Capítulo 165 Paredes submersíveis em Stilling basins

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 165 Paredes submersíveis em Stilling basins"

Transcrição

1 Capítulo 165 Paredes submersíveis em Stilling basins 165-1

2 Capítulo 165- Paredes submersível em Stilling Basins Introdução Algumas vezes, é interessante que se faça uma parede submersível em um vertedor, dividindo o fluxo de água. Essa parede é submersível e, se aplicarmos as forças hidrostáticas normais para calcular o momento, poderemos cometer erro como da Figura Khatsuria (2005) cita que a melhor forma de se obter resultados seguros é fazer um modelo reduzido. Em suas pesquisas, Khatsuria (2005) encontrou momentos 1,8 a 2,7 vezes o momento das forças hidrostáticas, conforme Figura Figura Forças hidrostáticas somente

3 Figura Pesquisas feitas por Sardar Sarovar em Stilling basin com o momento das paredes submersas. Fonte: Khatsuria (2005)

4 Dimensionamento das paredes laterais do Stilling Basins A intensidade da pressão com água parada ou movimento lento depende da profundidade h. Assim, a pressão é dada pela equação: P = γw.h P = pressão H = altura da água (m) γw = peso específico da água em kn/m3 A força total horizontal F por unidade de comprimento será: F = ( ½ )γw.h 2 O momento será: M = (1/6 )γw.h 3 Se a face for inclinada, teremos outra pressão, o mesmo acontecendo quando há uma curva no curso de água. Conforme Khatsuria (2005), antigamente se dimensionava as paredes laterais levando em consideração somente as forças hidrostáticas máximas da altura do nível de água, desconhecendo-se o efeito das forças dinâmicas. Não se levou em conta as forças de origem sísmicas. Ainda segundo Khatsuria (2005), o procedimento mais usado foi feito por Fletcher et al. (1988). A força máxima Rm (N/m) é dada por: Rm = força máxima (N/m) V 1 = velocidade (m/s) F 1 = número de Froude q = Q/B = vazão (m 3 /s/m) H D = altura de água total (m) ρ w = peso específico da água Rm = 1,077 HD -1,05 ρw q V1 F1-1,42 A força estática Rs devido ao conjugado y2 é: 165-4

5 Rs = (1/2) γ w y 2 2 Rs = força estática relativa ao conjugado y2 (n/m) y2 = altura conjugado de y1 (m) γ w = densidade da água As forças: média, máxima e mínima são respectivamente: R, R + e R corresponde a distância x do pé do ressalto e pode ser obtida da Figura O comprimento total do ressalto é Lr e yt é o tailwater. Supomos sempre que yt > y 2. O momento e o braço Y correspondente a x podem também ser obtidos da Figura O máximo momento M é: M = R +. Y M = momento máximo (Nm/m) Y = altura máxima (m) obtida na Figura R + = força máxima (N/m) Figura Forças heterodinâmicas nas paredes laterais do Stilling basin conforme Fletcher et al. (1988) in Khatsuria (2005)

6 Se o tailwater yt é maior que y2 então R, R+ e R- podem ser aumentados por um fator: (γw/2) ( yt 2 - y2 2 ) Exemplo Achar o momento máximo em uma parede vertical em um Stilling basin com HD = 50m, V1 = 35,46m/s, F1 = 13,48 q = 25m 3 /s/m e y2 = 13,10m. Rm = 1,077 HD -1,05 ρw q V1 F1-1,42 Rm = 1,077 x50-1,05 x1000x25x35,46x 13,48-1,42 Rm = 391 N/m Rs = (1/2) γw y2 2 Rs = (1/2) x9,81x 13,1 2 Rs = 842 N/m (R, R ou R+) Rm/(Rs-Rm) = (R, R ou R+) 391/( ) = (R, R ou R+) 391/251 = Olhando a Figura e adotando x/lr igual a 1 para o valor máximo teremos Para R+ o valor 1,15 (R, R ou R+) 391/251 = 1,15 R+ = 680 N/m Para R o valor 1,00 (R 391)/251 = 1,00 Para R- o valor 0,7 ( R - 391/251 = 0,7 R= 642 N/m R - = 567 N/m Bibliografia e livros consultados 165-6

7 -KHATSURIA, R.M. Hydraulics of spillways and energy dissipators. 649 páginas, ano 2005 Editora Marcel Dekker, New York

Capítulo 144 Dissipador SAF

Capítulo 144 Dissipador SAF Capítulo 144 Dissipador SAF 71-1 Capítulo 144-Bacia de dissipação tipo SAF (Saint Anthony Falls) 144.1 Introdução. A bacia de dissipação Tipo SAF conforme Figura (144.1) baseia-se nos modelos da USBR e

Leia mais

Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar

Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar 1 Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar 58-1 2 Capítulo 58-Escada hidráulica com reservatórios no patamar 58.1 Introdução Vamos exemplificar como dimensionar uma escada hidráulica

Leia mais

Capítulo 92 Curvas na vertical e horizontal e superelevação em curvas

Capítulo 92 Curvas na vertical e horizontal e superelevação em curvas Capítulo 92 Curvas na vertical e horizontal e superelevação em curvas Curvas na vertical e horizontal e superelevação em curvas 92-1 Capítulo 92- Curvas na vertical e horizontal e superelevação em curvas

Leia mais

Capítulo 92 Superelevação em canais com curvas

Capítulo 92 Superelevação em canais com curvas Capítulo 92 Superelevação em canais com curvas 92-1 Capítulo 92- Superelevação em canais com curvas 92.1 Introdução As justificativas para a adoção de uma borda livre (freeboard) são: curvas em canais

Leia mais

Capítulo 74 Canal com degrau

Capítulo 74 Canal com degrau Capítulo 74 Canal com degrau 74-1 Capítulo 74- Canal com degrau 74.1 Introdução Quando um canal tem declividade grande é uma prática comum se executar um degrau conforme Guo, 2009, pois desta maneira evitaremos

Leia mais

Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar

Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar 1 Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar 58-1 2 Capítulo 58-Escada hidráulica com reservatórios no patamar 58.1 Introdução Vamos exemplificar como dimensionar uma escada hidráulica

Leia mais

Capítulo 74 Canal com degrau

Capítulo 74 Canal com degrau Capítulo 74 Canal com degrau 74-1 Capítulo 74- Canal com degrau 74.1 Introdução Quando um canal tem declividade grande é uma prática comum se executar um degrau conforme Guo, 2009, pois desta maneira evitaremos

Leia mais

Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada

Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada 49-1 Capítulo 108- Dissipador de energia tipo IX rampa dentada 108.1 Introdução O objetivo é o dimensionamento do dissipador Tipo IX do USBR denominado no Brasil

Leia mais

Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem

Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem 146-1 Capítulo 146- Vertedores de pequena barragem 146.1 Introdução Existem três tipos básicos de vertedores usados em pequenas barragens e são vertedores fixos:

Leia mais

Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais

Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais 93-1 Capítulo 93- Junção, derivação em canais e canais laterais 93.1 Introdução Ven Te Chow, 1989 apresentou dois problemas importantes em canais

Leia mais

Capítulo 162 Efeito sísmicos em barragens

Capítulo 162 Efeito sísmicos em barragens Capítulo 162 Efeito sísmicos em barragens 162-1 Capítulo 162- Efeito sísmicos em barragens 162.1 Introdução Quando estudava engenharia civil na EPUSP nada aprendi sobre os efeitos sísmicos, pois, conforme

Leia mais

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 71- Canais em rampas Engenheiro Plínio Tomaz 21 de dezembro de 2010

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 71- Canais em rampas Engenheiro Plínio Tomaz 21 de dezembro de 2010 Capítulo 71 Canais em rampas 71-1 71.1 Introdução Os canais em rampas apresentam a peculiaridade da entrada de ar na água o que faz com que aumente a altura de água no canal necessitando dimensionar as

Leia mais

Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas

Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas 76-1 Capítulo 76- Transição na saída de bueiros e entrada de escadas hidráulicas 76.1 Introdução O escoamento em transição são mudanças na seção transversal

Leia mais

Capítulo 162 Efeito sísmicos em barragens

Capítulo 162 Efeito sísmicos em barragens Capítulo 162 Efeito sísmicos em barragens 162-1 Capítulo 162- Efeito sísmicos em barragens 162.1 Introdução Quando estudava engenharia civil na EPUSP nada aprendi sobre os efeitos sísmicos, pois, conforme

Leia mais

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007 1) MOVIMENTO UNIFORME 1.1) Um canal tem taludes com m=1,5, declividade de fundo de 1/1600 e largura de fundo igual a 4m. Se a profundidade é igual a 1,20 m calcule a vazão, a largura superficial e a profundidade

Leia mais

Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico

Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico 96-1 Capítulo 96- Aqüíferos isotrópico e não isotrópico 96.1 Introdução Um dos usos mais freqüentes em barragem impermeável é a aplicação da Lei de Darcy

Leia mais

Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA

Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA 107-1 Capítulo 107- DissipadorTipo VI do USBR modelo 107.1 Introdução Como os cálculos dos dissipadores requerem uma grande quantidade de gráficos e que

Leia mais

Capítulo 106. Dissipador de energia CSU (Colorado State University)

Capítulo 106. Dissipador de energia CSU (Colorado State University) Capítulo 106 Dissipador de energia CSU (Colorado State University) 106-1 Capitulo 106-4 106.1 Introdução O CSU é um dissipador com blocos de concreto dispostos de tal maneira a ser ter o início de ressalto

Leia mais

Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas

Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas 76-1 Capítulo 76- Transição em bueiros e escadas hidráulicas 76.1 Introdução O escoamento em transição são mudanças na seção transversal de um canal

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PROFESSORES: MARCELO TSUYOSHI HARAGUCHI NAZARENO FERREIRA DA SILVA FERNANDO ERNESTO UCKER GOIÂNIA, GO 2014-2 Sumário 1ª Experiência: Determinação

Leia mais

Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA

Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA 107-1 Capítulo 107- DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA 107.1 Introdução Como os cálculos dos dissipadores requerem uma grande quantidade de gráficos

Leia mais

Capítulo 149 Equação do momento

Capítulo 149 Equação do momento Capítulo 149 Equação do momento 149-1 Capítulo 149- Equação do momento em canais abertos 149.1 Introdução Na hidráulica as equações básicas são: a) Conservação de massa...q= V.A b) Conservação de energia...e=

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120 EXPERIÊNCIAS Professores: NAZARENO FERREIRA DA SILVA MARCELO TSUYOSHI HARAGUCHI GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2014 HIDRÁULICA 1 a Experiência:

Leia mais

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG0 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA GOIÂNIA 07- Sumário ª Experiência: Determinação da vazão real no Tubo Diafragma... ª Experiência: Determinação

Leia mais

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG0 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PROFESSORA: JORDANA MOURA CAETANO GOIÂNIA, GO 05- Sumário ª Experiência: Determinação da vazão real no Tubo Diafragma... ª Experiência: Determinação

Leia mais

Capítulo 74 Canal com degrau

Capítulo 74 Canal com degrau Capítulo 74 Canal com degrau 74-1 Capítulo 74- Canal com degrau 74.1 Introdução Quando um canal tem declividade grande conforme Figuras (74.1) e (74.2) é uma prática comum se executar um degrau conforme

Leia mais

Capítulo 77 Transição em canais

Capítulo 77 Transição em canais Capítulo 77 Transição em canais 77-1 Capítulo 77- Transição em canais 77.1 Introdução O escoamento em transição são mudanças na seção transversal de um canal aberto numa distância curta, conforme Mays

Leia mais

Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais

Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais 93-1 Capítulo 93- Junção, derivação em canais e canais laterais 93.1 Introdução Ven Te Chow, 1989 apresentou dois problemas importantes em canais

Leia mais

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 98- Sifão Engenheiro Plínio Tomaz 28 de setembro de 2011 Capítulo 98 Sifão 94-1

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 98- Sifão Engenheiro Plínio Tomaz 28 de setembro de 2011 Capítulo 98 Sifão 94-1 Capítulo 98 Sifão 94-1 Capítulo 98- Sifão 98.1 Introdução Desde criança aprendemos como usar o sifão. A retirada de gasolina de um tanque usando um tubo flexível e fazendo sucção com a boca, provoca o

Leia mais

Disciplina: Mecânica Geral - Estática

Disciplina: Mecânica Geral - Estática Disciplina: Mecânica Geral - Estática II. Forças Distribuídas Prof. Dr. Eng. Fernando Porto A barragem Grand Coulee (EUA) suporta 3 tipos diferentes de forças distribuídas: o peso de seus elementos construtivos,

Leia mais

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓPTICA

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓPTICA FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓPTICA RESUMO UNIDADE 1 Hidrostática Professora: Olivia Ortiz John INTRODUÇÃ A HIDROSTÁTICA A Hidrostática é a área da Física que estuda os fluidos em repouso. Mas o que é

Leia mais

Capítulo 78 Canais compostos

Capítulo 78 Canais compostos Capítulo 78 Canais compostos 78-1 Capítulo 78- Canais compostos 78.1 Introdução Alguns canais possuem no fundo e nas margens coeficientes de Manning diferentes. Existem varios métodos, mas pela simplicidade

Leia mais

ESTÁTICA DOS FLUIDOS

ESTÁTICA DOS FLUIDOS ESTÁTICA DOS FLUIDOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE I Prof. Marcelo Henrique 1 DEFINIÇÃO DE FLUIDO Fluido é um material que se deforma continuamente quando submetido à ação de uma força tangencial (tensão de

Leia mais

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra Capítulo 88 Pequenas barragens de terra 88-1 Capítulo 88- Pequenas barragens de terra 88.1 Introdução A grande vantagem da barragem de terra é que a mesma não é exigente nem nas fundações nem nos materiais

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Questão 1. Responda as questões abaixo:

LISTA DE EXERCÍCIOS. Questão 1. Responda as questões abaixo: LISTA DE EXERCÍCIOS Questão 1. Responda as questões abaixo: 1. Que tipo de forças atuam nos fluidos estáticos. 2. Quando um elemento de fluido encontra-se em repouso. 3. Qual o significado de pressão.

Leia mais

Total 03. Pré-requisitos 2. N o

Total 03. Pré-requisitos 2. N o Disciplina HIDRÁULICA II MINISTÉRIO DA ESCOLA DE MINAS PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Carga Horária Semanal Pré-requisitos 4 o PERÍODO Teórica 0 Prática 0 Total 0

Leia mais

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 98- Sifão Engenheiro Plínio Tomaz 25 de maio de 2012 Capítulo 98 Sifão 98-1

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 98- Sifão Engenheiro Plínio Tomaz 25 de maio de 2012 Capítulo 98 Sifão 98-1 Capítulo 98 Sifão 98-1 Capítulo 98- Sifão 98.1 Introdução Desde criança aprendemos como usar o sifão. A retirada de gasolina de um tanque usando um tubo flexível e fazendo sucção com a boca, provoca o

Leia mais

Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico

Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico 94-1 Capítulo 96- Aqüíferos isotrópico e não isotrópico 96.1 Introdução Um dos usos mais freqüentes em barragens impermeável é a aplicação da Lei de Darcy

Leia mais

Capítulo 80. Efeito do vento em rios e lagos

Capítulo 80. Efeito do vento em rios e lagos 1 Capítulo 80 Efeito do vento em rios e lagos Mapa das Isopletas de vendo. Velocidade básica (m/s) 80-1 2 SUMÁRIO Ordem Assunto 80.1 Introdução 80.2 Determinação da borda livre de um lago conforme Stevenson

Leia mais

Curso de Manejo de águas pluviais. Capítulo 19- Riprap. Engenheiro Plínio Tomaz 11/março/2011

Curso de Manejo de águas pluviais. Capítulo 19- Riprap. Engenheiro Plínio Tomaz 11/março/2011 Curso de Manejo de águas pluviais 19.1 Introdução Primeiramente devemos salientar que o riprap tanto em avental como em bacia é um dissipador de energia. Para proteger a erosão na saída de águas pluviais

Leia mais

a) verifique se ocorre o ressalto hidráulico e determine as respectivas alturas conjugadas (y 1 e y 2 );

a) verifique se ocorre o ressalto hidráulico e determine as respectivas alturas conjugadas (y 1 e y 2 ); 1. Um canal de secção rectangular com 2,5 m de largura, revestido de betão (K s = 75 m 1/3 s -1 ) e inclinação constante, está ligado directamente a um reservatório de grandes dimensões, que o alimenta.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 3 ROTEIRO Tópicos da aula 3:

Leia mais

Capítulo 155 Calha plana

Capítulo 155 Calha plana Capítulo 155 Calha plana 155-1 Capítulo 155- Calha plana 155.1 Introdução Em instalações prediais pluviais de telhados industriais existem calhas planas conforme Figura (155.1) com declividade nula e surge

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A figura acima mostra uma viga de comprimento L e rigidez à flexão EJ

Leia mais

parâmetros de cálculo 4. Velocidade 5. Vazão

parâmetros de cálculo 4. Velocidade 5. Vazão parâmetros de cálculo 4. Velocidade Velocidade é distância percorrida por unidade de tempo. A unidade usual é m/s. Uma maneira de entender a velocidade da água na tubulação é imaginar uma partícula de

Leia mais

Exercícios de Estradas (parte 14)

Exercícios de Estradas (parte 14) Exercícios de Estradas (parte 4) Hélio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercícios de drenagem de pavimentos relacionados: - À determinação da capacidade de escoamento de um sistema de drenagem

Leia mais

ESTUDO DA ENERGIA ESPECÍFICA EM CANAL EXPERIMENTAL

ESTUDO DA ENERGIA ESPECÍFICA EM CANAL EXPERIMENTAL ESTUDO DA ENERGIA ESPECÍFICA EM CANAL EXPERIMENTAL Michelly Matos Pereira 1 Antonio Italcy de Oliveira Júnior 2 Paulo Fernando Matos de Santana 3 Rodrigo Alencar Ferreira 4 Paulo Roberto Lacerda Tavares

Leia mais

HIDRÁULICA Carga (Energia) específica

HIDRÁULICA Carga (Energia) específica HIDRÁULICA Carga (Energia) específica - Nome dado à soma de alguns fatores contidos na seção transversal do canal durante o escoamento da água. - Entres estes fatores estão: Altura do canal total altura

Leia mais

ESTÁTICA DOS FLUIDOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE I

ESTÁTICA DOS FLUIDOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE I ESTÁTICA DOS FLUIDOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE I Prof. Marcelo Henrique 1 DEFINIÇÃO DE FLUIDO Fluido é um material que se deforma continuamente quando submetido à ação de uma força tangencial (tensão de

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas Prof. Robson Preparação para a 2ª Fase 1ª lista de Exercícios GABARITO

Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas Prof. Robson Preparação para a 2ª Fase 1ª lista de Exercícios GABARITO Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas Prof. Robson Preparação para a 2ª Fase 1ª lista de Exercícios GABARITO 1 - Um trem e um automóvel caminham paralelamente e no mesmo sentido, um trecho

Leia mais

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho;

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; 1 Floculação 2 Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; São unidades utilizadas para promover a agregação

Leia mais

Curso: ENGENHARIA BÁSICA Disciplina: ESTÁTICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADES DE PRESSÃO:

Curso: ENGENHARIA BÁSICA Disciplina: ESTÁTICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADES DE PRESSÃO: Curso: ENGENHARIA BÁSICA Disciplina: ESTÁTICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADES DE PRESSÃO: 1. Determinar o valor da pressão de 340 mmhg em psi e kgf/cm² na escala efetiva e em Pa e atm na escala

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO 1 1) Considere o escoamento de ar em torno do motociclista que se move em

Leia mais

Estimativa da potência dos motores de combustão interna IT 154- MOTORES E TRATORES

Estimativa da potência dos motores de combustão interna IT 154- MOTORES E TRATORES Estimativa da potência dos motores de combustão interna IT 154- MOTORES E TRATORES 27/04/2010 Universidade Federal Rural do Rio de janeiro Carlos Alberto Alves Varella Introdução A potência representa

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Revisão dos primeiros capítulos (Setembro Outubro de 2008) EXERCÍCIO 1 Um êmbolo de diâmetro D 1 move-se verticalmente num recipiente circular de diâmetro D 2 com água, como representado

Leia mais

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 13 capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS 17 1.1 ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA 17 1.2 LÍQUIDOS E GASES 18 1.3 FORÇAS EXTERNAS 19 capítulo 2 SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDA 21 2.1 GRANDEZAS,

Leia mais

HIDROSTÁTICA. Priscila Alves

HIDROSTÁTICA. Priscila Alves HIDROSTÁTICA Priscila Alves priscila@demar.eel.usp.br OBJETIVOS Exemplos a respeito da Lei de Newton para viscosidade. Variação da pressão em função da altura. Estática dos fluidos. Atividade de fixação.

Leia mais

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica.

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. 57 HIDRÁLICA GERAL PRÁTICA 0 ) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. ) OBJETIVOS: Esta prática introduz um método de se avaliar a vazão de um fluido que escoa através de

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EFEITOS HIDRÁULICOS DISTINTOS NA AVALIAÇÃO DAS PRESSÕES MÉDIAS ATUANTES EM BACIAS DE DISSIPAÇÃO POR RESSALTO HIDRÁULICO

INFLUÊNCIA DE EFEITOS HIDRÁULICOS DISTINTOS NA AVALIAÇÃO DAS PRESSÕES MÉDIAS ATUANTES EM BACIAS DE DISSIPAÇÃO POR RESSALTO HIDRÁULICO Comitê Brasileiro de Barragens VIII Simpósio sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas Porto Alegre RS 0 a 04 de maio de 202 INFLUÊNCIA DE EFEITOS HIDRÁULICOS DISTINTOS NA AVALIAÇÃO DAS PRESSÕES MÉDIAS

Leia mais

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica.

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. 57 HIDRÁLICA GERAL PRÁTICA 0 ) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. ) OBJETIVOS: Esta prática introduz um método de se avaliar a vazão de um fluido que escoa através de

Leia mais

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra Capítulo 88 Pequenas barragens de terra 88-1 Capítulo 88- Pequenas barragens de terra 88.1 Introdução O nosso objetivo é fornecer algumas informações simples sobre pequenas barragens de terra, não esquecendo

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 1 EXERCÍCIOS Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS

MECÂNICA DOS SÓLIDOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS MOMENTOS E O EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conceituar Momento de uma Força Habilitar para o cálculo de momentos Conhecer os graus de liberdade

Leia mais

Capítulo 2 Pressão da água e forças de pressão

Capítulo 2 Pressão da água e forças de pressão Capítulo 2 Pressão da água e forças de pressão slide 1 Pressão absoluta e pressão manométrica Uma superfície de água em contato com a atmosfera terrestre está sujeita à pressão atmosférica. Na água em

Leia mais

Dispositivos de autolimpeza

Dispositivos de autolimpeza Capitulo 7 Dispositivos de autolimpeza A água quando percola por uma fratura de uma rocha se expande ao se congelar gerando uma pressão de 207.000 kpa (30.000 psi) suficiente para romper a mais dura das

Leia mais

Capítulo 161 Stilling basin

Capítulo 161 Stilling basin Capítulo 161 Stilling basin 161-1 Introdução O dissipador mais comum em pequenos barramentos é sem dúvida a bacia de dissipação que em inglês é conhecida como Stilling Basin. O objetivo deste trabalho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE HIDROMECÂNICA E HIDROLOGIA LABORATÓRIO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE HIDROMECÂNICA E HIDROLOGIA LABORATÓRIO DE ENSINO UNIVERSIDDE FEDERL DO RIO GRNDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISS HIDRÁULICS DEPRTMENTO DE HIDROMECÂNIC E HIDROLOGI LBORTÓRIO DE ENSINO VELOCIDDES 1- INTRODUÇÃO 2. RESUMO D TEORI 3. TRBLHO PRÁTICO 3.1. Objetivo

Leia mais

ABSTRACT INTRODUÇÃO RESUMO. validem, ou não, os critérios adotados.

ABSTRACT INTRODUÇÃO RESUMO. validem, ou não, os critérios adotados. IX-019 - DESEMPENHO HIDRÁULICO DE DISSIPADORES CONTÍNUOS EM DEGRAUS E SUA RELAÇÃO COM O RESSALTO HIDRÁULICO: ESTUDO DE CASO E RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHO EXPERIMENTAL HYDRAULIC PERFORMANCE OF STEEPED-CASCADE

Leia mais

Cinemática em uma Dimensão

Cinemática em uma Dimensão Cinemática em uma Dimensão Disciplina de Física Experimental I - IME P. R. Pascholati Instituto de Física da Universidade de São Paulo 08 de agosto de 2013 P. R. Pascholati (IFUSP) Cinemática em uma Dimensão

Leia mais

Decantação. João Karlos Locastro contato:

Decantação. João Karlos Locastro contato: 1 Decantação João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Definição Literatura Processo de separação sólidolíquido que tem como força propulsora a ação da gravidade (partículas discretas).

Leia mais

FIS-26 Lista-02 Fevereiro/2013

FIS-26 Lista-02 Fevereiro/2013 FIS-26 Lista-02 Fevereiro/2013 Exercícios de revisão de FIS-14. 1. Determine as componentes de força horizontal e vertical no pino A e a reação no ponto B oscilante da viga em curva. 2. A caixa de 15,0

Leia mais

Capítulo 9 Orifício e vertedor e curva cota-volume Nunca podemos alcançar a verdade, só podemos conjecturar Karl Popper

Capítulo 9 Orifício e vertedor e curva cota-volume Nunca podemos alcançar a verdade, só podemos conjecturar Karl Popper Cálculos hidrológicos e hidráulicos 179 para obras municipais Capítulo 9 Orifício e vertedor e curva cota-volume Nunca podemos alcançar a verdade, só podemos conjecturar Karl Popper 9-179 Cálculos hidrológicos

Leia mais

Movimento Uniforme Variado

Movimento Uniforme Variado Movimento Uniforme Variado 1) Partindo do repouso, um avião percorre a pista com aceleração constante, e atinge a velocidade de 36 km/h, em 5 segundos. Qual o valor da aceleração, em m/s? ) É dada a seguinte

Leia mais

ANÁLISE DAS FLUTUAÇÕES DE PRESSÃO JUNTO AO FUNDO EM BACIAS DE DISSIPAÇÃO POR RESSALTO HIDRÁULICO

ANÁLISE DAS FLUTUAÇÕES DE PRESSÃO JUNTO AO FUNDO EM BACIAS DE DISSIPAÇÃO POR RESSALTO HIDRÁULICO COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXV SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS SALVADOR, 2 A 5 DE OUTUBRO DE 23 T9 A4 ANÁLISE DAS FLUTUAÇÕES DE PRESSÃO JUNTO AO FUNDO EM BACIAS DE DISSIPAÇÃO POR RESSALTO HIDRÁULICO

Leia mais

Experiência 1 FLUIDOS. Fluidos. Laboratórios de Física

Experiência 1 FLUIDOS. Fluidos. Laboratórios de Física Experiência 1 FLUIDOS 31 Um fluido é um conjunto de moléculas, mantidas juntas devido fracas forc as de ligação e devido às forc as exercidas pelas paredes do recipiente onde estão contidas. Consideram-se

Leia mais

Oscilações. Movimento Harmônico Simples. Guia de Estudo (Formato para Impressão):

Oscilações. Movimento Harmônico Simples. Guia de Estudo (Formato para Impressão): Page 1 of 6 Oscilações Guia de Estudo (Formato para Impressão): Após o estudo deste tópico você deve: Entender os conceitos de Frequência, Período, Amplitude e Constante de Fase; Conhecer e saber resolver

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 6 (Semana de 26 a 30 de Outubro de 2009) EXERCÍCIO 1 Um jacto de ar, escoando-se na atmosfera, incide perpendicularmente a uma placa e é deflectido na direcção tangencial

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS CADERNO DE EXERCÍCIOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Prof. Jesué Graciliano da Silva https://jesuegraciliano.wordpress.com/aulas/mecanica-dos-fluidos/ 1 Prof. Jesué Graciliano da Silva Refrigeração - Câmpus São

Leia mais

Cálculo Diferencial Lista de Problemas 1.2 Prof. Marco Polo

Cálculo Diferencial Lista de Problemas 1.2 Prof. Marco Polo Cálculo Diferencial - 2016.2 - Lista de Problemas 1.2 1 Cálculo Diferencial Lista de Problemas 1.2 Prof. Marco Polo Questão 01 O ponto P (2, 1) está sobre a curva y = 1/(1 x). (a) Se Q é o ponto (x, 1/(1

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos de cavitação: 1. Bomba centrífuga. 2. Bomba de lóbulos. 3. Bomba de engrenagem

INTRODUÇÃO. Exemplos de cavitação: 1. Bomba centrífuga. 2. Bomba de lóbulos. 3. Bomba de engrenagem CÁLCULO DO NPSH INTRODUÇÃO NET POSITIVE SUCTION HEAD (NPSH) é o termo geralmente usado para avaliar a pressão absoluta de um fluido na entrada de uma bomba, menos a pressão de vapor do líquido. O NPSH

Leia mais

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular 81-1 SUMÁRIO Ordem Assunto Capítulo 81- Torre de captação de água e descarregador de fundo 81.1 Introdução 81.2 Torre de

Leia mais

Lista 10: Energia. Questões. encontrar razões plausíveis para justificar suas respostas sem o uso de equações.

Lista 10: Energia. Questões. encontrar razões plausíveis para justificar suas respostas sem o uso de equações. Lista 10: Energia Importante: 1. Ler os enunciados com atenção. 2. Responder a questão de forma organizada, mostrando o seu raciocínio de forma coerente. 3. Siga a estratégia para resolução de problemas

Leia mais

PROAC / COSEAC - Gabarito. Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a Questão: (1,5 pontos) x x x.

PROAC / COSEAC - Gabarito. Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a Questão: (1,5 pontos) x x x. Prova de Conhecimentos Específicos a Questão: (, pontos) Considere a função f definida por f(x) x. x + Determine: a) seu domínio; b) os intervalos onde f é crescente e onde f é decrescente; c) pontos de

Leia mais

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE MOMENTOS E MOMENTO DE UM BINÁRIO

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE MOMENTOS E MOMENTO DE UM BINÁRIO MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE MOMENTOS E MOMENTO DE UM BINÁRIO Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Compreender o equilíbrio de momentos Compreender a noção de binário de forças Treinar o cálculo de

Leia mais

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017 Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017 Extra: Um certo fenômeno é definido pelas variáveis: massa específica ( ), velocidade escalar (v), comprimento característico (L), velocidade do som

Leia mais

UFJF CONCURSO VESTIBULAR GABARITO DA PROVA DE FÍSICA

UFJF CONCURSO VESTIBULAR GABARITO DA PROVA DE FÍSICA UFJF CONCURSO VESIBULAR 0- GABARIO DA PROVA DE FÍSICA Questão A pressão P no interior de um fluido em equilíbrio varia com a profundidade h como P = P 0 + ρgh. A equação dos gases ideais relaciona a pressão,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA Campus Princesa Isabel. Fluidos. Disciplina: Física Professor: Carlos Alberto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA Campus Princesa Isabel. Fluidos. Disciplina: Física Professor: Carlos Alberto INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA Campus Princesa Isabel Fluidos Disciplina: Física Professor: Carlos Alberto Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá:

Leia mais

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular 81-1

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular 81-1 Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular 81-1 SUMÁRIO Ordem 81.1 81.2 81.3 81.4 81.5 81.6 81.7 81.8 81.9 81.10 Assunto Capítulo 81- Torre de captação de água e descarregador

Leia mais

Fís. Fís. Monitor: João Carlos

Fís. Fís. Monitor: João Carlos Fís. Professor: Leonardo Gomes Monitor: João Carlos Hidrostática (Pressão) 13 jun RESUMO Para iniciar o estudo da Hidrostática, faz-se necessário o conhecimento de algumas grandezas básicas: Massa específica:

Leia mais

Aluno(a): nº: Turma: Data: / /2016. Matéria: Física

Aluno(a): nº: Turma: Data: / /2016. Matéria: Física Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 2º Ano EM Data: / /2016 Trabalho Recuperação Professor(a): Clayton Matéria: Física VALOR: 15,0 1-Sabe-se que a densidade da água é 1g/cm 3. A tabela abaixo fornece as massas

Leia mais

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada;

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Tubo de Pitot Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Desvantagem: Diversas tecnologias, o que dificulta a calibração do equipamento (de

Leia mais

Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção.

Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. Lista 10: Energia NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a questão de

Leia mais

Q = velocidade x área circular sendo assim V= Q/A = V = 4Q/πD²

Q = velocidade x área circular sendo assim V= Q/A = V = 4Q/πD² Resolução Lista de Perda de Carga 1) Água é bombeada de um tanque para uma colina através de um tubo de 300 mm, com uma pressão de topo mantida de 17,6m. O ponto de descarga está a 35 m acima da superfície

Leia mais

Lista de exercícios 2 Mecânica Geral III

Lista de exercícios 2 Mecânica Geral III Lista de exercícios 2 Mecânica Geral III 13.3 O trem de 160 Mg parte do repouso e começa a subir o aclive, como mostrado na figura. Se o motor exerce uma força de tração F de 1/8 do peso do trem, determine

Leia mais

Biofísica Bacharelado em Biologia

Biofísica Bacharelado em Biologia Biofísica Bacharelado em Biologia Prof. Dr. Sergio Pilling PARTE A Capítulo 5 Fluidos. Introdução a hidrostática e hidrodinâmica. Objetivos: Nesta aula abordaremos o estudo dos fluidos. Faremos uma introdução

Leia mais