PROCESSO LEGISLATIVO

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1 PROCESSO LEGISLATIVO FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO (Constituição Federal art. 31) A fiscalização do Município é exercida mediante duplo controle: controle externo da Câmara Municipal e controle interno do próprio Executivo. O controle da Câmara Municipal é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ou do Município, ou Tribunal, ou Conselho de Contas dos Municípios, onde houver.

2 O auxílio consiste num parecer prévio sobre as contas que o Prefeito presta, anualmente. O parecer é essencial, indispensável ao julgamento das contas. O órgão auxiliar tem ampla atribuição, examina a contabilidade, as finanças, o cumprimento do orçamento, o patrimônio do Município. Somente será rejeitado o seu parecer por voto de 2/3 da totalidade dos membros da Câmara Municipal. FUNÇÕES DA CÂMARA A Câmara Municipal exerce funções legislativas, fiscalizadoras, administrativas, julgadora e de assessoramento.

3 Função Legislativa Art. 30 da CF Elaborar leis sobre assuntos locais e suplementar a legislação federal e estadual no que couber; Propor e aprovar projetos relativos a matérias em que a propositura não seja de competência exclusiva do Executivo; Apreciar e votar matérias cuja competência é privativa do Executivo PPA, LDO, LOA. Função Fiscalizadora Art. 70 da CF Poder de Controle Externo (em termos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas); Criação de comissões de investigação; Compatibilização da execução orçamentária com o PPA e LDO; Fiscalização quanto à correta aplicação e destinação do patrimônio Municipal.

4 Função Fiscalizadora Art. 70 da CF O controle externo será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas (art. 31, 1º da CF); Julgamento das contas do Executivo. Órgão Auxiliar - Tribunal de Contas (Parecer Prévio sobre as contas do Executivo e julgamento das contas do Legislativo); O julgamento pelo Tribunal de Contas inclui a Administração indireta, que compreende companhias mistas e empresas públicas; Função Fiscalizadora Art. 70 da CF Deixará de prevalecer o parecer prévio, na Câmara Municipal, por deliberação contrária de 2/3 dos Vereadores; Há a necessidade de informar ao Tribunal de Contas o resultado decisório da Câmara Municipal;

5 Função Fiscalizadora Art. 70 da CF A emissão do parecer prévio, ainda que pela irregularidade das contas, não implica, necessariamente, em inelegibilidade do Prefeito Municipal. Só passa a haver possibilidade da inelegibilidade, após decisão pela rejeição das contas na Câmara Municipal. A declaração de inelegibilidade é matéria de competência da Justiça Eleitoral (irregularidade insanável); Função Fiscalizadora Art. 70 da CF Duplo grau de relacionamento entre o Tribunal de Contas e as Câmaras Municipais: Poder Fiscalizador, e; Fiscalizado - no desempenho da função legislativa está sujeita à fiscalização dos seus atos. (Julgamento das Contas do Poder Legislativo, art. 82, 1º, da Lei nº 4320/64, e artigos 70 e 71 da Constituição Federal).

6 Função Administrativa Funcionamento e estruturação organizacional Administração dos Serviços Internos (implantação das inovações da LRF); Horário de funcionamento. Dispor sobre seu quadro de pessoal: (art. 169, da CF: PPA; LDO e LOA); Reajustes (observar as restrições no último ano da legislatura Lei nº 9.504/97, art. 73, VIII e art. 21, único da LRF) Acórdão 827/07 Pleno; Adobe Acrobat Document Função Administrativa As Contas da Câmara Municipal: Ordenação das despesas, independe da contabilização ser centralizada no Poder Executivo. Valores excedentes (princípio da unidade de tesouraria, art. 56, Lei nº 4.320/64), exceto Restos a Pagar (Instrução Normativa Previsão de Fundo Especial). Prestação de Contas Individualizada (art. 56, da LRF) Remessa ao Tribunal de Contas pela Câmara (art..215, 1 do RI/TC).

7 Função Julgadora Julgamento político-administrativo adotado em relação aos agentes políticos quando incorrem em infrações descritas em Lei, sendo exemplos: LOM Decreto Lei n.º 201/67 (Crimes Respons. Prefeito) Lei Federal n.º 8429/92 (Improbidade Administrativa) Lei Complementar nº 64/90 (Inelegibilidade) O que é uma SESSÃO LEGISLATIVA? A sessão legislativa pode ser ordinária ou extraordinária. A sessão legislativa ordinária corresponde a um ano de trabalhos legislativos. Assim, a sessão legislativa ordinária começa no dia 02 de fevereiro de cada ano e vai até o dia 22 de dezembro, com intervalo entre o dia 18 de julho e 31 de julho. Esses são os dois períodos da sessão legislativa: de 02/02 a 17/07 e de 01/08 a 22/12. (E.C. 50/2006)

8 ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 1. Elaborada pela Câmara; 2. Votação em 2 (dois) turnos; 3. Aprovação 2/3 dos votos dos Vereadores; 4. Promulgada pela Mesa da Câmara. LEI ORGÂNICA Município Modelo SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS Art. 38 da Constituição Federal Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

9 CONTROLE INTERNO E O VEREADOR CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL : arts. 31, 70 e 74 CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ: arts. 41 E 42. LEI FEDERAL Nº 4.320/64: Título VIII, Capítulo II LEI FEDERAL Nº 8.666/93: arts. 102 e 113 LEI COMPLEMENTAR Nº 101/00: arts. 54 e 59 CONTROLE INTERNO E O VEREADOR

10 CONTROLE INTERNO E O VEREADOR Art. 29-A. Emenda Constitucional nº 58/2009 LIMITE DE DESPESA DO LEGISLATIVO Até habitantes De Até De Até De Até De Até Acima de Inciso I 7% Inciso II 6% Inciso III 5% Inciso IV 4,5% Inciso V 4% Inciso VI 3,5% LIMITE PARA A FOLHA DE PAGAMENTO ( 1 º do Art. 29-A) 70%

11 Outro ponto que merece destaque é a observância em conjunto do art. 20, da LRF., com o Art. 29-A, da Emenda Constitucional 25/00, ambos tratam dos limites das despesas com folha de pagamento do Poder Legislativo: Lei de Responsabilidade Fiscal LC 101/00 Despesa com Pessoal Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais: [...] III - na esfera municipal: [...] 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver. Constituição Federal Despesa com Pessoal Art. 29-A [...] 1º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores." (AC)

12 1. SUBSÍDIOS DOS AGENTES POLÍTICOS 1.1. Vereadores e Presidente da Câmara Competência legal estabelecida no art. 29, incisos V e VI da Constituição Federal; Fixado em parcela única, art. 39, 4º da Constituição Federal; O valor do subsídio fixado no padrão monetário deverá obedecer aos requisitos da Lei Orgânica do Município e ao limite constitucional, definido segundo a posição populacional em que este se enquadrar dentre aquelas dispostas nas alíneas do inciso VI, do art. 29 da Constituição Federal, apresentados no quadro abaixo: Subsídio de Vereador e Presidente da Câmara Número de Habitantes do Município Limite máximo em relação ao subsídio dos Deputados Estaduais Até % De a % De a % De a % De a % Acima de %

13 Nos termos do art. 29, VII da Constituição, a remuneração total dos vereadores, que considera o subsídio do presidente e também os encargos previdenciários patronais incidentes, não poderá ultrapassar 5% (cinco por cento) da receita do Município. Excluem-se da receita do Município os recursos provenientes de: I- convênios, auxílios, subvenções e acordos congêneres; II- operações de crédito; III- alienações de bens; e IV- as transferência recebidas do FUNDEB. Adobe Acrobat 7.0 Document Orientações Gerais Poder Legislativo 1. o subsídio tem que ser fixado em parcela única. 2. a fixação pode ser feita por Resolução da Câmara. 3. em respeito ao princípio da anterioridade: a). a fixação deve ocorrer antes da data das eleições. b). a publicação do ato na Imprensa Oficial do Município deve ocorrer antes da data das eleições. 4. o valor fixado tem que atender aos limites constitucionais e critérios da Lei Orgânica do Município.

14 Orientações Gerais Poder Legislativo 5. o valor determinado não pode ser superior ao limitado pelo subsídio do deputado estadual vigente na data da fixação, segundo o índice que couber em razão da faixa populacional em que o Município se posicionar na mesma data da fixação. 6. o valor do subsídio estabelecido ao Presidente do Legislativo não pode ser maior que o subsídio fixado para o Prefeito do Município. 7. o subsídio tem que ser fixado em valor certo e já conhecido na moeda nacional. Orientações Gerais Poder Legislativo 8. o subsídio não pode ser fixado em índice percentual com base no subsídio do deputado estadual ou quaisquer outras referências, mas em valor já definido no padrão monetário brasileiro. 9. o subsídio não pode ser fixado em quantidade de salário de servidores ou quaisquer outras referências, mas em valor já definido no padrão monetário brasileiro.

15 Orientações Gerais Poder Legislativo 10. o subsídio não pode ser fixado em quantidade de unidades de salário mínimo, nem em quaisquer outras moedas ou referenciais, e sim em valor certo no padrão monetário brasileiro. 11. o ato tem que estipular o indicador de correção e critério objetivo de reajuste Prefeito, Vice-prefeito e Secretários 1. o subsídio tem que ser fixado em parcela única. 2. a fixação deve ser feita por Lei de iniciativa da Câmara. 3. o valor fixado não pode ser superior ao subsídio do Ministro do STF vigente na data da fixação. 4. o subsídio tem que ser fixado em valor certo e já conhecido na moeda nacional.

16 1.2. Prefeito, Vice-prefeito e Secretários 5. o subsídio não pode ser fixado em quantidade de salário de servidores ou quaisquer outras referências, mas em valor já definido no padrão monetário brasileiro. 6. o subsídio não pode ser fixado em quantidade de unidades de salário mínimo, nem em quaisquer outras moedas ou referenciais, e sim em valor certo no padrão monetário brasileiro. 7. o ato tem que estipular o indicador de correção e critério objetivo de reajuste Reajustes Desde que concedido aumento na remuneração dos servidores públicos municipais, ficando condicionados ao índice INPC do período. Portanto, os agente políticos (prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais) fazem jus às perdas da inflação. No entanto, caso não seja concedido aumento aos servidores públicos municipais, (prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais) não terão aumento. Jurisprudência: Acórdão nº 328/2008 TP/TCE-PR.

17 1.4. Décimo Terceiro e 1/3 de Férias É correto o pagamento de 13º salário aos vereadores, se previsto em lei municipal? Agentes eletivos não fazem jus aos direitos trabalhistas (13º salário, 1/3 de férias, adicionais, prêmios, abonos...). É inconstitucional o pagamento de qualquer gratificação aos detentores de mandato eletivo, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores. Estes só poderão receber subsídio fixado em parcela única. (ART. 39, 4º, DA CARTA FEDERAL) Subsídios do Vereador Ocupante de Cargo Público O Vereador que seja servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional federal, estadual ou municipal, havendo compatibilidade de horários, poderá perceber, além do subsídio, as vantagens do cargo, emprego ou função pública que exerça e, não havendo compatibilidade, fará a opção ou pelo subsídio do cargo eletivo ou pela remuneração como servidor, exceto cargos comissionados e outros em que houver impedimento funcional. Documento do Jurisprudência: ACÓRDÃO Nº 395/09 TP TCE/PR. Microsoft Word

18 1.6. DESPESAS IMPRÓPRIAS São consideradas despesas impróprias aquelas que não atendam o interesse coletivo ou cujos fins sejam estranhos ao orçamento. Podemos citar alguns exemplos de despesas impróprias: anuidades de órgãos de classe; multas de trânsito; confecção de cartões de natal; mensagens natalinas e de datas festivas não integrantes de calendário oficial (legal) de festividades; 1.6. DESPESAS IMPRÓPRIAS publicidade de atos, programas, obras e serviços, contendo nomes, símbolos ou imagens, em contrariedade ao 1º do art. 37, da Constituição Federal; seguro de vida a funcionários; viagens particulares ou outras despidas do interesse público, e as atípicas à finalidade pública.

19 REGIME DE ADIANTAMENTO O regime de adiantamento, contido no art. 68, da Lei nº 4.320/64, está reservado às despesas expressamente prescritas em lei, cuja observância do processo ordinário de aplicação acarretaria prejuízos ao melhor funcionamento da Administração. Esta realiza-se mediante a entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho, para o fim de fazer frente às despesas. REGIME DE ADIANTAMENTO Conforme as regras atinentes, o total inscrito no subelemento pagamento antecipado não pode superar a 5% do total do respectivo elemento 30, 36 ou 39. Portanto, na ocasião da prestação de contas do adiantamento, estorna-se o pagamento antecipado, reclassificando-se as despesas efetivamente consumadas. O controle da responsabilidade do detentor do adiantamento será efetivado no sistema do compensado.

20 REGIME DE DIÁRIAS A instituição do regime de diárias exige autorização em lei, cuja iniciativa cabe ao Poder Executivo (admite-se a modalidade conjunta, com o Chefe do Poder Legislativo), por se tratar de matéria financeira. 1- Servidor efetivo: não há reflexos, mesmo que as diárias superem 50% da remuneração, exceto se a legislação do ente dispuser em sentido contrário para a contribuição previdenciária; REGIME DE DIÁRIAS Ressalte-se que a Administração, em todo e qualquer caso, deve atentar para a estrita necessidade de concessão das diárias, sob pena de responsabilização dos agentes encarregados do pagamento. Também é preciso chamar a atenção para a necessidade de a Administração documentar adequadamente a concessão das diárias, a fim de permitir o exercício da fiscalização.

21 REGIME DE DIÁRIAS É possível o pagamento de diárias a vereadores desde que configurado interesse público e pertinência às atividades da Câmara; Deve haver previsão legal para pagamento das diárias, fixando os critérios de concessão e reajuste; O pagamento de diárias não pode mascarar complementação de remuneração, e o valor das mesmas deve ser igual para todos os edis, inclusive o Presidente da Câmara. Fundo Especial da Câmara Municipal O saldo de interferências financeiras repassadas e não utilizadas, já descontado o numerário suficiente para a cobertura de compromissos existentes no passivo financeiro do Poder Legislativo e de entidades descentralizadas mantidas com recursos do tesouro, deve ser devolvido ao Poder Executivo no encerramento do exercício. Desde que autorizado por lei, o saldo de que trata o caput poderá ser mantido na entidade da administração descentralizada a título de antecipação de cotas financeiras do exercício seguinte. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR.

22 Fundo Especial da Câmara Municipal No exercício seguinte o Poder Executivo liberará, para o Poder Legislativo, o valor das cotas financeiras do exercício, desta deduzindo o saldo financeiro não utilizado no exercício anterior. As sobras de recursos de exercício anterior mantidas na forma de antecipação serão considerados para efeito da verificação do limite de gastos estabelecidos para o Poder Legislativo no art. 29-A da Constituição Federal, apenas no exercício da utilização. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR. Fundo Especial da Câmara Municipal A classificação, no empenho da despesa, paga com saldo mantido na forma de antecipação, adotará dígito indicativo do grupo de receitas 3, arrecadação do exercício anterior, da estrutura da tabela de fontes. O Poder Legislativo Municipal poderá constituir, mediante lei específica, fundo especial com as economias de recursos recebidos para o custeio das despesas do exercício, nos termos do previsto nos arts. 167, IX da Constituição Federal e 71 da Lei n 4.320/64. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR.

23 Fundo Especial da Câmara Municipal O dinheiro do fundo constituído na forma do caput deste artigo não poderá ser utilizado em despesas correntes ou extra-orçamentárias, e nem em despesas intraorçamentárias de qualquer categoria econômica. As receitas do fundo constituído na forma do caput deste artigo somente poderão ser utilizadas em despesas de capital cuja realização não possa ser absorvida no limite anual de gastos fixado no art. 29-A da Constituição Federal e nem o limite assegurado comporta o gasto num único exercício orçamentário, não havendo justificação para a retenção da sobra fora destas premissas. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR. Fundo Especial da Câmara Municipal A criação do fundo especial com recursos de saldos do exercício deverá estar fundamentada em processo devidamente formalizado com elementos mínimos de motivação: I Plano de investimento compatível com as Leis do Plano Plurianual e de Diretrizes Orçamentárias; II Demonstração da viabilidade; III Projetos técnicos; IV Pareceres técnicos e jurídicos. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR.

24 Fundo Especial da Câmara Municipal Os recursos financeiros do fundo especial serão depositados e movimentados em conta corrente bancária específica e controlado por código de fonte cujo dígito indicará o grupo de receitas 3, arrecadação do exercício anterior, da estrutura da tabela de fontes. O valor da economia de recursos utilizado na constituição do fundo especial será considerado para efeito da verificação do limite de gastos estabelecidos para o Poder Legislativo no art. 29-A da Constituição Federal, apenas no exercício do repasse financeiro. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR. Fundo Especial da Câmara Municipal O Fundo não terá prazo de duração indeterminado, sendo o fundo especial extinto depois de concluído o objeto justificador de sua criação, mediante devolução da sobra ao Poder Executivo do Município. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR.

25 PLANO DE AÇÃOA Instrumentos de Planejamento PPA Planejar LDO Orientar LOA Executar Políticas Públicas P e Programas de Governo JR PPA Plano Plurianual PPA Executivo Encaminha Legislativo Aprova Vigência / Validade Até 31/08/13 Art. 32, 2º, I ADCT/CF Até 22/12/13 Art CF De 01/01/14 até 31/12/17

26 LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO Executivo Encaminha Legislativo Aprova Vigência / Validade Até 15/04/12 Art. 32, 2º, II ADCT/CF Até 17/07/12 Art. 57 CF De 01/01/13 até 31/12/13 LOA Lei Orçamentária Anual LOA Executivo Encaminha Legislativo Aprova Vigência / Validade Até 31/08/12 Art. 32, 2º, III ADCT/CF Até 22/12/12 Art. 57 CF De 01/01/13 até 31/12/13

27 Audiências Públicas e o Processo Transparência LEI Nº 8.689, DE 27 DE JULHO DE 1993 Art. 12. O gestor do Sistema Único de Saúde em cada esfera de governo apresentará, trimestralmente, ao conselho de saúde correspondente e em audiência pública nas câmaras de vereadores e nas assembléias legislativas respectivas, para análise e ampla divulgação, relatório detalhado contendo, dentre outros, dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados, as auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada.

28 Declarações de Publicidade e de Audiências Públicas O Prefeito Municipal efetuará o Registro de Publicação do Relatório de Gestão Fiscal dos Poderes Executivo e Legislativo, e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, mediante Declaração na página do Tribunal de Contas na internet, contendo informações sobre a data e veículos de divulgação. A Declaração de Publicidade firmada pelo Prefeito não desobriga o Presidente da Câmara quanto ao cumprimento das exigências expressas na Lei Complementar nº 101/00, a quem compete enviar ao Poder Executivo comprovação da publicidade do Relatório de Gestão Fiscal do Poder Legislativo. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR. Declarações de Publicidade e de Audiências Públicas Os Entes municipais manterão arquivos físicos originais ou magnéticos das divulgações do Relatório de Gestão Fiscal e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. O Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara firmarão Declarações de Realização de Audiência Pública de avaliação do cumprimento das Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, junto à página do Tribunal de Contas na internet. Instrução Normativa nº 45/2010-TCE/PR.

29 OBRIGADO

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Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo CÂMARAS MUNICIPAIS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES. LIMITES LEGAIS E CONSTITUCIONAIS. CARGOS EM COMISSÃO E AS IMPLICAÇÕES NA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DA CÂMARA.

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