2 a edição Revista, ampliada e atualizada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 a edição Revista, ampliada e atualizada"

Transcrição

1

2 a edição Revista, ampliada e atualizada

3 Capítulo 1 Teoria da Constituição 1. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO Antes mesmo de partirmos para o enfrentamento do conceito de Constituição, é preciso que se diga que não há uma definição una acerca do seu objeto. De todo modo, malgrado não se possa extrair da doutrina um conceito único, é bem verdade que as definições não são destoantes. Na lição do Professor Dirley da Cunha Júnior, podemos conceituar Constituição, objetivamente, como um conjunto de normas jurídicas supremas, que estabelecem os fundamentos de organização do Estado e da sociedade, dispondo e regulando a forma de Estado, a forma e sistema de governo, o seu regime político, seus objetivos fundamentais, o modo de aquisição e exercício do poder, a composição, as competências e o funcionamento de seus órgãos, os limites de sua atuação e a responsabilidade de seus dirigentes, e fixando uma declaração de direitos e garantias fundamentais e as principais regras de convivência social. No mesmo passo, para Marcelo Novelino, a palavra Constituição pode ser definida, em termos jurídicos, como o conjunto sistematizado de normas originárias e estruturantes do Estado que têm por objeto nuclear os direitos fundamentais, a estruturação do Estado e a organização dos poderes. De todo modo, tendo como base o novo Direito Constitucional, o que não se pode perder de vista é que a Constituição é um organismo aberto, vivo e em constante evolução. Efetivamente, essas características são indispensáveis para que ela possa acompanhar as mutações e evoluções sociológicas do mundo circundante, e não cair no limbo do esquecimento, desgastada pelos paradigmas do passado, tornando-se, pois, obsoleta. 2. SENTIDOS OU CONCEPÇÕES DE CONSTITUIÇÃO Antes de falar dos diferentes sentidos de Constituição, necessário se faz fixar a premissa segundo a qual, para cada concepção diferente, o leitor deve perquirir: quem foi o principal expoente daquela acepção, qual foi a obra através

4 24 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI da qual o sujeito se tornou conhecido, e, por fim, qual a mensagem disseminada na obra em comento. 2.1 SENTIDO SOCIOLÓGICO Seguindo a trilha do raciocínio esposado acima, pode-se afirmar que o principal nome do sentido sociológico de Constituição foi Ferdinand Lassalle. Evoluindo, a obra através da qual Lassalle se tornou conhecido por disseminar este sentido de Constituição foi Que é uma Constituição. E concluindo as três ideias básicas (autor, obra e ideia disseminada), identifica-se que, com o sentido sociológico, Constituição nada mais era do que a soma dos fatores reais de poder que regem uma sociedade. Destrinchando a noção do sentido sociológico de Constituição, para Lassalle, o Texto Supremo de um Estado deveria corresponder à própria realidade social. De nada adiantaria ter uma Constituição que previsse uma série de garantias, mas essas garantias não pudessem ser observadas na prática. Esta Constituição, no seu sentir, seria utópica e não passaria de mero direito de papel. É a partir daí que Lassalle distingue a Constituição real da Constituição jurídica. Esta (a jurídica), definitivamente, não corresponde àquilo que se pretende de uma Constituição, pois está pautada na utopia do dever ser. Aquela (a real), de fato, para ele, representa o que se pode esperar de uma Lei Fundamental: que ela realmente corresponda à realidade social, tendo ressonância na vida das pessoas, e situando-se no plano do ser, jamais no plano do dever ser. Ilustrando sua tese, num sentido metafórico, Lassalle propõe o seguinte raciocínio: se eu planto uma figueira no quintal da minha casa e fixo no seu caule uma placa dizendo esta árvore é uma macieira, só por isso a árvore deixará de ser figueira? Ele próprio responde que não. Afirma que por mais que os amigos e familiares que por ali passem, em respeito e consideração, concordem com o quanto escrito e nada digam em sentido contrário, nem por isso a árvore deixará de ser uma figueira. Isto porque, quando os frutos dessa árvore advierem, estes frutos não poderão mascarar e esconder a realidade, pois em vez de maçãs, brotarão figos.

5 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 25» Já caiu! O concurso de Analista do TJ/SE, em 2011, com o Cespe, trouxe a seguinte assertiva. A concepção sociológica, elaborada por Ferdinand Lassalle, considera Constituição como sendo a somatória dos fatores reais de poder, isto é, o conjunto de forças de índole política, econômica e religiosa que condicionam o ordenamento jurídico de determinada sociedade. De fato, como visto, a assertiva está correta. 2.2 SENTIDO POLÍTICO Como principal expoente do sentido político de Constituição tem-se Carl Schmitt. A obra através da qual Schmitt se tornou conhecido por disseminar o sentido político de Constituição foi Teoria da Constituição. Para ele, Constituição deveria ser percebida como o conjunto de normas, escritas ou não escritas, que sintetizam exclusivamente as decisões políticas fundamentais de um povo. Para o autor, decisões políticas fundamentais seriam aquelas normas indispensáveis à construção de um modelo de Estado, vale dizer, normas relacionadas à organização do Estado, à organização dos Poderes e aos direitos e garantias fundamentais. Sem a presença dessas normas, não haveria como se pensar num Estado politicamente organizado. E foi nesse contexto que Carl Schmitt distinguiu Constituição de leis constitucionais. Constituição seria aquele diploma que efetivamente trouxesse as normas imprescindíveis à construção de um modelo de Estado. Do outro lado, leis constitucionais seriam as normas desprovidas de essencialidade constitucional. É dizer, ainda que essas normas (lei constitucionais) estejam aderidas ao Texto Maior, não se pode chamá-las de Constituição justamente por versarem sobre matérias sem nenhuma (ou com pouca) relevância constitucional. Constituição, por sua vez, corresponderia à noção de norma constitucional material. Ou seja, a norma deve ser entendida como Constituição não pelo fato de ter aderido formalmente ao Texto Supremo, mas sim por trazer no seu conteúdo, na sua substância, matéria de relevância constitucional. Matéria, como já mencionado, indispensável à construção de um modelo de Estado.

6 26 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI E essas matérias, frise-se, são aquelas relacionadas à organização do Estado, à organização dos Poderes e aos direitos e garantias fundamentais. 2.3 SENTIDO JURÍDICO O sentido jurídico de Constituição é marcado pela presença do mestre de Viena, Hans Kelsen, como principal expoente, como precursor desse sentido. A principal obra de Kelsen a traduzir essa ideia de Constituição, sem dúvida, é Teoria Pura do Direito. Nessa obra tem-se que, sob um prisma nitidamente normativista, Kelsen percebia Constituição como norma pura, suprema e positivada. Enquanto Lassalle, no seu sentido sociológico, entendia que a Constituição estava situada no plano do ser, Kelsen, no seu sentido jurídico, colocou a Constituição no plano do dever ser. O austríaco, nessa perspectiva altamente normativista, tentava ao máximo se afastar da ética, da moral e da axiologia, sempre com o objetivo de se desvencilhar de possíveis interpretações dúbias. Isto porque, para ele, ao contrário do que entendia Lassalle, o Direito não poderia ser fruto da realidade social, mas sim fruto da vontade racional dos homens. Kelsen entendia a Constituição como fundamento de validade de todo o ordenamento jurídico. Numa relação de verticalidade hierárquica, todas as espécies normativas deveriam obedecer ao quanto disposto na Constituição. Esta ocupava o ápice da pirâmide normativa. E para explicar onde a Constituição buscava seu fundamento de validade, Kelsen distinguiu o sentido lógico-jurídico, do sentido jurídico-positivo de Constituição. Para ele, no sentido lógico-jurídico, Constituição nada mais seria do que a própria norma hipotética fundamental, cuja função é servir de fundamento lógico transcendental de validade da Constituição jurídico-positiva. Por ser hipotética, não se poderia ver essa norma. Ela situava-se no plano das ideias, no plano do suposto. Por sua vez, com o sentido jurídico-positivo, a Constituição era percebida como a própria norma positivada. Esta sim, situada não no plano do suposto, mas sim no plano do posto, palpável e visível.

7 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 27 Essa divisão dos sentidos pode ser bem percebida na diagramação da pirâmide abaixo: Norma Hipotética Fundamental Constituição Federal Constituição Estadual Lei Estadual Decreto do Governador Res. do Secretário de Estado 2.4 SENTIDO CULTURAL, CULTURALISTA, TOTAL OU IDEAL (UMA CONEXÃO DOS SENTIDOS ANTERIORES) O sentido cultural também é chamado de sentido culturalista, sentido total ou sentido ideal de Constituição. Toda a doutrina sinaliza que essa concepção parte do pressuposto de que a Constituição é um produto da cultura, afinal, assim como o Direito, a cultura é resultado da atividade criativa humana. A ratio desse sentido reside na ideia de que todas as concepções anteriores possuem fundamento. O problema de cada uma daquelas visões é que elas foram estanques e se achavam bastante em si mesmas, não ensejando espaço para comunicação.» Atenção: Nesse passo, tem-se que a melhor acepção é aquela que percebe a Constituição como realidade social, como decisão política fundamental e como norma suprema positivada. Por isso se fala aqui na ideia de uma Constituição total. Pois é um mesmo documento englobando, num único prisma, os mais variados aspectos e os mais diferentes valores, como por exemplo de ordem econômica, moral, sociológica, filosófica, jurídica etc. Comungando desse sentido é possível citar alguns doutrinadores e suas obras no direito alienígena, a exemplo de Konrad Hesse, com A força normativa da

8 28 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI Constituição e de Peter Häberle, com Hermenêutica Constitucional. A sociedade aberta dos intérpretes da Constituição: contribuição para a interpretação pluralista e procedimental da Constituição. No Brasil, por todos, Paulo Bonavides. Em síntese, esse é o sentido segundo o qual a Constituição nada mais é do que produto de um fato cultural oriundo da sociedade e que tem direta influência sobre ela. 3. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES Dentro da temática da classificação das Constituições, vários critérios foram apresentados pelos estudiosos do Direito com a finalidade em comento. De fato, inúmeros são os modelos classificatórios. Entretanto, dada a finalidade da obra, aqui serão apresentados os principais, aqueles que vêm sendo cobrados nos principais concursos públicos. 3.1 QUANTO AO CONTEÚDO Quanto ao conteúdo uma Constituição pode ser classificada como: material ou formal. Material Material é a Constituição cujas normas devem versar sobre aquelas matérias indispensáveis à construção de um modelo de Estado. Ou seja, seria o conjunto de normas, escritas ou não escritas, que sintetizam apenas a decisões políticas fundamentais de um povo, é dizer, normas relacionadas à organização do Estado, à organização dos Poderes e aos direitos e garantias fundamentais. Formal Já a Constituição formal, por sua vez, pode ser definida como o conjunto de normas necessariamente escritas que para serem consideradas constitucionais bastam aderir formalmente ao texto, independentemente do seu conteúdo. Aqui, como se percebe, a preocupação é com a forma, pouco importando o substrato material da norma. A Constituição brasileira de 1988 é formal, e um exemplo típico dessa identificação é o art. 242, 2º, segundo o qual O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal. Como se percebe, tem-se aí uma norma que é considerada constitucional pelo simples fato de ter aderido formalmente ao texto, já que é nítida a ausência de qualquer relevância constitucional em seu conteúdo.

9 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 29 Vale lembrar que como característica desse tipo de Constituição, não há que se falar em hierarquia entre as próprias normas da Lei Fundamental. Isso porque, formalmente falando, todas aderiram ao texto. Assim, na trilha desse raciocínio, alguns concursos já questionaram se existe hierarquia entre as normas da própria Constituição. A resposta é negativa. Apesar das questões, normalmente, não especificarem a hierarquia a que se referem (se formal ou material), no silêncio, leia-se hierarquia formal. E formalmente falando, inexiste qualquer subordinação hierárquica. Nessa esteira, pode-se concluir que o princípio da dignidade da pessoa humana, insculpido no art. 1º, III, da Magna Carta, fundamento da República Federativa do Brasil, possui do ponto de vista formal a mesma posição hierárquica da norma do art. 242, 2º, da CF/88, que, como visto, versando sobre o Colégio Pedro II, é norma desprovida de qualquer relevância constitucional. Entretanto, como já alertado, caso a questão se refira à hierarquia material, aí não há dúvidas. De fato, do ponto de vista substancial, valorativo ou axiológico, existe, sim, hierarquia entre as normas da Constituição da República. Não há como negar que o substrato material das normas consagradoras de direitos e garantias fundamentais, por exemplo, superam (e muito!) a importância de outras normas de mera organização administrativa. Cabe alertar que essa regra segundo a qual a Constituição brasileira é formal começou a ser mitigada a partir da inserção do 3º ao art. 5º da Constituição Federal de É que, segundo esse dispositivo, os tratados e convenções internacionais, que versem sobre direitos humanos, se forem aprovados em cada casa do Congresso Nacional, através do mesmo procedimento das emendas constitucionais, serão equivalentes às mesmas. Ou seja, dessa forma, será possível a existência de uma norma que tem status constitucional, mesmo estando fora da Constituição, é dizer, mesmo não tendo aderido formalmente ao texto, seja por obra do poder constituinte originário, seja por obra do poder constituinte derivado reformador.» Atenção Todavia, para provas objetivas, continuar com o posicionamento segundo o qual, quanto ao conteúdo, a Constituição brasileira se classifica como formal.

10 30 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI 3.2 QUANTO À FORMA Quanto à forma, a Constituição pode ser classificada como: escrita ou não escrita. Lembrando que as Constituições escritas também podem ser chamadas de instrumentais, ao passo que as Constituições não escritas também podem ser chamadas de costumeiras ou consuetudinárias. Escrita A Constituição escrita, com o próprio nome sugere, seria o complexo de normas que estão disciplinadas formal e solenemente em um único documento exaustivo de todo o seu conteúdo. Assim, Constituição escrita é aquela cujas normas estão plasmadas em um documento único que as consolida e sistematiza. São exemplos de Constituições escritas a brasileira, a espanhola, a portuguesa etc. De mais a mais, do mesmo modo como foi advertido em relação à Constituição formal, é preciso perceber que o art. 5º, 3º, da CF/88, passou a permitir que tratados internacionais sobre direitos humanos, aprovados com o mesmo procedimento das emendas constitucionais, possuam o mesmo status que as normas da própria Constituição Federal, mesmo estando situados fora dela. Nesse sentido, doutrinadores como Paulo Bonavides já sinalizam a existência de uma Constituição legal, ou seja, uma Constituição escrita e que se apresenta esparsa ou fragmentada em textos.» Atenção: Porém, para provas objetivas, adotar o posicionamento de que a Constituição brasileira é escrita, guardando o raciocínio esposado acima para possível questão de prova dissertativa. Além da brasileira, ainda como exemplos de Constituições escritas no direito comparado, podem ser citadas as duas primeiras: a Constituição norte-americana (de 17 de setembro de 1787) e a Constituição francesa, de Lembrando que a norte-americana, à luz do escólio de Paulo Bonavides, voz autorizada na matéria, é uma Constituição escrita, porém complementada pelos costumes e pela doutrina da revisão judicial (precedentes judiciais). Não escrita De outra banda, Constituição não escrita (costumeira ou consuetudinária), ao contrário do que o próprio nome pode sugerir, não significa a Constituição que não possui nenhuma passagem escrita.

11 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 31 Chama-se de não escrita a Constituição que esta pautada em textos esparsos, usos, costumes, convenções, e na evolução da própria jurisprudência. Assim, não restam dúvidas de que a Constituição não escrita possui, sim, partes escritas. Ocorre que essas partes escritas não estão dispostas formalmente em um único documento. Ao revés, podem ser encontradas em textos esparsos, dispersos e extravagantes. O exemplo mais ventilado de Constituição não escrita, no mundo, é a Constituição da Inglaterra, uma Constituição calcada, essencialmente, nos costumes. Advirta-se, entretanto, que, contemporaneamente, inexistem Constituições totalmente costumeiras, pautadas, apenas, na evolução da jurisprudência, nos usos e costumes. A Constituição inglesa possui, por exemplo, a Magna Carta (1215), o Petition of Rights (1628), o Habeas Corpus Act (1679), o Bill of Rights (1689), dentre outros diplomas normativos esparsos que, junto com os costumes e com a jurisprudência, formam, no conjunto global, a Constituição da Inglaterra. 3.3 QUANTO À ORIGEM Quanto à origem uma Constituição pode ser classificada como: promulgada, outorgada, cesarista ou pactuada. Promulgada Promulgada, também chamada de votada, popular, democrática, é aquela Constituição que conta com a participação popular no seu processo político de elaboração. No Brasil, como exemplos de Constituições promulgadas é possível citar: a Constituição Republicana, de 1891, a Constituição de 1934 (calcada na democracia social), a Constituição de 1946 (instituidora de um processo de redemocratização no Brasil) e a Constituição Cidadã de 1988, também fruto de uma Assembleia Nacional Constituinte. Outorgada Outorgada, também chamada de imposta ou carta política, é aquela Constituição que não conta com a participação popular no seu processo político de elaboração. São Constituições impostas unilateralmente pelo grupo, governante ou agente revolucionário.

12 32 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI No Brasil, como exemplo de Constituições outorgadas tem-se: a Constituição Imperial, de 1824, a Constituição Polaca, de 1937, e as Constituições do regime militar, de 1967, juntamente com a EC n. 1/69, que formalmente era uma emenda, mas do ponto de vista material era uma constituição escancaradamente outorgada pela junta militar.» Já caiu! O concurso de Técnico Administrativo do TRE/ES, em 2011, com o Cespe, trouxe o seguinte enunciado. Denomina-se constituição outorgada a elaborada e estabelecida com a participação do povo, normalmente por meio de Assembleia Nacional Constituinte. Neste caso a assertiva está equivocada, pois o conceito apresentado na questão corresponde ao de Constituição promulgada. Cesarista Cesarista, por sua vez, seria aquela Constituição imposta por um ditador uma junta militar e submetida à posterior aprovação popular. Neste caso, a participação do povo não é democrática, afinal, visa apenas e tão-somente confirmar a vontade do detentor do poder. Os exemplos normalmente apontados pela doutrina são os de Augusto Pinochet, no Chile, e Napoleão Bonaparte, na França. Pactuada Finalmente, Constituição pactuada seria aquela Constituição firmada por um pacto, um acordo entre duas forças políticas adversárias. Como exemplos de Constituições pactuadas a doutrina aponta as Constituições espanholas de 1845 e QUANTO À ESTABILIDADE, MUTABILIDADE, CONSISTÊNCIA OU ALTE- RABILIDADE Quanto à estabilidade, mutabilidade, consistência ou alterabilidade uma Constituição pode ser classificada como: imutável, fixa, rígida, semirrígida (também chamada de semiflexível) ou flexível. Imutável Imutável, como o próprio nome sugere, é aquela Constituição que não admite alteração no seu texto, por isso mesmo também são chamadas de permanentes, graníticas ou intocáveis. São aquelas Constituições que se pretendem eternas. Como as Constituições devem ser entendidas como organismos vivos, portanto, abertos às evoluções sociológicas, é possível concluir que as Constituições imutáveis estão fadadas ao insucesso.

13 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 33 Fixa Fixa, por sua vez, é aquela Constituição cuja alteração depende da convocação do próprio poder constituinte originário. Também são chamadas de Constituições silenciosas pelo fato de não estabelecerem, de modo expresso, o seu trâmite de reforma. É uma espécie de Constituição também fadada ao insucesso, já que é inconcebível a ideia de convocação do próprio poder constituinte originário, toda vez que se quiser alterar a Constituição. Rígida Já sobre a Constituição rígida, a primeira coisa a ser dita é que, de fato, ela admite alteração no seu texto. Assim, rígida é aquela Constituição que pode ser alterada, mas cujo processo legislativo de alteração é mais formal, solene, complexo e dificultoso do que o processo de alteração das demais normas não constitucionais. Sobre essa espécie de Constituição, pode-se concluir que a maioria das Constituições do mundo são rígidas. Ainda, é correto afirmar que todas as Constituições brasileiras republicanas foram rígidas, inclusive a atual Constituição da República de A única Constituição do Brasil que não seguiu a mesma trilha foi a Constituição Imperial de 1824, considerada semirrígida, como será explicado. A rigidez da Constituição brasileira de 1988 pode ser percebida à luz do seu art. 60, que traz as regras procedimentais para a apresentação e aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição). Uma dessas regras estabelece, por exemplo, a necessidade de aprovação pelo quórum de 3/5 dos membros de cada casa (Câmara dos Deputados e Senado Federal), em dois turnos, com votação separada e desde que não esteja em vigência intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. Lembrando que este assunto será detalhado mais à frente.» Já caiu! O concurso de Juiz do TJ/MS, em 2009, com o Cespe, trouxe o seguinte enunciado. Toda Constituição rígida é escrita. De fato, a assertiva está correta. Isso porque a noção de rigidez pressupõe uma Constituição escrita. Essa mesma prova trouxe outro enunciado.

14 34 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI» Já caiu! Nem toda Constituição escrita é rígida. Aqui o enunciado também está correto. Muito embora exista a regra segundo a qual as Constituições escritas são rígidas, não existe impedimento à existência de uma Constituição escrita e flexível. A questão da rigidez constitucional também já foi cobrada junto com o tema do controle de constitucionalidade.» Já caiu! O Exame da OAB, em 2009, com o Cespe, trouxe o seguinte enunciado. Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a supremacia da CF e a rigidez constitucional. De fato, também aqui, a assertiva está correta. Para haver controle de constitucionalidade é preciso que haja uma Constituição formal, rígida (portanto suprema) e pelo menos um órgão com competência para o exercício do controle. Semirrígida ou semiflexível Semirrígida ou semiflexível é o tipo de Constituição que abarca, num só tempo, características da Constituição rígida, bem como características da Constituição flexível. Assim, semirrígida é aquela Constituição que possui uma parte que dispensa formalidade para alteração, e outra que reclama e exige esse formalismo. Parte dela pode ser alterada informalmente, do mesmo modo como se altera as demais normas não constitucionais, e outra parte só pode ser alterada por um processo mais solene, complexo e dificultoso. A doutrina sempre ventila como exemplo de Constituição semirrígida ou semiflexível a Constituição Imperial de 1824, notadamente em face do disposto no seu art Através deste dispositivo (substancialmente falando), separou-se a matéria constitucional (que exigia formalidade para alteração), da matéria não constitucional, (que, por sua vez, dispensava tal formalismo). Flexível Ainda, se diz flexível aquela Constituição cujas normas podem ser alteradas do mesmo modo como se alteram as normas infraconstitucionais, vale dizer, sem a necessidade de um processo formal, solene, complexo e dificultoso. Nesse passo, pelo menos formalmente falando, é possível perceber que não existe hierarquia entre as normas de uma Constituição flexível e as normas infraconstitucionais.

15 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 35 Essa Constituição, portanto, não é dotada de supremacia formal. E essa ausência de supremacia conduz ao raciocínio de que as Constituições flexíveis, a rigor, não podem servir de parâmetro para controle de constitucionalidade. Por fim, ainda no quesito quanto à estabilidade, cabe alertar que alguns doutrinadores como Alexandre de Moraes classificam a Constituição brasileira como super-rígida. Isso porque, como se não bastasse possuir um processo legislativo de alteração mais complexo e dificultoso do que o processo de modificação das demais normas infraconstitucionais, ainda possui um grupo de normas que se apresentam como imutáveis. São as chamadas cláusulas pétreas, previstas no art. 60, 4º, CF/88. Entretanto, necessário registrar que essa posição não vem prevalecendo nas provas e concursos. O motivo da não adoção pelas bancas é simples: o próprio Supremo Tribunal Federal vem sinalizando no sentido de que as normas que constituem cláusulas pétreas não podem é ser abolidas (ou ser objeto de emenda constitucional tendente à abolição). Ou seja, a CF/88 não disse que tais normas são imutáveis, ou mesmo que não podem ser objeto de restrição. Assim, a partir desse raciocínio, tem-se que é plenamente legítima a alteração para ampliação do alcance interpretativo das cláusulas, bem como sua eventual restrição, no caso concreto, a partir de uma ponderação de interesses pautada na razoabilidade e na proporcionalidade. 3.5 QUANTO À EXTENSÃO Quanto à extensão uma Constituição pode ser classificada como: sintética (também chamada de enxuta, concisa, breve, sumária, sucinta, básica), ou analítica (também chamada de prolixa, ampla, extensa, larga, longa, volumosa, inchada). Sintética Sintética seria a Constituição que não desce a pormenores nos assuntos, se limitando a tratar dos princípios básicos estruturantes do Estado. Como não se propõem a falar sobre muita coisa, tendem a durar mais, vale dizer, tendem a conferir maior estabilidade ao corpo constitucional. Isso porque os seus preceitos passam por uma constante atualização interpretativa ao longo do tempo.

16 CAPÍTULO 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 51 defesa e do estado de sítio); ii) arts. 34 a 36 (Da Intervenção nos Estado e Municípios); iii) arts. 102 e 103 (Jurisdição Constitucional); iv) art. 60 (Processos de emenda à Constituição). Elementos formais de aplicabilidade Estes últimos elementos podem ser identificados a partir daquelas normas que estabelecem regras de aplicação da Constituição, a exemplo das normas do preâmbulo, das disposições constitucionais transitórias, bem como da norma do 1º do art. 5º da CF/88 que determina que as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (portanto, direta).» Já caiu! O concurso de Delegado de Polícia/PB, em 2008, com o Cespe, trouxe o seguinte enunciado. O dispositivo constitucional que determina a competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para julgar crimes cometidos por governador de estado insere-se no chamado elemento formal de aplicabilidade. Neste caso a assertiva está equivocada, pois o texto apresentado na questão insere-se nos chamados elementos orgânicos da Constituição, afinal trata-se de regra que diz respeito à organização dos Poderes. 6. INFORMATIVOS DO STF RELACIONADOS O TEMA Preâmbulo Devem ser postos em relevo os valores que norteiam a Constituição e que devem servir de orientação para a correta interpretação e aplicação das normas constitucionais e apreciação da subsunção, ou não, da Lei 8.899/1994 a elas. Vale, assim, uma palavra, ainda que brevíssima, ao Preâmbulo da Constituição, no qual se contém a explicitação dos valores que dominam a obra constitucional de 1988 (...). Não apenas o Estado haverá de ser convocado para formular as políticas públicas que podem conduzir ao bem-estar, à igualdade e à justiça, mas a sociedade haverá de se organizar segundo aqueles valores, a fim de que se firme como uma comunidade fraterna, pluralista e sem preconceitos (...). E, referindo-se, expressamente, ao Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988, escolia José Afonso da Silva que O Estado Democrático de Direito destina-se a assegurar o exercício de determinados v alores supremos. Assegurar, tem, no contexto, função de garantia dogmático-constitucional; não, porém, de garantia dos valores abstratamente considerados, mas do seu exercício. Este signo desempenha, aí, função pragmática, porque, com o objetivo de assegurar, tem o efeito imediato de prescrever ao Estado uma ação em favor da efetiva realização dos constitucionais que dão a esses valores conteúdo específico (...). Na esteira destes valores

17 52 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI supremos explicitados no Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988 é que se afirma, nas normas constitucionais vigentes, o princípio jurídico da solidariedade. (ADI 2.649, voto da Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, DJE de ) 7. LEGISLAÇÃO RELACIONADA AO TEMA Constituição Federal Art. 5º, CF Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Art. 60, CF A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II do Presidente da República; III de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I a forma federativa de Estado; II o voto direto, secreto, universal e periódico; III a separação dos Poderes; IV os direitos e garantias individuais. 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

18 Questões Capítulo 1 1. QUESTÕES 1 (CESPE/2015/FUB) As normas que integram uma constituição escrita possuem hierarquia entre si, de modo que as normas materialmente constitucionais ostentam maior valor hierárquico que as normas apenas formalmente constitucionais. 2 (CESPE/2015/FUB) Em sentido material, apenas as normas que possuam conteúdo materialmente constitucional são consideradas normas constitucionais. 3 (CESPE/2015/TER-GO) As constituições estaduais promulgadas pelos estados-membros da Federação são expressões do poder constituinte derivado decorrente, cujo exercício foi atribuído pelo poder constituinte originário às assembleias legislativas. 4 (CESPE/2014/TJSE) Do ponto de vista jurídico, a constituição funda as bases do ordenamento jurídico, contendo, em seu corpo, disposições estruturais acerca do funcionamento do Estado, seus entes e órgãos, e dos limites à atuação estatal, quais sejam, os direitos e garantias fundamentais do cidadão. 5 (CESPE/2014/TC-DF) A constituição material, escrita e rígida, como a CF, consiste em um documento escrito formado por normas substancialmente constitucionais que só podem ser alteradas por meio de processo legislativo especial e mais dificultoso. 6 (CESPE/2014/PM-CE) As chamadas Constituições flexíveis são aquelas que exigem requisito especial de reforma, ou seja, não podem ser emendadas pelo mesmo processo que se emprega para fazer ou revogar a lei ordinária. 7 (CES/2012/ANAC) No constitucionalismo moderno, a Constituição deixa de ser concebida como simples manifesto político para ser compreendida como norma jurídica fundamental e suprema, que consiste em técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos. 8 (CESPE/2013/STF) Quanto ao modo de elaboração, a vigente CF é uma Constituição histórica, pois configura a retomada de valores e preceitos constantes das Constituições democráticas de 1934 e (CESPE/2013/PG-DF) A primeira Constituição brasileira, datada de 1824, foi regularmente aprovada e democraticamente promulgada por assembleia nacional constituinte. 10 (CESPE/2007/AGU) A CF trouxe grandes avanços na área dos direitos e das garantias fundamentais, atestando a modernidade e fazendo do racismo e da tortura crimes inafiançáveis, estabelecendo o habeas data e reforçando a proteção dos direitos e das

19 56 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS EDEM NÁPOLI liberdades constitucionais, e restituindo ao Congresso Nacional prerrogativas que lhe haviam sido subtraídas pela administração militar. 2. GABARITO Questão Resposta Fundamentação 01 E Não há hierarquia entre as normas que integram a constituição, em razão de todas possuírem o mesmo valor, seja ela material, formal ou material-formal. 02 C Constituição em sentido material é conjunto de normas, escritas ou não, cujo conteúdo seja considerado propriamente constitucional, isto é, essencial à estruturação do Estado, à regulação do exercício do poder e ao reconhecimento dos direitos fundamentais. 03 C Conforme artigo 11 do ADCT. 04 C 05 E 06 E 07 C 08 E 09 E 10 C Esse conceito de constituição é tirado do sentido jurídico-positivo levantado por Hans Kelsen, em que ela é vista como norma fundamental que cria a estrutura básica do Estado. A Constituição Federal de 1988 é FORMAL (quanto ao conteúdo) e não material portanto realmente consiste em um documento escrito formado por normas substancialmente constitucionais que só podem ser alteradas por meio de processo legislativo especial e mais dificultoso (processo legislativo de emendas constitucionais). Constituições flexíveis são aquelas em que o processo para alterar suas normas constitucionais é o mesmo usado para leis ordinárias. Trata da supremacia da constituição, que nasceu no constitucionalismo moderno. No que tange a Classificação das Constituições pela Doutrina Clássica, a Constituição de 1988 é entendida como Dogmática em relação ao seu modo de elaboração. A primeira Constituição do Brasil foi a de 25 de março de 1824, outorgada por D. Pedro I e instituiu quatro poderes no Império Brasileiro. A Constituição Federal de 1988 é também conhecida como Constituição Cidadã. Um dos fatores que justificam essa nomenclatura é a posição de destaque dos direito e garantias individuais.

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL Coleção Concursos Públicos Organizadores: Henrique Correia e Élisson Miessa Edem Nápoli DIREITO CONSTITUCIONAL para concursos 4ª edição revista atualizada ampliada 2019 Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

Leia mais

Teoria da Constituição

Teoria da Constituição C a p í t u l o 1 Teoria da Constituição Sumário. 1. Conceito de Constituição 2. Sentidos ou concepções de Constituição: 2.1. Sentido sociológico; 2.2. Sentido político; 2.3. Sentido jurídico; 2.4. Sentido

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Coleção Resumos para 1 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Edem Nápoli Direito Constitucional 7 ª edição revista, atualizada e ampliada 2019 capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO \\ Leia

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL EDEM NÁPOLI DIREITO CONSTITUCIONAL 3ª edição revista, atualizada e ampliada Coleção CONCURSOS PÚBLICOS : Henrique Correia e Élisson Miessa 2018 Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 1. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO

Leia mais

Teoria da constituição

Teoria da constituição Teoria da constituição CAPÍTULO I Teoria da constituição Sumário: 1. Conceito de Constituição 2. Sentidos ou concepções de Constituição: 2.1. Sentido sociológico; 2.2. Sentido político; 2.3. Sentido jurídico;

Leia mais

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Introdução ao Direito Constitucional Direito Público Fundamental Constitucionalização do Direito Princípio-Matriz (Dignidade da Pessoa Humana) Supremacia da Constituição

Leia mais

CONCEITOS CLASSIFICAÇÕES E ELEMENTOS

CONCEITOS CLASSIFICAÇÕES E ELEMENTOS CONCEITOS CLASSIFICAÇÕES E ELEMENTOS Cada doutrinador tem um conceito acerca da constituição. Pode-se conceituar a constituição, por exemplo, como a norma de maior hierarquia em um ordenamento jurídico,

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO. Curso JB preparatório para o Instituto Rio Branco Não é permitida a reprodução deste material.

NOÇÕES DE DIREITO. Curso JB preparatório para o Instituto Rio Branco Não é permitida a reprodução deste material. NOÇÕES DE DIREITO BETINA GÜNTHER SILVA Professora da Graduação em Direito do UniCEUB. Mestre em Direito Público pela PUC/Minas. MBA em Direito da Economia e da Empresa pela FGV. Especialista em MESC s.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Aula Inaugural -Teoria Geral da Constituição Profº.. Francisco De Poli de Oliveira OBJETIVOS 1. Conhecer a Teoria Geral da Constituição; 2. Aplicar os conhecimentos aprendidos na

Leia mais

Sociológico Político Jurídico

Sociológico Político Jurídico A CONSTITUIÇÃO Sociológico Político Jurídico Ferdinand Lassalle; Soma dos fatores reais de poder; A Essência da Constituição / O Que é Constituição? Constituição escrita é uma simples folha de papel. Carl

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Edem Nápoli 1 Direito Constitucional 5ª edição Revista, ampliada, atualizada 2017 capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Leia as Leis: 1. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO Sobre o conceito de Constituição, é preciso

Leia mais

Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE COM A PROFESSORA BRUNA. Teoria Geral do Direito Constitucional

Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE COM A PROFESSORA BRUNA. Teoria Geral do Direito Constitucional Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE COM A PROFESSORA BRUNA Teoria Geral do Direito Constitucional 1 Direito Constitucional Temas: 2 1. Introdução 2. Regimes democráticos 3. Conceitos de Constituição

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Processo Legislativo Profª. Liz Rodrigues - Fase complementar: - Promulgação é a declaração de existência da lei e sua inserção no ordenamento. Promulga-se a lei, não o PL. - Prazo:

Leia mais

PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente 1. PODER CONSTITUINTE NATUREZA DO PODER CONSTITUINTE:...

PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente 1. PODER CONSTITUINTE NATUREZA DO PODER CONSTITUINTE:... 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente Precedentes: RExt 466.343 RExt 349.703 HC 87.585 1. PODER CONSTITUINTE Poder de elaborar

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Poder Constituinte PODER CONSTITUINTE - Poder responsável por criar e modificar uma constituição. - Sempre está latente. - O titular é o povo. PODER CONSTITUINTE PODER

Leia mais

INSTRUÇÕES. Toque no botão para ver a resposta correta. Navegação: Toque para acessar as miniaturas dos capítulos.

INSTRUÇÕES. Toque no botão para ver a resposta correta. Navegação: Toque para acessar as miniaturas dos capítulos. INSTRUÇÕES QUESTÕES Toque no botão para ver a resposta correta Navegação: Toque para acessar as miniaturas dos capítulos. índice: Acesse a lista dos capítulos. MARCADOR: Marque suas páginas favoritas.

Leia mais

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Turma e Ano: 2016 (Master A) Matéria / Aula: Teoria da Constituição - 01 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitor: Paula Ferreira Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 1. Conceito de Constituição Sob um aspecto

Leia mais

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61 Capítulo 1 Teoria da Constituição...25 1. Conceito de constituição...25 2. Sentidos ou concepções de constituição...25 2.1. Sentido sociológico...26 2.2. Sentido político...27 2.3. Sentido jurídico...28

Leia mais

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60 Sumário Capítulo 1 Teoria da Constituição...25 1. Conceito De Constituição...25 2. Sentidos ou concepções de Constituição...25 2.1. Sentido sociológico...26 2.2. Sentido político...27 2.3. Sentido jurídico...28

Leia mais

OAB 1ª Fase Final de Semana. 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos:

OAB 1ª Fase Final de Semana. 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: Professora: Carolinne Brasil Assunto: Teoria Geral Questões: OAB 1ª Fase Final de Semana 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: Art. X. As normas desta Constituição poderão

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Profª. Liz Rodrigues - As Constituições podem ser classificadas segundo diversos critérios e, de algum modo, a classificação deve ajudar no estudo do nosso

Leia mais

Prof. Helena de Souza Rocha 1

Prof. Helena de Souza Rocha 1 Prof. Helena de Souza Rocha 1 2 Fonte: Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado. Originário histórico revolucionário Poder Constituinte Derivado reformador decorrente Difuso revisor Supranacional

Leia mais

1 Constituição: 1.1 Conceito, classificação e estrutura; 1.2 Poder constituinte.

1 Constituição: 1.1 Conceito, classificação e estrutura; 1.2 Poder constituinte. 1 Constituição: 1.1 Conceito, classificação e estrutura; 1.2 Poder constituinte. Prova: CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Área Judiciária 1. Do ponto de vista jurídico, a constituição funda as

Leia mais

Aula 01. Isso se deu por meio de uma atualização feita pela Emenda Constitucional 45 em 2004:

Aula 01. Isso se deu por meio de uma atualização feita pela Emenda Constitucional 45 em 2004: Página1 Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 01 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta Aula 01 Indicações Bibliográfica: Direito Constitucional Esquematizado Pedro

Leia mais

1.1 Conceito, classificação e estrutura

1.1 Conceito, classificação e estrutura 1.1 Conceito, classificação e estrutura Existem várias concepções ou acepções a serem tomadas para definir o termo constituição. Sentido sociológico Valendo-se do sentido sociológico, Ferdinand Lassalle

Leia mais

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes 2013 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Prof. Cristiano Lopes CONCEITO

Leia mais

Teoria Geral da Constituição

Teoria Geral da Constituição 1 CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL ON-LINE AULA GRATUITA Olá! Meu nome é Francisco De Poli de Oliveira e sou professor nomeado da Cadeira de Direito da ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS. Irei ministrar

Leia mais

2) Então como classificar os métodos científicos de estudo, como disciplinar esse conteúdo científico?

2) Então como classificar os métodos científicos de estudo, como disciplinar esse conteúdo científico? 2017 - Constitucional I Aula 02 O DIREITO CONSTITUCIONAL: CONTEÚDO CIENTÍFICO DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO, COMPARADO, GERAL. A CONSTITUIÇÃO: CONCEITO; CLASSIFICAÇÕES; OBJETO; ELEMENTOS 1) Preliminarmente:

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Processo Legislativo Procedimentos Especiais 1) FGV - OF CHAN MRE () Considerando os referenciais de estabilidade e permanência da ordem constitucional, bem como os limites

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Contextualização - Posso torturar uma pessoa? - Posso montar uma associação de assistência às mulheres solteiras mal amadas e carentes? - Quem pode ser Presidente, Vereador? - Quem e como se cria leis?

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Teoria Geral Direito Constitucional e uma subdivisão didática O Direito Constitucional sempre foi classificado como um ramo do Direito Público. Contudo, modernamente vem se afirmando

Leia mais

Sumário. Prefácio...31

Sumário. Prefácio...31 Prefácio...31 Capítulo 1 π TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 33 1. Conceito de Constituição... 33 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 34 2.1 Sentido sociológico... 34 2.2 Sentido político... 35 2.3 Sentido

Leia mais

Aula nº Estrutura Normativa - Pirâmide de Kelsen Hierarquia das Normas

Aula nº Estrutura Normativa - Pirâmide de Kelsen Hierarquia das Normas Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Penal Objetivo Aula: Direito Constitucional Penal Objetivo Aula 01 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Analia Freitas Aula nº 01. 1. Estrutura

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA VICE-REITORIA ACADÊMICA. DISCIPLINA Teoria da Constituição e Organização do Estado

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA VICE-REITORIA ACADÊMICA. DISCIPLINA Teoria da Constituição e Organização do Estado CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA VICE-REITORIA ACADÊMICA ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Sociais Aplicadas DISCIPLINA Teoria da Constituição e Organização do Estado CÓDIGO GDIR1009 CRÉDITOS 4(4/0) TOTAL

Leia mais

f ÅâÄtwÉ wx IED / V Çv t céä à vt `öüv t cxä áátü INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CIÊNCIA POLÍTICA

f ÅâÄtwÉ wx IED / V Çv t céä à vt `öüv t cxä áátü INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CIÊNCIA POLÍTICA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CIÊNCIA POLÍTICA 01) Não se enquadra na subdivisão de "Público" o direito: a) Constitucional b) Administrativo. c) Judiciário / processual. d) Penal. e) Comercial. 02) Não

Leia mais

Conceito e classificação das constituições

Conceito e classificação das constituições Conceito e classificação das constituições Introdução Imagine a seguinte situação: um jornal divulga em sua reportagem que uma determinada lei é inconstitucional e que isso não pode ocorrer porque a Constituição

Leia mais

6. Poder Executivo Atribuições do Presidente da República e dos ministros de Estado. Exercícios de Fixação

6. Poder Executivo Atribuições do Presidente da República e dos ministros de Estado. Exercícios de Fixação SUMÁRIO 1. Constituição Conceito Classificações Princípios fundamentais 2. Direitos e garantias fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos Direitos sociais Nacionalidade Cidadania Direitos

Leia mais

Profa. Me. Larissa Castro

Profa. Me. Larissa Castro Profa Me Larissa Castro Elementos das constituições Elementos orgânicos : estão nas normas que regulam a estrutura do Estado e do poder Na atual Constituição, estão dispostos no: Título III (Da Organização

Leia mais

AULA 3 TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO

AULA 3 TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO AULA 3 TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO Conceito A palavra constituição pode ser empregada sob vários aspectos. Conjunto dos elementos essenciais. Organização, formação. A lei fundamental

Leia mais

Direito Público por excelência Normas fundamentais estruturantes do Estado

Direito Público por excelência Normas fundamentais estruturantes do Estado REDE JURIS DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR BRUNO PONTES DIREITO CONSTITUCIONAL E CONSTITUCIONALISMO DIREITO CONSTITUCIONAL CONCEITO E OBJETO Direito Público por excelência Normas fundamentais estruturantes

Leia mais

CONSTITUCIONAL. Direito. 4.ª edição PAULO LÉPORE. Para os concursos de Analista e Técnico de Tribunais e MPU. Coleção TRIBUNAIS e MPU

CONSTITUCIONAL. Direito. 4.ª edição PAULO LÉPORE. Para os concursos de Analista e Técnico de Tribunais e MPU. Coleção TRIBUNAIS e MPU PAULO LÉPORE Coleção TRIBUNAIS e MPU Coordenador HENRIQUE CORREIA Direito CONSTITUCIONAL Para os concursos de Analista e Técnico de Tribunais e MPU 4.ª edição revista, atualizada e ampliada 2016 (Para

Leia mais

TEORIA DO PODER CONSTITUINTE

TEORIA DO PODER CONSTITUINTE PODER CONSTITUINTE Titular: povo CF/88, art. 1 TEORIA DO PODER CONSTITUINTE (Precursor: Emmanuel Sieyès, em O que é Terceiro Estado? ) Originário ou de 1º grau (poder de fato/político) inicial incondicionado

Leia mais

Teoria da Constituição

Teoria da Constituição Capítulo I Teoria da Constituição Sumário 1. Origem e conceito de Constituição. 2. Concepções sobre a Constituição. 2.1. A concepção sociológica. 2.2. A concepção política. 2.3. A concepção jurídica. 2.4.

Leia mais

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1 SUMÁRIO Capítulo 1 NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3.

Leia mais

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1 SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido

Leia mais

Normas: Materialmente constitucionais e formalmente constitucionais. Organização do estado e os direitos fundamentais => Objeto Constitucional.

Normas: Materialmente constitucionais e formalmente constitucionais. Organização do estado e os direitos fundamentais => Objeto Constitucional. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Constitucional aula 03 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitor: Beatriz Moreira Souza Observação: Última aula do primeiro bloco da matéria.

Leia mais

MÓDULO 01 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA DELEGADO DE POLÍCIA Manual Caseiro

MÓDULO 01 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA DELEGADO DE POLÍCIA Manual Caseiro MÓDULO 01 DIREITO CONSTITUCIONAL PARA DELEGADO DE POLÍCIA - 2019 Manual Caseiro ATENÇÃO: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Controle de Constitucionalidade Parte 2 Prof. Alexandre Demidoff OBJETO CONTROLE SOBRE EMEDAS CONSTITUCIONAIS: - Controle sobre o aspecto formal Art. 60. A Constituição poderá ser

Leia mais

Processo Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira

Processo Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira Processo Legislativo II Prof. ª Bruna Vieira 1.4. Espécies normativas (art. 59 da CF) a) emendas à Constituição b) leis complementares c) leis ordinárias d) leis delegadas e) medidas provisórias f) decretos

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional Poder Constituinte e Teoria da Constituição. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional Poder Constituinte e Teoria da Constituição. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Poder Constituinte e Teoria da Constituição Magistratura Federal Período 2006 2016 1) COMISSÃO EXAMINADORA - JUIZ FEDERAL - TRF 3 (2008) Desde a Constituição de 1891 o

Leia mais

PONTO 1: EVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL PONTO 2: a) Antigas constituições PONTO 3: b) Estrutura constitucional atual

PONTO 1: EVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL PONTO 2: a) Antigas constituições PONTO 3: b) Estrutura constitucional atual 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: EVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL PONTO 2: a) Antigas constituições PONTO 3: b) Estrutura constitucional atual Sempre houve uma organização constitucional. Mas é preciso um conceito

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Câmara dos Deputados CEFOR/DRH Constitucionalismo Movimento político e jurídico destinado a estabelecer em toda parte regimes constitucionais, quer dizer, governos moderados, limitados

Leia mais

Estabilidade Constitucional

Estabilidade Constitucional Estabilidade Constitucional Defesa da Constituição: 1ª. Aula Introdução Prof. João Paulo Santos Constituição Rígida de 1988 Defesa da Constituição Substancial (consensos mínimos além da política eventual)

Leia mais

PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA

PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: ESTUDOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 01 Teoria da Constituição e Poder Constituinte I. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO Sentido Sociológico (Ferdinand Lassale) A Constituição

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL. a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS

DIREITO CONSTITUCIONAL. a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS a 1 SUMÁRIO I. Constituição e Constitucionalismo... 003 II. Poder Constituinte... 008 III. Princípios Fundamentais... 011 IV. Os Direitos e Garantias Fundamentais... 013 V. Da Organização do Estado...

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23 SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociol gico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Constitucionalismo moderno: limitação jurídica do poder do Estado em favor da liberdade individual. É uma

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (Título I, arts. 1º ao 4º) Constituição Federal (CF) Conceito: Os princípios fundamentais são os princípios estruturantes do Estado brasileiro, escolhidos

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Constitucional Teoria da Constituição: Conceito e classificações Período 2010-2016 1) FUNIVERSA - Auditor Fiscal de Atividades Urbanas - SEPLAG - DF (2011) Uma

Leia mais

Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO. Prof. Me. Edson Guedes

Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO. Prof. Me. Edson Guedes Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO Prof. Me. Edson Guedes 1. Introdução ao Direito 1.1 Origem do Direito: Conflitos humanos; Evitar a luta de todos contra todos; 1. Introdução ao Direito 1.2 Conceito de

Leia mais

Dicas de Direito Constitucional

Dicas de Direito Constitucional Dicas de Direito Constitucional Olá Concursando, Hoje vamos estudar um pouco de Direito Constitucional, passando pela Teoria do Direito Constitucional e abarcando também o art. 1º da Constituição Federal

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL Marcílio Ferreira Everton Araújo DIREITO CONSTITUCIONAL QUESTÕES 4.774 da Banca CESPE/CEBRASPE em forma de assertivas 2019 1 TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO 1.1 CLASSIFICAÇÃO E CONCEITO DAS CONSTITUIÇÕES

Leia mais

PODER CONSTITUINTE. Poder Constituinte. Prof. Thiago Gomes. Nos capítulos anteriores... Conceito da CF Classificação da CF. Constituições Brasileiras

PODER CONSTITUINTE. Poder Constituinte. Prof. Thiago Gomes. Nos capítulos anteriores... Conceito da CF Classificação da CF. Constituições Brasileiras PODER CONSTITUINTE Prof. Thiago Gomes Nos capítulos anteriores... Conceito da CF Classificação da CF A) Quanto à origem: Promulgada / Outorgada B) Quanto à Conteúdo: Materiais / Formais C) Quanto à forma:

Leia mais

Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia

Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia No Brasil, vigora o princípio da Supremacia da Constituição, segundo

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Aula 07 Direito Constitucional Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Teoria da Constituição / Aula 04 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 04

Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Teoria da Constituição / Aula 04 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 04 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Teoria da Constituição / Aula 04 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 04 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO O grande questionamento que se faz na aula

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Poder Constituinte Originário, Derivado e Decorrente - Reforma Profª. Liz Rodrigues - Se a Constituição é a norma jurídica fundamental que organiza um Estado,

Leia mais

Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 02 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta. Aula 02

Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 02 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta. Aula 02 Página1 Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 02 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta Aula 02 Alteração da Constituição Quantas formas existem para alterar a Constituição

Leia mais

Direito Constitucional Aspectos Gerais

Direito Constitucional Aspectos Gerais Direito Constitucional Aspectos Gerais Constituição: Conceito, Classificação. Histórico das Constituições Brasileiras. Disciplina: Instituições de Direito Professora Doutora Emanuele Seicenti de Brito

Leia mais

PM-RN. Noções de Direito Constitucional. Classificação das Constituições POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE

PM-RN. Noções de Direito Constitucional. Classificação das Constituições POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE PM-RN POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE Noções de Direito Constitucional LUCIANO DUTRA Advogado da União desde 2009. Autor de livros e articulista. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência

Leia mais

Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha

Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha 1 CONSTITUIÇÃO SURGIMENTO VIGÊNCIA EM ANOS 1824 25/03/1824 65 1891 24/02/1891 39 1934 16/07/1934 03 1937 10/11/1937 08 1946 18/09/1946 20 1967 24/01/1967

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO

DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO Aula 06 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Identificamos a evolução histórica dos direitos humanos Direitos Humanos Direitos fundamentais Geração x Dimensões Documentos Históricos

Leia mais

Thinkr: Faculdade Legale

Thinkr: Faculdade Legale Thinkr: Faculdade Legale Curso: PÓS EM DIREITO CONSTITUCIONAL - TURMA ON-LINE 01 (2019.1) Disciplina: PÓS EM DIREITO CONSTITUCIONAL - TURMA ON-LINE 01 (2019-1) Aula: 01 - AULA 01-15/02/2019 - PARTE 01/01

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Linhas Gerais sobre o Conceito e a Classificação Constitucionais Carmen Ferreira Saraiva* Resumo: As constituições em geral, inclusive a Constituição da República Federativa do Brasil

Leia mais

Direito Constitucional TCM/RJ 4ª fase

Direito Constitucional TCM/RJ 4ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Constitucional TCM/RJ 4ª fase Período 2012-2016 1) FCC Técnico Judiciário TRF 5ª Região (2013) Considere as situações hipotéticas: I. Proposta de um terço dos membros

Leia mais

PODER CONSTITUINTE CF/1824; CF/1937; CF/1967; CF/1891; CF/1934; CF/1946; CF/1988.

PODER CONSTITUINTE CF/1824; CF/1937; CF/1967; CF/1891; CF/1934; CF/1946; CF/1988. Conceito e origem CURSO JURIS DIREITO CONSTITUICONAL PROFESSOR BRUNO PONTES PODER CONSTITUINTE Poder Constituinte é o poder permanente que o povo tem de criar, modificar ou implementar normas de força

Leia mais

Aula 01. Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza (ed. 2016) Direito Constitucional Descomplicado, Marcelo Alexandrino (ed.

Aula 01. Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza (ed. 2016) Direito Constitucional Descomplicado, Marcelo Alexandrino (ed. Turma e Ano: Direito Constitucional Objetivo (2016) Matéria / Aula: Direito Constitucional 01 Professor: Luis Alberto Monitor: Gabriel Desterro e Silva Pereira Aula 01 Bibliografia indicada 1 : Direito

Leia mais

CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS AGENTE FISCAL DE RENDAS-SP PROFESSOR FREDERICO DIAS

CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS AGENTE FISCAL DE RENDAS-SP PROFESSOR FREDERICO DIAS Aula 1 - Teoria geral da Constituição. Princípios constitucionais. Olá! Seja bem-vindo à primeira aula deste nosso curso para o concurso de Agente Fiscal de Rendas ICMS/SP. Hoje vamos falar da parte teórica

Leia mais

Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE ESPECIAL COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA

Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE ESPECIAL COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE ESPECIAL COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA 1 DICAS DE CONSTITUCIONAL PARA O EXAME DE ORDEM Prof. ª Bruna Vieira ATENÇÃO!! * A doutrina constitucional majoritária e a

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83

SUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83 SUMÁRIO Capítulo 1 Conceitos Preliminares... 1 1.1 Noções fundamentais... 1 1.1.1 Normas, norma jurídica, direito e direito constitucional... 1 1.1.2 Sistemas jurídicos: romano-germânico/civil law e common

Leia mais

CONSTITUCIONALISMO. Limitação do poder Supremacia da lei

CONSTITUCIONALISMO. Limitação do poder Supremacia da lei CONSTITUCIONALISMO Limitação do poder Supremacia da lei CONSTITUCIONALISMO SIGNIFICA EXISTÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO? Reino Unido Israel APONTAMENTOS Nasce na vontade do homem de comandar seu destino político

Leia mais

Tema DC - 04 CONSTITUIÇÃO: CONCEITO, SENTIDOS, ELEMENTOS E CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

Tema DC - 04 CONSTITUIÇÃO: CONCEITO, SENTIDOS, ELEMENTOS E CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1 Tema DC - 04 CONSTITUIÇÃO: CONCEITO, SENTIDOS, ELEMENTOS E CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO Para José Afonso da Silva, a Constituição é considerada a lei fundamental, de organização

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 674 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS DA FCC COM GABARITOS 1ª Edição JUL 2016 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 1ª avaliação (30 pontos); 2ª avaliação (30 pontos); 3ª avaliação (40 pontos).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 1ª avaliação (30 pontos); 2ª avaliação (30 pontos); 3ª avaliação (40 pontos). Facu Disciplina: Teoria da Constituição Curso: Direito Carga Horária: 60 Departamento: Direito Público Área: Direito Público PLANO DE ENSINO EMENTA: A disciplina Teoria da Constituição ; constitucionalismo;

Leia mais

QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL PMRN 2018 IBADE Prof. Assis Maia

QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL PMRN 2018 IBADE Prof. Assis Maia QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL PMRN 2018 IBADE Prof. Assis Maia A referida questão busca a identificação de um dos Fundamentos da República Federativa do Brasil. Analisando as alternativas fica evidenciada

Leia mais

Obs.: A CR/88 é formal, pois cumpre todos os requisitos acima mencionados.

Obs.: A CR/88 é formal, pois cumpre todos os requisitos acima mencionados. CURSO CARREIRAS JURÍDICAS DATA 24/08/2016 DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR BERNARDO GONÇALVES MONITOR UYARA VAZ AULA 02 Ementa: Teoria da Constituição: Classificação das Constituições; Aplicabilidade

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 DIREITO CONSTITUCIONAL O Direito Constitucional é o ramo do Direito Público que estabelece as normas que estruturam o Estado e sua organização

Leia mais

Aula nº. 01. Direito Constitucional Descomplicado Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Editora Método.

Aula nº. 01. Direito Constitucional Descomplicado Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Editora Método. Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Introdução ao bloco de constitucionalidade, neoconstitucionalismo, Positivismo-Normativista, Neopositivismo, jus naturalismo. Professor(a): Luiz

Leia mais

DIREITOS COLETIVOS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. Professor Juliano Napoleão

DIREITOS COLETIVOS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. Professor Juliano Napoleão DIREITOS COLETIVOS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II Professor Juliano Napoleão UNIDADE 1 O controle de constitucionalidade no Brasil 1.1 Considerações iniciais: conceito, pressupostos e objetivos do

Leia mais

Aula 00 Simulados Inéditos de Direito Constitucional - Questões de Múltipla Escolha

Aula 00 Simulados Inéditos de Direito Constitucional - Questões de Múltipla Escolha Aula 00 Simulados Inéditos de Direito Constitucional - Questões de Múltipla Escolha Professores: Nádia Carolina, Ricardo Vale # %& () +,.() / 0 1/.( 2(,).. 3 (,&% 41(56 78 & 2&1(%,& 9 41(5: ; 3&1 (

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL - PODER CONSTITUINTE

DIREITO CONSTITUCIONAL - PODER CONSTITUINTE Página1 PODERES CONSTITUINTES O poder constituinte se divide em: Poder Constituinte Originário Poder Constituinte Derivado; a. Decorrente; b. Reformador; c. Revisor; Poder Constituinte Difuso; Poder Constituinte

Leia mais

Teoria da Constituição. - Constituição é a norma suprema de organização do Estado.

Teoria da Constituição. - Constituição é a norma suprema de organização do Estado. Resumo Aula 1 Profª Bruna Vieira Direito Constitucional 08.05 Teoria da Constituição - Constituição é a norma suprema de organização do Estado. Constituição Federal Leis, Decretos, Regulamentos - Compatibilidade

Leia mais

CONTROLE ABSTRATO. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins

CONTROLE ABSTRATO. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins CONTROLE ABSTRATO Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins ORIGEM HISTÓRICA Teve origem na Constituição Austríaca de 1920 ( Kelsen) A Áustria assim, o primeiro Tribunal dedicado exclusivamente

Leia mais

Blog: atualidadesdodireito.com.br/paulolepore Facebook: Paulo Lépore HENRIQUE CORREIA

Blog: atualidadesdodireito.com.br/paulolepore Facebook: Paulo Lépore HENRIQUE CORREIA Advogado. Constitucionalista e Infancista. Professor no Proordem, na FAAP, na FB e no Uniseb. Doutorando em Serviço Social e Mestre em Direito. Coordenador de coleções e autor de diversos livros para concursos

Leia mais

FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL

FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 1. (CESPE 2013 AGU Procurador Federal) Considerando o entendimento prevalecente na doutrina e na jurisprudência do STF sobre o preâmbulo constitucional e as disposições

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Câmara dos Deputados CEFOR/DRH Direito Constitucional Nilson Matias de Santana Objetivo geral Compreender as normas e princípios constitucionais que regulam a organização do Estado,

Leia mais

1 OAB. Direito Constitucional. 1ª fase. Dirley da Cunha Jr. coleção. 3ª edição revista, ampliada e atualizada

1 OAB. Direito Constitucional. 1ª fase. Dirley da Cunha Jr. coleção. 3ª edição revista, ampliada e atualizada 1 OAB 1ª fase coleção Organizadores da Coleção: Leonardo Garcia e Roberval Rocha Direito Constitucional Dirley da Cunha Jr. 3ª edição revista, ampliada e atualizada 2017 OAB v1-cunha Jr-Dir Const-3ed.indd

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Parte 6 Prof.ª Liz Rodrigues - Art. 5º, 3º, CF/88: os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada

Leia mais

Aula 1. Direito Constitucional MP/RJ. Direito Constitucional Teoria do Direito Constitucional e da Constituição Professor: Frederico Dias

Aula 1. Direito Constitucional MP/RJ. Direito Constitucional Teoria do Direito Constitucional e da Constituição Professor: Frederico Dias Aula 1 Direito Constitucional Teoria do Direito Constitucional e da Constituição Professor: Frederico Dias 1 Bom dia! Seja bem-vindo(a) a esse nosso curso, por meio do qual iremos nos enfronhar no mundo

Leia mais