FACILITANDO PARCERIAS COMERCIAIS ÉTICAS COM POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS NA AMAZÔNIA

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1 FACILITANDO PARCERIAS COMERCIAIS ÉTICAS COM POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS NA AMAZÔNIA

2 FACILITANDO PARCERIAS COMERCIAIS ÉTICAS COM POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS NA AMAZÔNIA Realização

3 Realização: Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) Florestas de Valor Autoria: Patricia Cota Gomes Roberto Palmieri Helga Yamaki Revisores: Cristiane Moraes Mauricio Voivodic Léo Ferreira Rodrigo Junqueira Revisão gramatical: Cimara Prada Essa licença não vale para fotos eilustrações, que permanecem em copyright. Você pode: Copiar, distribuir, exibir e executar a obra; Criar obras derivadas. Sob as seguintes condições: Atribuição. Você deve dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante. Uso não comercial. Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais. Editoração: Alessandra Arantes (Ekletica Design e Publicações) Luiz Guilherme Guimarães (Ekletica Design e Publicações) Compartilhamento pela mesma Licença. Se você alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta, você somente poderá distribuir a obra resultante sob uma licença idêntica a esta. Fotografias: Acervo Imaflora Rafael Salazar Ficha catalográfica: O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é uma organização brasileira, sem fins lucrativos, criada em 1995 para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agropecuário. Facilitando Parcerias Comerciais Éticas com Populações Extrativistas na Amazônia / Patricia Cota Gomes, Roberto Palmieri e Helga Yamaki Piracicaba, SP: Imaflora, p. ISBN: Comercialização ética, 2. Protocolo comunitário; 3. Populações extrativistas; 4. Cadeia de valor, 4. Áreas Protegidas, 5. Amazônia. Para democratizar ainda mais a difusão dos conteúdos publicados no Imaflora, as publicações estão sob a licença da Creative Commons ( que flexibiliza a questão da propriedade intelectual. Na prática essa licença libera os textos para reprodução e utilização da obra com alguns critérios: apenas em casos em que o fim não seja comercial, citada a fonte original (inclusive o autor do texto) e, no caso de obras derivadas, a obrigatoriedade de licenciá-las também em Creative Commons. Conselho Diretor: Adalberto Veríssimo André Villas-Bôas Célia Cruz Laura de Santis Prada Maria Zulmira de Souza Sérgio A. P. Esteves Tasso Rezende de Azevedo Ricardo Abramovay Conselho Consultivo: Marcelo Paixão Marilena Lazzarini Mário Mantovani Fábio Albuquerque Rubens Ramos Mendonça Conselho Fiscal: Adauto Tadeu Basílio Erika Bechara Rubens Mazon Estrada Chico Mendes, 185 Cep: Piracicaba SP Brasil Secretaria Executiva: Maurício Voivodic Eduardo Trevisan Gonçalves Comunicação: Priscila Mantelatto Jaqueline Lourenço Marina Jordão Fátima Nunes

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE TENDÊNCIAS DO MERCADO NO BRASIL PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE...13 O PAPEL DO SETOR EMPRESARIAL COMO INDUTOR DE MUDANÇAS NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA...23 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5 Beneficiamento da borracha para produção de blocos, nas Resex da Terra do Meio, Pará.

6 APRESENTAÇÃO Como mover as cadeias de valor de empresas para que tenham amplo impacto social positivo nas populações locais e apoiem a conservação da nossa biodiversidade? Como fazer o comércio ético ser uma fatia significativa do nosso PIB no curto prazo? É a busca por respostas a esses desafios que tem movido o IMAFLORA, desde 2009, na geração de conhecimento e sistematização de práticas com potencial de escalar a produção de extrativistas e de agricultores familiares, garantindo a proteção dos seus direitos, mediante a construção de acordos e protocolos justos com empresas e governos com a intenção de gerar impacto socioambiental positivo. É o resultado de todo esse trabalho que é compartilhado com você nesse guia. Mais do que uma apresentação de boas práticas, esse guia é um convite para que você e sua organização possam participar conosco, como protagonista, na busca de soluções inovadoras para que os negócios possam cumprir seu potencial de melhorar a vida de pessoas e comunidades, ao mesmo tempo que contribuam para a conservação dos recursos naturais. Não temos dúvida da necessidade de trabalhar em rede para o crescimento deste mercado de produtos responsáveis e éticos, com impacto sustentável nas comunidades produtoras, e nas empresas que os inserem em suas cadeias. Precisamos construir juntos, de forma transparente, os caminhos para que, no curto prazo, este mercado faça parte significativa e crescente do PIB do Brasil. Sabemos que vivemos em um sistema complexo, vivo, em que tudo é interdependente. Nossas escolhas e nosso poder de compra podem mudar o mundo e ressignificar nossas relações com produtos e serviços. Engajar o setor público, setor privado e as organizações da sociedade civil para moverem suas compras, para produtos que tenham em toda a sua cadeia de produção um processo com uso responsável dos recursos, valorização das comunidades produtoras e a conservação de territórios é fundamental para acelerarmos as mudanças que tanto desejamos na direção de um mundo mais sustentável. Temos certeza que estamos apenas no início, mas a boa notícia é que este parece ser necessariamente o melhor e único caminho para criarmos soluções inovadoras para uma nova forma de comércio ético. Venha participar conosco dessas mudanças! Célia Cruz Graduada em economia pela USP com mestrado pela FGV, Célia Cruz é presidente do Conselho do Imaflora, atual diretora executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), foi diretora de Ashoka (Global, Canadá e Brasil) e coordenadora no Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social. 5

7 1 INTRODUÇÃO Elaborou-se este guia com o objetivo de contribuir com informações para auxiliar profissionais e instituições que apoiam a comercialização de produtos da sociobiodiversidade, manejados por povos indígenas e por comunidades tradicionais, em especial em Áreas Protegidas. Tais áreas, neste guia, incluem Unidades de Conservação da Natureza, terras indígenas e terras ocupadas por remanescentes de quilombos, conforme glossário do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas - PNAP 1 instituído em A proposta do guia parte da convicção de que viabilizar o uso econômico das Áreas Protegidas, pautado em critérios sociais e ambientais, promove a conservação desses territórios e possibilita sua sustentabilidade no longo prazo. Essa premissa alinha-se ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, instituído por lei federal em 2.000, que prevê, como objetivo de parte dos espaços territoriais protegidos, garantir os direitos das populações tradicionais que dependem desses espaços para manter sua forma de vida. Essa premissa amplia-se para terras indígenas e terras ocupadas por remanescentes de quilombolas, conforme estratégias do PNAP, Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal - PPCDAm e de outros planos governamentais, que destacam a necessidade da gestão integrada desses territórios para efetivar as ações quanto à proteção dos direitos das populações locais e para conservar a biodiversidade. 1. Decreto 5.758, de 13 de abril de 2006 que institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas. Resex do Riozinho do Anfrísio 6

8 1 INTRODUÇÃO QUEM MANEJA OS PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE BRASILEIRA? Orientado por essa premissa, o Imaflora acumulou 20 anos de experiência em promover a certificação socioambiental, em fortalecer os arranjos locais de produtos da sociobiodiversidade e em desenvolver mercados responsáveis, como estratégias para valorizar as florestas, gerar renda e conservar a sociobiodiversidade. Esse acúmulo resultou em uma forma de trabalho que se apoia na promoção de parcerias comerciais a partir de critérios éticos e socioambientais, além de mecanismos de rastreamento e de transparência. Com isso, as empresas podem conhecer melhor as cadeias de suprimentos e seus potenciais impactos, resultando em ambiente de maior confiança, que permite relações comerciais duradouras e mais efetivas para ambas as partes. Este guia reúne alguns aprendizados do trabalho que o Imaflora, junto a seus parceiros, vem realizando em Áreas Protegidas nas regiões da Terra do Meio e na Calha Norte Paraense, desde 2010, com ações que promovem o mercado das cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade. Esperamos que esses aprendizados contribuam para ampliar o diálogo sobre a comercialização ética junto às comunidades, sobre a construção de Protocolos Comunitários, como instrumentos de promoção desse diálogo com o setor empresarial, e, por fim, sobre a facilitação e o estabelecimento das parcerias comerciais entre comunidades e empresas. Cerca de 44% da Amazônia Legal, ou seja, aproximadamente 200 milhões de hectares estão protegidos por lei como Unidades de Conservação da Natureza ou Terras Indígenas 2. Em grande parte dessas áreas, residem povos e comunidades tradicionais que desenvolveram, ao longo de gerações, relação diferenciada com a floresta e seus recursos, principalmente com relação ao uso, ao manejo e à comercialização dos produtos da sociobiodiversidade. Em 2014, o ICMBio cadastrou mais de 50 mil famílias residindo e utilizando Reservas Extrativistas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável e Florestas Nacionais 3, no intuito de manter sua forma de vida tradicional e, ao mesmo tempo, fornecer, à sociedade, produtos fundamentais para indústrias de fármacos, de cosméticos, têxteis e alimentícia. O número aumenta muito, ao somarem- -se as famílias que vivem em outras categorias de Unidades de Conservação da Natureza (UCs) federais e estaduais. Sobre populações indígenas, os 240 povos no Brasil somavam 503 mil indivíduos 4 que vivem em áreas rurais. Além desses povos que dependem, diretamente, das áreas florestais para manter sua forma de vida tradicional, muitas outras pessoas encontram-se envolvidas nos arranjos produtivos locais dos diversos produtos, manejados com finalidade comercial, seja para o comércio local, seja para as cadeias produtivas que incluem empresas nacionais ou multinacionais. 2. ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e ISA- Instituto Socioambiental. 3. Cadastro realizado pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade em Censo do IBGE

9 Mini usina de beneficiamento na Resex Rio Iriri, Pará.

10 2 CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Os produtos da sociobiodiversidade encontram-se presentes na casa dos brasileiros de todo o país, como, por exemplo, a castanha-do-brasil em barras de cereais, nos pães ou in natura, ou o açaí, cada vez mais popular. Outros produtos da sociobiodiversidade como breu, andiroba, cumaru e copaíba fazem-se igualmente presentes, embora não tão facilmente percebidos, porque compõem sabonetes, xampus, hidratantes e outros produtos de beleza, além de medicamentos. Há, ainda, produtos, como a borracha natural, que permite, à sociedade, dispor de bolsas térmicas, borrachas de apagar, preservativos e uma infinidade de outras mercadorias. Apesar da importância socioeconômica dos produtos da sociobiodiversidade para as populações da Amazônia e para a sociedade em geral, o Brasil ainda carece de informações acerca dos volumes e dos recursos movimentados por esses produtos, uma vez que grande parte da comercialização ainda é informal e as instituições de pesquisa, historicamente, têm dedicado esforços na direção de outros produtos. O IBGE 1 apontou o açaí, o babaçu, a carnaúba, a piaçava e a castanha como os principais produtos do extrativismo da Amazônia, que movimentaram, aproximadamente, 804 milhões de reais em Matéria-prima (Castanha-do-Brasil). Discorrer sobre os desafios e as oportunidades para as cadeias de produtos da sociobiodiversidade torna-se um trabalho bastante complexo, uma vez que são muitos os tipos de produtos (frutos, sementes, folhas, raízes, resinas, óleos, e outros) provenientes de diferentes espécies, que, por sua vez, possuem diferentes usos, demandas, ofertas, variações e mercados. Compreender as características que distinguem as cadeias de produtos da sociobiodiversidade das cadeias de produtos agrícolas convencionais é importante para traçar estratégias adequadas de conexão entre a produção e o mercado. Algumas características que distinguem essas cadeias são apresentadas na tabela IBGE. Produção da extração vegetal e da silvicultura ( economia/pevs/2013/default_xls.shtm). Produtos acabados das Resex da Terra do Meio, Pará. 9

11 2 CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Tabela 1 - Características das cadeias agrícolas convencionais frente aos produtos da sociobiodiversidade Características Cadeias agrícolas convencionais Cadeias da sociobiodiversidade Escala Seguem os sinais de mercado e incentivos técnicos e econômicos disponibilizados para essas cadeias. A oferta depende menos dos ciclos da natureza, em função da tecnologia aplicada aos cultivos (irrigação, adubação, e outros). Beneficia-se das economias de escala. A oferta depende dos ciclos da natureza, da mão de obra e da capacidade de acesso às zonas produtivas. A mão de obra disponível nas comunidades (em geral núcleos familiares) para coleta ou extração, interfere na escala de produção. Fornecedores dispersos, não há rede consolidada de prestadores de serviços, crédito e assistência técnica e científica que gere sinergias. As dificuldades para estimar a produção anual e, consequentemente, o planejamento, interfere diretamente no estabelecimento de relações comerciais em longo prazo. Qualidade da matéria-prima Tendem a uma padronização de cultivo e processamento. Dificuldades na padronização da produção, tanto em qualidade como em quantidade, uma vez que há variações dentro das mesmas espécies, dificultando a padronização de cor, propriedades e outras características. Essa variação pode dificultar o atendimento a determinada especificação, o que pode acarretar uma quebra da relação comercial. Organização da produção A relação comercial é estabelecida através de contratos de fornecimento, ou de acordos comerciais, com qualidade, prazo e preço como base da relação. A transação entre extrativista e bioindústria é instável, com forte presença do atravessador; na maioria das vezes informal (sem estabelecimento de contratos), que quase não agrega valor aos produtos, onera os custos de transação, mas que exerce um papel fundamental na logística da floresta. Logística Vias de acesso e meios de transporte criados para dar suporte a todos os elos da cadeia produtiva, possibilitando maior eficiência. Integrada, devido a organizar a produção e a sistematizar a logística. Logística e comunicação precárias: os extrativistas têm dificuldades de acessar as áreas produtivas, de deslocar o produto aos centros de armazenagem e de comercializar a produção. O escoamento da produção, muitas vezes, depende de fatores climáticos (períodos de cheia dos rios, ou períodos de seca para transitar nas rodovias e ramais). Comprador Garante oferta constante com certa estabilidade de preços ao consumidor, pois há regras claras de compra e venda. Dificuldade de se estabelecer uma frequência na transação. Nem o fornecedor garante a existência da produção, nem o comprador garante que haverá demanda. Isso, entre outras causas, gera grande dificuldade de planejamento, além de oscilação dos preços, de dificuldades logísticas e no desenvolvimento de novos produtos. 10

12 2 CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Características Cadeias agrícolas convencionais Cadeias da sociobiodiversidade Agregação de valor à marca Agregação de valor geralmente se associa à capacidade de fazer inovações nos produtos. Há potencial de agregação de valor da marca pela origem dos ingredientes e das histórias associadas à cultura das populações tradicionais fornecedoras, que possuem valores imateriais e intangíveis. Meio ambiente A questão ambiental é vista, principalmente, como cumprimento de exigências legais. Extrapola a lógica puramente econômica, pois ela contribui para a conservação dos ecossistemas, da floresta em pé e dos serviços ambientais que a floresta oferece. Instrumentos de valoração dos serviços ambientais pode ser uma alternativa interessante para manter a floresta em pé. Regulamentação Regulamentações das principais questões já foram criadas e aplicadas. As políticas e as regulamentações específicas para os produtos da sociobiodiversidade ainda encontram barreiras para o acesso dos beneficiários e sua aplicação em escala. Conhecimento disponível Técnicas de manejo e produção são conhecidas e tecnologias adequadas de produção estão desenvolvidas e são utilizadas. Pouco conhecimento científico disponível sobre o manejo e o uso dos produtos da sociobiodiversidade. Grande parte do conhecimento disponível está nas mãos de comunidades tradicionais que detêm o conhecimento tradicional acerca do uso desses produtos, repassado de geração a geração. Tecnologias de beneficiamento e de processamento disponíveis pouco adequadas às realidades em que as populações produtoras se encontram. Fonte: Adaptado e modificado de Enríquez (2009) ENRÍQUEZ, G. Desafios da sustentabilidade da Amazônia: Biodiversidade, cadeias produtivas e comunidades extrativistas integradas. Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília p. 11

13 Diversidade de óleos da Resex Riozinho do Anfrísio, Pará.

14 3 TENDÊNCIAS DO MERCADO NO BRASIL PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Os produtos da sociobiodiversidade, em especial os amazônicos, possuem enorme potencial de utilização pelos setores alimentícios, farmacêuticos e cosméticos, principalmente em função da grande diversidade de ingredientes, e, consequentemente, do potencial de gerar inovação para esses setores. Alimentício 47% 79% Cosmético 46% 81% De acordo com pesquisa realizada pela UEBT - União para BioComércio Ético 1, o setor de alimentos é o que mais reconhece os ingredientes naturais como a principal fonte de matéria-prima. Contudo o setor de cosméticos desponta como mercado bastante promissor no Brasil. É o que destaca a ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos 2, apontando o Brasil como o terceiro maior mercado mundial de cosméticos, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Além disso, existe tendência crescente do setor em produzir formulações com base, cada vez maior, em ingredientes naturais. Nos grandes eventos internacionais do setor, as empresas têm apostado no marketing para comunicar a vegetalização das suas formulações e a preocupação em assegurar a sustentabilidade das cadeias de fornecimento, a origem dos ingredientes e a relação estabelecida com as comunidades produtoras. Os consumidores, por sua vez, inclusive os brasileiros, estão cada vez mais conscientes e exigentes. É o que aponta o a Edição de 2014 do Barômetro de Biodiversidade da UEBT 3, que avalia as expectativas em relação às práticas de abastecimento ético e como elas impactam as decisões de compra. 1. Radar LATAM - Oportunidades para biocomércio ético no setor alimentício, cosmético e farmacêutico na Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru, UEBT, Disponível em 2. ABIPHEC. III Caderno de Tendências Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos UEBT - UNION FOR ETHICAL BIOTRADE. Barômetro de Biodiversidade da UEBT % 88% % das empresas que têm implementadas políticas de biodiversidade % das empresas que considera a biodiversidade como fonte de inovação 97% 76% % das empresas que considera que os ingredientes naturais são importantes para os próximos 10 anos % das empresas que considera que a biodiversidade é importante para o negócio Figura 1- Biodiversidade como fonte de inovação para os setores alimentício e cosmético e a importância atribuída pelas empresas através da instituição de políticas específicas 4. De acordo com o estudo, 97% dos consumidores entrevistados demonstram elevado interesse em utilizar os recursos naturais, respeitando o ambiente e as comunidades fornecedoras, e que 89% deles esperam que as empresas ponham em prática políticas de abastecimento que respeitem a biodiversidade. O cenário e os números apresentados apontam a tendência de os setores cosmético e alimentício movimentarem as cadeias dos produtos da sociobiodiversidade nos próximos anos, principalmente os provenientes de comunidades tradicionais, de pequenos produtores e de povos indígenas da Amazônia, pautadas no uso responsável dos recursos e em princípios éticos de comercialização. 4. Radar LATAM - Oportunidades para biocomércio ético no setor alimentício, cosmético e farmacêutico na Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru, UEBT,

15 Reunião entre empresa e extrativistas na comunidade Curuçá-Mirim, Floresta Nacional de Saracá-Taquera, Pará.

16 4 O PAPEL DO SETOR EMPRESARIAL COMO INDUTOR DE MUDANÇAS Apesar de o uso de ingredientes da biodiversidade brasileira, em especial da Amazônia, ser considerado fonte enorme de inovação para as empresas, também pode ser considerado uma fonte de riscos. Isso porque grande parte dos ingredientes que abastecem as empresas do setor provêm de intermediários, que compram a produção de diversos lugares da Amazônia, tornando, portanto, difícil comprovar a origem da produção e as práticas de comercialização adotadas ao longo da cadeia de valor. No geral, essas relações comerciais ainda ocorrem com iniquidade e pouca transparência, com muitos atravessadores e intermediários, geralmente gerando poucos benefícios econômicos para as populações extrativistas. Essa falta de transparência e de rastreamento da cadeia faz com que algumas empresas sequer conheçam sua cadeia de fornecimento e, consequentemente, os impactos que ela pode causar, principalmente, às comunidades fornecedoras da matéria-prima. Por outro lado, a cobrança da sociedade, ao setor empresarial, por maior transparência e ética em suas cadeias de valor tem sido crescente e tem estimulado o debate e a busca de soluções inovadoras. A tendência é que a sociedade passe a exigir, cada vez mais, que as empresas demonstrem, de forma transparente, a seus consumidores, a origem de seus insumos, as práticas adotadas e os impactos ao longo da cadeia. Diante dessa cobrança, o setor empresarial começa a movimentar-se em busca de soluções e passa a ator-chave na promoção de mudanças positivas, em escala, através de suas cadeias de valor. Conhecer a cadeia e seus elos, identificar os possíveis impactos negativos, promover ações de mitigação e de monitoramento, assim como potencializar os impactos positivos não constitui somente uma forma inteligente de gerenciar e de antecipar riscos inerentes à sua atividade, mas também de demonstrar responsabilidade socioambiental, além de oportunidade de posicionar o setor de forma diferente. 15

17 Galpão de armazenagem de castanha e outros produtos, na Resex Rio Iriri, Pará.

18 5 NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Um dos grandes entraves para viabilizar as cadeias dos produtos da sociobiodiversidade consiste na ausência de mecanismos eficientes de valorização dessas mercadorias, por contribuírem para a conservação dos recursos naturais e dos serviços ambientais prestados, assim como para a manutenção do patrimônio cultural a eles associado. Atualmente, as atividades ilegais e predatórias, que contribuem para aumentar o desmatamento na Amazônia, costumam ser mais atrativas e rentáveis, do ponto de vista econômico, no curto prazo, para as populações extrativistas que os produtos da sociobiodiversidade, extraídos com baixo impacto às florestas. Sob essa ótica, torna-se urgente criar instrumentos econômicos diferenciados para a comercialização de produtos da sociobiodiversidade na Amazônia, de forma a reconhecer a contribuição do manejo deles ao combate ao desmatamento, à conservação dos recursos naturais e à manutenção da biodiversidade. Outra estratégia comum, tem sido as empresas aderirem a sistemas de certificação e garantias, reconhecidos e voltados a demonstrar seu desempenho, tais como: socioambiental (Certificação FSC e RAS), abastecimento ético de ingredientes da biodiversidade (UEBT), origem e valorização de territórios de diversidade socioambiental (Origens Brasil ) e, até mesmo, os que reconhecem a responsabilidade social corporativa (Benefit Corporation). Por fim, para além da certificação e dos sistemas de garantia, outra estratégia de algumas empresas é estabelecer parcerias comerciais diretamente com comunidades fornecedoras, em geral, mediadas por organizações da sociedade civil e por instituições locais. Essa forma de intervenção tem-se mostrado eficiente a assegurar a transparência nas relações comerciais, mediadas por múltiplos atores e em prol de mercado mais ético, a exemplo do que acontece na região da Terra do Meio e da Calha Norte, com as empresas Mercur, Firmenich e Wickbold. Se, por um lado, o desafio repousa em criar novos modelos de negócio para essa realidade, por outro, um número crescente de empresas vem demonstrando interesse e direcionando esforços para conhecer essa fonte de suprimento, seja com o intuito de identificar possíveis riscos e tentar minimizá-los, seja para entender os impactos que sua ação pode gerar aos fornecedores e transformá-la, de forma a gerar impactos positivos na ponta. Para enfrentar o desafio, algumas empresas têm buscado criar seus próprios programas e normas, para atestar os requisitos que consideram importantes em sua cadeia, estabelecendo metas, cumpridas e monitoradas, geralmente, com o apoio de instituições do terceiro setor e de empresas de consultorias e auditorias. É o caso, por exemplo, do Programa de Certificação de Ativos da empresa Natura. Programas próprios exigem equipes internas específicas e representam custos, assimilados, normalmente, apenas por grandes empresas. 17

19 5 NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE A EXPERIÊNCIA COM COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA NO PARÁ NA REGIÃO DA TERRA DO MEIO A experiência vem sendo realizada em três Reservas Extrativistas (Resex) da região da Terra do Meio (Riozinho do Anfrísio, Rio Iriri e Rio Xingu), no Estado do Pará, em área de aproximadamente 1,5 milhão ha. Nelas, vivem populações extrativistas, cuja principal fonte de subsistência é a coleta de produtos florestais, e que tinham, como importante demanda, a criação de alternativas econômicas compatíveis com a conservação das áreas que habitam, e que possibilitassem a permanência, na área, tanto das populações, quanto de seus descendentes. Assim, em 2009, as comunidades das três Resex juntaram-se a organizações parceiras, tais quais o Imaflora, o Instituto Socioambiental - ISA, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio e a Fundação Viver Produzir e Preservar - FVPP, para iniciar o desenvolvimento de estratégia de intervenção visando a fortalecer e a valorizar as cadeias da sociobiodiversidade. A estratégia incluiu várias ações, com destaque para: Diagnóstico para identificação dos produtos com interesse e potencial de comercialização e de produção e os custos envolvidos; Reflexão, junto às comunidades, acerca das expectativas delas sobre a relação comercial diferenciada e ética com o setor empresarial; Facilitação do processo de construção de Protocolos Comunitários; Mapeamento e aproximação de empresas com perfil de consumo dos produtos da região; Facilitação do diálogo entre empresas e comunidades; Apoio para consolidar a parceria comercial e para estabelecer o acordo de comercialização; Monitoramento das parcerias comerciais estabelecidas. O trabalho aproximou, primeiramente, a empresa Mercur, em 2010, do Rio Grande do Sul, que fabrica artefatos de borracha; em seguida, em 2011, a empresa Firmenich, fabricante suíça de fragrâncias; finalmente, em 2015, a Wickbold interessou-se pela aquisição de castanha para fabricar pães. A base para a construção da parceria entre as comunidades extrativistas das Resex e as empresas pautou-se no diálogo e na conciliação, tanto das demandas por qualidade e por condições para comercialização, por parte da empresa, quanto dos aspectos importantes à comunidade, como as condições de escoamento e a logística da produção, além dos aspectos sociais e culturais nela envolvidos. O processo de negociação e de construção do acordo realizou-se na própria comunidade, tendo envolvido ampla discussão com as comunidades e as Associações (AMORA, AMORERI e AMOMEX), as empresas, as instituições governamentais (ICMBio) e a sociedade civil (Imaflora, ISA, e FVPP). Dessa forma, assegurou-se o balanço de forças e compartilharam- -se e compactuaram-se responsabilidades, na busca por soluções conjuntas aos desafios identificados. Após cinco anos desde a primeira comercialização, o processo continua em constantes construção e aperfeiçoamento, mas alguns aprendizados e impactos locais merecem destaque: Prática de preços mais justos: a discussão do preço na região considerou o levantamento dos custos de produção, a percepção dos valores intangíveis para as comunidades e as empresas e a percepção das comunidades sobre o valor justo do produto e de seu valor no mercado. Desde o início da parceria, os preços acordados entre as partes, para a copaíba, a borracha e a castanha, mostraram-se superiores aos pagos lo- 18

20 5 NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE calmente (sendo 107%, 250% e 30%, respectivamente). Um fato que merece destaque é que uma das empresas ao realizar a compra, sem passar pelos diversos atravessadores, propiciou que esta continuasse pagando o mesmo valor, porém diretamente às comunidades, representando um aumento significativo do valor recebido pelas famílias que comercializaram a produção. Influência nos preços locais: a parceria comercial influenciou, fortemente, os preços no mercado local. De fato, atualmente, para um dos produtos, o preço pago, nesse mercado, aproxima-se, muito dos definidos no acordo comercial. Com isso, mesmo as famílias da região, que, por algum motivo, não se envolveram nos acordos comerciais com as empresas, beneficiam-se do aumento dos preços locais. Capital de giro: um dos principais desafios, identificado nessas parcerias comerciais, é o pagamento à vista ao extrativista, forma tradicionalmente utilizada pelos compradores locais para comprar o produto. Em geral, as empresas pagam após o recebimento e o teste do produto, numa demora de semanas ou meses. Ao longo das negociações, as empresas dispuseram-se a repassar, por meio de doações, recursos para formar um fundo rotativo, uma espécie de capital de giro, para viabilizar o pagamento à vista da produção. O fundo rotativo foi acrescido com recursos das instituições parceiras e, embora ainda menor do que a demanda local, tem-se mostrado fundamental para organizar a produção. Valorização da atividade extrativista: com a parceria, observa-se que os próprios extrativistas passaram a valorizar mais a atividade, contribuindo para resgatar o orgulho de viver na floresta e ser extrativista, inclusive com maiores interesse e participação dos jovens nas atividades de produção. Transferência e atualização do conhecimento: mantém-se o saber tradicional por meio de seu repasse entre as gerações. Com a intensa valorização do extrativismo e a maior participação dos jovens nas atividades, o saber tradicional, que se vinha perdendo (no caso da borracha, ao menos uma geração já não conhecia mais o oficio da seringa), volta a ser repassado para os descendentes e a interagir com conhecimentos e habilidades das gerações atuais, o que produz a atualização dos conhecimentos: no caso da extração da copaíba, por exemplo, o machado, ferramenta antes utilizada, foi substituído pelo trado, mais seguro para o extrativista e de mínimo impacto para a copaibeira. Promotora de soluções inovadoras: as parcerias comerciais contribuíram para que os extrativistas e os parceiros discutissem soluções de como organizar coletivamente a produção e centralizar seu recebimento, uma vez que as famílias se encontram muito distantes uma das outras. A partir da criação do capital de giro, foi possível estabelecer as cantinas, uma solução inspirada nos barracões que pertenciam aos patrões da seringa no século passado. Atualmente, os extrativistas deixam sua produção nas cantinas (administradas por colegas encarregados) e têm a opção de receber em dinheiro na hora, ou de trocá-lo por gêneros de primeira necessidade. Atualmente, nove cantinas já funcionam na região. Transferência de tecnologia: a borracha, tradicionalmente comercializada pelos extrativistas em blocos prensados, agora pode ser comprada, por preço 21% superior, sob a forma de mantas de borracha, produzidas por processo simples e artesanal. A técnica, inicialmente apresentada pela empresa, vem sendo empregada pelos extrativistas, agregando valor local ao produto. 19

21 5 NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Unidades de Conservação e Terras Indígenas na região da Terra do Meio, Pará. 20

22 5 NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE Coleta e beneficiamento da borracha para produção de blocos, nas Resex da Terra do Meio, Pará. 21

23 Reunião entre empresa e comunidades nas Resex da Terra do Meio, Pará.

24 6 CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA As condições e a forma como se realizam os processos de negociação e de construção das parcerias comerciais entre as empresas e as comunidades constituem fatores fundamentais para seu sucesso no longo prazo. Mais do que buscar o melhor preço, os princípios da comercialização ética visam a assegurar que o processo de negociação aconteça em ambiente de diálogo e em condições de equilíbrio e transparência: os acordos estabelecidos devem ter sido discutidos e acordados, de forma a gerar o comprometimento das partes, bem como benefícios para ambas. Para que se pudessem construir essas relações comerciais, valorizando o modo de vida tradicional e a proteção aos recursos naturais, definiram-se alguns princípios norteadores, a observar na construção das parcerias. Suas bases são as recomendações da UEBT para as práticas do BioComércio Ético e a experiência do Imaflora e seus parceiros no trabalho com cadeias de valor e com populações tradicionais na Amazônia. Os princípios norteadores são: Diálogo entre as partes: devem-se criar espaços adequados para negociar e construir os termos da parceria comercial, respeitando a dinâmica de decisão de cada uma das partes. Ganham-se tempo e qualidade nas negociações, quando os encontros acontecem na própria comunidade, onde os moradores se sentem mais à vontade para expressar, mais francamente, seus interesses e demandas, mais bem contextualizados de modo às demais partes compreendê-los melhor; Participação de múltiplos atores: mostram-se fundamentais o envolvimento e a participação de outros atores locais, além das comunidades e das empresas, envolvidos com as comunidades, ou que dão suporte às cadeias produtivas, sejam instituições governamentais, sejam ONGs. Isso minimiza o risco entre as partes, permite compartilhar as responsabilidades para os desafios e as soluções encontradas, compactuar o monitoramento da parceria, além da comunicação externa mais transparente e independente acerca dos impactos da relação comercial; Equilíbrio nas relações: as negociações devem acontecer de forma equilibrada e simétrica entre os atores, com a representação efetiva dos interesses das comunidades, de forma que, ao final, a parceria estabelecida possa beneficiar ambos os lados, contribuindo, efetivamente, para a valorização do produto, do modo de vida tradicional e da proteção ao território; Acesso à informação: devem-se transmitir, de forma clara, atualizada e com linguagem acessível, as informações necessárias, às comunidades, para dar-lhes suporte à negociação, à tomada de decisões e para o estabelecimento das parcerias comerciais; Transparência nas negociações: todas as regras e os requisitos contratuais estabelecidos devem estar claros para as partes. De fato, antes de fazer o registro e de traduzi-lo em contrato, ou em termo de cooperação, as partes interessadas devem ler e validar as regras e os requisitos. Devem, pois, avaliar e mensurar, adequadamente, a viabilidade de cumprir os compromissos assumidos. Devem dar especial atenção às formas de tomada de decisão dos povos tradicionais, que podem incluir dinâmicas próprias, particulares ao modo de vida local; Respeito ao modo de vida tradicional: os requisitos do contrato de comercialização dos produtos, como prazos, quantidades, período de entrega, formas de pagamento, logística e outros, devem respeitar os calendários, a cultura, a forma de organização para produzir, sem comprometer a segurança alimentar das comunidades; Respeito à capacidade de suporte dos recursos e à capacidade das comunidades: durante o processo de negociação, caso as partes optem por estabelecer volumes mínimos e máximos de produção anual, é 23

25 6 CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA importante considerar documentos e estudos disponíveis que determinem a capacidade de produção da área ou da região (como plano de uso e plano de manejo), e o modo de vida das comunidades para a produção; Busca de soluções conjuntas: os desafios e os requisitos para estabelecer a relação comercial entre as partes devem ser discutidos entre os múltiplos atores envolvidos no processo, a fim de se construírem soluções conjuntas e compartilhadas para as barreiras identificadas; Pagamento de preço justo: o preço deve ser discutido e negociado, considerando o levantamento de custos de produção (quando existentes), a percepção dos valores intangíveis para as comunidades e empresas, a percepção das comunidades sobre o valor justo do produto, a par de seu valor no mercado. As regras devem ser pré-estabelecidas e acordadas entre as partes, incluindo o estabelecimento de regras e de períodos para revisão dos preços. BENEFÍCIOS POTENCIAIS GERADOS COM A COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA DOS PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE: Vários são os benefícios que as relações diretas, construídas segundo os princípios da comercialização ética, podem gerar, tanto às empresas quanto às comunidades. A seguir, citamos alguns deles: Para as empresas: Possibilidade de conhecer a origem dos ingredientes e a população envolvida no fornecimento, em função do contato direto na parceria comercial; Reduzir os intermediários da cadeia, aumentando a geração dos benefícios econômicos, diretamente, às comunidades fornecedoras; Maior controle social, através de parcerias estabelecidas, envolvendo diferentes atores; Conhecer os riscos do negócio, em função do maior conhecimento e do controle da cadeia, o que pode resultar, inclusive, em ganhos de qualidade e de eficiência; Possibilidade de transferir tecnologia, potencializando os ganhos econômicos tanto para as comunidades, quanto para as empresas; Maior estabilidade na fonte de fornecimento de ingredientes; Potencial de inovação, com produtos da sociobiodiversidade; Possibilidade de monitorar e de comunicar os impactos positivos gerados com as transações. Para as comunidades: Maior estabilidade, a partir de parcerias duradouras e de longo prazo; Melhores condições de vida, a partir da valorização dos recursos gerados pela comercialização dos produtos; Valorização e reconhecimento do seu modo de vida como instrumento de conservação; Alternativa para a manutenção dos jovens nas comunidades e nas áreas rurais; Maior valorização dos seus produtos no mercado, contribuindo para reduzir a dependência de atravessadores e de intermediários; Potencial de melhoria gradual, com a formação e o acompanhamento constantes, da organização social para o controle e o monitoramento das cadeias de valor. 24

26 6 CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA Observando sempre os princípios descritos anteriormente, o processo de construção das relações comerciais éticas deve adequar-se, principalmente, ao contexto de cada região e ao nível de organização e de governança das populações envolvidas. 1º Etapa Construindo o Protocolo Comunitário como instrumento para promoção de relações comerciais éticas com o setor empresarial. Como referência do caminho a percorrer, com a clareza da necessidade de adequá-lo a cada realidade, o processo pode organizar-se em cinco etapas, conforme se apresenta a seguir. AS CINCO ETAPAS DO PROCESSO 1ª Etapa Construindo o Protocolo Comunitário como instrumento para promoção de relações comerciais éticas com o setor empresarial. 2ª Etapa Engajamento do setor empresarial. 3ª Etapa Preparando a comunidade para o diálogo com o setor empresarial. 4ª Etapa Facilitando o processo de construção da parceria comercial baseado no Protocolo Comunitário. 5ª Etapa Monitoramento e avaliação da relação comercial. A função do Protocolo Comunitário O Protocolo Comunitário, ou simplesmente o Protocolo Comercial Comunitário, funciona como ferramenta, desenvolvida num processo de construção coletiva, para grupos organizados de extrativistas ou agricultores, esboçarem seus valores culturais, ecológicos e espirituais bem como as leis consuetudinárias. Com base neles, a comunidade desenvolve termos e condições claras para regular sua interação com o governo, as organizações, as empresas e outros atores 1. Os Protocolos exercem, portanto, o papel fundamental de orientar e de balizar as intervenções de instituições e de atores externos, de forma a que se possam construir as relações com respeito aos valores e ao modo de vida das populações tradicionais. Vários protocolos têm sido construídos em diversas partes do mundo, com diferentes abordagens e objetivos, variáveis de acordo com as demandas, a realidade, o nível de desenvolvimento e a maturação de cada comunidade. O Brasil reconheceu, recentemente, os Protocolos Comunitários em lei e existem, até o momento, iniciativas que culminaram na criação de três protocolos comunitários, cada um com objetivo e especificidades apresentados, de forma resumida, a seguir. Definição legal dos Protocolos Comunitários: 1. UEBT, UNION FOR ETHICAL BIOTRADE. UEBT explores possible roles for biocultural community protocols in Ethical BioTrade. Site da UEBT - News. Julho de

27 6 CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA Exemplos de Protocolos Comunitários elaborados no Brasil O Protocolo Comunitário das Raizeiras do Cerrado 3, publicado em novembro de 2014, contou com o apoio da Articulação Pacari. O documento teve, como objetivos, fortalecer a construção da identidade social das raizeiras do Cerrado e ser instrumento político para garantir a proteção ao conhecimento tradicional e a conservação do Cerrado, e para construir acordos entre as comunidades locais. O processo para estabelecer o Protocolo iniciou-se em 2008, com a realização de doze encontros regionais e de dois encontros nacionais, envolvendo representantes de 43 grupos comunitários de dez regiões de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Maranhão. Reunião entre ONGs e comunidades sobre comercialização ética e construção do protocolo, nas Resex da Terra do Meio, Pará. Os Protocolos Comunitários foram definidos no art 2º da Lei Federal , de 20 de maio de , como normas procedimentais das populações indígenas, das comunidades tradicionais ou dos agricultores familiares, que estabelecem, segundo seus usos, costumes e tradições, os mecanismos para o acesso ao conhecimento tradicional associado e à repartição dos benefícios de que trata a Lei. Ela reconhece os protocolos comunitários como um dos meios de obter o consentimento prévio e informado para acessar o conhecimento tradicional. 2. Lei Federal , de 20 de maio de 2015 que Regulamenta o inciso II do 1o e o 4o do art. 225 da Constituição Federal. O Protocolo Comunitário do Bailique4, desenvolvido com o apoio do GTA - Grupo de Trabalho Amazônico, em parceria com o Conselho Comunitário de Bailique e com a Colônia de pescadores Z-5, estabeleceu-se a partir da realização de quatro oficinas e de dois grandes encontros, entre outubro de 2013 e dezembro de 2014, que envolveram 36 das 50 comunidades tradicionais do Arquipélago do Bailique, no Amapá. A metodologia para construir o Protocolo foi publicada em janeiro de 2015 e seu objetivo central foi ser instrumento de proteção dos direitos, de implementação do plano de gestão do território, de manejo e de uso sustentável dos recursos naturais. O Protocolo Comunitário dos extrativistas da Resex do Riozinho do Anfrísio 5, representados pela AMORA - Associação dos Moradores da Reserva 3. Protocolo Comunitário Biocultural das raizeras do Cerrado Direito consuetudinário de praticar a medicina tradicional / 4. Metodologia para construção de protocolos comunitários.( e vídeo. 26

28 6 CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA Extrativista do Riozinho do Anfrísio, contou com o apoio do IMAFLORA, do ISA, e da UEBT e foi construído ao longo dos anos de 2012 e 2013, durante diversas reuniões e oficinas realizadas com a população residente na Resex e, finalmente, publicado em setembro de O processo que culminou na construção do Protocolo teve início nas ações das instituições da região para fortalecer as cadeias de produtos da sociobiodiversidade e para buscar mercados diferenciados a fim de comercializar e de valorizar esses produtos. A expectativa das comunidades era que as ações pudessem prepará-las para dialogar com as empresas em condições satisfatórias, além de fornecer visibilidade à sua cultura e ao modo de vida tradicional, de forma a atrair empresas dispostas a reconhecer e a valorizar, através das relações comerciais diferenciadas, a contribuição das populações extrativistas para a conservação dos recursos naturais e o combate ao desmatamento na Amazônia. Nesse último caso citado, como as comunidades residem em áreas protegidas (Resex) e, portanto, com instrumentos já estabelecidos de gestão de seu território, tais como o Plano de Manejo e o Plano de Uso da área, além de diversos diagnósticos produtivos, o protocolo teve, como foco central, propiciar a reflexão acerca das expectativas da comunidade quanto à parceria comercial diferenciada, informar acerca dos canais de diálogo na comunidade, reunir as informações Protocolos comunitários construídos com as comunidades das Resex da Terra do Meio, Pará. 27

29 6 CONSTRUINDO RELAÇÕES COMERCIAIS PARA PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE PAUTADAS NOS PRINCÍPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO ÉTICA disponíveis sobre cultura e produção e dar-lhes transparência e funcionar como ferramenta de diálogo entre empresas e comunidades. O protocolo foi construído de forma a levantar e a explicitar os desejos e os anseios das comunidades e, a partir disso, facilitar o estabelecimento de relações comerciais que respeitem os valores e o modo de vida local das comunidades, construídas a partir do diálogo, do equilíbrio de forças e da transparência na negociação (Capítulo 6). Nesse sentido, a instituição de apoio tem o papel fundamental de prover, às comunidades, informações e conceitos técnicos que possam auxilia-lasno entendimento do mercado e no processo de construir parceria comercial equilibrada. Algumas informações importantes são: como abordar as principais diferenças entre as cadeias convencionais e as de produtos da sociobiodiversidade (Tabela 1); como abordar os princípios do comércio ético (Capítulo 6) e os conceitos e as legislações que regulam o uso da biodiversidade no Brasil (Box Marco Regulatório). Esses conteúdos devem ser trabalhados com as comunidades em linguagem clara e acessível, para que elas possam fazer suas escolhas. Construindo o Protocolo com o objetivo de promover a comercialização ética O processo para construir o Protocolo precisa fazer-se de forma participativa, envolvendo a comunidade e os demais atores-chave (como instituições de apoio técnico, órgãos gestores das áreas, entre outras), para, não somente a reflexão e o estabelecimento das regras e dos desejos das comunidades, mas também para a efetiva sensibilização e a apropriação do tema comercialização ética pelos diversos atores envolvidos. Dessa forma, o Protocolo torna-se um documento vivo, que expressa, verdadeiramente, os interesses da comunidade, seu modo de vida e como elas querem interagir com as partes. Para construir o Protocolo, é fundamental que a comunidade possa contar com uma ou mais instituições de apoio técnico, que facilitem o processo de construção. Essas instituições precisam ter estabelecido uma relação de confiança com a comunidade e ter conhecimento para facilitar a reflexão acerca do tema mercado ético. Abaixo, propomos uma estrutura mínima para compor um Protocolo Comunitário: A. Apresentação da comunidade Perfil das comunidades/moradores; Localização; quando possível, é interessante utilizar mapas; História e relação das comunidades com o local; Número de moradores; Existência de vilas, núcleos de casas, entre outros. B. Relação da comunidade com os recursos manejados Identificação dos principais recursos, manejados historicamente, e seu calendário de produção: mostrar a multiplicidade de produtos manejados ao longo do ano e a relação das comunidades com eles; Informações de como a comunidade se relaciona com a floresta e com o manejo dos principais produtos, demonstrando sua contribuição para conservá-los, através do uso responsável dos recursos. 28

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