detalhamento do caso de uso registro de utilização de insumos e impostos Figura 13 Diagrama de atividades Figura 14 Modelo Entidade Relacionamento Figura 15 Parte do código da procedure carrega compra Figura 16 Parte do código da procedure de cálculo VPL e VUL Figura 17 Código da procedure que calcula o GMD Figura 18 Código da trigger que atualiza os medicamentos... 46

8 Figura 19 Tela de associação da propriedade Figura 20 Tela de cadastro de insumos Quadro 14 Eras e suas características Quadro 15 Unidades de Medida Figura 21 Tela de cadastro do preço da arroba Quadro 16 Tabela de preços Figura 22 Tela de registro do insumo Figura 23 Relatório de insumos Figura 24 Query relatório de insumos Figura 25 Tela de geração de relatório Figura 26 Relatório de Resultado Venda Figura 27 Query relatório de resultado Venda Figura 28 Relatório de resultado - Engorda Figura 29 Query relatório de resultado Engorda Figura 30 Relatório de Resultado - Descarte Figura 31 Query relatório de resultado Descarte Figura 32 Relatório de Resultado Detalhado Figura 33 Query relatório de resultado Detalhado Figura 34 Tela de parâmetros para geração de relatórios de Insumos Figura 35 Relatório compra de Insumos Figura 36 Tela de gráfico por animal Quadro 17 Valores de exemplo Figura 37 Dicionário de dados Quadro 12 Integração de tabelas... 71

9 LISTA DE SIGLAS ABES Associação Brasileira das Empresas de Software APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle BM&F - Mercado de Commodities e Derivativos Financeiros CNPC - Conselho Nacional de Pecuária de Corte DSC Departamento de Sistemas e Computação EEB Encefalopatia Espongiforme Bovina GERE Gerenciamento de Rebanho GMD Ganho Médio Diário IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - ISO Internation Organization for Standardization LDTT Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia OCB - Organização das Cooperativas do Brasil MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento NLIS Nation Livestock Identification System NUPEX Núcleo de Pesquisa e Extensão Universitária RIPA Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio ROI Return on Investment SISBOV - Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina TIC Tecnologia da Informação e Comunicação UC Casos de Uso UE - União Européia VPL Valor Presente Líquido VUL Valor Presente de uma Série Uniforme

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO TRABALHO ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O CONTEXTO DO SISTEMA Potencial de Mercado de TI no Agronegócio Rastreabilidade Animal e Segurança Alimentar O SISTEMA EM DESENVOLVIMENTO NO LDTT Características do software Análise de retorno do investimento aplicada ao agronegócio VALOR PRESENTE LÍQUIDO VALOR UNIFORME LÍQUIDO GANHO MÉDIO DIÁRIO (GMD) TRABALHOS CORRELATOS Sistemas comerciais DESENVOLVIMENTO LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES ESPECIFICAÇÃO Diagrama de casos de uso Diagrama de atividades Modelo de Dados IMPLEMENTAÇÃO Técnicas e ferramentas utilizadas Operacionalidade da implementação Fase 2 Processos de banco Fase 3 Interface com o Usuário RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES EXTENSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A Relação dos formatos das apresentações dos trabalhos... 65

11 10 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um dos maiores produtores de carne do mundo. Com isso é de grande importância o desenvolvimento de projetos para a constante melhoria nos processos do campo. A necessidade de rapidez, flexibilidade e confiabilidade na captura, gerenciamento e recuperação de informações, induz a utilização de tecnologias já consolidadas que oferecem vantagens e características significativas (KORTH, SILBERSCHATZ, 1994). Segundo Macedo, Mendes e Vendrúsculo (2009), a importância do agronegócio na sociedade e para as divisas brasileiras pode ser compreendida analisando a participação do PIB do agronegócio no PIB total do país. Em 2007, por exemplo, um quarto de toda a riqueza produzida no Brasil derivou desse setor. Em termos absolutos, o PIB do agronegócio, que estava por volta dos 360 bilhões de reais na década de 1990, em 2007 ultrapassou a marca dos 450 bilhões, um acréscimo de 30% no período. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em 2006, estabelecimentos agropecuários, a agroindústria e subsetores empregavam cerca de 25% de todos os ocupados do Brasil, representando absolutamente cerca de 26 milhões de pessoas (PNAD, 2007). As empresas de agronegócios nunca foram consumidoras ávidas de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil. Ao contrário, enquanto o setor representa 30% do PIB, segundo critérios que incluem todo o ciclo de produção e venda, sua participação nos investimentos em TI é de apenas 2%. Mas esse cenário está mudando, com um esforço crescente das empresas para buscar a atualização tecnológica (VALOR ECONOMICO, 2006). Segundo Buainain et al.( 2007), a agricultura familiar está sustentada na conjugação de alguns fatores, tais como a direção dos trabalhos do estabelecimento é feita pelo produtor; o produtor rural tem a posse dos meios de produção (no entanto, nem sempre da terra); e a maior parte do trabalho é realizada pelos membros da família. Para que os agricultores familiares possam se fortalecer na cadeia do agronegócio, é preciso adotar práticas de gestão em sua propriedade e tecnologias da informação. Sob este prisma, um dos instrumentos que pode auxiliar na modernização e no ganho de produtividade do estabelecimento rural é a adoção de programas computacionais (MORAES et al., 2009). Neste contexto, em outubro de 2008 iniciou-se um projeto de pesquisa no Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia 1 (LDTT) envolvendo a parceria entre a 1 O LDTT é um laboratório vinculado ao Departamento de Sistemas e Computação da FURB Universidade Regional de Blumenau.

12 11 empresa IDEATEC e a FURB. Um dos principais objetivos do projeto é o desenvolvimento de um software para gestão de agronegócios, que visa permitir a rastreabilidade dos animais de uma fazenda. A criação de um módulo de análise de retorno do investimento está voltada principalmente para a área da pecuária de corte. O módulo e tem o propósito de subsidiar o produtor rural através do fornecimento de informações de rentabilidade econômica. Isto permitirá ao mesmo tomar decisões no manejo (descarte, engorda, venda) visando obter maior rentabilidade para o seu negócio. Técnicas matemáticas como Valor Presente Líquido (VPL) e Valor Uniforme Líquido (VUL) são utilizadas para fornecer as informações de rentabilidade. Técnicas consolidadas em campo como ganho médio de peso diário, porém pouco utilizada, também fornecerão informações ao pecuarista. 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO O objetivo deste trabalho foi desenvolver um módulo para avaliação do retorno do investimento para o sistema de rastreabilidade animal em desenvolvimento na FURB. Os objetivos específicos do trabalho são: a) desenvolver um módulo de integração que permite obter as informações da base dados do sistema de rastreabilidade animal; b) disponibilizar a funcionalidade de análise do VPL (Valor Presente Líquido) sobre os dados dos animais; c) disponibilizar a funcionalidade de análise do VUL (Valor Uniforme Líquido), para acompanhamento da evolução dos animais. 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho está dividido em quatro capítulos, sendo que o primeiro descreve a introdução do projeto e seus objetivos. O segundo capítulo apresenta a fundamentação teórica

13 12 necessária para subsidiar o restante do documento. O terceiro capítulo apresenta o desenvolvimento do trabalho, envolvendo a análise de requisitos que o sistema deve atender e a especificação das funcionalidades. Em seguida são discutidos os resultados do trabalho. Por fim, o quarto capítulo apresenta as conclusões do trabalho e sugestões para extensões futuras.

14 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo a questão da rastreabilidade é contextualizada e uma descrição da situação atual do mercado do agronegócio é apresentada. Posteriormente o sistema em desenvolvimento no LDTT da FURB é detalhado. Por fim as técnicas de análise de retorno de investimento (ROI) são explanadas, sendo que o capítulo encerra com os trabalhos correlatos. 2.1 O CONTEXTO DO SISTEMA A evolução da economia nacional e internacional, na ordem macroeconômica orientada pela globalização, impõe às empresas variações nos preços, nos insumos e nas formas de comercialização, que resultam em fortes oscilações na expectativa dos empresários, nos resultados econômicos e na rentabilidade de sua empresa. Os produtores que não se adaptarem às novas realidades permanecerão, definitivamente, fora desse novo mercado globalizado. Os baixos preços dos produtos, resultantes principalmente da introdução de novas tecnologias e do oligopsônio 2 na venda de sua produção, o aumento dos preços dos insumos dentro de um setor oligopolista, as estruturas e os custos financeiros com taxas reais de juros mais altas do mundo e, por último, a alta carga tributária praticada na cadeia do agronegócio, são alguns fatos da atualidade que os produtores devem enfrentar com objetividade e gestão eficaz (RODRIGUES et al, 2007). Ainda conforme Rodrigues et al (2007), esta característica econômica e a situação própria da produção tais como escalas produtivas pouco e mal utilizadas, altas retiradas do empresário, endividamento que pode inviabilizar o futuro da empresa, pouca capacidade de gerenciamento e falta de planejamento sustentável da propriedade para enfrentar períodos de preços baixos e custos altos, aumentam o risco da produção. Na grande maioria, as empresas agropecuárias são familiares e não existe uma clara distinção entre funções familiares e empresariais. O esforço necessário para dirigir uma empresa agropecuária é hoje muito mais complexo, exigindo mais dedicação do produtor em quantidade e qualidade do trabalho a ser 2 Oligopsônio: Grupo formado de pequenos compradores que têm condições de negociar em condições privilegiadas, definindo o preço vendido por seus fornecedores (FAA).

15 14 realizado para o sucesso de seu empreendimento empresarial (RODRIGUES et al. 2007). Segundo Moraes et al. (2009), a agricultura familiar constitui uma parcela bastante representativa do ambiente rural brasileiro. Em 1996 segundo Cruz, Mendes e de Carvalho (2008), havia registrado por volta de 4,8 milhões de estabelecimentos rurais em todo país. Desse total, 85% representavam agricultores familiares, que ocupavam 30,5% da área total. Mesmo representando aproximadamente um terço da área total, a agricultura familiar era responsável por 77% da população ocupada no meio rural (GUANZIROLI et al., 2001). Em 2003 esse segmento era responsável por quase 33% do valor bruto da produção agropecuária e 10% do PIB nacional (GHILHOTO et al., 2005). Neste contexto, segundo Buainain et al.( 2007) afirma que a agricultura familiar, devido a condições historicamente restritivas e adversas como a dificuldade de acesso a mercados, baixa remuneração do trabalho, insegurança alimentar devido a distância do mercado, isolamento em períodos de chuva e entressafra, alta variação de preços e riscos relacionados a fatores climáticos, falta de financiamento, entre outros, tende a buscar uma maior diversificação e uma produção voltada ao autoconsumo. Em abril de 2008 ocorreu em Campinas o evento da informática na Agropecuária, capitaneado pela SOFTEX e Embrapa envolvendo especialistas em tecnologia da informação e do agronegócio paulista e do sul do Brasil. (CRUZ, MENDES, DE CARVALHO, 2008). O relatório apontou algumas questões importantes, como: a) a razão pela qual o produtor rural não busca soluções em tecnologia da informação (TI) para implementar em seu negócio, foi porque constatou-se que o produtor tem investido na tecnificação e aquisição de maquinário para sua produção, mas não vê vantagens em adotar soluções de informática, sejam elas para melhor gestão e/ou aplicação técnica; b) o produtor não enxerga um custo-benefício positivo na adoção solução de TI e portanto não vai atrás delas, devido o fato do produtor comum não estar despreparado para isso. Muitos produtores não fazem a gestão da sua propriedade, não fazem nenhum controle contábil, nem tão pouco de seus custos de produção. Muitos não sabem usar um computador e o enxergam como um artigo caro e que apenas aumentaria seus custos, pois, além disso, exigiria a contratação de alguém para operá-lo. Outro fato seria a existência de falta de diálogo entre desenvolvedores e demandantes de software, o que, muitas vezes, torna os produtos desenvolvidos inadequados para os demandantes e/ ou de difícil manuseio e interpretação por parte destes. Outro

16 15 fato de caráter mais estrutural na sociedade seria o de que a população envolvida com a produção agrícola seria composta, em parte, por analfabetos ou analfabetos funcionais, quer dizer pessoas que não possuem a capacidade de interpretar textos e realizar operações matemáticas; c) Quanto ao fator limitante na adoção de tecnologias de informação no agronegócio, foi constatado que os mais velhos são mais resistentes a adoção dessas novas tecnologias. Não que a idade seja o fator que influencie, mas pessoas mais velhas teriam mais resistência a adoção de novas tecnologias. Também constata-se que nas regiões onde a competição é mais acirrada encontra-se mais adesão ao uso de soluções em TI. Nessas regiões a busca por produtividade, necessária para a sobrevivência do produtor, obrigou-o a procurar novas ferramentas que lhe trouxessem competitividade. d) O falta de padronização é que atualmente não existe uma organização muito grande nesse sentido. Um exemplo é o que ocorre na cadeia de produção da carne. Por um lado tem-se a Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que instituiu o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), e por outro tem-se a Embrapa Gado de Corte que desenvolveu o Sistema Agropecuário de Produção Integrada da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, o Sistema Agropecuário de Produção Integrada da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (SAPI BOV), e por outro a União Européia que faz exigências distintas. Ou seja, falta coordenação no sentido de convergir forças num único sentido e com isso criar um modelo que beneficiaria a toda a cadeia produtiva e consumidora. e) As implicações da falta de padronização, percebe-se, na falta de padronização das informações é salutar para grandes produtores intermediários pois melhora sua capacidade de impor suas condições em contratos de arrendamento e preços. No caso das Câmaras Setoriais, aquelas que não têm bom desempenho estão ligadas a mercados onde verifica-se a existência de oligopólios no setor intermediário. Cada indústria faz o seu contrato particular com o produtor, assim a assimetria de informações é sempre benéfica ao grande grupo. Logo uma forte barreira a adoção de padrões para os diferentes setores é a resistência que esses grandes grupos irão exercer, pela perda de poder no mercado que isso representa. Nesses segmentos onde há grande concentração dos mercados intermediários, o produtor representa o elo mais fraco dessa relação de força

17 16 porque é dependente dos grandes grupos para vender sua produção. Assim é mais difícil para os produtores se organizarem, dado a urgência de se vender a produção. Utilizando dados estatísticos, segundo Macedo, Mendes e Vendrúsculo (2009) afirmam que nos estabelecimentos agrícolas a introdução da TI é historicamente e internacionalmente, reconhecida como um processo mais lento, mas não menos importante. Nos Estados Unidos, em 2003, havia computadores em 62% dos domicílios totais; enquanto no meio rural norte-americano esse número atingia cerca de 57%, mas em apenas 32% eram utilizados no negócio agrícola. No Brasil, no mesmo ano de 2003, nos domicílios totais, apenas 15% estavam equipados com computador (PNAD 3, 2007). Em 2008, apenas 8% dos domicílios rurais possuíam computador. No caso da internet, esse índice cai para 4% (CGI.BR, 2008) POTENCIAL DE MERCADO DE TI NO AGRONEGÓCIO O surgimento de diversos cursos de nível superior na área de gestão do agronegócio é indicador da crescente profissionalização do campo nacional, conforme texto a seguir. O fazendeiro está se transformando em empresário rural, um administrador profissional, que, além de se preocupar com a produção, busca a produtividade e a lucratividade. Seu objetivo é produzir mais com menos recursos e para isso necessita de informações para avaliar, controlar e decidir (MARION E SEGATTI (2005, P. 3)). Todos esses fatores indicam o potencial grande da demanda de tecnologias a TI, especialmente que está por vir no mercado agropecuário brasileiro (MACEDO, MENDES, VENDRÚSCULO, 2009) Conforme Associação Brasileira das Empresas de Software (2008) a agroindústria é a menor fonte de receita do mercado de softwares e serviços do Brasil. O mercado de TI na agroindústria movimentou, em 2007, 73 milhões de dólares. A indústria de modo geral, por exemplo, movimentou mais de 1 bilhão de dólares em softwares e serviços no mesmo período. Entretanto, os dados comparativos dos relatórios da ABES de 2006 e 2008 mostram que, em apenas três anos, o setor de TI para a agroindústria teve um crescimento de mais de 3 PNAD: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2007.

18 17 250% - um índice consideravelmente maior do que o aumento da indústria de software no geral que, nesse período, teve um crescimento de pouco mais de 150%. (MACEDO, MENDES, VENDRÚSCULO, 2009) Complementam ainda Macedo, Mendes e Vendrúsulo (2009), que um estudo da Embrapa Informática Agropecuária (2009) mapeou um total de 180 empresas no Brasil ofertantes de softwares para o agronegócio, o que representa menos de 2,5% das empresas declaradas pela Associação Brasileira das Empresas de Software (2008) como integrante da indústria de software. Considerando o número de empresas de software mapeadas e a quantidade de estabelecimentos agropecuários identificada no Censo Agropecuário (IBGE, 2006), existem por volta de 25 mil estabelecimentos agropecuários para cada empresa ofertante de software para o agronegócio no Brasil RASTREABILIDADE ANIMAL E SEGURANÇA ALIMENTAR Segundo Kepler (2003), sendo uma das mais extensas cadeias produtivas, o complexo da bovinocultura de corte envolve múltiplos atores que se inter-relacionam com diversos setores da economia, desde aqueles voltados para a produção dos insumos primários até o consumidor final, passando pelos sistemas de produção e pelos setores de processamento e comercialização. Desenvolvida em todos os Estados, a atividade engloba, aproximadamente, 225 milhões de hectares distribuídos em 2,20 milhões de propriedades, de acordo com o IBGE, que abrigam, segundo o Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) e o Fórum Nacional Permanente para a Pecuária de Corte, 170 milhões de animais, conforme Figura 1.

19 18 Fonte: FNP. Consultoria & Informativos. (ANUALPEC, 2003). Figura 1 Gráfico de evolução de animais no país Segundo Kepler (2003), o agronegócio da carne bovina tem crescido, anualmente, no Brasil ao mesmo tempo em que tem se estruturado de forma competitiva. Na última década, o crescimento médio foi de, aproximadamente, 30%, enquanto o crescimento das exportações foi superior a 200%. Nos últimos anos, especialmente como fruto dos efeitos colaterais prejudiciais da chamada revolução verde, iniciaram-se, em diferentes partes do mundo, movimentos orientados para a redução dos danos causados ao ambiente. Esses movimentos exigiram novos mecanismos reguladores de qualidade que incorporassem a preocupação com o ambiente como componente do processo produtivo. Daí, o grande crescimento observado em normas e protocolos de certificação e de leis ambientais, a partir da década de Surgiram, assim, os rótulos para identificação de produtos orgânicos e fortaleceram-se os preceitos de segurança alimentar pela utilização da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) 4. A partir da década de 1980, surgiu o paradigma da sustentabilidade e da busca pela qualidade total. Nos anos 1990, cresceu também a preocupação da população com os problemas relacionados com a ingestão de alimentos contaminados. Com a ocorrência de enfermidades, em bovinos, prejudiciais aos seres humanos, surgiu a necessidade de se acompanhar mais de perto o ciclo de vida desses animais, criando-se um conjunto de ações denominados de rastreabilidade, que vão desde o cadastramento da data de nascimento do animal, passando por alimentação, vacinas, eventuais doenças, transferências de propriedades até o abate. Ações estas que, uma vez detectadas as origens dessas 4 APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, desenvolvido para garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor.

20 19 enfermidades, permitem que medidas possam ser tomadas de uma forma eficaz, mantendo a região de origem sob observação. A rastreabilidade não se restringe apenas a bovinos e bubalinos, podendo ser empregada na identificação de problemas ocorridos na cadeia produtiva de muitos outros produtos (ROLIM, LOPES, 2005). A rastreabilidade é um tema de grande interesse aos produtores, pois permite que estes tenham um controle efetivo de sua produção, podendo além de fornecer certificados que garantam a origem e a segurança da carne, como também uma melhor gestão e conhecimento de sua propriedade (CRUZ, MENDES, DE CARVALHO, 2008). Com a publicação da Instrução Normativa n.º 1 de 10 de janeiro de 2002 foi instituído o SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina). A publicação da Instrução Normativa N.º 21 de 26 de Fevereiro de 2002, estabeleceu as diretrizes, os requisitos, os critérios e os parâmetros para credenciamento de empresas como operadoras de rastreabilidade (ROLIM, LOPES, 2005) Algumas empresas atenderam as determinações e foram credenciadas junto ao MAPA. Na prática, o que se tem observado é que as empresas estão trabalhando sem um controle sistemático de suas atividades pelos órgãos competentes, ficando por conta dos empresários e dos frigoríficos este controle. O que é risco para a atividade agropecuária, pois o mau serviço prestado por uma certificadora pode comprometer o trabalho desenvolvido, por um grupo de pessoas idôneas e por consequência, afetar uma das áreas mais importantes da economia do Brasil (ROLIM, LOPES, 2005) O tema rastreabilidade é recorrente, nos últimos tempos, em função das exigências que a União Européia (UE) tem feito para proteger seus mercados. A UE é o destino de 20% do abate nacional e possui uma porcentagem maior se for considerado em unidades monetárias por se tratar de um mercado onde se pratica preços mais elevados (também em função das exigências quanto à origem). Caso não houvesse essa exigência, o produtor não usaria a rastreabilidade. Da mesma forma se o Brasil não exportar mais para a UE, ele não usará mais a rastreabilidade. Já há algum tempo os europeus vêm exigindo a implementação das medidas de controle de origem da carne. O histórico de problemas ocorridos nas décadas passadas e na atual obriga a UE a buscar medidas de controle quanto à segurança alimentar. Assim o fechamento de seu mercado é uma maneira de pressionar os produtores brasileiros a adotarem algum padrão de rastreamento da origem. (CRUZ, MENDES, DE CARVALHO, 2008). Atualmente, não há cem fazendas credenciadas a exportar para a UE, mas seriam necessárias aproximadamente cem mil fazendas médias (fazendas com o tamanho médio do mercado que é de aproximadamente 800 cabeças de gado) para atender a todo esse mercado.

21 20 Por isso, existe atualmente um embate muito forte acerca do assunto envolvendo forças políticas distintas. Parte dos produtores querem se adequar às normas e exigências européias para poderem ter acesso a esse mercado mais atrativo, porém parte dos produtores não são a favor da iniciativa e, ao contrário, movem esforços no sentido de acabar com toda iniciativa nesse sentido. Em favor do primeiro grupo argumenta-se que o mercado europeu além de muito atrativo é uma vitrine para outros mercados, como África e Rússia por exemplo, ou seja, caso o Brasil tenha suas portas fechadas para a UE isso afetaria suas exportações de maneira global e não apenas referente aquele mercado (CRUZ, MENDES, DE CARVALHO, 2008). Conforme Rolim e Lopes (2005) a rastreabilidade na bovinocultura foi tema de diversos artigos nos últimos dois anos. Resende e Lopes (2004) enfocaram a rastreabilidade principalmente no que tange a identificação, abordando sobre a diversidade de tipos de identificadores existentes no Brasil, em função de não existir um padrão obrigatório definido. Martins (2002) abordou o histórico da rastreabilidade, sua importância na gestão da produção da carne bovina e discutiu sobre a condição em que se encontra a rastreabilidade no Brasil. Rocha e Lopes (2002) listaram e analisaram os benefícios que a rastreabilidade e a certificação podem agregar à cadeia agro-industrial da carne bovina, buscando desfazer a visão simplificada de que se trata apenas de uma exigência de mercado ou de um dispositivo para se conseguir diferenciais de preços. Esses mesmos autores discutiram os programas de rastreabilidade aplicados na França e Austrália comparando-os com o SISBOV, destacando informações importantes que deveriam ser incluídas nesse sistema. Descreveram ainda a importância da padronização nacional dos conceitos e a garantia da compatibilidade das informações entre as operadoras de rastreabilidade. 2.2 O SISTEMA EM DESENVOLVIMENTO NO LDTT Segundo Mattos (2009) em 26 de janeiro de 2007, foi celebrado, através do Núcleo de Pesquisa e Extensão Universitária (NUPEX), um contrato de pesquisa e cooperação técnica entre, Ideatec Soluções em Tecnologia Agroindustrial Ltda e Universidade Regional de Blumenau FURB. O objetivo do contrato é o desenvolvimento de um projeto de pesquisa que compreenda a adaptação de um software especializado destinado ao rastreamento e

22 21 gerenciamento de rebanho bovino. Quanto a avaliação de qualidade e certificação de compatibilidade de softwares comerciais na área de gerenciamento de rebanho bovino, será realizada pela empresa IDEATEC. Dentro do projeto, a missão do Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia (LDTT) é promover e facilitar a produção, difusão e transferência de tecnologias de informação e comunicação conjugando pesquisa científica, inovação tecnológica e geração de conhecimento para a sociedade contribuindo para a aproximação empresa/universidade. A sua principal atividade é apoiar o NUPEX da FURB no estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada, terceiro setor e poder público em demandas de TICs. O NUPEX constitui-se em um canal de acesso do mercado e da sociedade aos conhecimentos gerados e serviços prestados pela FURB. A organização do LDTT é a seguinte: a) as equipes são organizadas em células de trabalho de acordo com suas especialidades; b) esses grupos recebem apoio e suporte de outros subgrupos na concepção, no desenvolvimento e na implementação de um projeto ou produto; c) esse sistema propicia um aumento na produtividade e possibilita manter a qualidade com um custo operacional menor CARACTERÍSTICAS DO SOFTWARE O software é responsável por realizar a rastreabilidade animal, permitir rapidamente o resgate do histórico do produto e de seu processo de produção, do campo ao prato, atuando como mecanismo fundamental na segurança alimentar da população. Neste contexto o software realiza o acompanhamento e registro de todos os eventos, ocorrências, manejos, transferências e movimentações ocorridas durante a vida do animal, desde o momento de seu nascimento ou identificação até seu abate ou morte. Esta necessidade surgiu devido a uma exigência mercadológica impulsionada pela demanda de um produto de qualidade garantida, assegurando ao consumidor, informações relativas à alimentação e sanidade do animal que deu origem ao produto. O sistema em desenvolvido pela FURB possui as seguintes características: a) foi desenvolvido em três versões: desktop para acesso local a versão web, para acesso direto via web e uma versão embarcada em uma maleta (caracterizando um

23 22 notebook de campanha); b) o sistema utiliza criptografia para garantir a privacidade dos dados do criador; c) o sistema atinge grandes criadores (através da versão PC + maleta) e pequenos criadores (através da versão web) que por não terem recursos para aquisição de computadores não ficam excluídos do processo podendo realizar acesso ao sistema através de lan-houses; d) relatórios gerenciais para acompanhamento da propriedade e relatórios analíticos para comparação com o resultado de outras propriedades com as mesmas características (comparações anônimas) levando a disseminação de melhores práticas e contribuindo para a melhoria do plantel. Através dos diagramas de caso de uso do sistema, conforme figura 2 é possível observar os recursos a serem desenvolvidos. Figura 2 Diagrama do sistema em desenvolvimento na FURB ANÁLISE DE RETORNO DO INVESTIMENTO APLICADA AO AGRONEGÓCIO Conforme Callado e Callado (1999), dentro de um contexto competitivo como o atual, a gestão de custos se constitui num dos aspectos administrativos mais relevantes. Os custos

24 23 rurais possuem características próprias, obedecendo a natureza da atividade econômica específica em exploração. As dificuldades operacionais e estruturais limitam a capacidade de gerar dados sobre os custos. Para que o agronegócio brasileiro seja mais competitivo e rentável, ele deve direcionar sua administração para a necessidade de informações contábeis regulares sobre os aspectos financeiros, bem como a avaliação de seus processos administrativos e produtivos. A falta de precisão sobre seus custos compromete a qualidade das decisões tomadas. A maior parte das atividades rurais desenvolve-se geralmente de forma irregular durante o exercício fiscal, e a administração enfrenta o desafio de atenuar ou remediar a irregularidade natural do curso do trabalho, intensificando outras atividades conexas (beneficiamento ou industrialização dos produtos obtidos) ou reparando as benfeitorias. Dentro de uma perspectiva competitiva para a gestão empresarial rural, o principal papel do administrador rural consiste nas atividades relacionadas ao planejamento, controle, processo decisório e avaliação de resultados, visando a maximização dos resultados, à permanente motivação e ao bem-estar de seus empregados (CALLADO, CALLADO, 1999) Valle (1985) comenta a importância da organização administrativa, bem como o registro racional e sistemático de todos os fatos ocorridos, dentro da empresa rural, destacando que esta organização se comportará de maneira diretamente proporcional com suas dimensões e com a forma econômica da exploração dos seus recursos VALOR PRESENTE LÍQUIDO O Valor Presente Líquido (VPL), segundo Clemente (1998) é sem dúvida, um dos indicadores mais importantes para mensurar a viabilidade financeira de certo projeto de investimento. O VPL é a diferença entre o valor investido e o valor dos benefícios esperados (fluxo de caixa líquido), descontados para a data inicial, usando-se uma taxa de desconto que corresponde ao custo de oportunidade. Matematicamente, o Valor Presente Líquido pode ser expresso conforme Figura 3. Fonte: Marques, Perina (2008 ) Figura 3 Fórmula VPL

25 24 Sendo os respectivos significados: a) VPL corresponde ao valor presente líquido; b) N equivale ao número de períodos projetados; c) T representa o período; d) BT equivale aos benefícios obtidos no período t; e) CT apresenta os desembolsos realizados no período t; f) R equivale taxa de desconto apropriado à empresa, ou também chamado de atratividade. De acordo com esta essa equação, o VPL pode ser interpretado como o excesso de ganho que um projeto apresenta, sobre a melhor oportunidade de investimento já disponível para a aplicação do capital (CLEMENTE, 1998). Quanto ao custo de oportunidade segundo Zago e Pinto (2005), O conceito de custo de oportunidade foi originalmente empregado por Frederich Von Wieser para mensuração do valor econômico dos fatores de produção. Na concepção desse autor, o custo de oportunidade de um fator de produção representa a renda líquida gerada por esse fator em seu melhor uso alternativo. O estudo do conceito tem sido aprofundado, resultando numa ampliação e intensificação do seu uso, principalmente no ambiente decisorial das organizações. O custo de oportunidade representa o valor sacrificado pela empresa em termos de remuneração, ao tomar a decisão de aplicar seus recursos em determinada alternativa ao invés de aplicar em outra, capaz de proporcionar mais benefícios. Pode-se dizer também que o custo de oportunidade refere-se ao valor líquido de caixa perdido quando se optou por uma alternativa em detrimento de outra (MARQUES, PERINA, 2008). Taxa de atratividade é quando deseja-se investir uma quantia, comparando, geralmente, os prováveis dividendos que serão proporcionados por este investimentos com os de outros investimentos disponíveis. A taxa de juros que o dinheiro investido irá proporcionar, via de grega, deverá ser superior a uma taxa prefixada com a qual, mentalmente, faz-se a comparação (HIRSCHFELD, 1998). Tobias (2006) descreve que o Valor Presente Líquido (VPL) é uma função utilizada na análise da viabilidade de um projeto de investimento. Ele é definido como o somatório dos valores presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir de uma taxa dada e de seu período de duração. Caso o VPL encontrado no cálculo seja negativo, o retorno do projeto será menor que o investimento inicial, o que sugere que ele seja reprovado. Caso ele seja positivo, o valor

26 25 obtido no projeto pagará o investimento inicial, o que o torna viável. Para demonstrar a aplicação da técnica de VPL, será considerado um estudo de caso conforme descrito (Andrade, 2008). Um projeto apresenta investimento de R$ ,00, ocorridos na data zero. Considerando um prazo de análise de 05 anos, um fluxo de caixa anual de R$ ,00, e uma taxa mínima requerida de 10% ao ano, calcular o VPL do projeto, conforme Quadro 1. ANO FCt / (1 + k)t FC , , , , ,00 Fonte: Andrade ( 2008) Quadro 1 Valores de exemplo Como o VPL = -I + FC t / (1 + k)t, tem-se que: VPL = = Interpretando o resultado, o VPL positivo significa que: a) a empresa recuperou o capital investido; b) a empresa remunerou o capital a uma taxa de 10% ao ano; c) o projeto gerará um lucro extra de R$ , VALOR UNIFORME LÍQUIDO Valor Uniforme Líquido (VUL), segundo Lapponi (1996) corresponde ao Valor Presente Líquido convertido numa série de capitais iguais e postecipados 5 entre as datas correspondentes aos anos entre 1 e n do fluxo de caixa, pode ser expresso conforme, Figura 4. Fonte: Marques, Perina (2008) Figura 4 Fórmula VUL 5 Postecipados: Pagamento de uma prestação que é realizado no término de um dado período.

27 26 Sendo os respectivos significados: a) VUL representa o valor uniforme líquido; b) VPL representa o valor presente líquido; c) N define a vida útil do projeto; d) R equivale a taxa de desconto apropriado à empresa. Hirschfeld (1998) descreve que ao ser fornecida uma taxa mínima de atratividade, podemos transformar tais contribuições de valores diferentes em valores uniformes iguais(vul), formando, portanto, uma série uniforme equivalente que muito auxiliará na análise de alternativas econômicas. Para demonstrar o uso do VUL, será descrito um exemplo estimado da evolução de um animal na propriedade (Quadro 2). Idade Peso Valor Presente Custo $Receita VP Lucro Unif Mês (arrobas) No Mes Acumulado Venda Lucro Líqu Equival. 1 4,50 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 450,00 -R$ 50,00 -R$ 51,00 2 5,50 R$ 20,13 R$ 520,13 R$ 550,00 R$ 29,87 R$ 15,39 3 6,50 R$ 25,41 R$ 545,54 R$ 650,00 R$ 104,46 R$ 36,22 4 7,50 R$ 31,94 R$ 577,48 R$ 750,00 R$ 172,52 R$ 45,31 5 8,50 R$ 39,92 R$ 617,39 R$ 850,00 R$ 232,61 R$ 49,35 6 9,50 R$ 49,52 R$ 666,92 R$ 950,00 R$ 283,08 R$ 50, ,50 R$ 60,91 R$ 727,83 R$ 1.050,00 R$ 322,17 R$ 49,78 Quadro 2 Valores Uniforme Líquido No exemplo é possível verificar que o Valor Presente Líquido gerlamente aumentará visto que o animal ganhará e peso e a receita aumentará. Porém se for avaliado o Valor Uniforme Líquido(VUL) será possível observar que, em determinado momento o animal terá um consumo de insumos mais elevado e um crescimento mais lento, momento este(mês 6) o mais adequado para realizar a venda do animal GANHO MÉDIO DIÁRIO (GMD) O ganho de médio diário representa quanto de peso o animal ganha por dia. Segundo a Procreare(209) o GMD é um índice calculado conforme Quadro 3.

28 27 GMD = [(Peso Atual do Animal) - (Peso anterior)] / (Dias entre as duas pesagens) Quadro 3 Ganho Médio Diário Sua importância é de acompanhar animais de baixa produtividade. Um animal tem um custo fixo na fazenda: de ração, vacinas, ocupação de pasto, manejo, custo de oportunidade e outros. O custo do animal pode chegar a R$70,00 por mês. Se o animal não ganhar 1 arroba 6 por mês, ele pode gerar grande prejuízo ao longo dos meses. O acompanhamento do GMD faz uma enorme diferença na margem de lucro da fazenda. Através dele é possível classificar os animais por produtividade e indicar os candidatos a descarte, neste caso que devem ser abatidos ou vendidos. Reciclar o rebanho em 25% ao ano, colocando animais cada vez mais produtivos. Em pouco tempo é possível avaliar uma enorme evolução na fazenda que utiliza este índice (PROCREARE, 2009). 2.3 TRABALHOS CORRELATOS Fontes, Junior e Bitencourt (2006), descrevem a construção de um índice agrícola para o mercado derivativo de commodities agrícolas negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&F). Este estudo tem como objetivo geral, propor e validar diversas metodologias para a construção de um índice agrícola que auxilie o agricultor como uma ferramenta na tomada de decisão e que atenda de forma genérica a todas as áreas do agronegócio. Desta forma, este módulo tem como objetivo criar formas de auxiliar o pecuarista, utilizando a análise do retorno do investimento, como apoio na tomada de decisão para o encaminhamento do futuro do animal na propriedade. Callado et al. (2008), descrevem um estudo com criadores de avestruzes do estado do Rio Grande de Sul, caracterizando a utilização das informações de custos na estrutiocultura. O trabalho teve por objetivo caracterizar a utilização das informações da contabilidade de custos como ferramenta auxiliar ao processo decisório, pelos criadores. Ambos trabalhos tratam a gestão de tomada de decisão na área do agronegócio de 6 Arroba: é uma unidade de medida que equivale a 14,69 quilogramas.

29 28 forma teórica. Desta forma este módulo visa utilizar a tecnologia da informação para colocar em prática as técnicas existentes, buscando assim as melhores formas de apoiar o agricultor em suas atividades no campo SISTEMAS COMERCIAIS A Embrapa Informática Agropecuária, localizada em Campinas (SP), possui um portal na internet com o objetivo de reunir empresas que desenvolvem softwares voltados para o agronegócio. O Portal da Tecnologia da Informação para o Agronegócio (SW AGRO, 2007) tem inicialmente, 124 empresas que construíram 405 programas voltados para o segmento. O projeto, que conta com o apoio da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), tem como uma das parceiras a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA). Segundo (SW AGRO, 2007), o portal tem como principal objetivo: a) identificar os ofertantes e a oferta de software para o agronegócio disponíveis na indústria nacional de software, apresentando os atores que a compõem (tais como empresas desenvolvedoras e/ou distribuidoras de software e institutos de pesquisa), os produtos e serviços oferecidos; b) levantar, junto aos usuários, quais são as suas demandas em software agropecuário e em quais áreas de aplicação; c) traçar cenários sobre a adoção de tecnologias de informação no agronegócio potencializando a criação, evolução e/ou readaptação de software para este setor. Na figura 5 segue a quantidade de softwares por segmentos existentes para o agronegócio (SW AGRO, 2007).

30 29 Fonte: SW AGRO (2007) Figura 5 Listagem de software no segmento Em um levantamento realizado, identificaram-se para o controle do agronegócio algumas empresas desenvolvedoras de software comercial existentes no mercado nacional. A seguir relacionam-se os produtos, algumas características e o respectivo link para acesso a informações mais detalhadas. Procreare Bovinos Possui como principais características controle de cobertura, partos, pesagens, manejo/estoque, lactação, sanitário e compra/venda, conforme Figura 6. Entre as principais funções estão: a) controle por ficha individual b) registro de eventos sanitários c) relatório de pesagem: Ganho Médio Diário d) registro de coberturas e) controle de estoque de sêmen Figura 6 Tela do Sistema Procreare

31 30 Kurral 6.0 É um simples software para gerenciamento de rebanhos. É possível registras animais, consultar relatórios e gráficos, conforme Figura 7. Figura 7 Tela do Sistema Kurral 6.0 Pecus Permite o controle da pecuária de bovinos e eqüinos, alem do controle financeiro e materiais, conforme Figura 8. Link de acesso: Figura 8 Relatório do Sistema Pecus Prorural Módulo Gestão Pecuária,vai muito além de possibilitar um eficiente controle das atividades de seus animais visando rastrear de forma eficiente, além disso, ele possibilita um eficiente gerenciamento de sua propriedade como um todo, é uma ferramenta muito prática, que permite a avaliação econômico-financeira atividade por atividade através de informações de despesas e receitas, conforme Figura 9.

32 31 Figura 9 Embalagem do sistema Prorural Sysrastro O SysRastro visa agilizar o processo de rastreabilidade bem como contribuir para um gerenciamento completo dos animais nas propriedades, controlando a identificação individual dos animais, efetuando todas as ocorrências relevantes como movimentações dos animais para outras propriedades ou frigoríficos, bem como os principais eventos relacionados com os animais (vacinas, insumos, exames e outros), conforme Figura 10. Figura 10 Logo do Sistema Sysrastro ADM Rural O software ADM RURAL possibilita a administração e gerenciamento total da propriedade rural, através de ferramentas como planos de contas gerenciais, centro de custos, relatórios e estatísticas. Controla e gerencia rebanhos de gado de corte e de leite, como o cadastro de ventre e reprodutores, cruzamentos, pesagens, etc. Gerencia orçamentos e previsões de lavouras e pecuária com ferramentas para controle completo de custos de insumo, impostos, rateios e perdas, cálculo de depreciações e relatórios completos, conforme Figura 11. Figura 11 Logo do Sistema ADM Rural

33 32 3 DESENVOLVIMENTO A seguir é apresentado o desenvolvimento do módulo de análise de retorno do investimento e suas funcionalidades, para integrar-se ao sistema de rastreabilidade animal. 3.1 LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES O módulo de análise de retorno de investimento deve permitir o cadastro de insumos, seja através da tela ou automaticamente dos medicamentos inclusos no sistema de rastreabilidade animal em desenvolvimento no LDT. Realizar a associação das propriedades a uma determinada região que servirá como base para definir o valor do preço da arroba, bem como o preço da arroba por tipo de animal. Por fim registrar a compra dos insumos e seus respectivos dados. Contendo todas essas informações será possível executar as rotinas de rateio e gerar os relatórios de resultado por animal. Na seqüência são apresentados os Requisitos Funcionais (RF) e Requisitos Não Funcionais (RNF) que são atendidos pelo módulo. No Quadro 4 podem ser observados os RF e no Quadro 5 os RNF. Requisitos Funcionais (RF) RF01: O sistema deverá permitir o cadastro de preço da arroba. RF02: O sistema deverá permitir o cadastro dos insumos e impostos. RF03: O sistema deverá permitir a associação da propriedade com a região base do valor da arroba. RF04: O sistema deverá permitir o registro de utilização dos insumos e impostos. RF05: O sistema deverá permitir a emissão de relatório de animais para venda. RF06: O sistema deverá permitir a emissão de relatório de animal para descarte. RF07: O sistema deverá permitir a emissão de relatório de animal para engorda. Caso de Uso UC01.01 UC01.02 UC01.03 UC03.01 UC02.01 UC02.01 UC02.01

34 33 RF08: O sistema deverá permitir a emissão de relatório detalhado por animal. RF09: O sistema deverá permitir a emissão de relatório dos insumos cadastrados. RF10: O sistema deverá permitir a emissão de relatório da compra dos insumos realizados e impostos, que possuam ou não estoque. RF11: O sistema deverá permitir a emissão de gráfico de acompanhamento de ganho em valor do animal. Quadro 4 Requisitos Funcionais UC02.01 UC02.02 UC02.03 UC02.04 Requisitos Não Funcionais (RNF) RNF01: O sistema deverá ser instalado somente em plataforma Microsoft Windows XP, Windows Server 2003 ou Windows Vista RNF02: O sistema deverá ser instalado em um hardware com no mínimo: processador X86 800Mhz, 256Mb de memória ram, placa de vídeo 16MB 800x600 16bits, 500Mb de espaço em disco RNF03: O sistema deverá utilizar banco de dados MySQL. RNF04: O sistema deverá emitir os relatórios em um tempo hábil de 15 segundos RNF05: O sistema deverá conter a resolução da tela de 1280 x 800 para facilitar a visualização RNF06: O sistema deverá permitir a execução de arquivos executáveis gerados em Delphi 7 ou posterior. Quadro 5 Requisitos Não Funcionais 3.2 ESPECIFICAÇÃO O módulo de análise de retorno de investimento foi modelado na ferramenta Enterprise Architect. Foram utilizados de Unified Modeling Language (UML) para a criação dos diagramas de casos de uso.

35 DIAGRAMA DE CASOS DE USO O módulo possui oito casos de usos, que foram agrupados em: Cadastros, Relatórios e Controle. Nos quadros 6 a 13 são descritos os cenários, e seus respectivos casos de usos na Figura 12. uc PCT01 - Cadastros Controle UC03.01 Registrar utilização de insumos e impostos Funcionári o (from PCT03 - Controles) Cadastro UC01.01 Cadastrar preço da Arroba UC01.02 Cadastrar Insumos e Impostos Relatórios UC02.01 Gerar relatório de resultado por animais UC01.03 Associar propriedade a região base valor arroba UC02.02 Gerar relatório de insumos cadastrados (from PCT02 - Relatórios) (from PCT02 - Relatórios) UC02.03 Gerar relatório de insumos comprados e impostos, com e sem estoque UC02.04 Gerar gráfico de acompanhamento por animal (from PCT02 - Relatórios) (from PCT02 - Relatórios) Figura 12 Casos de usos

36 35 Identificação do UC01.01 Cadastrar preço da arroba Objetivo Constraint Pré-Condição Pré-Condição Pós-Condição Fluxo Principal Cenário Alternativo Cenário Exceção Permite que o funcionário realize o cadastramento de informações referente os preços da arroba em cada região do país, separadas pelo tipo de peso e suas respectivas eras. O cadastro contém o percentual de atratividade utilizado para os cálculos do sistema. No sistema de rastreabilidade animal, o cadastro de eras 7 dos animais estarem completos, com todas as idades dos animais. Todas as regiões do Brasil estarem pré-carregadas na base de dados do módulo desenvolvido. Um preço do peso foi incluído, alterado ou excluído do sistema. 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção cadastros no menu. 3) Funcionário seleciona opção preço peso 4) Funcionário seleciona a região do preço a ser cadastrado 5) Funcionário seleciona o tipo de preço 6) Funcionário seleciona a era do preço 7) Funcionário informa a data de referência do preço 8) Funcionário informa o valor da arroba 9) Funcionário informa o percentual de juros 10) Funcionário clica no botão gravar 11) Sistema salva os dados 12) Sistema apresenta a mensagem Preço Peso Cadastrado No passo 4, caso o funcionário consulte um registro já existente: 4.1) Sistema apresenta todos os insumos e impostos cadastrados 4.2) Funcionário seleciona o registro que deseja alterar 4.3) Sistema carrega dados selecionados para alteração. 4.4) Funcionário altera os dados 4.5) Funcionário clica no botão alterar 4.6) Sistema salva os dados 4.7) Sistema apresenta a mensagem Preço Peso Atualizado No passo 4.4, caso o funcionário deseje excluir o registro: 4.1) Funcionário clica no botão excluir 4.2) Sistema excluí registro 4.3) Sistema apresenta a mensagem Preço Peso Excluído No passo 5, caso o funcionário selecione tipo preço Boi Gordo ou Vaca Gorda : 6.1) Sistema desabilita campo Eras No passo 4.5 e 10, caso o funcionário não preenche o campo data ou região o sistema exibe a mensagem Favor informar todos os dados. No passo 4.5 e 10, caso o funcionário informe um valor de uma data de referência já informada para a mesma região e tipo de preço o sistema exibe a mensagem Já existe valor cadastrado para esta data! No passo 7, caso o funcionário não informe uma data válida o sistema 7 Era: Fase do animal, determinado pela idade.

37 36 exibe a mensagem Data Inválida. Quadro 6 Detalhamento do caso de uso cadastro do preço do peso. Identificação do UC01.02 Cadastrar insumos e impostos Objetivo Constraint Pré-Condição Pós-Condição Fluxo Principal Cenário Alternativo Permite que o funcionário realize o cadastramento de informações referente os tipos de insumo que existem na propriedade. Estes insumos são desde matéria prima, ate horas de trabalho dos funcionários da propriedade ou impostos. No sistema de rastreabilidade animal, o cadastro de eras dos animais estarem completos, com todas as idades dos animais. Um insumo ou imposto foi incluído, alterado ou excluído do sistema. 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção cadastros no menu. 3) Funcionário seleciona opção de insumos 4) Funcionário informa o nome do insumo 5) Funcionário informa unidade de medida 6) Funcionário informa tipo de uso 7) Funcionário clica no botão gravar 8) Sistema salva os dados 9) Sistema apresenta a mensagem Insumo e Consumo de Eras Cadastrado No passo 4, caso o funcionário consulte um registro já existente: 4.1) Sistema apresenta todos os insumos e impostos cadastrados 4.2) Funcionário seleciona o registro que deseja alterar 4.3) Sistema carrega dados selecionados para alteração. 4.4) Funcionário altera os dados 4.5) Funcionário clica no botão alterar 4.6) Sistema salva os dados 4.7) Sistema apresenta a mensagem Insumo e Consumo de Eras Atualizado No passo 4.4, caso o funcionário deseje excluir o registro: 4.1) Funcionário clica no botão excluir 4.2) Sistema excluí registro 4.3) Sistema apresenta a mensagem Insumo e Quantidade Eras Excluídos No passo 6, caso o usuário selecione tipo de uso individual: 6.1) Sistema habilita botão Consumo Era 6.2) Sistema apresenta as eras dos animais 6.3) Funcionário informa o consumo médio dia do animal por era. 6.4) Funcionário altera os dados 6.5) Funcionário clica no botão gravar 6.6) Sistema salva os dados Cenário Exceção No passo 4.3, caso o funcionário clique no botão cancelar é exibida a mensagem Deseja salvar o insumo?, pressionado sim os dados serão salvos, caso contrário as alterações não serão salvas. Quadro 7 Detalhamento do caso de uso cadastro de insumos e impostos

38 37 Identificação do UC01.03 Associar propriedade a região base valor da arroba Objetivo Constraint Pré-Condição Pré-Condição Pós-Condição Fluxo Principal Cenário Alternativo Permite que o funcionário realize a associação da propriedade ao valor da arroba que servirá como base para os cálculos do sistema desenvolvido. No sistema de rastreabilidade animal, o cadastro de propriedade estar completos. Todas as regiões do Brasil estarem pré-carregadas na base de dados do módulo desenvolvido. Uma associação de propriedade foi incluída, alterado no sistema. 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção cadastros no menu. 3) Funcionário seleciona opção propriedade x região 4) Funcionário seleciona a propriedade 5) Funcionário seleciona a região 6) Funcionário clica no botão gravar 7) Sistema salva os dados 8) Sistema apresenta a mensagem Propriedade Associada No passo 4, caso o funcionário selecione já associada: 4.1) Sistema apresenta a respectiva região associada 4.2) Funcionário seleciona nova região 4.5) Funcionário clica no botão alterar 4.6) Sistema salva os dados 4.7) Sistema apresenta a mensagem Propriedade Alterada Cenário Exceção No passo 6, caso o funcionário não preenche o campo propriedade ou região o sistema exibe a mensagem Favor informar todos os dados. Quadro 8 Detalhamento do caso de uso de associação da propriedade com a região Identificação do UC02.01 Relatório de resultado por animal Objetivo Permite que o funcionário gere um relatório com informações dos animais que podem ser descartados, mantidos para a engorda ou vendidos, que possivelmente trarão lucro para a propriedade. Constraint Pré-Condição O cadastro de preço do peso completo para a região da propriedade Pré-Condição A associação da propriedade a uma região. Cenário Principal 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção relatórios no menu. 3) Funcionário seleciona opção de análise econômica 4) Funcionário seleciona a propriedade 5) Funcionário seleciona tipo do peso 6) Funcionário seleciona opção Venda 7) Funcionário clica no botão gerar 8) Sistema gera relatório Cenário Alternativo No passo 6, caso o funcionário selecione outra opção:

39 38 6.1) Funcionário seleciona opção Engorda 6.2) Funcionário clica no botão gerar 6.3) Sistema gera relatório No passo 6.1, caso o funcionário selecione outra opção: 6.1.1) Funcionário seleciona opção Descarte 6.1.2) Funcionário clica no botão gerar 6.1.2) Sistema gera relatório No passo 6.1.1, caso o funcionário selecione outra opção: ) Funcionário seleciona opção Detalhado ) Funcionário clica no botão gerar ) Sistema gera relatório Cenário Exceção No passo 7, caso a propriedade não possua uma região cadastrada o sistema exibe a mensagem Não existe região cadastrada para esta propriedade! Favor atualizar o cadastro. No passo 7, caso a propriedade não possua o preço do peso cadastrado para a região da propriedade o sistema exibe a mensagem Não existem preços cadastrados para a região desta propriedade! Favor atualizar o cadastro. Quadro 9 Detalhamento do caso de uso relatório de resultado por animal Identificação do UC02.02 Relatório de insumos cadastrados Objetivo Permite que o funcionário gere um relatório com informações dos insumos cadastros no módulo desenvolvido. Cenário Principal 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção relatórios no menu. 3) Funcionário seleciona opção insumos 4) Sistema gera relatório Quadro 10 Detalhamento do caso de uso relatório de insumos cadastrados Identificação do UC02.03 Relatório de insumos comprados e impostos, com e sem estoque Objetivo Permite que o funcionário gere um relatório com informações dos insumos comprados e impostos pagos que possuem ou não estoque no módulo desenvolvido. Cenário Principal 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção relatórios no menu. 3) Funcionário seleciona opção compra insumo 4) Funcionário informa data inicial 5) Funcionário informa data final 6) Funcionário seleciona com estoque 7) Funcionário clica no botão gerar 8) Sistema gera relatório Cenário Alternativo No passo 6, caso o funcionário selecione outra opção: 6.1) Funcionário seleciona sem estoque 6.2) Funcionário clica no botão gerar 6.3) Sistema gera relatório Quadro 11 Detalhamento do caso de uso relatório de insumos comprados e impostos

40 39 Identificação do UC02.04 Gráfico de acompanhamento por animal Objetivo Permite que o funcionário gere um relatório de acompanhamento por animal, para avaliar a evolução do mesmo no decorrer da vida. Cenário Principal 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção relatórios no menu. 3) Funcionário seleciona opção gráfico por animal 4) Funcionário informa o número do chip do animal 5) Funcionário clica no botão gerar 6) Sistema gera relatório Cenário Exceção No passo 5, caso o funcionário não preenche o campo chip animal o sistema exibe a mensagem Favor informar o chip do animal. Quadro 12 Detalhamento do caso de uso gráfico por animal Identificação do UC03.01 Registrar utilização de Insumos e Impostos Objetivo Permite que o funcionário realize a inclusão, alteração ou exclusão dos insumos utilizados na propriedade para que a mesma seja mantida, como alimentação para os animais, luz, energia, mão de obra, impostos entre outros. Constraint Pré-Condição Um insumo ou imposto ser cadastrado. Pré-Condição Um animal ser cadastrado no sistema de rastreabilidade. Pré-Condição Um lote de animais ser cadastrado no sistema de rastreabilidade. Pós-Condição Um registro de utilização de imposto ou insumo foi incluído, alterado ou excluído do sistema. Cenário Principal 1) Funcionário acessa módulo de análise de investimento 2) Funcionário acessa a opção registro no menu. 3) Funcionário seleciona insumo cadastrado 4) Sistema carrega unidade de medida cadastrada para o insumo 5) Funcionário informa quantidade comprada 6) Funcionário informa valor total pago 7) Funcionário informa data da compra ou clica no botão Hoje 8) Funcionário seleciona animais e arrasta para a direita ou clica no botão Todos 9) Funcionário clica no botão gravar 10) Sistema salva os dados 11) Sistema apresenta a mensagem Compra de Insumo Cadastrada Cenário Alternativo No passo 3, caso o funcionário consulte um registro já existente: 4.1) Sistema apresenta todos registros de insumos e impostos cadastrados 4.2) Funcionário seleciona o registro que deseja alterar 4.3) Sistema carrega dados selecionados para alteração. 4.4) Funcionário altera os dados 4.5) Funcionário clica no botão alterar 4.6) Sistema salva os dados 4.7) Sistema apresenta a mensagem Compra de Insumo Alterada No passo 4.4, caso o funcionário deseje excluir o registro:

41 40 4.1) Funcionário clica no botão excluir 4.2) Sistema excluí registro 4.3) Sistema apresenta a mensagem Compra de Insumo Excluída No passo 8, caso o funcionário altera a forma de ordenação para Lote: 8.1) Sistema carrega todos os lotes das propriedades 8.2) Funcionário seleciona animais e arrasta para a direita ou clica no botão Todos 8.3) Funcionário clica no botão gravar 8.4) Sistema salva os dados 8.5) Sistema apresenta a mensagem Compra de Insumo Cadastrada Cenário Exceção No passo 4, o sistema exibe uma mensagem Os medicamentos aplicados são carregados automaticamente e não devem ter animal associado nesta tela! No passo 4, caso o cadastro do insumo não esteja completo o sistema exibe a mensagem O cadastro do insumo não esta completo! Favor ajustar! No passo 7, caso o funcionário não informe uma data válida o sistema exibe a mensagem Data Inválida. Quadro 13 Detalhamento do caso de uso registro de utilização de insumos e impostos DIAGRAMA DE ATIVIDADES O diagrama de atividades apresenta o processo completo do módulo de análise de retorno de investimento, conforme Figura 13.

42 41 act PCT03 - Controles Funcionário Sistema Início Associar Propriedade à Região Cadastrar Preço Arroba Cadastrar Insumo Atualizar Cadastro Automaticamente Registrar Compra Insumo Ratear Consumo Gerar Relatório Lucro Líquido atual Realizar cálculo de VPL Durante um período Avaliar condição do animal Realizar Calculo VPU GMD < 0,400 Kg Definir VPL/VPU negativo Descartar Animal Engordar Animal VPL/VPU positivo Vender Animal Final Figura 13 Diagrama de atividades Na primeira atividade é realizada a associação da propriedade à região base de valor para o cálculo do VPL. Na atividade seguinte é realizado o cadastro do preço da arroba por região e por tipo de venda. Este valor será utilizado para gerar os cálculos e assim apresentar o resultado do

43 42 animal. Este valor é atualizado mensalmente através de boletins especializados na área de agropecuária. É importante que este cadastro esteja devidamente atualizado para que os resultados dos animais realmente sejam semelhantes no momento da venda. A atividade de cadastro dos insumos é carregada através dos medicamentos cadastrados no sistema de rastreabilidade, no qual é necessário apenas atualizar as informações, bem como incluir novo pelo usuário no módulo de análise de retorno do investimento. Uma vez cadastrado o insumo, tem-se a atividade registro da compra do insumo onde é informado a quantidade insumos e impostos comprados ou pagos. Com todas estas informações registradas tem-se a atividade calculo de VPL e VUL, descartando-o, vendo-o ou permanecendo com ele para engorda MODELO DE DADOS O modelo de dados apresentado na figura 14 demonstra a interligação entre as tabelas, onde as que iniciam com o prefixo invest pertencem ao módulo de análise de retorno do investimento, as demais tabelas se referem ao sistema de rastreabilidade. Figura 14 Modelo Entidade Relacionamento

44 IMPLEMENTAÇÃO Nesta seção são apresentadas informações sobre as técnicas e ferramentas utilizadas, bem como o processo de implementação TÉCNICAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS O módulo de análise de retorno do investimento foi implementado na linguagem Object Pascal. A ferramenta utilizada para o desenvolvimento foi Delphi 7, com o componente DBExpress para comunicação com a base de dados. A base de dados foi criada em MySql versão 5.1, em função da integração do sistema de rastreabilidade. Para a geração de relatórios foi utilizado o componente QuickReport OPERACIONALIDADE DA IMPLEMENTAÇÃO O desenvolvimento do módulo de análise de retorno de investimento foi dividido em três fases: modelo de dados, processo de banco e o desenvolvimento da interface com usuário FASE 2 PROCESSOS DE BANCO Nesta seção são apresentados os processos criados para o rateio e cálculo do projeto, ponto este, mais importante no desenvolvimento do projeto. A primeira procedure chamada de carregacompra, busca a informação do valor total da compra do sistema de rastreabilidade animal, que contabiliza a quantidade de animais comprados e rateia o valor por animal que posteriormente armazena nas tabelas do módulo, conforme Figura 15.

45 44 Figura 15 Parte do código da procedure carrega compra As tabelas com prefixo temp, apenas armazenam informações temporárias, e são limpas e carregadas sempre que um cálculo ou relatório é gerado. Foram utilizadas tabelas temporárias para um melhor controle e cálculo dos valores, que posteriormente são armazenados na tabela principal do sistema. A segunda procedure chamada de carregaaplicacao realiza a busca das informações de medicamento aplicada no sistema de rastreabilidade animal e a partir da quantidade de uso por animal cadastrada no módulo é possível ratear o custo da aplicação por animal. O sistema verifica as aplicações dos últimos 90 dias. Caso haja uma aplicação não rateada a procedure realiza o cálculo e armazena na tabela principal. A terceira procedure chamada de carregaconsumo realiza o rateio de todos os demais insumos e impostos da propriedade, levando em consideração a quantidade de consumo por animal cadastrado e também quais animais utilizarão determinado insumo ou imposto. Todos estes processos listados possuem cada um o seu agendamento, os quais executam diariamente a carga de dados por animal, permitindo o cálculo do custo diário. A quarta procedure tem o objetivo de calcular o VPL e o VUL de todos os animais a partir da pesagem. O valor da arroba por região é calculado do valor do custo, conforme

46 45 fórmula descrita na fundamentação teórica (seção 2) (Figura 16). Figura 16 Parte do código da procedure de cálculo VPL e VUL A quinta procedure tem como objetivo realizar o cálculo de GMD por animal de uma determinada propriedade (Figura 17). Figura 17 Código da procedure que calcula o GMD As duas procedures da figura 16 e 17 são executadas na geração de cada relatório para o agrupamento dos dados, existentes nas tabelas principais do módulo.

47 46 A trigger chamada carrega_medicamento, identifica toda e qualquer inclusão de medicamento no sistema de rastreabilidade e atualiza no módulo de análise de retorno de investimento, conforme Figura 18. Figura 18 Código da trigger que atualiza os medicamentos FASE 3 INTERFACE COM O USUÁRIO A interface com o usuário está agrupada em outras três partes: Cadastros, Registro e Relatórios. Em cadastros, existe a tela da figura 19 onde é possível associar as propriedades cadastradas no sistema de rastreabilidade animal, a uma determinada região do país. Com esta informação é possível determinar o valor da arroba que será utilizado como base para o cálculo do VPL, isso porque, conforme a região o valor da arroba varia. Este valor poderá ser alterado a qualquer momento, visto que uma propriedade não necessariamente precisa estar ligada a região onde realmente pertence ou em função da venda ser realizada em outra região. Figura 19 Tela de associação da propriedade A seguir na tela de insumos é possível complementar os medicamentos já cadastrados no sistema de rastreabilidade ao qual este módulo se integra, bem como novos insumos

48 47 utilizados na propriedade. Nela também é possível informar a quantidade de consumo do insumo por animal, de acordo com a Era do mesmo, conforme Figura 20. Figura 20 Tela de cadastro de insumos O quadro 14 apresenta as eras, fases da vida do animal existente no negócio. Era Idade Peso Aproximado (Kg) Macho Fêmea Bezerro(a) 0 a 12 meses Garote/Novilha 12 a 24 meses Garote/Novilha 24 a 36 meses Boi/Torro/Vaca mais de 36 meses Fonte: Boletim Pecuário (2009). Quadro 14 Eras e suas características As eras descritas no quadro 14 são cadastradas e atualizadas no sistema de rastreabilidade animal, sendo no módulo apenas utilizadas para a realizar as devidas associações entre os dados. O quadro 15 apresenta as unidades de medidas pré-cadastradas, no módulo desenvolvido. Unidade Descrição KG Quilograma L Litros ML Mililitros

49 48 HR Horas KW Kilowatts IM Impostos Quadro 15 Unidades de Medida O tipo de uso possui dois tipos de associação: a) Individual: Onde é habilitada a parte inferior da tela e é possível cadastrar a quantidade de consumo por Era; b) Rateio: Nesta opção o total do insumo cadastrado será rateado igualmente para todos os animais que estejam associados ao mesmo. Na tela de cadastro de preço peso é possível armazenar o preço da arroba de acordo com a região. O tipo de preço pode ser boi gordo, vaca gorda ou animal vivo (bem como sua respectiva Era), conforme Figura 21. Figura 21 Tela de cadastro do preço da arroba O quadro 16 indica os valores da arroba reais válidos para o mês de outubro de (BOLETIM PECUÁRIO, 2009). Através do Boletim Pecuário (2009) enviado aos assinantes por é possível ter acesso ao preço da arroba, em todas as regiões do país. Com ele é possível realizar o cadastro completo de preço do peso no módulo desenvolvido.

50 49 Estado Valor da arroba (R$) Boi Gordo Vaca Gorda SP Noroeste 78,00 74,00 MS Dourados 72,00 69,00 MS - C. Grande 72,00 69,00 MS - Três Lagoas 73,00 68,00 MT - B. Garças 71,00 67,00 GO Goiânia 73,00 69,00 PR Maringá 78,00 74,00 MG - B.H. 72,00 67,00 Fonte: Boletim Pecuário (2009). Quadro 16 Tabela de preços O campo Juros Mês trata-se do valor de atratividade, conforme descrito na fundamentação teórica (seção 2.3.3). Este valor geralmente é o mesmo da poupança. Cada cadastro tem a sua respectiva tela de consulta, exceto a tela de associação de propriedade com a região: se a associação já existe é automaticamente carregada. Após os cadastros finalizados, é possível realizar o registro do consumo, da compra ou do pagamento de algum impostou ou mão de obra. Nesta tela é possível verificar a quantidade de determinado insumo já utilizado. Para facilitar foi criado o botão Hoje para que o usuário não necessite digitar a data. Na parte inferior da tela, em Consumo de insumo por é possível associar quais animais consomem determinado insumo. A associação também pode ser realizada por lote de animal, caso seja uma quantidade muito grande. Quando todos os animais consomem determinado insumo, basta utilizar o botão Todos (Figura 22).

51 50 Figura 22 Tela de registro do insumo Finalmente existe um conjunto de relatórios que apresentam as principais informações do sistema, contendo cada um deles a data e hora de geração. O relatório de insumos apresenta todos os insumos cadastrados no módulo de análise de retorno de investimento (Figura 23). No relatório são apresentados o código do insumo e o nome do mesmo. Figura 23 Relatório de insumos

52 51 O relatório de insumos é gerado a partir da query da figura 24. Figura 24 Query relatório de insumos Na tela seguinte são informados os parâmetros para a geração dos relatórios que aplicam as teorias de VPL e VUL. Através dele é possível avaliar quais animais estão prontos para a venda, quais ainda precisam engordar e quais são indicados para descarte e por fim um relatório detalhado por animal. Para a geração do relatório o usuário poderá escolher a propriedade que deseja avaliar e o tipo de peso, podendo ser: boi gordo, vaca gorda ou animal vivo (Figura 25). Para os tipos de peso boi gordo e vaca gorda é necessário levar em consideração uma perda de 50% do peso, uma vez que não é possível aproveitar o animal por completo (BERNARDES, 2009). Figura 25 Tela de geração de relatório O relatório de animais para venda informa qual o VPL por animal (que representa qual será o lucro aproximado do proprietário da fazenda) na data de emissão do relatório (podendo ser uma data anterior a data corrente, visto que dependerá a última pesagem do animal) (Figura 26). No relatório são apresentados o chip do animal, que consta no brinco de identificação, o Valor Presente Líquido (VPL), o Valor Uniforme Líquido (VUL), o mês e ano refere-se à data do valor apresentado, visto que o índice é gerado a partir do peso do animal, desta forma nem sempre todos os animais serão calculados no mês corrente.

53 52 Figura 26 Relatório de Resultado Venda O relatório de animais para venda é gerado a partir da query da figura 27. Figura 27 Query relatório de resultado Venda O relatório para engorda apresenta todos os animais que estão gerando prejuízo para a propriedade, situação onde o VPL é negativo, conforme Figura 28. Seguindo as mesmas regras dos animais para venda, citados no relatório anterior.

54 53 Figura 28 Relatório de resultado - Engorda O relatório de animais para engorda é gerado a partir da query da figura 29. Figura 29 Query relatório de resultado Engorda O relatório de animais para descarte informa através do GMD, o ganho de peso do animal diariamente. Caso o ganho não ultrapasse 0,400 KG/dia, sugere-se que o mesmo seja descartado (PROCREARE, 2009) (Figura 30).

55 54 Figura 30 Relatório de Resultado - Descarte O relatório de animais para descarte é gerado a partir da query da figura 31. Figura 31 Query relatório de resultado Descarte No relatório detalhado é possível acompanhar mensalmente o VPL e o VUL do animal (Figura 32). Conforme apresentado no relatório é possível identificar a evolução do animal com chip número 1, onde nos primeiros cinco meses o animal representava um prejuízo para a propriedade, mas a partir do sexto mês, geraria lucro para a propriedade. Neste relatório são apresentados todos os animais da propriedade escolhida. Através deste relatório, juntamente com o gráfico de acompanhamento, apresentado na figura 36 é possível avaliar o momento mais correto para venda do animal e assim conseguir uma melhor lucratividade na propriedade.

56 55 Figura 32 Relatório de Resultado Detalhado O relatório de animais detalhado é gerado a partir da query da figura 33. Figura 33 Query relatório de resultado Detalhado Na tela de parâmetros da figura 34 é possível gerar o relatório para acompanhar todos os insumos registrados no módulo. O relatório pode ser gerado em um determinado período e permite a seleção de quais possuem ou não estoque.

57 56 Figura 34 Tela de parâmetros para geração de relatórios de Insumos No relatório da figura 35 é possível visualizar todos os insumos comprados, ou registrados com a sua devida quantidade total, quantidade em estoque e valor pago. Figura 35 Relatório compra de Insumos O sistema permite apresentar um gráfico de acompanhamento por animal, baseado no VUL. Na figura 36 é possível avaliar o retorno negativo inicial, visto que o animal foi comprado, mas que no decorrer de 1 ano apresenta um lucro de aproximadamente R$ 150,00. Porém ao final de 2 anos houve um redução na margem de lucro, perdendo assim o momento mais adequado para realizar a venda do animal. O ideal para a venda do animal é no momento em que o gráfico está em seu maior nível.

MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE ANIMAL. Eduardo Ehlert Orientador: Mauro Marcelo Mattos

MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE ANIMAL. Eduardo Ehlert Orientador: Mauro Marcelo Mattos MÓDULO DE AVALIAÇÃO DO RETORNO DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE RASTREABILIDADE ANIMAL Eduardo Ehlert Orientador: Mauro Marcelo Mattos Roteiro Introdução Objetivos Fundamentação teórica Desenvolvimento do

Leia mais

Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico)

Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico) Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico) Coordenador Agricultural Services SGS do Brasil Ltda. O que é Rastreabilidade?

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Desenvolvimento de um software de baixo custo para o gerenciamento de bovinocultura de leite Miler Grudtner BOELL¹; Marcos Roberto RIBEIRO² 1 Aluno do Curso de Tecnologia de Sistemas para Internet e bolsista

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica de Empreendimentos Rurais

Planejamento e Gestão Estratégica de Empreendimentos Rurais Planejamento e Gestão Estratégica de Empreendimentos Rurais A Importância do Entendimento na elaboração das diretrizes Estratégicas do Negócio Autores Frederico Fonseca Lopes (fflopes@markestrat.org):

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Terceirização de RH e o líder financeiro SUMÁRIO EXECUTIVO. Você e o RH estão falando a mesma língua? EM ASSOCIAÇÃO COM

Terceirização de RH e o líder financeiro SUMÁRIO EXECUTIVO. Você e o RH estão falando a mesma língua? EM ASSOCIAÇÃO COM SUMÁRIO EXECUTIVO Você e o RH estão falando a mesma língua? EM ASSOCIAÇÃO COM Os serviços de terceirização de RH economizam tempo e dinheiro para as empresas. Investimentos em engajamento dos funcionários

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Casos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA

Casos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Casos de Sucesso Cliente Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Perfil da empresa A Deloitte é uma das maiores empresas do mundo na prestação de serviços profissionais

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Agora que você já conheceu algumas características dos Sistemas de Informação, nesta aula você vai aprender um pouco sobre tipos de sistemas. Você conhecerá a integração

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 OTIMIZAÇÃO DA EFETIVIDADE DE HEDGE NA COMPRA DE MILHO POR MEIO DE CONTRATOS FUTUROS PARA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RESUMO GUSTAVO DE SOUZA CAMPOS BADARÓ 1, RENATO ELIAS FONTES 2 ; TARCISIO GONÇALVES

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CARNE ORGÂNICA: A RASTREABILIDADE COMO FERRAMENTA PARA A CERTIFICAÇÃO.

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CARNE ORGÂNICA: A RASTREABILIDADE COMO FERRAMENTA PARA A CERTIFICAÇÃO. SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CARNE ORGÂNICA: A RASTREABILIDADE COMO FERRAMENTA PARA A CERTIFICAÇÃO. Valmir L. Rodrigues Médico Veterinário/Biorastro Hoje, mais que antigamente, o consumidor busca serviços de

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Planejar Soluções em TI e Serviços para Agronegócio. Software de Gestão Rural ADM Rural 4G

Planejar Soluções em TI e Serviços para Agronegócio. Software de Gestão Rural ADM Rural 4G Planejar Soluções em TI e Serviços para Agronegócio Software de Gestão Rural ADM Rural 4G 2011 ADM Rural 4G Agenda de Apresentação E Empresa Planejar O Software ADM Rural 4G Diferenciais Benefícios em

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Otimismo desenvolvedoras de softwares

Otimismo desenvolvedoras de softwares Otimismo nas nuvens Ambiente favorável alavanca negócios das empresas desenvolvedoras de softwares, que investem em soluções criativas de mobilidade e computação em nuvem para agilizar e agregar flexibilidade

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

OS NEGÓCIOS LUCRO = VOLUME PRODUZIDO X PREÇO - CUSTO

OS NEGÓCIOS LUCRO = VOLUME PRODUZIDO X PREÇO - CUSTO OS NEGÓCIOS Odilio Sepulcri* INTRODUÇÃO A sobrevivência dos negócios, dentre outros fatores, se dará pela sua capacidade de gerar lucro. O lucro, para um determinado produto, independente da forma como

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Direcional Engenharia S.A.

Direcional Engenharia S.A. 1 Direcional Engenharia S.A. Relatório da Administração Exercício encerrado em 31 / 12 / 2007 Para a Direcional Engenharia S.A., o ano de 2007 foi marcado por recordes e fortes mudanças: registramos marcas

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Sistemas ERP. A Interdisciplinaridade dos

Sistemas ERP. A Interdisciplinaridade dos A Interdisciplinaridade dos Sistemas ERP CLEBER DE CARVALHO OLIVEIRA CLEVER LOPES RODRIGUES LEANDRO SILVA CAMPOS LILIANE VERÔNICA MICHELLE GOMES SAINÇA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL INSTITUTO LUTERANO

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

Software $uplementa Certo: Benefício/Custo da Suplementação na Seca

Software $uplementa Certo: Benefício/Custo da Suplementação na Seca Software $uplementa Certo: Benefício/Custo da Suplementação na Seca Campo Grande - MS 1 Resumo A aplicação $uplementa Certo é fruto da parceria EMBRAPA Gado Corte e Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APRESENTAÇÃO SOBRE O TEMA: GUERRA COMERCIAL DA INFORMÁTICA VITÓRIA ES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APRESENTAÇÃO SOBRE O TEMA: GUERRA COMERCIAL DA INFORMÁTICA VITÓRIA ES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APRESENTAÇÃO SOBRE O TEMA: GUERRA COMERCIAL DA INFORMÁTICA VITÓRIA ES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APRESENTAÇÃO SOBRE O TEMA: GUERRA COMERCIAL DA INFORMÁTICA

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

Brasília, 9 de maio de 2013

Brasília, 9 de maio de 2013 Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO VILAS BOAS, M. A. A. 1 ; GOMES, E. Y. 2 1- Graduando em Sistemas de Informação na FAP - Faculdade de Apucarana 2- Docente do Curso

Leia mais