Relatório das aulas práticas de fisiologia Temas: Sensações somáticas e dor

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1 Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Departamento de Patologia Cadeira: História da Medicina Acadêmicas: Mariana Neves de Moraes e Sousa Lorrana Carvalho Cech Professor: Antonio Marcus Paes Relatório das aulas práticas de fisiologia Temas: Sensações somáticas e dor São Luís 20 de Abril de 2012

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Autoras: Mariana Neves de Moraes e Sousa ME Lorrana Carvalho Cech ME Orientadores: Antonio Marcus Paes Sensações somáticas e dor Relatório das aulas práticas realizadas no dia , com experimentos que exploraram sensações somáticas e a fisiologia da dor. São Luís 20 de Abril de 2012

3 INTRODUÇÃO Sensações somáticas Os sentidos somáticos são aqueles que coletam sensações sensoriais do corpo, diferente dos sentidos especiais. Esses mecanismos nervosos podem ser classificados em: mecanorreceptivos (sensações táteis e de posição), termorreceptivos e o sentido da dor. Também podem ser classificados em: sensações exterorreceptivas, proprioceptivas, viscerais ou profundas. As sensações táteis do tato, da pressão e da vibração são detectadas pelos mesmos receptores. São eles: -Terminações nervosas livres: encontradas em toda a pele e podem detectar tato e pressão; -Corpúsculo de Meissner: nas partes não pilosas da pele e são sensíveis ao movimento de objetos sobre a pele; -Receptores de extremidades expandidas: nas pontas dos dedos e em áreas com bastantes corpúsculos de Meissner. Relacionados na localização das sensações de tato no corpo e na textura do objeto que o toca; -Órgãos terminais do pelo: detecta movimentação de objetos pelo corpo ou sua movimentação inicial; -Órgãos terminais de Ruffini: encontrados nas camadas mais internas da pele, são fundamentais para sinalizar deformações contínuas desta; -Corpúsculos de Pacini: detectam a vibração dos tecidos e estão imediatamente abaixo da pele e nas fáscias dos tecidos. As vias sensoriais responsáveis pela transmissão dos sinais somáticos para dentro do SNC são: sistema das colunas dorsais-lemnisco medial (sensações de tato, de posição, de pressão, fáscias e que sinalizam movimento pela pele) e o sistema ântero-lateral (dor, sensações térmicas, sensações de tato e pressão grosseiras, cócegas, prurido e sensações sexuais). A partir do sistema coluna dorsal-lemnisco medial é que podemos discriminar as sensações táteis, devido à diferença do numero de receptores nas diferentes áreas. Cada toque em uma área gera um estimulo em uma área do córtex somato-sensorial, que permite a identificação de vários pontos. Essa capacidade de identificação é influenciada pelo mecanismo de inibição lateral, relacionado aos sinais inibitórios de áreas adjacentes originados pelas vias sensoriais quando excitadas. Esse mecanismo é importante pois bloqueia a dispersão lateral dos sinais excitatórios, aumentando o contraste do padrão sensorial percebido no córtex. Em relação aos sentidos de posição, ou proprioceptivos, pode-se dizer que estes se dividem em: sentidos de posição e sentido de velocidade do movimento. Para percebê-los é necessário que se saiba a angulação das articulações. Tanto os receptores táteis cutâneos quanto os profundos são utilizados, sendo os fusomusculares os mais importantes. É importante analisar também a natureza dos dermátomos, que são os campos segmentares da pele inervados por cada nervo espinhal, e são

4 necessários na determinação do nível da medula em que possa ter havido uma lesão, quando as sensações periféricas são perturbadas por esta. As sensações térmicas estão relacionadas ao sistema ântero-lateral. O homem percebe diferentes gradações de frio e calor, determinadas pelos receptores de frio, receptores de calor e receptores de dor (estimulados apenas por frio ou calor extremos). Os receptores de frio e de calor estão logo abaixo da pele. As fibras nervosas reagem diferentemente quando expostas à vários níveis de temperatura, e em graus extremos podem dar a mesma qualidade de sensação. Além disso, sabe-se que os sentidos térmicos respondem acentuadamente a alterações da temperatura e que os efeitos da estimulação de grandes áreas da pele de uma vez se somam. Dor A maioria das enfermidades que acometem o corpo humano causa dor. A dor é um mecanismo protetor e ocorre sempre que um tecido é lesionado, fazendo com que o indivíduo reaja para remover o estímulo doloroso. Existem dois tipos de dor: a dor rápida (ou pontual, em agulhada, aguda ou elétrica) e a dor lenta (ou em queimação, persistente, pulsátil, nauseante ou crônica). A primeira é sentida dentro de 0,1 segundo após o estímulo doloroso, não sendo sentida nos tecidos mais profundos do corpo. Já a segunda começa somente após um segundo ou mais, aumentando lentamente com o passar do tempo. Esse tipo de dor geralmente está associado à destruição tecidual, podendo ocorrer na pele e em quase todos os órgãos e tecidos mais profundos. Os receptores para dor na pele e em outros tecidos são terminações nervosas livres que estão espalhadas nas camadas superficiais da pele e em certos tecidos internos como o periósteo e a parede das artérias. A maioria dos outros tecidos profundos também está suprida esparsamente com essas terminações nervosas para a dor. A dor pode ser desencadeada por três tipos de estímulos: mecânicos, térmicos e químicos. Sendo os dois primeiros os principais responsáveis pela dor rápida, enquanto a dor lenta pode ser desencadeada pelos três. A dor rápida é conduzida pelo trato neoespinotalâmico, através das fibras dolorosas do tipo A delta e é mediada pelo neurotransmissor glutamato. Já a dor lenta é conduzida pela via paleoespinotalâmica, através das fibras tipo C e é mediada principalmente pela substância P. É importante ressaltar que o corpo possui um sistema próprio de analgesia ou de controle de dor, que faz com haja diferenças nos graus de reação à dor de pessoa para pessoa.

5 OBJETIVOS -O objetivo dos experimentos que se seguem é examinar algumas das sensações somáticas (cutâneas e profundas) na espécie humana, assim como algumas de suas características; - Entender a dor como uma manifestação de defesa do organismo a uma lesão já existente ou potencial lesão. - Compreender a fisiopatologia da dor desde sua causa até sua percepção consciente(encefálica). - Ver quais estímulos podem ocasioná-la. - Perceber a presença e a importância do sistema de analgesia endógena.

6 MATERIAIS Sensações somáticas: Algodão Agulha Descartável 13 X 4,5 Alfinetes de costura Cerdas Bastão de Vidro Becker Cubas de Plástico Banho Maria Guardanapo de Papel - Gelo Fisiologia da dor: 3 esfigmomanômetros 2 halteres de 2 a 3kg, aproximadamente 3 cronômetros

7 PROCEDIMENTOS Sensações somátcas Mapeamento das sensações cutâneas: Tato:Explorar cada área com a ponta de uma cerda, até esta dobrar, enquanto o paciente estiver de olhos fechados. Espera-se ao menos um segundo entre os dois estímulos, comparando as distâncias adjacentes para tato nas três regiões. Em um determinado ponto a pressão foi mantda por certo tempo. Depois o dorso da mão e a palma da mão foram estimuladas com fiapos de algodão, enquanto o voluntário permanecia de olhos fechados e respondia questões sobre a localização dos estímulos, assim como a quantidade destes. Calor e frio: O antebraço do voluntário foi tocado com um bastão imerso em gelo e outro em água quente; Este teve que descrever por quantosa bastões estava sendo tocado, a localização de cada bastão e a sensação térmica produzida pelo contato de ambos. Fisiologia da Dor Foram escolhidos três voluntários entre os membros da bancada, de preferência sedentários, saudáveis e do mesmo sexo. Acoplou-se no braço de cada um deles um esfigmomanômetro, um ficou sem utilizar haltere (controle) e os outros dois o usaram (os casos). Apoiou-se o antebraço de cada voluntário na bancada com a mão para fora desta mesa. Feito isso, insuflou-se o manguito de cada um até a pressão de 200 mmhg; valor esse que interrompeu o fluxo sanguíneo para o antebraço. Outros três alunos mediram, com o cronômetro, o tempo de cada um dos voluntários. Os voluntários com halteres fizeram exercícios de flexão e extensão da articulação do pulso. Simultaneamente, iniciou-se a contagem com o cronômetro até que o voluntário pedisse para interromper o experimento. Desinsuflou-se o manguito.

8 RESULTADOS SENSAÇÕES SOMÁTICAS -Experimento 1: Ao tocar a parte dorsal da mão e a parte dorsal do antebraço com o algodão desfiado, a voluntária percebeu o toque, o que não aconteceu quando a palma da mão foi estimulada. Isso aconteceu por a palma da mão não ser uma área pilosa, logo não há órgãos terminais do pelo, receptores que identificam estímulos mais brandos. Há, nessas áreas, menos receptores em geral, então o contato simples não consegue gerar o limiar de excitação. Logo, nas áreas pilosas, as sensações táteis são mais facilmente percebidas, já que há a movimentação dos pelos e a excitação dos receptores destas áreas. -Experimento 2: Ao colocar duas cerdas em contato com a pele, ambas só foram percebidas quando colocadas em áreas pilosas não adjacentes pois Este resultado aconteceu pois cada toque em uma área gera um estimulo em uma área do córtex somato-sensorial que permite a identificação de vários pontos. Além disso, o estimulo das cerdas foi feito de forma delicada, não perceptível pelos receptores das áreas não pilosas. Deve-se ressaltar também há o mecanismo de inibição lateral, que faz com que estímulos em áreas adjacentes à do estimulo inicial não sejam percebidos. Essa percepção depende também da área do corpo e da quantidade de receptores em cada uma, pois nos dedos, mesmo com a inibição lateral, dois pontos são percebidos numa distancia bem pequena comparada à percepção no dorso do antebraço e nas costas, por exemplo, já que na mão a quantidade de dermátomos por área é maior, e no antebraço estes estão dispostos em linhas longitudinais. -Experimento 3: Com o toque dos dois bastões, em temperaturas diferentes, à pele, o voluntário sentiu os dois apenas quando não colocados em áreas adjacentes, e a temperatura mais relatada foi a fria. Isso aconteceu devido à somação dos efeitos térmicos e pelo mecanismo de inibição lateral. A prevalência da temperatura fria ocorreu pois os receptores de frio são mais numerosos e suas fibras são do tipo A, com respostas em tempo mais curto, ao contrario das fibras tipo C dos receptores de calor, menos numerosos. Quando os bastões foram colocados em braços diferentes, ambos foram percebidos, mas ainda assim a sensação de frio prevaleceu.

9 RESULTADO: FISIOLOGIA DA DOR Alguns minutos após o fluxo sanguíneo para o braço ter sido interrompido, os voluntários pediram para parar devido ao fato de ter ocorrido o acúmulo de ácido lático nos tecidos, formado em consequência do metabolismo anaeróbico (sem oxigênio). Houve diferenças nos resultados dos voluntários: aquele que não estava fazendo exercício muscular não mobilizou tanto ATP e conseguiu ficar mais tempo sem sentir dor. Já os indivíduos que estavam fazendo o exercício, necessitavam de mais ATP para a contração muscular, fazendo uso, dessa forma, de mais metabolismo anaeróbio. Entre aqueles que faziam exercício físico, houve uma diferença de tempo devido à capacidade individual de cada fibra muscular mobilizar ATP e a capacidade individual de percepção de dor, na qual cada um tem um limiar diferente. Devido ao fato de os pacientes relatarem formigamento na mão, classificase a dor como lenta. Já o estimulo foi de origem química, devido à anaerobiose muscular relacionada à isquemia. É provável que outros agentes, juntamente com o ácido lático, estimulem as terminações nervosas para a dor, como a bradicinina e as enzimas proteolíticas, que são formadas no tecido por causa dos danos celulares.

10 CONCLUSÃO O sistema sensorial é composto por receptores sensoriais, estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente (exterorreceptores) e do interior do corpo (interorreceptores). Essas terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes têm a capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as diferentes reações do nosso organismo. O sentido do tato permite obter informações sobre grande número de características dos corpos físicos, como suas propriedades mecânicas, textura e grau de dureza. E os nociceptores são responsáveis pelos impulsos que informam acerca da dor. O sistema sensorial, juntamente com seus receptores constituem a maior relação que o ser humano possui com o meio em que vive, é através deles que o indivíduo tem uma maior percepção do que ocorre em sua volta e como esses fatores interagem com o seu organismo. Com os experimentos realizados e as análises destes, pudemos compreender o mecanismo de ação dos receptores táteis, térmicos e de dor, bem como estes são estimulados, além de poder associarmos cada mecanismo à sensações do dia-a-dia e sua importância na homeostase corporal e funcionamento geral do organismo.

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. GUYTON, Arthur C., HALL, Jonh E., (Sensações Somáticas I: Orgsanização geral: Os Sentdos do Tato e da Posção; Sensações Somáticas: II. Dor, Cefaléia e Sensações Térmicas.) In: Tratado de Fisiologia Médica, Ed. Guanabara Koogan, 10ª Ed., Rio de Janeiro,

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