UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA GEMOLOGIA. 13 a 16 de abril de Prof. Dr. Antonio Luciano Gandini
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA GEMOLOGIA 13 a 16 de abril de 2015 Prof. Dr. Antonio Luciano Gandini
2 Thomas/Detail Bibliografia antiga Gill J. O Gemological literature in the english language. In: Eash D. M. editor International Gemological Symposium. Gemogical Institute of America, Santa Monica, California ISBN , 568pp ay_i/year_1672_100_0.html Boyle R An essay about the origine & virtue of gems. Wherein are propos d and historically illustrated some conjectures about the consistence of the matter of precious stones and the subjects wherein their chiefest virtues reside. William Godbid, London, 184 pp. 2011
3 INTRODUÇÃO À GEMOLOGIA A gemologia é um ramo da mineralogia que se refere à pesquisa dos materiais gemológicos, sejam naturais ou produzidos pelo homem. Dentre esse estudo, podemos relacionar as propriedades físicas e químicas das gemas, técnicas utilizadas para sínteses delas, métodos aplicados em sua identificação por meio de instrumentos gemológicos e avaliação, além da lapidação e polimento.
4 Definições Gema: materiais que por suas propriedades físicas (cor, brilho, dureza, etc.), são usados como enfeite pessoal ou ornamento. Atualmente, não se deve usar os termos pedra preciosa e semipreciosa e sim gema. Mineral-gema: Gemas coradas: Amostras de coleção:
5 Nomenclatura das gemas (1 o Simpósio Internacional de Gemologia em Idar-Oberstein - 10/82) topázio Rio Grande = ametista queimada (citrino Rio Grande) YAG = granada de óxido de ítrio e alumínio - Y 3 Al 5 O 12 GGG = granada de gadolínio e gálio - Gd 3 Ga 5 O 12 zircônia cúbica = óx. de zircônio de estrutura cúbica - ZrO 2 zircônia natural, momoclínica, baddeleyita (rara) fabulita = óxido de estrôncio e titânio - SrTiO 3 moissanita = carbeto de silício - SiC Sinônimos para diamante sintético: diagem (fabulita); diakon; dialite; diamanite; diamite; diamogem; di'yag, diamonique e diamonair (YAG); diamonaire; diamonaura; diamon-brite; diamone; diamonesque, fianite e djevalite (ZC); diamonette; diamonflame; diamonite; diamonte; diamontina; diamondite; diamothyst; diarita; diemlite; gemolite; blue river; burmalite; libonat; galliant (GGG); KTN. ISBN
6 GEMA Para um material ser gemológico deve possuir 5 atributos: beleza (cor, transparência, brilho, dispersão - brilhância ou fogo); durabilidade (dureza 7); raridade (magnesiotaaffeíta - Mg 3 Al 8 BeO 16, violeta-avermelhada, D = 8); moda (misticismo - gema de baixo valor) e portabilidade (instabilidade econômica e período de guerra).
7 MAGNESIOTAAFFEÍTA - Mg 3 Al 8 BeO 16 5,5 x 4,4 x 3,6 (mm) preço da gema: US$ ,5 x 9,7 x 6,0 (mm) preço da gema: US$ 2, ,9 x 4,02 x 2,9 (mm) preço da gema: US$ ,8 x 4,7 x 2,3 (mm) preço da gema: US$ (cotação em )
8 ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTÂNCIA âmbar 1ª gema do homem? (Schumann 2002); pintura em tumbas egípcias = lapidação de malaquita e lápis-lazúli - técnica rudimentar (5.000 a.c.) a.c. - vidro a.c. - 1ª feira de gemas na Babilônia a.c. - esmeralda achado o túmulo do Faraó Tutancâmon ágata - tingimento a.c. (método mais primitivo de tratamento de gema)
9 /ult306u14757.shtml &theme1=8 trarconteudo.php?idpagina=20629 AS JOIAS MAIS ANTIGAS DA HUMANIDADE Caverna em Blombos, África do Sul Pequenas conchas (Nassarius kraussianus) comum na região entre a África do Sul e Moçambique, perfuradas há cerca de anos para formar um colar. Nassarius A descoberta de conchas perfuradas, Nassarius gibbosulus, na Caverna dos Pigeons, em Taforalt, leste do Marrocos, 40km do mar. Datado de anos Skhul, em Israel Caverna nas encostas do Monte Carmelo, situa-se a 20km ao sul de Haifa e a 3km do Mar Mediterrâneo, e Oued Djebbana, Argélia, 200km do mar. As conchas, todas da espécie Nassarius gibbosulus, com cerca de anos, usadas em colar.
10 8mm 16mm Nassarius gibbosulus k/aboutus/news/2007/june/n ews_11808.html Nassarius kraussianus
11 litoterapia: cura pela presença; colocada na parte doente; pulverizada e ingerida; (Cleópatra = pérola moída). astrologia = signos do zodíaco; investimento: sobrevive a instabilidade política e econômica.
12 As gema podem ser classificadas em duas categorias: materiais amorfos (materiais orgânicos, vidros e plásticos) e materiais cristalinos (minerais e as substâncias sintéticas). ou naturais (orgânicas e inorgânicos) e sintéticas (amorfas e cristalinas).
13 Alguns tipos de gemas: quanto a natureza da gema exemplos 1 - mineral berilo, coríndon, diamante 2 - rocha naturais lápis-lazúli, obsidiana 3 - orgânicas pérola, coral, marfim, âmbar 4 - gemas sintéticas rubi, safira, esmeralda, espinélio 5 - imitação água-marinha / topázio azul; (substitutos ou simulantes): zircônia cúbica / diamante 6 - gemas reconstituídas turquesa; coral 7 - gemas revestidas esmeralda, rubi
14 quanto a natureza da gema exemplos 8 - gemas tratadas termicamente ametista, água-marinha difusão safira tingimento ágatas (+90% são tingidas) impregnação esmeralda com óleo ou epoxi (quartzo - verde esmeralda) raio laser inclusões sólidas resina métodos combinados topázio azul irradiação (raios ) + térmico 9 - gemas compostas doublets e triplets 10 - gemas falsas ou artificiais vidros, plásticos, fabulita, YAG /Lesson3/images.wl.3/hs w.gem.in.jpg
15 vidros plásticos pobre condutor de calor, é fria ao toque presença de bolhas de gás e redemoinhos n entre 1,44 e 1,90 d entre 2,3 e 4,5 D entre 5 e 6 n entre 1,45 e 1,66 d entre 1,3 e 1,8 D 2
16 UNIDADES GEMOLÓGICAS Unidades de peso utilizados em gemologia: quilate (ct K) 1ct = 199mg 200mg = 0,2g - peso de gemas (gemas de baixo valor ou em bruta = g) K = qualidade (ouro 24K = 1000; 18K = 750Au + 250Cu) ponto: diamante pequeno 1ponto = 0,01ct grão: pérola 1grão = 0,25ct = 0,05g (1momme = 3,75g ou 18,75ct) 1ct = 100pontos = 0,2g = 4grão
17 Ligas variadas de ouro cores do ouro 18K Au (%) Cu (%) Ag (%) Pl (%) Cd (%) Al (%) Zn (%) Co (%) Ni (%) amarelo 75 12,5 12,5??????? Fe ou aço (%) 75 8, 33 16,66??????? amarelo 14K 58,33 13,89 27,78??????? amarelo 12K ??????? amarelo - rosado ??????? branco 75?? 2 5?????? 75????? 12,5? 12,5? vermelho 75 25???????? rosa 75 22,25 2,75??????? rosa - claro ??????? verde 75? 25??????? esverdeado ? 4????? violeta 75?? 25?????? roxo 80???? 20???? azul 75? 12,5??? 12,5??? 75?????? 25?? negro 75? 12,5?????? 12,5
18 A qualidade das gemas se baseia em três fatores: cor (50%); pureza (30%) e lapidação e acabamento (20%).
19 LAPIDAÇÃO DE GEMAS A lapidação serve para destacar algumas propriedades como a cor e brilho. A classificação da lapidação segue os seguintes termos: extra, boa, média e fraca. A sequência na lapidação das gemas é: serrar, formar, talhar ou facetar e polir. No caso do diamante lapidado na forma brilhante a sequência é outra: serra, tornear, talhar e polir, sendo que nas duas últimas etapas são executadas simultaneamente.
20 7/DEGem.Fashioning.html 7/DEGem.Fashioning.html 7/DEGem.Fashioning.html portugues/imagens/lapida rt_html_76a2d466.jpg
21 v v v v 4-4,5 Direções de dureza na diferentes faces cristalinas v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v diamante: quanto < a seta, > a D de lapidação nessa direção diferença de dureza na cianita 6-7 v Schumann W Gemas do Mundo TRIBOLOGIA abrasivo + lubrificante
22 Para que uma lapidação seja perfeita devemos tomar certos cuidados, tais como: cada tipo de gema possui o seu ângulo próprio de cuidado com a clivagem; numa lapidação correta intensifica a cor; lapidação; escolher a melhor direção em gemas pleocroicas; posicionar estrategicamente manchas ou zoneamentos de cor.
23 CLIVAGEM E TIPOS DE LAPIDAÇÕES c mesa o 10 o 80 coroa cintura pavilhão culaça Plano de clivagem // 001 quebra da gema devido à clivagem redondo cabochão oval vista de topo oval lágrima navete retangular esmeralda brilhante vista de perfil
24 posicionamento estratégico de manchas ou zoneamentos de cor
25 Lapidação com efeito especial
26 G & G (3): Lapidação com efeito especial moisanita sintética (19cm de diâmetro)
27 Lapidação com efeito especial Quartzo com inclusão de turmalina preta (mesa culaça), com efeito de um caleidoscópio.
28 HALITA - NaCl SISTEMAS CRISTALINOS sistema_crv/index.asp erals_and_rocks/halitecrystal_03_09.jpg Z c a β γ α b Y X
29 CELAS UNITÁRIAS 1 mm da aresta da fluorita = ,83 celas unitários alinhadas (1 cela = 0,546 nm) 1 mm = μm (micrômetro) = nm (nanômetro) = Å (angstrom) oc/brccsyqj/preview.html escalenoedro ditrigonal
30 diamante, granadas, fluorita escapolita, zircão, rutilo berilo, apatita quartzo, coríndon, turmalinas topázio, crisoberilo, andaluzita malaquita, kunzita, euclásio, ortoclásio, espodumênio turquesa, cianita, microclínio, rodonita, albita
31 ELEMENTOS NATIVOS diamante CLASSES MINERALÓGICAS SULFETOS esfalerita, pirita HALÓIDES fluorita ÓXIDOS crisoberilo, hematita, anatásio, zincita, rutilo, coríndon, espinélio CARBONATOS calcita, aragonita, azurita, smithsonita, rodocrosita, malaquita FOSFATOS turquesa, apatita, variscita, brasilianita, ambligonita, berilonita BORATOS sinhalita SULFATOS gipsita, barita TUNGSTATOS scheelita SILICATOS fenaquita, willemita, olivina, euclásio, cianita, topázio, granadas, datolita, zircão, estaurolita, jadeíta (jade), prehnita, crisocola, opala, thomsonita, damburyta, titanita, benitoíta, zoisita, epidoto, berilo, vesuvianita, axinita, quartzo, cordierita, turmalinas, sillimanita, dioptásio, sodalita, petalita, feldspatos, escapolita, enstatitahiperstênio, talco, serpentina, espodumênio, lazurita, rodonita, diopsídio, tremolita-actinolita (nefrita-jade)
32 HÁBITO CRISTALINO É o modo ou combinação das faces comuns e características em que o mineral se cristaliza, incluindo as suas irregularidades de crescimento. Forma, em cristalografia, é o conjunto de todas as faces de um cristal, simétricas entre si. Estas podem ser abertas ou fechadas. Fotografia - José Ricardo Cortesia - ITAFOTO
33 n/ / MACLA ou GEMINAÇÃO elbaíta, quartzo, muscovita e grossulária granadas agregado agrupamento desordenado agrupamento paralelo agrupamento simétrico berilo ot.com.br barita w.barites pecimenl ocalities. org quartzo cassiterita cruz de Santo André estaurolita crisoberilo
34 Exemplos de leis comuns de macla: lei do espinélio: espinélio, fluorita espinélio ebases.com/rocks/spin eltwin.jpg om/db_pics/pics/m /tt13c.jpg cruz de Santo André da estaurolita com.br/blog/wpcontent/uploads/estauroli ta-11.jpg 856/ jpg taurolite.jpg
35 rutilo maclado Lei do Brasil ge.de/cr/twin_domai ns_brazil_ps.jpg Lei do Japão 84º n/quartz_japan_law.jpg
36 MACLA OU GEMINAÇÃO calcita
37 REFLEXÃO E REFRAÇÃO REFLEXÃO I R i r ar (-d) N cristal (+d) i = ângulo de incidência r = ângulo de reflexão i = r, I, R e N - são coplanares r = 90 o reflexão total ângulo crítico ou limite
38 REFRAÇÃO I i γ ar (-d) cristal (+d) i = ângulo de incidência γ = ângulo de refração i > γ (-d +d) dtoo.com/pearl.jpg O raio de luz ao atravessar uma substância anisótropa sofre uma alteração da velocidade da luz e da direção. Caso a gema seja colorida, isto acarreta uma mudança de cor. Lapidação com ângulos corretos /DEGem.Fashioning.html Diamonds 2002 pedra alta pedra baixa lapidação ideal Cor - espessura adequada
39 ÍNDICE DE REFRAÇÃO O índice de refração é expresso pela relação entre a velocidade da luz no ar e a velocidade da luz no cristal (n = V luz ar /V luz cristal ). Mais de 95% das gemas podem ser identificadas pelo índice de refração. n = Vluz ar = sen i n1 = V1 Vluz cristal sen γ n2 V2 n ar relativo n vácuo absoluto
40 Ex: no diamante (isótropo) [2,417 a 2,419 - teórico; valor alto para um mineral transparente] a) i b) γ n = Var = km/s = 2,42 Vcrist km/s a) sen60 o = 0,8660 = 2,42 sen21 o 0,3583 b) sen30 o = 0,5000 = 2,42 sen11 o 0,2066 O índice de refração varia com o comprimento de onda (λ) da luz utilizada. Segundo Schumann (2007), o n do diamante pode ser: n vermelho.(687nm) = 2,407, n amarelo (589nm) = 2,417, n verde (527nm) = 2,427 e n violeta (397nm) = 2,465.
41 DUPLA REFRAÇÃO (BIRREFRINGÊNCIA) Quando um raio luminoso, ao atravessar uma substância anisótropa, minerais uni e biaxiais, desdobra-se em dois raios, de cada um com uma velocidade e um índice de refração característico, dizemos que ocorre a dupla refração. Ex: calcita, variedade espato da Islândia nerals.co.uk/acatalog/flu oroctahedgreen.jpg Chapter%207/(7-06)Halite&Calcite.jpg halita, calcita
42 DISPERSÃO DA LUZ BRANCA A luz branca que atravessa um cristal é refratada e também se decompõem nas cores do arco-íris. Esta decomposição é designada de dispersão. anteparo luz branca prisma dispersão da luz branca vermelho - λ = 686,7nm (>v) laranja amarelo verde azul violeta - λ = 430,8nm (<v) infravermelho - IV faixa de luz visível ultravioleta - UV O valor da dispersão é obtido pela fórmula Δn = n violeta - n vermelho. A dispersão pode ser classificada em fraca, moderada e forte. Para a maioria das gemas o fenômeno da dispersão é chamado de brilhância e para o diamante recebe o nome de fogo. Como exemplo de dispersão podemos citar no diamante que é 0,044 (forte), da fluorita que é 0,007 (fraca) e da zircônia cúbica que é 0,060 (forte). O rutilo sintético possui uma dispersão seis vezes à do diamante (0,264).
43 OLHO DE GATO (ACATASSOLAMENTO CHATOYANCE) É um fenômeno produzido pela reflexão da luz em minerais de estrutura fibrosa, ou que contém inúmeras inclusões aciculares. O efeito é um brilho sedoso ondulante, em que a luz se concentra em estreitas faixas, observada sob luz refletida.
44 OLHO DE GATO quartzo crisoberilo - alexandrita Esmeraldas de Belmont (16,75-29,14ct) turmalina crisoberilo G & G (1): 56 berilo quartzo
45 OLHO DE GATO Ex.: olho de falcão (quartzo com inclusões de crosidolita*) * Na 2 (Fe,Mg) 5 Si 8 O 22 (OH) 2 - var. fibrosa da riebeckita (hornblenda) olho de tigre (quartzo com inclusões de crosidolita alterada) * Paquistão inclinado descentrado FALSO
46 Feira de Mineralogia de Munique Munich Mineral Show 2010 Coleção de cabochões de turmalinas olho de gato do lapidário Paul Wild
47 ASTERISMO O efeito do asterismo é decorrente da reflexão da luz em inclusões cristalinas, fluidas ou em cavidades aciculares orientadas segundo determinadas direções cristalográficas da amostra. coríndon estrela no cabochão seção basal safira astérica inclusões aciculares muito finas
48 Diferenças entre coríndon tratados e não tratados Rubi do Sri Lanka, não tratado termicamente. Rutilo de aspecto sedoso exsolvido em uma safira (Birmânia), visto paralelamente ao eixo c. As formas das agulhas de rutilo indicam que a amostra não foi submetida as altas temperaturas do tratamento térmico. Reabsorção parcial do rutilo pelo cristal hospedeiro, indicando tratamento térmico a uma temperatura elevada da gema.
49 ASTERISMO Minerais do sistema monoclínico (diopsídio): Minerais do sistema trigonal (coríndon, quartzo): quartzo estrias espelho eixo c inclinado em relção às inclusões minerais sintéticos (rubi/safira) 11 pontas cobertura imitação
50 ASTERISMO adulária c c Sistema monoclínico a b -b a β -a b -c pedra da lua diopsídio com inclusões acicular de magnetita c (resfriamento de atividade ígnea) a γ b c c a α b a β b
51 ASTERISMO quartzo rubi safiras
52 G & G (1): 69 ASTERISMO sinhalita sintética 5 MgAl(BO 4 ) geikielita com rutilo (2,21ct) sintética 5 MgTiO 3 FALSO ametista com goethita
53 EPITAXIA crescimento orientado rutilo na hematita G & G (3): 228 argilominerais no quartzo inclusões de rutilo verde (Raman) no quartzo - 11,31ct
54 EMPREGO DE EQUIPAMENTOS GEMOLÓGICOS NA INVESTIGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS GEMAS (MAIS DE 30 EQUIPAMENTOS) PINÇA m.br/logo.php?id=339 F200907%2F30%2Fprodu tos%2f25%2f793567%2 F3ts1hwhn.w5g.jpg /Produtos/%7B707FCCEE F97- B EA359%7D_ JPG ja/images/pincainoxanatomica.jpg g/pages/cms/b/18.jpg %20Informacao%20Gemologica%20em%20Port ugues/formacao/a7d48fde d33-a60f C0057_files/Bt_1,80_J_VVS.jpg
55 LUPA De uma ou duas lentes, a de 10X de aumento é suficiente para uso gemológico. Ela deve ser acromática e aplanética (inclusões, defeitos de lapidação e se é composta - doublet ou triplet). g/pages/cms/b/18.jpg magens/produtos/%7b330fa8bd -E2CE-46AD-9BC9-3D6F1B1D9676%7D_LUPA%20D E%20PALA%20OPTVISOR.jpg magens/2007/principal/foto-lupa.gif om.br/img/lupa_nova.gif
56 dpress.com LUPA DE BOLSO
57 rubi doublet safira doublet 2 partes de espilélio incolor com cola verde / bromofórmio BA7/A0CE/B863/6642/0A01/00CB/0F95/inmersionoscopio.jpg
58 DICROSCÓPIO OU PLEOCROSCÓPIO Consiste de um tubo metálico, uma lente e dois polarizadores. O de calcita é semelhante. Este instrumento é utilizado para observar as cores ou tons de pleocroismo. Para as substâncias anisótropas e não incolores podemos ter dois tipos de pleocroismo: Shops/ige_org/49DB/7BA7/A0CE/B863/66 42/0A01/00CB/0F95/inmersionoscopio.jpg turmalina tanzanita g&imgrefurl= gem/0707.html
59 PLEOCROISMO turmalina (sistema trigonal minerais dicroicos) preto transmissão da luz sem pleocroismo pleocroismo máximo verde verde eixo óptico mineral tricoico Shops/ige_org/49DB/7BA7/A0CE/B863/66 42/0A01/00CB/0F95/inmersionoscopio.jpg /2010/08/15/pleochroism/
60 PLEOCROISMO dicróicos n tricróicos n turmalina verde (trigonal) n ω = verde forte n ε = verde claro cordierita (ortorômbico) n α = amarelo n β = azul claro n γ = violeta escuro rubi (trigonal) n ω = vermelho forte n ε = vermelho amarelado andaluzita (ortorômbico) n α = vermelho escuro n β = verde claro n γ = cor de oliva safira (trigonal) n ω = azul forte n ε = azul amarelado kunzita (monoclínico) n α = incolor n β = rosa pálido n γ = cor de ametista
61 PLEOCROISMO É uma absorção seletiva da luz nas diferentes direções cristalográficas do mineral, mudando a cor ou a tonalidade deste. Dependendo do sistema cristalino que a gema pertencer, com exceção do cúbico, esta poderá ser dicroica ou tricroica. Esta propriedade não ocorre em minerais incolores.
62 MODELOS DE DICROSCÓPIOS com placas de polaroide (dicroscópio de filtro) de calcita safira G & G (2): 104
63 Minerais com pleocroismo cordierita andaluzita
64 POLARISCÓPIO E CONOSCÓPIO O polariscópio consiste de uma fonte luminosa (lâmpada comum), e dois filtros de polarização, o inferior é um polarizador e o superior é um analisador. Este instrumento é utilizado para separar diversos tipos de gemas. Uma gema examinada no polariscópio entre filtro de polarização cruzada, numa rotação completa de 360 o, pode exibir os seguintes fenômenos:
65 POLARISCÓPIO E CONOSCÓPIO escura em todas as posições ISÓTROPA; 4 vezes clara e 4 vezes escura ANISÓTROPA; manchas e estrias clara e escura em movimento ISÓTROPA COM BIRREFRINGÊNCIA ANÔMALA e clara em todas as posições AGREGADO MICROCRISTALINO A0CE/B863/6642/0A01/00CB/0F95/birrefringencia_anomala_vidrio.jpg
66 CONOSCÓPIO: caráter óptico + figura de interferência O conoscópio é constituído por uma lente condensadora e é colocado entre os filtros de polarização do polariscópio. Essa peça, juntamente com o polariscópio, serve para identificar as figuras de interferência de minerais uni e biaxiais. melátopo isógera isócronas grupo do berilo: pezzottaita ±4cm de largura Cs(Be 2 Li)Al 2 Si 6 O 18 i/index.php?title=polariscope
67 REFRATÔMETRO Funciona com uma fonte monocromática, que pode ser uma lâmpada comum mais um filtro monocromático ou, comumente uma lâmpada de sódio ( = 589nm). O índice de refração varia com o comprimento de onda ( ) da luz utilizada. O princípio de funcionamento baseia-se na reflexão total (ângulo crítico). Este equipamento serve para determinar: índice(s) de refração (1,300 1,810); caráter óptico: isótropo ou anisótropo (uniaxial e biaxial); sinal óptico: - ou + e birrefringência ou dupla refração.
68 MODELOS DE REFRATÔMETROS GEMOLÓGICOS ages/refractometro.jpg índices de refração de 1,30 a 1,81 com filtro polarizador e luz monocromática de sódio
69 Esquema de um refratômetro gemológico. O princípio de funcionamento, baseado no ângulo crítico de reflexão total, é ilustrado nas seções (a) e (b). Os raios A e B, menores que o do ângulo crítico (AC), atravessam a gema, enquanto os maiores que AC, são totalmente refletidos através da semiesfera de vidro. Finalmente, o esquema (c) ilustra a imagem da escala onde se lê os valores 1,685(nX) e 1,720(nZ). O valor de 1,81 é o do líquido de contato que é uma mistura de iodeto de metileno + enxofre + tetraiodometileno.
70 fora do ângulo crítico, a luz é totalmente refletida internamente
71 International School of Gemology Colored Gemstone Identification Course Lesson 8: The Refractometer
72 Gema Uniaxial n = índice de refração do raio ordinário n = índice de refração do raio extraordinário
73 Gema Biaxial n α = índice de refração do raio menor n β = índice de refração do raio intermediário n γ = índice de refração do raio maior
74 ÍNDICES DE REFRAÇÃO DE DIVERSAS GEMAS, OBTIDOS EM REFRATÔMETRO PARA SÓLIDOS vidro ametista esmeralda topázio cordierita i 1P 1N 2P 2N n< n> n< n> n< n> n< n> n< n> 1,520 1,544 1,550 1,578 1,583 1,618 1,624 1,542 1,549 1,520 1,544 1,551 1,577 1,583 1,618 1,625 1,542 1,549 1,520 1,544 1,553 1,580 1,583 1,617 1,625 1,544 1,550 1,520 1,544 1,552 1,579 1,583 1,617 1,623 1,546 1,551 1,520 1,544 1,551 1,578 1,583 1,618 1,624 1,545 1,549 1,619 1,625 1,546 1,548 1,619 1,623 1,546 1,550 1,618 1,622 1,544 1,549 1,615 1,622 1,544 1,549 1,616 1,622 1,542 1,549 n n = 1,544 n = 1,583 = 1,615 (3) n = 1,542 (5) n = 1,520 n = 1,618 n = 1,547 n = 1,553 n = 1,577 n = 1,625 (7) n = 1,551 (4) B = 0,009 B = 0,006 B = 0,010 B = 0,009
75 odutos/imagens/prod205.jpg EQUIPAMENTOS GEMOLÓGICOS hops/ige_org/49db/7ba7/a0ce/b863/6642/ 0A01/00CB/0F95/inmersionoscopio.jpg emas%2520do%2520mundo.jpgc ESCALA DE AÇO INOX Filtro de chelsea r/userupload/1185/image/li vro%2520gemas%2520do %2520Mundo.jpgc espectroscópio Espectro de absorção do espilélio vermelho e do rubi PAQUIMETRO DIGITAL boratorios/gemologia.jpg Laboratório de Gemologia m.br/img/pages/c ms/b/18.jpg
76 LUPA DE BOLSO
77 Instrumentos Fonte de iluminação de fibra óptica Condutor térmico para identificação de diamante e seus substitutos newsletter-images/ fiber-optic/fiber-optic-light.jpg /Diamond_Tester_Sel ector_ii_tool.summ.jpg Conjunto de líquidos densos entre 2,57 e 3,32 Fonte de luz ultravioleta (ondas curtas e longas) catalog_files/ElemHE20.JPG
78 líquidos densos fórmula d diluente salmoura bromofórmio iodeto de metileno solução de Clerici (50% de formiato + 50% de malonato de Ta em H 2 O) NaCl + H 2 O CHBr 3 CH 2 I 2 [ Tl(CHO 2 ) + Tl(C 3 H 3 O 4 ) +H 2 O ] 1,12 1,14 2,90 2,95 3,31 (3,324) 4,25 (4,20-4,322) - acetona acetona ou éter água Determinação da densidade relativa com líquidos pesados. Gemas mais leves flutuarão na supefície, mais pesadas afundarão. Gemas com a mesma densidade do líquido ficam suspensas nele. moissanita: 3,21; diamante: 3,50-3,55; YAG: 4,55; zircônia cúbica: 5,67-5,90; GGG: 7,02 CH 2 I 2 : d = 3,33
79 Instrumentos Fonte de luz branca artificial padronizada para graduação de cor de diamante (Diamondlite) Balança eletrônica de precisão com conjunto hidrostático para determinação da densidade 7/01/507/images/200701_itosfadiamond002.jpg Balança eletrônica de bolso g/pages/cms/b/15.jpg Micrômetro m.br/gem/0206a.jpg Calibre de mesa over/img8/ _4.jpg Paquimetro de aço e digital ad/1185/image/livro%2520gemas%2 520do%2520Mundo.jpgc gitalcaliper100mm4-2.aspx
80 gem lab kit mmologicalinstruments.html
81 FICHA DE DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE GEMAS Nome: Data: / / DESCRIÇÃO DA GEMA n o da caixa cor pedra bruta: peso em ct forma de lapidação: PROPRIEDADES: DIAFANEIDADE: transparente translúcida opaca POLARISCÓPIO: Observação entre polaróides cruzados num giro de 360 o : escura em todas as posições: manchas e estrias em movimento: 4x clara e 4x escura: clara em todas as posições: gema isótropa gema isótropa com birrefringência anômala gema anisótropa agregado microcristalino CONOSCÓPIO: Observação com a lente condensadora (figura de interferência): se visível: gema uniaxial gema biaxial DICROSCÓPIO: Tipo de pleocroismo cores do não apresenta dicróica tricóica intensidade pleocroismo forte médio fraco
82 REFRATÔMETRO: n o / L n 1 (<) n 2 (>) isótropa n = 1 2 uniaxial n = 3 n = 4 5 biaxial n = 6 n = n + n n = 7 2x L n = 8 9 birrefringência B = sinal óptico: positivo negativo 12 RESULTADO:
83 DIAFANEIDADE Esta propriedade descreve a capacidade do mineral de transmitir a luz. Os diversos graus dessa propriedade podem ser descritas como: transparente; semitransparente; translúcido; semitranslúcido e opaco. Na mineralogia, a análise é feita em lâmina delgada de até 30μm, enquanto na gemologia a análise é feita macroscopicamente.
84 BIBLIOGRAFIA
85 MUITO OBRIGADO! Antonio Luciano Gandini DEGEO/EM/UFOP
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