RELATÓRIO E CONTAS 2007

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2007 Rua Prof. Mota Pinto, 42 F, salas 205 a PORTO

2 Índice I. Órgãos Sociais...3 II. Relatório do Conselho de Administração...4 Introdução...4 Enquadramento macroeconómico...7 Actividade desenvolvida...14 Análise económica e financeira...21 Perspectivas futuras...26 Agradecimentos...29 Proposta de aplicação de resultados...31 III. Demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de Balanço...33 Demonstração de Resultados...35 Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de Anexo...50 IV. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal...51 V. Certificação Legal de Contas...52 VI. Relatório do Auditor Independente / 54

3 I Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Vice-Presidente Turismo de Portugal, ip, representado por Maria José Martins Catarino Banco BPI, S. A., representado por Maria Isabel Soares Alvarenga de Andrade Correia de Lacerda Secretário Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento IAPMEI, representado por Ana Francisca Gomes Ferreira Abrantes Conselho de Administração Presidente Vogais José António Ferreira de Barros José Fernando Ramos de Figueiredo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento IAPMEI, representado por Américo André Março Conselho Fiscal Presidente Vogais ROC Suplente Até 16/04/2007, a função era desempenhada por Daniel Bessa Fernandes Coelho, que entretanto resignou. Sónia Maria Henriques Godinho Pinheiro Santos Carvalho & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S. A., representada por António Augusto dos Santos Carvalho Armando Luís Vieira de Magalhães. 3 / 54

4 II. Relatório do Conselho de Administração Introdução Ao longo do último exercício, o Sistema de Garantia Mútua português consolidou a sua presença na economia portuguesa, reflexo dos volumes de negócio registados cerca de 1000 milhões de garantias contratadas acumuladas e quase 1500 milhões de euros de operações aprovadas. Simultaneamente, os efeitos multiplicadores do Sistema de Garantia Mútua português permitiram que uma aplicação, até à mesma data, de 131 milhões de euros de fundos públicos, destinados às diferentes dotações do Fundo de Contragarantia Mútuo, possibilitasse a emissão do já referido volume de garantias, que facilitaram às PME mutualistas a obtenção de empréstimos bancários com um valor superior a 1700 milhões de euros, que terão financiado, por sua vez, investimentos com um valor total superior a 2300 milhões de euros. A actividade da Sociedade ao longo do ano de 2007 foi marcada pelas negociações que manteve com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tendentes ao estabelecimento de linhas de financiamento para estudantes do ensino superior com garantia mútua. Foram, ainda, executadas as tarefas habituais, com destaque para a gestão do Fundo de Contragarantia Mútuo, a prestação de serviços às diferentes entidades do Sistema, numa lógica de centro de serviços partilhados, o marketing estratégico e institucional, assim como a representação institucional e externa do Sistema. Em 7 de Setembro, foi publicado o Decreto-Lei nº 309-A/2007, que altera a legislação das Sociedades de Garantia Mútua, permitindo o alargamento do âmbito de actividade à prestação de garantias a favor de pessoas individuais, no âmbito da prestação de garantias de carteira. Com esta alteração, e as dotações específicas para o Fundo de Contragarantia Mútuo efectuadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que assim aderiu também ao sistema português de garantia mútua, foi possível o estabelecimento, em Setembro último, das primeiras linhas de crédito para estudantes do ensino superior, com garantia mútua, numa lógica de garantias de carteira. Aderiram ao projecto os seguintes grupos financeiros: o Banco BPI, o Banco Millenniumbcp, o Banco Espírito Santo, o Banco Santander-Totta, a Caixa Geral de Depósitos, o Montepio Geral, Banco Internacional do Funchal (BANIF) e o Banco Comercial dos Açores. Actualmente, o Fundo de Contragarantia Mútuo tem activas diversas linhas de garantias, susceptíveis de utilização quer pelas três primeiras Sociedades de Garantia Mútua (SGM) Norgarante, Lisgarante e Garval quer pela mais recente, a Agrogarante. O Fundo tem também, agora, a já mencionada nova linha de garantias para apoio aos estudantes do ensino superior, 4 / 54

5 caracterizada por duas relevantes inovações: a emissão de garantias de carteira, a sua aplicabilidade a compromissos de entidades não empresariais. Espera-se que este novo produto vá apresentar um nível de crescimento apreciável já em No âmbito do seu papel de holding, de facto, do Sistema, a SPGM tem concedido uma crescente importância ao centro de serviços partilhados, que disponibiliza uma série de serviços a todas as entidades participantes no Sistema, o que implicou o reforço da sua equipa e das suas competências. O corrente exercício deverá testemunhar o acentuar deste procedimento, estando previsto, ainda em 2008, o início do processo formal de certificação de qualidade da Sociedade, pelas normas aplicáveis. Espera-se que, em conjunto com as quatro Sociedades de Garantia Mútua, a SPGM organize, em 2008, o 2.º Fórum Empreendedorismo, repetindo a experiência levada a cabo em 2007, na qual cerca de quatro centenas de pessoas, muitas das quais representantes de PME mutualistas, participaram, bem como um leque alargado de oradores de relevo nacional e internacional, e que constituiu um marco de afirmação da maturidade do Sistema Nacional de Garantia Mútua. A nível internacional, a SPGM manter-se-á colaborante nas actividades susceptíveis de potenciarem o nome de Portugal, sobretudo na vertente Garantia Mútua. Com esse objectivo, continuará a participar activamente nas iniciativas promovidas quer pela AECM quer pela REGAR, mas agora com especial enquadramento por deter a Presidência da AECM Associação Europeia de Garantia Mútua. Este facto marcará, sem dúvida, o ano de 2008, aumentando a importância concedida às questões internacionais, e levando ao envolvimento da sociedade na realização de eventos de elevada relevância para o sector a nível mundial, à semelhança do First Global Summit of SME Guarantee Organisations Leaders, organizado pela AECM e sponsorizado pela SPGM, em Lisboa, em Outubro de Este evento contou com a presença de mais de 60 líderes de organizações similares, de cerca de 30 países, com relevância para a maioria dos presidentes das nossas congéneres europeias, o CEO do Fundo Europeu de Investimento, o Director da Direcção Geral de Empresas da Comissão Europeia, os Presidentes do Small Business Administration dos EUA e do Banco Industrial da Índia, além dos Presidentes e Administradores Executivos de vários sistemas de garantia de crédito da Ásia, Africa e América Latina, estes membros da REGAR, e de membros da Organização Mundial do Trabalho e da FAO. A SPGM mantém ainda viva uma carteira de garantias, cujo valor era, no final de 2007, de apenas 16,6 milhões de euros, estando coberta em 10,2 milhões de euros pelo Fundo de Contragarantia Mútuo. Apesar de o risco ser reduzido, continua a ser feito o acompanhamento adequado da 5 / 54

6 mesma, com vista à minimização de possíveis perdas pelo conjunto SPGM e Fundo. Em 2007, a SPGM prosseguiu sua política de responsabilidade social empresarial, apoiando financeiramente duas instituições dedicadas a actividades a favor de segmentos da população desfavorecidos, designadamente a Cercigaia e a Obra do Frei Gil. Este crescente envolvimento com entidades da sociedade civil reflecte uma crescente preocupação nossa para uma acção solidária, baseada em concursos internos de ideias, cujo objectivo é a motivação das equipas para causas que possam ir além dos próprios negócio sociais. 6 / 54

7 Enquadramento macroeconómico As economias da OCDE sofreram recentemente vários choques relacionados com turbulências financeiras, arrefecimento no mercado imobiliário e subida de preços dos produtos energéticos e de outras matérias-primas. As consequências daí resultantes foram, apesar de tudo, e até agora, amenizados por se terem verificado numa fase de crescimento sustentado, com uma forte taxa de emprego, por benefícios elevados e resultados sólidos das principais economias, e por um comércio mundial ainda dinâmico, alimentado pelo crescimento robusto das economias emergentes. Assim sendo, apesar do crescimento a curto prazo já ter sido revisto em baixa em praticamente toda a zona da OCDE, o cenário não se revela tão desfavorável como seria de esperar em presença dos recentes choques. Quadro 1 Taxa de Crescimento do PIB (%) p 2008 p 2009 p Área Euro 1,6 2,9 2,6 1,9 2,0 Japão 1,9 2,2 1,9 1,6 1,8 Estados Unidos 3,1 2,9 2,2 2,0 2,2 OCDE 2,6 3,1 2,7 2,3 2,4 Portugal 0,5 1,3 1,8 2,0 2,2 Fonte: OCDE. Quadro 2 Taxa de Desemprego (%) p 2008 p 2009 p Área Euro 8,4 7,7 6,8 6,4 6,4 Japão 4,4 4,1 3,8 3,7 3,6 Estados Unidos 5,1 4,6 4,6 5,0 5,0 OCDE 6,4 5,9 5,4 5,4 5,3 Portugal 7,7 7,7 7,9 7,6 7,3 Fonte: OCDE Quadro 3 Taxa de inflação (%) p 2008 p 2009 p Área Euro 1,9 1,9 2,2 2,2 2,3 Japão -1,3-0,9-0,5-0,3 0,3 Estados Unidos 3,2 3,2 2,6 2,1 2,0 OCDE 2,3 2,3 2,3 2,1 2,1 Portugal 2,8 2,9 2,8 2,4 2,1 Fonte: OCDE 7 / 54

8 Estados Unidos da América Devido, nomeadamente, à progressão sustentada do consumo privado, o crescimento do PIB da economia norte-americana evoluiu acima das taxas previstas no início do ano. No entanto, a correcção verificada no mercado imobiliário, a chamada crise do subprime, pode vir a acentuar-se a curto prazo, daí resultando que o valor do património imobiliário das famílias venha a decrescer, o que, conjugado com a deterioração do mercado de trabalho, poderá levar a uma redução na progressão do crescimento do consumo. Por conseguinte, prevê-se que o crescimento do PIB em 2008 seja a ritmos inferiores ao seu potencial, podendo vir a restabelecer-se em 2009, não estando excluído de todo um cenário mais desfavorável, nomeadamente de recessão durante A inflação aumentou devido, especialmente, ao encarecimento dos bens energéticos e das matérias-primas alimentares, tendo vindo no entanto a estabilizar à volta de 2,5%. Na convicção de que os preços dos bens energéticos se estabilizem, prevê-se que as tensões inflacionistas venham a manter-se moderadas ao longo de 2008 e A política monetária actual parece ser adequada, pese embora a inevitabilidade de ter que vir a ser devolvida a neutralidade às taxas dos fundos federais aquando do restabelecimento da economia. A margem de manobra a nível orçamental está limitada, excluindo, nomeadamente, o apoio generalizado aos devedores em dificuldade, uma vez que a redução da actividade vai certamente pesar nas receitas e acentuar o défice federal. É também de referir que são de esperar maiores dificuldades no financiamento da protecção social, uma vez que, já a partir de 2008, é de esperar a passagem para a reforma da geração resultante do baby-boom. Estima-se que a taxa de desemprego nos Estados Unidos irá aumentar até aos 5%, em 2008, estabilizando em Japão A retoma económica actual, a mais longa no pós guerra no Japão, continua a prosseguir, apesar de se verificar uma ligeira desaceleração no ritmo de crescimento em O sector exportador continua a ser o principal impulsionador da economia japonesa, tendo-se registado máximos 8 / 54

9 históricos na produção industrial, devido, precisamente, ao aumento da procura externa cada vez mais relevante. É também de referir o contributo positivo no PIB do consumo, com a evolução positiva das vendas a retalho e das despesas das famílias. Um restabelecimento do mercado de trabalho, marcado por uma redução da taxa de desemprego, deverá inverter a baixa nos salários, o que poderá vir a sustentar um crescimento da procura em 2008 e em 2009 e uma evolução positiva da inflação. A taxa de inflação homóloga do Japão aumentou no final de ano, consequência do aumento dos preços das componentes alimentar e energética, em linha com o verificado na generalidade das demais economias mundiais. Não se prevê que o Banco do Japão venha a aumentar as taxas directoras a curto prazo, sobretudo antes que a inflação se torne claramente positiva e que o risco de deflação seja percebido como longínquo. Para o Japão torna-se indispensável atingir um excedente no orçamento, sendo este o primeiro passo para se reduzir o nível da dívida em proporção do PIB. A este objectivo estão subjacentes a redução da despesa, por um lado, e a reforma da fiscalidade, por outro. Também são de esperar reformas estruturais no sentido de estimular a produtividade, nomeadamente no sector terciário dos serviços, o que poderá vir a contribuir para manter o nível de vida, compensando a diminuição cada vez mais rápida da população em idade de trabalhar. Zona Euro Na Europa, a expansão económica prosseguiu em 2007, mas a um ritmo mais lento do que em Este facto deve-se a alguns factores tais como a subida das taxas de juro, a apreciação do euro face às outras principais divisas, e o endurecimento das condições de acesso ao crédito, factores estes que serviram de travão à actividade económica. Quanto às perspectivas para o futuro próximo, estas não se revelam particularmente favoráveis, quando comparados com anteriores previsões, atentos os reflexos da crise dos mercados financeiros, em especial os associados à crise dos créditos hipotecários, e aos receios de uma recessão nos Estados Unidos poder afectar as demais economias mundiais, a somar ao impacto dos aumentos nos preços energéticos e dos bens alimentares. Apesar do cenário menos optimista, a progressão do emprego e uma aceleração, mesmo que moderada, no crescimento dos salários tenderão a sustentar o consumo e o rendimento disponível das famílias. 9 / 54

10 No ano findo, a inflação aumentou de forma brusca, devido a um elevado aumento dos preços dos bens energéticos e alimentares, devendo doravante manter-se a um nível ligeiramente acima dos 2%. Tendo em conta, por um lado, a orientação em baixa dos riscos que pesam sobre a actividade económica e, por outro lado, a provável manutenção da inflação, não parece ser necessário, nesta fase, um novo aumento das taxas de juro. No entanto, o Banco Central Europeu continua a manifestar sinais de acompanhamento próximo da evolução da economia e das tensões inflacionistas, podendo alterar o actual cenário de expectativa e determinar novos aumentos, caso a evolução dos preços assim o justifique. A recente melhoria nas finanças públicas das principais economias europeias, com a excepção da França, parece ser um bom começo, ficando como principal meta a atingir, pelos governos dos diversos estados membros, o equilíbrio orçamental. Um reforço no mercado interno no âmbito da União Europeia melhoraria as perspectivas de crescimento sustentado a longo prazo, e tornaria mais fluido o funcionamento da união monetária. Também será importante salientar que outro objectivo fundamental para a Zona Euro será uma melhoria nos níveis de controlo do sector financeiro, hoje muito fragmentados, de modo a evitar situações de descoordenação e falta de supervisão como as que recentes crises vieram evidenciar. 10 / 54

11 Portugal Quadro 4 Indicadores sobre a economia portuguesa p 2008 p 2009 p Taxas de Crescimento PIB 0,5 1,3 1,8 2,0 2,1 Consumo Privado 2,2 1,1 1,2 1,3 1,7 Consumo Público 2,2-0,5-0,3 0,4 0,5 Investimento -3,3-1,6 0,9 2,3 3,4 Exportações 1,2 8,9 6,7 5,6 4,9 Importações 1,9 4,3 3,4 3,3 3,8 Contributo para o Crescimento do PIB Procura Interna 1,0 0,3 0,9 1,4 1,8 Investimento -0,2 0,0 0,1 0,0 0,0 Procura Externa Liquida -0,3 0,9 0,7 0,6 0,2 Taxa de Desemprego (%) 7,6 7,7 8,0 8,0 7,7 Taxa de Inflação (%) 2,8 2,9 2,9 2,4 2,3 Como percentagem do PIB Balança Comercial -10,2-10,0-9,1-8,6-8,4 Balança de Transacções Correntes -9,6-9,9-9,0-8,8-8,7 Balança de Pagamentos -8,1-8,8-7,9-7,7-7,7 Défice Público (% do PIB) -6,1-3,9-3,0-2,6-2,4 Fonte: Comissão Europeia, Economic Forecast, Autumn 2007, Novembro 2007 A evolução da economia portuguesa em 2007 foi marcada por uma ligeira expansão, assente no comportamento dinâmico do sector exportador. Importa notar que 2007 marca a inversão da tendência do crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que passou a registar valores positivos. Ao contrário do esperado para a economia mundial, para Portugal é previsto que, em 2008 e em 2009, o crescimento se reforce em 0.1 p.p., superior às últimas estimativas, mantendo-se a quase total influência da Procura Interna, com especial destaque para o Consumo Privado e a FBCF, na composição do PIB, na medida em que se projecta que as exportações apresentem um comportamento menos dinâmico que o verificado em 2006 e No que diz respeito aos níveis de desemprego estes mantém-se elevados e os aumentos dos 11 / 54

12 salários devem portanto abrandar. A taxa de inflação média anual, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), situa-se, segundo o Banco de Portugal em 2.4% em 2007 representando uma revisão em baixa em relação à projecção divulgada no Verão. Esta revisão reflecte um crescimento dos preços dos bens industriais, quer energéticos, quer não energéticos, inferior ao então projectado. As perspectivas apontam para uma descida da inflação em , para valores próximos dos 2% no final do horizonte. Esta projecção traduz-se numa redução das necessidades de financiamento externo da economia portuguesa, que reflecte a inversão da trajectória de queda da taxa de poupança das famílias, bem como a continuação da redução das necessidades de financiamento das Administrações Públicas. O défice orçamental deverá continuar a contrair-se, sendo preponderante que o governo mantenha o impulso das reformas estruturais, a fim de prosseguir com o restabelecimento das finanças públicas, ajudando assim a sustentar o crescimento a longo prazo. Um progresso contínuo no âmbito das melhorias do capital humano, com destaque para o sistema de educação e formação técnicas, e do reforço da concorrência no mercado interno, contribuiria para impulsionar a produtividade e o crescimento a médio prazo. Sistema bancário nacional A crise de liquidez nos mercados financeiros dos países desenvolvidos, sentida a partir de Agosto de 2007, com a crise do mercado norte-americano de crédito hipotecário de alto risco, continua e irá continuar a afectar o mercado de crédito internacional. Apresenta características particulares, dado ser uma crise que foi despoletada nos mercados dos países desenvolvidos, não afectando significativamente os países emergentes ou em desenvolvimento, e conduziu a uma severa restrição na oferta de crédito. Esta crise faz-se sentir no Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito de Outubro feito pelo Banco de Portugal, em que, de acordo com os resultados obtidos, os critérios seguidos pelos bancos na concessão de empréstimos se tornaram mais restritos. Assim, as maturidades, as garantias exigidas, o montante e as condições contratuais não pecuniárias dos empréstimos, terse-ão tornado mais restritivas, tal como o agravamento dos spreads praticados face à pouca variação na procura de crédito. Apesar de, no Inquérito do Banco de Portugal, os cinco principais grupos bancários acreditarem na normalização do mercado de crédito a curto prazo, os agentes económicos não reúnem 12 / 54

13 consenso nessa opinião. Segundo os últimos dados do mercado de crédito, existe a expectativa de que 2008 possa ser tão ou mais severo que o último semestre de 2007, ao nível de liquidez. Este cenário de falta de liquidez e restrição generalizada nos patamares de risco aceites pelo sistema financeiro, poderá agravar-se, de modo significativo, criando condições de maior dificuldade no acesso ao crédito bancário pelas PME resultante das novas regras impostas pelo acordo de Basileia II, que já se vinha fazendo sentir desde início de Por outro lado, abre uma nova janela de oportunidade ao sistema de garantia mútua, na medida em que a garantia das SGM, naturalmente contragarantidas pelo FCGM, poderá fazer a diferença entre obter ou não um crédito por parte das PME mutualistas. Figura 1 Evolução da Oferta e Procura de Crédito a Empresas in Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito 13 / 54

14 Actividade desenvolvida No ano de 2007 o Sistema de Garantia Mútua português prosseguiu a sua evolução natural, em consonância com aquilo que tem vindo a ser feito desde o seu lançamento, já no longínquo ano de Com o decorrer do tempo, a actividade tem-se vindo a solidificar, sendo notórias as taxas de crescimento registadas, não só do ponto de vista do valor das garantias processadas, como de empresas e empresários apoiados. Isto mesmo pode ser observado na evolução dos números representados no gráfico seguinte, que permitem constatar que, no final de 2007, o valor acumulado das garantias emitidas ascendia a cerca de 1000 milhões de euros, a que correspondia um montante de operações aprovadas de quase 1500 milhões de euros. SPGM (projecto piloto) Soc.Gar.Mútua milhões de euros Garantias APROVADAS Garantias EMITIDAS = em curso + plafonds Por outro lado, os efeitos multiplicadores do Sistema de Garantia Mútua reflectem-se no facto de, a partir de um dispêndio de fundos públicos de 131 milhões de euros, ter sido possível emitir garantias com um valor próximo de 1000 milhões de euros, por contrapartida de empréstimos bancários com um valor superior a 1700 milhões de euros, que terão financiado investimentos com um valor total superior a 2300 milhões de euros ou seja, um efeito de alavancagem superior a 17 vezes a dotação do fundo público. 14 / 54

15 MULTIPLICADOR DO INVESTIMENTO PÚBLICO Sistema de Garantia Mútua Português (acumulado Dezembro milhões de euros) Investimento Público no Sistema (SPGM + FCGM) Investimento Total (público + privado) Contragarantias Emitidas Garantias Emitidas Financiamento a PME Induzido número garantias emitidas: + de 8,000 PME mutualistas: Investimento de PME Induzido emprego criado ou mantido: + de Enquanto sociedade gestora do Fundo de Contragarantia Mútuo, a SPGM continua a dedicar a esta actividade uma elevada importância, que tem vindo a permitir, em conjunto com os dotadores deste Fundo, lançar uma série de novos produtos com elevada utilidade para um sector crescente da economia portuguesa. Actualmente, o Fundo de Contragarantia Mútuo tem activas treze linhas de garantias, normalmente denominadas gavetas, susceptíveis de utilização pelas três primeiras Sociedades de Garantia Mútua (Norgarante, Lisgarante e Garval) e onze que podem ser usadas apenas pela Agrogarante. Entre estas gavetas, deve ser realçada a recentemente constituída linha de garantias para apoio aos estudantes do ensino superior, e que encerra, como já mencionado, duas importantes novidades na evolução do Sistema de Garantia Mútua português, resultantes das modificações permitidas, entretanto, pela alteração legislativa publicada pelo Decreto-Lei nº 309-A/2007, de 7 de Setembro. Em primeiro lugar, e sem prejuízo de a actividade normal das SGM ser a emissão de garantias a favor de micro e pequenas e médias empresas, as mesmas passam a poder emitir garantias associadas a compromissos de indivíduos. 15 / 54

16 Por outro lado, essas garantias são efectuadas na lógica de garantias de carteira, onde as SGM cobrem o risco de um portfolio de empréstimos, numa determinada percentagem, e sempre com uma limitação às perdas a assumir (ou cap rate) previamente acordadas. No caso da Linha de Crédito para Estudantes do Ensino Superior com Garantia Mútua, cada uma das três Sociedades de Garantia Mútua iniciais assumirá as perdas que lhe venham a ser reportadas pelas instituições de crédito aderentes apenas até um determinado limite, o qual se encontra fixado em 10%. Neste primeiro ano de actividade deste produto, oito instituições de crédito estão activas disponibilizando créditos a estudantes do ensino superior, incluindo o Banco BPI, BES, Millenniumbcp, Banco SantanderTotta, CGD, Montepio Geral, BANIF e BCA. Este novo tipo de garantias, permitido pela realização de uma dotação de 1,75 milhões de euros para o Fundo de Contragarantia Mútuo pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (através da Fundação para a Ciência e Tecnologia), adiciona ao Sistema de Garantia Mútua um novo, e relevante, parceiro, que se junta aos anteriores dotadores do Fundo: o Ministério da Economia e da Inovação (que tutela o IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação e o TURISMO DE PORTUGAL, ip, sendo o primeiro instituto o principal impulsionador do sistema de garantia e o dotador fundamental do Fundo), e o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (que tutela o Gabinete de Gestão do Programa AGRO e o IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, responsáveis pela promoção da Agrogarante). Traz, também, a Portugal, uma inovação ao nível do relacionamento dos poderes públicos com os estudantes do ensino superior, ao assegurar-lhes o financiamento da sua vida estudantil, de forma praticamente automática, e sem dependência de colaterais a serem prestados pelos pais ou outros adultos afins financeiramente auto-suficientes. Com esta linha de garantias, e relativamente à situação mais frequente da frequência do ensino ao nível de estudos conducentes ao grau de licenciado, poderão os estudantes do ensino superior obter um financiamento com o valor máximo de cinco mil euros em cada ano de duração do curso em que se encontrarem inscritos, que deverá ser amortizado, após pelo menos um ano de carência de capital, ao longo de um número de anos duplo do da duração do curso. Apenas questões relacionadas com a idoneidade do estudante e com o seu aproveitamento escolar poderão limitar o acesso ou manutenção deste tipo de financiamento. Este sistema apresenta, deste modo, características inovadoras no seio da própria União Europeia, que tem feito eco junto do Governo Português do seu interesse no aprofundamento do conhecimento do sistema nacional, visando a sua eventual replicação noutros estados membros. 16 / 54

17 As dotações do Fundo de Contragarantia Mútuo realizadas no âmbito do programa INOFIN, particularmente do sub-programa FINICIA, têm vindo a permitir que o Sistema de Garantia Mútua alargue a sua actividade, principalmente pela diversificação ao nível do tipo de operações (com valor médio mais baixo do que era habitual), e, por conseguinte, a empresas tipicamente de menor dimensão e/ou na fase inicial do seu ciclo de vida. A gestão do Fundo de Contragarantia Mútuo continua a ser norteada pela preocupação de obtenção de elevados níveis de eficiência económica e financeira, o que tem sido possível, atendendo ao facto de a SPGM apresentar na sua actividade global de gestão de tesouraria e de aplicações financeiras de todo o Sistema de Garantia Mútua, sinergias não negligenciáveis perante a banca. Nos termos da legislação em vigor, o património financeiro do Fundo e das Sociedades de Garantia Mútua deve estar aplicado com risco praticamente nulo, donde a gestão centralizada dos valores monetários do Sistema permite uma posição negocial interessante face a potenciais tomadores desses fundos, até porque a redução deste património por motivo da execução de garantias continua a ser relativamente reduzida. Até agora, os índices de sinistralidade registados no Sistema poderão ser considerados baixos, decorrendo do rigor e prudência que são dedicados ao processo conducente à concessão de garantias processo que inclui a análise da operação por equipas de risco e comerciais, e a sua posterior submissão a órgãos decisores qualificados e experientes, além de, mais tarde, a carteira viva de garantias ser acompanhada regularmente. O exercício transacto assistiu, ainda, ao arranque da actividade comercial efectiva da Agrogarante, Sociedade de Garantia Mútua com sede em Coimbra, mas tendo como área geográfica de actuação a totalidade do território nacional, e que se dedica a apoiar as micro e pequenas e médias empresas do sector agrícola e agro-florestal. Tal como acontecera em 2003, quanto às três outras Sociedades, os primeiros meses de actividade permitiram, sobretudo, realizar um efectivo trabalho de aumento da notoriedade da Sociedade, junto das empresas e das instituições de crédito. Especificamente quanto à SPGM, o seu papel de holding de facto do Sistema tem-se acentuado, para o que tem contribuído o desenvolvimento de um vasto leque de funções e a prestação de diversos serviços não operacionais em prol de todas as Sociedades de Garantia Mútua portuguesas. Por outro lado, como se sabe, a SPGM detém em todas as Sociedades de Garantia Mútua participações de capital que, embora sujeitas a alguma volatilidade, necessária para permitir a efectivação da condição de mutualista por cada PME aderente ao Sistema, se têm mantido acima do valor mínimo de 10%. No exercício transacto, a SPGM participou financeiramente nos processos de aumento de capital social para 12 milhões de euros de duas Sociedades de Garantia Mútua, Lisgarante e Garval, os quais se tinham iniciado ainda em 2006, 17 / 54

18 mas, ao contrário do da Norgarante, só se concretizaram em O centro de serviços partilhados de todo o Sistema de Garantia Mútua, a cargo da SPGM, oferece uma intervenção em áreas como a tesouraria, pagamentos, recebimentos, recursos humanos, contabilidade e fiscalidade, contratação e contencioso, e, ainda, sistemas de informação e informática, e dispõe actualmente de um conjunto de colaboradores qualificados, assegurando, por isso, estas funções de modo eficaz. Para este resultado contribui, igualmente, uma série de trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos tendo em mente a obtenção continuada de maiores níveis de produtividade e de eficiência, o que tem permitido à Sociedade dotar-se das ferramentas e metodologias para levar a cabo as suas tarefas o melhor possível. Assim, a SPGM melhorou, ao longo do ano de 2007, o seu manual de procedimentos e os seus procedimentos de gestão documental, encontrando-se, presentemente, a prestar uma especial atenção à problemática do Acordo de Basileia II, no que tem contado com o apoio de consultoria da Deloitte. Assim, e terminada uma primeira fase de análise dos sistemas de informação usados nos diferentes níveis de intervenção da SPGM e das SGM, passou-se a uma segunda fase que visa tornar possível a todas estas entidades respeitarem as directivas em vigor sobre esta matéria. O objectivo será, no entanto, preparar o Sistema de Garantia Mútua para, ultrapassadas eventuais lacunas existentes, preparar-se para a adopção de metodologias mais complexas, no âmbito de Basileia II, permitindo poupar a afectação de capitais próprios para cobertura dos riscos financeiros relacionados com a emissão de garantias pelas SGM. Ao nível da própria SPGM, a questão reveste uma menor importância, atendendo à evolução recente e previsional da sua carteira de garantias, mas as suas funções de dinamizadora principal do Sistema aconselham uma atitude muito proactiva nesta matéria, de modo a poder disponibilizar a todo o Sistema uma solução baseada numa metodologia reconhecida pelo Banco Central para adaptação às imposições do acordo de Basileia II. Tal passará, como acima referido, pela construção de suportes informáticos e metodológicos numa primeira fase na versão simples, utilizando o chamado método standard. Em conjunto com as quatro Sociedades de Garantia Mútua, a SPGM organizou e patrocinou, em 10 de Outubro, o 1.º Fórum Empreendedorismo - Garantir o Futuro das PME, que permitiu juntar no Centro Cultural de Belém cerca de quatrocentas pessoas, representando um diversificado conjunto de interesses e perspectivas sobre o funcionamento da economia portuguesa. É intenção da SPGM promover, anualmente, a realização de um Fórum que, podendo apresentar algumas variações relativamente ao do ano transacto, tenha, no entanto, como primeira preocupação a aproximação às empresas e empresários(as) que são a verdadeira razão de ser do Sistema de Garantia Mútua português. 18 / 54

19 A nível internacional, e terminado o projecto da Comissão Europeia visando a melhoria do acesso ao financiamento em diversos países europeus, de cujo comité director fez parte, a SPGM orgulha-se de, hoje, deter a Presidência da AECM Associação Europeia de Caucionamento Mútuo, associação de que é membro há longos anos e da qual fora já, anteriormente, Vice- Presidente. Em parceria com a AECM, a SPGM organizou, um dia antes do já citado Fórum Empreendedorismo, uma cimeira mundial de líderes das mais relevantes organizações emissoras de garantias (First Global Summit of SME Guarantee Organisations Leaders), e que, tendo também sido a primeira, deverá vir a tornar-se uma reunião anual, da qual se espera um relevante contributo para a evolução dos sistemas de garantia, pela troca de experiências e, sobretudo, pelo impacto do ponto de vista do seu reconhecimento nos seus países de origem. Continuou a Sociedade activa na participação nos diferentes fora internacionais onde participa, sendo de referir, além do anteriores, a presença assídua nas actividades da REGAR Rede Ibero-Americana de Garantias. A SPGM manteve, no exercício de 2007, a colaboração com as Sociedades de Garantia Mútua na realização de campanhas de publicidade genéricas para todo o Sistema de Garantia Mútua. Estas campanhas têm como objectivo divulgar o Sistema e os seus méritos no auxílio das micro e PME, ao permitir-lhes o acesso ao financiamento dos seus negócios e actividades, distinguindo-se de acções de marketing específicas de cada Sociedade de Garantia Mútua, que são levadas a cabo por cada uma, de acordo com as suas orientações e decisões. A SPGM continua a assegurar o atendimento do call center do Sistema, cuja utilização aumenta directamente em linha com a realização das principais campanhas publicitárias. O acompanhamento da carteira de garantias vivas, originada ao longo da fase inicial de funcionamento da SPGM, que decorreu entre os anos de 1994 e 2002, terminando em simultâneo com a entrada em funcionamento das três primeiras Sociedades de Garantia Mútua, tem continuado a ser uma preocupação corrente, se bem que tendencialmente menos importante à medida que o tempo passa. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor vivo das garantias emitidas pela SPGM era de apenas 16,6 milhões de euros, reflectindo uma diminuição de 7,9 milhões de euros face ao final do ano anterior, ou seja uma redução de cerca de 32%. Esta redução espelha, por um lado, a extinção de diversas operações de garantia ao longo do ano, à medida que vão atingindo a sua data de fim contratual e, por outro lado, a execução de algumas outras pelos seus beneficiários. No último exercício, foram executadas garantias com um valor total de 2,4 milhões de euros (que inclui 1,1 milhões de euros inseridas na medida IMIT e com contragarantia integral, e 1,3 milhões de euros de garantias no âmbito do PEDIP II, com contragarantia média de 64,8%). 19 / 54

20 Finalmente, importa ainda referir as iniciativas levadas a cabo pela SPGM numa perspectiva da chamada responsabilidade social empresarial. No ano de 2007, e após uma primeira decisão, levada a cabo no exercício imediatamente anterior, de informatizar uma escola do ensino básico em Chaves, a SPGM apoiou a Cercigaia instituição sedeada na cidade de Gaia e que se dedica à prestação de cuidados a favor de jovens e adultos incapacitados, adquirindo um conjunto diversificado de equipamentos e de material pedagógico. De igual modo, foi considerado merecedora de apoio a Obra do Frei Gil, que mantém uma actividade em prol de jovens desprovidos de lar familiar, e que se encontra a construir no Porto um edifício que irá permitir a transferência de cerca de 30 jovens dos actuais lares, situados em edifícios muito degradados, para instalações dignas e minimamente confortáveis. 20 / 54

21 Análise económica e financeira No exercício de 2007, a SPGM obteve um resultado antes de impostos de 924 mil euros, o que representa um aumento de 766,8 mil euros face ao exercício fiscal anterior, e cerca de 20% do valor total de proveitos do ano. Sendo o valor dos impostos correntes estimado para 2007 de apenas 4,3 mil euros, o impacto fiscal concentra-se, sobretudo, no reconhecimento de impostos diferidos no montante de 267,4 mil euros, o que conduz ao apuramento de um resultado líquido de 652,3 mil euros, representando 13,8% do total de proveitos. RESULTADO Ano 2007 Ano 2006 Variação uros % (1) uros % (1) uros t.c.a. (%) Total de Proveitos ,60 100, ,95 100, ,65 21,2 Total de Custos ,87 80, ,29 96, ,58 1,6 Resultado Antes de Impostos (1) ,73 19, ,66 4, ,07 487,7 Impostos correntes ,02-0, ,46-4, ,44-97,2 Impostos diferidos ,34-5, ,72 11, ,06-159,2 Resultado do Exercício ,37 13, ,92 11, ,45 44,1 Notas: t.c.a. - taxa de crescimento anual; (1) % do total de proveitos. Já no exercício de 2006, as contas da SPGM foram adaptadas à Norma Internacional de Contabilidade (NIC) n.º 12, do International Accounting Standards Committee IASB, processo que originou o reconhecimento de impostos diferidos em capitais próprios e, posteriormente, em proveitos, quando referentes ao próprio exercício fiscal. No ano de 2007, as reversões entretanto ocorridas foram contabilizadas em encargos por imposto diferidos e as novas diferenças temporárias, decorrentes do desfasamento entre a base tributável de um activo ou passivo e o seu valor contabilizado, foram reconhecidas em rendimentos por impostos diferidos. Os proveitos totalizaram, no exercício de 2007, o valor de 4,72 milhões de euros, reflectindo um aumento de 21% quando comparado com o exercício anterior. Este crescimento é, essencialmente, fruto da variação positiva em 605,7 mil euros da rubrica de rendimentos de serviços e comissões, e em 452,5 mil euros quanto às reposições associadas a crédito a clientes. 21 / 54

22 PROVEITOS Ano 2007 Ano 2006 Variação uros % (1) uros % (1) uros t.c.a. (%) Juros e Rendimentos Similares ,43 4, ,54 6, ,11-19,6 Rendimentos de Serviços e Comissões ,99 62, ,30 60, ,69 25,7 Outros Rendimentos de Exploração ,64 3, ,48 7, ,84-41,5 Reposições do Exercício ,04 13, ,16 17, ,12-8,7 Reposições Associadas ao Crédito a Clientes ,50 16, ,47 8, ,03 145,6 TOTAL ,60 100, ,95 100, ,65 21,2 Nota: t.c.a. - taxa de crescimento anual; (1) % do total de proveitos. O aumento da primeira rubrica decorre directamente do alargamento da base de incidência na determinação da comissão de gestão do Fundo de Contragarantia Mútuo. Por sua vez, o acréscimo do valor referente às reposições associadas ao crédito a clientes é, em parte, explicado pela recuperação de valores de crédito provisionados a 31 de Dezembro de 2006, sendo, ainda, justificado pela contabilização, no exercício de 2007, de um montante relativo à reposição de montantes não aceites fiscalmente para cobertura das garantias executadas em Estes valores encontram-se, de acordo com a grelha temporal de provisionamento prevista no Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, em condições de serem efectivamente aceites em termos fiscais no exercício de De forma a incluir esta realidade nas contas da Empresa, reduzindo deste modo o tratamento fora de balanço da componente fiscal, e em consonância com o previsto nas NIC, é efectuado um movimento sem impacto líquido em resultados, que consiste na constituição de provisões aceites fiscalmente por contrapartida de reposições de provisões não aceites. Por seu lado, a evolução da rubrica de reposições do exercício é, na sua quase totalidade, justificada pela variação das provisões para riscos gerais de crédito e das provisões económicas, o que ocorre, em grande medida, pela progressiva diminuição do valor da carteira de garantias vivas da SPGM, que se encontra, como se sabe, em phasing-out. Esta variação de provisões pode também dever-se à efectivação do risco económico que motivou a sua constituição (através da execução dessas garantias) ou, nalguns casos, ao desaparecimento dos factores de risco que haviam implicado a constituição dessas provisões (colocando as garantias fora dos critérios de provisionamento económico). A análise desta rubrica contabilística, em simultâneo com a da componente de custos referente à mesma categoria de provisões, permite concluir que, em 2007, a SPGM repôs provisões para riscos gerais de crédito e económicas no montante de 365,5 mil euros em termos líquidos (uma vez que o reforço destas provisões se limitou a 253,3 mil euros). 22 / 54

23 A rubrica de outros rendimentos de exploração apresenta uma variação negativa, resultante da não existência, em 2007, e ao contrário do que acontecera no exercício imediatamente anterior, de proveitos relativos a projectos especiais, como foram no ano de 2006 a parceria entre a SPGM e a AECM de apoio à melhoria de Sistemas de Garantia dos novos países membros e candidatos à adesão, a elaboração de um estudo relativo à constituição de uma nova Sociedade de Garantia Mútua e a elaboração de um outro estudo para a criação de um mecanismo regional de capital de risco, elaborado para uma associação empresarial. A diminuição em cerca de 47 mil euros do valor dos juros e rendimentos similares está directamente relacionada com a redução dos capitais financeiros aplicados, ainda que estes tenham beneficiado de taxas nominais superiores às praticadas no exercício transacto principalmente consequência da participação accionista no capital social das Sociedades de Garantia Mútua e, embora ligeiramente, do pagamento de garantias executadas. GARANTIAS Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007 Variação uros % uros % uros % uros t.c.a. (%) PEDIP II , , , ,0 PEDIP II FEI 50% , , , ,1 PEDIP II FEI 75% , , , ,2 IFT , , , ,5 IFT FEI 75% , , , ,1 POE 50% - 0,0-0, , IMIT , , , ,8 TOTAL , , , ,2 Nota: t.c.a. - taxa de crescimento anual A análise da evolução da carteira de garantias vivas da SPGM, reflectida no quadro anterior, permite constatar a rápida redução dos valores de responsabilidades vigentes. No final de 2007, este valor ascendia a apenas 16,6 milhões de euros, sendo maioritariamente constituído por garantias emitidas ao abrigo dos fundos canalizados para o Sistema no âmbito do PEDIP II. A diminuição de 7,9 milhões de euros no valor das garantias vivas inclui reduções relativas a execução de garantias no valor total de 2,4 milhões de euros, correspondendo 1,1 milhões de euros a sinistros integralmente cobertos pela contragarantia IMIT e 1,3 milhões de euros com contragarantia média de 64,8%. Se bem que a taxa de sinistralidade acumulada até agora no Sistema de Garantia Mútua incluindo a fase até 2002 em que a SPGM actuou sozinha, e, posteriormente, em que passaram a 23 / 54

24 funcionar as Sociedades de Garantia Mútua seja relativamente baixa, quer em termos absolutos quer quando sujeita a comparações internacionais, a taxa de sinistralidade potencial da actual carteira de compromissos da SPGM é superior. Com efeito, em 2007, o valor das garantias executadas correspondeu a cerca de 10% do valor vivo da carteira no início do ano, sendo expectável que, em 2008 e exercícios seguintes, se possa vir a verificar níveis semelhantes de incumprimento por parte das empresas garantidas. Entendemos, no entanto, que tal é totalmente normal, decorrente da estratégia seguida na evolução do Sistema de Garantia em Portugal, nomeadamente a questão de a SPGM ter mantido uma carteira de garantias, constituída até ao final de 2002, a qual não foi, posteriormente, renovada e/ou incrementada através da emissão de novos riscos. O objectivo principal continua a ser, nesta matéria, tudo fazer por minimizar as perdas da SPGM e do Fundo de Contragarantia Mútuo, o que conduz a decisões tendentes a permitir às empresas e beneficiários das garantias renegociar os compromissos assumidos por aquelas, mantendo-se a garantia da SPGM. O valor total dos custos suportados em 2007 sofreu um ligeiro acréscimo de 58,3 mil euros em relação aos custos incorridos no ano anterior, o que inclui cerca de 41,6 mil euros de aumento nas rubricas de provisões e correcções associadas ao crédito a clientes. A parte restante de 16,7 mil euros acomoda o efeito da evolução antagónica de várias rubricas de custos: sobretudo o aumento dos gastos com pessoal (70,7 mil euros) respeitantes, em parte, ao reforço das equipas para fazer face ao crescimento do trabalho nas funções de back-office das Sociedades de Garantia Mútua, decorrente do incremento da sua própria actividade e da entrada em funcionamento de uma quarta SGM no ano agora findo, e a diminuição da generalidade das restantes componentes de custos. CUSTOS Ano 2007 Ano 2006 Variação uros % (1) uros % (1) uros t.c.a. (%) Juros e Encargos Similares 14,90 0, ,76 0, ,86-99,8 Encargos com Serviços e Comissões ,83 0, ,07 1, ,24-39,6 Perdas Operações Financeiras 120,48 0,0 13,65 0,0 106,83 782,6 Gastos Gerais Administrativos ,14 18, ,80 22, ,66-2,1 Gastos com Pessoal ,10 18, ,91 20, ,19 8,7 Amortizações do Exercício ,39 3, ,14 4, ,75-7,3 Outros Encargos de Exploração (2) ,86 0, ,01 0, ,85 30,7 Provisões do Exercício ,39 5, ,43 13, ,04-51,3 Correcções Associadas ao Crédito a Clientes ,78 33, ,52 32, ,26 24,6 Total de Custos antes de Impostos ,87 80, ,29 96, ,58 1,6 Notas: t.c.a. - taxa de crescimento anual; (1) % do total de proveitos; (2) inclui impostos (não sobre os lucros). 24 / 54

25 O decréscimo observado nas provisões do exercício, tanto para riscos gerais de crédito como para provisões económicas, e na rubrica de encargos com serviços e comissões, essencialmente referente ao valor da comissão de contragarantia devida ao Fundo de Contragarantia Mútuo, é consequência directa da evolução do valor da carteira de garantias vivas anteriormente mencionada. O activo líquido da SPGM ascendia, em 31 de Dezembro de 2007, a 11,7 milhões de euros, inferior em cerca de 181 mil euros ao valor do exercício anterior. É de destacar, quanto à decomposição dos valores incluídos no activo, o incremento em cerca de 3 milhões de euros das participações financeiras no capital social das Sociedades de Garantia Mútua. Este esforço financeiro foi financiado unicamente através do recurso a capitais próprios. A alteração constatável na rubrica de outros activos está relacionada com o facto de, em finais de 2006, se encontrarem por pagar à SPGM valores relativos à comissão de gestão do Fundo de Contragarantia Mútuo. A variação dos activos por impostos diferidos é explicada pela reversão de algumas das diferenças reconhecidas em 2006, nomeadamente no que diz respeito à rubrica de impostos diferidos associados ao crédito vencido. Com um valor de capitais próprios de 10,2 milhões de euros, a autonomia financeira da SPGM era, em 31 de Dezembro de 2007, superior a 87%. A Sociedade detinha, à data de 31 de Dezembro de 2007, acções próprias com o valor nominal de um euro cada, cujo valor se encontra deduzido nos capitais próprios pelo montante de euros, correspondentes ao respectivo preço de aquisição global. Refira-se, finalmente, que a Sociedade não é devedora de quaisquer importâncias ao Estado ou à Segurança Social, encontrando-se regularizada a sua situação perante estas Entidades. 25 / 54

26 Perspectivas futuras O ano de 2008 perspectiva-se como um período de evolução tranquila do Sistema de Garantia Mútua português, que pode ser já considerado como suficientemente maduro, tais os níveis de actividade, sob o ponto de vista de número e valor dos compromissos assumidos por garantias prestadas a favor das PME mutualistas. O facto de a garantia mútua se ter encaminhado para campos de acção novos nomeadamente a emissão de garantias de carteira e associadas a entidades não empresariais poderá marcar o ano de Apesar de os volumes de garantias e, portanto, também de financiamentos bancários a favor de estudantes do ensino superior serem, para o primeiro ano escolar em que este tipo de iniciativa vigorará, relativamente pequenos, a verdade é que se tem vindo a constatar um elevado interesse por este novo produto de crédito e de garantia mútua, o que se reflecte nos altos valores de compromissos já assumidos pelas instituições de crédito que aderiram ao mesmo. Por isso mesmo, a dotação do Fundo de Contragarantia Mútuo realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para este efeito foi já reforçada por duas vezes, a última das quais já após o encerramento do exercício. À semelhança do que se tem verificado noutros países, com o apoio a determinados nichos da economia, nomeadamente os microcréditos, a nova prática de emissão de garantias de carteira novidade em Portugal, irá criar as condições necessárias para que a SPGM, em conjunto com os dotadores do Fundo de Contragarantia Mútuo, possa desenhar novos produtos financeiros de apoio às actividades empresariais ou a outras necessidades sociais. Normalmente, as garantias de carteira das quais tínhamos já experiência, decorrente dos contratos de terceiro nível de garantia outorgados entre o Fundo de Contragarantia Mútuo e o Fundo Europeu de Investimento (FEI), destinados a cobrir riscos em portfolios de garantia específicos permitem níveis de eficácia elevados na gestão de garantias caracterizadas por altos índices de massificação, e que significam, por regra, valores médios de garantia baixos. A definição de um nível máximo de perdas (ou cap rate), limitando os valores que os bancos poderão demandar a título de execução de garantias, permite, com efeito, simplificar o processo de aprovação das garantias, sem que, globalmente, o nível de incidência de perdas aumente. Naturalmente, e porque a contrapartida é a perda de detalhe e profundidade na análise das operações e clientes, este tipo de produto não é aconselhável em operações de crédito ao investimento ou de escala elevada, onde o Sistema de Garantia Mútua continuará a utilizar a técnica tradicional de análise caso a caso, com conhecimento dos clientes e prestação de 26 / 54

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