UNIDADE I. 1. Introdução

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1 UNIDADE I 1. Introdução Os sistemas de informação evoluíram de forma espantosa desde que foram criados. A partir da década de 1940, quando surgiram as primeiras iniciativas ligadas à computação e equipamentos que processavam dados mediante comandos em linguagem de máquina, o mundo jamais foi o mesmo. As empresas passaram por um forte processo de informatização a partir da década de 1980, com maior acesso a equipamentos mais adequados às empresas de todos os tipos. O computador pessoal lançado pela IBM, que trazia consigo o DOS (o mesmo MS-DOS), estava preparado para que as empresas desenvolvessem aplicativos para este sistema operacional de uma maneira muito fácil. Pôde-se observar, nos últimos anos, uma grande evolução em software e uma redução constante do custo do hardware de TI, transformando-os em commodities. De forma inversa, os profissionais de TI mais especializados passaram a auferir remunerações bastante elevadas. Novos sistemas foram desenvolvidos com foco na otimização do uso da mão de obra excessivamente cara, de forma que esses sistemas desempenhassem papéis de auxiliadores na tomada de decisão. O estágio atual das empresas é de forte competitividade, dada a queda das barreiras comerciais que existiam anteriormente, o que proporciona uma disputa acirrada pelos mercados. Terá mais oportunidades aquela empresa que se qualificar e compreender os acontecimentos do mercado antes das demais. 2. Computador 2.1 Tipos de computadores As empresas enfrentam desafios constantes que as obrigam a exigir que os problemas sejam resolvidos por meio de sistemas poderosos, instalados em computadores potentes. Assim, há computadores de todos os tamanhos, desde os muito simples, como os computadores de mão e smartphones (ver figura 1), que também conjugam a função de telefone, até sistemas de computação em grade. Para O Brien e Marakas (2007), as nomenclaturas pequeno porte (microcomputadores), médio porte (minicomputadores) e grande porte (Mainframe) ainda ajudam a distinguir a potência do processador e o número de usuários para o qual se destina. Segundo Laudon e Laudon (2007), na tabela 1, é possível visualizar os principais dispositivos de computação disponíveis no mercado atualmente, em uma escala de poder de processamento:

2 Figura 1 Sistemas de computadores de vários tamanhos sistemas móveis: palms, telefones celulares e smartphones; sistemas de pequeno porte (microcomputadores) computador pessoal, computador de rede, estação de trabalho técnico, assistente digital pessoal e dispositivo de acesso à informação; sistemas de médio porte: servidores de rede, minicomputadores, servidores da web e sistemas multiusuários; sistemas de grande porte (Mainframe): sistemas corporativos, supervisores, processadores de transações e supercomputadores. Tabela 1 Descrição de processamento de vários tipos de computadores Fonte: O Brien; Marakas (2007). Os rápidos avanços no desenvolvimento de novos hardwares e softwares promovidos pela necessidade dos usuários finais continua a impulsionar o surgimento de novos computadores, desde pequenos equipamentos que integram telefones celulares e assistentes digitais pessoais até os maiores mainframes corporativos com múltiplos processadores. 2.2 Hardware, processador (CPU), memória e dispositivos de entrada e saída (E/S) Hardware

3 Todo computador possui uma gama de componentes internos destinados a gerenciar a entrada, o processamento, a saída, o armazenamento e o controle de dados. O hardware é uma placa de circuitos em que dispositivos como processador, memória (armazenamento principal) e disco rígido (armazenamento secundário) são conectados. Além desses, o hardware ainda é composto pelo data bus e pelas portas, pelos adaptadores e pelos controladores Processadores (CPU) Nos últimos anos, houve uma impressionante evolução nos sistemas de computação e os processadores tiveram um papel muito importante nesse contexto. Figura 2 Linha do tempo da evolução dos processadores Intel Fonte: Intel. O processador é o elemento responsável por executar o fluxo de informações em linguagem de máquina, gerenciando os recursos do hardware ao mesmo tempo em que interage com os demais dispositivos, tais como memória e disco rígido, com o objetivo de executar uma determinada tarefa solicitada. A chamada Lei de Moore, profecia feita na década de 1970 por Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, de que a potência dos processadores dobraria a cada dezoito meses, sobreviveu mais de duas décadas e ainda não parece estar totalmente desgastada, apesar de o ciclo evolutivo dos transistores estar chegando ao fim e novas tecnologias estarem sendo estudadas. É incrível o desenvolvimento desses dispositivos, considerando-se que, em

4 1970, o processador 4004 da Intel possuía 2,3 mil transistores. O Dual-Core Intel Itanium 2, lançado em 2006, possui 1,7 bilhões de transistores (ver figura 2) Memória e armazenamento Este assunto será tratado como armazenamento, visto que é importante o aluno ter em mente que há diferença entre os tipos de armazenamento. Primeiramente, será abordada a questão do armazenamento primário, que é realizado na memória. Em seguida, será tratada a questão do armazenamento secundário, que é realizado na unidade de armazenamento. Figura 3 Capacidade de armazenamento x custo Fonte: O Brien; Marakas (2007). O armazenamento na memória primária, também conhecida como memória principal, memória real ou memória física, é volátil, ou seja, apaga-se com a interrupção do suprimento de energia. Nela, os programas são carregados para execução de forma muito rápida. Seu limite de armazenamento está ligado ao limite de endereçamento do computador e ao limite econômico do dispositivo. O armazenamento secundário é utilizado para armazenar grandes quantidades de dados, ou aqueles dados que devem ser conservados mesmo a pós a interrupção do suprimento de energia. É uma memória de acesso mais lento que a memória primária, porque se dá através de dispositivos mecânicos, os quais devem ser acionados, posicionados e ativados para extrair a informação. Contudo, o armazenamento secundário permite a gravação de dados em mídias móveis, como em pen drives, o que é muito útil para os processos de backup. Tabela 2 Tipos e exemplos de dispositivos de armazenamento de dados

5 Fonte: Gordon; Gordon (2006) Dispositivos de entrada/saída (E/S) Os dispositivos de entrada e saída são aqueles que interagem com o computador, de forma a agregar valor à realização do seu trabalho, na medida em que aprimoram a interação entre o usuário e o computador. Desta forma, alguns dispositivos como, por exemplo, o teclado e o mouse podem ser considerados recursos de entrada, conforme a tabela 3, abaixo: Tabela 3 Relação de alguns dispositivos de entrada Fonte: Laudon; Laudon, Os com putadores utilizam dispositivos de sa ída para transferir a informação armazenada no computador para uma forma que o usuário possa ver, ouvir e sentir (Gordon; Gordon, 2006). Tabela 4 Relação de alguns dispositivos de saída

6 Fonte: Laudon; Laudon, Periféricos Um periférico é qualquer dispositivo de hardware não necessário para que o computador execute suas funções de software (ver figura 4). Pode estar envolvido com entrada, saída ou armazenamento secundário. Tais dispositivos dependem de uma ligação com os computadores para executarem totalmente as suas tarefas. Há muitos dispositivos de E/S, tais como impressoras, scanners, mouses e teclados, além de dispositivos de rede, tais como placa de rede e modem, e dispositivos de armazenamento, como unidade de CD, unidade de DVD e unidade de disco rígido. Dispositivos instalados no gabinete do computador frequentemente são considerados periféricos internos, tais como modens, placas de som e de DVD. Figura 4 Exemplos de dispositivos periféricos UNIDADE II 3. Introdução à Visão Sistêmica e ao Conceito de Sistemas Os sistemas de informação são componentes fundamentais para as organizações de sucesso. Não é o uso de um sistema de informação que garante o sucesso de uma empresa, mas a falta dele poderá gerar um caos na organização. Sistema é um conjunto de componentes com limites bem definidos, que trabalham em conjunto para alcançar objetivos comuns. Assim, um sistema de informação pode ser uma combinação de pessoas, hardware, software, redes de comunicação, recursos de dados e procedimentos que armazenam, restauram, transformam e disseminam a informação em uma organização. As tecnologias da informação, que incluem os sistemas de informação baseados na Internet, têm um papel vital na administração atual das empresas.

7 A Tecnologia da Informação (TI) presta assistência a todos os tipos de negócios, ampliando sua produtividade e realizando melhorias nos processos administrativos, nas tomadas de decisões estratégicas e na colaboração do grupo de trabalho, reforçando suas posições competitivas num mercado que muda continuamente. Desta forma, com os sistemas de informação sendo utilizados no apoio de grupos de desenvolvimento de produtos, no processo de atendimento ao cliente ou nas transações de comércio eletrônico, as organizações podem vir a obter uma diferenciação importante em seus negócios. Muitas organizações contam com sistemas de informações modernos, que possibilitam a seus funcionários comunicarem-se usando uma variedade de dispositivos físicos (hardware), procedimentos de processamento de informação (software), canais de comunicações (networks) e dados armazenados (recursos de dados). As empresas investem em sistemas de informações para atingir seis objetivos organizacionais: 1. Excelência operacional. 2. Novos produtos, serviços e modelos de negócios. 3. Relacionamento mais próximo com clientes e fornecedores. 4. Tomadas de decisões mais assertivas. 5. Vantagem competitiva. 6. Sobrevivência. Na última década, a evolução dos sistemas de informação tem permitido que os administradores tomem decisões baseados em dados de mercado, coletados em tempo real. As empresas que conseguiram atingir os seis objetivos possivelmente já obtiveram ganhos de vantagem competitiva. Quando as empresas avançam no uso de sistemas de informações poderosos, passando também a gastar menos no desenvolvimento e na produção de produtos superiores que atendam às expectativas dos clientes, suas vendas e sua lucratividade aumentam até um ponto em que não poderão igualar-se a seus concorrentes. 4. Peopleware As empresas buscam profissionais com ampla gama de habilidades técnicas para a realização de tarefas específicas. Oportunidades de emprego e remuneração estarão associadas à capacidade do indivíduo de ajudar as empresas a usar os sistemas de informação na execução de seus objetivos, extraindo deles o máximo de benefícios. O sucesso de muitas organizações que se apoiam intensamente no uso da tecnologia de informação está significativamente vinculado à qualidade de sua equipe de TI. Muitas empresas perceberam que contratar, treinar e manter talentos de TI é um grande desafio.

8 A gerência das funções da área de TI envolve o gerenciamento de pessoal técnico, administrativo e gerencial. Os profissionais devem ser treinados continuamente, de forma que estejam preparados para implementar ferramentas que atendam aos desafios constantes do mercado. O desempenho precisa ser medido e os considerados excelentes devem receber uma diferenciação em sua renumeração. Além disso, os salários devem estar bem ajustados ao mercado e o profissional deve ser desafiado a cada momento. 5. Software Software é o recurso que diz ao computador o que ele deve fazer. Está dividido em duas categorias: softwares de sistema e softwares a plicativos. Os softwares de sistema são os responsáveis pelo controle do hardware. Já os softwares aplicativos necessitam dos softwares de sistema para operar e são para utilização dos usuários finais. Observe a figura 5, na qual os tipos de softwares são classificados. Figura 5 Visão geral dos softwares Fonte: O Brien (2006). 5.1 Algumas famílias de softwares Conforme mostra a figura 5, os softwares podem ser divididos em algumas famílias que se relacionam de acordo com a finalidade. Os programas aplicativos gerais congregam as ferramentas para uma variedade de atividades muito ampla, que podem atender às necessidades tanto do mundo corporativo quanto pessoais. É onde, por exemplo, estão inseridas as planilhas eletrônicas, os editores de texto e outros. Os programas aplicativos específicos são destinados à condução de negócios

9 elaboradamente técnicos e exigem precisão de informação. Os programas de gerenciamento de sistema destinam-se ao gerenciamento do hardware. Os programas de desenvolvimento de sistemas servem de ambiente para a escrita de novos aplicativos. 6. Processadores de Texto São aplicativos que gerenciam textos eletrônicos em arquivos de computador em vez de papel. Permite que os usuários façam alterações eletronicamente em um documento armazenado no disco rígido ou em qualquer outro dispositivo, eliminando a necessidade de digitar novamente a página inteira para incorporar correções. Possuem opções para formatação do texto, alteração do espaçamento entre as linhas e entre as margens, modificação do tamanho das letras, seu tipo e sua cor. Os pacotes mais comuns são o Microsoft Word e o WordPerfect. 7. Planilhas Eletrônicas Fornecem versões eletrônicas de ferramentas tradicionais da modelagem financeira. A planilha eletrônica é organizada como uma grade, composta de linhas e colunas. Ela substitui o tradicional uso do livro de registro contábil, do lápis e da calculadora. Atualmente, é comum utilizar as planilhas eletrônicas em operações de modelagem e análise de simulação. Uma das grandes vantagens da planilha eletrônica está na possibilidade de o usuário recalcular um conjunto de relações matemáticas tantas vezes quantas forem necessárias. O pacote mais amplamente utilizado é o Microsoft Excel, apesar de existirem outros aplicativos para o mesmo tipo de utilização como o Lotus e o Quattro Pro, da Corel. 8. Geradores de Apresentações Este aplicativo permite que o usuário crie apresentações gráficas de qualidade profissional. Tais softwares podem converter números em gráficos e possuir recursos de som, animação, fotos e vídeos. Também podem converter as apresentações para a web. Os principais produtos do mercado são o Microsoft Power Point e o Lotus Freelance Graphics. 9. A Utilização das Redes na Disseminação das Informações 9.1 Internet, Internet2, Intranet e Extranet A Internet é a grande rede mundial em que milhões de computadores estão conectados. A revolução nas comunicações trazida por ela é sem igual na história humana e a grande variedade de serviços nela disponíveis faz com que se assemelhe a um imenso shopping center de produtos e serviços 24 horas por dia. A Internet surgiu na década de 1960, por iniciativa da Advanced Research Projects Agency (ARPA), ligada ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, e tinha o objetivo de ligar cerca de uma dúzia de universidades e centros de pesquisa a uma velocidade impressionante para a época: 56 Kbps (quilobits por segundo). Na sequência, surgiu a ARPAnet, que determinou que fosse utilizado o protocolo Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP), pois era mais leve que o OSI e realizava bem o papel de encaminhar as mensagens entre transmissores e receptores.

10 O governo americano decidiu liberar a Internet para uso comercial. Esse fato foi identificado pelos empresários como uma grande oportunidade comercial. Surgiram as bandas largas, que propiciavam um acesso mais rápido e os preços dos equipamentos caíram significativamente. Em 1989, deu-se o lançamento da world wide web (www), a partir do desenvolvimento de Tim Berners-Lee, do European Center for Nuclear Research (CERN), permitindo o compartilhamento de informações via documentos de texto interconectados (hypertextos). Para implementar a nova tecnologia, Tim criou a HyperText Markup Language (HTML) e também o HyperText Transfer Protocol (HTTP), que forma a espinha dorsal do sistema. Atualmente, fala-se da Internet2, que chega a conexões de 155 Mbps (megabits por segundo) e viabilizará uma série de novos serviços que necessitam de conexões em clientes com taxas de transferência mais elevadas para tornarem-se viáveis. As Intranets e Extranets são, de fato, mais plataformas tecnológicas que aplicativos específicos e são utilizadas para aumentar a integração e acelerar o fluxo de informações dentro da empresa ou com seus clientes e fornecedores. As Intranets são redes internas baseadas nas mesmas ferramentas e padrões de comunicação da Internet. Desta forma, a interface da Intra net também é web e a navegação se dá através do mesmo navegador utilizado para a navegação na Internet. As Intranets são utilizadas para a distribuição interna de informação aos funcionários e como repositório de políticas, programas e eventos. Sendo assim, são centralizadas em um único portal, que oferece todos os serviços disponíveis e as informações extraídas de vários sistemas. A partir desse portal, o usuário pode navegar pelas diversas áreas disponíveis. As Extranets são Intranets estendidas para usuários autorizados e localizados fora da empresa. 9.2 Rede de computadores Conceitos As organizações, em todo o mundo, tornaram-se empresas em rede. A Internet, a web, a Intranet e a Extranet estão conectando funcionários e processos corporativos a clientes, a fornecedores e ao mundo. As organizações e seus grupos de usuários podem trabalhar em conjunto, com mais criatividade, e gerenciar suas operações corporativas com mais eficácia, tornando-se aptas a competir com sucesso na atual economia global, que muda continuamente.

11 Figura 6 Gama de serviços de telecomunicações disponíveis atualmente Fonte: O Brien; Marakas (2007). As telecomunicações avançaram muito e, hoje, a troca de qualquer tipo de informação pela rede que compreenda voz, dados, texto, imagem, áudio e vídeo é um serviço de telecomunicação. Atualmente, são várias as empresas que oferecem serviços (ver figura 6) para as organizações e para o consumidor baseadas em alternativas de telecomunicações tais como serviços telefônicos locais e globais, canais de comunicação por satélite, rádio móvel, TV a cabo, serviços de telefonia celular e acesso à Internet Tipos de rede de telecomunicações Local Area Network (LAN) redes locais: são pequenas redes, a maioria de uso privado; interligam pequenas distâncias; conectam-se a notebooks e a estações de trabalho; relatam o tempo de transmissão e detectam falhas com a ntecedência; gerenciam a rede de forma simplificada.

12 Figura 7 Exemplo de rede LAN Wireless Local Area Network (WLAN): redes locais sem fio Wide Area Network (WAN) redes geograficamente distribuídas: formadas por grandes áreas geográficas que podem abranger países e continentes; formadas por um conjunto de hosts (computadores pessoais) conectados através de uma sub-rede; as sub-redes são formadas por operadoras telefônicas e provedores de Internet. Figura 8 Rede WAN Metropolitan Area Network (MAN s) redes metropolitanas: são praticamente uma versão ampliada das redes locais; utilizam tecnologia semelhante à LAN; podem abranger uma cidade inteira; exemplo de uma MAN: redes de TV e conexão ADSL; são inferiores às LANs em capacidade de transmissão Virtual Private Network (VPN)

13 A VPN tem como grande vantagem a redução dos custos, pois elimina a necessidade de uma linha dedicada para transmissões de longa distância. Figura 9 VPN UNIDADE III 10. Finalidade, Vantagens e Desvantagens da Implantação de uma Rede para a Organização As organizações, de forma geral, passam a usufruir de mais agilidade a partir do uso intenso de uma rede de computadores bem-estruturada. Nesse ambiente, é possível ocorrerem grandes interações de usuários e grupos de usuários que, mesmo a distância, podem envolver-se em projetos conjuntos, participando ativamente de cada fase dos projetos. Em contrapartida, como a maior parte das organizações competitivas já está em um estágio de maturidade bastante avançado em relação ao uso de sua rede de computadores, as ameaças que porventura venham a ter como foco a rede podem trazer sérios prejuízos. Desta forma, a administração do fluxo de dados, a inoperância de um equipamento estratégico ou a invasão por vírus são ameaças bastante reais, que podem tirar a empresa do mercado, dependendo da gravidade do problema. Empresas que apoiam intensamente seus negócios na rede de computadores devem estar cientes de que o risco de indisponibilidade é grande, caso a vigilância não seja intensa A informação como patrimônio e segurança na rede Software de segurança A segurança de uma rede pode ser realizada através do uso de um software Monitor de Segurança de Sistema, que monitora o uso de sistemas e de redes de computadores, auxiliando no combate ao uso não autorizado e à tentativa de fraude e de destruição. Programas desse tipo oferecem medidas de segurança que permitem que apenas usuários autorizados tenham acesso aos recursos da rede. Os monitores de segurança controlam o uso do hardware, do software e de recursos de dados de um sistema de computador. Esses programas também

14 monitoram o uso da rede de computadores, e coletam dados de qualquer tentativa indevida, para, posteriormente, gerar um relatório de ocorrência para o administrador da rede Políticas de segurança As políticas de segurança da TI passaram, nos últimos anos, a ter um foco muito mais estratégico que operacional. Boa parte das empresas está altamente conectada e a disponibilidade dos serviços eletrônicos é fundamental para a quantidade de trabalhos deste semestre Licença de software É um documento que certifica a propriedade do software. A maioria dos softwares encontrados no mercado necessita de uma licença para ser usada de maneira regular Vírus e antivírus Um dos mais destrutivos exemplos de crime cibernético envolve a criação de um vírus de computador. Vírus é um termo mais popular, mas é também um código de programa que não pode funcionar sem ser inserido dentro de outro programa. Os antivírus vasculham os códigos dos programas com o objetivo de identificar se o código original foi alterado. 11. Sistemas Operacionais O sistema operacional, segundo Deitel et al. (2005), é um software que habilita as aplicações a interagirem com o hardware de um computador. Seu componente central é o núcleo, também conhecido por Kernel. Os sistemas operacionais estão presentes em telefones celulares, automóveis, eletrodomésticos, computadores pessoais, além dos computadores de grande porte, ou mainframes Conceitos de arquivos Um grupo de registros relacionados é um arquivo de dados. Assim, o arquivo de um empregador conteria os registros dos empregados de uma firma. Os arquivos são classificados de acordo com as aplicações pelas quais são essencialmente utilizados, tais como arquivos de folha de pagamento ou arquivo de estoque ou, segundo o tipo de dados que contêm, como arquivo de documento ou arquivo gráfico de imagem. 12. Cultura de Informação 12.1 Dados x informação x conhecimento Define-se dado como fatos, valores, observações e medidas que não estão organizadas. Define-se informação como o dado processado, ou seja, aquele que foi organizado e interpretado, filtrado, analisado e resumido.

15 Os executivos das organizações podem usar informações para obter conhecimento. Conhecimento é entendimento ou modelo, sobre pessoas, objetos ou eventos, derivado de informação sobre. O conhecimento proporciona uma estrutura para implementar as informações, normalmente incorporando e explicando variáveis no tempo ou no espaço. Sabedoria é a habilidade de usar o conhecimento para um propósito. Os sistemas de computador coletam dados, produzem e apresentam informações e ajudam a criar conhecimento. Desta forma, é possível que as pessoas apliquem a sua sabedoria para fazer com que os sistemas de informação sejam efetivos O papel da informação na organização A tecnologia da informação permite que as pessoas, os grupos e as organizações gerenciem suas informações de forma eficaz e eficiente. As tecnologias da informação facilitam a comunicação entre pessoas e grupos de pessoas, dentro das organizações e entre organizações Qualidade da informação Informações antiquadas, inexatas ou difíceis de entender não são significativas, úteis ou valiosas para os usuários. As pessoas procuram informações de alta qualidade, ou seja, informações que tenham características, atributos ou qualidades que as tornem valiosas. Os critérios de avaliação da importância da informação podem ser pensados em três dimensões, como num cubo, considerando o tempo, o conteúdo e a forma. Assim, observe a figura 10 abaixo: Figura 10 Atributos de qualidade da informação Fonte: O Brien (2006) Informação estratégica O papel dos sistemas de informação envolve a utilização de tecnologia de informação para desenvolver produtos, serviços e capacidades que confiram a uma empresa vantagens estratégicas sobre seus competidores do mercado mundial. Os sistemas de informação estratégica apoiam o posicionamento

16 estratégico das empresas, dotando-lhes de informações sobre o mercado, sobre seus concorrentes e sobre seus processos, de forma a tomarem decisões baseadas em fatos, e alinhando a sua estratégia para a ampliação de market share (participação no mercado) Informação como vantagem competitiva A informação que agrega vantagem competitiva ao negócio é aquela que garante à empresa obter uma diferenciação sobre seus concorrentes, seja em matéria de preço ou de produto ou serviço, que vá ao encontro das expectativas do público consumidor. Para que a estratégia seja sustentável e competitiva em longo prazo, é importante que os concorrentes não consigam imitá-la facilmente. 13. Visão Geral da Tecnologia de Informação 13.1 Infraestrutura de TI São os recursos físicos de conectividade que apoiam a ligação entre os computadores da empresa, compreendendo switches, roteadores, cabeamento lógico e elétrico, racks, entre outros Recursos de hardware São os microcomputadores, os servidores de médio porte, os grandes sistemas de computação central e os dispositivos de entrada e de saída, além dos dispositivos de armazenamento Recursos de software São, por exemplo, os sistemas operacionais, os navegadores da web, os aplicativos de automação de escritório, as suítes de desenvolvimento de software, os drivers de softwares, os sistemas de gerenciamento de dados e os softwares para aplicações empresariais (ERP) Recursos de dados São os softwares do sistema de gerenciamento de banco de dados para desenvolvimento, acesso e manutenção dos bancos de dados da empresa Recursos de telecomunicações e redes São as mídias de telecomunicações, processadores e softwares necessários para prover acesso a cabo e sem fio e suporte para a Internet e redes privativas baseadas na Internet, como a Intranet e a Extranet Comércio e negócios eletrônicos O comércio eletrônico está mudando a maneira de as empresas competirem e a velocidade da ação, por meio da simplificação do fluxo de interações, produtos, pagamentos de clientes para empresas e de empresas para fornecedores. O comércio eletrônico utiliza a Internet e a web na condução dos negócios realizados digitalmente entre organizações e indivíduos ou entre duas ou mais

17 organizações Ubiquidade No comércio tradicional, o market place é um lugar físico, como uma loja de varejo, que o consumidor visita com o objetivo de realizar a compra de algum item. Já o comércio eletrônico é ubíquo. Isso significa que está disponível em todos os lugares e em todos os momentos. O comércio eletrônico permite usar o computador para fazer compras de casa, do trabalho ou mesmo do carro, a partir do m-commerce. O resultado disso é o chamado market space, representando um mercado que se estende para além das fronteiras tradicionais, um mercado global não limitado a um ponto temporal ou geográfico. Do ponto de vista do consumidor, a ubiquidade torna o processo mais prático e diminui o custo da transação, pois reduz a necessidade de deslocamentos em busca de determinado produto a um bom preço. Agora é preciso muito menos esforço para se realizar uma compra. 14. Sistemas de Informação 14.1 Definição de sistema Sistema é o conjunto de componentes inter-relacionados, com limites bem definidos, que atuam na realização de um conjunto comum de objetivos, aceitando entradas e produzindo resultados em um processo de transformação organizacional (O brien; Marakas, 2007). São inúmeros os exemplos de sistemas que podem ser obtidos nas ciências, na sociedade e na vida humana. Pode-se citar o sistema solar, o sistema de fabricação de um automóvel, o sistema monetário de um país e o sistema digestivo humano. Todo sistema tem três funções básicas: entrada: compreende a coleta e a montagem dos elementos que entram no sistema para serem processados. Por exemplo, o aço, os dados ou a energia; processamento: compreende a transformação dos itens obtidos pela entrada. Por exemplo, processo de fabricação ou processo de respiração; saída: compreende a transferência dos elementos produzidos na etapa de processamento para o seu destino final. Por exemplo, um automóvel ou os serviços humanos Definição de sistemas de informação Os sistemas de informação coletam, processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar o processo de tomada de decisão de uma corporação. Além de apoiar no processo de tomada de decisões, os sistemas de informação também podem auxiliar os gerentes e demais trabalhadores na análise de situações complexas e na melhoria de processos.

18 Os sistemas de informações possuem dados acumulados a respeito dos negócios de uma organização. Esses dados são coletados no dia a dia da empresa, através da inserção dos registros no sistema. Quando os dados são válidos e consolidados, geram informações úteis para o processo de tomada de decisões Componentes de um sistema de informação Os sistemas de informação possuem cinco componentes que se relacionam. São eles: recursos de pessoas: usuários finais e especialistas; recursos de software: programas e procedimentos; recursos de dados: bancos de dados e conhecimento; recursos de rede: meios de comunicação e suporte de rede; recursos de hardware: máquinas e meios de armazenamento Papéis fundamentais de um sistema de informação Os sistemas de informação executam três papéis fundamentais para as organizações: suporte de seus processos e operação de negócios; suporte da tomada de decisão por seus empregados e gerentes; suporte des suas estratégias para vantagem competitiva Níveis de informação Decisões em níveis estratégicos Baseiam-se nos processos gerenciais e fornecem condições para se obter vantagem competitiva por meio do lançamento de produtos e serviços estratégicos Decisões em níveis gerenciais São baseadas em informação executiva útil para o processo de tomada de decisão Decisões em níveis operacionais São baseadas em questões operacionais e objetivam a melhoria no fluxo dos processos de negócios Tipos de sistemas de informação Sistemas de apoio gerencial

19 A atuação dos sistemas de apoio gerencial concentra-se em fornecer informação e apoio aos gerentes no complexo processo de tomada de decisão nas organizações. Compreende os seguintes sistemas: sistemas de informação gerencial: fornecem informações na forma de relatórios e demonstrações pré-formatadas para os gerentes. Por exemplo, análise de vendas ou relatório de tendência de compra; sistemas de suporte de decisão: fornecem apoio interativo para o processo de decisão dos gerentes. Por exemplo, definição do custo dos serviços ou previsão de receitas; sistemas de informação executiva: fornecem informações críticas elaboradas para atender às necessidades de informação dos executivos. Por exemplo, análise de benchmark e desenvolvimento econômico do setor em que está inserido o grupo de consumidores da organização Sistemas de apoio às operações O papel dos sistemas de apoio às operações é de processar transações eficientemente, controlar processos, apoiar as comunicações e a colaboração, além de atualizar o banco de dados corporativo. Compreende os seguintes sistemas: sistemas de processamento de transações: processam dados que resultam de transações da organização, atualizam bancos de dados e produzem documentos empresariais. Por exemplo, sistema de contabilidade ou sistema de vendas; sistemas de controle de processos: monitoram e controlam processos. Por exemplo, sistema de produção de automóveis; sistemas de colaboração: apoiam equipes e grupos de trabalho, assim como a comunicação e a colaboração entre e intraempresas. Por exemplo, videoconferência ou e- mail Business Intelligence (BI) As aplicações de Business Intelligence (BI) são baseadas em tecnologias personalizadas e em recursos web de análise de informações, de gestão do conhecimento e de apoio à decisão. A empresa passa a usar informações classe executiva para realizar tomadas de decisão. Um sistema de BI coleta informações de vários sistemas, entre eles, o sistema de apoio de decisão, o sistema de informações gerenciais, o sistema de gestão do conhecimento, o processamento analítico online e a exploração de dados (data mining). É uma combinação de processos e ferramentas com o objetivo de aumentar a vantagem competitiva de uma organização usando dados de forma inteligente para tomar decisões melhores e com mais rapidez.

20 Data warehouse Para Inmon 1 (apud Elmasri; Navathe, 2005), data warehouse é uma coleção de dados orientada por assunto, integrada, não volátil, variante no tempo, que dá apoio às decisões da administração. Os data warehouses são repositórios de informação que propiciam acesso aos dados para análise complexa, descoberta de conhecimento e tomada de decisão. Eles dão suporte às demandas de alto desempenho por dados e informações de uma organização Customer Relationship Management (CRM) O Customer Relationship Management (CRM), ou gerenciamento do relacionamento com o cliente, utiliza a tecnologia da informação para criar um sistema que automatize muitos processos de atendimento ao cliente em termos de vendas, marketing e serviços, integrando-os ao restante da operação. O CRM é composto por vários módulos de softwares que permitem à organização e aos seus funcionários oferecerem serviço rápido, conveniente, confiável e padronizado. O objetivo é que, com a implementação do CRM, a organização possa se aproximar de seus clientes e fornecer produtos e serviços mais alinhados aos seus gostos, ao seu poder aquisitivo e às suas preferências. O CRM possui três fases: obtenção de novos clientes: é uma ferramenta para administração dos contatos obtidos em campanhas anteriores ou que já tenham tido algum relacionamento comercial com a empresa; aprimoramento do atendimento ao cliente: ajuda a entender as preferências dos clientes e a aperfeiçoar o atendimento, melhorando a disponibilidade, as opções, o preço ou quaisquer outras questões relacionadas ao produto ou ao serviço que o sistema identificar como prioritárias para a manutenção/ampliação do posicionamento do produto no mercado; retenção de clientes: identificação dos melhores clientes e dos clientes fiéis. Avaliação do valor dos clientes e do valor potencial dos clientes, de forma que estes venham a gerar mais negócios, ampliando a quantidade de produtos e serviços adquiridos e auxiliando na obtenção de novos negócios, com a indicação de novos clientes Knowledge Management (KM) O Knowledge Management (KM), ou gestão do conhecimento, consiste em práticas para a aquisição do conhecimento, resgate e transferência. Requer um processo de aculturação, e desenvolvimento de um ambiente e uma estrutura de recompensas que estimulem o compartilhamento do conhecimento. Os resultados são uma melhoria considerável no processo de tomada de decisão e no aprendizado organizacional. 1 O uso do termo data warehouse é atribuído a Inmon (1992).

21 As empresas que criam conhecimento exploram dois tipos de conhecimento: conhecimento explícito: dados, documentos, informações escritas ou armazenadas no computador; conhecimento tácito: é o conhecimento dos profissionais da empresa e que, em geral, representam as mais importantes informações de uma organização. Profissionais antigos das organizações normalmente sabem, possuem muitos conhecimentos quanto aos processos de fabricação de produtos, de realização dos serviços, do relacionamento com alguns clientes em particular ou da regulagem adequada de um determinado equipamento essencial. Muitas organizações criaram sistemas de gestão do conhecimento (Knowledge Management Systems KMS) a fim de administrá-lo, visto que estes saberes incluem processos, procedimentos, patentes, trabalhos de referência, fórmulas, melhores práticas, prognósticos e soluções. Um sistema de gestão do conhecimento pode facilitar o aprendizado organizacional e estimular a inovação nos negócios da empresa, gerando novos saberes a partir de suas aplicações. Esses sistemas são projetados para fornecer respostas rápidas aos profissionais do conhecimento, encorajar mudanças nas atitudes dos funcionários e melhorar o desempenho dos negócios. Um sistema de gestão do conhecimento que obtenha sucesso cria técnicas, tecnologias, sistemas e recompensas para que os profissionais compartilhem o que sabem fazer melhor, usando o conhecimento acumulado em anos de trabalho na organização. UNIDADE IV 15. Outros Tipos de Sistemas de Informação 15.1 Inteligência artificial A inteligência artificial é um campo da ciência e da tecnologia baseado em disciplinas como informática, biologia, psicologia, linguística, matemática e engenharia. Sua finalidade é desenvolver computadores com capacidade de simulação do pensamento, além de visão, audição, fala, sentimento e movimento Sistemas especialistas O sistema especialista é um sistema de informação baseado na inteligência artificial e no repositório de conhecimento de uma área de aplicação específica e complexa, de forma que venha a atuar como um consultor especialista para os usuários finais (ver tabela 5). Tabela 5 Principais categorias de sistemas especialistas e exemplos

22 Fonte: O Brien; Marakas, Os sistemas especialistas oferecem respostas a perguntas de áreas problemáticas bem específicas, a partir de inferências, assim como faz o ser humano, utilizando o conhecimento contido em um repositório específico. Esses sistemas também são capazes de explicar aos usuá rios o processo de raciocínio e as conclusões Robótica Os dispositivos de saída de robótica movem-se fisicamente em resposta a sinais do computador. Normalmente, um dispositivo de robótica interpreta uma saída em código digital do computador como um sinal para ligar, desligar, acelerar ou desacelerar o motor. Nas montadoras, o uso dos robôs na linha de montagem dos veículos é um fato comum. Também não são novidades as missões espaciais tripuladas por robôs. Já o uso dos robôs ultrapassou uma barreira tecnológica e científica importante. Atualmente, eles têm sido usados com sucesso em cirurgias em que o médico está a mais de quatrocentos quilômetros de distância.

23 15.4 Automação Automação é o uso da TI no melhoramento de processos de forma que ações antes realizadas por elementos humanos sejam executadas por sistemas a um custo muito menor e com qualidade superior. De fato, há situações do cotidiano das empresas nas quais o ser humano é totalmente substituível por um sistema computadorizado. Contudo, pressões sindicais e sociais impedem que as empresas partam para processos de automação extrema, com eliminação intensa de mão de obra. Apesar disso, existem oportunidades em todas as empresas nas quais a TI pode atuar de forma benéfica para os negócios, promovendo ações de automação que venham a gerar resultados importantes Sistemas colaborativos Os sistemas de colaboração administram informações corporativas que facilitam a comunicação, a coordenação e o trabalho conjunto entre membros da equipe e grupos de trabalho. O intenso uso da TI nas empresas, em especial o uso da Internet, disponibiliza ferramentas de apoio à colaboração. Assim, o objetivo dos sistemas colaborativos é facilitar o trabalho. Para isso, utiliza os seguintes recursos: comunicação: compartilhamento de informações entre as pessoas envolvidas nas mesmas atividades; coordenação: coordenação dos esforços individuais e utilização dos recursos entre as pessoas; colaboração: trabalho conjunto para a execução de projetos. A colaboração pode ocorrer em diversas áreas. Seguem dois exemplos: projeto conjunto de um produto: uma empresa pode trabalhar com seus fornecedores no sentido de melhorar um produto ou no desenvolvimento de um produto novo; sincronização: uma empresa pode trabalhar com seus fornecedores para que, conjuntamente, possam prover a necessidade de suprimento. O cliente pode deixar de manter um estoque em suas dependências para que o fornecedor assuma essa responsabilidade e entregue somente o necessário para cada etapa, mantendo a produção em andamento. 16. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas 16.1 Principais fases O ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas (Systems Development Life Cycle SDLC) compreende as etapas de concepção, criação e implementação de um sistema de informação. Abaixo seguem os seis estágios: levantamento de dados: consiste principalmente na coleta de dados sobre

24 a necessidade e a oportunidade dos usuários finais com relação ao novo sistema; análise de alternativa: concepção de duas ou mais alternativas para o projeto. Encerra-se quando se define qual caminho adotar; projeto: é a especificação detalhada do sistema proposto; desenvolvimento: compreende a criação do ambiente para o desenvolvimento do aplicativo, a escrita do código e os testes; implementação: desativa o sistema antigo e ativa o sistema novo, desde que todos os testes já tenham sido realizados com sucesso; manutenção: engloba a correção de erros, as manutenções evolutivas e a administração do uso do sistema. Figura 11 Ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas 16.2 Técnicas O desenvolvimento de um sistema deve seguir uma metodologia para construir a documentação desse novo projeto, o que envolve a definição de critérios dos documentos, ferramentas, relatórios e anotações. A metodologia Rational Unified Process (RUP) tornou-se padrão de mercado e vale a pena considerar o seu uso em um novo desenvolvimento. O projeto deve ser bem administrado. Para isso, é importante que as tarefas estejam bem divididas e que as etapas de entrega sejam curtas, para que as primeiras etapas reincidam rapidamente. É importante utilizar uma ferramenta para gerenciamento do desenrolar do projeto. Nesse caso, o Microsoft Project é uma boa opção a ser considerada. Além disso, é importante que o aplicativo já apresente uma cara

25 previamente definida, preferencialmente respeitando alguns padrões da empresa à qual ele se destina como, por exemplo, o uso das cores da empresa nas telas. Dessa forma, é importante que inicialmente se desenvolva o template reunindo as melhores práticas para customização dos processos. As empresas possuem padrões de gestão de qualidade total. Portanto, é fundamental observar que, costumeiramente, haverá a necessidade de implementar padrões de qualidade nos novos projetos. O Capability Maturity Model (CMM) também tornou-se um padrão de mercado e pode ser seguido para os futuros projetos de desenvolvimento de aplicações. Após essas etapas, parte-se para o desenvolvimento da modelagem do aplicativo, que é baseada nas reuniões com os usuários e, ao final deste processo valida-se a modelagem junto aos mesmos, com o objetivo de verificar se todos os aspectos preestabelecidos foram contemplados. Terminado o processo de modelagem, parte-se para a implementação, ou seja, o desenvolvimento do código. Durante o desenvolvimento do código, surge a prototipagem, que é um modelo-teste da aplicação a ser desenvolvida para novamente ser validado com os usuários. Finalizada a implementação do código, parte-se para a etapa de testes e implantação, para que o usuário passe a utilizar o sistema Papéis de responsabilidades Chief Information Officer (CIO) O Chief Information Officer (CIO) responde pela gestão da informação na organização e pela disponibilidade desta quando necessário. O CIO também pode ser chamado de gerente, diretor ou vice-presidente de processamento de dados, informática ou TI. O CIO reporta-se normalmente ao presidente, às vezes ao diretor administrativo e, em outras, ao diretor financeiro. O CIO deve ter vivência técnica e uma excelente bagagem corporativa, de forma que facilmente possa identificar situações nas organizações, que podem ser beneficiadas com o uso eficiente da TI Gerente de projeto Dirige os projetos específicos e assegura que as etapas serão atendidas; monitora o andamento do projeto para que este não se desvie do escopo; acompanha as entregas garantindo que os prazos e os recursos financeiros sejam cumpridos Analista de sistemas É o profissional responsável pelo levantamento de dados junto aos usuários. Acompanha todas as fases do sistema, mas não se envolve em programação. Este profissional desenvolverá o modelo do aplicativo. Eventualmente, pode assumir a gestão do projeto Programador

26 É uma posição essencialmente técnica; associada à produção de código segundo as especificações realizadas pelo analista de sistemas Database Administrator (DBA) O Database Administrator (DBA) ou administrador do banco dados é o profissional que responde por criar as estruturas do banco de dados e por gerenciar a sua performance, para mantê-lo sempre com um desempenho adequado. 17. Sistemas Enterprise Resource Planning (ERP) O Enterprise Resource Planning (ERP), também conhecido como sistema integrado de gestão, é um sistema corporativo composto por vários módulos integrados e que tem como objetivo gerenciar a maior parte dos processos básicos das organizações. O ERP oferece à empresa uma visão integrada em tempo real de seus principais processos empresariais, como de produção, processamento de requisição e controle de estoque, unidos pelo software de aplicação ERP e um banco de dados único, mantido por um sistema de gerenciamento de banco de dados. Benefícios e desafios do sistema ERP: qualidade e eficácia: o ERP cria uma estrutura de integração e aprimoramento dos processos internos de uma companhia, melhorando significativamente a qualidade e a eficácia do serviço de atendimento ao cliente, da produção e da distribuição; redução de custos: em comparação com os sistemas legados não integrados, substituídos pelos novos sistemas ERP, muitas empresas conseguem reduzir consideravelmente os custos de processamento de transações, de pessoal de suporte de hardware, software e TI; apoio à tomada de decisão: o ERP disponibiliza rapidamente informações interfuncionais vitais aos gerentes sobre desempenho, para facilitar e agilizar a tomada de decisão nos processos de toda a empresa; agilidade empresarial: na implementação dos sistemas ERP, muitas das antigas divisões departamentais e funcionais, ou silos de processos empresariais e de sistemas e fontes de informação, são subdivididas. Essa subdivisão produz estruturas organizacionais, responsabilidades gerenciais e funções de trabalho mais flexíveis e, consequentemente, organizações e mão de obra mais ágeis e adaptáveis e mais qualificadas para captar novas oportunidades empresariais. Os ERP s são aplicativos complexos, pois envolvem a implantação de um sistema que deverá atender boa parte dos processos da empresa, os quais devem estar detalhadamente inventariados para que a customização do ERP seja adequada. São inúmeros os casos de fracassos em implantações de ERP porque não se observou a questão dos processos, e partindo-se diretamente para a

27 implantação da ferramenta apoiada apenas em reuniões com usuá rios, sem pelo menos ter sido realizado um levantamento das operações e principais processos da empresa. Como consequência, o que costuma ocorrer é o esgotamento do saldo de horas inicialmente contratado para a consultoria realizar o levantamento de informações junto aos usuários, customizando o aplicativo. Esse fato causa desgaste interno e com a empresa responsável pela implantação. A tendência é que tais questões se agravem e acabem em uma destas duas situações: a paralisação do projeto ou a implantação de um sistema que não estará totalmente integrado aos processos da organização. 18. Sistema Centralizado e Distribuído 18.1 Conceitos Os sistemas centralizados são aqueles que concentram processamento e dados em uma estrutura local. Um único programa recebe entrada de dados de muitos usuários e lhes envia os respectivos retornos. No caso dos sistemas distribuídos, em que o uso mais intenso se dá pela Internet, este sistema está muito mais envolvido com a comunicação que com a computação. Segundo Tanenbaum (2003), o sistema centralizado possui um acoplamento fraco, porque cada um dos nodos da rede pode ter tipos de processador, memória e sistema operacional distintos. Mesmo assim, o acoplamento fraco traz vantagem e desvantagem. A vantagem é que os computadores podem ser utilizados por uma grande variedade de aplicações. A desvantagem está na programação difícil, já que não existe um padrão de equipamento nem de sistema operacional. Além disso, em uma plataforma distribuída, distribuem-se processamento e dados. Assim, os elementos da rede possuem capacidade local de processamento e acessam dados localizados nos servidores regionais, que estão mais próximos do seu ponto de acesso. Figura 12 Posicionamento do middleware em um sistema distribuído Fonte: Tanenbaum (2003).

28 Para que os sistemas distribuídos atuem com perfeição e se consiga, de fato, executar aplicações nas estações, deve haver um middleware instalado (ver figura 12). O middleware é um software que faz o papel de uma interface e traduz os padrões dos softwares acessados pela Internet para cada tipo de sistema operacional. No caso dos sistemas distribuídos baseados na Internet, o papel do middleware é realizado pelo navegador web. Glossário FLOPS (Floating Point Operations Per Second ou operações de ponto flutuante por segundo): quanto mais rápido um computador conseguir realizar cálculos, maior será o desempenho deste equipamento. A medida inicia em cerca de 500 FLOPS e, por enquanto, vai até pouco mais de um trilhão de FLOPS. TI (Tecnologia da Informação): representa o uso das diversas tecnologias de informática, envolvendo computadores, servidores, ativos de rede, softwares e sistemas, focados no uso eficiente para as empresas, de forma que estas se beneficiem estrategicamente no mercado a partir do uso das informações geradas e captadas no ambiente. Referências bibliográficas DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J.; CHOFFNES, David. R. Sistemas operacionais. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Sham kant. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson Addison Wesley, GORDON, Steven R.; GORDON, Judith R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, INTEL. Moore s Law. Disponível em: < tech nology/mooreslaw/index. htm>. Acesso em: 08 jan LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informações gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, LUCAS, Henry C. Tecnologia da informação: tomada de decisão estratégica para administradores. Rio de Janeiro: LTC, O BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, O BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de sistemas de informação. 13. ed. São Paulo: McGraw-Hill, TAN EN BAUM, Andrew. S. Sistemas operacionais modernos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

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