Viabilidade econômica para a introdução do sistema de irrigação na área de grãos em Cruz Alta/RS

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1 Viabilidade econômica para a introdução do sistema de irrigação na área de grãos em Cruz Alta/RS 2013 Avaliação de viabilidade econômica do sistema de irrigação tipo pivô central na propriedade representativa de Cruz Alta/RS.

2 Viabilidade econômica para a introdução do sistema de irrigação na área de grãos em Cruz Alta/RS PIRACICABA 2013

3 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA DEAS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA CEPEA Coordenação: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros (Cepea/Esalq) Responsável técnico: Mauro Osaki (Cepea/Esalq) Lucilio Rogerio Aparecido Alves (Cepea/Esalq) Equipe Cepea: Andreia Cristina de Oliveira Adami Fabio Francisco de Lima Renato Garcia Ribeiro Victor Yoiti Ikeda CEPEA. Relatório da safra 2012/13: Grãos Cruz Alta/RS. Piracicaba: Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz De Queiroz ESALQ, Departamento de Economia, Administração e Sociologia, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada p. Relatório técnico apresentado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR/RS.

4 i SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... iii LISTA DE SIGLAS... vii 1 INTRODUÇÃO MÉTODOS DE CAPTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS A técnica de levantamento de dados por painéis Descrição da estrutura e composição de custo de produção Método de apuração de custo de produção Análise de investimentos Valor Presente Líquido VPL Tempo de Recuperação de Capital Payback Taxa Interna de Retorno TIR Método Monte Carlo PANORAMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL SOJA: Brasil e Rio Grande do Sul MILHO: Panorama no Brasil e Rio Grande do Sul TRIGO: Panorama do Brasil e Rio Grande do Sul PANORAMA IRRIGAÇÃO BRASIL x RIO GRANDE DO SUL ANÁLISE DAS ESTRUTURAS DE CUSTOS DE PRODUÇÃO E DE RENTABILIDADES DE CADA CULTURA NA SAFRA 2012/ Propriedade padrão Custo de produção e Rentabilidade Custos de produção de soja em área de sequeiro e irrigadas Análise da receita líquida operacional da soja Custos de produção de milho em áreas de sequeiro e irrigadas Análise da receita líquida operacional do milho Custos de produção de trigo em áreas de sequeiro e irrigadas Análise da receita líquida operacional do trigo Custos de produção de soja 2ª safra em áreas irrigadas Análise da receita líquida operacional da soja 2ª safra... 53

5 ii 6 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO PROJETO Método determinístico Análise de projeto para o cultivo de sequeiro Cenário pessimista sequeiro Cenário médio sequeiro Cenário otimista sequeiro Análise de projeto para o cultivo irrigado com pivô central Cenário pessimista irrigado Cenário médio irrigado Cenário otimista irrigado Resultado geral dos cenários Método Estocástico Simulação de Monte Carlo Simulações de Monte Carlo para o cultivo de sequeiro Monte Carlo: Soja, milho e trigo Monte Carlo: Sistemas Monte Carlo: Propriedade Simulações de Monte Carlo para o cultivo irrigado com pivô central Monte Carlo: Soja, milho, trigo e soja 2ª safra Monte Carlo: Sistemas Monte Carlo: Propriedade Resultado geral por simulação de Monte Carlo CONSIDERAÇÕES FINAIS... 82

6 iii LISTA DE FIGURAS Figura 1. Produção total de soja no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 2. Área total plantada de soja no Rio Grande dos Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 3. Produtividade média de soja no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 4. Produção total de milho verão no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2011/ Figura 5. Área total plantada de milho verão no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2012/ Figura 6. Produtividade média de milho verão no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 7. Produção total de trigo no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 8. Área plantada de trigo no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 9. Produtividade média de trigo no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/ Figura 10. Representatividade de área irrigada dos diferentes métodos de irrigação empregados no Brasil Figura 11. Distribuição percentual dos diferentes métodos de irrigação empregados em cada região do Brasil Figura 12. Área dos estabelecimentos agropecuários com uso de irrigação pelo método do pivô central no Rio Grande do sul Figura 13. Receita Líquida Operacional (RLO) da soja em cultivo de sequeiro e irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS Figura 14. Receita Líquida Operacional (RLO) de milho em cultivo de sequeiro e irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS Figura 15. Receita Líquida Operacional (RLO) de trigo em cultivo de sequeiro e irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS Figura 16. Receita Líquida Operacional (RLO) de soja 2ª safra em cultivo irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS

7 iv Figura 17. Distribuição das simulações de Monte Carlo para os preços de soja na região de Cruz Alta/RS R$/saca Figura 18. Distribuição das simulações de Monte Carlo para os preços de milho na região de Cruz Alta/RS R$/saca Figura 19. Distribuição das simulações de Monte Carlo para os preços de trigo na região de Cruz Alta/RS R$/saca Figura 20. Valor Presente Líquido (VPL) da soja para a propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 21. Valor Presente Líquido (VPL) do milho verão para a propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 22. Valor Presente Líquido (VPL) do trigo verão para a propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 23. Valor Presente Líquido (VPL) do sistema soja + trigo para a propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 24. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo de sequeiro de soja, milho e trigo para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 25. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central de soja para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 26. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central de milho verão para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 27. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central de trigo para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 28. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central de soja 2ª safra para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 29. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central do sistema soja + trigo para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 30. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central do sistema milho + soja 2ª safra para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 31. Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo irrigado com pivô central de soja, milho, trigo e soja 2ª safra para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos Figura 32. Distribuição do Valor Presente Líquido (VPL) do cultivo de sequeiro e irrigado com pivô central para propriedade padrão de Cruz Alta/RS R$/10 anos

8 v LISTA DE TABELAS Tabela 1. Valores considerados para taxa de manutenção e vida útil dos tratores, das colhedoras e dos autopropelidos Tabela 2. Valores considerados para taxa de manutenção e vida útil dos implementos Tabela 3. Custo de produção da soja cultivada em condições de sequeiro e irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS R$/ha Tabela 4. Custo de produção de milho cultivado em condições de sequeiro e irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS R$/ha Tabela 5. Custo de produção de trigo cultivado em condições de sequeiro e irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS R$/ha Tabela 6. Custo de produção de soja 2ª safra cultivada em condições de cultivo irrigado em pivô central para a safra 2012/13 na região de Cruz Alta/RS R$/ha Tabela 7. Preço ajustados de soja, milho e trigo para análise de cenários R$/saca Tabela 8. Fluxo de caixa no cenário pessimista do cultivo em sequeiro em R$ Tabela 9. Análise de viabilidade econômica do cenário pessimista Tabela 10. Fluxo de caixa no cenário médio do cultivo em sequeiro em R$.. 58 Tabela 11. Análise de viabilidade econômica do cenário médio Tabela 12. Fluxo de caixa no cenário otimista do cultivo em sequeiro em R$ Tabela 13. Análise de viabilidade econômica do cenário otimista Tabela 14. Fluxo de caixa no cenário pessimista a do cultivo irrigado com pivô central em R$ Tabela 15. Análise de viabilidade econômica do cenário pessimista Tabela 16. Fluxo de caixa no cenário médio do cultivo irrigado com pivô central em R$ Tabela 17. Análise de viabilidade econômica do cenário médio Tabela 18. Fluxo de caixa no cenário otimista do cultivo irrigado com pivô central em R$ Tabela 19. Análise de viabilidade econômica do cenário otimista

9 vi Tabela 20. Análise geral de viabilidade econômica dos cenários do cultivo de sequeiro e irrigado Tabela 21. Valor Presente Líquido (VPL) mínimo, médio e máximo do cultivo de sequeiro e irrigado com pivô central para a propriedade de Cruz Alta/RS R$/10anos

10 vii LISTA DE SIGLAS CALT CMQ CRZ CT RLO TIR TPC URG VPL Cruz Alta (RS) Camaquã (RS) Carazinho (RS) Custo Total Receita Líquida Operacional Taxa Interna de Retorno Tupanciretã (RS) Uruguaiana (RS) Valor Presente Líquido

11 1 INTRODUÇÃO O objetivo geral deste relatório foi apresentar e discutir os resultados do levantamento de custo de produção nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul para as culturas da soja, milho, trigo em condições de cultivo em sequeiro e irrigado no ano-safra 2012/13. Especificamente, avaliou-se a viabilidade econômica de se investir produção de grãos sequeiro e irrigado (pivô central). Além disso, exibiramse as probabilidades de sucesso ao se investir capital em agricultura irrigada, considerando o modelo de propriedade representativo de Cruz Alta/RS, por meio de simulação. Este trabalho faz parte do convênio entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR/RS e a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), cujo objetivo foi a elaboração do relatório de viabilidade econômica de implantação de sistema irrigado para cultivo de soja, milho e trigo. As coletas das informações de campo ocorreram entre 12 e 16 de agosto, com a participação de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), técnicos da Farsul, produtores agrícolas e técnicos e consultores que atuam nas localidades estudadas. A pesquisa resultou em visita ao município de Cruz Alta no Rio Grande dos Sul, contando no total, com 17 produtores e consultores locais para determinar o sistema de produção agrícola da propriedade representativa na safra 2012/13 da região. Com o levantamento, por meio da técnica de painel, foram validados o painel de soja, milho e trigo no sistema de sequeiro e soja, milho, trigo e soja 2ª safra em condições de irrigação com pivô central. Para realizar o painel de soja, milho e trigo, foi visitado o município de Cruz Alta/RS. As planilhas de custos foram preenchidas no painel, considerando o cultivo em terras próprias em condições de sequeiro e irrigado. Na região foram preenchidas duas planilhas do cultivo de soja no verão, sendo uma para as condições de sequeiro e outra para irrigado com pivô central. No milho verão e trigo também foram considerados as duas situações, com uma planilha em sequeiro e outra no cultivo irrigado para cada cultura. Apenas no cultivo irrigado foi realizada a planilha de custos de soja 2ª safra. Com essa organização de dados comparou-se a competitividade das culturas entre os dois sistemas de produção, detalhando e comparando os itens que compõe o Custo Operacional de produção e posteriormente relatando os retornos obtidos, por meio da Receita Líquida. 8

12 9 Para analise de projetos, organizaram-se os dados de custo com o fim de elaborar os fluxos de caixas que permitissem analisar a viabilidade dos cultivos de sequeiro e irrigado, primeiramente com um modelo determinístico e posteriormente com um estocástico por meio de simulações. As análises dos resultados de cada cultura, dos sistemas envolvidos e da propriedade com um todo, foram detalhadas nas seções seguintes.

13 10 2 MÉTODOS DE CAPTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Antes de se apresentar e discutir os resultados vale algumas considerações sobre o método de captação e tratamento dos dados. Inicialmente é apresentado o método painel e, em seguida, a estrutura e composição do custo de produção considerado na análise. 2.1 A técnica de levantamento de dados por painéis O levantamento das informações do custo foi realizado através de reuniões entre pesquisadores, técnicos e produtores em cada região de referência. Ressalta-se que a metodologia de painéis vem sendo largamente utilizada nos Estados Unidos pelo seu Departamento de Agricultura, com uma série de propósitos. No próprio Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), instituição executora da presente pesquisa, a metodologia vem sendo utilizada há mais de dez anos, com resultados bastante satisfatórios 1. No painel, os agentes discutem em conjunto e procuram desenhar um sistema típico de produção de determinada localidade. Todos os itens do custo são detalhados: os equipamentos, as máquinas, sua potência e consumo de combustível por unidade de tempo; os coeficientes técnicos das máquinas e equipamentos, em especial o número de horas necessárias por hectare para a realização de determinado trato cultural; os insumos utilizados, quantidade e preço pago; dentre outros. Durante as discussões, o grupo preenche uma planilha de custo que representará uma situação típica da região. O critério de custo de produção utilizado no estudo foi o do Custo Operacional Total 2. Por este critério estão computados como itens de custo as variáveis (insumos, mão-de-obra, combustíveis e manutenção de equipamentos), o custo do financiamento do capital de giro, mais a depreciação de máquinas e equipamentos e o custo de estocagem. Também é acrescentada a remuneração de fatores fixos, como 1 Mais informações sobre descrição de painel e outras características podem ser verificadas em DEBLITZ, C. The International Farm Comparison Network (IFCN) - bridging the gap between farmers, science and policy. IFCN-homepage: e, DE ZEN & PERES (2002). 2 Essa metodologia é uma adaptação da proposta pelo IEA, em MATSUNAGA, et al. (1976).

14 11 depreciação de instalações diversas. Entretanto, não foram computados a remuneração e o custo de oportunidade do empresário. O custo das máquinas e implementos foi alocado para a cultura segundo o tempo que os mesmos foram utilizados nessa lavoura. Por exemplo, para a semeadura de uma lavoura, o valor do custo da operação mecânica será determinado pelo tempo gasto para realizar esta operação com um trator, seus respectivos implementos e a mão de obra necessária. Considera-se no valor da hora-máquina (do trator e do implemento), o custo de manutenção e o gasto com combustível. O método não contempla a sub ou a super utilização das máquinas e implementos. Esse critério de alocação de custo direto é uma forma de homogeneizar o tratamento dentro da propriedade, considerando as outras atividades agrícolas que possam existir. Todos os insumos considerados foram registrados com seus preços de mercado, para pagamento à vista. Para aqueles insumos que representam maiores parcelas de custo, como óleo diesel e fertilizantes, incluiu-se o seu custo do frete posto na propriedade. O prazo de pagamento é um item importante, principalmente na análise do Fluxo de Caixa de cada cultura e/ou propriedade. A contabilização do custo da mão de obra segue o mesmo raciocínio de utilização das máquinas no computo da mão de obra efetiva em cada cultura, qual seja, o de considerar o tempo que o trabalhador estará se dedicando à lavoura/atividade. O cálculo da mão de obra contempla também as horas não efetivas na fazenda, rateada dentre as culturas conforme a intensidade com que cada uma se utiliza dos trabalhadores no total de hectares cultivados. Consideram-se dois tipos de trabalho: o do empregado fixo e o do chamado temporário. O primeiro recebe salário mensal e todos os encargos devem ser considerados, inclusive eventuais custos com alimentação, alojamento e equipamentos de proteção fornecidos a esses. Os trabalhadores avulsos recebem diárias, que têm um preço fixo. Mais uma vez ressalta-se que essa forma de alocação dos custos independe das outras atividades e também da existência de mão de obra super ou subdimensionada para a cultura sob análise. O custo financeiro deve ser incluído em um custo total de produção. Esse seria o custo que o agricultor incorreria com a tomada de financiamento para custeio. No entanto, caso sejam usados apenas recursos próprios, deve ser considerado o custo de oportunidade do capital. Na metodologia proposta, o custo financeiro incide sobre os custos variáveis de produção, passíveis de financiamento público e/ou privado. A taxa

15 12 de juros deve ser aquela equivalente às das principais linhas de financiamento disponíveis para a atividade. Caso o produtor tenha áreas arrendadas, deve-se acrescentar também o custo deste arrendamento no custo operacional (variável). O valor é rateado entre a safra de verão e a segunda safra pela receita gerada em cada uma delas. Já nas áreas próprias, foi calculado o custo de oportunidade do investimento em terra, também representado pelo arrendamento. Em termos da sua organização, os dados de custos serão agrupados de acordo com linhas de custo, agregando-se sucessivamente itens de forma a se poder desagregar o custo total em termos dos seus componentes. Este sistema favorece a comparabilidade entre os dados e permite se acomodar tradições diferentes de apurações de custos. Adicionar estes itens como linhas individuais, permite ao analista decidir a respeito de qual o nível de custo enfatizar (por exemplo, incluindo ou não o custo da terra). Também se optou por apresentar os custos em três etapas. Num primeiro momento, é apresentado o Custo Operacional 3 (CO), que inclui os gastos, principalmente, com insumos variáveis. Posteriormente, adicionam-se os valores de depreciação de máquinas e equipamentos, obtendo-se o Custo Operacional Total (COT). Por fim, a remuneração do capital investido, como o custo de oportunidade da terra e do capital de giro, é acrescentada, obtendo-se o Custo Total (CT) da atividade. O detalhamento desta estrutura consta nas subseções seguinte. 2.2 Descrição da estrutura e composição de custo de produção As planilhas de custo de produção têm objetivo de auxiliar na apuração e avaliação do resultado econômico. A análise é feita a partir da mensuração dos custos e das receitas incorridas no processo produtivo de cada atividade. Para esse trabalho adaptaram-se as definições do Custo Operacional Efetivo (COE), Custo Operacional Total (COT) e Custo Total (CT) descrita por Matsunaga et al. 3 Segundo Matsunaga et al. (1976), representam os gastos efetivamente realizados na condução da atividade, excluindo-se os custos correspondentes aos serviços executados pela mão-de-obra familiar e à depreciação do capital imobilizado em benfeitorias, equipamentos, animais de serviço e forrageiras não anuais.

16 13 (1976) e o método de alocação de custo fixo discutida por Bornia (1995). Assim, consideraram-se os seguintes critérios: Custo Operacional (CO): compõe todos os itens considerados variáveis ou gastos diretos representados pelo dispêndio em dinheiro, tais como insumo (fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas), operação mecânica (diesel e manutenção preventiva), mão de obra, serviço terceirizado, comercialização agrícola, transporte, despesa financeira, despesa com tributos de comercialização e despesa gerais. Custo Operacional Total (COT): trata-se da soma do CO com a parcela dos custos indiretos representados pela depreciação, provisão da mão-de-obra e taxas associadas ao processo de produção e mão-de-obra familiar. Custo Total (CT): é a soma do COT com o custo oportunidade do capital e da terra. Para a alocação das despesas fixas da propriedade, adotou-se o método de centro de custo, que está composta por duas fases: a primeira divide-se a empresa em centros de custos e distribuem-se todos os itens de custos a serem alocados aos produtos nestes centros. Na segunda fase, os custos são alocados dos centros produtivos para os produtos, isto é, aquele que trabalha diretamente com a produção. As principais bases de rateio empregadas são horas de mão-de-obra, horas-máquina e custo de mão-de-obra Método de apuração de custo de produção O cálculo de custo de produção neste trabalho compreende o sistema de produção da propriedade típica. As despesas incorridas abrangem desde a correção do solo até a comercialização da produção. Os custos operacionais foram expressos em custo médio por hectare, considerando as seguintes subdivisões: custeio, despesa com comercialização, despesas gerais, despesa financeira e despesa com tributos e taxas. A determinação dos valores dos itens foi feita a partir das especificações a seguir. a) Custeio Compreende custo com insumos, operação mecânica, mão-de-obra, serviço terceirizado e irrigação. O custo com insumos refere-se aos fatores de produção

17 14 utilizados com determinado preço no processo de produção do produto final para uma determinada tecnologia. O custo de insumos é composto por corretivos (calcário e gesso agrícola), fertilizantes, fertilizantes foliares, defensivos agrícolas (herbicidas, inseticidas, fungicidas, inoculantes, óleo e adjuvantes), regulador de crescimento (algodão), sementes e mudas. O custo foi expresso em R$/ha. O custo com operação mecânica refere-se ao conjunto de ações com tratores e implementos agrícolas no processo produtivo. Assim, as operações mecanizadas terrestres com máquinas próprias podem ser: o preparo do solo (aragem, gradagem, subsolagem, conservação de terraço e outros), distribuição de calcário, semeadura, adubação, distribuição de adubo complementar (cobertura), pulverização (aérea e PPI Pré-plantio incorporado), capina mecânica, colheita, destruição de soqueira de cultura e plantas daninhas, acero, transporte interno de água, insumos (semente e fertilizantes). O custo da operação mecânica é o produto entre o coeficiente técnico (em horas) e o custo por hora trabalhada em cada operação. Para cada uma das operações mecânicas supracitadas, existe um tempo gasto para a sua execução. Assim, o coeficiente técnico refere-se ao tempo necessário para realização de cada operação para uma determinada unidade de área (hectare, alqueire e outros), sendo expresso em hora-máquina/ha (h/maq/ha). O custo horário da máquina é composto pelo gasto com diesel e manutenção preventiva da mesma. O consumo de diesel muda de acordo com a combinação entre a máquina e o implemento agrícola considerado. No caso desse estudo, adotou-se o consumo de 0,12 litro por hora por CV (Cavalo Vapor) 4, que representa a média ponderada de consumo nas diversas operações mecânicas para as diferentes marcas de motores. Devido à grande dificuldade de determinar a vida útil e a taxa de manutenção das máquinas em uso, considerou-se que todas as máquinas e os implementos existentes na propriedade típica são novas, passando a ser utilizadas no ano-safra em análise. Assim, o custo da manutenção das máquinas e dos implementos segue as 4 O valor 0,12 é o consumo médio de óleo diesel em litros por CV. Para obter este valor, é preciso considerar um fator para motores diesel, de 0,163 LkW -1 h -1, e que 1 CV equivale a 735 kw. A L Kw fórmula torna-se: 0,12LHP = 0,163* *. Kw 1,34CV Valores extraídos de: MOLIN, J.P.; MILAN, M. Trator implemento: dimensionamento, capacidade operacional e custo. In.: GONÇALVES, J.L. de M.; STAPE, J.L. (Editores) Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba : IPEF, p.

18 15 recomendações técnicas preventivas e o tempo de durabilidade garantida pelos fabricantes. Para determinar o custo horário da manutenção utilizou-se o valor de venda da máquina e do implemento de 20% do valor do novo. A vida útil das máquinas e implementos varia de acordo com o usuário, no entanto considerou valores médios estipulados pelas fabricantes e outras instituições de pesquisas, conforme Tabela 1 e Tabela 2. Tabela 1. Valores considerados para taxa de manutenção e vida útil dos tratores, das colhedoras e dos autopropelidos. Máquinas Tx. Manutenção (%) Vida útil (Horas) Autopropelido Colhedora de algodão * Colhedora de grãos * Trator de pneu 4x Trator de pneu 4x Ensiladora (autopropelido) * Fonte: American Society of Agricultural Engineers (ASAE) 5 * adaptado pelos autores para a condição do Brasil (antes era 2000) Tabela 2. Valores considerados para taxa de manutenção e vida útil dos implementos. Máquinas Tx. Manutenção (%) Vida útil (Horas) Arado Carreta 2 rodas (4 t) Carreta 4 rodas (7 t) Distribuidor de calcário (hidr) Distribuidor de calcário 4 rodas (7 t) Grade leve Grade niveladora Grade pesada Pulverizador 600 litros Pulverizador 2000 litros Semeadora convencional American Society of Agricultural Engineers (ASAE). Agricultural Machinery Management Data. Asae. D497.4, janeiro/1998.

19 16 Semeadora para Plantio direto Bass-boy Prensa Roçadeira Enxada Rotativa Cultivador de solo (sem e com adubadeira) Subsolador Tanque de água Ensiladora lateral Prensa de Feno (fardo retangular) Prensa de Feno (rolo) Fonte: American Society of Agricultural Engineers (ASAE) O custo com a mão de obra fixa (permanente) refere-se ao valor pago ao trabalhador periodicamente. Na determinação do valor da hora do trabalhador rural fixo, adicionam-se os encargos sociais e provisionamento sobre o salário. Assim, o valor do trabalhador permanente tem acréscimo de 45,6% sobre o salário, no qual 12,7% referem-se ao encargo social (seguro de acidente de trabalho, salário educação, INCRA e FGTS) e 32,9% de provisionamento (férias, adicional de férias, FGTS sobre adicional férias, 13º salário, FGTS sobre o 13º salário, aviso prévio, INSS sobre o aviso prévio e multa rescisória do FGTS). Para o caso de safrista (empregado rural com contrato temporário), os recolhimentos de encargo social e de provisionamento é de 37,31% sobre o salário bruto. O custo com serviços terceirizados refere-se à contratação de agente e/ou serviço para a realização das atividades na propriedade. Os tipos de serviços contratados pelo produtor podem ser: capina manual, colheita manual, colheita mecânica, pulverização aérea, transporte da produção, beneficiamento e armazenagem. b) Despesa com comercialização Refere-se às despesas do produtor como a classificação, padronização e impostos na comercialização do produto. Assim, consideram-se também os gastos com embalagens e comissão do corretor e o custo de transporte da produção da propriedade até o local de venda.

20 17 c) Despesas gerais Nas despesas gerais da fazenda, estão envolvidos desembolsos como: energia elétrica, telefone, contabilidade rural, escritório de advocacia, exame médico admissional e demissional, análise do solo, custo de empregados gerais (cozinheiras, por exemplo) e administrativos, custo do deslocamento do produtor rural, custo com transporte de funcionário, custo da manutenção de instalações diversas, seguro de utilitários (caminhonete), EPI (Equipamento de proteção individual), garrafa d agua, enxadas, foices e outros. d) Arrendamento 6 Refere-se ao custo com aluguel da terra para o cultivo de determinado produto num determinado período de tempo, conforme o artigo 3 da Lei 4.504/64. A lei impõe a limitação no valor do contrato em 15% sobre o valor cadastral do imóvel arrendado, possibilitando a ampliação do valor percentual de até 30% se o arrendamento recair sobre área selecionada para a exploração intensa de alta rentabilidade. Contudo, em áreas para produção de grãos no Brasil a prática mais comum é o valor do aluguel estar fixo em sacas de soja, sendo o valor financeiro, portanto, dependente das cotações da soja. e) Despesa financeira São as despesas com as instituições financeiras relacionadas ao financiamento do custeio agrícola, de bens duráveis (máquinas, implementos, estufas e galpão) e juros sobre o capital de giro. A despesa financeira no custo de produção é composta pelo juro sobre capital de giro, que se refere ao montante financeiro despendido para saldar os juros do capital desembolsado durante o ciclo de produção. Os itens considerados são insumos, diesel, manutenção preventiva das máquinas e implementos, irrigação, mão-de-obra, despesas com utilitários, despesas gerais da fazenda, comercialização e assistência técnica. A taxa considerada é a média ponderada entre as diferentes taxas de juros cobradas pelas fontes de crédito 6 Arrendamento rural é o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de imóvel rural, parte(s) do mesmo, incluindo ou não outros bens, benfeitorias e ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida atividade de exploração agrícola, pecuária, agro-industrial, extrativa ou mista, mediante certa retribuição ou aluguel, observados os limites percentuais da Lei.

21 18 captadas junto a terceiros (cooperativas, bancos, tradings, revendas e outros) por produtores de cada região analisada. Os recursos próprios utilizados no custeio das atividades agrícolas tiveram suas taxas de juros ponderadas alocadas juntamente aos juros sobre capital investido (remuneração de fatores), que serão discutidos posteriormente. f) Despesas com impostos, contribuições, tributos e taxas Despesa com tributos de comercialização trata-se de impostos, contribuições e tributos descontados no momento da comercialização do produto, tais como o valor de 2,3% da Contribuição Especial da Seguridade Social Rural (CESSR) sobre o valor bruto de comercialização, e tributos específicos cobrados em cada Estado. 2.3 Análise de investimentos Quando se pretende estudar o comportamento de um empreendimento e o que o torna mais atrativo, nada mais é do que uma analise no âmbito econômico, como é citado por Lima Junior (1993) 7. Corroborando, Casarotto e Kopitke (2006) 8, aponta que somente um estudo econômico pode confirmar a viabilidade de um projeto, ou seja, quando é feito um investimento deve ser feito uma análise fundamentada do mesmo e optar por aquele que retornar lucro. Casarotto e Kopitke (2006) relatam que o planejamento estratégico das empresas evoluiu nos últimos anos para ganhos maximizados em horizontes de longo prazo, sacrificando dessa forma o lucro imediato com fins como a liderança do setor, abrir novos nichos de mercado ou alterar os mecanismos de vendas. Segundo os autores supracitados, as principais ferramentas para análise de investimentos da engenharia econômica são o VPL (Valor Presente Líquido), Payback e a TIR (Taxa Interna de Retorno). O uso destes três últimos métodos é bastante aceito no âmbito de empresa agropecuária, no entanto os resultados obtidos com esses métodos podem trazer uma realidade pouco estabelecida por este setor, visto que se 7 LIMA JUNIOR, J.R. de. Decidir sobre Investimentos no Setor da Construção Civil. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo, 74p, CASAROTTO FILHO, N; KOPITKE, B.H. Análise de investimentos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

22 19 trata de métodos determinísticos e não são considerados os riscos envolvidos na atividade. Ao se tratar do âmbito em que a agricultura está inserida, diversos riscos podem ser ressalvados, principalmente o climático e fitossanitário, que podem diretamente influenciar nos resultados agronômicos e econômicos do projeto. Segundo Silva et. al (2007) 9 e Casarotto e Kopitke (2006), ao avaliar investimentos em que há riscos eminentes envolvidos, estes devem ser contabilizados para minimizar a distorção da realidade dos resultados. Assim, a forma mais confiável e segura de realiza-los é através de uma análise de risco por simulação. A análise de sensibilidade é uma simulação que pode observar o impacto que variações ocorridas em uma variável, pode influenciar na viabilidade econômica de um projeto (BUARQUE, 1991) 10. Atkinson (2000) 11 e Horngren, Foster e Datar (2000) 12 reforçam que a analise de sensibilidade é uma ferramenta analítica que envolve variar uma ou mais hipóteses fundamentais de um projeto e o efeito que a mudança desse parâmetro causa sobre uma decisão. O método de simulação por Monte Carlo é uma técnica de amostragem aleatória que pode dimensionar os riscos e auxiliar na tomada de decisão com valores mais próximos a realidade (BLANK e TARQUIN, 2008) Valor Presente Líquido VPL O VPL (Valor Presente Líquido) é a somatória dos fluxos de caixas descontados a uma taxa de juros determinada, subtraído do valor do investimento inicial, em termos matemáticos. Por definição, pode ser considerado como o valor agregado a um 9 SILVA, F.N.; FERREIRA, M.A.M.; PAZZINZ, F.L.S.; ABRANTES, L.A. Abordagem determinística e de simulação de risco como instrumentos de análise de viabilidade financeira em investimentos imobiliários. Revista de negócios. Blumenau, v.12, n.3, p , BUARQUE, C. A incerteza para seleção de projetos. In: BUARQUE, C. (Ed.) Avaliação econômica de projetos. 8.ed. Rio de Janeiro: Campus, p ATKINSON, A.A. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Editora Atlas HORNGREN, C.T.; FOSTER, G.; DATAR, S.M. Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: Editora LTC BLANK, L.; TARQUIN, A. Engenharia econômica. 6 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

23 20 investimento quando realizado, ou seja, quando o VPL for positivo ele demonstra que o valor da empresa aumentou. Nessa linha de raciocínio, se o VPL for igual a zero, a interpretação segue que os valores gastos com investimentos estão sendo remunerados na mesma proporção, por outro lado se os valores forem negativos significa que o investimento não está sendo retornado. O método de VPL é visto com superioridade aos outros métodos de analise de investimento de projetos. Dentre os atributos que trazem essa robustez ao método, estão principalmente, o uso do fluxo de caixa, o fato de considerar todos os fluxos de caixa envolvidos no projeto, evidenciar uma noção de risco envolvido e descontar os fluxos de caixa ao longo do tempo (ROSS; WESTERFIELD; JAFFE, ; ABREU; BARROS NETO; HEINECK, ) Tempo de Recuperação de Capital Payback Define o número de anos necessários para que a empresa recupere o capital investido inicial no projeto, ou seja, é o tempo preciso para que os fluxos de caixas negativos (investimentos) sejam anulados pelos fluxos positivos (lucros)(guiducci, et al., 2012) 16. No entanto, individualmente, esse método apresenta limitações quanto a tomada de decisão. Noronha (1981) 17, aponta que a análise de um projeto por Payback pode levar a selecionar o investimento de forma incorreta, visto que a metodologia não inclui o valor do dinheiro no tempo, não usa todas a informações disponíveis para o projeto e 14 ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F. Administração Financeira. 2. Ed. São Paulo: Atlas, ABREU, C.A.C.; BARROS NETO, J.P.; HEINECK, L.F.M. Avaliação Econômica de Empreendimentos Imobiliários Residenciais: Uma Análise Comparativa. XXVIII encontro de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro, GUIDUCCI, R.C.N.; ALVES, E.R.A.; LIMA FILHO, J.R. de; MOTA, M.M. Aspectos metodológicos da análise de viabilidade econômica de sistemas de produção. In: EMBRAPA. Viabilidade econômica de sistemas de produção agropecuários: metodologia e estudos de casos. Brasília, DF: Embrapa, cap. 1, p NORONHA, J.F. Projetos Agropecuários: Administração financeira, orçamentação e avaliação econômica. Piracicaba, SP: Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, p.

24 21 não pode ser considerada uma medida de lucratividade e sim uma preocupação com a liquidez da empresa. Embora o método de Payback tenha suas limitações e a escolha de aceitar ou rejeitar seja inteiramente arbitraria quando avaliado de forma individual, este não pode ser integralmente ignorado visto que, segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2002), sua simplicidade é utilizada com filtro para numerosas decisões de investimentos e indica propriedades do ponto de vista do controle e gestão da empresa e da habilidade e qualidade de seus administradores Taxa Interna de Retorno TIR A taxa interna de retorno nada mais é que a taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos líquidos ao investimento inicial (GUIDUCCI et al, 2012). Segundo Abreu, Barros Neto e Heineck (2008), o método expressa a rentabilidade efetiva quando o projeto for de investimentos ou o custo efetivo se referir-se a um financiamento. Nesse método de análise de investimento, a TIR é comparada a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do mercado ou a taxa desejada de retorno, sendo aceito o projeto em que a TIR superar essa taxa (NORONHA, 1981). Segundo Rezende Filho (2006) 18, os custos de financiamento e riscos envolvidos no projeto é que auxiliam as empresas a calcularem suas taxas mínimas de retorno. Segundo Laponni (2007) 19 e Abreu, Barros Neto e Heineck (2008), o método de TIR considera os fluxos de caixa completos ao longo do tempo, alem de informar se o investimento acumula ou perde valor e ainda permiti que seja comparada a outras taxas de mercado. Por outro lado o autor destaca a dificuldade para se determinar a taxa mínima de atratividade especifica para cada projeto. 18 REZENDE FILHO, M. Um modelo de opções reais para avaliação de investimentos em navios petroleiros p. Dissertação (Mestre em Engenharia Oceânica) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, LAPPONI, J.C. Projetos de investimento na empresa. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, p.

25 Método Monte Carlo Para Oliveira, Barros e Reis (2007) 20 o método de Monte Carlo é utilizado para analisar fenômenos com comportamento probabilístico. Adicionando, Escudeiro (1973) 21 e Blank e Tarquin (2008) define o método como substituto do estudo de um processo não estocástico por um modelo probabilístico que possa avaliar problemas determinísticos por meio de uma série de amostragens aleatórias. Como os modelos determinísticos não incorporam o risco, visto que em situações reais diversos eventos previstos e imprevistos podem ocorrer ao longo de um investimento, seriam necessários testar todas as possibilidades, que são inúmeras e portanto inviável. Assim Trigeorgis (2002) 22 afirma que as tentativas de simulação do método de Monte Carlo servem para reproduzir a tomada de decisão no mundo real através de um modelo matemático que captura os riscos de um projeto e também como ele evolui com o tempo e os eventos aleatórios. A simulação por Monte Carlo pode ser realizada de diversas maneiras, sendo que as formas mais aplicadas são por meio computacionais, que segundo Vargas (2008) 23 exigem conhecimentos apurados de estatística e programação. Para executar as simulações pelo método de Monte Carlo são necessárias que alguns procedimentos básicos sejam atendidos, como a definição das variáveis envolvidas com base em dados passados; identificação das distribuições de probabilidade das variáveis aleatórias irrelevantes; construção das distribuições de probabilidade acumuladas para cada uma das variáveis, definição dos intervalos dos 20 OLIVEIRA, P.H.D.; BARROS, N.R.; REIS, S.G. dos. Aplicabilidade do método de simulação de Monte Carlo na previsão dos custos de produção de companhias industriais: o caso companhia do Vale do Rio Doce. In: Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, 4.; 2007, São Paulo. Anais... São Paulo, USP, ESCUDEIRO, L.F. La simulación em la empresa. Barraincúa: Duesto, TRIGEORGIS, L. Real options: managerial flelibility and strategy resource allocation. 6.Ed. Cambrigde: The MIT Press, p. 23 VARGAS, R. Podcast sobre simulação de Monte Carlo. Disponível em: Acesso em: outubro de 2013.

26 23 números aleatórios para cada variável; geração dos números aleatórios e simulação dos experimentos (LUSTOSA; PONTES; DOMINAS, ; HERTZ, ). Foi considerada apenas a variável preço como fator de risco e então considera para simulação. A determinação da distribuição de probabilidade de preços foi dada a partir da série de preços diários do Cepea entre o período de jan/2002 e set/2013. Esses dados foram deflacionados para setembro de 2013 e ajustados para a melhor distribuição normal. Para essa série deflacionada, foram calculados os parâmetros média e desvio padrão para então ser feita as simulações de Monte Carlo para os preços de soja, milho e trigo. As simulações foram realizadas pelo programa Excel com o auxilio do suplemento Análise de dados. Por meio de Monte Carlo foram geradas dez mil simulações para a variável preço em cada cultura. Assim a estimação do fluxo de caixa líquido da propriedade padrão analisada foi dada pela diferença entre a Receita Bruta (RB) e o Custo Operacional (CO) da produção, estes que foram levantados em Painel para safra 2012/13. Por sua vez a RB foi obtida a partir do produto da produção pela cotação da commodity. 3 PANORAMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO RIO GRANDE DO SUL 3.1 SOJA: Brasil e Rio Grande do Sul A soja no Brasil atingiu a sua máxima produção na safra 2012/13 (Figura 1), com 81,5 milhões de toneladas, sendo que a expectativa da safra 2013/14 promete números acima de 87 milhões de toneladas, seguindo uma seria histórica crescente desde Na última década, a produção brasileira só não seguiu crescente na safra 2011/12, pois houve uma grande quebra produtiva no sul do país, que reduziu a produção final a um montante inferior ao da safra de 2009/ LUSTOSA, P.R.B.; PONTE, V.M.R; DOMINAS, W.R. Simulação. In: CORRAR, L.J.; THEOPHILO, C.R. (Coord.). Pesquisa Operacional para decisão em contabilidade e administração: Contabilometria. São Paulo: Atlas, p HERTZ, O.B. Risk analysis in capital investment. Harvard Business Review, 1964, p

27 24 Nas ultimas doze safras, o Rio Grande do Sul acompanhou o crescimento da produção brasileira da oleaginosa, se consolidando como terceiro maior produtor de soja do Brasil, atrás somente do Mato Grosso e Paraná, com exceção a safra 2011/12 que ficou atrás também de Goiás. Da safra 2000/11 em diante, a representatividade do estado gaúcho seguiu em média de 14% da produção final, indo de picos de 18% em 2000/11 ao mais baixo nos anos de quebra de safra, 2004/05 e 2011/12. Figura 1. Produção total de soja no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras 2000/01 e 2013/14. Fonte: Conab (2013) 26. A posição representativa do estado gaúcho se manteve, principalmente, em virtude do aumento de área, sendo que nos últimos dez anos houve 41% de ganho, conforme pode ser observado na Figura 2. Quanto às variações de área plantada com soja no Brasil nas ultimas doze safras, pode-se dividir em três momentos significativos. O primeiro deles ocorreu entre 2001 e 2003, em que a expansão de área seguia em média de 10% por safra no Rio Grande do Sul. No entanto a introdução da ferrugem nas lavouras de soja brasileira freou essa evolução fazendo que as áreas começassem 26 CONAB Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: < msconteudos>. Acesso em: setembro de 2013.

28 25 a recuar em média 1,7% por safra entre 2005 e A retomada, o terceiro momento, ocorreu após a crise, em 2009, seguindo crescimento de 3%. Com o advento dos preços altos em 2012, o aumento de área tomou ainda mais força, fechando a área da safra 2012/13 em 4,6 milhões de hectares, 10% acima da safra 2011/12. Para a safra 2013/14, estima-se um aumento 140 mil hectares no território gaúcho, sendo semeado em 4,8 milhões de hectares. Figura 2. Área total plantada de soja no Rio Grande dos Sul e Brasil entre as safras Fonte: Conab (2013). 2000/01 e 2013/14. A produtividade também teve participação significativa nesse avanço, no entanto, o rendimento por área do estado sempre esteve abaixo da média ponderada brasileira. Cabe ressaltar, que nas últimas doze safras analisadas, quatro delas sofreram quebra produtivas em virtudes de eventos climáticos ou fitossanitários. Com destaque para a safra 2004/05, em que a produtividade média (Figura 2) do estado ficou 69% abaixo da brasileira, em decorrência da maior estiagem do estado atrelada a alta pressão da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) no país, assim como na safra 2003/04 quando se efetivamente iniciou as perdas com a ferrugem. Nas safras 2008/09 e 2011/12, as quebras de produção resultaram do fenômeno climático La Niña. Como resultado, nessas safras ocorreram longos períodos de estiagem durante

29 26 o desenvolvimento das lavouras seguido de altos volumes pluviométricos na colheita, causando quebras de produtividade e perdas de qualidade do grão, principalmente nas lavouras da região sul brasileira. Figura 3. Produtividade média de soja no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras Fonte: Conab (2013). 2000/01 e 2013/ MILHO: Panorama no Brasil e Rio Grande do Sul Do ano 2000 em diante, a produção de milho verão no Brasil oscilou durante as safras em decorrência eventos climáticos, competitividade com a soja e com o milho 2ª safra, resultando em perdas produtivas ou variação na área plantada. A maior produção de milho verão brasileira ocorreu na safra 2007/08, quando atingiu 36,6 milhões de toneladas, no entanto a safra rio-grandense atingiu seu pico em 5,96 milhões de toneladas, na safra 2006/07, conforme pode ser analisado na Figura 4. Nas safras seguintes a 2007/08, o milho verão reduziu a produção em decorrência da falta de competitividade da soja pela área de verão e pela opção do cultivo de cereal na segunda safra. A maior participação do milho de segunda safra fez com que a produção de milho total brasileira crescesse enquanto a de verão recuasse. O Rio Grande do Sul também reduziu sua produção nos anos posteriores a safra 2006/07, no entanto em perdas de área para soja, visto que a segunda safra não é uma opção do estado.

30 27 Figura 4. Produção total de milho verão no Rio Grande do Sul e Brasil entre as safras Fonte: Conab (2013) /01 e 2011/12. As variações da área de milho verão (Figura 5) foram muito distintas nas ultimas doze safras, dependendo principalmente da perspectiva dos preços de mercado. Duas safras marcaram redução significativa de área plantada modificando o cenário gaúcho. Na safra 2001/02, os preços do milho praticados no mercado em 2001 estavam baixos favorecendo a atratividade da soja, com isso a tomada de decisão dos produtores tomou o caminho da produção da oleaginosa, reduzindo a área de milho em 12% no Rio Grande do Sul. Na safra 2009/10 a área plantada rio-grandense comprimiu 17% em relação a anterior, enquanto que a brasileira 16%. O raciocínio é o mesmo apontado para a safra 2001/02: no momento do plantio os preços do milho eram menos atrativos que o da soja. 27 CONAB Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: < msconteudos>. Acesso em: setembro de 2013.

31 28 Figura 5. Área total plantada de milho verão no Rio Grande do Sul e Brasil entre as Fonte: Conab (2013). safras 2000/01 e 2012/13. Na série historia do milho verão iniciada em 2000, três safras apresentaram quebra produtiva expressiva no Rio Grande do Sul (Figura 6). A primeira ocorrida na safra 2003/04, em que uma estiagem assolou o desenvolvimento inicial das lavouras prejudicando a produtividade e o montante final produzido, que foi 28% e 34% menor que a safra anterior, respectivamente. Na safra seguinte, 2004/05 outra estiagem frustrou as lavouras gaúchas de milho, ainda mais prejudicada pelas chuvas no final do ciclo que também causou perdas qualitativas na produção, deixando a produtividade abaixo kg/ha. Assim nessa safra a produção reduziu 55% em relação a anterior, que já somava quebras, e 70% de diminuição em relação a safra cheia de 2002/03. A safra 2011/12 marcou outro período de seca no desenvolvimento do milho do Rio Grande do Sul com produtividade média no estado de kg/ha, reduzindo em 42% a produção final em relação a boa safra de 2010/11. Desconsiderando os períodos de quebra, o Rio Grande do Sul segue o histórico de terceiro maior produtor brasileiro de milho verão, estando atrás dos estados do Paraná e Minas Gerais e concentrando em média 15% da oferta nacional, quando retirada os anos de quebra. Sua evolução diante desses estados, esta na limitação de

32 29 seu potencial produtivo, que nos últimos 11 anos esteve inferior a média desses estados e também a do Brasil. Figura 6. Produtividade média de milho verão no Rio Grande do Sul e Brasil entre as Fonte: Conab (2013). safras 2000/01 e 2013/ TRIGO: Panorama do Brasil e Rio Grande do Sul Embora a produção do trigo no Brasil não seja expressiva no cenário mundial, o cereal tem importância fundamental para o estado do Rio Grande do Sul. Introduzido inicialmente no Brasil pelo estado gaúcho, o trigo representa uma das poucas opções de cultivo de inverno para o estado. Historicamente, o Rio Grande do Sul assume o papel de segundo maior produtor do cereal no país, perdendo apenas para o Paraná, sendo que na safra 2011/12 atuou a frente dos paranaenses, representando 47% da oferta nacional. Na média das últimas treze safras, o estado compôs 37,4% da produção brasileira, com menor participação na safra 2000/01 de 32%. A série histórica de produção nacional apresenta grande amplitude de oscilação, sem obedecer a um padrão crescente ou decrescente por entre as safras. O mesmo raciocínio é aplicado à série do estado gaúcho. Entre as safras 2000/01 e 2011/12, a produção no Rio Grande teve mínima de 728 mil toneladas e máxima de 2,7 milhões

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