Brasil em Ação (Investimentos Básicos para o Desenvolvimento)

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1 Brasil em Ação (Investimentos Básicos para o Desenvolvimento) Nos dois últimos anos, vimos construindo as bases de um crescimento sustentável e socialmente benéfico para a grande maioria dos brasileiros. Sustentável e socialmente benéfico por três razões interligadas: i) apoiar-se na estabilidade econômica; ii) estar associado a mudanças profundas, como a abertura econômica, que promovem ganhos genuínos de competitividade; iii) vir acompanhado da progressiva recuperação da capacidade do Estado de executar políticas sociais eficientes, em bases descentralizadas e não clientelistas. O processo de construção de um crescimento sustentável e socialmente benéfico entra agora em fase de consolidação dos avanços obtidos e preparação para avanços ainda maiores. A percepção do caráter positivo de nossa transição para um novo modelo de desenvolvimento; a maturação de muitas iniciativas deflagradas anteriormente no âmbito do setor público e das empresas privadas; a superação do período mais duro do ajustamento pós-estabilização; o reconhecimento do imenso potencial de expansão da economia brasileira; e a constatação inequívoca da estabilidade de nossas instituições políticas - todos esses fatores somados criam para o Brasil a oportunidade histórica de tornar-se um espaço privilegiado de investimentos no âmbito da economia mundial. Essa oportunidade já está tomando forma concreta, de modo crescente, haja vista os dados referentes a investimentos produtivos já iniciados ou a iniciar-se em breve intervalo de tempo, nos mais variados setores da economia. É hora, portanto, de redobrar os esforços para materializar essa oportunidade em toda sua extensão e profundidade. Para tanto, sem esmorecer no empenho permanente em favor da consolidação da estabilização, é necessário assegurar a realização de determinados projetos de investimento que, por sua natureza, por reduzirem custos de produção e comercialização, por completarem elos de nossa infra-estrutura, por melhorarem enfim as condições sistêmicas de nossa economia, inclusive quanto à oferta de mão-de-obra qualificada, são básicos para viabilizar plenamente uma multiplicidade de outros investimentos que irão sustentar a dinâmica do nosso crescimento econômico nas próximas décadas. A realização desses investimentos implica explorar ao máximo a parceria do setor público com o setor privado e a capacidade e interesse do setor privado de investir na área de infra-estrutura, aproveitando a ampliação dos processos de privatização e concessão de serviços públicos. A partir dessas premissas, foram selecionados determinados projetos, tanto na área de infra-estrutura, como na área social. Esses projetos, sendo básicos no sentido acima especificado, têm ainda a característica de guardar entre si estreita relação

2 de complementaridade e sinergia espacial. Relação necessária, no caso dos projetos de infra-estrutura, a que se constituam e se fortaleçam redes integradas de transporte, energia e telecomunicações, indispensáveis quer para viabilizar em todas as suas potencialidades investimentos já iniciados pelo setor privado, quer para criar novas oportunidades de investimento. Relação necessária também no caso dos programas sociais, para que as políticas de governo resultem em efetiva melhoria das condições de vida da população brasileira. A melhoria das condições de vida da população brasileira é, hoje, a uma só vez, um objetivo desejável do ponto de vista da coesão social e do fortalecimento do regime democrático e um requisito necessário à sustentação do crescimento econômico no longo prazo. As mudanças decorrentes dos processos associados de globalização econômica e aceleração do avanço tecnológico condenam ao fracasso as estratégias de desenvolvimento apoiadas na oferta de mão-de-obra barata e desqualificada. Hoje os investimentos tendem a migrar para espaços econômicos em que existam condições sociais compatíveis com padrões elevados de qualidade na produção, notadamente no que toca aos níveis de instrução da mão-de-obra, mas também às suas condições de vida de modo mais amplo. De tal modo que países empenhados em ter participação relevante nos fluxos de investimento, comércio e tecnologia estão obrigados a melhorar de modo sustentando e permanente as condições de educação, saúde, saneamento e habitação de sua população. Daí que, além de individualmente importantes e complementares dentro de suas respectivas áreas, os projetos sociais e de infra-estrutura selecionados estão estreitamente associados entre si. Na verdade, eles formam ambos um único conjunto voltado para a dupla tarefa de inserir de modo competitivo o país na economia mundial e progredir no esforço permanente de superar os atrasos sociais que carregamos há séculos, visto que esses são processos que se alimentam mutuamente. A seleção desses projetos obedece a uma finalidade operacional específica: submetê-los, a partir de agora, a um esquema especial de gerenciamento, de modo a redobrar a segurança do governo, da sociedade e dos investidores internos e externos quanto à sua efetiva realização. A característica fundamental desse esquema de gerenciamento é, portanto, estar inteiramente orientado para a produção dos resultados pretendidos, com os quais o governo, se compromete, de modo público e transparente. Dessa maneira, quer-se alcançar quatro objetivos conexos. Primeiro, orientar o processo orçamentário no biênio , com vistas a assegurar recursos para as prioridades definidas. Segundo, através de um sistema de acompanhamento permanentemente alimentado por informações atualizadas de cada um dos projetos, permitir a solução pronta e objetiva de eventuais dificuldades na sua execução. Terceiro, informar de modo preciso e adequado investidores cujas decisões dependam do andamento dos projeto selecionados, de tal modo a

3 maximizar os efeitos multiplicadores dos projetos selecionados no próprio decorrer de sua execução. Quarto, por meio da divulgação competente dos resultados objetivos em cada uma das etapas-chave do projeto, mobilizar número crescente de agentes públicos e privados, nacionais e externos, para que se crie ambiente ainda mais favorável ao investimento no Brasil. Vale notar, por fim, que, em conformidade com o empenho continuado em favor da construção de um regime fiscal estruturalmente equilibrado, o programa respeita os limites orçamentários definidos, com o objetivo de promover o ajuste gradual das contas públicas(1). A observância desse objetivo exigiu realismo da parte do governo na definição de metas. Exigirá, além disso, esforço adicional importante no controle dos gastos correntes (pessoal, benefícios previdenciários e outros custeios), bem como um esforço inédito de articulação dos investimentos públicos e privados, compreendido no desafio gerencial com o qual o governo está se comprometendo em definitivo. Intensificação do Gerenciamento O gerenciamento da implantação dos investimentos é o fator crítico de sucesso dessa iniciativa governamental. O porte e a complexidade dos projetos demandam uma postura gerencial decididamente orientada para resultados e com grande capacidade de motivar e mobilizar todos os agentes econômicos e sociais executores e beneficiários desses investimentos. A esse respeito, importa notar que a execução dos projetos ocorrerá num contexto de escassez de recursos, de interdependência entre investimentos públicos e privados, de conjugação de ações federais, estaduais e municipais, de articulação com projetos de países da região e de demandas sociais e econômicas prementes. Nessas condições, teremos que intensificar a gerência dos empreendimentos, conforme os seguintes princípios orientadores: Definição do Empreendimento. Cada empreendimento deverá ser objeto de um ajuste preciso e inequívoco de seus objetivos, metas e diretrizes de implantação, com especificação dos indicadores de desempenho referentes à qualidade, aos custos e aos prazos, bem como especificação dos cronogramas físico e financeiro, consistentemente com os recursos aprovados e suas fontes. Organização do Empreendimento. O gerenciamento de cada empreendimento deverá ser atribuído a um executivo da entidade responsável pela implantação do investimento. Esse profissional atuará, no âmbito da entidade, em dedicação exclusiva, e contará com os recursos humanos, físicos e financeiros necessários. O gerente deverá ser formalmente indicado, observando-se as disposições legais e estatutárias, segundo uma norma de coordenação que lhe proporcione a autoridade necessária para atuar matricialmente, dentro e fora da entidade executora, para implementar o projeto, conforme o planejamento aprovado. Essa delegação de autoridade, indispensável à eficácia do gerenciamento, não substitui a autoridade e

4 a ação dos gestores dos respectivos ministérios e de suas entidades responsáveis pelos empreendimentos. Cronograma Global do Empreendimento. Cada gerente deverá ajustar o cronograma global do empreendimento, com a indicação das datas de conclusão de etapas significativas de sua implantação, para facilitar o gerenciamento, orientar o planejamento de projetos de terceiros relacionados aos investimentos em questão, bem como motivar todos os agentes econômicos e sociais envolvidos no projeto. Acompanhamento da Execução. A superação dos entraves à implantação dos investimentos exigirá ação constante e pró-ativa do gerente do empreendimento e de todos os gestores com responsabilidade direta, ao longo da linha de autoridade, especialmente do Ministro e do Executivo Principal da entidade responsável pela implantação do investimento. Informações. O processo de implantação dos investimentos deverá gerar um fluxo de informações gerenciais, com objetivo de subsidiar os gestores, em todos os níveis, sobre o andamento dos trabalhos e eventuais entraves. Essas informações serão processadas e disseminadas, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, para facilitar a coordenação geral do conjunto de investimentos, bem como para agilizar o processo de tomada de decisão de parceiros, investidores e organismos de financiamento. Processo de Implantação. Por último, mas de importância fundamental, a definição do processo de condução de cada empreendimento, mediante as diretrizes de implantação. O empreendimento deve ser visto como um investimento da sociedade, com objetivos econômicos e sociais específicos. Mas também como um processo que possa produzir efeitos colaterais benéficos para a modernização do País. As diretrizes de implantação dos empreendimentos devem assim fomentar um processo mais geral de mudança, tão importante quanto os resultados finais do empreendimento. A construção de parcerias com os governos estaduais e municipais; a complementaridade de ações com o setor privado nacional e estrangeiro; o fortalecimento da integração com países vizinhos; a preservação ambiental; o desenvolvimento científico e tecnológico - todos esses são efeitos colaterais positivos que devem ser estimulados no curso do processo de gerenciamento. Em síntese, trata-se de fazer do esforço de investimento um vetor do processo mais amplo de mudança. Nessa perspectiva, a intensificação do gerenciamento desses investimentos básicos tem também por objetivo ampliar a capacitação gerencial do aparelho do Estado, para desenvolver talentos e disseminar metodologias, em benefício da implementação, cada vez mais eficiente, da totalidade dos investimentos do Governo Federal. Em resumo, os resultados esperados com a intensificação do gerenciamento dos

5 projetos selecionados são: 1. criar ambiente favorável ao investimento privado nacional e estrangeiro; 2. promover o crescimento sustentável; 3. gerar empregos em quantidade compatível com a expansão da força de trabalho; 4. reduzir as disparidades sociais e regionais.

6 O Estado de Santa Catarina Localizado na região sul do País, o Estado de Santa Catarina possui área de ,9 km 2, limitando-se ao norte com o Estado do Paraná, a leste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Estado do Rio Grande do Sul e a oeste com a Argentina. Suas características físicas apresentam planícies litorâneas, enseadas e ilhas ao longo da costa, e uma área serrana que faz parte do Planalto Atlântico, drenada por uma complexa rede fluvial, em que se destaca o rio Itajaí. Cerca de dois terços da área do Estado correspondem ao Planalto Arenito-Basáltico, a mais vasta parcela do Planalto Meridional Brasileiro. Essa área é cortada pelo rio Uruguai e seus afluentes. O clima de Santa Catarina é sub-tropical, com temperaturas médias inferiores a 18º C em diversas regiões do Estado, e chuvas freqüentes que favorecem a presença de áreas cobertas pela vegetação da Mata Atlântica e da Mata da Araucária na maior parte de seu território. Além dos rio Uruguai e Itajaí, também banham o Estado os rios Canoas e Pelotas, formadores do rio Uruguai, os rios do Peixe e Chapecó, e ainda os rios Iguaçu e Tubarão. As diferentes regiões do Estado apresentam características físicas, climáticas e culturais diversificadas, com paisagens naturais de rara beleza, desde as praias do litoral às montanhas que se estendem a 100 km da costa, em altitudes de até metros. Essa diversidade da paisagem do Estado de Santa Catarina torna a região atrativa a turistas tanto no verão como no inverno. A população do Estado de Santa Catarina é formada por grupos étnicos de origens diversas, que emigraram para a região a partir do século XVII, em movimentos de colonização de iniciativa tanto oficial quanto particular. Entre os grupos mais significativos de imigrantes encontram-se os alemães e os italianos. Os primeiros instalaram-se em maior número nos municípios de São Pedro de Alcântara (1829), Piedade e Santa Isabel (1847), Blumenau (1850), D. Francisca (1851), Santa Tereza (1854), Teresópolis e Brusque (1860); os italianos deram origem ao municípios de Nova Itália (1836) e Azambuja (1877). Imigrantes de outras nacionalidades também fundaram as colonias que hoje formam os diferentes municípios do Estado de Santa Catarina. Entre eles destacam-se os belgas, irlandeses, poloneses, russos, holandeses e espanhóis. Os portugueses originários das ilhas dos Açores e da Madeira, chegaram ao Estado na primeira metade do século XVIII e se instalaram no litoral, enquanto os outros grupos de origem européia penetraram pelo interior, colonizando a região oeste. Há cerca de 40 anos começaram a chegar imigrantes japoneses, que se instalaram na região central do Estado. A população do Estado de Santa Catarina é de habitantes e densidade demográfica de 48 habitantes por km 2. A maior parte da população (70,63%)

7 encontra-se nas áreas urbanas, sendo que 29,4 % dos moradores do Estado vive na zona rural. As mulheres somam 49,91 % do total de habitantes, enquanto os homens representam 50,09 %. Os índices de desenvolvimento do Estado de Santa Catarina são altos em relação ao restante do País. A expectativa de vida é de 70,2 anos; a taxa de mortalidade infantil é de 22,8 óbitos por mil crianças nascidas vivas; e o índice de alfabetizados é de 89,6 % da população. Existem no Estado escolas de ensino de primeiro grau, 600 escolas de ensino médio e 16 universidades, com alunos de graduação e estudantes em nível de pós-graduação. O Poder Executivo do Estado é chefiado pelo Governador Paulo Afonso Vieira, eleito em novembro de 1994, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), para um mandato de quatro anos. O Estado é representado no Congresso Nacional por três senadores e 16 deputados federais. A Assembléia Legislativa compõe-se de 40 deputados estaduais. A economia do Estado de Santa Catarina baseia-se na atividade industrial, no extravismo de minérios e na agropecuária, sendo bem distribuída a participação de todos os setores na economia. Com base nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) de 1994, a distribuição percentual da participação de cada setor da economia do Estado correspondeu a 17,93% para o setor primário, 42,90% para o secundário e 39,18% para o terciário. O setor industrial caracteriza-se pela diversificação. Nenhuma área da indústria participa com mais de 20 % do produto interno bruto do Estado, o que propicia certa regularidade no crescimento econômico, evitando períodos de alternância entre crescimento e estagnação. As indústrias de maior expressão encontram-se no setor agroindustrial, metal mecânico, têxtil, de cerâmica, de máquinas e equipamentos e eletroeletrônico. No entanto, é significativa também a produção de artigos de plástico e móveis em madeira de pinho. Na região do vale do Itajaí (nordeste do Estado) concentra-se a maior parte das indústrias têxteis, cujas exportações rendem cerca de 400 milhões de dolares por ano e empregam aproximadamente 100 mil pessoas. As indústrias de cerâmica e porcelana, localizadas principalmente na região central do Estado, exportam seus produtos para mais de 60 países, empregando cerca de 10 mil pessoas. Tais indústrias possuem centros de tecnologia avançada na arte da fabricação de cerâmica e porcelana, onde são ministrados cursos para o aperfeiçoamento de técnicos da área. As fábricas de peças para automóveis existentes em Santa Catarina, em sua maioria situadas na região norte do Estado, produzem para as mais importantes indústrias automobilísticas do País, como a Volkswagen, General Motors, Fiat, Volvo, etc. O setor agroindustrial funciona de forma integrada, com o fornecimento do pacote tecnológico por parte da indústria (animais selecionados, ração e assistência técnica), em troca da exclusividade para a compra do produto dos agricultores. Esse processo vem garantindo a capacidade competitiva da agroindústria de Santa Catarina frente às maiores indústrias do mundo no setor agropecuário,

8 especialmente na comercialização de aves e suínos. A produção agrícola ocupa 25 % da área total do Estado de Santa Catarina, ali encontrando-se também uma das maiores concentrações de granjas avícolas do mundo. A produção de frango no ano de 1994 foi de 953 milhões de toneladas. A criação de suínos tem também lugar de destaque, tendo sido comercializadas em 1994, 542 toneladas de carne de porco. Entre os produtos agrícolas de maior relevância para a economia do Estado destacam-se o arroz, milho, alho, cebola, fumo, feijão e a maçã, cuja colheita em Santa Catarina representa mais da metade da produção anual do País, que é de 480 toneladas. A produção de mel também é significativa, além da pesca industrial em larga escala, tanto de camarão como de outros frutos do mar. Existem hectares de área reflorestada, especialmente com pinheiros, nas regiões de planalto do Estado. Esse reflorestamento fornece matéria prima para as indústrias de papel e celulose, móveis e outros produtos fabricados em madeira. São produzidas anualmente, 900 mil toneladas de papel e celulose no Estado, gerando uma renda de 610 milhões de dólares. Desde 1987, hectares de terra vêm sendo reflorestados com o objetivo de garantir a produção de papel para as próximas décadas. O Estado de Santa Catarina divide-se em 260 municípios. Não há grandes concentrações populacionais e as cidades são, em sua maioria, pequenas e distribuídas uniformemente por todo o Estado. Apenas oito das 260 cidades existentes, têm mais de 100 mil habitantes e nenhuma delas chega a alcançar população de 500 mil habitantes. Entre as principais cidades do Estado de Santa Catarina destacam-se Florianópolis, a capital, Joinville, Blumenau, Criciúma e Chapecó. Existem 170 praias ao longo de todo o Estado, destacando-se o Balneário Camburiú como um dos locais mais procurados por turistas nacionais e estrangeiros, especialmente argentinos. No Balneário de Penha (próximo ao Balneário de Camburiú) encontra-se o 5º maior centro de lazer e entretenimento do mundo, o "Beto Carrero World". Florianópolis - Situada na ilha de Santa Catarina, a cidade de Florianópolis teve origem em um povoado fundado em No ano de 1777, a região foi conquistada pelos espanhóis, mas devolvida ainda no mesmo ano aos portugueses, pelo Tratado de Santo Ildefonso. Em 1738, teve início o processo de imigração de açorianos para a região onde hoje se encontra a capital do Estado de Santa Catarina. Atualmente, a cidade tem habitantes, dos quais 52 % são mulheres e 48 % homens. Existem 43 praias em Florianópolis, algumas das quais, como a de Joaquina, muito procuradas por surfistas em busca de ondas convidativas àquele esporte. São famosos também na cidade, os restaurantes especializados em pratos elaborados à base de camarão. Ainda na ilha de Santa Catarina, ao norte da cidade de Florianópolis, encontra-se a pequena vila de Santo Antonio de Lisboa, que exibe boa amostra da arquitetura açoriana, na qual se

9 destaca a igreja de Nossa Senhora da Necessidade, construída em Joinville - É a maior cidade do Estado de Santa Catarina, com população de habitantes. Localizada na região norte do Estado, a 180 km de Florianópolis, seu parque industrial é o mais significativo do Estado. No entanto, a cidade também atrai turistas de várias partes, que apreciam o estilo arquitetônico de suas casas, construídas pelos colonizadores alemães. Sua origem encontra-se na fundação da colônia D. Francisca, em 1851, em terras presenteadas ao Príncipe de Joinville por ocasião de seu casamento com Dona Francisca Carolina, irmã de D. Pedro II. A colônia estabeleceu-se por iniciativa da Sociedade de Colonização de Hamburgo e foi inicialmente ocupada por colonos alemães, suiços e noruegueses. Blumenau - Situada 140 km a noroeste de Florianópolis, a cidade de Blumenau foi fundada em 1850, constituindo-se o primeiro assentamento humano no vale do Itajaí. Hoje com uma população de habitantes, Blumenau é importante centro industrial têxtil, onde se encontra a sede das indústrias de malhas Hering, fornecedor exclusivo das camisetas da Eurodisney. A cidade torna-se atração turística todos os anos durante o mês de outubro, quando acontece a Oktoberfest, um festival de cerveja organizado nos moldes do festival da cidade de Munich, na Alemanha. Outra atração importante da cidade tem lugar na data de seu aniversário, 2 de setembro, com a abertura da Semana de Blumenau, seguida de uma série de eventos que incluem desfiles, apresentações de danças folclóricas e música em geral, degustação de pratos típicos alemães etc. A cidade de Blumenau possui ainda uma importante orquestra de câmara, conhecida em todo o País pelo alto nível técnico e artístico de suas apresentações.

10 Novas Oportunidades de Investimentos na Indústria Extrativa Vegetal da Floresta Amazônica O Brasil é considerado pelos meios científicos como detentor de uma das maiores diversidades biológicas do mundo. A biodiversidade compreende os ecossistemas e os processos ecológicos que os caracterizam, bem como todas as espécies animais, vegetais e os microorganismos neles existentes. Os dois ecossistemas mais ricos do planeta - a Amazônia e os cerrados - estão aqui localizados. Detendo 51% de todas as espécies de plantas tropicais, a Amazônia legal brasileira possui área de cerca de 5 milhões de km 2, o equivalente a 60% de todo nosso território nacional. A Floresta Amazônica brasileira compreende cerca de 26% das florestas tropicais remanescentes no planeta. As florestas úmidas da Amazônia caracterizam-se por uma fantástica biodiversidade, abrangendo não só a riqueza de seus ecossistemas como o número e a diferenciação de suas espécies. Como exemplo dessa riqueza, registra-se que na Floresta Amazônica são conhecidas até o momento espécies de árvores, enquanto que, por exemplo, nas florestas temperadas da Europa ocorrem apenas 50 espécies. Em um hectare da floresta brasileira encontram-se, em média, 200 espécies diferentes de árvores. A produtividade natural das florestas tropicais úmidas é muito elevada, mas esses ecossistemas são muito frágeis, dependendo de processos delicados de reciclagem dos nutrientes, cuja eficiência está relacionada com a própria complexidade estrutural da floresta. Por isso a exploração de suas riquezas deverá ser feita através de um processo criterioso que concilie o necessário desenvolvimento sócioeconômico da região com a preservação ambiental. A Região Amazônica, tradicional fornecedora de produtos vegetais, como a borracha, as castanhas, os óleos e essências, vislumbra agora uma oportunidade única de ampliação e desenvolvimento de sua indústria extrativa. A tendência mundial em busca de maior equilíbrio ecológico fez com que surgisse, principalmente nos países desenvolvidos, certa resistência por parte dos consumidores, ao uso de produtos sintéticos, que estariam associados à contaminação do meio-ambiente, provocando doenças através do consumo ou do uso em seres humanos. Face a essa nova tendência, as populações dos países desenvolvidos iniciaram um lento e progressivo afastamento dos produtos sintéticos, principalmente os da indústria petroquímica.

11 Em conseqüência, registra-se um retorno aos produtos naturais, cujo consumo nunca deixou de existir, ainda que em quantidades pequenas. Os produtos naturais e os produtos artesanais, de produção centenária, jamais deixaram de figurar na pauta do consumo mundial, como símbolo de bom gosto e de status. Assim é que a indústria mundial de alimentos e bebidas, a de cosméticos, a de agroquímicos e a de produtos medicinais começaram um lento e seguro retorno aos produtos naturais. Os países tropicais, principalmente o Brasil, têm grande oportunidade de ampliar sua pauta de exportação, mediante a colocação de produtos naturais no exterior, e de usufruir internamente dos benefícios que daí resultarão. Ainda no que se refere ao mercado externo, é interessante observar que frutas tropicais da Amazônia, como a pupunha e o mangostão, já estão sendo consumidas em outros países, sendo que no Japão o mangostão (fruta) alcança o preço de US$ 1.00 a unidade, segundo informações obtidas no CPATU (Centro de Pesquisas Agrícolas do Trópico Úmido, de Belém, do Pará). Conforme informações da CODETEC (Companhia de Desenvolvimento Tecnológico, da Universidade Estadual de Campinas), o quilo de óleo de copaíba, vendido no Brasil por cerca de US$ 3.00 o litro, alcança no exterior, depois de processo simples de purificação, o valor de US$ 2.000/litro. Houve proposta de empresa européia para a compra de kg de óleo de andiroba, que não pôde ser concretizada devido à insuficiência da produção local. Esses fatos são indícios da tendência que se verifica no exterior, reforçada pela onda verde, caracterizada pelo comportamento dos países desenvolvidos ansiosos para comprar produtos naturais, desde que sejam da Amazônia. Outra oportunidade real para a região é o mercado mundial de inseticidas, estimado em cerca de US$ 7 bilhões/ano. A utilização dos produtos naturais em substituição aos sintéticos (petroquímicos) poderá resultar na apropriação de uma parcela deste mercado para o Brasil, principalmente para a Região Amazônica, que possui várias plantas produtoras de inseticidas. O mercado mundial de cosméticos, outro com chances reais para os produtos naturais, atinge a cifra de US$ 27 bilhões/ano, somente para os EUA. O interesse crescente dos países desenvolvidos nos produtos naturais da região é demonstrado também pelo aporte de recursos daqueles países para o financiamento de pesquisas desses produtos. Através da ODA - Overseas Development Organization, a Inglaterra financia projeto executado pelo Museu Emílio Goeldi, que estuda os óleos essenciais. Esse projeto já é objeto do interesse de empresas inglesas e italianas, que começarão a apoiá-lo financeiramente a partir do corrente ano. Também o Japão assinou convênio com o CPATU/EMBRAPA, para o estudo e desenvolvimento do jaborandi e da ipeca, utilizados na indústria

12 farmacoquímica. Algumas empresas brasileiras, como é o caso do Grupo Ultra, já começaram a financiar pesquisas de produtos naturais do Brasil. Certamente, o mercado interno deverá refletir a tendência mundial, no que se refere à substituição dos produtos da Região Amazônica, nas áreas de cosméticos e agroquímicos. No caso dos alimentos e bebidas, a organização da produção, com sua consequente expansão, bem como a realização de trabalhos de divulgação dos produtos, deverão ampliar substancialmente o mercado interno. A diversidade da flora tropical e o conhecimento da utilização popular dos produtos vegetais sugerem que existam cerca de 200 (duzentas) espécies vegetais com possibilidades de se transformarem em plantas cultivadas, com expressão econômica. Tendo em vista as oportunidades de mercado existentes, acredita-se que no momento, oito produtos regionais podem ser objeto de projetos de investimento, com grandes probabilidades de sucesso. São eles: A. Alimentícias A.1 - Pupunha (Bactris gasipaes) A pupunha é uma palmeira nativa dos trópicos americanos, cuja altura pode atingir 20 m. A fruta é conhecida há centenas de anos pelas populações ameríndias e seu consumo é bastante divulgado no norte do País, principalmente no Pará. A fruta é rica em proteína, carboidratos, vitamina A e C e cálcio, apresentando variedades de tamanho, peso, cor e sabor. As principais utilizações da pupunha são: - alimento: a pupunha é um alimento bem balanceado nutritivamente, e pode melhorar a dieta das populações que habitam o trópico úmido. Da pupunha faz-se também doce, bastante apreciado na América Central; - palmito: o palmito produzido pela palmeira dessa espécie é considerado melhor do que os do gênero Euterpes (açaí), de onde se obtém a maioria dos palmitos existentes no Brasil. A.2 - Bacuri (Platonia insignis) O bacuri é uma árvore de grande porte, chegando a atingir 25 m de altura. O fruto é de forma oval, com cerca de 13 cm de diâmetro, em sua parte mais larga e pode pesar até 1 kg. O bacuri é rico em carboidratos e vitamina C. O fruto do bacuri é muito utilizado "in natura", mas seu principal mercado está na fabricação de doces,

13 compotas, iogurte e sorvetes. A facilidade com que o bacuri se adapta a solos cansados por outras culturas, faz dele um elemento importante para o esforço de recuperação do meio ambiente da Região. Pesquisas realizadas no CPATU indicam que a madeira do bacuri é de boa qualidade, podendo se constituir também num produto de expressão econômica. A.3 - Mangostão (Garcinia mangostana) O fruto é tipicamente tropical, originário do Sudeste Asiático, e foi introduzido nas Américas há muitos anos. Localiza-se principalmente no Pará, nos municípios de Tomé-Açu, Castanhal, Santa Izabel do Pará e Santo Atônio de Tauá. O mangostão pertence à mesma família do bacuri e do abricó. O mangostão é por muitos denominado o manjar dos deuses devido à excelência do sabor de sua polpa, de difícil comparação com outras frutas. Além da sua principal utilização como fruta "in natura", para a alimentação humana, o mangostão tem outras utilidades: - a casca do fruto contém cerca de 13% de tanino, sendo utilizada como corante. Ela também é usada para fins medicinais, como adstringente, contra a disenteria; - o tronco é constituído de madeira de cor marron-escura, dura e pesada, boa para a indústria moveleira; - como árvore, pode ser utilizada na arborização urbana, visto possuir condições ideais: raiz pivotante, profunda, com poucas ramificações laterais, e uma copa de forma piramidal com folhas persistentes. B. Oleaginosas B.1 - Andiroba (Fevillea trilobata) A andiroba é conhecida há centenas de anos pelas populações do trópico úmido, que utilizam sua semente para fins medicinais, principalmente contra mordeduras de cobra e picadas de escorpião e abelhas. É também utilizada para a cura da ancilostomíase e afecções dos rins causadas pela febre amarela, sendo também antelmíntica. Possui qualidades tônicas e estomáquicas, aliviando a dispepsia. É comprovada sua ação no tratamento da icterícia e das infecções do fígado. O óleo da semente é utilizado no tratamento do reumatismo. Na veterinária, a andiroba é empregada como vomitiva para os animais e usada

14 contra envenenamentos pela mandioca, cicuta e nuz-vômica, sendo eficiente no tratamento de certos casos de peste bovina e funcionando ainda como carrapaticida. Testes científicos realizados, comprovaram a presença de esteróides e flavonóides (produtos de utilidade medicinal) no óleo da semente de andiroba, além de seu poder antimicrobiano. Existem seguros indícios de que novos farmáceos e medicamentos podem ser produzidos a partir de pesquisas mais aprofundadas com o óleo de andiroba. A andiroba pode ser utilizada para fabricação de graxas, resinas e gomas, e sua madeira é largamente utilizada em marcenaria e carpintaria. Recentemente, o óleo de andiroba começou a ser procurado para aplicação na indústria de cosméticos, sendo ainda escassas as informações a respeito. B.2 - Patauá (Jessenia bataua) É uma palmeira típica das Bacias do Amazonas e do Orenoco, crescendo de preferência nos terrenos baixos, invadidos pelas águas. É uma árvore que atinge de 12 a 15 m de altura, com diâmetro de 20 cm. Os frutos são arredondados, de cor violeta, com cerca de 2,5 a 3,0 cm de comprimento, pesando em torno de 8 g. Do fruto do patauá extrai-se um óleo com características físico-químicas semelhantes àquelas do azeite de oliva. Análise química comparada do óleo de patauá e do azeite de oliva demonstraram a semelhança de suas substâncias, existindo apenas uma pequena discrepância entre os seus índices de refração. O cheiro do óleo de patauá é também mais ativo do que o do azeite de oliva, sendo necessário, para a ampliação do seu consumo, suavizá-lo. O óleo de patauá pode ser empregado também na indústria de enlatados (sardinha e outros peixes). É prevista sua utilização também na indústria farmacêutica, no tratamento de crises hepáticas, bem como na fabricação de pomadas, bálsamos e ungüentos. Pode ser utilizado ainda como lubrificante fino e nas indústrias de borracha e sabão. O vinho obtido da fermentação do seu fruto é muito apreciado na região. B.3 - Copaíba (Copaifera multijuga) Árvore de grande porte, da família das leguminosas, muito encontrada na floresta Amazônica, com ampla distribuição geográfica, ocorrendo desde o médio Tapajós até à Amazônia Ocidental. Do seu tronco e de sua semente é obtido um óleo-resina utilizado há muito tempo como cicatrizante, na cura das infecções da garganta. Foi utilizado pelos primeiros colonos na cura da bronquite, disenteria e como antisséptico das vias urinárias. O óleo de copaíba é empregado na indústria de vernizes, podendo substituir o óleo de linhaça como sedativo. É utilizado também na iluminação doméstica. Mais recentemente, descobriu-se que pode ser usado como combustível, em mistura com óleo diesel, numa proporção de 9 litros de diesel para 1 de copaíba.

15 O interesse pelo óleo de copaíba para a indústria de cosméticos aumenta expressivamente, principalmente no exterior. Atualmente, o óleo de copaíba é também comercializado na forma líquida, como bálsamo. O óleo de copaíba, em termos biológicos, é um produto de excreção ou desintoxicação do organismo vegetal, que funciona como defesa da planta contra animais, fungos e bactérias. Essa característica poderá determinar a sua capacidade de atuar como fungicida e inseticida naturais, dependendo ainda de análises específicas. C. Medicinais C.1 - Ipeca (Cephaelis ipecacuanha) A ipeca, ou ipecacuanha, é um arbusto reto com cerca de 45 cm de altura. Suas raízes são aneladas e chegam a ter de 20 a 40 cm de comprimento. De sua raiz são extraídos vários alcalóides, como a emetina, de grande utilização na indústria farmacêutica. O uso da ipeca para fins medicinais é muito antigo, sendo usada há centenas de anos no tratamento das infecções intestinais, da coqueluche e da bronquite. Na década de 80, o seu principal alcalóide, a emetina, foi introduzido na forma de cloridrato, entre os medicamentos utilizados contra o câncer, o que aumentou muito o interesse pela planta. C.2 - Jaborandi (Pilocarpus jaborandi) Arbusto de tamanho médio, da família das rutáceas, ocorre em praticamente todo o Norte. A utilização de suas folhas para fins medicinais já era feita pelas populações indígenas, sendo que a introdução do jaborandi na medicina tradicional remonta a 1873, quando foi levado à França e testado por cientistas daquele País. A partir daí, a infusão da folha do jaborandi foi aplicada no tratamento de um grande número de doenças, como a gripe, a bronquite, estados febris, laringites, pneumonia, hidropisia, intoxicações e crises renais. Nessa ocasião, a planta começou a ser cultivada na Inglaterra, na Bélgica e na Alemanha, não tendo se aclimatado naqueles países. Em 1875, foi descoberto na folha do jaborandi o alcalóide pilocarpina, que no ano seguinte foi introduzido na oftalmologia, como miótico. Posteriormente, descobriu-se sua capacidade de reduzir a pressão intra-ocular, constituindo um poderoso medicamento contra o glaucoma. Diversas utilidades medicinais do jaborandi foram suplantadas, caindo em desuso, pelo avanço da medicina e a utilização dos sintéticos químicos. Entretanto, o emprego do jaborandi na oftalmologia permanece até os dias atuais.

16 Presentemente, a pilocarpina figura como um importante elemento na farmacologia experimental e na fisiologia. Estes exemplos acima, que configuram pequena amostra do potencial da vegetação da Região Amazônica, são suficientes para demonstrar as enormes oportunidades de investimento que se encontram abertas ao empresário nacional e internacional, a partir de agora.

17 O Estado de São Paulo Localizado na região sudeste do País, o Estado de São Paulo possui área de ,8 km 2, limitando-se ao norte e nordeste com o Estado de Minas Gerais, a nordeste com o Estado do Rio de Janeiro, a leste com o Oceano Atlântico numa extensão de 622 km de costa, ao sul com o Estado do Paraná e a oeste com o Estado de Mato Grosso do Sul. Suas características físicas compreendem duas regiões naturais distintas: o litoral e o planalto. A faixa litorânea é a menos extensa, estreita no trecho norte e bastante larga ao sul. Na região costeira encontram-se praias, manguezais, terraços e maciços isolados, limitados a oeste pela serra do Mar, resultando na presença de costas baixas e costões ou falésias. Suas altitudes em geral não excedem 300 metros. O planalto compreende mais de 90% do território, com altitudes que variam entre 300 e 900 metros. O ponto mais elevado do Estado é o pico dos Marins, com metros de altitude, situado em sua região noroeste. A costa atlântica do Estado de São Paulo caracteriza-se pela predominância de clima tropical úmido, com temperaturas médias superiores a 22º C e chuvas abundantes. Já o planalto apresenta clima tropical de altitude, com temperaturas mais baixas, chuvas de verão e secas de inverno. A maior parte do território paulista pertence à bacia do rio Paraná, onde se destaca um de seus formadores, o rio Grande, além de afluentes como o rio Tietê e o Paranapanema. Encontram-se ainda entre os principais rios do Estado o rio Turvo, o Pardo, o rio do Peixe, o Paraíba do Sul e o rio Piracicaba, além do Ribeira do Iguape, único rio de importância na região litorânea. É o Estado mais populoso do país, com população de habitantes e densidade demográfica que corresponde a 136,8 habitantes por km 2. A sua composição demográfica indica grande predominância da população urbana, que corresponde a 92,79% do total, enquanto na zona rural encontram-se apenas 7,21% da população. As mulheres respondem por 50,76 % do total dos habitantes de São Paulo e os homens representam 49,24 %. Os habitantes na faixa etária de 0 a 14 anos representavam em 1994, 29,37 % da população; entre 15 e 59 anos somam 62,63 % e de 60 anos ou mais, totalizam 8,0 %. O índice de mortalidade no Estado é de 6,72 por mil habitantes e a mortalidade infantil chega a 24,58 óbitos antes de completar um ano de idade, para cada crianças nascidas vivas. Existem 645 municípios no Estado, destacando-se o da capital com habitantes, seguindo-se Guarulhos, com habitantes, Campinas com habitantes, São Bernardo do Campo com , Santo André ( ), Osasco ( ), São José dos Campos ( ), Ribeirão Preto ( ), Sorocaba ( ), Santos ( ), mauá ( ), Carapicuíba ( ), São José do Rio Preto ( ), Diadema ( ) e Jundiaí, com população de

18 habitantes. O índice de alfabetização da população com 15 anos ou mais é de 92,3 % no Estado de São Paulo, onde existem escolas de pré, primeiro e segundo grau, 31 universidades, 37 faculdades integradas e 223 estabelecimentos isolados de Ensino Superior, com total de alunos universitários. O Poder Executivo do Estado é chefiado pelo Governador Mário Covas, eleito em novembro de 1994, pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para um mandato de quatro anos. O Estado é representado no Congresso Nacional por três senadores e 70 deputados federais. A Assembléia Legislativa compõe-se de 94 deputados estaduais, para um total de eleitores. Maior centro industrial da América Latina, caracterizando-se pela alta concentração de indústrias as mais diversificadas, encontra-se também no Estado de São Paulo o maior centro agropecuário brasileiro, com base nas culturas de cana-de-açúcar, laranja, milho, soja, banana, tomate, mandioca, batata, feijão, aldodão herbáceo e café. Na pecuária destacam-se as criações de bovinos, suínos e galináceos. Sua produção industrial abrange a fabricação de veículos, aviões, satélites e aparelhos eletrônicos de avançada tecnologia, destacando-se a indústria metalúrgica, mecânica, de transporte, alimentícia, de material elétrico, têxtil, química e de minerais não-metálicos. O Estado tem um PIB de US$ 203 bilhões (1995) e tem uma capacidade instalada de geração de eletricidade de 11 milhões de KW (1995), tendo consumido em 1995, 92 bilhões de KWh. Formação Histórica - Em 1532, teve início a colonização da área onde hoje se encontra o Estado de São Paulo, com a fundação da vila de São Vicente, a mais antiga do Brasil, por Martin Afonso de Sousa. Até o século XIX, a economia da região baseou-se na agropecuária de subsistência. Essa base agrícola, calcada na cultura cafeeira, juntamente com as condições favoráveis à obtenção de energia elétrica e a qualificação profissional dos imigrantes europeus, principalmente italianos, compuseram os fatores fundamentais, que permitiram o acúmulo de capital e o fornecimento de matérias-primas para o rápido desenvolvimento da região. O café tornou-se o responsável pelo crescimento da população, propiciando também a extensão das estradas de ferro. A proximidade entre o principal centro consumidor de produtos - a cidade de São Paulo - e o porto de Santos forneceu condições excelentes para o desenvolvimento de todo o Estado, que comanda, ainda hoje, a vida econômica do país. O processo de urbanização no Estado intensificou-se a partir do final do século XIX, quando a região começou a receber migrantes de outros locais do Brasil, tornandose centro de uma ativa propaganda política republicana. No início do século XX, São Paulo detém, junto com o Estado de Minas Gerais, o controle da política brasileira, situação que se mantém até a Revolução de 1930, que coloca fim à liderança da oligarquia cafeeira. Inconformada com seu afastamento do poder, a oligarquia desencadeia a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual os

19 paulistas foram derrotados. São Paulo, Capital - Situada a uma altitude de 860 metros, no planalto de Piratininga, a cidade ocupa área de km 2 e foi fundada em Seu núcleo inicial formou-se em torno da inauguração do Colégio da Companhia de Jesus, por um grupo de jesuítas. No Pátio do Colégio, os padres jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta rezaram a primeira missa do assentamento então existente, em 25 de janeiro de 1554, data em que se comemora a fundação da cidade de São Paulo. Partindo da cidade de São Paulo, diversas expedições de bandeirantes embrenharam-se pelo interior do país, explorando vastas regiões do sul e centrooeste, além do atual Estado de Minas Gerais. Várias das atuais rodovias que partem da cidade de São Paulo foram inicialmente trilhas abertas por esses bandeirantes, entre elas a rodovia Anchieta, a rodovia dos Imigrantes, a via Dutra, que liga São Paulo à cidade do Rio de Janeiro, e a Fernão Dias que liga a cidade a Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Principal centro financeiro da América do Sul, a cidade de São Paulo tem o setor terciário mais moderno do país. Seu parque industrial responde por cerca de 10% da produção da indústria nacional e o comércio, que conta com dezenas de grandes shopping centers, recebe compradores de vários estados. Os municípios em torno da cidade de São Paulo formam a maior área metropolitana do país. A Região Metropolitana de São Paulo, formada por 39 municípios, abriga cerca de 50% da população e responde por 53 % da produção industrial do Estado de São Paulo. Entre os pontos histórico-turísticos da cidade de São Paulo destacam-se a Catedral da Sé, de estilo neo-gótico; a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, construída em estilo barroco do século XVII; a Igreja de São Gonçalo, construída em 1763 e hoje considerada monumento nacional; o Pátio do Colégio, atualmente Museu Histórico, casa e capela de Anchieta, núcleo inicial da cidade de São Paulo; o Largo de São Francisco, datado de 1644; e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, construída entre 1676 e 1791; a Igreja de Santo Antonio, também datada do século XVIII; e o Mosteiro de São Bento, no Largo do mesmo nome, construída no século XVI. Encontra-se ainda na cidade de São Paulo o primeiro arranha-céu construído na América Latina, o Edifício Martinelli, datado de Atualmente o prédio abriga o Museu da Cidade, com acervo ilustrativo de seu passado. O surto de desenvolvimento ocorrido a partir do final do século XIX transformou rapidamente a paisagem da cidade de São Paulo, dando origem a novas construções e monumentos que a tornaram uma grande metrópole. Entre as construções mais admiradas da cidade, destacam-se o Viaduto do Chá, construído em 1889; o Teatro Municipal, edificado entre 1903 e 1911, e projetado com base no Teatro da Ópera de Paris; e o Edifício Itália, que proporciona ampla vista da cidade,

20 do alto de seus 47 andares. Outro marco de desenvolvimento da cidade de São Paulo encontra-se no Viaduto Santa Efigênia, construído em São Paulo abriga ainda vários museus de reconhecida importância no país, entre os quais se destacam o Museu de Arte de São Paulo (MASP), inaugurado em 1968, o Liceu Cultural de Artes e Ofícios, datado do início do século, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), a Pinacoteca do Estado e o Museu da Imigração Japonesa. Existem também diversos parques e jardins na cidade de São Paulo, tornando mais amena a vida agitada da capital mais desenvolvida do país. O maior deles é o Parque do Ibirapuera, cujo projeto paisagístico é de autoria do arquiteto e paisagista Burle Marx, e os edifícios em sua área, projetados por Oscar Niemeyer. No Parque Ibirapuera encontra-se ainda a sede da Fundação Bienal de São Paulo e o Museu de Arte Moderna, o Planetarium, com capacidade para 375 espectadores, o Pavilhão Japonês e o Jardim dos Cegos, com plantas selecionadas pelo seu perfume e informações em braille aos visitantes. No bairro de Vila Mariana encontra-se o Museu Lasar Segall, antiga residência do artista de origem lituana, que foi um dos principais representantes do movimento modernista no Brasil. O acervo do museu inclui óleos, aquarelas, desenhos e gravuras de Segall, seu equipamento de trabalho, biblioteca, além de oferecer oficinas de arte e exibir filmes em uma sala especial. Butantã - O Instituto Butantã, conhecido mundialmente por seus estudos e pesquisas sobre cobras venenosas está localizado em amplo parque, onde podem ser encontradas alternativas de lazer, além de viveiros de cobras, lagartos, escorpiões e aranhas. São fabricados no Instituto Butantã cerca de 24 tipos diferentes de medicamentos, com ênfase nas vacinas contra venenos de cobras. O Instituto abriga também o Museu Histórico, que contém informações sobre o Dr. Vital Brasil, fundador da instituição, e o Museu sobre Animais Venenosos e Saúde Pública, que possui 407 espécies de cobra, além de variedades de outros animais venenosos. Há ainda no local, uma biblioteca com volumes disponíveis para consulta por parte de estudantes, professores e cientistas. São Vicente - Situada na parte oeste da ilha de São Vicente, litoral do município de Santos, São Vicente foi a primeira vila fundada no Brasil. Nela se encontra ainda a igreja de São Vicente Mártir, construída em 1542 e reconstruída em Ao final da ponte suspensa que liga a ilha de São Vicente à Praia Grande, no continente, encontram-se as ruínas do Parque das Naus, uma usina de processamento de cana-de-açúcar e destilaria, datada de Imigração - São Paulo é uma terra de todas as raças e nacionalidades. Durante todo o século XIX e nas primeiras décadas do presente século, intensos fluxos imigratórios originários da Europa dirigiram-se para o Brasil, em especial para São Paulo. Além dos portugueses, muitos alemães, eslavos, sírio-libaneses, e principalmente italianos e espanhóis, passaram a compor o mosaico populacional

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