... O SISTEMA LOGÍSTICO FORNECEDORES Matérias primas. -FÁBRICA Produtos finais -ARMAZÉNS/ENTREPOSTOS
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- Vanessa Klettenberg Barata
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1 O SISTEMA LOGÍSTICO - FORNECEDORES Matérias primas... -FÁBRICA Produtos finais Análise de Redes de Transportes (Distribuição Física)... -ARMAZÉNS/ENTREPOSTOS Transporte G Armazenag/F - CLIENTES.... Transporte H Aspectos/Vertentes do sistema logístico: -Planeamento estratégico da estrutura de distribuição; - Análise de custos/ rentabilidade; - Planeamento das viagens dos veículos; - Planeamento da frota. Logística 1
2 Quais as decisões a tomar sobre o sistema de distribuição ao nível das Fábricas / Entrepostos? - Quantos Entrepostos deve ter a rede? - Onde é que localizo os Entrepostos? - Dimensiono os Entrepostos para que tamanho? - A partir de que fábrica é que abasteço cada entreposto? - Qual o melhor modo de transporte entre cada Fábrica e Entreposto? Quais as decisões a tomar sobre o sistema de distribuição ao nível dos Entrepostos / Clientes? - Que Clientes abastecer a partir de cada entreposto? - Que níveis de stock de cada produto devem ser mantidos em cada Entreposto? - Quantos veículos de transporte (e com que capacidade) devem estar afectos a cada Entreposto? - Devem ser alugados veículos de transporte ou deve ser constituída frota própria? - Como devem ser planeadas as viagens dos veículos? Logística 2
3 Custos a ter em conta no Sistema Logístico, nomeadamente: Custo de Transporte Fábrica / Entreposto Trata-se de um custo que é função de: Distância; Rede viária existente; Carga; Frequência de entregas; Manutenção de veículos; Dimensão da Frota; Etc. Custo dos Entrepostos Aluguer ou amortização das instalações, manutenção; Pessoal; Equipamento; Stockagem de produtos (empate de capital, deterioração, obsolescência, etc.); Serviços (água, luz, telefone, seguros, etc.); Etc. Logística 3
4 Determinação dos CUSTOS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Custo = F + G + H F - Entrepostos G Transporte Fábrica / Entreposto H Transporte entre Entreposto / Cliente Determinação de F (custo dos Entrepostos i) Segue normalmente uma função do Tipo: F = Σ Fi Fi = ai + fi( i ) ai - custos fixos; fi( i ) - custos variáveis com o fluxo i note: fi( i ) é ajustada (tipo linear; logarítmica, etc.) Custo ai CASO LINEAR Fluxo i Logística 4
5 Determinação de G (Custo Transporte Fábrica/ Entreposto) Segue normalmente uma função do Tipo: G = Σ Gi em que: a) Gi = (h1i + h2i * km) * Toneladas h1i custos de carga/ descarga (por tonelada) b) Gi = hi * km * Toneladas se custos de carga/ descarga (h1i) for desprezável c) Gi = h1i + (h2i + h3i * km) * Toneladas Se, por exemplo, quiser-mos entrar em linha de conta com amortizações e manutenção de veículos. Determinação de H (O Custo de Transporte Entreposto / Cliente) O Custo de Transporte Entreposto / Cliente é função de: - Distância radial de distribuição; - Afastamento ao centróide; - Número de Clientes; - Entregas / Veículo; - Frequência das Entregas; Logística 5
6 Determinação de H continuação O custo segue normalmente uma função do tipo: H = Σ Cj j = 1,..., n clientes Cj = aj * wj * dj aj custo / km.ton wj quantidade ou peso (unidades ou ton.) dj distância (km) Como determinar a melhor localização para um entreposto? Arbitrar Localização Inicial Calcular Custos Possível Redução de Custos? SIM Não STOP Recalcular Localização Recalcular Novas Distâncias Logística 6
7 Caso de Cálculo: um Entreposto; Procura Determinista São possíveis 2 abordagens de cálculo: - Contínua (sem condicionantes espaciais determina o ponto óptimo) - Discreta (estando disponíveis algumas alternativas determina a melhor) Caso da Abordagem Contínua Seja: Localização a determinar do entreposto: (X0,Y0) Localização dos clientes : (Xj, Yj) Procura: j Custo / Km e ton: aj min H = min(σ aj * wj * dj ) Notas: (1) aj e wj não dependem da localização do entreposto 2 (2) ( ) ( ) 2 dj = x x + y y 0 j 0 j Resolvendo: H X H Y0 0 = 0 = 0 Chega-se à solução seguinte para ponto óptimo de localização do entreposto: X0 = Σ( aj * wj * Xj / dj) / Σ( aj * wj / dj) Y0 = Σ( aj * wj * Yj / dj) / Σ( aj * wj / dj) Logística 7
8 SAVINGS Principio Se todos os clientes são servidos directamente pelo n depósito o custo = 2 c oj em que c oj é o custo da viagem do j= 1 depósito (o) para o cliente (j). O j Mas se dois clientes (i,j) são servidos pelo mesmo veículo numa mesma rota existe uma poupança (saving) de custos: S ij = Coi + Coj Cij O i j Logística 8
9 Logística 9 Supondo 2 Clientes: H=1X+2(D-X)= (1-2)X+2D 1 2 X D = = = > = > = qualquer x D x x dx dh
10 ALGORITMO 1- Calcular savings para cada par de clientes (i,j). 2- Colocar os savings em ordenação decrescente. 3- Começando no topo da lista, proceder como se indica: Versão paralela: 4- Se, ao estabelecer a ligação, se obtém uma rota possível, juntar a ligação à rota; se não rejeitar ligação. 5- Seleccionar ligação seguinte da lista e repetir 4 até que não haja mais ligações possíveis. Versão Sequencial: 4- Identificar a primeira ligação da lista que pode ser usada para estender um dos dois extremos da rota corrente (sem violar restrições). 5- Se a rota corrente não pode ser expandida, encerrar essa rota. Seleccionar a ligação seguinte da lista para iniciar nova rota. 6- Repetir 4 e 5 até esgotar ligações possíveis. Exemplo: Pretende-se que seja feita a programação de distribuição (para um dia cuja folha de encomendas é conhecida) de um material de construção, que a partir de um estaleiro central deve abastecer 10 obras da empresa. Os carros a utilizar tem um limite de capacidade de 100 unidades desse material, e cada rota deve ser dimensionada para um percurso inferior a 200 km. Logística 10
11 Na tabela abaixo apresenta-se a lista de quantidades requisitadas em cada obra (em unidades de produto) e as distâncias (em km) entre as obras e o estaleiro. Obra Carga Estaleiro Quadro 1 - Folha de requisições e distâncias Do cálculo deve resultar o dimensionamento da frota, a carga que cada carro transportará, a rota de cada carro, as distâncias a percorrer, estimativa de horas de trabalho em cada carro e estimativa de custos da distribuição. SAVINGS Logística 11
12 Lig. Sav. Rota Distância (km) Carga (un.) E-2-5-E = = E E = = (E E) (2 x 55-63) = E-3-7-E = = (E E) 93+15= é interior Já incluídos (E E) 89+20= é interior (E E) 89+15= (E E) 89+93= E-1-8-E = = E E Nota: pode ligar duas rotas já formadas (mas apenas pelas extremidades, pois não pode quebrar ligações) = (E E) 93+15= E E 89+30= (E E) 93+15= E E 117+(2x17-18) = 30+15= é interior E E 133+(2x6-12)= = é interior é interior (E E) 93+82=175 Logística 12
13 5-6 9 (E E) 89+15= (E E) 89+93= é interior é interior é interior é interior E E 133+(2x33-6)= = A frota é constituída por três veículos: Veículo 1 tem a rota E E e faz 159 Km e tem de carga 89 unidades Veículo 2 tem a rota E-3-7-E e faz 96 Km e tem de carga 93 unidades Veículo 3 tem a rota E E faz 193Km e tem de carga 97 unidades Logística 13
14 CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 2º Ciclo - Ano lectivo de 2006/2007 Problema de Logística/Distribuição Física Pretende-se que seja feita a programação de distribuição (para um dia cuja folha de encomendas é conhecida) de um material de construção, que a partir de um estaleiro central deve abastecer 10 obras da empresa. Os carros a utilizar tem um limite de capacidade de 100 unidades desse material, e cada rota deve ser dimensionada para um percurso inferior a 200 km. Na tabela abaixo apresenta-se a lista de quantidades requisitadas em cada obra (em unidades de produto) e as distâncias (em km) entre as obras e o estaleiro. Obra Carga Estaleiro Quadro 1 - Folha de requisições e distâncias Do cálculo deve resultar o dimensionamento da frota, a carga que cada carro transportará, a rota de cada carro, as distâncias a percorrer, estimativa de horas de trabalho em cada carro e estimativa de custos da distribuição. Logística 14
Madrid (B) Londres (C) Porto
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