Editorial. sobre o desempenho dos principais produtos agrícolas do Estado já no primeiro trimestre de 2013.

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3 Editorial Além de ser um problema climático, a seca é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região semiárida, com reflexos em toda sociedade. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Desta forma, além de atingir gravemente os recursos econômicos, a seca gera fome e miséria. Considerada a mais intensa dos últimos 47 anos, a seca que atinge a Bahia vem acarretando sérios prejuízos para produção agrícola e pecuária do Estado. Compreender o fenômeno das secas é necessário para o uso responsável dos limitados recursos hídricos do Semiárido. Além disso, estudos para a melhoria da previsão de secas, com base nos dados meteorológicos disponíveis, e em tempo hábil, podem contribuir para a formulação de políticas públicas de convivência com a seca, de forma sustentável e includente. Nesta edição, com a temática especial A seca e os desafios do Semiárido: oportunidades e perspectivas, a revista Bahia Agrícola oferece ao leitor artigos técnicos de grande relevância, com destaque para a matéria de capa, ricamente ilustrada, onde é analisada a SECA do ponto de vista conceitual e sua variabilidade espacial e temporal, discorrendo sobre os vários momentos vivenciados pelo Semiárido brasileiro. A seca atual é o mote principal, e suas consequências são destacadas e complementadas com as ações emergenciais e estruturantes para atenuar os seus efeitos, promovidas pelo Estado e capitaneadas pela Secretaria da Agricultura e demais organismos governamentais. Para maior compreensão da economia agrícola do Estado, a Seção Agrossíntese traz informações atualizadas sobre o desempenho dos principais produtos agrícolas do Estado já no primeiro trimestre de Voltada ao tema, a Seção Comunicação abriga as interessantes e dinâmicas contribuições sobre a experiência do Território do Sisal com cabras leiteiras e as orientações para o caprinovinocultor enfrentar a longa estiagem com menos prejuízos. Além desse importante e atual tema, os artigos desta Seção tratam de outras matérias com o mesmo empenho e registra uma descrição sobre o papel da vigilância ativa da defesa agropecuária e a detecção de uma nova ocorrência fitossanitária na citricultura, discorre sobre um patógeno ocasional de plantas estressadas que pode vir a se constituir num problema para agricultura baiana, entre outros assuntos fundamentais para o cenário agropecuário do Estado. Em Socioeconomia, além dos principais artigos relacionados ao tema, são tratados outros itens de grande relevância, a exemplo do ensaio sobre instrumentos de gestão ambiental para sustentabilidade dos fundos de pasto no Semiárido baiano e as ações de ATER, um artigo que trata dos novos caminhos para o desenvolvimento rural sustentável, visando um atendimento mais qualificado aos agricultores familiares. Em Pesquisa Agrícola, outras informações importantes, onde a matéria sobre características dos frutos de palma forrageira corrobora com a temática desta edição. E ainda tem mais: a Seção Informações e Serviços para finalizar esse elenco de informações agropecuárias de primeira linha. Boa leitura!

4 Governador Jaques Wagner Secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura Eduardo Salles Chefe de Gabinete Jairo Carneiro Diretora Geral Jucimara Rodrigues Superintendente de Desenvolvimento Agropecuário Raimundo Sampaio Superintendente de Irrigação Marcello Nunes Superintendente de Política do Agronegócio Jairo Vaz Superintendente de Agricultura Familiar Wilson Dias CDA Coordenador Executivo Luis Anselmo de Souza EBDA Diretor-Presidente Elionaldo Teles BAHIA PESCA Diretor-Presidente Cássio Peixoto ADAB Diretor Geral Paulo Emílio Torres BAHIA AGRÍCOLA é uma publicação quadrimestral da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura SEAGRI com o objetivo de divulgar estudos de interesse da agricultura baiana, produzidos pelo seu corpo técnico e colaboradores externos. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores. Conselho Editorial José Mário Carvalhal de Oliveira (Presidente) ADAB; Aldo Vilar Trindade Embrapa Mandioca e Fruticultura; Antônio Vicente da Silva Dias EBDA; Augusto Sávio Mesquita MAPA/SFA; Carlos Armando Barreto de Santana SEAGRI; Jucimara Rodrigues dos Santos SEAGRI; Maria Auxiliadora Lobo Alvim SEAGRI/SUAF; Mário Luiz Albuquerque Tavares CEPLAC; Paulo Emílio Torres - ADAB BAHIA AGRÍCOLA Editoria/Revisão: Rosangela Barbosa Machado; Colaboração revisão: Diogo Cardoso de Oliveira, Fernanda Sousa Conceição e Lissandra Pedreira; Colaboração editorial: Assessoria de Imprensa SEAGRI; Capa, projeto gráfico e diagramação: Editora Dendê; Capa - Foto: Heckel Júnior; Fotografias: Acervo Biblioteca SEAGRI, Heckel Júnior e Sílvio Ávila (imagens gentilmente cedidas pela Editora Gazeta Santa Cruz RS); Supervisão gráfica: Rosangela Barbosa Machado; Distribuição: Biblioteca SEAGRI. Apoio para esta edição: Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia AIBA. COMUNICAÇÃO 16 Nove medidas para o caprino-ovinocultor enfrentar o período de seca com menos prejuízos AGROSSÍNTESE Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado 6 SOCIOECONOMIA A Seca na Bahia38 ISSN A reprodução total ou parcial dos artigos é permitida desde que citada a fonte. Tiragem: exemplares Esta publicação também está disponível na Internet, no endereço Endereço: 4ª Avenida, 405 Térreo Centro Administrativo da Bahia CEP Salvador Bahia Brasil Tel.: (71) agronews@seagri.ba.gov.br

5 SOCIOECONOMIA Ações emergenciais e estruturantes para mitigar os efeitos da seca na agropecuária 50 baiana SOCIOECONOMIA Assistência técnica e extensão rural: novos caminhos para o desenvolvimento rural 68 sustentável PESQUISA AGRÍCOLA Características físicas e físico-químicas de frutos de palma forrageira 86 COMUNICAÇÃO Cabra leiteira: fonte de renda para o sertanejo; a experiência do Território do Sisal 12 Fungo Lasiodiplodia theobromae, um problema para a agricultura baiana 24 Serviço de vigilância ativa da defesa agropecuária detectou nova ocorrência fitossanitária na citricultura baiana 30 SOCIOECONOMIA Gestão ambiental para a sustentabilidade dos Fundos de Pastos no Semiárido baiano 60 Plantio direto dos citros: mito ou realidade? 72 PESQUISA AGRÍCOLA INFORMAÇÕES E SERVIÇOS Flutuação populacional de D. citri em pomares de citros no município de Rio Real, Bahia 90 Forrageiras halófitas na alimentação de ruminantes 98 Notas Especiais 104 Divulgação SEAGRI 108 Cartas 110

6 AGROSSÍNTESE Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado Edilson de Oliveira Santos 1 1 Mestre em Economia, Gestor Governamental da SEAGRI; edilsonsantos@seagri.ba.gov.br SOJA A produção de soja da Bahia, em 2013, é de 3,83 milhões de toneladas, ante 3,21 milhões do ano passado, ou seja, 19,07% maior no ano corrente. O preço elevado do produto motivou o aumento do plantio, onde a área plantada teve uma elevação de 9,10% em relação a 2012, quando saiu de 1,11 milhões de hectares para 1,21 milhões de hectares. A produtividade, por sua vez, elevou-se em 6 Bahia está colhendo 7,52 milhões A de toneladas de grãos em 2013, contra 5,56 milhões de toneladas no ano passado, ou seja, um incremento de 14,64%. A área colhida terá um aumento de 13,31%, saindo de 2,26 mil hectares para 2,56 mil hectares. O rendimento médio cresceu 1,27%, passando de kg/ha para kg/ha (Tabela 1). 9,14%, passando de kg/ha para kg/ha. O Brasil está colhendo uma safra recorde de soja em 2013, fato que está contribuindo para uma redução da cotação do produto no mercado interno, desde que iniciou a colheita. Entretanto, isso não significa que o preço esteja baixo, uma vez que a cotação da lavoura atingiu índices muito elevados no ano passado, sendo que Foto: Sílvio Ávila/EditoraGazeta

7 Tabela 1 ÁREA, PRODUÇÃO E RENDIMENTO MÉDIO DE GRÃOS BAHIA, 2012/13 PRODUTOS Produção (t) Área (hectare) Rendimento(kg/ha) 2012 (1) 2013 (2) Variação(%) (2012/2013) 2012 (1) 2013 (2) Variação(%) (2013/2012) 2012 (1) 2013 (2) Variação(%) (2013/2012) Algodão Herbáceo (em caroço) , , ,40 Amendoim (em casca) , , ,12 Arroz (em casca) , , ,22 Feijão (em grãos) , , ,14 Mamona (em baga) , , ,11 Milho (em grãos) , , ,51 Soja (em grão) , , ,14 Sorgo (em grãos) , , ,68 TOTAL DE GRÃOS , , ,30 Fonte: IBGE Elaboração: Superintendência de Política do Agronegócio - SEAGRI-BA (1) Dados Gcea-IBGE/dez/12 (2) Dados Gcea-IBGE/fev /13 mesmo reduzindo, mantém-se num patamar elevado. A tendência é que a cotação se mantenha firme, devido ao baixo estoque dos Estados Unidos e a demanda elevada da China. O preço da soja no mercado interno recebe grande influência dos preços internacionais, sobretudo de Chicago, que é o grande referencial para a formação de preços no mercado doméstico. A importância do complexo soja na pauta das importações brasileiras acaba colocando as cotações internas dependentes das flutuações dos preços internacionais do produto. Além da conjuntura internacional, o preço da soja no mercado interno recebe influência da variação cambial. Quando a moeda nacional está desvalorizada em relação ao dólar, implica em efeitos positivos nas cotações internas, visto ser um produto de importância relevante na formação do superávit da balança comercial. Em fevereiro, a cotação média da saca de soja com 60 kg em Barreiras foi de R$ 52,00, ao passo que no mesmo período do ano passado, estava cotada a R$ 42,00 (Gráfico 1). Gráfico 1 COTAÇÃO MÉDIA MENSAL DA SOJA EM BARREIRAS fev de 2012 a fev de R$ por saca de 60 kg FEV/2012 MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/13 FEV Fonte: SEAGRI/SPA 7

8 MILHO A área de milho na Bahia não tem crescido nos últimos anos, ao contrário da produção que tem experimentado crescimento geométrico. Em 2013, a área colhida total no Estado foi de 533,63 mil hectares, enquanto que em 2004 foi de 753,35 mil hectares, ou seja, houve uma redução de 31,00%. Neste mesmo período, no entanto, a colheita total experimentou um crescimento de 39,01%, passando de 1,61 milhões de toneladas para 2,24 milhões de toneladas. O ganho de produtividade do milho baiano no intervalo de tempo analisado foi de 96,31%, quando saiu de kg/ha para kg/ha (Tabela 1). A elevação do rendimento médio por hectare na Bahia é fruto de inovações tecnológicas, desenvolvimento de variedades adaptadas às condições edafoclimáticas das regiões produtoras, além do melhoramento das técnicas de manejo. Atualmente, a produção de milho está definida geograficamente em duas regiões: o Oeste, que desde a década de noventa já está consolidada como a zona de excelência para o cereal no Estado; e, nos últimos anos, o nordeste do Estado vem alcançando índices de produtividades muito expressivos, apresentando-se como área importante neste segmento. A produção estadual do cereal, em 2013, deve elevar-se em 18,74% em relação ao ano anterior, passando de 1,89 milhões de toneladas para os atuais 2,24 milhões de toneladas. A safra nacional de milho deve ganhar uma ligeira elevação em relação à produção do ano passado, fato que deveria reduzir o preço do produto no mercado interno. Todavia, isso não deve ocorrer, visto que os estoques dos Estados Unidos estão muito baixo, além de que a China está enfrentando problemas climáticos, devendo demandar mais milho do mercado internacional. Em Barreiras a saca do produto teve uma cotação média de R$ 38,00 enquanto que nesse mesmo período de 2012, era comercializada em torno de R$ 23,00 (Gráfico 2). Gráfico 2 COTAÇÃO MÉDIA MENSAL DO MILHO EM BARREIRAS fev de 2012 a fev de R$ por saca de 60kg FEV/2012 MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/13 FEV Fonte: SEAGRI/SPA 8

9 ALGODÃO Ano após ano, a cotonicultura vem ocupando mais espaço na matriz produtiva da Bahia, constituindo- -se num símbolo do desenvolvimento da agricultura do Estado, fazendo da Bahia o segundo maior produtor nacional de algodão. Entretanto, nos últimos dois anos a produção vem sofrendo reduções, motivadas por fatores climáticos, preços baixos e pragas. Em 2013, a produção baiana de algodão será 1,07 milhão de toneladas, 14,73% a menos que a safra do ano passado. A área colhida sofreu uma redução de 22,78%, passando de 396,60 mil ha para 306,34 mil ha (Tabela 1). No ano passado os estoques estavam elevados enquanto a demanda pela indústria estava baixa, o que pressionou o preço para baixo. Por conta disso, os agricultores reduziram o plantio de algodão para investirem em outras culturas como soja e feijão, além de eucalipto e pastagem para pecuária. Outro fator que prejudicou o desempenho da lavoura este ano foi o ataque da lagarta Hellicoverpa zea, conhecida também como lagarta de espiga do milho. Essa lagarta tem se mostrado resistente aos defensivos existentes no mercado nacional, causando sérios prejuízos aos cotonicultores baianos. No primeiro trimestre deste ano as indústrias voltaram a comprar o produto, elevando ligeiramente o preço no mercado interno. A arroba de pluma em Barreiras está cotada a R$ 57,00, enquanto que neste mesmo período de 2012 era vendida a R$ 53,00 (Gráfico 3). MAMONA A Bahia responde por cerca de 80% da produção nacional de mamona, tendo a região de Irecê como a principal produtora do Estado. Desde o ano passado, a região vem passando por problemas climáticos, que prejudicaram sensivelmente a produção agrícola. A safra da Bahia é de 67,24 mil Gráfico 3 COTAÇÃO MÉDIA MENSAL DO ALGODÃO EM PLUMA EM BARREIRAS fev de 2012 a fev de R$ por arroba FEV/2012 MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/13 FEV Fonte: SEAGRI/SPA 9

10 toneladas, quase o triplo da safra de 2012, porém está muito abaixo da produção de, que foi de 90,03 mil toneladas (Tabela 1). A produtividade da mamona na Bahia é de 763 kg/ha, ante 693 kg/ha do rendimento médio do Brasil. A produtividade da ricinocultura baiana, a despeito de ser maior do que a produtividade nacional, ainda é baixa se comparada com outros estados da Federação. FEIJÃO O feijão na Bahia é colhido em duas safras no ano, sendo a primeira no primeiro trimestre, e a segunda no segundo semestre, durante os meses de agosto e setembro. Em 2012, a safra de feijão foi bastante prejudicada, visto a estiagem que afetou as regiões de Irecê, Sudoeste e Bom Jesus da Lapa e o nordeste do Estado. Neste ano, as chuvas não caíram em grandes volumes nas três primeiras regiões, porém houve uma expansão de 78,86% na colheita da primeira safra ou safra de verão como também é conhecida, saindo de 58,45 mil toneladas para 104,54 mil toneladas. A safra de inverno é plantada em maio e junho, tendo o nordeste do estado como a principal região produtora. De acordo com o IBGE, a expectativa é que a Bahia colha 71,90 mil toneladas na segunda safra deste ano. Confirmando essa expectativa, a produção total de feijão do Estado será de 176,43 mil toneladas, 42,15% maior que a safra de 2012 (Tabela 1). O preço do feijão é determinado pela relação de oferta e demanda no mercado interno, não estando, portanto, influenciado pelas flutuações no mercado internacional. Houve problemas climáticos em estados importantes produtores como Paraná e Minas Gerais, além da seca no Nordeste, o que está mantendo elevado o preço do produto nesse ano. A saca do produto em fevereiro foi cotada em média, a R$ 180,00 em Adustina, enquanto que neste mesmo período no ano passado custava, em média, R$ 156,00 (Gráfico 4). ARROZ A safra de arroz em 2013 na Bahia cresceu 9,24% em relação ao ano passado, saindo de 24,46 mil toneladas para 26,72 mil toneladas (Tabela 1). A produção de arroz no Estado é decrescente nos últimos dez anos, desde que os sojicultores do Oeste da Bahia passaram a plantar soja em áreas novas. Antes, plantava-se arroz nas áreas recém-abertas, cultivando-se soja nos anos seguintes, porém já existem tecnologias que permitem entrar diretamente com soja. Além disso, o Oeste já está consolidado como região produtora de grãos, e a abertura de novas áreas é reduzida atualmente. Portanto, apesar do crescimento neste ano, esta atividade não é expressiva no Estado. Houve uma pequena elevação na safra nacional, mas como os estoques estão baixos, tem Gráfico 4 COTAÇÃO MÉDIA MENSAL DO FEIJÃO EM ADUSTINA fev de 2012 a fev de R$ por saca de 60 Kg FEV/2012 MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/13 FEV Fonte: SEAGRI/SPA 10

11 SORGO A produção de sorgo tem crescido significativamente na Bahia nos últimos anos, saindo de 33,78 mil toneladas em 2002 para 171,10 toneladas em, ou seja, um incremento de 400%. A elevação do preço do milho nos mercados interno e externo tem colocado o sorgo como uma alternativa para as indústrias de ração animal, valorizando o preço do produto. Além disso, trata- -se de um produto menos vulnerável às irregularidades das chuvas, levando-o a substituir outras culturas como o feijão, por exemplo. mantido o preço do arroz firme no mercado interno. A saca com 60 kg foi cotada em média, a R$ 50,00, em fevereiro no município em Luís Eduardo Magalhães, enquanto que no ano passado situava na casa dos R$ 26,00 (Gráfico 5). A produção estadual neste ano foi de 108,57 mil toneladas, mais que o triplo do volume produzido em 2012 (Tabela 1). A região de Irecê sempre lidera a colheita da lavoura no estado, porém, neste ano, foi superada pela microrregião de Guanambi, que está respondendo por mais de 30% do volume colhido na Bahia. Gráfico 5 COTAÇÃO MÉDIA MENSAL DO ARROZ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES fev de 2012 a fev de R$ por saca de 60 kg FEV/2012 MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/13 FEV Fonte: SEAGRI/SPA 11

12 COMUNICAÇÃO Foto: Acervo ACCOSSF Cabra leiteira: fonte de renda para o sertanejo a experiência do Território do Sisal Símbolo da pecuária nordestina, o caprino é encontrado em grande parte das unidades de produção familiar em todo Semiárido. Segundo o IBGE (), o Brasil possui 9,39 milhões de cabeças e a Bahia responde por 29,21% desse efetivo. Robson Andrade 1 Ildes Ferreira 2 1 Engenheiro Agrônomo, Especialista em Gestão da Inovação Tecnológica; robsonandrad@yahoo.com.br 2 Sociólogo, Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS; ildesferreira@gmail.com 12 O sistema de criação na Bahia ainda é bastante rudimentar, com pouco incremento tecnológico, baixa qualidade genética dos rebanhos, baixos índices zootécnicos, dentre outros aspectos. Contudo, apresenta-se como uma cadeia produtiva com elevada potencialidade em virtude das boas condições de aceitação da carne, leite e seus derivados pelo mercado. Atualmente, na Bahia, a implantação de frigoríficos especializados para o abate de caprinos tem permitido expandir este consumo para novos nichos da população, assim como a produção de derivados de leite pelos laticínios que processam/industrializam o leite caprino. No que tange a produção de leite de cabra, o Território do Sisal, localizado no Semiárido baiano, possui larga experiência em virtude de ter iniciado a produção nos anos 90. O presente comunicado técnico pretende, em linhas gerais, relatar essa experiência do Território do

13 Sisal e abordar a questão da potencialidade da cadeia produtiva da caprinocultura de leite. UM POUCO SOBRE O TERRITÓRIO DO SISAL O Território do Sisal é constituído por 20 municípios (Figura 1), habitado por pessoas (IBGE, ) e uma extensão territorial de km², o correspondente a 3,5% do Estado da Bahia. Inserido no Semiárido baiano, é caracterizado pela predominância de uma economia agrícola de base familiar. Em 2001, o laticínio DACABRA passou a produzir iogurtes, queijos e doces sob a orientação de pesquisadores da Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a atual Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A experiência em Valente fomentou a expansão da cadeia produtiva e, em 2009, a Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares do Território do Sisal COOPSISAL implantou outro laticínio no Território, localizado no município de Figura 1 São Domingos, conhecido como Laticínio Ouro verde. Hoje, a caprinocultura é um componente fundamental da agricultura familiar e da própria economia do Território do Sisal, com destaque para os municípios de Valente, São Domingos, Santaluz e Retirolândia. De acordo com o IBGE (), o efetivo caprino do conjunto dos municípios que compõem o Território é de cabeças, o que corresponde 9,23% do rebanho do Estado da Bahia. MAPA DO TERRITÓRIO DO SISAL NO ESTADO DA BAHIA A CADEIA PRODUTIVA DA CAPRINOCULTURA DE LEITE NO TERRITÓRIO DO SISAL No início da década de 1990, no município de Valente, a Associação de Desenvolvimento Sustentável Solidária APAEB, com o intuito de diversificar a renda dos agricultores familiares da região sisaleira, resolveu fomentar, através de um fundo rotativo, a compra dos primeiros caprinos leiteiros na região. Em paralelo, com recursos oriundos de organizações internacionais, a APAEB, em 1996, iniciou a construção de um laticínio específico para processamento e industrialização do leite de cabra, consolidando a visão inovadora e empreendedora da organização. Ichu Barrocas Biritinga Serrinha Lamarão Candeal Teofilândia Conceição do Coité Fonte: MDA. Relatório Analítico, Monte Santo Itiúba Cansanção Quijingue Tucano Nordestina Queimadas Santaluz Araci Valente São Domingos Retirolândia 13

14 Os laticínios DACABRA e OURO VERDE, juntos, processam cerca de litros de leite de cabra por mês, beneficiando 140 famílias da agricultura familiar, com a geração de renda fruto da cadeia produtiva na ordem de R$ ,00 mil/mês, ou seja, um incremento na renda familiar médio de aproximadamente R$ 300 reais. SISTEMA DE CRIAÇÃO Os animais são criados no sistema semiconfinado onde parte do dia alimentam-se de forrageiras existentes na caatinga ou pastagem formadas por forrageiras como buffel ou urochloa. Ao retornar para as instalações, as cabras que estão em ordenha, recebem como suplemento alimentar farelo de milho e soja, como fonte de energia e proteína, respectivamente, e silagem ou feno de resíduo de sisal (abundante na região). O resíduo do sisal é um volumoso importante na região, com ele os agricultores conseguem manter a produção de leite, mesmo nos longos períodos de estiagem. O manejo sanitário, assim como o manejo reprodutivo e nutricional é orientado por técnicos de organizações parceiras do laticínio que prestam assistência técnica para todos os cooperados de cada laticínio. MERCADO Entre os principais produtos produzidos estão o leite de cabra pasteurizado, iogurte, doce de leite e queijo. O principal mercado consumidor localiza-se nas regiões metropolitanas de Feira de Santana e Salvador. Além desse mercado, os laticínios fornecem o leite pasteurizado, conhecido como barriga mole, para programas governamentais como o Programa de Aquisição de Alimento PAA. PARCERIAS Os dois laticínios, DACABRA e OURO VERDE, contam com o apoio de organizações da sociedade civil como MOC, APAEB, Fundação APAEB, FATRES, UNICAFES e do poder público a exemplo da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura SEAGRI, Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a pobreza SEDES, Embrapa Semiárido e da Companhia Nacional de Abastecimento CONAB, Serviço de Apoio a Pequena e Micro Empresa SEBRAE, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB e Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS. Apesar de ainda existirem muitas limitações, são notórios os avanços na qualificação dos agricultores, através dos processos de pesquisa, assistência técnica e capacitações, como também na gestão e finanças dos empreendimentos, frutos das parcerias firmadas, assim como a dedicação dos dirigentes de cada laticínio. OPORTUNIDADES DA CADEIA PRODUTIVA DA CAPRINOCULTURA Condições edafoclimáticas favoráveis a criação dos caprinos; Histórico de criação do caprino de corte por parte dos agricultores familiares do Território; Nas propriedades familiares as instalações foram adequadas para a produção de leite, obedecendo a critérios técnicos e sanitários. 14 Foto: SECOM BA

15 Mercado em expansão, tanto do setor público quanto do setor privado; Incremento adicional na renda familiar da unidade de produção; Fonte de proteína para a família, principalmente as crianças; Elevada capacidade de organização dos agricultores; Produção em consórcio com a cultura do sisal; Aproveitamento do resíduo de sisal como fonte de alimento para os caprinos. PRINCIPAIS DESAFIOS DA CADEIA PRODUTIVA DA CAPRINOCULTURA Apesar da posição destacada que ocupa a caprinocultura no Território, do empenho dos agricultores e parceiros, há a necessidade de se superar algumas dificuldades de natureza estrutural. São elas: Melhorar a produtividade do rebanho leiteiro; Adotar as medidas profiláticas necessárias para a redução da incidência de zoonoses; Introduzir planejamento da unidade familiar de produção, incorporando-se os princípios da economicidade e da preservação ambiental; Otimizar recursos naturais, aproveitando as potencialidades da caatinga; Incorporar tecnologias apropriadas para o sistema de produção; Melhorar geneticamente o rebanho; Adotar medidas de convivência com a seca para assegurar a manutenção da produção nos períodos de estiagens (captação e armazenamento de água, bancos de alimentos etc.); Ampliar a oferta de crédito (PRONAF); Adequar as Leis e Normativas estabelecidas para a produção de leite; Buscar certificações de qualidade e de origem. CONSIDERAÇÕES FINAIS A cadeia produtiva da caprinocultura no Território do Sisal é um elemento crucial para a manutenção e melhoria das condições de vida das famílias, pela sua capacidade de gerar renda numa região de condições adversas para muitas atividades econômicas. Há potenciais para aumento da produtividade e da produção, há mercado para os produtos e há um valioso aprendizado por parte dos agricultores e de suas organizações. É relevante, também, para o fortalecimento e consolidação de iniciativas de economia solidária no Território, mas requer o efetivo e decisivo apoio dos governos federal e estadual, seja para ampliar as práticas exitosas já verificadas, seja para suscitar o surgimento de novas o que muito poderá contribuir para a economia local no contexto da agricultura familiar do Território do Sisal. REFERÊNCIAS APAEB. Laticínio Dacabra. Disponível em: < Acesso em 28 set BNB. Ações do Banco do Nordeste do Brasil em P&D na arte da pecuária de caprinos e ovinos no Nordeste Brasileiro. Fortaleza, FERREIRA, I. et al. Relatório Analítico do Território do Sisal. Disponível em < Acesso em 03 out.. IBGE. Censo Agropecuário. Disponível em < Acesso em 03 out IBGE. Censo Demográfico. Disponível em < Acesso em out LIMA F. A. Q. Plano de negócio e marketing do Laticínio Dacabra. Salvador: SEBRAE/BA,

16 Nove medidas Foto: Heckel Junior para o caprino-ovinocultor enfrentar o período de seca com menos prejuízos Este artigo, um pouco diferente no seu formato, tem como objetivo principal ajudar os criadores de caprinos e ovinos do Semiárido que não fizeram reservas de forragem no enfrentamento de uma longa estiagem, a encontrar, dentre as poucas alternativas, o caminho mais apropriado para atravessar este período difícil com um mínimo de perdas em seus rebanhos, assegurando assim, após o retorno das chuvas, a possibilidade de um processo de recuperação da atividade. Clovis Guimarães Filho 1 Cândido Roberto de Araújo 2 José Hugo Félix Borges 3 1 Médico Veterináro, M.Sc. em Animal Science, ex- -pesquisador da Embrapa Semiárido, coordenador de ATER da Projetec Projetos Técnicos Ltda no Projeto Pontal Sequeiro, Petrolina-PE; clovisgf@uol.com.br 2 Engenheiro Agrônomo da Projetec Projetos Técnicos Ltda no Projeto Pontal Sequeiro e caprino- -ovinocultor no Semiárido piauiense. 3 Engenheiro Agrônomo da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. EBDA e caprino- -ovinocultor no Semiárido baiano; josehugo.borges@ebda.ba.gov.br DICAS IMPORTANTES: O mais importante numa seca não é tentar manter todo o rebanho, mas, sim, garantir a sobrevivência do maior número possível de cabras ou ovelhas, que sejam jovens, boas parideiras e prontas a entrarem em cio e a emprenharem rapidamente, com a volta das chuvas. Avalie cuidadosamente cada alternativa apresentada a seguir e procure utilizar aquelas que melhor se ajustam às condições de sua exploração e aos recursos disponíveis na sua propriedade. 16

17 MEDIDAS PARA O ENFRENTAMENTO DA SECA MEDIDA 1 Diminua o tamanho de seu rebanho É a primeira coisa que o produtor deve fazer. Assim: Avalie a quantidade de pasto disponível que você tem e de forragem que você armazenou e compare com a quantidade de animais para alimentar faça então uma estimativa de quantos animais será possível manter e de quantos terá que se desfazer; Outra opção é transferir parte do rebanho para outra propriedade, própria ou de terceiros (aluguel de pasto ou parceria para sobrevivência), onde haja pasto disponível; Vendendo alguns animais você pode, com o dinheiro e até certo limite, comprar forragem ou ração para alimentar melhor os animais que ficarem na roça; Selecione os animais para venda à medida que for precisando, seguindo essa ordem: 1º) venda os machos jovens, já prontos, aqueles que já estejam com idade e peso bom para o abate e as fêmeas, nessas mesmas condições, que não apresentem boa qualidade para serem aproveitadas como matrizes; 2º) venda as cabras e ovelhas mais velhas, começando por aquelas que demoram muito a parir ou que tenham algum problema e, também, os bodes e carneiros que podem ser descartados por idade avançada ou por baixa qualidade do serviço; 3º) depois, venda os machos restantes desmamados, destinados a acabamento e abate; 4º) se a situação piorar, você então deve pensar em vender as fêmeas mais novas apartadas, procurando manter as melhores marrãs que já estejam em condições de entrar em cio e de emprenhar pela primeira vez; 5º) se ainda precisar vender mais, tente vender as crias mais velhas, de ambos os sexos, que ainda estejam mamando. Faça tudo para não vender as melhores marrãs desmamadas e as melhores e mais jovens matrizes parideiras. Ao decidir sobre a venda dos animais tenha em mente que, de uma maneira geral, os caprinos resistem mais que os ovinos aos efeitos de uma estiagem severa isto significa que, em condições extensivas ou semi-extensivas, os custos de manter uma cabra serão menores que os de manter uma OVELHA. Foto: Heckel Junior 17

18 MEDIDA 2 Procure apartar as crias das mães Sem ter que produzir leite e dar de mamar à cria, a cabra ou a ovelha parida pode aguentar melhor a seca e emprenhar mais cedo, depois da volta das chuvas. Para os cabritos ou borregos mais novos, faça uma meia apartação deixe-os separados das mães, de modo que mamem apenas uma ou duas vezes ao dia. MEDIDA 3 Separe os animais mais fracos para ração suplementar Divida o rebanho em três grupos, separando, com base na condição corporal, ( não magros, magros e muito magros ), para permitir tratamento diferenciado e uso mais racional da alimentação suplementar. Utilizar ração ou forragem suplementar somente para aqueles mais fracos, poupar ração e dinheiro para mais adiante, se a situação piorar. MEDIDA 4 Use todos os pastos de uma maneira igual Divida os pastos, mesmo com cercas bem precárias. Somente mude os animais de pasto depois que tiverem comido todo o tipo de planta de uma maneira igual, por toda a área de cada pasto. Dessa forma, o pasto rende muito mais. Coloque os pontos de sal (ou de ração) longe da água. O posicionamento estratégico do sal, dos pontos d água e da ração, pode propiciar uma máxima e uniforme utilização da forragem disponível nos pastos. MEDIDA 5 Previna as doenças no seu rebanho nesse período crítico Vermifugue seus caprinos e ovinos antes e, outra vez, durante o período; banhe ou pulverize os animais com produtos contra parasitas externos como os carrapatos e os piolhos; uma boa limpeza nos chiqueiros é fundamental. Assim, os animais não adoecerão facilmente e estarão mais fortes para resistir a uma alimentação escassa. 18 MEDIDA 6 Proteja os animais contra ataques de predadores Normalmente, nas épocas de seca mais intensa, aumentam os ataques de animais selvagens contra cabritos e borregos, principalmente de carcarás, raposas e gatos-do-mato, alguns cachorros e até onças, no entorno de serras; procure reforçar os chiqueiros e manter os animais presos durante a noite tente outras medidas de vigilância como o uso de cachorros ou de armadilhas tipo alçapão. É importante evitar que as cabras e ovelhas dêem cria no mato mantenha uma área cercada, perto da casa, para servir como pasto-maternidade. MEDIDA 7 Controle a reprodução do rebanho É conveniente evitar que as cabras ou ovelhas fiquem prenhes Foto: Sílvio Ávila/Editora Gazeta

19 se ficarem prenhes vão precisar de mais comida e de melhor qualidade antes e, principalmente, depois do parto, para poder dar leite. Assim, evitar parições em pleno período de seca braba, pode ser muito útil! MEDIDA 8 Dedique atenção especial ao suprimento d água para o rebanho A água é o principal alimento para os rebanhos, por isso proteja bem as suas fontes d água. Faça uma cerca ao redor não deixe desperdiçar nem sujar a água evite a entrada dos animais. DICAS IMPORTANTÍSSIMAS: Uma cabra (ou ovelha) precisa beber diariamente de 1 a 2 litros de água, se estiver se alimentando de forragens verdes e tenras na época seca, com temperatura mais alta e se alimentando de forragens secas, o consumo de água pode chegar até 6 litros por dia; o consumo de água salobra diminui a quantidade total de comida ingerida pelos ovinos e caprinos fazendo com que eles produzam menos. Se você tiver um poço de água muito salobra, que nem os animais consigam beber, procure colocar no bebedouro um pouco de água boa com a mistura, a salinidade diminui e os animais passam a beber bem a água do poço. Outras medidas simples que ajudam a reduzir a necessidade de os animais beberem água: a) alimentar os animais com silagem no lugar de feno (a silagem tem em torno de 70% de água e o feno, apenas 10%); b) colocar os animais para pastar cedo pela manhã ou à tardinha, quando o sol está mais fraco; c) apartar as crias mais cedo a cabra ou ovelha que está dando leite precisa de 50% a mais de água; d) quando a situação estiver mais grave, passe a fornecer a água em dias alternados. Os caprinos e ovinos resistirão bem, especialmente aqueles que têm mais sangue pé-duro. MEDIDA 9 Complemente a alimentação do rebanho no período seco Essa é a parte mais importante! Na situação atual, sem nenhuma forragem produzida ou armazenada, você está em situação difícil e tem que agir rápido para garantir a sobrevivência do seu rebanho! Veja as indicações a seguir: Reserve alguma forragem cultivada que ainda reste na propriedade para ser cortada, colhida ou apanhada do chão e fornecida aos animais. As forragens mais indicadas para cortar são: capim elefante e palma forrageira; Não deixe o capim amadurecer demais ( envarar ) para cortar, pois seu valor nutritivo fica muito baixo; a palma deve ser cortada e picada na máquina-forrageira, ou pinicada à mão, antes de dar aos animais; não faça farelo da palma se sua propriedade tiver problemas sérios de escassez de água para os animais, pois ela ajudará muito a atenuar esse problema pela grande quantidade de água que contém; Para colher ou apanhar as melhores espécies são: melancia- -de-cavalo e algarobeira. Mas, cuidado com as vagens da algaroba elas não podem ser usadas por muito tempo como alimento único pois podem causar uma doença chamada cara-torta ; Tente cercar alguma área de pasto cultivado como reserva para uso mais adiante pelos ani- Plantas suculentas, como a palma forrageira e a melancia-de-cavalo, matam a sede dos animais nos períodos mais secos seu uso deve ser reservado para quando a água for mais escassa (01 hectare de palma adensada pode armazenar tanta água quanto 10 ou mais cisternas de placas); Raízes e tubérculos frescos (as batatas das plantas nativas, como o mamãozinho-de-veado) também têm mais água e podem ser utilizadas para esse fim. 19

20 Foto: Alberto Coutinho/SECOM BA mais; o melhor pasto para ser reservado para uso no pior da seca é o capim buffel. Atenção! Muito importante! Não deixe, de forma alguma, os animais rasparem ou pelarem os pastos reservados os custos de tempo e dinheiro com o seu replantio ou recuperação serão muito piores. Faça feno a fenação é a secagem da planta forrageira verde, com o fim de diminuir a quantidade de água que ela contém a planta perde só água, mantendo praticamente o seu valor nutritivo; a secagem é feita ao sol, espalhando-se a forragem, triturada ou não, por um ou dois dias; as plantas mais recomendadas para fenação são: capins buffel e corrente, leucena, maniçoba, gliricídia, guandu, pornunça, cunhã. Como você, muito provavelmente, não tem nenhuma dessas forragens cultivadas que esteja ainda verde e no ponto de fazer feno, você terá de trabalhar com algumas ervas, arbustos ou árvores nativas da caatinga que ainda contenham quantidades razoáveis de folhagem. É nessa hora que se conhece o verdadeiro valor da caatinga! Nesse momento, as principais plantas que ainda podem ser encontradas com alguma folhagem para fenar são: jurema, juazeiro, canafístula, faveleira, lã-de-seda, baraúna, feijão bravo, icó, espinheiro (jiquirizeiro) e algaroba. Os animais comumente não apreciam algumas dessas espécies quando lhes são fornecidas na forma de folhagem verde, mas, após a secagem, as folhas são avidamente ingeridas; Embora não se trate de uma espécie nativa, você também pode fazer um bom feno da folhagem 20 da algaroba, abundante em várias áreas do Semiárido. O feno das folhas de algaroba é feito da mesma forma que o de jurema, cortando as ramas e colocando para secar para depois fazer o desprendimento das folhas sobre uma lona plástica estendida no solo. Faça feno apenas da folhagem de alguns galhos de cada planta, para não prejudicar a produção de vagens que devem surgir ao final do ano. Havendo alguma disponibilidade de água e mão-de-obra na propriedade, veja a possibilidade de produzir milho em canteiros de hidroponia; esta prática permite a produção de 25 kg de folhas verdes de milho por m² de canteiro a cada 15 dias; Aproveite palhadas e outros resíduos de cultivos da propriedade. Os mais comuns são: ras-

21 pas de mandioca, grãos de milho, sorgo, milheto; palhada e sabugos de milho; palhada e cascas de feijão, de arroz; casca, folhagem e manivas de mandioca; resíduos de sisal; os grãos e a raspa devem ser armazenados em sacos, galpões ou silos metálicos. Os grãos e as raspas são alimentos ricos em energia e devem ser fornecidos de preferência quebrados, ou triturados, puros ou misturados a outros ingredientes. Palhadas, sabugos e cascas e resíduos são melhor aproveitados quando amonizados, que consiste em tratar várias camadas do material triturado com uma solução de uréia o material triturado é coberto totalmente com plástico e deixado por cerca de 20 dias de temperatura alta depois de aberto o material tratado está mais rico em proteína e muito mais digestível. Aproveite plantas nativas existentes na propriedade; observe os recursos naturais existentes, o que é que pode ser aproveitado para alimentar seus animais. Veja se encontra: mandacaru, facheiro, xique-xique, palmatória, macambira, coroa-de- -frade. Essas espécies, e outras do mesmo tipo, são normalmente arrancadas ou cortadas, algumas delas sapecadas (para queimar os espinhos), pinicadas e fornecidas aos animais em épocas de seca braba, quando a forragem tradicional já se esgotou. Embora o trabalho seja grande, os resultados compensam, porque com certeza vão garantir a sobrevivência dos animais. Outra alternativa que pode ser usada é o corte e derruba das ramas de diversas árvores e arbustos da caatinga que mantêm suas folhas mesmo em grandes estiagens, entre elas: juazeiro, baraúna, espinheiro, icó, feijão bravo, enxertos de passarinho de jurema e de outras espécies, ramas da algaroba (embora esta não seja uma planta nativa da caatinga, também podem ser derrubadas para consumo direto pelos animais). As alternativas apresentadas terão um resultado mais eficiente se forem utilizadas combinadas ou misturadas com outras, umas procurando melhorar o sabor de outras menos palatáveis, ou procurando balancear a ração, de modo a que cada animal tenha a seu dispor não apenas volumoso Foto: Acervo ACCOSSF 21

22 fibroso, mas também outros ingredientes que forneçam energia e proteína. Cada espécie utilizada para salvar rebanhos precisa ser preservada. Assim, produtor, para cada mandacaru que cortar ou mamãozinho que arrancar, procure plantar outros dois! Adquira forragens e rações de terceiros, quando possível; uma boa dica é comprar volumosos das áreas irrigadas; o bagaço de cana hidrolisado é um volumoso de baixa aceitação pelos animais, precisando ser misturado com uma solução de melaço (7 a 9 litros de água por kg de melaço) para obter um bom consumo alguns produtores ainda adicionam outros produtos, como torta de algodão ou milho, à mistura um bom resultado pode ser obtido também com o mandacaru triturado misturado ao bagaço; como o melaço é muito caro, uma outra alternativa para o produtor é usar na mistura um tipo de melaço feito de vagem de algaroba, preparado na propriedade; o sal proteínado é uma mistura composta geralmente de uréia, sal comum, farelo (de soja ou algodão), milho moído (ou raspa de mandioca ou melaço) e sais minerais. Pode ficar a disposição dos animais, pois sua ingestão é regulada pela proporção de sal comum na mistura. O sal proteínado já é encontrado pronto, em sacos, no comércio, mas você mesmo pode preparar uma mistura na propriedade, a um custo mais baixo do que aquele da mistura pronta. Atenção! O uso incorreto da uréia pode causar a morte dos animais, por isso não a use de forma alguma sem uma orientação técnica. Converse com o extensionista de seu município para obter orientação mais detalhada de como utilizar cada uma das alternativas mostradas neste artigo Observação: os leitores interessados em adquirir informações mais detalhadas sobre as alternativas apresentadas neste artigo devem solicitar gratuitamente o Manual da Seca, via clovisgf@uol.com.br Resumo das principais alternativas emergenciais para alimentação dos rebanhos no período de estiagem ALTERNATIVA A AVALIAR PROCESSO PRINCIPAIS MATERIAIS Reservar áreas de forragens cercadas para cortar, colher ou apanhar cortar e picar colher ou apanhar e dar quebrada, cortada ou triturada capim elefante, sorgo, cana, palma forrageira melancia forrageira, vagens de algaroba 22

23 ALTERNATIVA A AVALIAR PROCESSO PRINCIPAIS MATERIAIS Reservar áreas de forragens cercadas para pastejo Produzir forragem verde Fazer feno Aproveitar palhadas e outros resíduos de cultivos Aproveitar plantas nativas e naturalizadas da propriedade pastejo animal cultivar forragem irrigada em canteiros e cortar a cada 15 dias colher a forragem cultivada ou nativa ainda disponível e fenar fornecer in natura ou tratados com uréia (amonizados) derrubar ramas de árvores e dar in natura cortar e queimar cactáceas e outras plantas espinhentas arrancar raízes, batatas capim buffel milho folhagem de capim buffel, leucena, maniçoba, guandu, pornunça e outras plantas cultivadas folhagem de jurema, juazeiro, baraúna, faveleira, lã-de-seda, canafístula, feijão bravo, icó, espinheiro, algaroba e outras plantas nativas ou naturalizadas grãos de milho ou sorgo, cascas, folhas, manivas e raspas de mandioca, palhadas e sabugo de milho, cascas e palhadas de feijão e de arroz, mucilagem de sisal, etc. jurema, faveleira, juazeiro, baraúna, canafístula, feijão bravo, icó, espinheiro, enxertos de passarinho, algaroba, etc. mandacaru, facheiro, xique-xique, coroa-de-frade, macambira mamãozinho-de-veado Adquirir forragens e rações de terceiros complementar alimentação volumosa capins e outras forrageiras, especialmente de áreas irrigadas (ex: pastos dos pomares, sorgo/milheto com ciclo de 30 dias produzidos sob contrato, fardos de feno, ponta de cana das usinas etc.), palma forrageira, palhadas e outros restolhos (troncos e folhas de bananeira, bagaços e refugos de uva, melão, melancia, tomate e de outras frutas e hortaliças, bagaço hidrolisado de cana, resíduos do sisal, bagaço seco de caju, manivas de mandioca, palhadas, sabugos e cascas de milho e feijão etc. complementar alimentação concentrada grãos/caroços/farelos (milho, sorgo, algodão, soja, trigo), raspas de mandioca, farelo/vagens de algaroba, sal proteinado, sucedâneos do leite, melaço, uréia. 23

24 Fungo Lasiodiplodia Foto: Acervo ASCOOB theobromae um problema para a agricultura baiana Maria Zélia Alencar de Oliveira 1 Paulo Prates Júnior 2 Cristiane de Jesus Barbosa 3 Cezar Chamusca Assmar 4 Anteriormente considerado um fungo oportunista, Lasiodiplodia theobromae (Patouillard) Griffon & Maublanc (sinônimo: Botryodiplodia theobromae Pat.) (SUTTON, 1980), vem se constituindo em um sério problema para os produtores em diversos agroecossistemas (FREIRE et al., 2004). insetos, pássaros e pelo próprio homem, por meio de práticas culturais. Tavares (2002) descreve que temperaturas altas, com média em torno de 28 C, umidade relativa próxima de 60% e precipitação pluviométrica de, aproximadamente, 15 mm favorecem o seu desenvolvimento. 1 Engenheira Agrônoma, Mestre em Fitopatologia, Bolsista FAPESB, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola EBDA, Salvador BA; zeliaao@gmail.com 2 Biólogo, Bolsista FAPESB, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola EBDA, Salvador BA; junior_prates2005@yahoo.com.br 3 Engenheira Agrônoma, Doutora em Ecossistemas Agroflorestais, Pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura BA; barbosa@cnpmf.embrapa.br 4 Engenheiro Agrônomo, Mestre em Zoologia, Consultor Técnico em Agronomia; cezarassmar@hotmail.com Esse fungo é característico das regiões tropicais e subtropicais, onde ocorre em cerca de 500 espécies de plantas (PUNITHALIN- GAM, 1980). Sobrevive na atmosfera, nos tecidos vegetais vivos ou mortos, sendo disseminado pelo vento, insetos e instrumentos de poda. Penetra na planta por meio de aberturas naturais, principalmente ferimentos motivados por 24 Freire et al. (2004) mencionam que há um aumento no número de hospedeiros e na severidade do ataque de L. theobromae. Dentre as espécies que relatam estão: o abacateiro, citros, coqueiro, eucalipto argentino, jaqueira, mandioca, ficus ornamental, meloeiro, figueira, mangueira oiticica, goiabeira, mamoeiro, roseira, sapotizeiro e videira.

25 Esse patógeno pode acarretar diferentes sintomas nas plantas infectadas, incluindo seca-descendente (die back); cancro em ramos, caules e raízes; lesões em estacas, folhas, frutos e sementes; além de incitar a morte de mudas e enxertos. Sua capacidade de infectar frutos coloca-o dentre os mais eficientes patógenos disseminados por meio de sementes e causadores de doenças pós-colheita (FREIRE et al., 2004). Cysne et al. (2006) asseguram que L. theobromae é um problema limitante para a fruticultura tropical. Tal declaração é confirmada por Cardoso et al. (1998) ao revelarem que, provavelmente, nenhum outro microrganismo representa uma maior ameaça à fruticultura no Nordeste do que esse fungo, pelo caráter destrutivo dos sintomas por ele determinados, somado à sua dispersão assintomática pelas sementes, propágulos vegetativos e porta-enxertos. que este patógeno sobrevive endofiticamente em sementes de gravioleira (Annona muricata L.). Segundo Cardoso et al. (2009b), essa característica é de grande importância epidemiológica, prognosticando medidas de exclusão no manejo de doença. Na Bahia, L. theobromae (Figura 1) vem ocasionando a morte de Figura 1 mangueiras (Figura 2A), cajaraneiras (Figura 2B) e cajueiros (Figura 3); tendo sido, ainda, detectado, no período de 2009 a 2012, por meio de exames realizados no Laboratório de Fitopatologia da Central de Laboratórios da Agropecuária da EBDA (FITO/CLA/EBDA), em outras frutíferas, como abacateiro; coqueiro (Figura 2C); citros; frutos Figura 2 A sua ocorrência de forma endofítica (colonizando os tecidos internos do vegetal, sem produzir danos) tem sido relatada em uma gama de hospedeiros, sendo o processo de infecção induzido por estresses ambientais que provocam o enfraquecimento do vegetal (CARDOSO et al., 2009a; BAIRD e CARLING, 1998; CILLIERS, 1993; MOHALI et al., 2005; MULLEN et al., 1991; RUBINI et al., 2005). Igualmente, Cardoso et al. (2006) abordaram acerca desta forma de associação de L. theobromae, ao concluírem Lasiodiplodia theobromae: (A) Isolamento do fungo em batata-dextrose-ágar a partir de fragmentos de tronco de mangueira; (B e C) esporos jovens (hialinos e unicelulares) e (C) maduros (bicelulares, de coloração marrom escura). 25 Lasiodiplodia theobromae associada à morte descendente ou podridão seca de (A) mangueira e de (B) cajaraneira e à (C) queima-das-folhas de coqueiro.

26 de graviola (Figura 4A); jambeiro; pinha; e jenipapo; em ornamentais: flamboyant; barba-de-barata; faveiro; cássia-amarela; fícus benjamina; palmeira imperial; e sombreiro. Este fitopatógeno foi, também, observado em palma forrageira (Figura 5) e em sementes de mamona (Figura 4B); e de milho (OLIVEIRA et al., 2012a e 2012b). Conforme Cardoso et al. (1998), em geral, L. theobromae vem associado a processos patogênicos em plantas estressadas. Convém aludir que este fungo foi constatado em plantas com ataque de coleópteros (Figura 6) e recuperado em isolamentos, realizados no laboratório de FITO/CLA/EBDA, em associação com outros agentes de doenças: Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc e Thielaviopsis paradoxa (De Seynes) Höhn. Em se tratando da queima-das-folhas de coqueiro, 80% dos isolamentos apresentaram uma associação de L. theobromae com Pestalotiopsis sp. Por outro lado, Tavares (2002) levanta a hipótese que o fungo tem evoluído em patogenicidade Figura 3 Figura 4 Figura 5 Morte descendente de (A) cajueiro, com (B) exsudação de coloração amarronzada com aspecto gelatinoso no caule necrosado provocada pelo fungo Lasiodiplodia theobromae, na região de Itaberaba-BA (Fotos de Gilvã Santos). Lasiodiplodia theobromae: (A) desenvolvimento do fungo em fruto de graviola colocado em câmara úmida (micélio de coloração escura recobrindo o fruto); (B) Crescimento do fungo, em meio BDA, em sementes de mamona da região de Irecê, BA. Sintomas de resinose em raquetes de palma ocasionado por Lasiodiplodia theobromae. Abundante exsudação de goma de coloração amarela (A) que se torna, em estágio mais avançado da doença, enegrecida (B). 26

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