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4 O Grupo Jerónimo Martins Perfil e Estrutura 14 Posicionamento Estratégico 29 Glossário Financeiro 31 Contactos 32 Relatório Consolidado de Gestão Factos Relevantes do Ano 36 Enquadramento de Desempenho do Grupo 43 Desempenho das Áreas de Negócio 61 Perspectivas para Factos Subsequentes 85 Proposta de Aplicação de Resultados 85 Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão 86 Demonstrações Financeiras Consolidadas 90 Declaração do Conselho de Administração 149 Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria 150 Relatório e Parecer da Comissão de Auditoria 152

5 Governo da Sociedade Introdução 156 Declaração de Cumprimento 157 Assembleia Geral 159 Órgãos da Administração e Fiscalização 163 Informação e Auditoria 200 Responsabilidade Corporativa na Criação de Valor 214 A Importância das Relações e do Envolvimento e Comunicação com os Stakeholders-Chave 215 Os Cinco Pilares da Responsabilidade Corporativa na Criação de Valor 219 Reputação e Reconhecimento Público 274 Relatório de Gestão 280 Demonstrações Financeiras Individuais 290 Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria 328 Relatório e Parecer da Comissão de Auditoria 330

6 MENSAGEM DO PRESIDENTE Caros Accionistas, 2010 foi mais um ano de êxito para Jerónimo Martins, que encerra uma década de profunda transformação e de franco crescimento do Grupo. Neste período, operou-se a reestruturação da Organização e do seu portefólio de negócios, privilegiando-se uma gestão focada na área alimentar e a orientação mass market de todos os conceitos da distribuição. De facto, olho para o momento que vivemos como o resultado de uma estratégia que provou a sua justeza, como o corolário de um esforço colectivo e continuado de selecção, formação e retenção de capital humano competente e comprometido, e como consequência da capacidade de consolidação da liderança na distribuição alimentar nas geografias onde estamos presentes. Somos, hoje, um Grupo maduro, com uma estratégia clara e a motivação e a força para executá-la com excelência. Um Grupo com um balanço forte, que tem procurado de forma sistemática reduzir o seu endividamento, trazendo-o para níveis de elevada sustentabilidade, e com uma forte afirmação da sua liderança em todos os formatos de distribuição que opera. Para este desempenho, contribuíram decisivamente as operações de Jerónimo Martins na Polónia, confirmando-se a cadeia Biedronka como a principal fonte de rentabilidade e motor de crescimento do Grupo. Continuaremos, assim, a reforçar o nosso investimento no País, particularmente com vista ao desenvolvimento de novas oportunidades de negócio. Em termos da economia mundial, 2010 foi já um ano de recuperação parcial, com a economia norte-americana a registar crescimento. Também o Fundo Monetário

7 Internacional (FMI) reviu em alta o crescimento económico mundial em 2011, sobretudo por via da expansão das economias emergentes e dos países em vias de desenvolvimento. As economias da Zona Euro e do Japão, apesar de apresentarem crescimentos face a 2009, ainda se encontram distantes dos níveis anteriores a esta recessão, com o FMI a apontar a possibilidade de tensões na periferia da Zona Euro entre a lista dos possíveis riscos que podem abalar a economia mundial em Em Portugal, e segundo dados do Banco de Portugal, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), após a forte contracção verificada em 2009, foi de 1,4%. Não obstante, não se vêem ainda sinais inequívocos de inflexão da tendência de aumento da taxa de desemprego, observada na última década e que atingiu um novo máximo histórico em No ano que passou, o sentimento de insegurança face ao emprego influenciou negativamente a confiança dos consumidores, que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de Portugal, voltou a cair em Janeiro deste ano. A deterioração do panorama sócioeconómico em Portugal é tanto mais grave quanto se constata a indefinição estratégica para o país, que se encontra aprisionado num círculo vicioso de incapacidade, incompetência e incúria políticas, que vai erodindo a esperança na recuperação. Os resultados da recente eleição presidencial de 23 de Janeiro de 2011, na qual se registou um recorde absoluto do nível de abstenção (53,4%) e do número de votos nulos e brancos, traduzem, de algum modo, essa descrença. Não obstante, o Professor Aníbal Cavaco Silva, pese embora ser o Presidente da República eleito com menos votos da história da democracia portuguesa, foi o mais votado em todos os distritos do País e também pelos emigrantes, o que lhe confere uma responsabilidade acrescida no actual contexto de crise económica, financeira e social. Esta reeleição traduz a opção dos portugueses pela continuidade e pela estabilidade política, num momento em que o País se encontra ensombrado pela crise da dívida soberana que afecta alguns países europeus. A recuperação do País é um desafio que considero de todos os portugueses. Urge que a sociedade civil se mobilize e assuma um papel activo, como já publicamente defendi em diversas ocasiões. É necessário o momento do País exige-o que as principais forças Somos, hoje, um Grupo maduro, com uma estratégia clara e a motivação e a força para executá-la com excelência. Um Grupo com um balanço forte, que tem procurado de forma sistemática reduzir o seu endividamento. 5

8 O Grupo criou mais de sete mil novos postos de trabalho, cerca de três mil dos quais em Portugal, contando hoje com mais de 60 mil colaboradores nas duas geografias onde opera, que remunera de acordo com uma política salarial baseada na meritocracia. políticas, sociais e económicas se sentem à volta de uma mesma mesa e discutam o rumo para Portugal, em encontros que poderiam, e deveriam, acontecer sob a égide do Presidente da República. Num ano em que o investimento, tanto na componente empresarial como pública, registou uma nova queda em Portugal e atingiu novos mínimos históricos em percentagem do PIB, Jerónimo Martins investiu mais de 163 milhões de euros. Também em 2010, com o desemprego a superar os 10%, atingindo mais de 600 mil pessoas em Portugal, e a não diminuir dos 12% registados em 2009 na Polónia, o Grupo criou mais de sete mil novos postos de trabalho, cerca de três mil dos quais em Portugal, contando hoje com mais de 60 mil colaboradores nas duas geografias onde opera, que remunera de acordo com uma política salarial baseada na meritocracia e no reconhecimento do contributo individual para a criação de valor. Jerónimo Martins acredita no desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores e na importância da formação para a concretização de resultados, pelo que procura proteger o seu investimento nesse desenvolvimento através de uma política activa de mapeamento e retenção do talento, na qual a partilha do valor económico gerado pelo trabalho assume um papel relevante. Assim, e acreditando que, em empresas geradoras de riqueza, parte desse valor deverá destinar-se a remunerar quem para ele contribuiu com o seu esforço e empenho, Jerónimo Martins manterá, em 2011, a sua filosofia de partilha e de premiação, a todos os níveis da Organização. É desta forma que acreditamos estar a dar passos firmes também em termos de sustentabilidade da nossa criação de valor e a criar as condições para continuarmos a atingir resultados ambiciosos, que, em 2010, se cifraram nos 281 milhões de euros de resultados líquidos atribuíveis a Jerónimo Martins, no ano, correspondendo a um crescimento de 40,3% face a O sentido de Responsabilidade Corporativa que preside à forma como conduzimos as nossas actividades e atingimos os resultados a que nos propomos é objecto da maior atenção e compromisso por parte das Companhias de Jerónimo Martins, que estão empenhadas na criação de valor de forma sustentada, pautando a sua actuação pelo chamado triple bottom line: Profit, People e Planet. É à luz desta forma de estar no mundo empresarial que Jerónimo Martins alocou, em 2010, ao apoio social directo aos grupos mais frágeis das comunidades envolventes um montante superior a quatro milhões de euros, no âmbito de uma política corporativa assente também nos pilares 6

9 da promoção da saúde pública pela alimentação, do respeito pelo ambiente, da sustentabilidade das compras e do compromisso em ser um empregador de referência, quer em Portugal, quer na Polónia. No ano transacto, a economia polaca manteve um desempenho muito positivo, com o aumento do consumo privado e do investimento a estimular o crescimento do PIB para próximo dos 4%, claramente acima da média dos países da União Europeia. Jerónimo Martins foi ainda, destacadamente, o título do PSI20 com o melhor desempenho, atingindo uma valorização de 63,2% no ano. Esta expressiva superação do sector deve-se, em grande medida, ao crescimento e à rentabilidade da operação polaca, bem como às expectativas de ganhos futuros decorrentes de um ambicioso plano de expansão da cadeia Biedronka, que lidera destacadamente a distribuição alimentar com uma quota de mercado na ordem dos 10%. Isto num País onde o retalho tradicional ainda representa cerca de 50% e onde a prioridade de Jerónimo Martins continuará a ser, à semelhança do objectivo para as Insígnias em Portugal, o reforço da posição de liderança. Em 2010, e perante o desafio de dar mais um salto de dimensão, o Conselho de Administração de Jerónimo Martins decidiu pela necessidade de adaptar o seu Modelo de Organização às exigências e oportunidades futuras do Grupo, garantindo o reforço da separação das esferas de actuação entre Visão e Avaliação, por um lado, e Acção e Execução, por outro. Foi, assim, desenhada e aprovada uma nova estrutura organizativa, na qual o Conselho de Administração, a que presido, analisa e decide estrategicamente sobre as opções de crescimento de Jerónimo Martins, e cujos membros compõem três Comissões de Responsabilidade às quais cabe o controlo da implementação das decisões estratégicas. Neste âmbito, foi adoptado o modelo do Administrador-Delegado, que, apoiado por uma Direcção Executiva, é responsável pela execução das decisões estratégicas, reportando-lhe hierarquicamente as Companhias do Grupo. Em reconhecimento do seu profundo conhecimento do negócio da distribuição alimentar, que representa a esmagadora maioria da criação de valor do Grupo, e das suas muitas provas dadas, quer em Portugal no crescimento do Recheio e no reposicionamento estratégico do Pingo Doce, quer no lançamento e desenvolvimento da operação polaca, entendeu o Conselho de Administração nomear para o lugar de Administrador-Delegado o Senhor Pedro Soares dos Santos, que assumiu funções em Abril do ano transacto. Ao longo de todos estes anos, tenho sempre assinalado a importância decisiva dos nossos Colaboradores para aquilo que somos enquanto Grupo. Com a sua competência, energia e compromisso, os Colaboradores de Jerónimo Martins constituem, sem dúvida, o nosso maior activo. A todos agradeço a lealdade e o valioso contributo para o desempenho notável que registámos em Por último, uma palavra de apreço aos nossos Accionistas, que nunca nos falharam com a sua confiança e lealdade, mesmo durante o longo período em que a nossa operação na Polónia não foi rentável, e a quem, por isso mesmo, entendemos como nossa obrigação distribuir antecipadamente dividendos relativos ao exercício de Estejam, Senhor Accionistas, certos de que os vossos investimentos em Jerónimo Martins nos merecem o maior respeito e reconhecimento e que, com a vossa preferência e confiança, estão a ajudar-nos a levar o Grupo para um novo patamar de dimensão, bem como a construir sociedades mais fortes e países mais sustentáveis. E. A. Soares dos Santos Presidente do Conselho de Administração 7

10 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR-DELEGADO O ano de 2010 fica marcado, para Jerónimo Martins, pela celebração dos 30 anos dos supermercados Pingo Doce, em Portugal, e dos 15 anos de actividade da Biedronka, na Polónia. São duas histórias muito distintas, ambas com fortes motivos de orgulho para todos os que nelas participaram activamente, como é o meu caso. Em 15 anos, a Biedronka atingiu o quinto lugar no ranking das maiores empresas polacas, de todas as indústrias, e é hoje uma marca com 98% de notoriedade, com 38% dos consumidores a declararem a Insígnia como a principal loja em que fazem compras. Nos últimos oito anos, o Pingo Doce soube reposicionar-se, orientando-se decisivamente para o consumidor, mantendo a consistência da sua política de preços estáveis e competitivos e conquistando a liderança na percepção de relação qualidade-preço. Neste contexto, a Qualidade da Marca Própria e a Qualidade dos Frescos tornaram-se os dois pilares de diferenciação estratégica da sua oferta de produtos. Têm sido anos apaixonantes, de conquista da preferência e da lealdade dos consumidores, de ganhos sistemáticos de relevância na vida de milhões de famílias nas geografias onde estamos presentes, de consolidação das nossas posições de liderança nos vários segmentos em que operamos. Fechámos 2010 com resultados sólidos e a concretização de mais um salto expressivo de dimensão, numa envolvente caracterizada por desafios exigentes. O bom desempenho alcançado pelo Grupo é resultado do nosso foco na consistência e no rigor com que temos vindo a prosseguir o cumprimento das duas prioridades estratégicas estabelecidas nos últimos anos: por um lado, o plano de investimento, por outro, a gestão activa, com forte orientação para o consumidor, das propostas de valor dos nossos três principais modelos de negócio: Biedronka, Pingo Doce e Recheio. De facto, atentas à leitura dos contextos sócioeconómicos das geografias onde operam, as nossas Insígnias de Distribuição voltaram a confirmar, no ano que passou, a adequação das suas estratégias e das suas ofertas, as quais são permanentemente ajustadas também em função das tendências e dos padrões de consumo. As nossas vendas consolidadas aumentaram 18,8% face a 2009, atingindo os 8,7 mil milhões de euros; o EBITDA registou um notável crescimento de 23,6% para os 652,6 milhões de euros, subindo a respectiva margem para 7,5% das vendas; o resultado líquido consolidado foi de 281,0 milhões de euros, o que corresponde a uma evolução de 40,3% face ao ano anterior, elevando para 0,45 euros o Resultado Líquido por Acção. Esta evolução, que espelha em grande medida a escala crescente do Grupo e o patamar de excelência de execução atingido pelas nossas operações, foi conseguido ao mesmo tempo que se continuou a fortalecer o balanço também por via da redução da dívida, que se encontra actualmente em níveis historicamente baixos (gearing de 51,0%). Ao nível da estrutura organizativa, e para o exercício das funções de Administrador-Delegado que me honro de ter assumido em Abril de 2010, conto com uma Direcção Executiva, composta por três membros que, comigo, asseguram o acompanhamento e a execução das decisões estratégicas ao nível Financeiro (Nuno Abrantes), dos Recursos Humanos (Marta Maia) e das Operações (Pedro Silva, que é também o Country Manager da Polónia). Adicionalmente, definimos áreas de coordenação transversal às geografias em que estamos presentes, no sentido da sistematização de políticas e práticas: Recursos Humanos, Qualidade e Segurança 8

11 Alimentar, Sistemas de Informação, Auditoria Interna, Comunicação e Responsabilidade Corporativa. Temos, pois, reunidas as condições para prosseguir, firme e ponderadamente, a procura de novas oportunidades de crescimento internacional, que elevem o Grupo a um novo patamar de dimensão. Mesmo tendo em consideração as ameaças da conjuntura macroeconómica, Jerónimo Martins aumentou, em 2010, o investimento total, que se cifrou em 434,2 milhões de euros. Em relação ao ano anterior, aumentámos o peso do nosso investimento na Polónia, a nossa fonte de rentabilidade dominante, para 270 milhões de euros ou 62,4% do nosso investimento total. No ano que passou, a Biedronka abriu 197 lojas e dois Centros de Distribuição (um a título de substituição), tendo superado os 4,8 mil milhões de euros de vendas. O forte aumento das vendas (+29,1%, em euros) foi superado pelo crescimento do EBITDA gerado pela Companhia, que atingiu os 391,6 milhões de euros, o que representa, face a 2009, um incremento de 44,4% em euros. Estes resultados, que traduzem os benefícios da evolução ao nível da escala da operação polaca e a sua eficácia em custos, confirmam a liderança destacada da Biedronka também em rentabilidade, na medida em que a operação polaca sobe para 60,0% o seu peso no EBITDA gerado por Jerónimo Martins. Comprometida com a execução daquele que é, sem dúvida, o mais ambicioso plano de expansão do sector do retalho na Polónia, a Biedronka está preparada para continuar a retirar vantagem do crescimento muito positivo da economia polaca, da resultante melhoria dos níveis de vida das famílias e das claras alterações dos padrões de comportamento dos consumidores. Neste contexto, a Insígnia tem sabido ajustar o seu sortido às necessidades e expectativas dos consumidores polacos e aumentar o seu share of wallet. O valor médio da compra aumentou, em 2010, 7,9% face a 2009, o que contribuiu determinantemente para o notável crescimento das vendas like-for-like (11,6%). De igual modo, o desenvolvimento da Marca Própria tem assumido um papel central na oferta da Biedronka, que conta hoje com mais de 650 destas referências no seu sortido, o que constitui também um poderoso estímulo à economia do país, na medida em que mais de 90% dos produtos alimentares comercializados pela cadeia são comprados a fornecedores polacos. Em Portugal, onde assistimos ao agravamento da crise sócioeconómica que atinge dezenas de milhar de consumidores e suas famílias, Jerónimo Martins investiu, O bom desempenho alcançado pelo Grupo é resultado do nosso foco na consistência e no rigor com que temos vindo a prosseguir o cumprimento das duas prioridades estratégicas estabelecidas nos últimos anos: por um lado, o plano de investimento, por outro, a gestão activa. 9

12 no ano transacto, mais de 163 milhões de euros, com especial foco nas suas operações de Distribuição. Num ano em que o número de novas aberturas no sector do Retalho Alimentar em Portugal não ultrapassou a meia centena, o Pingo Doce manteve o seu empenhamento no crescimento orgânico e no reforço da sua posição no mercado de proximidade, tendo somado sete novas lojas ao seu parque e remodelado 25. Também o Recheio reforçou a sua cobertura em localizações estratégicas para o mercado HoReCa, tendo concretizado três aberturas em 2010, ano que a Companhia encerrou com um parque de 38 unidades. Em tempos de elevada incerteza, a clareza e a consistência com que as propostas das Marcas são percebidas pelo consumidor são determinantes para a sua escolha. Por isso, em 2010, o Pingo Doce reforçou o investimento na comunicação massiva da sua política de qualidade a preços estáveis e sempre baixos e o Recheio investiu em campanhas promocionais fortes junto dos seus Clientes. Acredito que tal tenha contribuído positivamente para, apesar do ambiente recessivo, o Pingo Doce e o Recheio terem apresentado, em 2010, um desempenho acima do comportamento dos respectivos sectores, com um significativo crescimento das vendas like-for-like de, respectivamente, 7,2% e 3,2%. Os consumidores são hoje mais racionais, mais exigentes, mais objectivos nas suas decisões de compra. Valorizam a proposta de valor das Insígnias como um todo e são cada vez mais sensíveis ao factor preço. Como um dos pilares críticos de diferenciação das propostas de valor dos modelos de negócio de Distribuição do Grupo, a Marca Própria tem funcionado como uma protecção face à agudização da pressão do ambiente concorrencial que se tem sentido nos vários segmentos. Em Portugal, segundo dados da TNS Worldpanel, as marcas próprias estão em 100% dos lares. Mesmo quando a economia voltar a crescer, 95% dos portugueses inquiridos admitem que vão continuar a comprar estas marcas. Em 2010, o Pingo Doce manteve o seu foco no desenvolvimento da Marca Própria, tendo lançado 191 referências e fechado o ano com Excluindo os Perecíveis Especializados, a Marca Própria representa cerca de 38% das vendas da Companhia, que vai continuar a apostar na reformulação nutricional dos produtos como forma de promover a saúde pública pela alimentação. Além disso, na Marca Própria Pingo Doce, e excluindo os Perecíveis, o peso das compras a produtores portugueses ultrapassa os 60%, percentagem que sobe no Recheio para cerca de 70%. Na área de Perecíveis Especializados, que representa cerca de 34% das vendas do Pingo Doce, a cadeia contou com mais de 77% de fornecedores nacionais no total dos seus fornecedores de Fruta e Vegetais, Talho, Peixaria, Padaria/Pastelaria e Flores. Isto traduz uma política, transversal a todas as Insígnias do Grupo, de comprar com responsabilidade e de, sempre que possível e em condições de igualdade, preferir trabalhar com fornecedores nacionais, também como forma de contribuir para o desenvolvimento sócioeconómico das regiões onde estas operam. Na Indústria (Unilever Jerónimo Martins e Gallo), 2010 foi um ano com vendas na ordem dos 236 milhões de euros e em que se realizaram investimentos estruturantes, designadamente ao nível do suporte de marketing, para o fortalecimento das posições de mercado das marcas-chave com vista à sustentabilidade futura das vendas. Uma nota particular para o negócio do Azeite Gallo, que superou os 30% de quota de mercado (em valor) no Brasil, num ano em que conquistou também o reputado Prémio Internacional Mário Solinas para o melhor azeite do mundo na sua categoria. 10

13 Jerónimo Martins é, hoje, um Grupo que, do ponto de vista do ambiente macroeconómico dos dois Países onde opera, tem que gerir duas realidades e duas velocidades muito distintas. Em 2011, assistiremos ao acentuar destas diferenças, perspectivando-se como inevitável para Portugal uma redução do rendimento disponível das famílias e a consequente queda do consumo, pelo que o crescimento do retalho alimentar deverá ser profundamente limitado. No global, as economias enfrentam também o risco da continuação da escalada do preço das matérias-primas alimentares, que foi amplamente discutido, já em Janeiro deste ano, pelos líderes mundiais, em Davos. Os preços dos cereais dispararam nos últimos meses de 2010, aproximando-se dos recordes atingidos em 2008 no pico da crise alimentar, e espera-se que em 2011 continuem a subir. É fundamental que se encontrem formas de controlar a especulação e a volatilidade nos mercados de matérias-primas de modo a evitar a criação de uma espiral inflacionista na Europa. Apesar da exigência e dureza dos desafios que se perfilam no horizonte de um Grupo alimentar como Jerónimo Martins, acredito convictamente que os nossos modelos de negócios, com as suas propostas de valor únicas, focados em preço, qualidade e na eficiência das operações, estão preparados e bem posicionados para continuar a apresentar desempenhos positivos, mesmo se a operar num cenário de envolvente económica adversa. Manteremos a nossa postura competitiva, ágil, inovadora, a par do espírito de rigor e prudência financeira, e preservaremos a robustez do balanço e a maximização da rentabilidade das nossas operações. Ao mesmo tempo que continuaremos a esforçar-nos por merecer a preferência dos consumidores portugueses e polacos e a procurar melhorar continuamente as condições dos nossos colaboradores, que constituem, verdadeiramente, o activo mais valioso do Grupo e em quem queremos continuar a investir através da formação e do reconhecimento do mérito. A todos os colaboradores, o meu muito obrigado pelo empenho e espírito de compromisso com que construíram o ano de bons resultados que foi 2010 e que tudo faremos para, em 2011, conseguir superar. Ao Presidente e restantes membros do Conselho de Administração de Jerónimo Martins tenho a agradecer a confiança que em mim depositaram e o seu contributo para o ano memorável que neste Relatório reportamos. Pedro Soares dos Santos Administrador-Delegado

14 O Grupo Jerónimo Martins Perfil e Estrutura Posicionamento Estratégico Glossário Financeiro Contactos

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16 O Grupo Jerónimo Martins 1. PERFIL E ESTRUTURA 1.1. Identidade e competências Carteira de Activos Jerónimo Martins é o maior Grupo português de Distribuição Alimentar, tendo registado em 2010 uma facturação de 8,7 mil milhões de euros, possuindo um total de colaboradores no final do ano e a 4.ª capitalização bolsista na Euronext Lisboa. Jerónimo Martins acumula uma experiência internacional de mais de 15 anos, com o negócio fora de Portugal a representar 55,3% das vendas e 51,6% dos colaboradores. Retalho Alimentar, através de um elevado número de lojas e da força da sua Insígnia. No final de 2010, a Companhia detinha lojas, ultrapassando os 796 milhões de actos de compra e os 4,8 mil milhões de euros de facturação no ano. Ainda na Polónia, e na sequência da parceria celebrada em Fevereiro de 2006 com a Associação Nacional de Farmácias de Portugal, Jerónimo Martins manteve a sua rede de farmácias, sob a Insígnia, que operava, no final de 2010, 24 unidades. O Grupo detém um portefólio de negócios focado no ramo alimentar, que conjuga a força das posições de mercado das operações de Retalho e Grosso, em Portugal, com o potencial de crescimento da operação da Biedronka, na Polónia, e com a maturidade e capacidade de libertação de cash flow proporcionadas pelos activos industriais da parceria com a Unilever no nosso país. Em Portugal, Jerónimo Martins ocupou, no final de 2010, uma posição de liderança na Distribuição Alimentar, atingindo uma facturação agregada de 3,6 mil milhões de euros. A operar com as Insígnias Pingo Doce (340 supermercados em Portugal Continental, 13 na Madeira e nove hipermercados) e Recheio (38 cash & carries e duas plataformas de Food Service em Portugal Continental; um cash & carry e uma plataforma de Food Service na Madeira), o Grupo continuou a ser o operador líder de mercado em supermercados e cash & carries, aliando a força das suas Insígnias à liderança em área de venda e em facturação. Ainda em Portugal, Jerónimo Martins tem apostado no desenvolvimento de novos projectos complementares ao negócio de Retalho Alimentar, através das Insígnias (vestuário para adulto e criança), (electrodomésticos), GET (livros, música, electrónica e telecomunicações), das lojas Bem-Estar e das áreas de Restauração e Take Away No Sítio do Costume no Pingo Doce, bem como na sua rede de postos de abastecimento de combustível. Na Polónia, a, cadeia de lojas com um sortido de bens alimentares que conjuga a qualidade a uma prática constante de preços baixos, é líder no Jerónimo Martins é também o maior Grupo Industrial de bens de grande consumo em Portugal, através da sua parceria com a Unilever nas áreas Alimentar, de Cuidado Pessoal e Higiene Doméstica, e de consumo Fora de Casa. Em 2007, esta parceria foi reforçada com a fusão da FimaVG, Bestfoods, LeverElida e IgloOlá numa única Companhia denominada Unilever Jerónimo Martins. Esta Sociedade mantém as posições de liderança nos mercados de margarinas, chá frio, gelados e detergentes para roupa, entre outros. No ano 2009, a Unilever Jerónimo Martins autonomizou o negócio de Azeites e Óleos Vegetais, o que originou a criação da Gallo Worldwide, Lda. Esta Companhia assumiu, assim, a posição de liderança da marca Gallo, quer no mercado nacional, quer no Brasil. 14

17 O portefólio do Grupo inclui ainda uma área de negócio em Portugal vocacionada para Serviços de Marketing, Representações e Restauração, onde estão integrados os seguintes negócios: Jerónimo Martins Distribuição de Produtos de Consumo, que representa em Portugal marcas internacionais, algumas com posições de liderança no mercado alimentar de grande consumo, em Food Service (através da Caterplus), na cosmética selectiva e na cosmética de grande consumo (através de parceria com o grupo PUIG). Hussel, cadeia de Retalho Especializado para comercialização de chocolates e confeitaria, com 25 lojas no final de Jerónimo Martins Restauração e Serviços, que se dedica ao desenvolvimento de projectos no sector da Restauração e que, no final de 2010, incluía a cadeia de quiosques e cafetarias Jeronymo, com 26 pontos de venda; a cadeia de geladarias Olá, com 34 lojas e mais cinco em regime de franchising; o restaurante Chili s em Lisboa, franchising do grupo Brinker; a loja Ben & Jerry s; e um Restaurante Oliva, um novo conceito lançado em Competências-chave Durante a sua longa história, Jerónimo Martins tem vindo a interiorizar valores e competências-chave que lhe permitem olhar o futuro com confiança e determinação. TRANSPARÊNCIA RIGOR COMPROMISSO COM O GRUPO Gestão das Prioridades Iniciativa Resolução de Problemas Atitude Orientação para o Cliente FOCO NOS RESULTADOS O Grupo possui um ADN de que muito se orgulha, o qual tem sido determinante tanto nos períodos de crescimento mais acelerado, como nas conjunturas mais difíceis. Jerónimo Martins possui ainda uma longa experiência no ramo alimentar, rica em termos de sectores de actividade, mercados, geografias e cadeias de valor. A capacidade para concretizar parcerias estratégicas tem sido determinante em Comunicação VALORES Grupo JM LIDERANÇA Capacidade de Decisão Auto-Motivação EFICÁCIA PESSOAL Gestão da Pressão e da Mudança Mobilização Relacionamento Interpessoal Disponibilidade para Aprendizagem INOVAÇÃO INTEGRIDADE EXEMPLARIDADE vários períodos da história do Grupo e na entrada em novas áreas de negócio. Também a experiência em operações de fusão e aquisição e a capacidade para concretizar processos de integração bem sucedidos são uma das suas mais-valias. No seu passado recente, Jerónimo Martins ganhou novas competências com a internacionalização dos seus negócios para mercados de grande dimensão, muito dinâmicos e competitivos, onde concorre directamente com vários operadores de renome internacional. 15

18 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA Jerónimo Martins tem-se também destacado pelo seu forte dinamismo e liderança de mercado, através de inúmeras iniciativas que, ao longo dos anos, têm contribuído para fortalecer a sua posição de liderança no mercado. Os modelos de negócio estão adequados aos mercados e às tendências de consumo e apostam, sobretudo, em formatos de proximidade, muito competitivos em preço e com uma dinâmica comercial centrada na Marca Própria e nos Perecíveis (áreas em que o Grupo se tem destacado desde sempre) e no desenvolvimento de novos projectos. Os negócios-chave são sustentados por Insígnias fortes que detêm a liderança de mercado nos seus formatos. A actividade operacional está ancorada na optimização contínua dos custos, na produtividade, na exploração da escala e sinergias de grupo e na constante actualização tecnológica. A capacidade de gestão em ambientes de incerteza e volatilidade tem vindo a ser reforçada através de mecanismos de planeamento cada vez mais dinâmicos, flexíveis e pró-activos, que conduzem ao estabelecimento de prioridades bem definidas e ao alinhamento da Organização à volta das mesmas Inovação e Cultura de Pioneirismo Desde sempre, Jerónimo Martins tem dado provas de pioneirismo no contexto empresarial português. Jerónimo Martins tem-se também destacado pelo seu forte dinamismo e liderança de mercado, através de inúmeras iniciativas que, ao longo dos anos, têm contribuído para fortalecer a sua posição de liderança no mercado, ao conquistarem a preferência de um número crescente de consumidores. No período mais recente da sua história, Jerónimo Martins foi, entre outros aspectos, o primeiro Grupo de Distribuição Alimentar em Portugal a implementar diversas práticas de gestão inovadoras. Esta motivação para constante inovação e pioneirismo é parte integrante da cultura de gestão de Jerónimo Martins e, neste contexto, o ano de 2010 foi novamente caracterizado por muito dinamismo nesta área, sendo de salientar: A operação da Fábrica de Massas Frescas, um projecto bastante inovador e pioneiro. O lançamento de produtos na gama de Ready-Meals com a inclusão de soluções destinadas a vegetarianos. O Grupo tem vindo a destacar-se, nos últimos anos, na aplicação das melhores práticas de segurança a todos os seus sistemas informáticos e a toda a informação crítica e relevante para a gestão do seu negócio. Em 2010, Jerónimo Martins deu mais um passo inovador, ao implementar avançadas ferramentas de protecção contra a perda de dados e de detecção 16

19 de vulnerabilidades. Ainda no mesmo ano, o Grupo desenvolveu um projecto pioneiro de virtualização de desktops e laptops num cenário de rede alargada, introduzindo por essa via mecanismos de eficiência ao nível da gestão de equipamentos, da actualização de software e de gestão e armazenamento de informação. Na área de Supply Chain, prosseguiu-se o desenvolvimento das parcerias estabelecidas com os fornecedores, no sentido de reforçar o objectivo de tornar mais consistente a gestão da cadeia de abastecimento, sendo o Grupo pioneiro na troca com estes, por via electrónica, de informação detalhada sobre as vendas e os stocks nos diversos pontos de venda de Jerónimo Martins, melhorando assim todo o processo de reabastecimento das lojas do Grupo. De destacar também, em 2010, a inovação ao nível dos processos logísticos, com o redesenho completo da operação de abastecimento de peixe, passando esta a suportar todos os processos em rádio frequência, e introduzindo-se igualmente mecanismos de automatização em diversas tarefas. melhores práticas, recomendações e conhecimento nutricional, foi desenvolvido um sofisticado serviço de apoio ao cliente. Este serviço é suportado 24 horas por dia através de modernas ferramentas informáticas, onde são de evidenciar todo o registo do relacionamento que por este canal se estabelece com o cliente e toda a informação relevante que com ele é, nesse âmbito, partilhada. Na Polónia, o Grupo inovou com a implementação do Projecto DataBar. Esta nova solução permite colocar mais informação no código de barras impresso no produto, nomeadamente lote e data de validade, o que permite bloquear as vendas de artigos em não-conformidade. Também na Polónia, o Grupo foi pioneiro ao instalar equipamentos para transferência de dados por satélite, ou seja, sem recorrer a quaisquer cabos. Para além de permitir 99,2% de transmissões automáticas, esta nova tecnologia permite ganhar eficiência, pois os custos passam a ser fixos, não variando com o volume de dados transferidos. Durante o ano, e prosseguindo com determinação uma política de maior responsabilidade social e de reforço da relação com os clientes, em todas as matérias de segurança alimentar, informação e serviço, partilhando as 17

20 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA 1.2. Indicadores financeiros e operacionais Vendas & Serviços Margem EBITDA e EBITA ,2% ,8% ,6% ,2% ,9% 4,6% ,2% 4,9% ,5% 5,3% 11% 9,5% 6% 4% 2% Distribuição Portugal Distribuição Polónia Indústria, Serviços e Outros Vendas e Serviços 2008 Margem EBITDA 2009 Margem EBITA % Distribuição Portugal 8,8% Distribuição Polónia 29,1% Indústria, Serviços e Outros Vendas Consolidadas Aumento de nas vendas consolidadas 18

21 Pre-Tax ROIC Resultado Líquido e ,500 25% 500 2, % ,500 1, % 10% % Capital Inv. Médio* 2008 Margem EBIT Pre-Tax ROIC* 0% * Valores submetidos a reclassificação ver detalhe no Glossário Financeiro Resultado Líquido 2009 Cash Flow 2010 Desempenho notável eleva rentabilidade do Grupo Cash Flow 434 Cash Flow 19

22 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA Balanço Consolidado Capital Investido 1.709, ,7 878,6 911,8-219,8 Dívida Líquida 577,5 692,0 286,7 287,6 845,1 778,1 Fundos Próprios 1.131, ,7 51,0% 64,9% Cobertura de Encargos Financeiros 6,80 5,11 Fortalecimento do balanço com gearing a atingir 51,0% Número de Colaboradores * Incluindo leasings e juros em Balanço e operações de cobertura. Dívida Líquida % 180% % 140% 120% 100% % 60% % Portugal Polónia % Dívida 2008 Dívida / EBITDA 2009 Gearing % Média 20

23 Número de lojas e área de venda Vendas/m 2 Moeda Local ( 000) Pingo Doce m 2 Pingo Doce m 2 m 2 Recheio m 2 Biedronka m ,4 6,3 6,2 6,3 6,9 4,8 4,6 4,4 3,7 3,7 8,2 8,9 8,9 9,2 10,6 5,5 5,7 5,7 6,0 6,0 16,1 18,6 20,8 20,8 22,4 * Em 2008, considera-se a conversão de 37 lojas compactas de Feira Nova para Pingo Doce. 0 Supermercados Hipermercados Madeira Recheio Biedronka Vendas Margem EBITDA 5, % das Vendas 4,500 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1, Supermercados Hipermercados Madeira Recheio Biedronka 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0% 8,5% 7,2% 6,9% 7,2% 6,8% Retalho* 6,0% 6,0% 6,1% 6,0% 6,2% Cash & Carry 5,5% 4,6% 3,6% 4,8% 4,7% Madeira 5,3% 5,9% * Valores submetidos a reclassificação ver detalhe no Glossário Financeiro. 6,9% 7,3% 8,1% Biedronka 21

24 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA Participação Consolidação Vendas (Mil. Euro) Margem EBITDA N.º Lojas Área vendas (m 2 ) Vendas/ m 2 * LFL /09 Distribuição Alimentar Portugal Continental Portugal Madeira Pingo Doce I 8,4% Feira Nova I 293,4 9 Recheio Cash & Carry Pingo Doce Recheio Cash & Carry I 38 3,2% I 141,9 4,8% Polónia Biedronka I 29,1% 8,1% 22,4 Indústria e Serviços Portugal Unilever Gallo Worlwide Hussel Chá Gelado e Caldos Knorr Higiene Doméstica e Higiene Pessoal Gelados I Chocolates e Confeitaria I P 324,9 Consolidado 8.691, ,1 * Em milhares (moeda local). I - Integral P - Proporcional 22

25 1.3. Órgãos Sociais e estrutura Órgãos Sociais Data de eleição: 9 de Abril de 2010 Composição do Conselho de Administração eleito para o triénio Presidente do Conselho de Administração Elísio Alexandre Soares dos Santos 76 anos Presidente da Comissão de Avaliação e Nomeações, desde Abril de 2010 Presidente do Grupo, desde 1996 Administrador-Delegado Pedro Manuel de Castro Soares dos Santos 51 anos Administrador-Delegado do Grupo, desde Abril de 2010 Membro do Conselho de Administração, desde

26 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA António Mendo Castel-Branco Borges 62 anos Membro do Conselho de Administração, de 2001 a 31 de Dezembro de 2010 (renunciou ao cargo em 22 de Novembro de 2010, com efeitos a 31 de Dezembro de 2010) António Pedro de Carvalho Viana-Baptista 53 anos Membro da Comissão de Auditoria, desde de Abril de 2010 Membro da Comissão de Responsabilidade Corporativa, desde Abril de 2010 Membro do Conselho de Administração, desde Abril de 2010 Artur Eduardo Brochado dos Santos Silva 69 anos Membro da Comissão de Avaliação e Nomeações, desde Abril de 2010 Membro do Conselho de Administração, desde 2004 Artur Stefan Kirsten 49 anos Membro da Comissão de Auditoria, desde de Abril de 2010 Membro da Comissão de Acompanhamento de Matérias Financeiras, desde Abril de 2010 Membro do Conselho de Administração, desde Abril de 2010 Hans Eggerstedt 72 anos Presidente da Comissão de Auditoria, desde 2007 Membro do Conselho de Administração, desde 2001 José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos 48 anos Membro da Comissão de Acompanhamento de Matérias Financeiras, desde Abril de 2010 Membro da Comissão de Responsabilidade Corporativa, desde Abril de 2010 Membro da Comissão de Avaliação e Nomeações, desde Abril de 2010 Membro do Conselho de Administração, desde

27 Luís Maria Viana Palha da Silva 55 anos Presidente da Comissão de Acompanhamento de Matérias Financeiras, desde Abril de 2010 Presidente da Comissão de Responsabilidade Corporativa, desde Abril de 2010 Membro da Comissão de Avaliação e Nomeações, desde Abril de 2010 Membro do Conselho de Administração, desde 2001 Marcel Lucien Corstjens 60 anos Membro do Conselho de Administração, desde 2009 Nicolaas Pronk 49 anos Membro do Conselho de Administração, desde 2007 Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo PricewaterhouseCoopers & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins, 1 3.º, Lisboa Representada por: Abdul Nasser Abdul Sattar, R.O.C. Suplente: José Manuel Henriques Bernardo Presidente da Assembleia Geral João Vieira de Castro Secretário da Assembleia Geral Tiago Ferreira de Lemos Secretário da Sociedade Henrique Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos Suplente: António Neto Alves (renunciou ao cargo em 31 de Dezembro de 2010). 25

28 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA Estrutura de Negócios e Estrutura Societária Estrutura de Negócios DISTRIBUIÇÃO PORTUGAL* POLÓNIA PINGO DOCE RECHEIO Cash & Carry BIEDRONK BLISKA (Apteka Na Zdrowie) Farmácias INDÚSTRIA PORTUGAL UNILEVER JERÓNIMO MARTINS Higiene Doméstica e Pessoal, e Gelados GALLO WORLDWIDE SERVIÇOS PORTUGAL JMD JM RESTAURAÇÃO Retalho Geladarias e Restauração HUSSEL Chocolates e Confeitaria * Inclui Portugal Continental e Região Autónoma da Madeira. Estrutura Societária OPERAÇÕES DISTRIBUIÇÃO Prestação de Serviços Pingo Doce Funchalgest JERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A. Recheio C&C RECHEIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS Fima UNI Olá Victor Guedes Hussel PUIG Portugal 26

29 Estrutura de Gestão O mês de Abril de 2010 representou o início de uma nova era em Jerónimo Martins. A sua estrutura organizativa de topo foi adaptada às necessidades de um Grupo de dimensão relevante, com experiência internacional e com objectivos ambiciosos de crescimento para a próxima década, sem, contudo, perder de vista as melhores práticas de governo societário. A liderar a estrutura de gestão de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. está o Conselho de Administração, composto pelo seu Presidente e dez Administradores, um dos quais Administrador-Delegado. Com a designação do Administrador- -Delegado foi constituída a Direcção Executiva, que tem como objectivo fundamental coadjuvar o primeiro Administrador-Delegado na gestão corrente dos negócios da Sociedade. Integram a Direcção Executiva Quadros com grande senioridade no Grupo, com competências de gestão comprovadas nas áreas de Estratégia e Finanças (Nuno Abrantes), Operações (Pedro Silva, também Country Manager da Polónia) e Recursos Humanos (Marta Maia). Da estrutura de Jerónimo Martins, SGPS, S.A., a Holding do Grupo, fazem ainda parte as Direcções Funcionais que prestam apoio e aconselhamento ao Conselho de Administração, à Direcção Executiva, à Comissão de Auditoria e demais Comissões especializadas e às restantes sociedades do Grupo, nas matérias específicas de cada área, nomeadamente: Auditoria Interna, Assuntos Jurídicos, Comunicação Corporativa, Consolidação e Contabilidade, Estratégia e Planeamento, Fiscalidade, Operações Financeiras e Gestão de Risco, Qualidade e Segurança Alimentar, Recursos Humanos, Relações com Investidores, Segurança, e Sistemas de Informação. A cada Direcção Funcional da Holding do Grupo cabe a responsabilidade de assegurar a consistência entre os diferentes objectivos definidos, sendo que as suas actividades encontram-se desenvolvidas no âmbito da abordagem ao Governo da Sociedade. Em termos operacionais, Jerónimo Martins, SGPS, S.A. integra três segmentos de negócio distintos: i. Distribuição Alimentar; ii. Indústria; e iii. Serviços de Marketing, Representações e Restauração. Na Distribuição Alimentar, quer em Portugal, quer na Polónia, o modelo da estrutura organizacional existente visa ganhos de eficiência, um maior enfoque no negócio, assim como um maior alinhamento entre as equipas e as orientações estratégicas de curto, médio e longo prazo. Assim, em todas as Companhias Operacionais Pingo Doce, Recheio, Lidosol/J.G.Camacho e Biedronka, a gestão do negócio é conduzida pela O mês de Abril de 2010 representou o início de uma nova era em Jerónimo Martins. A sua estrutura organizativa de topo foi adaptada às necessidades de um Grupo de dimensão relevante, com experiência internacional e com objectivos ambiciosos de crescimento. 27

30 O Grupo Jerónimo Martins PERFIL E ESTRUTURA respectiva Direcção Executiva, presidida pelo seu Director-Geral e da qual fazem parte os Directores das principais áreas funcionais, tais como: Operações, Comercial, Recursos Humanos, Financeira e Logística. Em qualquer destas Companhias, a Direcção de Operações está organizada por regiões. A título de exemplo, no Pingo Doce e na Biedronka as Companhias de maior dimensão do Grupo as funções de Marketing, Controlo Operacional, Recursos Humanos, Higiene e Segurança no Trabalho, Manutenção e Técnica integram cada Direcção de Operações Regional. Estas áreas reportam em linha ao Director de Operações da Região e, funcionalmente, às respectivas Direcções Funcionais, com vista, assim, a garantir uma maior proximidade das mesmas ao negócio. O segmento da Indústria é composto pelas Companhias Unilever Jerónimo Martins e Gallo Worlwide. A estrutura de gestão da Unilever Jerónimo Martins baseia-se num Conselho de Gerência, constituído por membros nomeados pelos parceiros Jerónimo Martins SGPS, S.A. e Unilever. A este Órgão reporta uma Direcção Executiva, composta pelas Direcções das Unidades de Negócio de Alimentação, de Cuidado Pessoal e Higiene Doméstica, e de Consumo Fora de Casa, bem como pelas Direcções Funcionais de Vendas, Recursos Humanos, Supply Chain (que integra Compras, Planeamento, Logística, Serviço ao Cliente, Controlo de Qualidade e Unidades Produtivas), Financeira, Jurídica, Comunicação, e Sistemas de Informação. A estrutura de gestão da Gallo Worldwide, Lda. baseia-se num Conselho de Gerência próprio, constituído por membros nomeados pelos parceiros Jerónimo Martins SGPS, S.A. e Unilever. A este Órgão reporta uma Direcção Executiva, composta pelas Direcções Funcionais e de Negócio: Financeira, Customer Service e Sistemas de Informação, Vendas (Mercado Interno), Marketing, Compras e Planeamento, Fabril e Logística e Exportação. A Direcção de Recursos Humanos é acumulada pelo CEO da Companhia. No segmento dos Serviços, incluem-se a Jerónimo Martins Distribuição de Produtos de Consumo, que integra a parceria na Caterplus, a Jerónimo Martins Restauração e Serviços e a Hussel. As várias Companhias asseguram toda a vertente operacional e de gestão do negócio, sendo que a Jerónimo Martins Distribuição de Produtos de Consumo presta serviços às suas congéneres nas áreas Financeira, Sistemas de Informação, Recursos Humanos, e Logística. 28

31 2. POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO 2.1. Missão Jerónimo Martins é um Grupo português com projecção internacional que actua no ramo alimentar, nos sectores da Distribuição e da Indústria, visando satisfazer os legítimos interesses dos seus Accionistas a curto, médio e longo prazo, ao mesmo tempo que contribui para o desenvolvimento sustentável das regiões onde opera. Jerónimo Martins assume como pilares centrais da sua missão o crescimento e a criação de valor, de uma forma contínua e sustentável, no quadro da sua política de responsabilidade corporativa. A política de responsabilidade corporativa é pautada pelo respeito pela preservação do ambiente e dos recursos naturais e contribuição para a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde o Grupo desenvolve as suas actividades, através da disponibilização de produtos e soluções alimentares saudáveis, do exercício activo da responsabilidade na compra e na venda, da defesa dos direitos humanos e das condições de trabalho, e do estímulo ao reforço de um tecido social mais justo e equilibrado Compromisso de crescimento e criação de valor Ao focar a sua actividade de gestão na criação de valor a curto, médio e longo prazo, o Grupo estabelece um compromisso económico centrado na optimização sustentada da rentabilidade da sua carteira de activos, e na sua expansão, através do desenvolvimento de novas Unidades de Negócio. Jerónimo Martins trabalha com vista a assegurar o fortalecimento contínuo do seu portefólio de negócios, através de três grandes objectivos: Atingir e consolidar uma posição de liderança nos mercados onde actua. Construir e desenvolver Insígnias e Marcas fortes e responsáveis. Assegurar o crescimento equilibrado das suas Unidades de Negócio em vendas e rentabilidade. Na prossecução destes três objectivos, as Unidades de Negócio do Grupo estão concentradas no reforço contínuo da sua posição de preço e da sua proposta de valor, na melhoria contínua da sua eficiência operacional, na constante actualização tecnológica e, ainda, na avaliação de todas as oportunidades de expansão que se integrem na sua estratégia de crescimento, seja por via orgânica ou por aquisição. Jerónimo Martins assegura a expansão da sua carteira de activos através do estudo rigoroso de oportunidades de negócio que se encaixem no quadro da sua missão. O esforço de planeamento estratégico do Grupo é canalizado, prioritariamente, para a avaliação, implementação e desenvolvimento de Unidades de Negócio de Distribuição Alimentar em novos mercados geográficos. Contudo, oportunidades de crescimento em outras áreas do sector alimentar, em mercados geográficos onde o Grupo já opera, serão igualmente avaliadas, se promoverem vantagens competitivas sustentáveis, pelo desenvolvimento de sinergias corporativas. Orientações Estratégicas da Gestão Na sua estratégia de crescimento, Jerónimo Martins concentra-se no reforço contínuo da solidez de balanço, dando particular atenção à estrutura de capital, ao rácio de endividamento, à cobertura de 29

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