TEMA 8: DIREITO DOS CONTRATOS: PARTE GERAL

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1 TEMA 8: DIREITO DOS CONTRATOS: PARTE GERAL EMENTÁRIO DE TEMAS: Parte Geral de Contratos: Formação dos Contratos. LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Contratos. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, LEITURA COMPLEMENTAR: DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro, volume 3: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. São Paulo: Saraiva GAGLIANO, PABLO STOLZE. Direito Civil: Contratos, Tomo I. São Paulo: Saraiva ROTEIRO DE AULA 1

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4 ESTUDO DE CASO: DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL PRÉ-CONTRATUAL. A parte interessada em se tornar revendedora autorizada de veículos tem direito de ser ressarcida dos danos materiais decorrentes da conduta da fabricante no caso em que esta após anunciar em jornal que estaria em busca de novos parceiros e depois de comunicar àquela a avaliação positiva que fizera da manifestação de seu interesse, obrigando-a, inclusive, a adiantar o pagamento de determinados valores rompa, de forma injustificada, a negociação até então levada a efeito, abstendo-se de devolver as quantias adiantadas. A responsabilidade civil prénegocial, ou seja, a verificada na fase preliminar do contrato, é tema oriundo da teoria da culpa in contrahendo, formulada pioneiramente por Jhering, que influenciou a legislação de diversos países. No Brasil, o CC/1916 não trazia disposição específica a respeito do tema, tampouco sobre a cláusula geral de boa-fé objetiva. Todavia, já se ressaltava, com fundamento no art. 159 daquele diploma, a importância da tutela da confiança e da necessidade de reparar o dano verificado no âmbito das tratativas pré-contratuais. Com o advento do CC/2002, dispôs-se, de forma expressa, a respeito da boa-fé (art. 422), da qual se extrai a necessidade de observância dos chamados deveres anexos ou de proteção. Com base nesse regramento, deve-se reconhecer a responsabilidade pela reparação de danos originados na fase pré-contratual caso verificadas a ocorrência de consentimento prévio e mútuo no início das tratativas, a afronta à boa-fé objetiva com o rompimento ilegítimo destas, a existência de prejuízo e a relação de causalidade entre a ruptura das tratativas e o dano sofrido. Nesse contexto, o dever de reparação não decorre do simples fato de as tratativas terem sido rompidas e o contrato não ter sido concluído, mas da situação de uma das partes ter gerado à outra, além da expectativa legítima de que o contrato seria concluído, efetivo prejuízo material. REsp AM, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 21/2/2013. CIVIL. CORRETAGEM. COMISSÃO. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. NEGÓCIO NÃO CONCLUÍDO. RESULTADO ÚTIL. INEXISTÊNCIA. DESISTÊNCIA DO COMPRADOR. 4

5 COMISSÃO INDEVIDA. HIPÓTESE DIVERSA DO ARREPENDIMENTO. 1. No regime anterior ao do CC/02, a jurisprudência do STJ se consolidou em reputar de resultado a obrigação assumida pelos corretores, de modo que a não concretização do negócio jurídico iniciado com sua participação não lhe dá direito a remuneração. 2. Após o CC/02, a disposição contida em seu art. 725, segunda parte, dá novos contornos à discussão, visto que, nas hipóteses de arrependimento das partes, a comissão por corretagem permanece devida. Há, inclusive, precedente do STJ determinando o pagamento de comissão em hipótese de arrependimento. 3. Pelo novo regime, deve-se refletir sobre o que pode ser considerado resultado útil, a partir do trabalho de mediação do corretor. A mera aproximação das partes, para que se inicie o processo de negociação no sentido da compra de determinado bem, não justifica o pagamento de comissão. A desistência, portanto, antes de concretizado o negócio, permanece possível. 4. Num contrato de compra e venda de imóveis é natural que, após o pagamento de pequeno sinal, as partes requisitem certidões umas das outras a fim de verificar a conveniência de efetivamente levarem a efeito o negócio jurídico, tendo em vista os riscos de inadimplemento, de inadequação do imóvel ou mesmo de evição. Essas providências se encontram no campo das tratativas, e a não realização do negócio por força do conteúdo de uma dessas certidões implica mera desistência, não arrependimento, sendo, assim, inexigível a comissão por corretagem. 5. Recurso especial não provido. (REsp /SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/10/2011, DJe 10/11/2011) CIVIL E EMPRESARIAL. INTERMEDIAÇÃO OU CORRETAGEM PARA A VENDA DE IMÓVEL. APROXIMAÇÃO ÚTIL DAS PARTES. VENDA APÓS O PRAZO ESTIPULADO EM CONTRATO. COMISSÃO DEVIDA. - A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. Aplicação da Súmula 7/STJ. - Para que seja devida a comissão, basta a aproximação das partes e a conclusão bem sucedida de negócio jurídico. A participação efetiva do corretor na negociação do contrato é circunstância que não desempenha, via de regra, papel essencial no adimplemento de sua prestação. Portanto, esse auxílio, posterior à aproximação e até a celebração do contrato, não pode ser colocado como condição para o pagamento da comissão devida pelo comitente. - Se após o término do prazo estipulado no contrato de corretagem vier a se realizar o negócio jurídico visado, por efeitos dos trabalhos do corretor, a corretagem ser-lhe-á devida. Recurso especial improvido. (REsp /RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/09/2009, DJe 09/10/2009) ALEGAÇÃO DE QUE AS NEGOCIAÇÕES NÃO PASSARAM DE MERAS TRATATIVAS PRELIMINARES. NEGÓCIO JURÍDICO, PORÉM, CONSUMADO, TENDO AS PARTES DEIXADO DE FORMALIZÁ-LO ATRAVÉS DE INSTRUMENTO PÚBLICO. - A despeito de instrumentalizado mediante um simples recibo, as partes celebraram um contrato preliminar, cuja execução se consumou com a entrega do imóvel ao compromissáriocomprador e com o pagamento do preço por este último, na forma convencionada. Improcedência da alegação segundo a qual as negociações não passaram de simples tratativas preliminares. - Em sede de recurso especial não se reexamina matéria de fato (Súmula nº 7-STJ). - Exercida a posse por força de contrato de promessa de venda e compra, inadmissível é a reivindicatória contra o compromissário-comprador sem a prévia ou concomitante rescisão do 5

6 contrato. Enquanto não desfeito o negócio jurídico, não pode ser tida como injusta a posse daquele que se comprometeu a adquirir. Precedentes. - Recurso especial não conhecido. (REsp /BA, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em 20/10/1998, DJ 14/12/1998, p. 245) QUESTÕES RELACIONADAS: Questão 1- Assinale a alternativa CORRETA acerca das disposições gerais e da formação dos contratos, previstas no Código Civil. A) A herança pode ser objeto de contrato, ainda que de pessoa viva, devendo-se, nesse caso, haver anuência expressa do autor da herança B) Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada essa faculdade na oferta realizada. C) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, sempre que o proponente se houver comprometido a esperar resposta. D) Se o negócio for daqueles em que seja costume a aceitação expressa, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. Questão 2- No que tange à temática da formação dos contratos, é correto afirmar que: A) a aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não importará nova proposta. B) reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi aceito. C) a oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. D) a proposta de contrato sempre obriga o proponente. Questão 3- Assinale a alternativa correta sobre a formação dos contratos: A) Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar de domicílio do proponente. B) Considera-se existente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. C) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação seja expedida, ainda que o proponente se houver comprometido a esperar resposta. D) A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará na continuação da mesma proposta. E) A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Questão 4- Cícero enviou proposta de celebração de contrato de prestação de serviços para Célio, estabelecendo um prazo de cinco dias para a resposta. Fez constar da proposta que o contrato estará celebrado na hipótese de Célio deixar de emitir resposta no prazo assinalado. Caso Célio realmente não responda à proposta, pode- se afirmar que: A) não houve formação do contrato. B) houve formação do contrato em decorrência da manifestação presumida da vontade de Célio. C) houve formação do contrato em decorrência da manifestação tácita da vontade de Célio. D) houve formação do contrato em decorrência da manifestação expressa da vontade de Célio. 6

7 E) apesar da formação do contrato em virtude da manifestação tácita da vontade, o negócio é relativamente ineficaz perante Célio. Questão 5- Quando da formação do contrato: I. Deixa de ser obrigatória a proposta se, feita sem prazo à pessoa presente, não foi imediatamente aceita; II. Os contratos entre ausentes deixam de ser perfeitos se, antes da aceitação, ou com ela, chegar ao preponente a retratação do aceitante; III. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, mesmo se o preponente não houver ser comprometido a esperar a resposta; IV. A proposta é obrigatória quando, feita com prazo à pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do preponente. São verdadeiras as afirmativas: A) I e II, somente. B) III e IV, somente. C) I, II e III, somente. D) II e III, somente. Questão 6- Com relação à formação dos contratos, é CORRETO afirmar: A) Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. B) Considera-se celebrado o contrato no momento em que o proponente tomar conhecimento da aceitação do aceitante. C) A aceitação vincula o aceitante ainda que, juntamente com ela, chegue ao conhecimento do proponente a retratação. D) No tocante ao momento de celebração do contrato, foi adotada pelo Código Civil Brasileiro, como regra geral, a teoria da recepção. Questão 7- Considere que, na fase pré-contratual, a associação tenha prometido a realização de ampla publicidade junto aos seus associados, obrigação esta que, no entanto, não constou no contrato. Considere, ainda, que, com o advento da mudança na administração da associação, um dos obstáculos impostos à empresa prestadora de serviços contratada foi justamente findar a publicidade junto aos associados. Nessa situação, essa conduta consiste em ato lícito, na medida em que não constou no contrato a aludida obrigação. ( ) Verdadeiro. ( ) Falso. Questão 8- No âmbito da formação dos contratos, deixa de ser obrigatória a proposta: A) se, feita com prazo a pessoa presente, foi imediatamente aceita. B) se, feita com prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente. C) se, feita a pessoa ausente, tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado. D) se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.no sistema do Código de Defesa Questão 9- Quanto à formação dos contratos no sistema do Código de Defesa do Consumidor, a oferta vincula o fornecedor ou ofertante. No entanto, deixa de ser obrigatória a proposta nas seguintes hipóteses, EXCETO: A) Se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. B) Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente. C) Se, feita a pessoa ausente, tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado. D) Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente 7

8 Questão 10- A respeito da formação dos contratos, assinale a afirmativa incorreta. a) Considera-se celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. b) A proposta deixa de ser obrigatória se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. c) Será considerada nova proposta a aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações. d) A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. e) Continua sendo obrigatória a proposta mesmo se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. 8

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