GUIA EXECUTIVO PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GUIA EXECUTIVO PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO"

Transcrição

1 EXECUTIVE BRIEFING GUIA EXECUTIVO PARA DECISÕES ESTRATÉGICAS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO SOFTWARES DE ERP, BUSINESS INTELLIGENCE (BI) E SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) ATUAM NO CENÁRIO CORPORATIVO AUXILIANDO AS EMPRESAS A ADMINISTRAR SUAS ESTRATÉGIAS E NEGÓCIOS. PATROCÍNIO CAPÍTULO 1 ERP, BI E SCM: UM POUCO DE HISTÓRIA 2 CAPÍTULO 2 EM BUSCA DE TECNOLOGIAS ANALÍTICAS 6 CAPÍTULO 3 O QUE É SUPPLY CHAIN MANAGEMENT? 7 CAPÍTULO 4 QUANDO O ERP ENCONTRA O BI, CRM E SCM 9 CAPÍTULO 5 PARA ONDE VÃO OS INVESTIMENTOS? 12 CAPÍTULO 6 COMO ESCOLHER A SOLUÇÃO MAIS INDICADA PARA SUA EMPRESA 15 CAPÍTULO 7 VANTAGENS DA ADOÇÃO 21 CAPÍTULO 8 NA PRÁTICA, QUEM IMPLANTOU E JÁ VÊ RESULTADOS 23 CAPÍTULO 9 GLOSSÁRIO 30 Nenhum profissional de TI está alheio às siglas ERP, SCM e BI. No entanto, quantos estão realmente seguros da adoção dessa sopa de letrinhas nas suas empresas para apoiar decisões estratégicas? Há quem diga que a época dos sistemas de gestão empresarial ficou para trás, juntamente com a excessiva preocupação com o bug do ano 2000, enquanto outros colocam a solução no topo de suas listas de prioridades. Ferramentas de BI para análise de dados também entram na alça de mira dos CIOs. E o SCM, será que convém implementá-lo na sua empresa? Antes ou depois do ERP e do BI? Essas soluções todas estão intrinsecamente relacionadas umas às outras e vêm evoluindo ao longo dos últimos anos. Confira, nas páginas seguintes, as informações relevantes para que você entenda exatamente como esses softwares estão ajudando as empresas a administrar suas estratégias e negócios; dicas sobre como escolher e implementar a solução mais indicada para a sua companhia; as vantagens implicadas em sua adoção; cases práticos; o histórico da evolução desses sistemas; dados sobre o mercado e dicas de onde os diretores de TI têm planejado investir seus recursos. Boa leitura! VISÕES E ANÁLISES DOS EDITORES DO COMPUTERWORLD

2 CAPÍTULO 1 ERP, BI e SCM: um pouco de história 2 M uito provavelmente você sabe bem o que é o software de gestão empresarial, mais conhecido pela sigla ERP (Enterprise Resource Planning). Mesmo assim, vale a pena lembrar, em linguagem simples, para que exatamente ele serve, antes de entrar na história dessa solução propriamente dita. O ERP não faz exatamente aquilo que seu acrônimo sugere. Ou seja, planejamento e recursos não são parte de seu real papel. Os objetivos do sistema estão profundamente ligados à corporação e objetivam integrar todos os departamentos e funções de uma empresa em um único sistema capaz de atender às necessidades específicas de cada área. Criar um programa capaz de atender às demandas das equipes financeira e de recursos humanos, bem como às exigências do pessoal do estoque é a verdadeira missão do ERP. Normalmente, cada um desses departamentos possui seu próprio sistema otimizado para atender suas necessidades de acordo com os processos ali adotados. Mas o ERP combina todos esses sistemas em um único software integrado, capaz de rodar um mesmo banco de dados de forma a garantir que os diversos departamentos possam compartilhar informações e comunicar-se uns com os outros mais facilmente. O ERP substitui os antes isolados sistemas financeiros, de RH, manufatura e estoque por um software unificado, dividido em módulos. Com o ERP, os departamentos continuam cada um com seu sistema. A diferença é que agora eles estão todos integrados. Se as empresas implementarem o ERP corretamente, essa abordagem integrada pode gerar resultados significativos. Por exemplo, o pedido de um cliente. Numa empresa sem sistemas integrados, quando um cliente dispara uma ordem de compra, normalmente essa ordem passa de e- mail para dentro da companhia, com risco de atrasos, erros e até perda do pedido. No fim das contas, ninguém dentro da empresa sabe ao certo o real status do pedido porque não há nenhuma forma do departamento financeiro, por exemplo, acessar o sistema de estoque da companhia para ver se o item foi postado. O resultado é um consumidor frustrado, que tem de se satisfazer com respostas do tipo você precisa entrar em contato com o departamento de entregas. OS ANOS DOURADOS DO ERP Ninguém questiona que os anos de 1997 a 1999 foram os melhores para o mercado de ERP, especialmente por conta das necessidades de adequação ao bug do ano Naquela ocasião, semana após semana eram anunciados novos projetos de ERP. Muitos deles com a promessa de que a gestão a partir dali seria espetacular. Hoje sabemos que os sistemas de gestão nada mais são do que uma condição básica para que a empresa participe da competição, segundo opina Cássio Dreyfuss, analista do instituto de pesquisas Gartner. E a maioria das empresas entendeu isso. Naqueles anos, por causa da urgência e do pouco entendimento que os líderes tinham da ferramenta, os processos de compra eram normalmente fechados facilmente. Na opinião de Severino Benner, presidente da Benner, uma das poucas fornecedoras nacionais de ERP que sobreviveram à onda de consolidação que retratou o setor anos mais tarde, quem vendia os sistemas não entendia completamente o ne-

3 CAPÍTULO 1 3 gócio do cliente e quem comprava entendia menos ainda o sistema que iria implantar. "Hoje, o processo de compra ficou mais longo, mas muito mais seguro, tanto para o cliente, quanto para o fornecedor", compara. "Além disso, ninguém se preocupava muito em quanto estava gastando em TI, pois, em tese, todo esse investimento iria se pagar lá na frente", relembra Flávio Bolieiro, presidente da MicroStrategy. Um ponto positivo desse processo, no entanto, na visão de José Ruy Antunes, presidente da SAP, é que os prazos apertados devido ao bug trouxeram ao mercado nacional a capacidade de se adequar, de forma ágil, às necessidades e prazos exíguos, além de posicionar as empresas brasileiras em pé de igualdade no mercado global. Para Dreyfuss, do Gartner, o bug do milênio contribuiu sensivelmente para melhorar a qualidade de gestão de TI no Brasil. "Até aquele momento, as deficiências clássicas das empresas nacionais, como metodologia e planejamento, eram ainda mais acentuadas. O bug e a adoção de ERPs mostraram ao executivo de TI a necessidade de disciplina na hora de executar os projetos", diz. Com a passagem do bug, o ano 2000 começou com grandes desafios. Em primeiro lugar, a necessidade de ajustes e upgrades nos projetos fechados a toque de caixa para a virada do ano. No entanto, passada a época dos ajustes, o mercado atingiu o platô. Era a chamada "ressaca do ERP". Quem já tinha adotado não ia comprar uma nova versão tão cedo. Quem ainda não tinha, preferiu esperar para ter certeza de que conseguiria adotar as versões preparadas para conversar de forma transparente com ferramentas como Customer Relationship Management (CRM) e Business Intelligence (BI), além, é claro, de estarem prontas para suportar aplicações e novos modelos de negócio na web. Além disso, o fantasma do ROI - retorno sobre o investimento - não parava de assombrar os CIOs que, pressionados pelo comando de suas empresas, não conseguiam mensurar com exatidão como e quando os investimentos em ERP seriam amortizados. A abundância de recursos tinha chegado ao fim. Para Antunes, da SAP, esse era um movimento já esperado. "Sabíamos que isso ia acontecer, até levando em conta o quanto tinha sido investido até aquele momento. A queda era inevitável. E esse foi o momento no qual decidimos realinhar a estratégia e desenvolver soluções para atender a próxima onda", ele justifica, acrescentando que os anos de 2000 e 2001 caracterizaram um período no qual a empresa de origem alemã focalizou os processos internos, estreitando o relacionamento com os clientes. MOVIMENTO DO MERCADO ORACLE Comprou a PeopleSoft, que comprara pouco tempo antes a J.D. Edwards, a Retek e a Siebel (CRM) INFOR Comprou a SSA Global, que por sua vez havia absorvido a Baan GRUPO TOTVS (então apenas MICROSIGA) Comprou a Logocenter, depois a RM Sistemas O panorama mostrava que as grandes fornecedoras de soluções de gestão empresarial, como SAP, Oracle, PeopleSoft (já dona da J.D. Edwards) e SSA Global (que comprou a Baan e depois foi adquirida pela Infor) deveriam prestar muita atenção nos aplicativos complementares ao ERP. A tarefa seria difícil porque, além da concorrência entre elas próprias, essas grandes empresas ainda teriam de enfrentar a força de fornecedores especializados, entre eles Business Objects, Hyperion, Cognos e Siebel. Do lado dos que seguiram sua própria agenda, sem apostar nas previsões, está a SAP, que comprou a briga com o mercado e seus analis-

4 CAPÍTULO 1 4 tas ao defender que em momento algum esses aplicativos complementares substituiriam o "core business" da empresa. "A SAP não acreditou nessa ruptura do mercado. Gurus e analistas criavam uma euforia em torno do CRM, SCM, BI, internet. Durante muito tempo isso colou. Mas não se manteria para sempre", lembra José Ruy Antunes, presidente da SAP no Brasil. Ele diz que nessa ocasião, a empresa se dedicou a realinhar seus sistemas, dedicando esforços ao desenvolvimento de mão-de-obra. Ao mesmo tempo, outros integrantes do time de pesos-pesados decidiram que a melhor forma de enfrentar a concorrência especializada seria sair às compras. Foi o caso da Oracle, que só em 2005 fez pelo menos três aquisições de peso. Após muita discussão e idas e vindas, desembolsou 10,3 bilhões de dólares pela PeopleSoft, que trouxe com ela toda a base de clientes da J.D. Edwards. Três meses depois, a companhia absorveu as operações da Retek e, em setembro do mesmo ano, anunciou a compra da fornecedora de CRM Siebel por 5,9 bilhões de dólares. "Tínhamos de ganhar mercado quando as grandes decisões já haviam sido tomadas", explica Silvio Genesini, presidente da Oracle no Brasil. "A tarefa era mais difícil. Por isso decidimos ganhar participação por meio de aquisições." De um jeito ou de outro, a companhia de Larry Ellison alcançou seu objetivo. "Queríamos ter o direito de ver a SAP nos reconhecer publicamente como o inimigo número um. E conseguimos", celebra Genesini. Compras e fusões também foram vistas no Brasil. Em fevereiro de 2005, a Microsiga, empresa com 22 anos de mercado, concluiu a aquisição da rival Logocenter, convertendo-se numa holding batizada com o nome de Totvs. Em maio de 2006, um novo movimento leva a Totvs a comprar a RM Sistemas. Com a compra, a holding abocanha 24% do mercado, segundo a IDC Brasil, encostando na rival SAP que lidera o segmento com 25% do mercado local. Em entrevista ao COMPUTERWORLD, presidente da Totvs, Laércio Cosentino, afirmou que a empresa "quer estabelecer o papel de consolidador na América Latina". A software house começou a operar no mercado externo em 1997, na Argentina, com uma operação própria, atualmente também atua no México e Chile. REINVENÇÃO DO MERCADO Com o século 21, novas ondas vieram. A maior, a internet, prometia mudar a forma como tudo funcionaria daquele momento em diante. Apesar de verdadeira, a premissa não aconteceu na velocidade esperada e muitas empresas, que apostaram tudo nas tecnologias corretas, acabaram perdendo muito dinheiro. Do lado dos fornecedores de ERP, surgiram duas novas estratégias para tentar reverter os balanços. A verticalização dos sistemas, com foco em diferentes segmentos, e a tentativa, ainda que frustrada, de implantar o modelo de aluguel de sistemas de gestão, via ASP. Na opinião de José Schettino, consultor da Accenture, no entanto, a demanda pela verticalização não veio dos clientes, mas da necessidade das fornecedoras de ERP gerar mais receitas. "Já o modelo ASP, que nunca saiu do papel, era, no fundo, uma estratégia de financiamento a longo prazo com um produto muito semelhante ao anterior. Era quase um relançamento do mesmo software. E esse conceito evoluiu para o que conhecemos hoje como on demand ", contextualiza. Para Dreyfuss, do Gartner, a oferta do modelo ASP naquele momento foi precipitada. Do lado dos fornecedores, que não souberam vender ou não tinham prontos os serviços adequados, e do lado dos data centers, que não possuíam uma plataforma flexível o suficiente naquela época.

5 CAPÍTULO 1 Com a saturação de seu mercado-alvo, fornecedores de ERP aqueles que sobreviveram à enxurrada de fusões e aquisições incrementaram as soluções com aplicativos complementares, como business intelligence e CRM, e voltaram suas atenções para as pequenas e médias empresas. FUTURO Os softwares de gestão não estão esquecidos, nem o mercado saturado, como muitos se acostumaram a dizer. Ao contrário, estudos mostram que o mercado de ERP dá sinais de melhora após longa fase de consolidação. Mesmo depois do declínio nas receitas oriundas de vendas de licenças de soluções ERP, quase 20% das empresas no Brasil indicaram o ERP como prioridade de TI em 2005, de acordo com um levantamento conduzido pela IDC. A empresa de consultoria e pesquisa estimou o mercado de ERP brasileiro em 283 milhões de dólares em 2005, 12% maior do que no ano anterior. Outro estudo, este da AMR Research, dá conta que o mercado de gestão deve permanecer aquecido em Das 271 empresas ouvidas em todo o mundo, 71% pretendem elevar a verba destinada a esse tipo de sistema. A média de investimentos apontada para o ano é de 5,1 milhões de dólares (15% superior ao ano anterior) para todas as atividades que envolvem o ERP. Na divisão por segmentos, a média para manufatura é de 5,3 milhões de dólares, enquanto serviços aparece com 4,8 milhões de dólares. Ainda conforme o estudo, que ouviu empresas com faturamento anual entre 1 milhão de dólares e 5 bilhões de dólares, quando a divisão leva em conta os fornecedores, a Microsoft aparece como a empresa mais citada entre os entrevistados para os planos de aquisição de ERPs neste ano. O Microsoft Business Solutions foi citado por 58% dos profissionais questionados, à frente da Oracle (57%) e SAP (49%). SSA Global apareceu com 32% das intenções de compra e IFS, 19%. 5

6 CAPÍTULO 2 Em busca de tecnologias analíticas 6 A s companhias estão aumentando de maneira notável seus investimentos em tecnologias analíticas, como ferramentas de CRM, data warehouse e business intelligence. Isso é o que aponta pesquisa da Accenture. De acordo com o levantamento, conduzido entre 700 executivos e chief information officers (CIOs) de 371 empresas em 35 países, 55% dos entrevistados têm alguma habilidade analítica já implantada e 19% já apresentam tais ferramentas em larga escala, oriundos de sistemas integrados de informação. A pesquisa aponta ainda que as companhias de maior sucesso são cinco vezes mais propensas a citar as ferramentas de análise como um elemento-chave de suas estratégias de negócio. Tais empresas, comparadas àquelas de desempenho inferior, já apresentam tecnologias mais sofisticadas. Nos próximos anos, 35% dos entrevistados disseram que implantarão produtos de CRM, 29% apontaram planos para BI ou data warehouse software e 28% afirmaram que querem utilizar sistemas SRM (supplier relationship management). BI É PEÇA-CHAVE DA EQUAÇÃO Outro estudo, este do Gartner, indica que em 2012 os usuários irão interagir com as ferramentas de BI como elemento em 85% de todas as aplicações de negócio. A consultoria diz ainda que, no mesmo ano, o BI envolverá tanto a identificação de oportunidades nos departamentos de suporte às decisões táticas quanto será mais persuasivo e integrado a aplicações corporativas amplas para direcionar transformações de negócio. Em seis anos, haverá a superação da complexa dinâmica organizacional e quem tiver a habilidade de usar o BI de um modo geral, terá sucesso nas iniciativas de implementação e uso do BI, de acordo com as previsões do Gartner. O estudo aponta que o número de aplicações analíticas que ultrapassam a combinação de áreas será superior a 50% dos sistemas de análise implementados. Ao longo de 2012, os provedores de serviços oferecerão mais de 50% das habilidades e capacidades para adoção de BI. As capacidades de BI se tornarão parte integral do desenvolvimento das aplicações compostas. Em 2012, os usuários irão interagir com as ferramentas de BI em 85% de todas as aplicações de negócio Antes disso, em 2010, o Gartner diz que menos de 50% das companhias incluirão aplicações de BI no desenvolvimento de suas arquiteturas de negócio ou para gerenciar seus portfólios de sistemas. Além disso, mais de 50% das 2 mil empresas globais e agências de governo terão formado centros de competência em BI. A consultoria aposta também que, em 2008, as aplicações e plataformas de BI serão capazes de oferecer aos usuários de alto nível de análise, melhor integração com o foco do negócio e processos funcionais para aumentar a eficiência e benefícios financeiros. De agora até 2009, haverá uma tendência de compra de aplicações de BI pré-configuradas. Antes de 2010, os vendedores de software de BI experimentarão a consolidação, depois do efeito dominó de aquisições.

7 CAPÍTULO 3 O que é supply chain management? 7 É verdade que o mercado há algum tempo fala a respeito de supply chain management (SCM). Mas será que há um entendimento do que exatamente esse sistema oferece às companhias? Veja abaixo cinco componentes básicos para o SCM: PLANEJAMENTO esta é a parte estratégica do SCM. Você precisa criar um método para gerenciar todos os recursos necessários que atendam a demanda de seus clientes. Boa parte do planejamento está relacionada em desenvolver um conjunto de métricas para monitorar a cadeia de suprimentos de forma a garantir a sua eficácia, reduzir seu custo e entregar alta qualidade e valor aos consumidores. FONTE escolha os fornecedores dos bens e serviços necessários para o desenvolvimento de seu produto. Desenvolva um conjunto de processos de precificação, entrega e pagamento junto a esses fornecedores e crie métricas para monitorar e melhorar o relacionamento com eles. Depois, acrescente processos de gestão do inventário de bens e serviços recebidos, incluindo o recebimento, conferência e transferência das mercadorias para a sua planta de produção, bem como a autorização de pagamentos aos fornecedores. MÃO NA MASSA este é o passo da produção. Agende as atividades necessárias para a produção, testes, empacotamento e preparo para entrega. Nesta etapa, é fundamental medir os níveis de qualidade e produtividade dos funcionários. ENTREGA esta é a parte que muitos chamam de logística. Coordenar os pedidos de clientes, desenvolver uma rede de estoques, selecionar as transportadoras que entregarão os produtos e estabelecer um sistema de cobrança para receber os pagamentos. RETORNO sem dúvida, esta é a parte problemática da cadeia de suprimentos. Crie uma rede para o recebimento de produtos entregues equivocadamente ou que tenham sido devolvidos pelos clientes por terem defeitos, bem como para dar suporte aos consumidores que eventualmente tenham outros problemas com os produtos entregues. A redução do nível de estoque, prazo de entrega e níveis de serviços são os indicadores que mais serão utilizados pelas empresas brasileiras em A conclusão é da Associação Brasileira de E-business, que realizou a pesquisa "Panorama do cenário do supply chain e ações colaborativas nas empresas nacionais", ouvindo 36 grandes empresas em operações locais. As companhias afirmam que, em relação ao estágio no uso de ferramentas de colaboração, a maioria das aplicações ainda está em fase de estudos, o que significa possibilidades de implementação nos próximos dois anos. Segundo o estudo, a aplicação mais usada é o VMI (reposição automática do estoque de vendas), já que 22% das companhias pesquisadas utilizam a solução. Outra tecnologia que vem sendo explorada pelas empresas é o RFID (etiqueta eletrônica inteligente). Mas, apesar do grande interesse, somente 6% dos entrevistados já usufruem da ferramenta com êxito. Na maioria dos casos, o RFID vem sendo utilizado para identificar produtos em armazéns e rastrear mercadorias nos ciclos de transporte.

8 CAPÍTULO 3 8 A associação abordou também a questão da velocidade em que as empresas trocam informações com seus parceiros de negócios. Dos entrevistados, 65% dizem que a freqüência do recebimento de informações de vendas é constante, enquanto 18% raramente recebem com antecedência a previsão de demanda. Quanto à defasagem desse processo, 38% das empresas recebem informações atualizadas de suas vendas com atraso de alguns dias. Entretanto, de acordo com o estudo, muitas ainda levam semanas para receber a previsão de consumo do mercado e o quanto foi vendido em determinado período. Dentre os grandes inibidores da prática da colaboração entre empresas, a pesquisa identifica como primeiro lugar a cultura interna das empresas e de seus clientes na adaptação aos novos processos inerentes às mudanças. Além disso, há também um velho hábito de tratar as negociações pontualmente no fim do mês, que teria de ser substituída por acordos de fornecimentos a longo prazo. Os investimentos em TI que visam suportar as ações de supply chain estão visivelmente aumentando ano a ano. Em 2004, o crescimento foi de 56%, e em 2005, foi de 86%, o que demonstra a importância que o assunto vem ganhando dentro das áreas que são diretamente afetadas por meio destas iniciativas. EVOLUÇÃO DO MERCADO DE SCM A evolução do setor de supply chain também é latente entre muitos dos fornecedores de sistemas e consultorias especializadas. Recentemente, a SAP anunciou uma aliança com a Neoris especialmente voltada para os segmentos de logística e manufatura. Segundo o gerente geral da Neoris no Brasil, Omar Tabach, as empresas trabalharão juntas em cinco módulos voltados a SCM, os quais tratam de questões como otimização de redes de transportes, localização de produtos, gestão do estoque em circulação e automação de chão de fábrica. No Mercador, empresa do grupo Telefônica, o faturamento praticamente dobrou em 2005, com a implementação de projetos de integração e portais colaborativos de SCM. Outra fornecedora que também promete agitar o mercado de supply chain é a SSA Global, empresa de ERP que foi comprada recentemente pela Infor, especializada em gestão de logística e suprimentos. Pesquisa da Associação Brasileira de e-business informa que, em 2004, os investimentos em Supply Chain Management cresceram 56%, enquanto que, em 2005 o crescimento foi de 86%. A Sterling Commerce também joga suas fichas ao anunciar a compra da Nistevo, empresa especializada em sistemas de gestão para transporte de produtos. Segundo o vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Sterling, Jim Hendrickson, a área de SCM passou a ser a prioridade da companhia. Vamos nos concentrar nesse mercado que hoje atingiu a sua maturidade, diz. Para se diferenciar da concorrência, o Mercado Eletrônico aposta na terceirização de funções de suppy chain. Na prática, o ME assume todo o processo de compras da empresa de materiais, que não estão atrelados diretamente ao seu negócio como produtos para escritório e de operações em geral. A área de compras, que é o coração do SCM, não pode ficar atrelada a esse tipo de preocupação, e sim àquilo que realmente é seu negócio, explica o vice-presidente da companhia, Luiz Gastão.

9 CAPÍTULO 4 Quando o ERP encontra o BI, CRM e SCM 9 V ocê talvez esteja perguntando qual é, de fato, a relação entre o SCM e o ERP. Ou mais: qual deve implementar antes? Muitos aplicativos de SCM baseiam-se nas informações armazenadas em grande parte no software de ERP. Teoricamente, você pode organizar as informações necessárias para alimentar aplicativos de SCM a partir de sistemas legados, procedimento ainda adotado por muitas empresas que o fazem em planilhas do Excel. Porém, esse método pode se transformar em um pesadelo quando você precisa, encontrar uma informação que passa rapidamente por todas as áreas da companhia. O ERP é quem integra todas essas informações em um mesmo aplicativo, enquanto o SCM se beneficia do fato de ter uma única fonte de informações atualizadas e confiáveis. Muitos CIOs que implementaram projetos de SCM comemoram o fato de terem adotado o ERP antes. Para eles, os projetos de ERP são como colocar ordem nas informações da casa. É fato que o ERP é caro e complexo. Por isso, muitos executivos de TI tentam explorar o máximo possível os meios de alimentar o aplicativo de SCM ao invés de implementar um ERP antes. Hoje em dia, muitos fornecedores de ERP oferecem módulos de SCM, e tocar um projeto de ERP acaba sendo a solução para dois problemas de uma só vez. As companhias precisarão avaliar se esses produtos atendem às suas necessidades ou se elas precisam de uma solução mais especializada. Aplicativos que simplesmente automatizam os aspectos logísticos do SCM não dependem tanto da coleta de informações empresa afora. Então elas tendem a ser independentes da decisão sobre o ERP. Mas é bem provável que você precisará que esses aplicativos se comuniquem com o ERP de alguma forma. É importante prestar atenção à capacidade do software de se integrar com a internet e os aplicativos de ERP. O motivo: a internet deve conduzir a demanda por informação integrada. Por exemplo, se você quer construir um site privado para manter a comunicação com seus clientes e fornecedores, seguramente será necessário buscar informações dos sistemas de ERP e SCM para disponibilizar dados atualizados sobre pedidos, pagamentos, produção e entrega de seus produtos. ENCONTRO TAMBÉM COM O BI E nem só com o SCM é que o ERP se encontra. Na visão de Flavio Bolieiro, presidente da MicroStrategy, a primeira empresa a abrir operação local no País, em 1999, o BI ganhou força quando os executivos já estavam "escaldados" com tantas promessas. "Imagine a percepção do executivo naquele momento - prometeram milagres com o ERP e nada aconteceu, a bolha da internet estourou e os investimentos em CRM não turbinaram as vendas", relembra. Bolieiro acredita que foi nesse ponto que surgiu a necessidade de um ambiente de BI, que se fosse bem estruturado, consegueria oferecer diferenciais estratégicos para a empresa, à medida que apresenta indicadores de cada gestão e modelo de negócios, de forma individualizada. Na opinião de Marco Stefanini, presidente da Stefanini, a força do BI foi ter chegado de forma mais sutil, em projetos menores e com expectativas mais realistas, com empresas muito mais preocupadas em quanto gastariam para obter o que precisavam da área de TI. Ao analisar esse período, com o equilíbrio

10 CAPÍTULO 4 que só o tempo pode trazer, fica claro que essa foi a época de consolidação definitiva do mercado de ERP no País. Passadas as turbulências, percebe-se também que essa foi uma fase de "aquecimento" para a onda de consolidação e reposicionamento estratégico que viria posteriormente. Além disso, pode-se dizer também que foi o momento de amadurecimento das empresas nacionais, que mudaram sua percepção em relação à TI e ao modo como ela impactaria os negócios. Nada seria como antes. Era chegada a hora da maturidade. O ano de 2002 começou com os tradicionais fornecedores de pacotes ERP sentindo o baque de ver suas receitas estagnadas - e, em muitos casos, bastante diminuídas. A saída foi a busca por alternativas que lhes permitissem retomar a geração de novas receitas e, principalmente, lucro. Em 2003, então, os fornecedores reinventaram o ERP e, assim, provaram que o setor, dado como morto por muitos - ou saturado (entre as grandes corporações) - estava, em verdade, apenas adormecido. Especialmente porque as corporações passaram a exigir projetos de menor duração, de retornos mais rápidos e de fácil PUBLIEDITORIAL CASOS DE SUCESSO DAVENE A fabricante de produtos de beleza Davene chegou ao ano 2000 sem sofrer problemas com o bug. Porém, enfrentou um desafio ainda maior: a falta de informações confiáveis sobre seu negócio. Com a expansão de suas operações, ao longo dos anos 90, acabou perdendo o controle dos seus processos fundamentais. Isso representou um risco à empresa, pois eram esses dados que orientavam suas compras e vendas. O excesso de dados e a dificuldade de enxergar a totalidade do negócio eram alguns dos desafios que a empresa teria que enfrentar. Em quase 30 anos de existência, a Davene lançou mais de 3 mil produtos. Por isso, já se discutia, desde 1999, a adoção de um ERP, uma solução de gestão integrada. No início do processo de escolha de uma solução de ERP, em 2002, a SAP foi escolhida pelos gestores da Davene por ser considerada a solução mais adequada para aquele momento, em que era necessária uma infra-estrutura tecnológica que, ao mesmo tempo, acompanhasse e impulsionasse as transformações gerenciais e culturais pelas quais a Davene passava. A implementação, que durou 8 meses (de março a novembro de 2002), contemplou 25 usuários e teve pouca necessidade de customização no SAP R/3. A maior conquista foi a capacidade de voltar a decidir negócios tendo como parâmetros quesitos puramente técnicos e estratégicos. A metodologia de margem de contribuição é totalmente monitorada a cada ordem de venda colocada no SAP, com critérios de governança estabelecidos pela companhia. Foram criados rigorosos padrões mínimos para fechamento de negócios. Ao ser emitida uma ordem de venda abaixo das exigências, a solução exige automaticamente aprovação da diretoria, que pode permiti-la como exceção, caso a considere interessante para os resultados da empresa. Três anos depois, a decisão foi considerada vital. A companhia implementou mudanças gerenciais e culturais ao mesmo tempo em que implementava a solução SAP R/3. Como resultado, alcançou grau mais elevado de controle sobre suas operações, visão geral do negócio e previsibilidade em suas vendas. Atualmente, a Davene tem a versão 4.6 do SAP R/3. SOLUÇÕES IMPLEMENTADAS SAP R/3 com os seguintes módulos: MM (Administração de Material), PP (Planejamento e Controle da Produção), FI (Finanças), SD (Vendas e Distribuição), CO (Controladoria) e CO-PA (Análise de Rentabilidade) BANCO DE DADOS SQL Server PLATAFORMA DE HARDWARE HP SISTEMA OPERACIONAL Microsoft Windows

11 CAPÍTULO 4 comprovação para as áreas de negócios. As novas exigências levaram fornecedores como SAP, Peoplesoft e Oracle a reestruturarem suas decisões estratégicas e tecnológicas. A SAP, que praticamente se tornou sinônimo de ERP entre as grandes corporações, teve de olhar mais para ameaças vindas de empresas como a Baan, Oracle e, particularmente no Brasil, de fabricantes locais, como Datasul e Microsiga, entre outros. Nesse momento, a empresa alemã reestruturou um de seus departamentos mais fortes o de marketing de forma a manter um novo relacionamento com prospects e clientes, cada vez mais cautelosos na hora das compras. Também a IFS (Industrial & Financial Systems) passou por mudanças para atender a clientes mais centrados em retorno de investimentos. Sua equipe de vendas passou a ser formada basicamente por consultores, enquanto a área de marketing trabalhava também como geradora de leads. A estratégia resultou em uma atuação mais verticalizada da software house, que ganhou novos clientes em segmentos inexplorados, agribusiness, consultorias, engenharia e construção. Embora ainda mantivesse boa parte de seu foco na venda de seu banco de dados, a Oracle fechou uma série de acordos com outros fornecedores de sistemas de gestão. A estratégia era, uma vez identificado o alvo, abordar o cliente com a oferta de módulos de sua solução voltados para aplicações complementares, como logística, suprimentos e distribuição. Até então, a Oracle não investia pesado na competição direta com os fornecedores de ERP. Ao contrário, vislumbrava oportunidades por meio de parcerias. A PeopleSoft manteve seu foco voltado para as grandes corporações, embora tenha mudado a abordagem adaptou sua metodologia para tornar as implementações mais rápidas e criou um modelo de cobrança mais flexível. Além disso, a companhia pagou 1,7 bilhão de dólares pela J.D. Edwards, que também atuava na arena de soluções de gestão empresarial, com forte atuação da área de manufatura. No caso da Baan, a reestruturação também foi além de apenas focar-se no segmento industrial, com ofertas de implantações mais rápidas e valores reduzidos. Em julho de 2003, por ser considerada uma operação "não-essencial" para a norte-americana Invensys, que havia adquirido a companhia em agosto de 2000, a Baan teve sua operação vendida para a SSA. Começava a onda de aquisições e consolidação a que o mercado assistiria nos anos seguintes. As compras muitas vezes feitas com estardalhaço tinham também a função de somar aos pacotes de gestão ferramentas como BI (Business Intelligence), CRM (Customer Relationship Management) e SCM (Supply Chain Management), entre outras, aproveitando que a base construída com as implementações de ERPs acabou por gerar um alicerce para esses outros pacotes. Todos eles com boas oportunidades a serem exploradas. Um estudo realizado no início de 2004 pelo Yankee Group com 500 companhias nacionais indicava que mais de 70% das grandes empresas (com faturamento anual entre 100 milhões de reais e 500 milhões de reais) possuíam um sistema de gestão. Nesse mesmo grupo de empresas, os sistemas de CRM estavam presentes em apenas 30%. De acordo com o Yankee, naquela oportunidade, ao contrário do que alguns imaginavam, o terreno do ERP também era fértil. Entre as empresas nacionais classificadas como médias ou pequenas - situadas na faixa de faturamento anual abaixo de 100 milhões de reais -, 53% não tinham um sistema de gestão. 11

12 CAPÍTULO 5 Para onde vão os investimentos 12 P esquisa realizada pelo IDC em 2005, indica que sistemas ERP são a prioridade de investimentos em TI para o setor industrial. Nada menos do que 22% dos entrevistados afirmaram que projetos de gestão empresarial são prioridade, seguidos de 18% que priorizam segurança e 10% que deverão privilegiar e-commerce e internet em seus orçamentos. Na categoria "Principais preocupações dos CIOs para 2005", ERPs em geral figuram em terceiro lugar, com 25% das respostas. Governança em TI, com 42%, e sistemas de contingência e continuidade dos negócios, com 32%, estão em primeiro e segundo lugares, respectivamente. "No entanto, este quadro muda bastante quando se fala em projeções para 2006", afirma o analista da IDC, Mauro Peres. No mercado de indústria e manufatura, a importância dos sistemas de gestão empresarial cai para 12º lugar em 2006 e Entre as maiores prioridades estão governança em TI, sistemas de business intelligence e centralizar TI na matriz, nesta ordem. De acordo com Peres, há dois fatores que estão levando as empresas a voltarem-se novamente aos sistemas de gestão empresarial, ambos ligados a necessidades de negócios. "Um dos grandes desafios neste setor é melhorar os processos de produção logística e compras", analisa Peres. Em sua opinião, determinados módulos implementados podem ajudar a reduzir perdas com armazenagem, melhorar a gestão de estoques ou inventários e de frotas. Os fornecedores também devem continuar apostando na venda de soluções complementares ao ERP. Outro estudo recente da IDC indica que soluções de segurança, contingência, BI, CRM e SCM estão entre as prioridades de investimentos das empresas brasileiras, com 22%, 9%, 7%, 6% e 3% de relevância, respectivamente. Os planos da SSA estão em linha com a previsão. "Na América do Sul o foco é crescer em soluções extra-erp. Para essa linha Strategic vamos buscar parceiros específicos por produto, gente com know-how", diz Ignácio Moitta, diretor de canais da SSA para a América Latina. Os planos da Oracle também focam soluções complementares ao ERP, especialmente o mercado de CRM, com a recente aquisição da Siebel. "Não pretendemos atacar com ERP a base instalada da SAP. Mas seguramente olharemos para aquelas empresas muito dirigidas, ou com instalações inacabadas ou mal-feitas", afirma Silvio Genesini, presidente da Oracle. Segundo ele, essas organizações representam entre 10% e 15% da base instalada SAP no Brasil. O executivo acrescenta que a companhia deve explorar a arquitetura flexível de suas soluções complementares para vender a clientes que usem ERP da rival alemã. José Ruy Antunes, da SAP, por sua vez, também não acredita na volta de uma rota ascendente tão explosiva quanto a vivida entre 1999 e 2001, mas diz que a SAP voltou a crescer na casa dos dois dígitos e mostra-se para lá de animado. O fato é que, cada qual à sua maneira, todos os principais fornecedores de soluções de gestão, sejam nacionais ou internacionais, já têm desenhadas as suas estratégias para não sucumbir em meio à concorrência. O mercado caminha em direção à oferta de serviços, facilidade de uso e integração de soluções.

13 CAPÍTULO 5 13 PEQUENAS NO FOCO Já há algum tempo ouve-se de fornecedores de sistemas de gestão que as pequenas e médias empresas serão o próximo alvo de suas estratégias. A bravata já foi lançada por outros grandes fornecedores, mas suas estratégias acabaram esbarrando em fatores como a especificidade dos negócios e a pulverização geográfica das empresas além, é claro, dos preços das soluções. Agora parecem estar mesmo decolando, com produtos amadurecidos. Em 2005, a brasileira RM Sistemas (comprada pelo Grupo Totvs) anunciou sua meta de levar soluções de gestão para empresas com faturamento anual entre 3 milhões de reais e 20 milhões de reais. Para isso, a companhia lançou a Linha Compacta. Segundo Eduardo Couto, diretor comercial e de marketing da RM, a ferramenta se dedica ao mercado formado por negócios com até 70 funcionários, entre 10 e 15 computadores e que não dispunham de uma solução acessível. Não diferente, com a intenção de ganhar participação entre pequenas e médias empresas, a SAP Brasil apresentou no fim de 2005 ao mercado brasileiro sua solução de gestão destinada ao segmento, o Business One. A companhia alemã tenta ingressar no SMB desde 2003, quando colocou no mercado uma versão mais enxuta do All-in-One. O mercado de pequenas e médias empresas no Brasil constitui uma parte importante dos planos de crescimento da SAP. A companhia pretende expandir seus parceiros gradualmente a partir do ano que vem para tentar abocanhar uma fatia maior desse mercado. "Queremos ter 50 parceiros em 2006", sinaliza Luis Banhara, diretor comercial de vendas indiretas da SAP Brasil. Segundo Banhara, a estratégia da SAP é conquistar empresas com até 250 funcionários, sendo que entre 10 e 50 deles utilizam o sistema. No que diz respeito à participação do segmento SMB nas receitas com licenças, os planos da companhia são ambiciosos. Apostando em ter de 20% a 25% das receitas com licença de uso da SAP no Brasil. Também de olho no mercado de médias empresas, a Microsoft faz investidas para ganhar o mercado de ERP entre as pequenas e médias empresas também no Brasil desde o fim de 2000, quando comprou a fornecedora de sistemas de gestão Great Plains. ERP, segurança e e-commerce /internet respondem por 50% das prioridades em investimentos de TI para o setor industrial segundo pesquisa da IDC Brasil. A entrada da gigante do software nesse segmento foi reforçada em 2002 com a aquisição da Navision, fornecedora de soluções de CRM. Um ano mais tarde, a empresa trouxe ao Brasil a Microsoft Business Solutions. A unidade de negócios, que iniciou atividades já com 20 parceiros autorizados e cerca de 15 clientes em operação, herança das aquisições, veio para tentar cumprir o que grandes fornecedores de sistemas de gestão não conseguiram até agora: conquistar o mercado de pequenas e médias empresas com a venda de aplicativos de gestão. Motivos para investir no SMB não faltam. Especialmente se os fornecedores levarem em conta o recente levantamento da IDC, que prevê que investimentos feitos pelas pequenas e médias empresas na América Latina em TI vão superar a marca de 10 bilhões de dólares este ano. A pesquisa ouviu mais de 1,9 mil empresas do segmento que engloba organizações com entre 10 e 499 funcionários. Mais da metade delas vai aumentar a verba destinada à tecno-

14 CAPÍTULO 5 logia em 2006, na comparação com As pequenas e médias empresas da Argentina vão liderar os investimentos, enquanto o Brasil deve surgir como o segundo colocado. A IDC aponta também que o SMB latino está comprando cada vez mais soluções integradas e menos produtos ou serviços separados a cada ano. No entanto, a maioria das aquisições ainda consiste em soluções avulsas. Quanto às prioridades de investimentos no ano, a IDC indica que soluções de segurança estão em primeiro lugar, seguidas de ERP. Na comparação com as empresas de grande porte, que já têm questões relacionadas a sistemas de gestão resolvidas, o mercado está atrasado na implementação de soluções de CRM, business intelligence e supply chain. Para 2009, a IDC estima que a verba de pequenas e médias empresas para TI atinja 14 bilhões de dólares. PUBLIEDITORIAL CASOS DE SUCESSO RESIDENCIAL ROSSI Fundada em 1980, a Rossi Residencial é uma empresa inovadora. Seu histórico compreende unidades lançadas e m2 de área construída. Para alcançar tais resultados, a Rossi enfrentou grandes desafios. Um deles foi o controle do fluxo de caixa de longo prazo. Outro, a parte financeira dos contratos de residências são cerca de 8 a 10 mil contratos no banco de dados, as taxas de juros, a tabela de preço, a velocidade de vendas etc.. Há, ainda, o controle de estoque, complicado quando se trata de casas e apartamentos em construção. Disposta a superar esses obstáculos, a Rossi Residencial adotou a solução de gestão da SAP. O projeto iniciou-se em 1999 e sua implementação deu-se em duas etapas, num total de 6 meses. A primeira etapa envolveu as áreas financeira, contábil e de controle das obras. A segunda, mais trabalhosa, tinha o objetivo de facilitar a gestão dos contratos e processos envolvendo os clientes. O fluxo de caixa é a principal variável utilizada pela Rossi Residencial para avaliar se é possível lançar um novo empreendimento. Por essa razão, a Rossi está no processo de migração de seu contrato para o mysap ERP, para utilizar a solução SAP Net- Weaver Business Intelligence. O SAP NetWeaver Business Intelligence oferece um sólido conjunto de ferramentas de inteligência empresarial que ajuda na criação e implementação de relatórios e aplicações personalizadas e interativas, dando suporte às decisões em qualquer nível. Atualmente todas as obras da Rossi estão integradas no SAP R/3, que tem contribuído para evitar desvios e para calcular o custo real de cada obra. Com a solução da SAP, essas equações extremamente importantes foram automatizadas, seguindo alguns parâmetros definidos pela própria área de engenharia para cada estágio da obra. Assim, no decorrer da obra, é possível avaliar sua tendência, para mais ou para menos, e detectar os pontos em que ocorrem as perdas ou os ganhos. Além disso, o tempo de fechamento do mês para fazer os cálculos dos custos das obras, da incorporação e das parcelas de clientes diminuiu em 20%. SOLUÇÕES IMPLEMENTADAS SAP R/3; Em fase de migração para o contrato mysap ERP; SAP NetWeaver Business Intelligence BANCO DE DADOS Informix PLATAFORMA DE HARDWARE Sun SISTEMA OPERACIONAL Solaris 14

15 CAPÍTULO 6 Como escolher uma solução para sua empresa? 15 E RP Existem cinco razões principais pelas quais as companhias adotam o ERP, apontam os especialistas. No processo de escolha de qual solução adotar, o ideal é verificar em qual situação sua empresa se enquadra, conforme indica o breve guia publicado pela CIO Magazine ( 1) INTEGRAR INFORMAÇÕES FINANCEIRAS À medida que o CEO tenta compreender o desempenho total da companhia, ele pode encontrar muitas versões diferentes da verdade. As finanças têm seu próprio jogo de números, as vendas têm outra versão, e as diferentes unidades de negócio podem ter, cada uma, sua própria demonstração de quanto contribuíram ao faturamento da empresa. O ERP cria uma única versão da verdade que não pode ser questionada porque todos estão utilizando o mesmo sistema. 2) CONDENSAR AS INFORMAÇÕES SOBRE PE- DIDOS DE CLIENTES Sistemas de ERP podem se transformar no lugar onde é executado todo o processo de vendas, desde o pedido do cliente até as ordens de envio da mercadoria e emissão da nota fiscal. Tendo esta informação em um sistema de software, ao invés de procurá-la em vários sistemas que não se comunicam, companhias podem rastrear as ordens mais facilmente, além de coordenar a produção, estoque e distribuição em várias localidades simultaneamente. 3) PADRONIZAR E ACELERAR OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO Companhias produtoras de algum tipo de bem especialmente aquelas com apetite para fusões e aquisições geralmente encontram múltiplas unidades de negócio sob sua gestão com diferentes sistemas computacionais. Sistemas de ERP aparecem como métodos de padronização para automação de alguns passos do processo produtivo. Padronizar tais processos e utilizar um único sistema integrado de computador por gerar economia de tempo, aumentar a produtividade e reduzir sobreposições. 4) DIMINUIR ESTOQUES O ERP auxilia a produção a transcorrer mais suavemente e melhora a visibilidade do processo dentro da companhia. Isso pode levar à redução de estoques de materiais utilizados durante o processo produtivo e também ajudar os usuários a planejar melhor suas entregas aos consumidores. Para melhorar expressivamente o fluxo de sua cadeia de suprimentos é necessário um software específico para tal fim, mas o ERP também ajuda. 5) PADRONIZAR INFORMAÇÕES DE RECUR- SOS HUMANOS Especialmente em companhias com múltiplas unidades de negócios, o departamento de recursos humanos pode não ter um método simples e unificado para rastrear os dados dos funcionários, ou para comunicá-los sobre benefícios e serviços. O ERP pode auxiliar nesta tarefa também. Na pressa por resolver tais questões, as companhias geralmente perdem a sensibilidade de que os pacotes de ERP não são nada mais do que representações genéricas de como uma empresa típica faz negócios. Enquanto a maioria dos pacotes são exaustivamente compreensivos, cada indústria tenta torná-los únicos. Nesse processo, cada uma das indústrias se empenha para modificar o âmago do ERP, e adaptá-lo conforme suas necessidades.

16 CAPÍTULO 6 16 COM QUAL MODELO EU VOU? Uma "instância" refere-se ao número de versões de um software ERP que você tem em sua companhia. A visão original de ERP era de que as companhias deveriam ter uma única instância o que é uma única implementação do software executada sobre uma base de dados única - que serve à companhia inteira. Isso significaria nenhuma duplicação de informação em departamentos ou em diferentes regiões geográficas. Atualizar o software também seria mais fácil do que nos processos realizados com múltiplas e personalizadas instâncias de ERP na companhia. Mas poucas companhias instalam o ERP desta maneira. Primeiramente, havia as limitações da tecnologia: os bancos de dados, as redes e os sistemas de armazenamento não poderiam segurar a carga e a largura de banda ainda era cara o bastante para tornar viável a ligação de todas as divisões. Pior do que isso, as diferentes unidades de negócios geralmente tinham processos únicos ou resistiam àquelas que vinham em um box de ERP. Todos estes fatores combinados fizeram com que muitas empresas globais instalassem dezenas ou até centenas de instâncias de software a partir do ERP de um fornecedor único. Hoje, muitos desses que romperam tal barreira já desistiram. Faz sentido criar uma única - ou um número reduzido de instâncias enquanto as companhias se livram de sistemas fracos ou desatualizados de outros fornecedores? Como nas questões mais complexas de tecnologia, isso depende. Existem algumas razões que impulsionam tal projeto. Para os iniciantes, a lei regulatória Sarbanes-Oxley requer que os relatórios financeiros sigam um caminho auditável. Com uma única instância, todos os dados financeiros de uma companhia viverão em uma aplicação e originarão de uma fonte, eliminando erros da consolidação e reduzindo extremamente o tempo que se leva para fechar os livros. Ter uma única origem dos dados também pode criar oportunidades novas de rendimento e cortar custos. Mas apesar destes benefícios, a substituição ainda é difícil para os CIOs, muitos dos quais ainda estão agitados com os resultados de seu primeiro projeto de ERP. E estão querendo saber se não existe alguma outra cura para suas dores de cabeça com integração: serviços web e a promessa da arquitetura orientada a serviços (SOA). Os serviços web poderiam permitir que os CIOs tivessem investido em soluções best of breed para integrar seus sistemas autônomos sem gastar milhões em uma única instância ou amarrar o futuro de sua companhia a um único vendedor. O problema é, os serviços web e SOA ainda não atingiram o nível pleno de maturidade e ainda exigem um planejamento longo e complexo sobre programação e mesmo uma análise refinada sobre os talentos dentro do departamento de TI. Em resumo, os especialistas apontam que o usuário deve considerar uma única instância se: Tem processos de negócios que se estendem a todas as divisões da empresa Tem outros sistemas que precisam ser substituídos Tem várias instâncias de ERP de um único fornecedor. Já o usuário deve considerar uma camada de integração quando: Tem divisões com processos únicos de negócios e que não podem ser modificados Considera um investimento existente em soluções best of breed uma vantagem competitiva Quer um ambiente em que é fácil de integrar novas aplicações

17 CAPÍTULO 6 VALE O QUANTO PESA? Não existem números para prever os custos do ERP, já que a instalação do software tem tantas variáveis que não é possível chegar a uma cifra específica. Entre elas estão: número de divisões as quais o software vai servir, número de módulos instalados, quantidade de integração que será exigida dos sistemas existentes e prédisposição da companhia para se adaptar ao projeto. Por exemplo, se o projeto tem como objetivo principal a reengenharia de um processo, custará mais caro do que um outro em que existe apenas a substituição de um sistema antigo por um atualizado. Existe uma regra básica que os especialistas utilizam para comentar os custos de instalação do ERP. Segundo eles, tal processo custará cerca de seis vezes mais do que uma licença de software. Mas isso tem se tornado muito menos relevante para o ERP à medida que os fornecedores têm oferecido descontos para o software em si. Empresas de pesquisas não têm por prática prever custos. Alguns anos atrás, o Meta Group conduziu um estudo analisando o custo total de propriedade (TCO) do ERP, incluindo hardware, software, serviços profissionais e custos com equipes. Entre 63 empresas pesquisadas, incluindo SMB, o TCO médio foi de 15 milhões de dólares, enquanto o TCO máximo atingiu PUBLIEDITORIAL CASOS DE SUCESSO COPERSUCAR Modernizar-se para adequar-se aos novos tempos. Foi com essa visão que a Copersucar implementou o SAP R/3 da SAP e, tempos depois, o mysap Supply Chain Management. Com isto, foi obtida uma redução significativa no tempo de simulação, planejamento e análise dos negócios. Além disso, a empresa adquiriu mais agilidade e precisão nas respostas às necessidades do mercado. A Cooperativa de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo Copersucar, é a número um do setor sucroalcooleiro brasileiro e uma das maiores exportadoras privadas mundiais de açúcar. Fundada em 1959, atuando nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, a Copersucar responde pela comercialização e pela administração logística de toda a produção de seus 34 associados, distribuindo nesta safra 3,6 milhões de toneladas de açúcar e 2,4 bilhões de litros de álcool. Em 1998, a Copersucar adotou o SAP R/3 para integrar seus processos e ganhar a produtividade necessária às companhias que competem em conglomerados globais. Em 2001, com o SAP R/3 perfeitamente estável, decidiu afinar procedimentos para monitorar melhor os movimentos da demanda prevêlos e adaptar-se a eles seria, afinal, um instrumento fundamental para maximizar a rentabilidade das vendas e garantir a satisfação dos clientes. A facilidade de integração do my SAP Supply Chain Management com o SAP R/3 foi fundamental na escolha da Copersucar, porém, não foi o único motivo da opção. Os mercados de commodities de origem agrícola estão sujeitos a oscilações multifatoriais e, para um bom planejamento, é preciso que todas elas sejam consideradas e combinadas. Para isso, as funcionalidades e a flexibilidade de parametrização do mysap Supply Chain Management foram relevantes. Os benefícios da utilização da solução mysap Supply Chain Management, que entrou em operação em fevereiro de 2002, já são perceptíveis. Com o produto, a Copersucar conquistou maior precisão na previsão da demanda e agilidade para responder às necessidades e explorar as oportunidades típicas do mercado de commodities agrícolas. COMPONENTES IMPLEMENTADOS Demand Planning DP, Advanced Planner and Optmizer APO PLATAFORMA DE HARDWARE Intel (servidor aplicação) RISK (live cache) SISTEMA OPERACIONAL NT, Windows 2000 BANCO DE DADOS Oracle 17

18 CAPÍTULO milhões de dólares e o menor, 400 mil dólares. Embora seja difícil captar algum número sólido para os esforços de ERP, a Meta prova que o ERP é um investimento de alto nível, independente do porte da companhia. As companhias que instalam ERP geralmente não encaram um processo fácil para fazêlo. Aquelas implantações curtas em torno de seis meses acontecem por alguns dos motivos: a companhia é pequena, a implementação é limitada a uma área pequena da companhia, ou a empresa usou somente as partes financeiras do sistema de ERP. Para conduzir o ERP de forma correta, as maneiras que você faz negócios mudarão. E esse tipo de mudança não vem sem dor. A menos que, claro, suas maneiras de fazer o negócio funcionam extremamente bem, com as ordens enviadas no tempo correto, com produtividade maior do que a de seus concorrentes e com clientes completamente satisfeitos motivos pelos quais não existiriam razões lógicas para considerar o ERP. O importante não é focar no tempo em que a iniciativa vai levar para tomar corpo em alguns casos reais de transformação do ERP o prazo durou entre um e três anos. Ao invés disso, apontam os especialistas, é melhor compreender porque o ERP é necessário e como a empresa vai utilizá-lo para melhorar seus negócios. BUSINESS INTELLIGENCE As ferramentas de Business Intelligence, de maneira geral, permitem às organizações estarem bem informadas sobre suas decisões de negócios, além de trazer vantagens competitivas por meio de indicadores e previsões sobre tendências de futuro e condições econômicas. Uma vez que o conceito seja utilizado pró-ativamente, uma companhia consegue tomar decisões em benefício próprio e muitas vezes antes de seus concorrentes. Segundo os especialistas, as empresas verão um crescimento notável no volume de informações em seus sistemas de tecnologia da informação nos próximos cinco anos, o que impulsionará as decisões a respeito da adoção de soluções de business intelligence. A pressão cairá principalmente sobre os CIOs (Chief Information Officers) que deverão fornecer aos diretores informações atualizadas de maneira que possam acelerar as tomadas de decisões. As organizações, porém, devem planejar cuidadosamente como vão integrar suas estruturas de TI para os sistemas de BI, segundo Bill Hostmann, vice-presidente de pesquisas do Gartner. Uma eventual comoditização das plataformas de BI, porém, poderá acarretar uma redução no custo por usuário. Mas basicamente, ao implantar um projeto de BI, os usuários devem estar atentos a algumas variáveis técnicas, entre elas segurança e acesso especificado do usuário ao warehouse, volume de dados ou capacidade, além de levar em consideração quanto tempo os dados permanecerão armazenados e estabelecer metas de desempenho. O Gartner aponta, por outro lado, que a falta de habilidade entre os usuários de BI para personalizar e compartilhar informações pode comprometer o rendimento das soluções. Depois de implantar um sistema de BI, os CIOs têm freqüentemente afirmado que o maior problema está em treinar os usuários. "Esse é o principal custo oculto", declara Hostmann. Os especialistas apontam também que o volume de atenção dispensada aos projetos de BI pode ser crucial para o sucesso ou falha de cada um deles. EVOLUÇÃO DO BI Para alguns especialistas da indústria, entre eles Bernard Liautaud, fundador da empresa de business intelligen-

19 CAPÍTULO 6 19 ce Business Objects, as ferramentas de BI serão cada vez mais simples e mais capazes de analisar e consolidar informações de diferentes bancos de dados. Com isso, a necessidade de investimento em diversas plataformas e tecnologias de datawarehouses irá diminuir cada vez mais. "As ferramentas serão capazes de selecionar e qualificar dados, de forma que a latência da informação seja cada vez menor", afirma Liautaud. O empresário também demonstra sua visão a respeito do que chama de "Revolução dos Aplicativos". Em sua opinião, as empresas irão pensar mais no objetivo do negócio e menos na ferramenta de TI. Seus exemplos são claros: "em vez de pensar em automação de força de vendas, deveriam pensar no melhor aproveitamento do canal de vendas, sem se importar com a tecnologia". Outro exemplo é o CRM que, em sua opinião, deveria ser retenção de cliente. "Afinal, o bom relacionamento com clientes tem um objetivo, que é justamente sua fidelidade", explica. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Os software de supply chain podem ser considerados as aplicações mais fragmentadas do planeta. Cada um dos cinco maiores passos na cadeia de suprimentos planejar, encontrar as fontes, produzir, entregar e apresentar o retorno prevêem dezenas de tarefas específicas, muitas das quais têm seu software específico. Alguns fornecedores têm tentado colocar esses vários software sob uma única raiz, mas praticamente não existe no mercado um pacote completo que funciona 100% para cada companhia. Por exemplo, a maior parte das companhias precisam rastrear demandas, status de produção, logística e distribuição. Elas também precisam compartilhar dados com seus parceiros em uma taxa crescente. Enquanto os produtos de grandes fornecedores de ERP como o Advanced Planner and Optimizer (APO) da SAP podem executar muitas dessas tarefas, várias companhias decidem adotar o modelo de vários fornecedores, o chamado best of breed, ainda que isso traga uma inevitável conseqüência sobre integração. Muitas aplicações de SCM estão baseadas nos tipos de informação armazenados no ERP. Teoricamente, é possível captar as informações necessárias para alimentar as aplicações de SCM a partir de sistemas legados que em muitas companhias consistem em planilhas espalhadas por todos os lugares. No entanto, pode ser um pesadelo tentar conseguir essas informações e criar uma base confiável a partir de planilhas espalhadas por toda a empresa. O ERP é o responsável por integrar esses dados em uma única aplicação, as aplicações de SCM beneficiam-se, na realidade, de ter uma única fonte maior onde ir e atualizar suas informações. Grande parte dos CIOs que tentaram instalar aplicações de SCM dizem que estão contentes por ter trabalhado, primeiramente, em cima do ERP. Eles chamam os projetos de ERP de formas de colocar a informação em ordem na casa. Muitos fornecedores de soluções atualmente têm módulos de SCM em um projeto de ERP, e isso pode ser literalmente uma forma de unir o útil ao agradável. Companhias precisarão decidir, no entanto, se estes produtos atendem suas necessidades ou se eles necessitam de mais especialização. Aplicações que simplesmente automatizam os aspectos logísticos do SCM são menos dependentes do agrupamento de informações na companhia, por isso, tendem a ser independentes da decisão de ERP. Mas é necessário que essas aplicações comuniquemse com o ERP de alguma maneira. É importante prestar atenção à habilidade do software na integração com a internet e com as aplica-

20 CAPÍTULO 6 ções de ERP, já que a internet levará a demandas por informações integradas. Por exemplo, se você quer criar um website privado para comunicação com seus clientes e fornecedores, deverá unir as informações a partir das aplicações de ERP e supply chain, a fim de apresentar informações atualizadas sobre pedidos, pagamentos, produção e entrega. QUAIS TECNOLOGIAS VINDOURAS AFETA- RÃO O SCM? A mais notável delas é a identificação por radiofreqüência (RFID). As etiquetas de RFID são essencialmente códigos de barra que vão além de identificar os produtos. A tecnologia RFID pode dizer onde está o produto, por onde passou, quando perde a validade, e quaisquer outras informações que alguém queira programar. O modelo vai gerar milhares de dados sobre a localização de pallets, caixas, e até mesmo os produtos individuais da cadeia de suprimentos. Vai produzir um oceano de informações sobre quando e onde a mercadoria é produzida, embalada e enviada. Em outras palavras, vai criar um grande impacto. Na prática, a tecnologia é capaz de adicionar grande visibilidade à cadeia de suprimentos especialmente no conceito de supply chain estendido, que nada mais é do que uma maneira inteligente de detalhar todos aqueles que contribuem para um determinado produto. No momento, porém, duas barreiras que ainda impedem o RFID de deslanchar a uma velocidade maior, é o custo da infra-estrutura que a tecnologia demanda e a falta de padrões de aceitação da indústria. É esperar para ver. 20

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Universidade Federal do Vale do São Francisco Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Prof. Ricardo Argenton Ramos Aula 6 ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI Com o crescimento acelerado, uma das mais tradicionais empresas do Brasil em produtos agrícolas precisava

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx...

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx... Casos de Sucesso A Cyrela está completamente focada no pós-venda e a utilização do Microsoft Dynamics 2011 só reflete mais um passo importante na busca pela qualidade do atendimento ao cliente Roberto

Leia mais

Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação UNIDADE XI Sistema De Apoio à Gestão Empresarial Professor : Hiarly Alves www.har-ti.com Fortaleza - 2014 Tópicos Conceitos de software de gestão administrativas Principais softwares de gestão do mercado

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS Conectt i3 Portais Corporativos Há cinco anos, as empresas vêm apostando em Intranet. Hoje estão na terceira geração, a mais interativa de todas. Souvenir Zalla Revista

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

SAP Customer Success Story Turismo Hotel Urbano. Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One

SAP Customer Success Story Turismo Hotel Urbano. Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One Geral Executiva Nome da Hotel Urbano Indústria Turismo Produtos e Serviços Comercialização online de pacotes

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Otimismo desenvolvedoras de softwares

Otimismo desenvolvedoras de softwares Otimismo nas nuvens Ambiente favorável alavanca negócios das empresas desenvolvedoras de softwares, que investem em soluções criativas de mobilidade e computação em nuvem para agilizar e agregar flexibilidade

Leia mais

Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP ERP

Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP ERP Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com O que é TI? TI no mundo dos negócios Sistemas de Informações Gerenciais Informações Operacionais Informações

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão ERP. Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com

Sistema Integrado de Gestão ERP. Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com Sistema Integrado de Gestão ERP Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com Tecnologia da Informação. O que é TI? TI no mundo dos negócios Sistemas de Informações Gerenciais Informações Operacionais Informações

Leia mais

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/ Continuando a série 100 motivo para implantar um CRM, veremos agora motivos referentes a BackOffice de CRM. Se você não tem a primeira parte da nossa apresentação, com os primeiros 15 motivos para implantar

Leia mais

Oracle Financing: A Maneira Mais Rápida e Acessível de Adquirir Soluções de TI

Oracle Financing: A Maneira Mais Rápida e Acessível de Adquirir Soluções de TI Oracle Financing: A Maneira Mais Rápida e Acessível de Adquirir Soluções de TI Para competir com eficácia, as empresas da atualidade precisam se adaptar a um ambiente tecnológico que sofre rápidas mudanças.

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP Enterprise Resource Planning Implantação de Sistema ERP Jorge Moreira jmoreirajr@hotmail.com Conceito Os ERP s (Enterprise Resource Planning) são softwares que permitem a existência de um sistema de informação

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO WESLLEYMOURA@GMAIL.COM RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ANÁLISE DE SISTEMAS ERP (Enterprise Resource Planning) Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. Imagine que você tenha

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos.

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fundada em 1989, a MicroStrategy é fornecedora líder Mundial de plataformas de software empresarial. A missão é fornecer as plataformas mais

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE 20-21 Maio de 2013 Tivoli São Paulo Mofarrej São Paulo, Brasil ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE Fernando Cotrim Supply Chain Director, Rio 2016 Perguntas: Quais são os desafios de gerenciar o Supply

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

S E M A N A D O COACHING

S E M A N A D O COACHING Para que você perceba todas as possibilidades que o mercado oferece, precisa conhecer as 3 leis fundamentais para o sucesso no mercado de coaching: 1 É muito mais fácil vender para empresas do que pra

Leia mais

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Franklin Xavier Klabin, São Paulo, SP/Brasil. Used with permission. Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Geral Executiva Nome da Portnet Informática Equipamentos Indústria

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informações gerencias, editora Pearson, 2010. Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informação, editora LTC, 1999

Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informações gerencias, editora Pearson, 2010. Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informação, editora LTC, 1999 FSI capítulo 2 Referências bibliográficas: Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informações gerencias, editora Pearson, 2010 Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informação, editora LTC, 1999 Porter M., Competitive

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart Organização e a Terceirização da área de TI Profa. Reane Franco Goulart Como surgiu? A terceirização é uma ideia consolidada logo após a Segunda Guerra Mundial, com as indústrias bélicas americanas, as

Leia mais

Soluções baseadas no SAP Business One BX MRO BX MRO. Brochura. Gestão de Manutenção, Reparo e Revisão de Equipamentos

Soluções baseadas no SAP Business One BX MRO BX MRO. Brochura. Gestão de Manutenção, Reparo e Revisão de Equipamentos Brochura BX MRO Soluções baseadas no SAP Business One BX MRO Gestão de Manutenção, Reparo e Revisão de Equipamentos Manutenção, Reparo & Revisão para SAP Business One Esta combinação de SAP Buisness One

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

SAP Customer Success Story Educação Park Idiomas. Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One

SAP Customer Success Story Educação Park Idiomas. Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One Geral Executiva Nome da Park Idiomas Indústria Educação Produtos e Serviços Cursos de inglês e espanhol, oferecidos em franquias situadas em oito

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Introdução ao GED Simone de Abreu

Introdução ao GED Simone de Abreu Introdução ao GED Simone de Abreu GED O que é isso? O conhecimento teve, ao longo da história, diferentes significados e funções. No tempo das cavernas nossos antepassados transmitiam aos seus descendentes

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÕES Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente

Leia mais

Como a TI pode criar e demonstrar o valor para a organização? Mesa Redonda. Realização:

Como a TI pode criar e demonstrar o valor para a organização? Mesa Redonda. Realização: Como a TI pode criar e demonstrar o valor para a organização? Mesa Redonda Apoio Realização: Introdução Como estamos acostumados a ouvir as promessas de alinhar estrategicamente TI e Negócio? Introdução

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100 Sabemos que muitas empresas enfrentam sérios problemas na administração de suas carteiras e no relacionamento com seus clientes e que apesar de conhecerem os problemas e até saberem que uma iniciativa

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas Prof Valderi R. Q. Leithardt Objetivo Esta apresentação tem por objetivo mostrar tanto os benefícios como as dificuldades da implantação

Leia mais

Apresentação da Empresa

Apresentação da Empresa Apresentação da Empresa Somos uma empresa especializada em desenvolver e implementar soluções de alto impacto na gestão e competitividade empresarial. Nossa missão é agregar valor aos negócios de nossos

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

A EVOLUÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE TI PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMPRESARIAIS

A EVOLUÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE TI PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMPRESARIAIS INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PÓS-GRADUAÇÃO Gestão e Tecnologia da Informação IFTI1402 T25 A EVOLUÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE TI PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMPRESARIAIS Marcelo Eustáquio dos Santos

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

www.pwc.com AMCHAM Visão integrada das áreas de Marketing e Finanças Abril de 2013

www.pwc.com AMCHAM Visão integrada das áreas de Marketing e Finanças Abril de 2013 www.pwc.com Visão integrada das áreas de Marketing e Finanças Agenda Introdução Como abordar o problema Discussões Conclusão PwC 2 Introdução PwC 3 Introdução Visões do Marketing Marketing tem que fazer

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

CPM Braxis Capgemini reduz custos em 18% com CA Business Service Insight

CPM Braxis Capgemini reduz custos em 18% com CA Business Service Insight CUSTOMER SUCCESS STORY CPM Braxis Capgemini reduz custos em 18% com CA Business Service Insight PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços de TI Companhia: CPM Braxis Capgemini Empregados: 6500+ Faturamento:

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ERP. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning -Sistema de Gestão Empresarial -Surgimento por volta dos anos 90 -Existência de uma base de dados

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

APLICATIVOS CORPORATIVOS

APLICATIVOS CORPORATIVOS Sistema de Informação e Tecnologia FEQ 0411 Prof Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br Capítulo 3 APLICATIVOS CORPORATIVOS PRADO, Edmir P.V.; SOUZA, Cesar A. de. (org). Fundamentos de Sistemas

Leia mais

Por Antonio Couto. Autor: Antonio Couto Enterprise Architect

Por Antonio Couto. Autor: Antonio Couto Enterprise Architect Cloud Computing e HP Converged Infrastructure Para fazer uso de uma private cloud, é necessário crescer em maturidade na direção de uma infraestrutura convergente. Por Antonio Couto O que é Cloud Computing?

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

[ Empowering Business, Architecting IT. ]

[ Empowering Business, Architecting IT. ] SOA coloca TI da Rede Ipiranga em linha com os negócios Setembro/2012 Sumário Matéria publicada na Information Week... 4 Artigo Case Ipiranga... 7 SOA coloca TI da Rede Ipiranga em linha com os negócios

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. www.accenture.com.br/carreiras www.facebook.com/accenturecarreiras www.twitter.com/accenture_vagas Quem somos A Accenture é uma

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais

Implantação de ERP com sucesso

Implantação de ERP com sucesso Implantação de ERP com sucesso Implantação de ERP com sucesso, atualmente ainda é como um jogo de xadrez, você pode estar pensando que está ganhando na implantação, mas de repente: Check Mate. Algumas

Leia mais

Sistemas Integrados ASI - II

Sistemas Integrados ASI - II Sistemas Integrados ASI - II SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

NOKIA. Em destaque LEE FEINBERG

NOKIA. Em destaque LEE FEINBERG Em destaque NOKIA LEE FEINBERG A Nokia é líder mundial no fornecimento de telefones celulares, redes de telecomunicações e serviços relacionados para clientes. Como Gerente Sênior de Planejamento de Decisões

Leia mais

Interatividade aliada a Análise de Negócios

Interatividade aliada a Análise de Negócios Interatividade aliada a Análise de Negócios Na era digital, a quase totalidade das organizações necessita da análise de seus negócios de forma ágil e segura - relatórios interativos, análise de gráficos,

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ERP 2 ERP Planejamento dos Recursos da Empresa 3 CONCEITO DE

Leia mais

Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight

Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight CUSTOMER SUCCESS STORY Scitum reduz em 50% o tempo de produção de relatórios com CA Business Service Insight PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços de TI Empresa: Scitum Funcionários: 450+ EMPRESA Empresa

Leia mais

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza MECANISMOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE T.I. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O Ciclo da Governança de T.I. ALINHAMENTO

Leia mais

Azul cada vez mais perto de seus clientes com SAP Social Media Analytics e SAP Social OnDemand

Azul cada vez mais perto de seus clientes com SAP Social Media Analytics e SAP Social OnDemand Azul cada vez mais perto de seus clientes com SAP Social Media Analytics e SAP Social OnDemand Geral Executiva Nome da Azul Linhas Aéreas Brasileiras SA Indústria Aviação comercial Produtos e Serviços

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais