UTILIZAÇÃO DE ZOOPLÂNCTON COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR NO. CULTIVO DE JUVENIS DE PIRARUCU (Arapaima gigas).

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1 UTILIZAÇÃO DE ZOOPLÂNCTON COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR NO CULTIVO DE JUVENIS DE PIRARUCU (Arapaima gigas). Manaus-2006

2 Bolsista: M.Sc. Daniel Rabello Ituassú Orientador/Coordenador: Dr. Manoel Pereira-Filho Período de vigência: 10/2004 a 09/2006 Modalidade da bolsa exercida: DTI

3 SUMÁRIO RESUMO... 1 ABSTRACT... 2 INTRODUÇÃO... 3 Objetivo... 5 MATERIAL E MÉTODOS... 5 Delineamento experimental... 5 Preparação dos viveiros, animais experimentais e alimentação... 5 Variáveis coletadas... 6 Análise estatística... 7 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 8 CONCLUSÃO AGRADECIMENTOS BIBLIOGRAFIA I

4 LISTA DE TABELAS E FIGURAS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Tabela 1. Temperatura, oxigênio dissolvido (OD), ph, Condutividade elétrica (Cond.), Amônia total (NH 3 -NH 4 ) e Nitrito (NO 2 ) da água dos tanques onde os peixes foram mantidos Tabela 2. Grupos de organismos zooplanctônicos amostrados nos viveiros onde os pirarucus foram mantidos (mil indivíduos por litro) Figura 1. Ganho de peso dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA)... 9 Figura 2. Conversão Alimentar Aparente (CAA) dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA) (Dados originais, para as análises foram transformados por ln(caa)) Figura 3. Taxa de Crescimento Específico (TCE) dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA) Figura 4. Coeficiente de variação (CV) dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA) Figura 5. Sobrevivência dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA) (Os dados originais, para as análises foram submetidos à transformação arcoseno) II

5 RESUMO Sabe-se que organismos zooplanctônicos produzidos nos tanques de cultivo são uma importante fonte de alimento para os juvenis de várias espécies de peixes. Com o objetivo de testar o efeito da adubação de tanques sobre o desempenho de juvenis de pirarucu, 108 indivíduos de 26,4 1,40g foram distribuídos aleatoriamente em 6 tanques de alvenaria de 50m 2 (5 x 10m) em um delineamento inteiramente casualizado no qual a presença e ausência da adubação de tanques foram analisadas pelo teste de Student ao nível de 5%. O ph, temperatura, condutividade elétrica, e oxigênio dissolvido dos tanques, foram medidos diariamente, enquanto os níveis de amônia total (NH 3 -NH 4 ) e nitrito (NO 2 ) foram analisados semanalmente. Os resultados destas análises não revelaram diferenças significativas entre tratamentos (p>0,05). Ao final de 131 dias de experimento, o ganho de peso, conversão alimentar aparente, taxa de crescimento específico, coeficiente de variação do peso e a sobrevivência não revelaram uma melhora no desempenho (p>0,05) dos peixes mantidos em tanques adubados em relação aos mantidos em tanques não adubados. A composição de organismos zooplanctônicos foi diferenciada entre os tratamentos (p<0,05). A adubação periódica dos tanques de recria não melhora o desempenho de juvenis de pirarucu com peso a partir de 26,4g. 1

6 ABSTRACT The outdoor production of zooplankton is a well know source of food for juveniles of several fish species. Aiming to check for the effect of pond fertilization on juvenile pirarucu performance, 108 individuals of 26.4 ± 1.40g were randomly distributed in 6 excavated ponds of 50m 2 (5 x 10m) in a complete randomized design in which the presence or absence of fertilization were analyzed by a Student test at 5% significance level. Temperature, ph, conductivity, dissolved oxygen from the ponds were monitored daily, and total-ammonia (NH 3 -NH 4 ) and nitrite (NO 2 ) levels were monitored weekly. The results for water parameters did not show any significant differences between treatments (p>0.05). After 131 days of experiment, weight gain, apparent feed conversion, specific growth rate, weight variation coefficient and survival did not vary significantly between fertilized and non fertilized ponds (p>0.05). The composition of zooplankton fauna was significant different in the treatment where fertilization was performed (p<0.05). Periodic fertilization of fish ponds do not improve juvenile pirarucu performance in fish weighing 26.4g. 2

7 INTRODUÇÃO A piscicultura é uma atividade econômica que têm atraído investimentos em vários países devido a sua capacidade de aumentar a oferta de pescado, complementando a produção extrativa, que se estabilizou há algum tempo (FAO, 2000). Na Amazônia, esta atividade representa uma fonte potencial de riquezas já que os tipos de solo, clima, disponibilidade de terra e cursos de água que são encontradas na região, constituem-se em pontos favoráveis à implantação de piscigranjas (Izel, 1995). Outro ponto a ser considerado é a quantidade de espécies nativas com potencial para a piscicultura (Saint-Paul, 1986). Destas, o tambaqui Colossoma macropomum é a espécie que tem sido mais estudada, inclusive estudos sobre a economicidade do seu cultivo (Melo et al., 2001). Uma outra espécie que está atraindo a atenção de institutos de pesquisa e empresários, e que está deixando de ser apenas potencial é o pirarucu Arapaima gigas, que apresenta grande porte, com ganhos de peso variando de 3 a 10 kg/ano (Alcántara & Guerra, 1992; Moura Carvalho & Nascimento, 1992) que apresenta grande aceitação no mercado local em virtude do sabor de sua carne, rendimento de carcaça e ausência de espinhos intramusculares (Venturieri & Bernardino, 1999). Como espécie carnívora, a não aceitação de rações secas por parte do pirarucu, impunha a necessidade de estocar os viveiros de engorda com espécies 3

8 de peixes forrageiras (Imbiriba, 1994; Imbiriba et ali., 1996). Até então, segundo Imbiriba (2001) esta era a única maneira viável de se produzir pirarucus em cativeiro, porém com a solução do problema de aceitação de rações secas (Crescêncio, 2001) outros aspectos da produção de pirarucus em cativeiro foram abordados (Cavero, 2002; Gandra, 2002; Ituassú, 2002). Apesar dos avanços, a implantação das criações por pequenos produtores é dificultada pelos altos custos de produção. Além do preço dos alevinos que em 2000 chegou a R$ 6,00 (US$ 1,60 1 ) por indivíduo, outro fator que dificulta a implantação de projetos de cultivo intensivo do pirarucu é o fato de que no Amazonas ainda não existem indústrias que produzam rações para peixes carnívoros, sendo necessária a compra deste insumo em outras regiões do Brasil, o que encarece sobremaneira o preço do quilo de ração, em virtude dos custos relativos ao frete. Uma alternativa seria incrementar a produção de organismos zooplanctônicos, visando suplementar a alimentação de animais jovens. Na Coordenação de Pesquisas em Aqüicultura CPAQ, pirarucus com mais de 1 kg já foram vistos filtrando ativamente zooplâncton, sugerindo que essa fonte adicional de nutrientes deva ser testada no cultivo do pirarucu. 1 US$ 1,00 = R$ 3,76 (30/09/2002) 4

9 Objetivo Verificar se o aumento da produção de zooplâncton nos tanques de cultivo de juvenis de pirarucu como fonte suplementar de alimento, pode melhorar os índices zootécnicos e diminuir os custos de produção. MATERIAL E MÉTODOS Delineamento experimental Em um delineamento inteiramente casualizado foram testados dois níveis de adubação: Sem adubação (SA) e com adubação (CA) cada qual com três repetições, perfazendo 6 tanques de alvenaria de 50m 2 abastecidos por poço artesiano. Cada unidade experimental foi estocada homogeneamente com 18 peixes de peso médio de 26,4 1,40g. Preparação dos viveiros, animais experimentais e alimentação Todos os tanques foram esvaziados, desinfetados com aplicação de cal hidratada e após 1 semana, novamente cheios. Os tanques CA receberam uma adubação inicial de 75g/m 2 dez dias antes da introdução dos peixes, e a cada trinta dias, foi feita uma adubação de manutenção de 2,5g/m 2 utilizando esterco curtido de galinha. Os peixes utilizados provinham de uma única ninhada, foram adquiridos de um produtor rural localizado no município de Coari, Amazonas e foram treinados 5

10 para aceitar rações balanceadas cerca de um mês antes do início do experimento. A sua alimentação consistiu inteiramente de ração extrusada comercial, contendo no mínimo 45% de proteína bruta, e 300 kcal/100g de ração. Os peixes foram alimentados todos os dias a uma taxa de 5% da biomassa de cada tanque, dividida em dois horários (09:00 e 17:00 h) por um período de 131 dias. Biometrias mensais foram realizadas para corrigir a quantidade de ração fornecida aos peixes. Variáveis coletadas Ao final de 131 dias, foram coletadas as seguintes variáveis: Ganho de peso (GP): GP Pf Pi Onde: Pf = peso final Conversão alimentar (CA): Pi = Peso inicial QRF CA Onde: QRF = Quant. de ração fornecida (g) GP GP = Ganho de peso Taxa de Crescimento Específico (TCE): lnpf lnpi TCE x 100 Onde: lnpf = Log natural do peso final (g) t Coeficiente de Variação do Peso (CVP): lnpi = Log natural do peso inicial (g) t = número de dias de experimento 6

11 SDPM CVP 100 x Onde: SDPM = Desvio padrão do peso médio PM Sobrevivência (S): PM = Peso médio (g) S = Ni/Nf Onde: Ni = núm. Inicial de peixes Nf = Núm. Final de peixes O ph, temperatura ( o C), condutividade elétrica (µs/cm 2 ) e oxigênio dissolvido (mg/l) foram monitorados diariamente. Os teores de amônia-total (N-NH 3 ) e nitrito (NO 2 ) foram monitorados semanalmente por espectrofotometria. A composição do zooplâncton nos viveiros adubados foi avaliada por amostragens mensais, com o auxílio de rede de plâncton com malha de 32 micrômetros, e lupa de luz transmitida. Análise estatística As médias das variáveis de desempenho, qualidade da água e concentração de zooplâncton foram submetidas ao teste de Student ao nível de 5%. Os dados expressos em porcentagem foram submetidos à transformação do arco seno, e as variáveis que se mostraram heterogêneas foram submetidos à transformação de ln(x) (Zar, 1996). 7

12 RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante os primeiros dez dias de experimento, os peixes não demonstraram nenhum ou pouco interesse na ração que era oferecida. Como os peixes só foram estocados nos tanques uma semana após a calagem e adubação dos mesmos, a falta de apetite dos peixes provavelmente se deva à existência de pequenos organismos aquáticos como larvas de Odonata, girinos e imagos de Anuros que desenvolveram-se no intervalo de tempo entre a preparação dos tanques e a estocagem com os peixes. Tais organismos teriam suprido as necessidades dos juvenis pelos dez dias iniciais do experimento. Essa suposição apóia-se no fato de que a partir dos décimo dia em diante a aceitação da ração por parte dos peixes melhorou ao mesmo tempo em que notou-se que os organismos aquáticos desapareceram com o passar do tempo. Os parâmetros de qualidade da água foram semelhantes (p>0,05) para todos os tratamentos (Tabela 1). Apesar do input adicional de nutrientes advindo da adubação mensal em um dos tratamentos, estes valores estão dentro dos limites recomendados para piscicultura (Kubitza, 2003). 8

13 Tabela 1. Temperatura, oxigênio dissolvido (OD), ph, Condutividade elétrica (Cond.), Amônia total (NH 3 -NH 4 ) e Nitrito (NO 2 ) da água dos tanques onde os peixes foram mantidos. Parâmetro Tratamento Temp. O.D. PH Cond. ( o C) (mg/l) ( S/cm 2 ) SA 28,31 1,42 a 6,89 1,06 a 6,98 1,34 a 41,99 6,17 a CA 28,65 0,69 a 7,25 1,06 a 7,23 0,96 a 42,46 1,95 a NH 3 -NH 4 (mg/l) NO 2 (mg/l) Ao final de 131 dias de experimento, os peixes dos tratamentos SA e CA revelaram ganhos de peso semelhantes (p>0,05). Destes, o ganho de peso foi ligeiramente maior nos tanques que receberam adubação periódica (Figura 1). Os ganhos de peso registrados tanto para o tratamento SA (Sem Adubação) quanto para o tratamento CA (Com Adubação) foram superiores aos encontrados por Garcia et al. (2002) para pirarucus alimentados com diferentes tipos de alimento. Figura 1. Ganho de peso dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA). As Conversões Alimentares Aparentes (CAA) (Figura 2) e as Taxas de Crescimento Específico (TCE) (Figura 3) registradas foram igualmente similares 9

14 CAA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA entre tratamentos (p>0,05). Os valores de conversão alimentar aparente não diferem muito dos valores encontrados Ituassú (2002), e estão um pouco acima dos valores encontrados por Cavero et al. (2003), porém são muito discrepantes dos valores registrados por Garcia et al. (2002) cujos valores de conversão alimentar documentados estiveram entre 4,2 e 35,8. 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 SA Tratamentos CA Figura 2. Conversão Alimentar Aparente (CAA) dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA) (Dados originais, para as análises foram transformados por ln(caa)). As Taxas de Crescimento Específico registradas no presente estudo estão abaixo daquelas registradas por Cavero (2002), para pirarucus de tamanho inicial de 9,8 a 10,4g alimentados com o mesmo tipo de ração. Estes valores de TCE sugerem que as densidades de estocagem poderiam estar baixas o suficiente para favorecer o aparecimento de classes dominantes entre os peixes, levando à desigualdades no crescimento conforme apontado por Huntingford & Leaniz (1997) e MacLean & Metcalfe (2001). Entretanto, assim como no estudo de Cavero et al. (2003) não foram observados sinais de agressão de qualquer tipo entre os peixes. 10

15 TCE (%/d) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 SA Tratamentos CA Figura 3. Taxa de Crescimento Específico (TCE) dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA). O Coeficiente de Variação do Peso (CVP) (Figura 4) e a Sobrevivência (Figura 5) também não revelaram diferenças significantes entre a presença e ausência de adubação dos viveiros (p>0,05). O Coeficiente de Variação do Peso foi considerado alto dando suporte à afirmação de que a densidade de estocagem praticada estava baixa. Cavero et al. (2003) trabalhando com juvenis de pirarucu em tanques rede de 1m 3, registraram CVP que variou de 21,15 a 23,66% e atribuem estes valores à quebra da dominância de classes de peixes sobre outras em virtude do pouco espaço de tanques rede de pequeno volume, o que não permitiria a criação de zonas específicas de alimentação. Esta não era a mesma situação no caso do presente trabalho. Apesar de não haver registros de agressões entre os pirarucus, uma resposta comum à existência de classes dominantes, a área dos tanques aliada 11

16 Sobrevivência Coeficiente de variação (%) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA à densidade de estocagem empregada provavelmente foi a causa dos coeficientes de variação do peso encontrados. 45,0 44,5 44,0 43,5 43,0 42,5 42,0 41,5 41,0 40,5 40,0 SA CA Tratamentos Figura 4. Coeficiente de variação (CV) dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA). 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 SA CA Tratamentos Figura 5. Sobrevivência dos peixes mantidos em tanques adubados periodicamente (CA) e sem adubação (SA) (Os dados originais, para as análises foram submetidos à transformação arcoseno). 12

17 A adubação periódica surtiu efeito sobre a composição de Cladóceros, Ostracodas e Rotíferos (p<0,05), mas não sobre a composição de Copépodas (p>0,05) (Tabela 2). Apesar de não terem sido adubados com esterco, os tanques do tratamento SA também apresentaram fauna zooplanctônica, muito embora ocorresse em densidades menores que as encontradas para o tratamento CA. Tabela 2. Grupos de organismos zooplanctônicos amostrados nos viveiros onde os pirarucus foram mantidos (mil indivíduos por litro). Grupos de organismos Tratamentos Copépodos Cladóceros Ostracodas * Rotíferos SA 1,33 0,58 NS 6,33 6,11 a 0,33 0,58 a 32,33 28,54 a CA 1,33 0,58 17,67 9,07 b 2,33 3,21 b 80,33 22,97 b NS: Diferenças não significantes (p>0,05). *: Dados analisados após transformação. Isto se deve ao fato de que uma parcela da proteína contida na ração é usada para a produção de energia (Kim, 1997). Nesta etapa, os aminoácidos são deaminados, processo no qual se retira o grupamento amino (NH 2 ) da molécula. Este nitrogênio residual, por assim dizer, é eliminado do organismo sob a forma de amônia (NH 3 ) principal produto da excreção dos peixes, através das brânquias na maioria dos casos (Adams et al., 2001; Hargreaves & Kucuk, 2001). Uma vez liberada na água a amônia é processada por diferentes tipos de bactérias, tornando o nitrogênio disponível às plantas, favorecendo o florescimento de algas, o que por sua vez dá suporte ao aumento das populações de organismos zooplanctônicos e perifíticos. 13

18 Organismos planctônicos são uma importante fonte de alimento para os peixes, sobretudo em idades mais jovens (Sipaúba-Tavares & Rocha, 2001). Peixes carnívoros também exploram esta fonte de nutrientes quando estão nas fases iniciais de crescimento. Algumas espécies chegam inclusive a demonstrar canibalismo quando o alimento torna-se escasso (Davis & Lock, 1997). Entretanto à medida que crescem, sua capacidade de reter organismos tão pequenos quanto o zooplâncton vai gradativamente diminuindo. Isto ocorre porque os seus rastros branquiais vão se tornando mais espaçados, até atingir a configuração característica de peixes carnívoros, na qual a capacidade de retenção fica restrita a pequenos peixes, crustáceos, etc grandes o bastante para ficarem retidos na cavidade bucal (Zavala-Camin, 1996). Então, embora possam ser importantes nas fases iniciais do cultivo de pirarucu, a contribuição nutricional do zooplâncton é cada vez menor à medida que os peixes crescem. Pirarucus de até 50 cm de comprimento em ambientes naturais apresentaram como um dos principais itens alimentares crustáceos Ostracodas e Concostracas (Queiroz & Sardinha, 1999), No presente estudo, Ostracodas de quase 1cm de comprimento foram coletados, porém como as densidades de Ostracodas encontradas aparentemente não foram aproveitadas pelos peixes, os resultados sugerem que não há influência da adubação sobre o desempenho da criação de pirarucu durante a fase de recria. Atualmente a adubação de viveiros pode ser direcionada à produção de determinados grupos de zooplâncton. O desenvolvimento de populações de 14

19 protozoários, Rotíferos, Cladoceros e Copepodos pode ser estimulado através de metodologias específicas (Ribeiro, 1994; Sipaúba-Tavares, 1995; Sipaúba-Tavares & Rocha 1999). Como as densidades populacionais de Ostracodas aparentemente não foram suficientes para incrementar de maneira significativa o desempenho de juvenis de pirarucu no presente estudo, se no futuro protocolos de adubação de viveiros que visem a produção de Ostracodas estiverem disponíveis, é possível que o aproveitamento desta fonte de alimento leve a ganhos de peso maiores, tornando-se uma prática comum no cultivo de pirarucu. CONCLUSÃO A adubação dos viveiros não influencia o desempenho zootécnico de juvenis criados em viveiros escavados. AGRADECIMENTOS O autor agradece ao Dr. Rosseval G. Leite pelo uso da rede de coleta de zooplâncton e à M.Sc. Leila Sousa pela ajuda na identificação do zooplâncton coletado. 15

20 BIBLIOGRAFIA Adams, M.B.; Powell, M.D. & Purser, G.J Effect of acute and chronic ammonia and nitrite exposure on oxygen consumption and growth of juvenile big bellied seahorse. Journal of Fish Biology, 58: Alcántara, F. B. & Guerra, H. F., Cultivo del paiche, Arapaima gigas utilizando bujurqui, Cichlassoma bimaculatum, como presa. Folia Amazonica, 4(1): Cavero, B.A.S Densidade de estocagem de juvenis de pirarucu Arapaima gigas (Cuvier, 1829) em tanques rede de pequeno volume. Dissertação de Mestrado INPA-UA. Manaus, Amazonas. 54p. Cavero, B.A.S.; Pereira-Filho, M.; Roubach, Rodrigo; Ituassú, D.R.; Gandra, A.L. & Crescêncio, R Efeito da densidade de estocagem na homogeneidade do crescimento de juvenis de pirarucu em ambiente confinado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(1): Crescêncio, R Treinamento alimentar de alevinos de pirarucu, Arapaima gigas (Cuvier, 1829) utilizando atrativos alimentares. Dissertação de Mestrado INPA- UA. Manaus, Amazonas. 35p. Davis, J.T. & Lock, J.T Culture of largemouth fingerlings. South Regional Aquaculture Center, SRAC Publication N 201, 4p. FAO (Food and Agriculture Organisation), The state of world fisheries and aquaculture. 16

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23 Sipaúba-Tavares, L.H Limnologia aplicada à aqüicultura. FUNEP/UNESP, Jaboticabal, São Paulo, 70p. Venturieri, R. & Bernardino, G Pirarucu. Espécie ameaçada pode ser salva pelo cultivo. Panorama da Aqüicultura, 9 (53): Zavala-Camin, L.A Introdução aos estudos sobre alimentação natural em peixes. EDUEM, Maringá, Paraná, 129p. 19

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