Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Documentos 203

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2 ISSN Junho, 2017 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Gado de Leite Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 203 Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando Editores Técnicos Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva Marta Fonseca Martins Marcello de Aguiar Rodrigues Cembranelli Leandro de Carvalho Paiva João Cláudio do Carmo Panetto Marco Antonio Machado Lucas Verardo Lima Gustavo Souza Gonçalves Daniele Ribeiro de Lima Reis Faza Embrapa Gado de Leite Juiz de Fora, MG 2017

3 Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Gado de Leite Rua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco Juiz de Fora, MG Fone: (32) Fax: (32) Home page: Sac: Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 Vila São Cristovão Uberaba, MG Fone:(34) Home page: girolando@girolando.com.br Supervisão editorial Marta Fonseca Martins Revisor de linguística Emili Barcellos Martins dos Santos Editoração eletrônica e tratamento de ilustrações Carlos Alberto Medeiros de Moura Normalização Bibliográfica Inês Maria Rodrigues Arte da capa e ilustrações Criar Propaganda, Núbia Sales Pinheiro Oliveira (estagiária) 1 a edição 1 a impressão (2017): exemplares Todos os direitos reservados A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610). Resultado do Teste de Progênie - / Marcos Vinícius G. Barbosa da Silva... [et al.]. Juiz de Fora : Embrapa Gado de Leite, p. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 203). ISSN CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação Embrapa Gado de Leite 1. Bovinos de leite. 2. Raça Girolando melhoramento. I. Silva, Marcos Vinícius Gualberto Barbosa da. II. Martins, Marta Fonseca. III. Cembranelli, Marcello de Aguiar Rodrigues. IV. Paiva, Leandro de Carvalho. V. Panetto, João Claúdio do Carmo. VI. Machado, Marco Antonio. VII. Lima, Lucas Verardo. VIII. Gonçalves, Gustavo Souza. IX. Faza, Daniele Ribeiro de Lima Reis. X. Série. CDD Embrapa 2017

4 Autores Marcos Vinícius Gualberto Barbosa da Silva Zootecnista, doutor em Genética e Melhoramento, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG. Marta Fonseca Martins Bióloga, doutorado em Genética e Melhoramento, pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG. Marcello de Aguiar Rodrigues Cembranelli Médico Veterinário, mestrado em Ciência Animal, Coordenador Operacional do PMGG -Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Uberaba, MG Leandro de Carvalho Paiva Zootecnista, Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Uberaba, MG. João Cláudio do Carmo Panetto Zootecnista, doutor em Ciências Biológicas (Genética), pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG. Marco Antonio Machado Engenheiro Agrônomo, doutorado em Genética e Melhoramento, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG. Lucas Lima Verardo Zootecnista, doutor em Zootecnia, bolsista pós-doutorado CAPES/Embrapa, Juiz de Fora, MG. Gustavo Sousa Gonçalves Zootecnista, técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Uberaba, MG. Daniele Ribeiro de Lima Reis Faza Farmacêutica-bioquímica, analista da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora, MG.

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6 Apresentação A brilhante história que a raça Girolando vem delineando ao longo de seu crescimento, se inicia com o registro oficial da raça em 1996, pelo Ministério da Agricultura, e vem sendo fortemente impulsionada pelas iniciativas em melhoramento genético realizadas pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Embrapa Gado de Leite, iniciadas em 1997, com o Teste de Progênie de Touros. A parceria de sucesso, entre essas duas instituições, em prol da raça Girolando, completa hoje 20 anos, e é parte fundamental desta grande revolução que vem acontecendo na pecuária de leite brasileira. Para a elaboração desse Sumário, foram envolvidos um imenso número de profissionais de diversas áreas do setor produtivo e campos da ciência, cujos trabalhos se iniciam no registro dos dados em campo; prospecção, organização e administração dos rebanhos colaboradores pela Girolando; tratamento, armazenamento e análise de dados, assim como, a efetiva produção do presente documento, que, como resultado desse extenso trabalho, sintetiza diversas informações de grande valia para os produtores de leite. O documento /Resultados do Teste de Progênie/Junho 2017 apresenta ferramentas e recursos inovadores para profissionais e produtores, tais como, informações moleculares para genes de interesse, Sistema de Avaliação Linear Girolando (SALG), avaliação genética para idade ao primeiro parto e produção de leite. As metodologias científicas, empregadas para a geração dos resultados divulgados neste documento, impactam grandemente no progresso genético da raça Girolando e solidificam a liderança do Brasil no melhoramento de bovinos de leite no mundo tropical. Paulo do Carmo Martins Chefe-geral Embrapa Gado de Leite

7 Dedicatória Dedicamos este trabalho ao primeiro coordenador operacional do Teste de Progênie da Raça Girolando, o zootecnista e técnico da Girolando, Jesus Lopes Junior. Nosso agradecimento. Equipe do Programa de Melhoramento Genético do Girolando Como era uma prova nova e os criadores não compreendiam muito bem o funcionamento, tivemos dificuldade de encontrar touros para participar. Conseguimos seis touros de criatórios que depositaram confiança no trabalho. A situação mudou a partir do terceiro grupo, quando saíram os primeiros resultados do.... Quem apostar nisso agora colherá bons frutos no futuro. Jesus Lopes Junior

8 Sumário 1. Introdução Histórico da Raça A Raça Girolando Marcadores Moleculares Proteína do Leite Genes de Importância Econômica Doenças Hereditárias Desempenho Zootécnico Teste de Progênie e Avaliação Genética de Touros Distribuição de Sêmen do Teste de Progênie Modelo Estatístico e Metodologia de Análise Sistema de Avaliação Linear Girolando - SALG Medidas de Capacidade Corporal Medidas de Garupa Pernas e Pés Úbere Posterior Úbere Anterior Sistema Mamário Caracterização Leiteira Características Auxiliares Resultados do SALG Como Interpretar os Resultados STAs para Conformação PTAs para Produção de Leite e Idade ao Primeiro Parto Agradecimento... 31

9 10. Colaboradores Glossário de Termos Técnicos Anexo 1 - Relação e Genótipos dos Touros em Fase de Teste de Progênie Ordenados por Grupo, Composição Racial e Ordem Alfabética Anexo 2 - Informações de Pedigree dos Touros com Resultados do Teste de Progênie para Produção de Leite para os Diversos Grupos de Touros, Classificados pela PTA Leite em Anexo 3 - Rebanhos Participantes do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Diretoria Executiva - Triênio 2016/ Conselho Fiscal Conselho Consultivo Conselho dos Representantes Estaduais Conselho Deliberativo Técnico - Triênio 2017/ Anotações... 55

10 Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva, Marta Fonseca Martins, Marcello de Aguiar Rodrigues Cembranelli, Leandro de Carvalho Paiva, João Cláudio do Carmo Panetto, Marco Antonio Machado, Lucas Lima Verardo, Gustavo Souza Gonçalves, Daniele Ribeiro de Lima Reis Faza 1. Introdução O teste de progênie da raça Girolando começou a ser realizado em 1997, resultado de uma parceria da Girolando com a Embrapa Gado de Leite. No ano de 2007, foi implantado o Programa de Melhoramento Genético do Girolando (PMGG), o que permitiu não somente a interação com os programas já existentes na Associação, como o serviço de registro genealógico, o teste de progênie e o serviço de controle leiteiro, mas também a criação do sistema de avaliação linear (SALG). O PMGG tem como objetivos principais a identificação de indivíduos superiores, a multiplicação genética de forma orientada, a avaliação de características econômicas e a promoção da sustentabilidade da atividade leiteira. Os resultados do Programa têm sido impressionantes. Atualmente, a raça Girolando é a que mais cresce na produção de sêmen no Brasil chegando à marca de doses produzidas no ano de 2016, o que representa um aumento de mais que 43% em relação ao ano de Outro dado importante a ser ressaltado é o crescente aumento na produção de leite das vacas Girolando, considerando as três primeiras lactações: enquanto em 2000 a produção era kg em até 305 dias no ano, em 2015 esta produção passou a ser de kg no mesmo período, o que representa um incremento de 53%, na produção leiteira. Devido a este e a outros fatores é que a raça Girolando cada vez mais ganha reconhecimento nacional e internacional, tornando-se, desta forma, a preferida para produção de leite nas regiões tropicais. No Brasil, essa raça possui grande aceitação: 80% do leite produzido no país provêm de animais Girolando, capazes de manter um bom nível de produção em diferentes sistemas de manejo e de condições climáticas. 2. Histórico da Raça Os primeiros cruzamentos da raça Holandesa com a raça Gir no Brasil surgiram na década de 1940 com o intuito de permitir que os animais nascidos dos cruzamentos entre essas duas raças aliassem a alta capacidade de produção de leite do gado Holandês e à rusticidade da raça Gir. Os produtos desse cruzamento se destacavam pela excelente produtividade, pela alta fertilidade e pelo bom vigor. Em virtude dessas qualidades, a prática desse cruzamento espalhou-se rapidamente por todo o país e, em pouco tempo, já era o gado predominante na maioria dos currais brasileiros. Segundo os mais antigos produtores de leite e criadores de gado, este cruzamento surgiu por acaso, quando um touro Gir invadiu as pastagens vizinhas e acabou se acasalando com as vacas da raça Holandesa. Com o passar dos anos, os cruzamentos para a produção de leite tomaram tamanha importância que muitas instituições de pesquisa e extensão rural passaram a estudar e a explorar esta técnica visando a melhoraria da qualidade dos produtos. Neste sentido, foi criado em 1978, o Programa de Cruzamento Dirigido (PROCRUZA) com o objetivo de selecionar gado de leite e de corte em todas as composições raciais. Por subdelegação da ABC (Associação Brasileira de Criadores), a Associação dos Criadores de Gado de Leite do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (ASSOLEITE) era a entidade encarregada de executar o PROCRUZA. Em 1988, o Ministério da Agricultura determinou o

11 10 fim desse programa e, no ano seguinte, a ASSOLEITE obteve registro junto ao Ministério e se tornou responsável pelo programa de formação da Raça Girolando, tendo a denominação modificada para Associação Nacional dos Criadores de Girolando. Em 1996, com a oficialização da raça Girolando, a entidade passou a ser chamada Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (GIROLANDO) e sua sede está localizada em Uberaba, Minas Gerais. 3. A Raça Girolando A raça Girolando foi criada objetivando a formação de um grupamento étnico capaz de produzir leite de modo sustentável nas regiões tropicais e subtropicais. Ela é fundamentada no cruzamento das raças Holandesa (HOL) e Gir (GIR), passando por variadas composições raciais, desde 1/4 HOL + 3/4 GIR até 7/8 HOL + 1/8 GIR. No entanto, o direcionamento dos acasalamentos busca a fixação do padrão racial na composição 5/8 HOL + 3/8 GIR, com objetivo de se produzir um gado produtivo e padronizado que atenda às necessidades dos produtores de leite. Os animais advindos do acasalamento entre indivíduos 5/8 são considerados como Puro Sintético (PS) da Raça Girolando, ou seja, a raça propriamente dita. A fim de receber o registro definitivo de PS, é necessário que o animal não somente seja produto do acasalamento entre animais 5/8 HOL + 3/8 GIR, mas também possua avaliação genética positiva para produção de leite (PTA leite). Esta avaliação pode ser obtida por meio do desempenho próprio ou pelo desempenho de seus pais. Outros requisitos também são exigidos pelo regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando, disponíveis no sítio da Girolando ( Na Figura abaixo são apresentados os principais acasalamentos e cruzamentos praticados dentro do Programa Girolando (Figura 1). Figura 1. Cruzamentos da raça Girolando. Elaborado por: Gerência de Projetos Especiais - Girolando. Adaptado por: Superintendência Técnica - Girolando. Na Figura 1, deve-se ler primeiramente a fração ou a porcentagem de composição da raça Holandesa. A composição racial do pai sempre vem antes que o da mãe. Para efeito de registro as matrizes 5/8 ou PS somente poderão ser acasaladas com touros 5/8 ou PS. As fêmeas com composição racial entre F 5/8 serão controladas como 5/8. Já os machos F 5/8 não terão sua composição racial aproximada para 5/8, permanecendo na fração correta conforme o acasalamento que lhe deu origem. Os quadros identificados com o x são produtos advindos de cruzamentos dos quais a Girolando não oficializa a genealogia. Os diagramas apresentados nas Figuras 2, 3, 4 e 5 mostram as principais estratégias para a formação do Puro Sintético (PS) Girolando. No entanto, quaisquer combinações entre as raças Holandesa, Gir e seus mestiços poderão ser usadas para a obtenção do PS. Devido à maior oferta de sêmen de touros Girolando no mercado, a estratégia de cruzamento utilizando este sêmen passou a ser mais viável. Na Figura 6, são apresentados os principais cruzamentos realizados com touros 5/8 ou PS. Já na Figura 7, os cruzamentos utilizando touros 3/4.

12 11 Figura 2. Estratégia de cruzamento para obtenção de animais PS utilizando touros da raça Holandesa nas duas primeiras gerações e touro Girolando 5/8 nas gerações seguintes. Figura 3. Estratégia de cruzamento para obtenção de animais PS, utilizando nas três primeiras gerações touros das raças Gir e Holandesa e touro Girolando 5/8 na ultima geração.

13 12 Figura 4. Estratégia de cruzamento para a obtenção de animais PS, utilizando touro da raça Holandês na primeira geração, touro Girolando 3/4 na segunda geração e touro Girolando 5/8 na terceira geração. Figura 5. Estratégia de cruzamento para a obtenção de animais PS, utilizando touro puro Gir na primeira geração e touros Girolando 5/8 nas duas ultimas gerações.

14 13 Figura 6. Cruzamentos mais utilizados com touros Girolando 5/8 ou PS. Figura 7. Cruzamentos mais utilizados com touros Girolando 3/4. 4. Marcadores Moleculares A evolução e os avanços recentes em biotecnologia possibilitaram a incorporação de informações de marcadores moleculares nos programas de seleção e de acasalamento. O conhecimento das informações sobre o genótipo de animais tem grande importância estratégica e elevado valor econômico, pois permite identificar os animais de maior potencial de produção de leite, gordura e de proteína, além de possibilitar a identificação de portadores de alelos para doenças hereditárias. De posse dessas informações, o produtor pode orientar os acasalamentos, a escolha de sêmen e, assim, aplicar a seleção assistida por marcadores moleculares para o melhoramento genético da raça Proteínas do Leite Kappa-caseína (κ-cn) - As propriedades e a qualidade do leite e de seus derivados são influenciadas diretamente pelo conteúdo das suas proteínas. As principais proteínas do leite são as caseínas, lactoglobulinas e albuminas. Estudos moleculares identificaram que variantes da proteína Kappa-caseína estão fortemente associadas a um maior rendimento para produção de queijo. Animais com genótipo BB apresentam maior produção de proteínas no leite quando comparados com animais com genótipo AA. O genótipo BB está associado a características de processamento superior para produção de queijo, com menor tempo de coagulação e formação de coágulo com maior densidade, resultando, assim, em maior produção. Animais BB apresentam rendimento 12% superior de queijo muçarela e 8% de queijo tipo Cheddar em relação aos animais com o genótipo AA. Já animais AB apresentam rendimento intermediário entre os genótipos BB e AA. Beta-caseína (B-CN) - Esse gene codifica para uma proteína presente no leite e que tem sido correlacionada com alergia, diabete tipo 1 e outros efeitos. Os dois principais alelos são A1 e A2. O alelo A1, quando digerido no trato gastrointestinal, dá origem ao peptídeo BCM-7 que foi correlacionado desfavoravelmente a

15 14 problemas de saúde em humanos. Já o alelo A2 está associado positivamente à uma maior produção de leite e de proteína em bovinos. β-lactoglobulina (β-lgb) - Este gene codifica para uma proteína presente no soro do leite, representando cerca de 50 a 55% das proteínas. Já foram identificados 12 alelos para este gene, sendo que os alelos A e B são os mais frequentes nos rebanhos comerciais. O alelo A é o mais favorável para produção de leite, enquanto o B está relacionado a uma maior taxa de gordura e de proteína. O leite proveniente de animais com genótipo AA é recomendado para ser comercializado in natura ao passo que o proveniente de animais com genótipo BB é mais indicado para produção de derivados lácteos, como queijo Genes de Importância Econômica DGAT1 - O gene DGAT1 (diacilglicerol O-aciltransferase 1) está fortemente associado à porcentagem de gordura no leite, tendo sido identificados dois alelos em bovinos. O alelo A, fixado na maioria das raças zebuínas, está associado ao aumento na produção de proteína e de leite. Já o alelo K, com alta frequência em raças europeias, está associado à diminuição da produção de proteína e ao aumento na produção de gordura no leite. OPN (osteopontina) - Em estudos com animais da raça Holandesa, foi demonstrado que este gene está associado à produção de leite e gordura e à porcentagem de gordura e de proteína. Outros estudos também demonstraram que esse marcador também está associado às características de crescimento Doenças Hereditárias BLAD - A Deficiência de Adesão Leucocitária Bovina (BLAD) é uma doença hereditária comum na raça Holandesa. Essa doença é causada por uma mutação recessiva no gene CD18. Animais homozigotos para esta mutação apresentam crescimento retardado, perda de dentes, comprometimento do sistema imunológico e morrem ainda novos, geralmente, de pneumonia. Animais heterozigotos (portadores do alelo recessivo) apresentam desenvolvimento normal. DUMPS - A Deficiência da Uridina Monofosfato Sintase (DUMPS) é outra doença hereditária importante na raça Holandesa. Caracteriza-se por uma mutação recessiva no gene UMPS, que resulta em uma deficiência da enzima UMPS, responsável pela conversão de um metabólito participante da via de síntese das pirimidinas, que são necessárias à síntese de RNA e DNA. Embriões homozigotos para esta mutação morrem por volta do 40 o dia, uma vez que é necessária uma grande quantidade de pirimidinas durante a fase embrionária. Vacas heterozigotas possuem um elevado nível de ácido orótico na urina e no leite durante a lactação. CVM - A doença do Complexo de Má Formação Vertebral (CVM) é caracterizada por um retardamento do crescimento congênito, má-formação vertebral e deformações no septo ventricular. Uma mutação no gene SLC25A53, que codifica para uma proteína que tem um papel importante na formação das vértebras, é responsável por causar o aparecimento da doença. Semelhantemente a outras doenças genéticas recessivas, como DUMPS e BLAD, animais portadores têm desenvolvimento normal, enquanto animais recessivos morrem logo após o nascimento. 5. Desempenho Zootécnico Na presente avaliação genética, foram utilizados registros zootécnicos, com informações de controle leiteiro e genealogia, disponibilizados pela Girolando, provenientes dos criadores que têm rebanhos supervisionados pelo Serviço de Controle Leiteiro. Os registros de desempenho produtivo das três primeiras lactações (70.223) foram editados para idade ao parto (560 a dias), ano de nascimento (1997 a 2015), ano de parto (2000 a 2016), composição racial (2/8 a 7/8 HOL:GIR), causas de encerramento da lactação, tamanho do rebanho e grupo contemporâneo de rebanho-ano de parto, com no mínimo três lactações e a utilização de pelo menos dois touros por rebanho-ano. O desempenho produtivo para as três primeiras lactações das vacas Girolando controladas em rebanhos participantes do serviço de controle leiteiro, no período de 2000 a 2017, é apresentado na Tabela 1

16 e nas Figuras 8 e 9. A média geral da produção de leite em até 305 dias no período foi de kg, considerando as três ordens de parto. As médias de produção de leite total e da duração da lactação foram, respectivamente, kg e 284 dias. O intervalo médio de partos foi de 433 dias e a idade média ao primeiro parto de dias. 15 Tabela 1. Número de rebanhos ede lactações, médias de produção de leite em 305 dias e total das três primeiras lactações, duração da lactação, intervalo de partos (IP) e idade ao primeiro parto (IPP) de vacas da raça Girolando no período de 2000 a Ano de parto Número de rebanhos Número de lactações Produção de leite (kg) Em 305 dias Total Duração da lactação (dias) IP 1 (dias) Nº de Obs. IP IPP 2 (dias) Nº Obs. IPP ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± , ± ± ± ± ± Geral ± ± ± ± ± Dados de IP incompletos, Incluídas apenas as lactações encerradas até outubro/2016. Figura 8. Médias da produção de leite em 305 dias e total da primeira lactação e duração da lactação de vacas da raça Girolando no período de 2000 a 2015.

17 16 Figura 9. Médias do primeiro intervalo de partos (PIP) e idade ao primeiro parto (IPP) de vacas da raça Girolando no período de 2000 a Teste de Progênie e Avaliação Genética de Touros O teste de Progênie vem sendo conduzido há 20 anos com a coordenação técnica da Embrapa Gado de Leite. Este Programa estrutura-se no controle leiteiro e no uso da inseminação artificial nos rebanhos de criadores da raça (Anexo 3) para a realização do Teste de Progênie de Touros Girolando. O teste de progênie iniciou-se em 1997 e já foram testados 100 reprodutores integrantes dos 12 primeiros grupos. Outros 129 reprodutores cujas doses de sêmen foram distribuídas no período de 2011 a 2016 integram outros cinco grupos que se encontram em fase de teste, além dos 29 touros que serão distribuídos no ano de 2017 (Anexo 1) e 36 estão em fase de coleta Distribuição de Sêmen do Teste de Progênie Para que o Teste de Progênie seja realizado, é necessário que reprodutores e matrizes sejam disponibilizados por criadores. Os reprodutores devem ser de excelente procedência genética e serem selecionados por uma comissão técnica. Os critérios para seleção são especificados nas normas do regulamento de participação de touros no Teste de Progênie da Raça Girolando, sendo estes animais divididos em grupos conforme o ano de inscrição. As matrizes que serão inseminadas com o sêmen codificado desses touros são chamadas de matrizes colaboradoras. O período compreendido entre a distribuição do sêmen codificado até a divulgação dos primeiros resultados do teste de progênie de um determinado grupo de touros é, em média, de seis anos. Esse período é determinado em função de fatores como período de distribuição, utilização do sêmen pelos criadores, tempo de gestação das matrizes colaboradoras, idade ao primeiro parto, período de lactação das filhas dos touros e tempo para análise dos dados de controle leiteiro e de genealogia (Tabela 2). O tempo médio estimado para a divulgação dos primeiros resultados é de 71 meses, ou seja, 5 anos e 11 meses após o início da distribuição do sêmen aos rebanhos colaboradores. É importante ressaltar que esse período pode ser maior ou menor de acordo com o tempo necessário para a execução de cada uma das fases, sendo as de maior importância a utilização do sêmen e a idade ao primeiro parto das filhas dos touros. Outra fase de grande importância é a da distribuição do sêmen, pois quanto mais rápida for, menor será o tempo necessário para inseminar as matrizes colaboradoras.

18 17 Tabela 2. Tempo para realização do Teste de Progênie. Etapa Duração (meses) Distribuição do sêmen 6 Utilização do sêmen nos rebanhos 6 Gestação das matrizes colaboradoras 9 Idade média ao p rimeiro parto 36 Período médio de lactação das filhas dos touros 10 Análise dos dados 4 Duração total 71 Os anos de inscrição e de distribuição do sêmen, assim como o de divulgação dos primeiros resultados de cada um dos grupos de touros participantes do Teste de Progênie da Raça Girolando podem ser observados na Tabela 3. Tabela 3. Anos de inscrição ededistribuição de sêmen dos 19 grupos de touros participantes do Teste de Progênie da Raça Girolando. Grupo Inscrição Distribuição Resultado Divulgado em 2004 (6 touros) Divulgado em 2005 (8 touros) Divulgado em 2007 (6 touros) Divulgado em 2008 (5 touros) e 2011 (1 touro) Divulgado em 2009 (7 touros) Divulgado em 2010 (4 touros) e 2011 (3 touros) Divulgado em 2011 (8 touros) Divulgado em 2013 (9 touros) Divulgado em 2014 (9 touros) Divulgado em 2014 (3 touros) e 2015 (5 touros) Divulgado em 2015 (3 touros), 2016 (8 touros) e 2017 (1 touro) Divulgado em 2016 (3 touros) e 2017 (11 touros) - Previsão para 2018 (5 touros) Previsão para 2018 (24 touros) Previsão para 2019 (23 touros) Previsão para 2020 (26 touros) Previsão para 2021 (26 touros) Previsão para 2022 (24 touros) Previsão para 2023 (29 touros) Previsão para 2024 (36 touros) Os resultados do 11 o ao 19 o grupo poderão ser divulgados em cinco ou mais anos de prova, variando de acordo com o desempenho dos rebanhos colaboradores e de cada animal participante. Os resultados também poderão ser antecipados caso a confiabilidade seja maior ou igual a 70% e o touro tenha filhas em pelo menos três rebanhos. Nos anos de 1998, 2000 e 2003, não houve distribuição de sêmen, o que prejudicou o tempo de duração desta fase e, consequentemente, a divulgação dos primeiros resultados dos demais grupos de touros Modelo Estatístico e Metodologia de Análise Para geração do arquivo base para a avaliação genética foram consideradas somente as três primeiras lactações de cada vaca, sendo obrigatório que: Para a inclusão da segunda lactação, a vaca tivesse tido a primeira lactação controlada; Para a inclusão da terceira era necessário que a primeira e a segunda tivessem sido controladas. Ressalta-se que a partir de 2015 foram consideradas as lactações com mais de 60 dias de duração, desde que a causa de secagem fosse considerada válida. Ainda foram incluídas as lactações provenientes de filhas nascidas a partir de sêmen comercial, com exceção daquelas provenientes do rebanho do proprietário do touro em teste. As lactações de vacas, que tiveram pelo menos um controle realizado em torneio leiteiro, foram reunidas em um grupo de contemporâneas específico formado a partir do ano em que essa lactação foi iniciada.

19 18 Na avaliação genética para a produção de leite foi utilizado um modelo que incluiu os efeitos fixos de rebanho-ano de parto, época de parto e idade da vaca ao parto como covariável, com os componentes linear e quadrático. Outros efeitos incluídos foram o fixo de composição racial da vaca, definido pela contribuição das raças Holandesa e Gir - em proporções variando de 2/8 a 7/8 - e os efeitos aleatórios de animal, de ambiente permanente e de resíduo. As habilidades preditas de transmissão (PTAs) foram obtidas com a metodologia de melhor predição não viesada (BLUP) utilizando o programa de MTDFREML. Na Tabela 4, são apresentadas informações gerais sobre a base de dados, os valores das estimativas dos componentes de variância e de herdabilidade utilizados. 2 Tabela 4. Estimativas das herdabilidades (h ) para produção de leite em 305 dias e idade ao primeiro parto eda correlação genética (r G) desta com produção de leite. Características Herdabilidade Correlação Genética Produção de leite em 305 dias 0,23 Idade ao primeiro parto 0,17-0,67 As PTAs dos touros foram expressas em relação à base genética, definida como a média dos valores genéticos de 827 vacas nascidas no ano de Sistema de Avaliação Linear Girolando - SALG O Sistema de Avaliação Linear Girolando (SALG) tem como objetivo mensurar e avaliar características de conformação e de manejo de animais da raça Girolando, de modo a gerar informações de alta confiabilidade que possam ser usadas para as predições dos valores genéticos dos touros do teste de progênie. Essas predições serão úteis para que os criadores, dentro dos seus rebanhos, possam efetuar a seleção dos touros e das matrizes, almejando o melhoramento genético das características de importância econômica. Nos últimos anos o SALG vem sendo aprimorado e, portanto, não está sendo atualizado. Abaixo podem ser encontradas as descrições resumidas das características mensuradas e avaliadas Medidas de Capacidade Corporal Altura da garupa: mede-se utilizando o aparelho hipômetro, conhecido também como bengala, posicionando o aparelho em cima da garupa próximo da ponta do ílio até o chão. O desejável, nesse caso, é que a garupa seja suficientemente alta para que o úbere esteja afastado do solo, de modo a reduzir os riscos de injúrias e contaminações Profundidade corporal: medida por meio do hipômetro, posicionando-o na região imediatamente anterior à garupa, antes do ílio (região lombar), até a linha inferior do ventre do animal, porção cranial da inserção do úbere anterior. Essa característica está diretamente relacionada com a capacidade digestiva e produtiva do animal. Procura-se uma profundidade acima da média da raça.

20 Comprimento corporal: é medida a distância entre a ponta da escápula até o ílio, utilizando-se o hipômetro. Está relacionada com as capacidades respiratória, digestiva e produtiva do animal. Procura-se um comprimento corporal acima da média da raça Perímetro torácico: mede-se com o auxílio de fita métrica a circunferência do tórax do animal. Possui forte relação com as capacidades cardíaca e respiratória. Procura-se um perímetro torácico acima da média da raça Amplitude peitoral: é avaliada por meio de um escore. A distância entre os membros anteriores é avaliada e se refere à força do animal. As notas variam de 1 a 9, sendo 1 para animais de peito extremamente fechado, 5 para amplitude intermediária e 9 para peito extremamente amplo Medidas da Garupa Comprimento da garupa: é medida a distância entre a ponta do ísquio até a ponta do ílio, utilizando-se o hipômetro ou a fita métrica. Essa característica possui forte influência na qualidade e na sustentação do sistema mamário, já que é o suporte dorsal do úbere. Procuram-se valores altos, acima da média.

21 Largura entre ísquios: é medida a distância da ponta esquerda até a ponta direita do ísquio, usando-se a fita métrica ou o hipômetro. Valores mais altos estão relacionados à maior facilidade de parto do animal e ao melhor suporte dorsal do úbere Ângulo/inclinação da garupa: o ângulo da garupa é obtido por meio das medidas de altura de ílio, altura de ísquio e comprimento da garupa. Calcula-se a inclinação do osso ílio em relação ao ísquio, podendo essa medida ser positiva ou negativa. Acima de zero indica garupa escorrida. Abaixo de zero indica garupa invertida, o que traz problemas durante o parto e eliminação da placenta. O ideal é o um valor mais próximo possível de zero Pernas e Pés Pernas vista lateral: é avaliado o ângulo da curvatura da perna por um escore. Sendo escore 1 usado para pernas muito curvas, 5 para pernas intermediárias (ideal) e 9 para pernas extremamente retas. As pernas na altura do jarrete devem apresentar ligeira curvatura, que não pode ser acentuada. Pernas muito curvas podem causar desgaste do talão dos cascos, deixando-os achinelados e pernas muito retas podem causar problemas de locomoção. O ideal é pontuação próxima a Pernas vistas por trás: o posicionamento dos membros posteriores é avaliado por um escore de 1 a 9. Escore 1 para pernas com jarretes bem fechados, 5 para pernas paralelas (ideal) e 9 para pernas com jarretes abertos. Pernas com jarretes fechados podem comprimir e reduzir o espaço do úbere,

22 causando traumatismos e aumentando a ocorrência de mastite, enquanto pernas muito abertas podem causar problemas de locomoção Ângulo do casco: avaliado por meio de um escore. Para uma boa locomoção do animal, é importante que os talões sejam fortes e com boa angulação (próximo de 45º). O escore 1 é usado para cascos de talão muito baixo, 5 para cascos com ângulo próximo a 45º (ideal) e escore 9 para cascos extremamente altos Úbere Posterior Altura posterior: é medida a distância da base da vulva até a inserção do úbere posterior, na região perineal, utilizando-se fita métrica ou trena. Está relacionada ao comprimento e à capacidade de armazenamento de leite do úbere posterior. Quanto mais alto, melhor Largura posterior: é medida a largura onde se inicia o ligamento do úbere posterior, isto é, a distância entre o ligamento esquerdo e o direito do úbere, podendo ser utilizada fita métrica, trena ou régua para a mensuração. Possui forte relação com a capacidade de produção e de armazenamento de leite.

23 Colocação dos tetos posterior: avalia-se o posicionamento dos tetos posteriores usando-se um escore. A pontuação vai de 1 a 9, sendo 1 para colocação de tetos extremamente fechadas, 5 para colocação no centro dos quartos mamários e 9 para colocação extremamente abertas. São preferíveis valores próximos a 5, indicando tetos mais centralizados. Tetos muito abertos ou fechados dificultam a ordenha mecânica Úbere Anterior Comprimento dos tetos: é medido o comprimento dos tetos anteriores do animal utilizando fita métrica, régua ou trena. O tamanho ideal para os tetos está em torno de 5 a 7 cm. Tetos longos prejudicam a mamada do colostro pelo bezerro, dificultam a ordenha mecânica e estão relacionadas ao aumento da incidência de perda de tetos e ocorrência de mastite Diâmetro de tetos: é medido usando um paquímetro, que é posicionado na base do teto. Tetos grossos prejudicam a mamada do colostro pelo bezerro, dificultam a ordenha mecânica e estão relacionadas ao aumento da incidência de perda de tetos e à ocorrência de mastite Colocação dos tetos anteriores: avalia-se o posicionamento dos tetos anteriores usando-se um escore. A pontuação vai de 1 a 9, sendo 1 para colocação de tetos extremamente fechados, 5 para colocação no centro dos quartos mamários e 9 para colocação extremamente abertos. São preferíveis valores próximos a 5, indicando tetos mais centralizados. Tetos muito abertos ou fechados dificultam a ordenha mecânica.

24 Ligamento: avalia-se a qualidade da inserção e a sustentação do úbere anterior por meio de avaliação visual (escore), podendo o avaliador apalpar o local de avaliação para sentir a qualidade do tecido. O úbere anterior deve estar bastante aderido à região ventral do animal, evitando a formação de bojo. Essa característica é de grande importância, pois possui forte influência na longevidade do sistema mamário. O escore vai de 1 a 9, sendo 1 para ligamento extremamente fraco e 9 para ligamento extremamente forte Sistema Mamário Profundidade do úbere: traça-se uma linha imaginária no nível dos jarretes, mede-se a distância da linha imaginária até o piso do úbere, utilizando fita métrica, trena ou régua. Essa característica tem forte influência na longevidade do sistema mamário e na qualidade dos ligamentos posteriores, anteriores e central. O úbere ideal apresenta o seu assoalho a, aproximadamente, 10 cm acima do jarrete. Valores muito altos indicam úberes profundos e sujeitos a traumatismos Ligamento central: avalia-se visualmente a qualidade e a sustentação do ligamento central. Possui relação direta com a longevidade do sistema mamário. A escala de pontuação do escore varia de 1, para ligamento extremamente fraco, a 9, para ligamento extremamente forte. É uma das características de maior importância para o úbere, pois é este ligamento que o mantém aderido à barriga do animal. Para suportar altas produções por várias lactações, é desejável que este seja bem forte. Quanto mais positivo, melhor.

25 Caracterização Leiteira Forma leiteira: avalia-se visualmente a qualidade óssea e a forma leiteira do animal, levando em consideração a feminilidade e o formato em ângulo, conhecido também como forma de cunha. Sendo utilizado para a avaliação escore de 1 a 9, sendo 1 para vacas extremamente angulosas, 5 para vacas de angulosidade intermediária e escore 9 para vacas extremamente grosseiras Características Auxiliares Temperamento: avalia-se por meio de escore a docilidade do animal. Animais mais dóceis possuem melhor desempenho produtivo e reprodutivo. Os escores variam de 1 a 9, sendo 1 para animais extremamente bravios e 9 para animais extremamente dóceis Facilidade de ordenha: está relacionada ao tempo e ao esforço empenhado no momento da ordenha do animal. Está ligada diretamente com a produção de leite. Vacas mais duras possuem maior propensão a doenças e a uma maior retenção de leite, conhecido também como leite residual. Para a avaliação, utiliza- -se escore que varia de 1 a 9, sendo 1 para vacas muito duras, que são de difícil ordenha, e 9 para vacas de extrema facilidade de ordenha Facilidade de parto: está relacionada ao tamanho do bezerro e à necessidade de auxílio no momento do parto. Vacas com boa facilidade de parto retornam ao ciclo estral mais rápido e, consequentemente, possuem melhores índices reprodutivos. A avaliação é feita por meio de um escore que varia de 1 a 9, sendo 1 para vacas de extrema dificuldade de parto e 9 para vacas de extrema facilidade de parto Resultados do SALG As médias para as características descritas acima podem ser observadas na Tabela 5, onde são apresentadas as médias de vacas filhas dos touros Girolando participantes do Teste de Progênie. Tabela 5. Médias das características de conformação e manejo de vacas filhas de touros Girolando, mensuradas e avaliadas pelo SALG. Número de Característica h 2 Média da Desvio ± EP* Observações Característica Padrão Medidas de Capacidade Corporal Garupa Úbere Posterior *Herdabilidade ± Erro padrão. Altura na garupa (cm) ,37±0,14 140,13 6,10 Comprimento corporal (cm) ,10±0,11 110,65 7,96 Perímetro torácico (cm) ,01±0,07 186,58 12,62 Comprimento da garupa (cm) ,32±0,14 49,52 3,91 Largura entre Íleos (cm ,24±0,12 49,08 4,33 Largura entre ísquios (cm) ,71 3,32 Altura dos ílios (cm) ,64 6,50 Altura dos ísquios (cm) ,73 7,51 Altura posterior (cm) ,32±0,15 21,29 5,37 Largura posterior (cm) ,23±0,13 13,56 4,16 Úbere Anterior Comprimento dos tetos (cm) ,08±0,10 5,73 2,14 Sistema Mamário Profundidade do úbere (cm) ,09±0,15 14,89 5,43

26 7.10. Como Interpretar os Resultados Para melhor entendimento dos resultados das avaliações publicados nesse sumário, apresentamos um exemplo com as devidas interpretações. Abaixo, encontram-se os resultados de um determinado touro (Tabela 6). Logo após o seu número de registro XXXX, a sua classificação geral pela PTAL (XXº - entre parênteses) e o seu nome, são apresentados os números de registro e os nomes de seu pai e de sua mãe e a PTA para produção de leite (PTAL), seguida pela confiabilidade (CONF). 25 Tabela 6. Exemplo para interpretação dos resultados. XXXX Nome do touro Pai: RGD e nome Mãe: RGD e nome (XX ) PTA Leite=XXX,X kg CONF =X,XX% PTA IPP= XXX,X kg CONF =X,XX% Característica Altura da garupa Profundidade corporal Comprimento corporal Perímetro torácico Comprimento da garupa Largura entre ísquios Altura úbere posterior Largura úbere posterior Comprimento de tetos STA Baixo Raso Curto Raso Curto Estreito Baixo Estreito Curto XXX Alto Profundo Comprido Profundo Comprido Largo Alto Largo Comprido No quadro, à direita dos resultados para as características produtivas, encontram-se as avaliações genéticas, STAs (PTAs padronizadas) para cada uma das características de conformação e manejo avaliadas. STA é a habilidade prevista de transmissão (PTA) padronizada das características de manejo e de conformação e permite que as características sejam comparadas, mesmo que tenham sido medidas em unidades diferentes, já que são expressas em desvios-padrão. Dessa forma, o criador pode avaliar se um touro pode melhorar determinada característica, caso ele seja acasalado com vacas médias do seu rebanho. Os valores de STA variam de -3 a 3 desvios-padrão. Na primeira coluna, sob o nome Característica, encontram-se os nomes das características e sob o nome STA, as suas respectivas capacidades previstas de transmissão padronizadas (valores de desvio-padrão de -3 a 3). A linha em frente a cada uma das características indica o seu intervalo de confiança, medida que está relacionada à média e à confiabilidade da estimativa da STA. O ponto observado sobre a linha corresponde à estimativa da STA e o tamanho da linha ao intervalo de confiança. Isto significa que quanto menor o tamanho da linha, maior é a confiabilidade do valor da STA, e vice-versa. Além disso, expressa o grau com que é esperado que, em 95% dos casos, as médias estimadas das STAs em futuros acasalamentos estejam dentro daqueles limites. É importante salientar que essas informações devem ser utilizadas objetivando a complementaridade nos acasalamentos. Os desvios das características de conformação e manejo à direita ou à esquerda significam que haverá progresso genético na direção escolhida. Por exemplo, se uma vaca tem tetos muito grandes (acima da média), o desejável é acasalá-la com um touro que tenha STA próxima a zero para comprimento dos tetos, buscando corrigir este problema na próxima geração. A mesma lógica deve ser aplicada para as demais características. Um touro somente poderá ter seu gráfico publicado caso atenda, simultaneamente, os seguintes critérios: a) possuir valor da PTA Leite positivo (Tabela 8); b) ter filhas com medidas no SALG que sejam suficientes para garantir a confiabilidade do resultado. Os touros que, por ventura, não tiveram seus gráficos publicados não atenderam, no mínimo, a um desses critérios STAs para Conformação Este ano não serão publicados os resultados de STAs para conformação. Novos dados estão sendo coletados e analisados. Os resultados serão publicados posteriormente.

27 26 8. PTAs para a Produção de Leite e Idade ao Primeiro Parto Na Tabela 7 e 8 são apresentados o resultado geral para o conjunto dos 12 grupos testados desde 1997, onde constam o número do registro genealógico, o grau de sangue e o nome de cada touro na Girolando, as PTAs para a produção de leite e idade ao primeiro parto, a confiabilidade de cada prova com os respectivos números de filhas e de rebanhos, além dos genótipos dos touros e em qual central de inseminação o sêmen está disponível. Estes resultados são apresentados para os touros usados em no mínimo três rebanhos, com confiabilidade mínima de 60% (ano previsto para divulgação do grupo) para PTA para produção de leite, caso o touro não tenha mais filhas para serem avaliadas e não tenha sêmen disponível no mercado, o resultado será liberado mesmo com uma confiabilidade inferior a mínima. Para antecipação da prova de um touro é necessário que a confiabilidade para produção de leite seja no mínimo de 70% e tenha filhas em pelo menos três rebanhos. Na Tabela 7 são apresentados os resultados das provas de 12 touros, sendo um do 11º grupo e 11 do 12º grupo do teste de progênie. As PTAs para produção de leite variaram de -46,87 a 615,50 kg, sendo dez touros com valores genéticos positivos e dois com valores negativos. Um touro positivo é PS, cinco são 5/8 HOL:GIR e três são 3/4 HOL:GIR. As PTAs para idade ao primeiro parto variam de -36,21 a 37,81 dias, sendo dez touros com valores genéticos negativos e dois com valores positivos. Na Tabela 8 são apresentados os genótipos e o resultado geral para os 100 touros testados desde As PTAs variaram de -561,77 a 615,50 kg, sendo 50 touros com valores genéticos positivos e 50 com valores negativos. Entre os 50 positivos, encontram-se dois touros PS, 31 touros 5/8 HOL:GIR e 17 touros 3/4 HOL:GIR. As PTAs para idade ao primeiro parto variam de -36,21 a 39,37 dias, sendo 56 touros com valores genéticos negativos e 44 com valores positivos. A correlação genética negativa entre produção de leite em até 305 dias, na primeira lactação, e idade ao primeiro parto (Tabela 4) mostra que os genes que atuam sobre a primeira característica têm efeito, em sentido oposto, sobre a segunda, parecendo indicar que filhas de touros com alto valor para produção de leite em até 305 dias tendem a apresentar crescimentos mais acelerado ou maturidade fisiológica a uma idade mais precoce. Assim, pode-se concluir que a seleção para produção de leite resulta em novilhas parindo mais cedo. Nesse caso, é importante ressaltar que touros com valor negativo para PTA idade ao primeiro parto (PTA IPP) são desejáveis. Por exemplo, as filhas de um touro com -10,0 dias de PTA IPP irão parir em média 10 dias mais cedo de um touro com PTA IPP igual a zero.

28 27 Tabela 7. da Raça Girolando para produção de leite e genótipos para os touros sumarizados pela primeira vez, classificados pela PTA Leite em Class. Grupo Código Teste RGD CR 1 Touro Nº Filhas Nº Rebanhos PTA Leite (kg) Conf. (%) PTA IPP 2 (dias) Conf. IPP 2 (%) Marcadores Moleculares 3 Sêmen Disponível Κ-CN 4 B-CN 5 Β-LGB 6 DGAT 1 7 BLAD 8 DUMPS 9 CVM 10 OPN 11 Central IA /4023, 20103/4025, 20103/ /4 RBC Barão , ,00 66 AB A2A2 AA AK TL TD TV CT Indisponível /8132, 20105/8123, 20105/ /8 Ozias da Centrogen TE , ,06 60 AA A1A2 BB KK TL TD TV CT Indisponível /8145, 20105/8141, 20105/ /8 Imperor Bolton Santa Luzia , ,46 70 AA A2A2 AB KK TL TD TV TT CRV Lagoa /4044, 20103/4053, 20103/ /4 Alfy Cayuaba Mission Irídio TE , ,11 60 AA A2A2 AB AK TL TD TV TT Alta Genetics /4031, 20103/4043, 20103/ /4 Imperador Toy Story FIV Gama , ,06 65 AB NG BB AK TL TD NG CT CRI Genética /8120, 20105/8116, 20105/ /8 Atual Garimpo Zak TE , ,84 59 AA A1A2 AB AK TL TD TV TT Indisponível /8133, 20105/8117, 20105/ /8 Netuno Astre Renascer , ,64 59 AA A1A2 AB AK TL TD TV CT CRV Lagoa PS135, 2010PS096, 2010PS PS IPA Bochecho , ,81 60 AA A2A2 AB AK TL TD TV TT Alta Genetics /8110, 20105/8107, 20105/ /8 Jacuba Printer Bem Feitor Blitz , ,72 71 AA NG BB AK TL TD TV CT ABS Pecplan /4029, 20103/4038, 20103/ /4 JPZ Bulgari Millenium Lia Santa Luccia , ,66 64 AA NG AB AK TL TD TV CC ABS Pecplan /4041, 20103/4032, 20133/ /4 Jordan Goldwyn DLS Pantanal , ,21 64 AB NG AB AK TL TD TV CT ABS Pecplan PS PS PS Berílio Soberano Santa Luccia , ,02 65 AA A1A2 BB AK TL TD TV CT CRI Genética CR - Composição Racial, IPP - Idade ao Primeiro Parto, NG - Não Genotipado, Kappa-Caseína (Alelo A - Menor rendimento para produção de queijo, Alelo B - Maior rendimento para produção de queijo), Beta-Caseína (A1 - Associado a problemas nutricionais e de saúde em humanos, A2 - maior produção de leite e proteína), Beta-Lactoglobulina (Alelo A - Aumento na produção de leite, Alelo B - Maior teor de proteína e gordura no leite), DGAT1 (Alelo A - Aumento na produção de leite e de proteína, Alelo K - Diminuição na produção de proteína e aumento na produção de gordura no leite), BLAD (BL - Animal heterozigoto - portador do alelo para BLAD, TL - Animal homozigoto - não portador do alelo para BLAD), DUMPS (DP - Animal heterozigoto - portador do alelo para DUMPS, TD - Animal homozigoto - não portador do alelo para DUMPS), CVM (CV- Animal heterozigoto - portador do alelo para CVM, TV - Animal homozigoto - não portador do alelo para CVM), OPN (Alelo C - Associado ao aumento nas percentagens de proteína e gordura no leite, Alelo T - Associado ao maior ganho de peso)

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