Em 2009, proporção em relação à dívida pública bateu recorde anual; em 2006, essa participação era de 41,7%

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1 Pensamento do Dia Economistas analisam a Economia, o Brasil e o mundo, na mídia diária O Estado de S.Paulo Dívida atrelada à Selic chega a 62% Em 2009, proporção em relação à dívida pública bateu recorde anual; em 2006, essa participação era de 41,7% Fernando Nakagawa, BRASÍLIA Dados do Banco Central mostram que, proporcionalmente, a dívida do governo nunca esteve tão atrelada ao juro básico da economia, a taxa Selic. Em dezembro de 2009, 62% do endividamento líquido do setor público eram remunerados pela taxa decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), um novo recorde anual. Em 2006, a fatia era 20 pontos porcentuais menor, de 41,7%. O recorde de participação da Selic na dívida ocorre às vésperas de um possível aumento na taxa de juro, que pode ser decidido pelo Copom para controlar pressões inflacionárias. Para boa parte dos analistas do mercado financeiro, a alta deve começar em março ou abril. Para outros, virá somente no fim do primeiro semestre ou início do segundo. Seja como for, a eventual subida do juro engordaria a carteira dos investidores na mesma proporção em que faria crescer a dívida pública. Por causa disso, na semana passada o tema motivou o Palácio do Planalto, como noticiou o Estado, a manifestar desconforto com o que considera uma pressão dos bancos em favor da alta da Selic. A participação da taxa de juro na dívida subiu rapidamente nos últimos anos. Dos 41,7% de 2006, foi para 47,2% no ano seguinte e saltou para 58,2% em Segundo o professor de economia da USP Fabio Kanczuk, essa alta da participação do juro pósfixado na dívida resulta da estratégia do governo de comprar dólares para as reservas internacionais. Os números do BC mostram que essa correlação ocorre desde 2006, quando o Brasil passou a ser credor internacional. Naquele ano, a posição credora na divisa americana equivalia a 3,4% da dívida. Em 2007, saltou para 17,5%. Desde então, ficou em 30,3% em 2008 e 24,7% no fim do ano passado, o equivalente a R$ 33,23 bilhões. Essa relação existe porque o BC compra a moeda americana dos bancos e paga em reais. Mas, para evitar que esse dinheiro seja despejado na economia como crédito, o que pode

2 criar pressão inflacionária, o próprio BC vai ao mercado para "enxugar" o excesso de liquidez. Para reduzir os reais em circulação, o BC vende aos bancos títulos públicos, que geralmente pagam aos investidores uma remuneração baseada na Selic. Por isso, as reservas avançam e, ao mesmo tempo, a dívida interna em reais aumenta. Nessa transação financeira, são firmados dois compromissos: o BC se compromete a devolver os reais com juros no fim do período - geralmente algumas semanas - e os bancos a entregar os títulos de volta ao BC. Por isso, a transação é conhecida como "operação compromissada". Em dezembro de 2009, o estoque dessas operações era de R$ 454,71 bilhões, o equivalente a 54,5% da dívida pública atrelada à Selic. Sem as operações compromissadas, a participação da Selic na dívida despencaria de 62% para 28,2% O Estado de S.Paulo Desenvolvimento sustentável planejado Paulo R. Haddad* Ao longo dos próximos meses deverá começar, no Brasil, a temporada de elaboração dos planos de governo tanto dos candidatos à Presidência da República quanto dos candidatos aos governos Estaduais. Se prevalecerem as experiências passadas de contextos semelhantes, poderão ser produzidos muitos documentos anódinos cujo conteúdo tenderá a ser definido a partir de técnicas de marketing, sem levar em consideração os reais problemas e desafios de desenvolvimento do País e dos Estados no próximo quadriênio. Trata-se de documentos elaborados a partir de diretrizes gerais, escritas em linguagem genérica e sonora, com compromissos difusos e amorfos dos candidatos. São documentos que, no fundo, tendem a convergir para uma equivalência fastidiosa de programas de governo que mais se assemelham a uma espécie de sopa de palavras. Ocorre que toda experiência bem-sucedida de planejamento é permeada, destacadamente, por duas instâncias formais. Uma teleológica, em que se delimitam finalidades, objetivos e metas a serem perseguidos; e uma instância processual, em que se definem os procedimentos ou o conjunto de etapas, de estágios e de módulos, de métodos a serem mobilizados tanto para tornar real ou efetiva a instância teleológica quanto para retificá-la, levando em consideração as próprias vicissitudes de sua implementação. Nesse sentido, num Brasil pós-estabilidade macroeconômica bem-sucedida e pós-intenso e frutífero ciclo de políticas sociais compensatórias, tudo indica que um dos provérbios sedutores das novas propostas de governo deverá focalizar as questões do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões setoriais (energia, transporte, etc.) e espaciais (metrópoles, bacias hidrográficas, etc.). Quando procura se distanciar de uma linguagem abstrata no nível da instância teleológica, que tem sido utilizada para camuflar os conflitos implícitos em propostas abstratas, começam a surgir os verdadeiros dilemas a serem enfrentados. Nestes, emergem aqueles entre a aceleração da expansão econômica e as regras fundamentais de sustentabilidade para o uso dos recursos naturais renováveis e não renováveis nas

3 fronteiras agrícola e minerária, nas áreas desertificadas, nas metrópoles congestionadas, etc. Usualmente, os candidatos apresentam como alternativa para enfrentar a especificidade desses dilemas a adoção de uma postura pragmática para equacioná-los no nível da instância processual. Contudo, ser pragmático significa "adotar como critério de verdade a utilidade prática, identificando o verdadeiro com o útil". Mas, desde que existem conflitos nas ações finalísticas entre grupos e classes sociais, regiões ou setores produtivos, etc., na implementação de um processo de desenvolvimento sustentável, cabe a pergunta: útil para quem? Assim, o pragmatismo passa a ser uma dúvida a mais no processo, e não um caminho para a solução dos conflitos. No nível das burocracias governamentais, as questões do meio ambiente no Brasil têm sido tratadas dentro de uma estrutura administrativa que disputa isoladamente os seus recursos humanos, financeiros e institucionais visando a realizar sua missão institucional. Uma estrutura administrativa, contudo, sem capacidade de coordenar transversalmente os programas estratégicos e operacionais dos demais segmentos administrativos que têm poderosos - e muitas vezes irreversíveis - rebatimentos sobre os ecossistemas regionais. Operacionalmente, o que se propõe é considerar, num plano de governo, o meio ambiente não só como um fator de produção a mais que apenas necessita ser utilizado sustentavelmente sob a égide de uma política pública setorial. Mas como um elemento pivotal, dentro da sexta onda de inovações da dinâmica capitalista, que contém, provisiona e sustenta toda a economia no médio e no longo prazos. No curto prazo as propostas devem ser específicas também quanto ao que se denomina a "macroeconomia da sustentabilidade". Esse novo olhar para a macroeconomia de curto prazo implica, do lado da demanda agregada, reorientar os investimentos públicos e privados para a segurança energética, para infraestruturas de baixo carbono, proteção de valiosos ativos ecológicos, etc. Do lado da oferta agregada devem-se utilizar os sistemas fiscais e financeiros para estimular intensamente a produtividade dos recursos naturais (matérias, energias), visando a atenuar a exaustão desses recursos numa ponta da cadeia de valor e os níveis de poluição na outra ponta. *Paulo R. Haddad, professor do IBMEC/MG, foi ministro do Planejamento e da Fazenda no governo Itamar Franco O Globo - 09/02/2010 FH x Lula: vale a pena ver de novo? O ex-presidente Fernando Henrique voltou ontem a fazer o que querem os estrategistas da campanha da candidata do PT e do presidente Lula, ministra Dilma Rousseff, e subiu o tom ao comparar seu governo e seu candidato com os do PT. Sem meias palavras, disse que Dilma Rousseff ainda não inspira confiança. Enquanto falava sobre o perfil ideal para a disputa presidencial, afirmou que a ministra não passa de um reflexo de líder e argumentou, sem citar nomes, que o país precisa de gente que não roube. - O governo atual tem um líder. O meu (governo) teve um líder. O (José) Serra é um líder de São Paulo. Infelizmente, pela história da ministra Dilma, ela não teve essa oportunidade.

4 Mas não estou aqui condenando. Simplesmente dizendo que, para mim, Serra é competente, é um líder e inspira confiança. A outra (Dilma), para mim, ainda não - disse o ex-presidente, na inauguração de biblioteca pública em São Paulo. Ele chegou antes de Serra, que se atrasou por uma hora, levando Fernando Henrique a ir embora antes de o governador chegar. Quando indagado se Serra inspiraria mais confiança que Dilma, Fernando Henrique não titubeou: - Para mim, sim. Ele (Serra) já fez, é líder, é primeiro (nas pesquisas). Ela pode vir a ser, mas por enquanto ela não é líder. Ela é reflexo de um líder. Perguntado sobre uma chapa purosangue do PSDB para disputar a Presidência, respondeu: - Depende das circunstâncias, no caso de ter um bom candidato a vice. Acho que o Brasil não está preocupado com as siglas. Tem que ver se a pessoa inspira confiança. Precisamos de gente competente e que não roube. E que inspire confiança. Em artigo publicado domingo no GLOBO e no Estado de S.Paulo, Fernando Henrique disse que o presidente Lula inventa inimigos e enuncia inverdades. No texto, afirma que as eleições não se ganham com o retrovisor e desafia o lulismo a fazer comparações sem mentir. Indagado se temia a comparação com seu governo em algum tema específico, respondeu: - A mim não me preocupa nada. Porque, se não se fez alguma coisa, é porque não se conseguiu eventualmente. Acho que isso é picuinha, e eu não gosto de picuinha - disse, chamando de mesquinharia esse tipo de comparação. E ainda afirmou que o presidente Lula não fez muitas mudanças em relação à sua gestão: -Se quiserem comparar, a gente compara, desde que seja no contexto. Não há o que temer. Mas o que temos que ver no Brasil é como é que vamos levar para adiante mais ainda. Quem é mais competente para avançar mais. O Lula disse que ia mudar tudo e não mudou nada, seguiu adiante tudo o que eu tinha lançado. Achei bom, ele fez bem. Porém, ao ser perguntado se considera Lula um líder, respondeu: - Sem dúvida, você acha que eu sou um bobo? Em Brasília, coube ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, defender o governo Lula e Dilma dos novos ataques do ex-presidente. Para destacar o papel de líder da ministra no governo, Padilha disse que ela comandou a elaboração do atual modelo energético. E afirmou que não se pode confundir fidelidade com falta de liderança. - A ministra Dilma demonstrou sua capacidade de liderança ao construir o novo modelo energético, que resolveu o problema do apagão. Que não se confunda fidelidade com ausência de protagonismo - afirmou Padilha. O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse achar positivo para o governo a iniciativa do ex-presidente de comparar as duas gestões: - É bom para nós que ele ( FH) compare as duas administrações. Esse debate nos interessa. Presidente do PT até o dia 18, o deputado Ricardo Berzoini (SP) disse ter dúvida se o governador José Serra, que tem evitado debate público sobre a campanha, vai na mesma linha: - Se for, teremos um embate de projetos, permitindo ao povo saber o que

5 se propõe para o Brasil - disse Berzoini, no Twitter. - Gostei muito do artigo do Fernando Henrique. Quando ele assume que não tem medo de comparar, abre o espaço para um debate verdadeiro O Globo - 09/02/2010 Mercado prevê inflação próxima de 5% e teme alta de juros já em março O susto com a inflação de janeiro está levando o mercado a aumentar as expectativas para o ritmo da variação dos preços este ano, aproximando o IPCA de 5%. Como consequência, fica cada vez mais forte a possibilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) voltar a subir os juros no mês que vem, quando se reúne novamente. Por enquanto, a média das apostas continua sendo de que o movimento ocorrerá apenas em abril. A pesquisa Focus do BC, divulgada ontem, mostrou que o mercado calcula o IPCA agora em 4,78%, acima dos 4,62% registrados anteriormente. É a terceira semana seguida de elevação nas projeções, distanciandoa mais ainda do centro da meta do governo, de 4,5%. Para o IGPDI, as contas já ultrapassaram os 5% e estão a 5,13% este ano. - O IPCA de janeiro explica esse aumento na projeção - resumiu o economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, para quem o Copom volta a puxar a Selic (hoje em 8,75% ao ano) já em março, encerrando o ano a 12%. Na semana passada, foi anunciado que o IPCA de janeiro ficou em 0,75%, muito acima do 0,37% de dezembro, o que acabou levando a revisão do indicador pelo mercado. O problema maior são os preços dos alimentos, que têm subido sistematicamente. Cesta sobe 4,6% em Goiânia e 0,19% no Rio, diz Dieese Em janeiro, o custo da cesta básica aumentou em dez de 17 capitais brasileiras. Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta básica, divulgada ontem pelo Dieese, que monitora os preços dos gêneros alimentícios considerados essenciais, as maiores altas foram registradas em Goiânia (4,61%), Salvador (1,43%) e Florianópolis (1,1%) na comparação com o mês anterior. O custo médio da cesta básica, no Rio de Janeiro, foi de R$ 213,77, ficando praticamente estável em relação a dezembro, alta de 0,19%. Nas 17 capitais, em comparação a janeiro de 2009, a variação foi negativa. As maiores quedas em Belo Horizonte (11,35%) e Goiânia (-9,38%). No Rio, o recuo nesta comparação foi de em 4,88%. Apesar de algumas visões serem de que a alta de inflação levará a autoridade monetária a subir os juros básicos logo, a pesquisa Focus ainda mostra que a maioria dos analistas consultados acredita que a elevação virá em abril. No fim do ano, eles projetam a Taxa Selic em 11,25%. E mesmo os que acreditam numa alta mais cedo, mantêm a projeção. Ou seja, a alta acontecerá antes, mas não será maior.

6 Schwartsman, que já foi diretor do BC, apesar de ter antecipado de abril para março a previsão do aumento da taxa, manteve em 3,25 pontos percentuais o movimento integral. O Focus mostrou ainda que o mercado elevou as estimativas sobre o câmbio ao fim do período, de R$ 1,76 para R$ 1,80, o que pesa na inflação. Para 2011, a conta continua em R$ 1,85. O mercado manteve a projeção de Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) em 5,35% neste ano e em 4,50% para o próximo. A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 172 milhões na primeira semana de fevereiro, resultado da diferença entre US$ 2,928 bilhões em exportações e US$ 3,1 bilhões em importações. O saldo negativo se deveu ao crescimento de 42,6% das compras externas em relação ao mesmo período do ano passado. A média diária importada, de US$ 620 milhões, foi a maior já registrada até agora. Com isso, no ano, a balança está deficitária em US$ 338 milhões. Déficit comercial: alta de até 428% nas importações Nas importações, as maiores altas foram nas aquisições de adubos e fertilizantes (428,2%); cobre e obras (179,2%); siderúrgicos (126,1%); combustíveis e lubrificantes (91,2%); equipamentos elétricos e eletrônicos (67,9%); e instrumentos de ótica e precisão (47,3%). Em comparação a fevereiro de 2009, houve alta dos embarques das três categorias de produtos: básicos (16,3%), semimanufaturados (9,3%) e manufaturados (3,5%). A média diária exportada foi de US$ 585,6 milhões Valor Econômico, Editorial - 09/02/2010 Produção industrial dá sinais de rápida expansão O setor de máquinas e equipamentos foi o mais afetado pela crise internacional na indústria brasileira. O pessimismo dos empresários e a queda da demanda interna e da exportação tiveram impacto fulminante sobre a atividade industrial. A boa notícia é que esse segmento está agora liderando a recuperação da indústria nacional, embalado pelo aumento dos investimentos e pela recuperação econômica do país. A produção industrial física encolheu 7,4% em 2009, o pior desempenho desde a contração de 8,9% de Foram prejudicados 23 dos 27 ramos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor mais afetado pelo colapso do investimento doméstico e exportações de manufaturados foi o de bens de capital, que encolheu 17,4% no ano. A segunda maior queda ficou com os bens intermediários, 8,8%. Já a produção de bens de consumo recuou 2,7%, puxada pelo recuo de 6,4% dos duráveis e de 1,6% dos semiduráveis e não duráveis - desempenho anêmico, apesar das medidas anticíclicas do governo, com a desoneração tributária para automóveis e linha branca. Embora a produção industrial tenha fechado no vermelho, nem todo o ano foi terrível. A partir do segundo semestre, a indústria passou a mostrar recuperação, puxada

7 exatamente pelo setor de bens de capital, estimulado pela reação dos investimentos. (Valor, edição de 5,6,7/02). O otimismo com a reação do Brasil à crise internacional, o impacto positivo dos esforços anticíclicos, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mais a expectativa dos negócios e empreendimentos que serão gerados pelo fato de o país sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 incentivaram a retomada dos investimentos e, em consequência, a compra de máquinas e equipamentos. O consumo interno de máquinas e equipamentos saltou 18% entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado, incluindo a produção local e a importação, mas isso foi insuficiente para evitar a queda de 11,5% registrada no ano fechado. A demanda extraordinária foi atendida pela produção local de máquinas e equipamentos, que cresceu 13,3% do terceiro para o quarto trimestre, embora tenha fechado o ano com retração de 17,4%. Os empresários buscaram também máquinas no exterior, que ficaram mais baratas com a apreciação do real, de modo que a importação de máquinas subiu 16,7% no mesmo período, embora tenha terminado o ano com recuo de 13,6%. Foi um fim de ano atípico, uma vez que a demanda por bens de capital normalmente perde força nesse período. A produção de máquinas e equipamentos acabou melhorando o desempenho da indústria como um todo, neutralizando em parte a perda de gás dos bens de consumo, com a retirada dos estímulos fiscais. A produção de bens de capital cresceu 0,3% em dezembro; e a de produtos intermediários, 1%. Já a produção de bens de consumo diminuiu 0,6%, influenciada pela retração de 4,6% dos duráveis. Como resultado dessa combinação de forças, a produção industrial fechou dezembro com queda de 0,3%, já descontados os efeitos sazonais. Em comparação com o nebuloso dezembro de 2008, a produção industrial cresceu 18,9%, resultado em boa parte influenciado por uma base de comparação deprimida, por conta da concessão de férias coletivas e paralisações não programadas ocorridas em vários setores, em dezembro de No quarto trimestre, a produção industrial teve alta de 3,6% sobre o terceiro trimestre e foi 5,8% superior à de igual período de Apesar da pequena queda, a produção da indústria segue em rápida expansão. Cresceu a uma taxa anualizada de 15% no quarto trimestre. Os sinais de consistência na demanda de bens intermediários e bens de capital no fim de 2009 justificam as previsões otimistas de analistas de que a produção desses bens pode crescer ao redor de 10% neste ano. Há nuvens não desprezíveis no horizonte, porém: o comportamento da taxa básica de juros, que deve subir em algum momento do ano; e a recuperação internacional, ameaçada pelos déficits fiscais elevados O Estado de S.Paulo - 09/02/2010 Entrevista: ''Eles vão nos deixar uma herança maldita'' José Aníbal (PSDB-SP): Deputado federal Como o senhor avalia a repercussão obtida por esse artigo?

8 Causa frisson no PT. Mas, com um novo período de governo encabeçado por eles, o Brasil não vai ter mais o que colher. São incapazes de plantar. Só colheram. Fernando Henrique plantou um rumo para o Brasil. Colheu também, mas principalmente plantou. Teve Lei de Responsabilidade Fiscal, reestruturação do sistema bancário. E a Lei do Petróleo. Fez da Petrobrás a maior empresa não-financeira das Américas. Eles dizem que FHC derrubou o nível da campanha". O que derruba o nível são as declarações da candidata deles e de seu patrocinador. A resposta, então, não deveria vir do candidato de vocês? Do debate entre os candidatos ninguém poderá fugir. O PT quer fugir do debate. Agora, há uma tentativa deles de nos demonizar. Imagine se o PT tivesse vencido em 1994? Até Lula reconhece, ainda bem que só ganhou em Não houve avanços? Nós demos um rumo. Acabamos com a inflação, o que foi um passo inovador, ao qual somamos a Lei de Responsabilidade Fiscal, etc. Eles ampliaram benefícios sociais. Nós criamos Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Vale-Gás, redução do trabalho infantil. E o País entrou em um círculo virtuoso. Seria impensável retroagir. Não tinha como fazer diferente. Agora, o que me preocupa neles é que o governo não investiu. Eles vão nos deixar uma herança maldita. Porque a capacidade de investimento no País está zerada. O que há é um propagandismo. Ele é bom de propaganda, isso não se pode negar Valor Econômico - 09/02/2010 Entrevista José Eduardo Dutra: Dilma apoiará empresa nacional, diz Dutra José Eduardo Dutra participou de sua primeira campanha eleitoral em 1965, aos oito anos. Foi a eleição para governador de Minas Gerais, disputada por Israel Pinheiro (PSD) e Roberto Rezende (UDN). Seu pai, José Araújo Dutra, filiado ao PSD, era prefeito de Caputira, Zona da Mata de Minas Gerais. A função de Dutra era pregar cartazes de Israel Pinheiro e rasgar os do adversário. A primeira "inflexão à esquerda" foi em 74, quando, já em Caratinga (MG), fez campanha para Itamar Franco (MDB), que disputou o Senado contra José Augusto Ferreira (Arena). Era uma campanha quase "clandestina", já que Ferreira, então senador, era da cidade e Itamar, o candidato da oposição. O próximo passo foi a militância no Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP), uma das organizações de esquerda que deram origem ao PT. Aos 52 anos e solteiro após quatro casamentos (dois filhos, de 27 e 24 anos), o exsenador e ex-presidente da Petrobras prepara-se para assumir, no dia 19, a presidência do partido que amanhã completa 30 anos. No cargo, enfrentará o desafio de coordenar a campanha da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. Ela será lançada no dia 20, no congresso partidário. Integrante da mesma corrente política do PT que o ex-ministro José Dirceu - a Construindo um Novo Brasil (CND) -, o futuro presidente do PT preocupa-se em desfazer

9 a ideia de que o programa de governo que o partido aprovará no congresso sinaliza uma gestão mais à esquerda do que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que o programa sugere, segundo ele, é "o fortalecimento dos instrumentos estatais que já existem". Para Dutra, não há razão para o mercado se preocupar. O governo Dilma, diz, será de "continuidade e aprofundamento das conquistas e avanços sociais". Ressalta, ainda, que o programa de governo da ministra não será do PT e sim da coalizão partidária que a apoia. A Executiva Nacional do partido se reúne amanhã, em Brasília, para discutir as diretrizes do programa, que serão submetidas ao congresso partidário. No evento nacional (de 18 a 20 de fevereiro) também será discutida a estratégia da política de alianças eleitorais. À frente da campanha de Dilma, um dos maiores problemas que Dutra enfrentará é a divisão do partido e a dificuldade de coligação com o PMDB em Minas Gerais. O futuro presidente nega que a possibilidade de o vice-presidente, José Alencar, se lançar candidato a governador seja articulação do PT. Mas admite que, se a hipótese se confirmar, poderá ser "uma alternativa de consenso". Eleito no Processo de Eleições Diretas (PED), em novembro, Dutra confirmou que José Dirceu tem mantido negociações com aliados nos Estados e que tem liberdade para isso. O ex-ministro, segundo ele, "não é franco atirador", mas não tem autorização para decidir pelo partido. Para Dutra, Dilma, se eleita presidente, é candidata natural à reeleição. Ele acha que Lula não tem interesse em voltar - e correr o risco de fazer um mandato pior que esses, que já garantem ao petista um lugar na história. A seguir, os principais trechos da entrevista de Dutra ao Valor: Valor: As diretrizes do PT para o programa de governo de Dilma Rousseff fortalecem a presença do Estado na economia. O PT quer um governo mais à esquerda? José Eduardo Dutra: Não cabe esse conceito de esquerda ou direita no governo Lula. Com a crise, foi se buscar exatamente o Estado para salvar bancos, totens do capitalismo mundial. Todos os países estão atentos para reforçar organismos estatais que, em caso de crise, sejam necessários. É uma mera decorrência da evolução da economia mundial. Valor: Que coincide com o pensamento do partido. Dutra: Essa crise confirmou os pressupostos que nós tínhamos. Não significa estatização da economia ou que vamos retomar um processo de desprivatização. Não estamos propondo estatizar mais nada. Esse fortalecimento do Estado a que nos referimos é fortalecer os instrumentos estatais que já existem. Desde o início do governo Lula dizíamos que a Petrobras, por exemplo, que eu presidi, iria voltar a ter papel indutor da economia nacional. Quando adotamos a política de se exigir conteúdo nacional nas encomendas de plataforma diziam que seria impossível, que a indústria nacional não teria capacidade de atender e que ia ficar mais caro. Nada disso aconteceu. A indústria nacional vem se capacitando cada vez mais para atender às encomendas da Petrobras. Valor: Então não há necessidade de uma nova versão da "Carta aos Brasileiros" para acalmar o mercado? Dutra: Não temos que combater tantos preconceitos como na época do Lula. O governo da Dilma vai ser um governo da continuidade, de aprofundamento das conquistas e de

10 avanços sociais. Não há necessidade de uma ação tão clara para acalmar alguns setores, como foi naquele caso. Valor: O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que um governo tucano mudaria os pilares da política econômica. O governo Dilma deve fazer mudança na economia? Dutra: A economia não é um fim em si mesmo. É um meio para você realizar um projeto. E os fundamentos da economia brasileira hoje estão absolutamente sólidos. Prova disso é que sofremos menos do que a maioria dos países a crise econômica. Se os tucanos vão mudar deviam dizer o que vão mudar e o que vão botar no lugar. Eu, particularmente estou muito curioso para saber o que os tucanos vão mudar e botar no lugar. Nós vamos manter. Valor: A política de estímulo à criação de corporações nacionais vai continuar? Dutra: Isso é uma coisa inexorável do capitalismo. Empresas tendem a se fundir para poder aumentar sua competitividade no mercado, cada vez mais globalizado. Precisamos ter empresas brasileiras fortes, capazes de competir no mercado internacional. Valor: O PMDB aderiu ao governo Lula com ele em andamento. Agora, coligando com Dilma ainda na campanha, a participação e a influência serão maiores. O PT está preparado para uma divisão - de fato - de poder? Dutra: O governo da Dilma, da mesma forma que o governo do Lula, vai ser um governo de coalizão, que muitas vezes tem disputas internas. Nós vamos tirar no Congresso do PT, dia 18, diretrizes para o programa de governo, que é uma proposta do PT. Não significa que o programa de governo da Dilma vai ser o programa do PT. A partir do nosso congresso, vamos ter um grupo com pessoas do PT, do PMDB, do PDT, do PC do B e espero que do PSB, enfim, todos os partidos da coligação para fazer o programa de governo da Dilma. Vai ser o programa da coligação, que não vai ser igual ao do PT, nem ao do PMDB. Vai ser uma convergência de idéias e propostas. Valor: Não vai ser complicado para Dilma, sem o capital político de Lula, administrar as contradições da coalizão? Dutra Essa imagem da Dilma como uma pessoa meramente técnica, tecnocrata, gerentona, não é realidade. A Dilma é uma excelente política. Faz política desde sua juventude. A Dilma é eminentemente uma personalidade política. Com estilo totalmente diferente do de Lula, claro. Ela não tem interação com as massas que o Lula tem, até pela diferença de trajetória de vida. Mas eu confio não só na capacidade dela de gerenciar, como também de administrar politicamente esse condomínio de partidos que vão estar na base do governo. Valor: O maior problema da aliança, hoje, é a divisão do PT em Minas e a dificuldade de aliança com o PMDB. O PT vai aceitar a proposta do ministro Hélio Costa (Comunicações), de uma aliança na qual o candidato a governador seja escolhido por pesquisa? Dutra: Se a gente conseguir unificar dentro do PT e se a pesquisa for realizada não em março, mas no final de abril, quando tiver condição de mensurar melhor qual foi a influência do Anastasia (Antonio Anastasia, vice-governador e candidato de Aécio Neves a governador) no governo, pode ser um critério interessante. Estou trabalhando pelo entendimento. Até março tem que resolver. Agora, se, de comum acordo, chegarmos a esse entendimento e a pesquisa for feita, aquele que estiver na frente vai ser o

11 candidato. Se a gente chegar a um acordo em relação a esse método tem que cumprir o acordo. Valor: Uma eventual candidatura do vice-presidente, José Alencar, a governador uniria a base aliada em Minas? Dutra: A questão principal é o estado de saúde dele. Ele tem que avaliar se quer ser candidato. Se decidir disputar o governo, pode ser uma alternativa de consenso. Os partidos vão analisar o quadro. Valor: O ex-ministro José Dirceu, ex-presidente do PT, tem atuado como negociador informal do PT nos Estados. Qual é o papel dele? Dutra: O José Dirceu não está como franco atirador, fazendo aliança aqui e acolá. Eu tenho conversado com ele e ele tem me relatado as conversas que tem tido. Mas, em última instância, quem vai bater o martelo nas alianças são aqueles que estão mandatos para isso. Os membros da Executiva. É natural que os próprios aliados procurem o José Dirceu, que tem experiência e é visto como pessoa com influência no PT. Mas ele não vai fechar nenhuma aliança em nenhum estado. O José Dirceu é um animal político, faz parte do DNA dele, mas ele não fala pelo PT. José Dirceu vai entrar formalmente no diretório do partido. Como dirigente do partido vai estar envolvido na campanha. Valor: Se mantiver a candidatura a presidente, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) prejudica a campanha de Dilma? Dutra: Sempre defendemos uma campanha plebiscitária, de confronto de projetos, de comparação entre nosso governo e governo dos oito anos de FHC. Uma campanha onde a gente estabeleça um conflito claro entre dois modelos. Para que essa estratégia funcione, é importante ter apenas uma candidatura do bloco governista. O Ciro e o PSB tinham visão diferente. Achavam que o mais correto seria lançar mais de um candidato da base governista para forçar o segundo turno. Depois eles se juntariam para derrotar o candidato da oposição. Uma tese perfeitamente legítima, mas discordávamos. Agora, a evolução dos números mostra que nossa tese está tendendo a sair vitoriosa desse debate estratégico. Valor: Mas as pesquisas parecem indicar que os votos do Ciro vão para o Serra. Dutra: Em pesquisas "a frio", sem explicar que o Ciro apoia a Dilma no segundo turno, quando você tira um nome, a tendência estatística é que o nome mais conhecido ganhe mais voto, independentemente da posição ideológica que esse candidato tenha. A evolução de pesquisas mostra que, tanto no cenário com Ciro quanto sem Ciro, a Dilma vem crescendo substancialmente. Hoje no cenário de segundo turno a Dilma perde por sete pontos para o Serra. Há oito meses, perdia por 25 pontos. A evolução está trazendo argumentos para a nossa tese. Nós, respeitosamente, publicamente, queremos aliança com o PSB, mas, se lá na frente o PSB, com toda legitimidade, decidir que vai lançar o Ciro, faremos campanha considerando que o Ciro é um candidato aliado. O adversário é o Serra. E vamos estar juntos num possível segundo turno. Não tenho nenhuma dúvida. Valor: Ainda tem chance de ele disputar o governo de São Paulo com apoio do PT? Dutra: Ele teria capacidade de aglutinar toda a base do governo em SP. A gente vê uma fadiga de material dos tucanos em SP, depois de 16 anos. A eleição não está perdida. O perfil de campanha do Ciro - incisivo, agressivo - é interessante. Mas ele tem dito categoricamente que não é candidato. Ninguém é candidato a uma coisa que não quer.

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