Norma Portuguesa. Sistemas de gestão de energia Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização (ISO 50001:2011) NP EN ISO

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1 Norma Portuguesa NP Sistemas de gestão de energia Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização (ISO 50001:2011) Systèmes de management de l énergie Exigences et recommandations de mise en oeuvre (ISO 50001:2011) Energy management systems Requirements with guidance for use (ISO 50001:2011) ICS CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da :2011 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 147/, de ELABORAÇÃO CT 184 (IPQ) EDIÇÃO maio CÓDIGO DE PREÇO X008 Rua António Gião, CAPARICA PORTUGAL Tel Fax ipq@mail.ipq.pt Internet:

2 Preâmbulo nacional À Norma Europeia :2011, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em (Termo de Adoção nº 99/, ). Esta Norma contém cor. A impressão pode não reproduzir as cores apresentadas na versão eletrónica desta Norma.

3 NORMA EUROPEIA EUROPÄISCHE NORM NORME EUROPÉENNE EUROPEAN STANDARD outubro 2011 ICS: Substituiu a EN 16001:2009 Energiemanagementsysteme Anforderungen mit Anleitung zur Anwendung (ISO 50001:2011) Versão portuguesa Sistemas de gestão de energia Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização (ISO 50001:2011) Systèmes de management de l'énergie Exigences et recommandations de mise en oeuvre (ISO 50001:2011) CEN/CENELEC Comité Europeu de Normalização Eletrotécnica Europäisches Komitee für Elektrotechnische Normung Comité Européen de Normalisation Electrotechnique European Committee for Electrotechnical Standardization Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas Energy management systems Requirements with guidance for use (ISO 50001:2011) A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia :2011, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN e CENELEC em Os membros do CEN e CENELEC são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN e CENELEC. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN e CENELEC, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN e CENELEC são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça CEN/CENELEC Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN/CENELEC Ref. nº :2011 Pt

4 p. 4 de 32 Sumário Página Preâmbulo nacional... 2 Preâmbulo... 5 Introdução Objetivo e campo de aplicação Referências normativas Termos e definições Requisitos do sistema de gestão da energia Anexo A (informativo) Linhas de orientação para a utilização da presente Norma Anexo B (informativo) Correspondência entre ISO 50001:2011, ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e ISO 22000: Bibliografia... 32

5 p. 5 de 32 Preâmbulo O texto da Norma Internacional (ISO 50001:2011) elaborado pelo ISO/TC 242, Energy Management, foi adotado sem qualquer modificação como pelo CEN/CLC/JWG 3, Energy Management and related services General requirements and qualification procedures, cujo secretariado é assegurado pela UNI. A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em abril de, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em abril de. Pode acontecer que alguns dos elementos da presente Norma sejam objeto de direitos de propriedade. O CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos. Este documento substituiu a EN 16001:2009. De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça. Nota de endosso O texto da ISO 50001:2011 foi aprovado pelo CEN e CENELEC como :2011 sem qualquer modificação.

6 p. 6 de 32 Introdução O objetivo desta Norma é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho energético, incluindo a eficiência energética, uso e consumo de energia. Pretende-se que a implementação desta Norma conduza a uma redução nas emissões de gases com efeito de estufa e de outros impactes ambientais relacionados, e custos de energia, através de uma gestão sistemática da energia. A presente Norma é aplicável a organizações de todos os tipos e dimensões, independentemente de condições geográficas, culturais ou sociais. A implementação bem-sucedida depende do comprometimento de todos os níveis e funções da organização e, especialmente, da gestão de topo. Esta Norma especifica requisitos para sistemas de gestão de energia (SGE), sobre os quais uma organização pode desenvolver e implementar uma política energética e estabelecer objetivos, metas e planos de ação que tenham em conta as exigências legais e informações relacionadas com o uso significativo de energia. Um SGE permite a uma organização alcançar os seus compromissos políticos, tomar as medidas necessárias para melhorar o seu desempenho energético e demonstrar a conformidade do sistema com os requisitos desta Norma. Esta Norma aplica-se às atividades sob o controle da organização e a aplicação desta Norma pode ser adaptada para atender as necessidades específicas da organização, incluindo a complexidade do sistema, o grau de documentação e recursos. Esta Norma é baseada na metodologia conhecida como Plan-Do-Check-Act (PDCA) e incorpora a gestão de energia nas práticas diárias das organizações, como ilustrado na Figura 1. NOTA: No contexto da Gestão da Energia, a abordagem PDCA pode ser descrita da seguinte forma: Plan (planear): realizar a avaliação energética e estabelecer a linha de base, os indicadores de desempenho energético (IDE), objetivos, metas e planos de ação necessários para produzir resultados que vão melhorar o desempenho energético de acordo com a política de energia da organização; Do (executar): implementar os planos de ação de gestão de energia; Check (verificar): monitorizar e medir os processos e as características chave das operações que determinam o desempenho energético face à política energética e aos objetivos, e relatar os resultados; Act (atuar): empreender ações que visem melhorar continuamente o desempenho do SGE.

7 p. 7 de 32 Figura 1 Modelo de sistema de gestão de energia para esta Norma A aplicação mundial desta Norma contribui para uma utilização mais eficiente das fontes de energia disponíveis, para aumentar a competitividade e reduzir as emissões de gases com efeito estufa e outros impactes ambientais relacionados. Esta Norma é aplicável, independentemente dos tipos de energia utilizadas. Esta Norma pode ser utilizada para certificação, registo e autodeclararão de SGE de uma organização. Não estabelece requisitos absolutos para o desempenho energético além dos compromissos assumidos na política energética da organização e a sua obrigação de cumprir as exigências legais e outros requisitos aplicáveis. Assim, duas organizações que realizem operações semelhantes, mas com desempenhos energéticos diferentes, poderão cumprir os requisitos desta Norma. Esta Norma é baseada em elementos comuns das normas do sistema de gestão ISO, garantindo um elevado nível de compatibilidade com a ISO 9001 e ISO NOTA: O Anexo B mostra a relação entre esta Norma e as normas ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e ISO 22000:2005. Uma organização pode escolher integrar esta Norma com outros sistemas de gestão, incluindo os relacionados com qualidade, ambiente e segurança e saúde ocupacional.

8 p. 8 de 32 1 Objetivo e campo de aplicação Esta Norma especifica os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de energia, cuja finalidade é permitir a uma organização seguir uma abordagem sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético, incluindo a eficiência energética, uso e consumo de energia. Esta Norma especifica os requisitos aplicáveis ao uso e consumo de energia, incluindo documentação, medição e comunicação, conceção e desenvolvimento e práticas de aprovisionamento de equipamentos, sistemas, processos e pessoas que contribuem para o desempenho energético. A presente Norma aplica-se a todas as variáveis que afetem o desempenho energético e que pode ser monitorizado e influenciado pela organização. Esta Norma não prescreve critérios específicos de desempenho no que diz respeito à energia. Esta Norma foi concebida para ser usada de forma independente, mas pode ser alinhada ou integrada com outros sistemas de gestão. Esta Norma é aplicável a qualquer organização que queira garantir a conformidade com a sua declaração de política energética, e que deseje demonstrá-la a terceiros, sendo tal conformidade a ser demonstrada por meio de autoavaliação e autodeclararão de conformidade, ou pela certificação do sistema de gestão de energia por uma organização externa. Esta Norma também fornece, no Anexo A, diretrizes informativas sobre o seu uso. 2 Referências normativas Não são citadas referências normativas. Esta secção é incluída por forma a manter idêntica a numeração das secções com a das restantes normas de sistemas de gestão ISO. 3 Termos e definições Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições: 3.1 fronteiras Limites físicos ou geográficos e/ou limites organizacionais conforme definidos pela organização. EXEMPLO: Um processo; um grupo de processos; uma instalação; toda a organização; várias instalações sob o controlo da mesma organização. 3.2 melhoria contínua Processo recorrente com vista a incrementar o desempenho energético e do SGE. NOTA 1: O processo de estabelecimento de objetivos e da procura de oportunidades é um processo de melhoria continua. NOTA 2: A melhoria contínua deve proporcionar uma melhoria do desempenho energético global, de forma consistente com o estabelecido na política energética da organização. 3.3 correção Ação para eliminar uma não conformidade detetada (3.21). NOTA: Adaptado da ISO 9000:2005, definição ação corretiva Ação para eliminar a causa de uma não conformidade detetada (3.21).

9 p. 9 de 32 NOTA 1: Pode existir mais que uma causa para a não conformidade. NOTA2: As ações corretivas têm lugar para evitar recorrências, enquanto que as ações preventivas têm como objetivo prevenir ocorrências. NOTA 3: Adaptado da ISO 9000:2005, definição energia Eletricidade, combustíveis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas/vetores. NOTA 1: Para os objetivos, no âmbito desta Norma, energia designa todas as formas de energia incluindo renováveis, que possam ser adquiridas, armazenadas, processadas, utilizadas num equipamento ou num processo, ou recuperadas. NOTA 2: Energia pode ser definida como a capacidade de um sistema produzir atividade externa ou realizar trabalho. 3.6 consumo energético de referência Referência quantitativa que serve de base para a comparação do desempenho energético. NOTA 1:Um consumo de referência reflete um período de tempo definido. NOTA 2: Consumo energético de referência pode ser normalizado usando variáveis que afetam o uso e/ou consumo de energia, tais como nível de produção, graus-dia (temperatura exterior) etc. NOTA 3: O consumo energético de referência também é utilizado para calcular as reduções de consumo, tomando como referencial o antes e após a implementação das ações de melhoria. 3.7 consumo de energia Quantidade de energia consumida. 3.8 eficiência energética Rácio ou outra relação quantitativa entre um desempenho, serviço, bem ou energia e um consumo de energia. EXEMPLO: Eficiência de uma conversão; relação energia necessária/energia utilizada; relação entre o resultado/energia consumida; relação entre a energia teoricamente necessária à operação/energia consumida na operação. NOTA: Quer os consumos, quer os resultados necessitam ser especificados em quantidade e qualidade, e devem ser mensuráveis. 3.9 sistema de gestão de energia (SGE) Conjunto de elementos inter-relacionados ou interatuantes para estabelecer uma política e objetivos energéticos, bem como estabelecer os processos e procedimentos necessários para a concretização desses objetivos equipa de gestão de energia Pessoa(s) responsável(is) pela implementação efetiva das atividades do sistema de gestão de energia e pela obtenção da melhoria de desempenho energético. NOTA: A dimensão e natureza da organização e os recursos disponíveis determinam a dimensão da equipa. A equipa poderá ser composta por uma única pessoa, tal como o representante da gestão de topo objetivo energético Resultado ou realização específica para dar cumprimento à política energética da organização no que respeita à melhoria do desempenho energético.

10 p. 10 de desempenho energético Resultados mensuráveis relativos à eficiência energética (3.8), uso de energia (3.18) e consumo de energia (3.7). NOTA 1: No contexto dos sistemas de gestão de energia, os resultados podem ser medidos em relação à política energética da organização, objetivos, metas e outros requisitos do desempenho energético. NOTA 2: O desempenho energético é um componente do desempenho do sistema de gestão da energia indicador de desempenho energético (IDE) Valor quantitativo ou medida do desempenho energético, definido pela organização. NOTA: Os IDE podem ser expressos em métricas simples, rácios ou modelos de maior complexidade política energética Declaração da organização sobre as suas intenções e diretrizes gerais relacionadas com o seu desempenho energético e formalmente expressas pela gestão de topo. NOTA: A política energética providencia o enquadramento para as ações e para o estabelecimento de objetivos e metas energéticas avaliação energética Determinação, pela organização, do seu desempenho energético, baseado em dados e outras informações, que conduzam à identificação de oportunidades de melhoria. NOTA: Noutras normas regionais ou nacionais, conceitos como a identificação e a revisão dos aspetos energéticos ou perfil energético estão incluídos no conceito de avaliação energética serviços de energia Atividades e resultados relativos ao fornecimento e/ou ao uso da energia meta energética Requisito detalhado e quantificável de desempenho energético, aplicável a uma organização, ou parte desta, decorrente de um objetivo energético e que necessita de ser estabelecido e alcançado para atingir este objetivo uso de energia Modo ou tipo de utilização da energia. EXEMPLO: Ventilação, iluminação, aquecimento, arrefecimento, transporte, processos, linhas de produção parte interessada Pessoa ou grupo envolvido ou afetado pelo desempenho energético da organização auditoria interna Processo sistemático, independente e documentado para obtenção de evidências e respetiva avaliação objetiva, para determinar em que medida os requisitos são cumpridos. NOTA: Ver Anexo A para mais informações.

11 p. 11 de não conformidade Não satisfação de um requisito. [ISO 9000:2005, definição 3.6.2] 3.22 organização Companhia, sociedade, firma, empresa, autoridade ou instituição, ou qualquer das suas partes ou combinações destas, de responsabilidade limitada ou de outro estatuto, pública ou privada, que tenha a sua própria estrutura funcional e administrativa e que possua autoridade para controlar o seu uso e consumo de energia. NOTA: Uma organização pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas ação preventiva Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade (3.21). NOTA 1: Pode existir mais do que uma causa para uma potencial não conformidade. NOTA 2: As ações preventivas têm lugar para prevenir ocorrências, enquanto que as ações corretivas têm como objetivo evitar recorrências. NOTA 3: Adaptado da ISO 9000:2005, definição procedimento Modo especificado de realizar uma atividade ou um processo. NOTA 1: Os procedimentos podem, ou não, estar documentados. NOTA 2: Quando um procedimento está documentado, usa-se frequentemente a definição procedimento escrito ou procedimento documentado. NOTA 3: Adaptado da ISO 9000:2005, definição registo Documento que expressa resultados obtidos ou fornece evidência das atividades realizadas. NOTA 1: Podem usar-se registos para, por exemplo, documentar a rastreabilidade e para fornecer evidências de verificação de ação preventiva e de ação corretiva. NOTA 2: Adaptado da ISO:9000:2005, definição âmbito Abrangência das atividades, instalações e decisões que uma organização estabelece através de um SGE e que pode incluir várias fronteiras. NOTA: O âmbito pode incluir energia relacionada com os transportes uso significativo de energia Uso de energia responsável por uma parte relevante do consumo de energia e/ou que apresenta um elevado potencial para melhoria de desempenho energético. NOTA: Os critérios de relevância são determinados pela organização gestão de topo Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização ao mais alto nível. NOTA 1: A gestão de topo controla a organização definida no âmbito e fronteiras do sistema de gestão da energia.

12 p. 12 de 32 NOTA 2: Adaptado da ISO 9000:2005, definição Requisitos do sistema de gestão da energia 4.1 Requisitos gerais A organização deve: a) estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar um SGE de acordo com os requisitos desta Norma; b) definir e documentar o âmbito e fronteiras de seu SGE; c) determinar como serão cumpridos os requisitos desta Norma, de modo a alcançar a melhoria contínua do seu desempenho energético e do seu SGE. 4.2 Responsabilidade da gestão Gestão de topo A gestão de topo deve demonstrar o seu compromisso em apoiar o SGE e em melhorar continuamente a sua eficiência, cabendo-lhe: a) definir, estabelecer, implementar e manter uma política energética; b) designar um representante da gestão e aprovar a formação de uma equipa de gestão de energia; c) providenciar os recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e melhorar o SGE e o desempenho energético resultante; NOTA: Por recursos entendem-se recursos humanos, especializados, tecnológicos e financeiros. d) identificar o âmbito e as fronteiras do SGE; e) comunicar a importância da gestão da energia a todos os elementos da organização; f) assegurar que os objetivos e metas energéticos são estabelecidos; g) assegurar que os IDE são adequados à organização; h) considerar o desempenho energético no planeamento de longo prazo; i) assegurar que os resultados são medidos e reportados em intervalos estabelecidos; j) conduzir as revisões pela gestão Representante da gestão de topo A gestão de topo deve designar representante(s) com as capacidades e competências adequadas que, para além de outras, tenha responsabilidade e autoridade para: a) assegurar que o SGE é estabelecido, implementado, mantido e continuamente melhorado, de acordo com esta Norma; b) identificar pessoa(s), autorizadas por um nível adequado da gestão, para trabalhar com o representante da gestão, no apoio às atividades de gestão da energia; c) reportar à gestão de topo o desempenho energético; d) reportar à gestão de topo o desempenho do SGE;

13 p. 13 de 32 e) assegurar que o planeamento das atividades de gestão da energia é definido para apoiar a política energética da organização; f) definir e comunicar responsabilidades e autoridades de forma a facilitar a gestão efetiva da energia; g) determinar critérios e métodos necessários para assegurar que as atividades de operação e controlo do SGE são eficazes; h) promover a consciencialização para a política e objetivos energéticos a todos os níveis da organização. 4.3 Política energética A política energética deve estabelecer o compromisso da organização em alcançar a melhoria do desempenho energético. A gestão de topo deve definir a politica energética e assegurar que: a) é adequada à natureza e dimensão do uso e consumo da energia na organização; b) inclui um compromisso com a melhoria contínua do desempenho energético; c) inclui um compromisso em assegurar a disponibilidade de informação e de todos os recursos necessários para atingir os objetivos e metas; d) inclui um compromisso de cumprimento das exigências legais aplicáveis e outros que a organização possa subscrever, relativos a eficiência energética, uso e consumo de energia; e) proporciona o enquadramento para estabelecer e rever os objetivos e metas energéticas; f) encoraja a aquisição de produtos e serviços energeticamente eficientes e a conceção orientada para a melhoria do desempenho energético; g) é documentada e comunicada a todos os níveis da organização; h) é revista regularmente e atualizada sempre que necessário. 4.4 Planeamento energético Generalidades A organização deve conduzir e documentar o processo de planeamento energético. O planeamento energético deve ser consistente com a política energética e deve conduzir a atividades que melhorem continuamente o desempenho energético. O planeamento energético deve incluir uma avaliação das atividades da organização que possam afetar o desempenho energético. NOTA 1: A Figura A.2 mostra um diagrama que ilustra o planeamento energético. NOTA 2: Noutras normas regionais ou nacionais, conceitos como identificação e avaliação dos aspetos energéticos ou o conceito de perfil energético, estão incluídos no conceito de avaliação energética Requisitos legais e outros requisitos A organização deve identificar, implementar e ter acesso às exigências legais aplicáveis e outros requisitos que a organização subscreva, relacionados com o seu uso de energia, consumo e eficiência. A organização deve determinar como esses requisitos são aplicados no uso da energia, consumo e eficiência e assegurar que estas exigências legais, e outros requisitos que a organização subscreva, são considerados no estabelecimento, implementação e manutenção do SGE. As exigências legais e outros requisitos devem ser revistos em intervalos estabelecidos.

14 p. 14 de Avaliação energética A organização deve desenvolver, registar e manter uma avaliação energética. A metodologia e critérios utilizados para desenvolver a avaliação energética devem ser documentados. Para desenvolver a avaliação energética a organização deve: a) analisar o uso e consumo de energia baseado em medições e outros dados, nomeadamente: identificar as atuais fontes de energia; avaliar o uso e consumo de energia, no passado e no presente; b) baseada na análise da utilização e consumo da energia, identificar as áreas de uso significativo de energia, nomeadamente: identificar instalações, equipamentos, sistemas, processos e pessoas que trabalhando para a organização, ou em seu nome, afetam significativamente o uso e consumo de energia; identificar outras variáveis relevantes que afetam significativamente o uso da energia; determinar o desempenho energético atual das instalações, equipamentos, sistemas e processos relacionados com os usos significativos de energia identificados; estimar os usos e consumos futuros de energia; c) identificar, priorizar e registar oportunidades de melhoria do desempenho energético. NOTA: As oportunidades podem estar relacionadas com fontes potenciais de energia, uso de energias renováveis, ou outras fontes alternativas de energia, tais como energia desperdiçada. A avaliação energética deve ser atualizada em intervalos estabelecidos, bem como em resposta a alterações significativas de instalações, equipamentos, sistemas ou processos Consumo energético de referência A organização deve estabelecer um consumo energético de referência utilizando a informação da avaliação energética inicial, considerando um período adequado ao uso e consumo de energia da organização. Alterações no desempenho energético devem ser medidas por comparação com o(s) consumo(s) energético(s) de referencia. Devem ser efetuados ajustamentos ao(s) consumo(s) energético(s) de referencia sempre que ocorram uma ou mais das seguintes situações: os IDE deixem de refletir o uso e consumo de energia da organização; ou ocorram alterações significativas no processo, nos padrões operacionais ou nos sistemas de energia; ou de acordo com um método pré-determinado. O(s) consumo(s) energético(s) de referencia deve(m) ser registado(s) e mantido(s) Indicadores de desempenho energético A organização deve identificar IDE apropriados para medir e monitorizar o seu desempenho energético. A metodologia para determinar e atualizar os IDE deve ser registada e periodicamente revista. Os IDE devem ser revistos e adequadamente comparados com o consumo energético de referencia.

15 p. 15 de Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para a gestão da energia A organização deve estabelecer, implementar, manter objetivos e metas energéticas documentados para as funções relevantes, níveis, processos ou instalações da organização. Devem ser definidos prazos para atingir os objetivos e metas. Os objetivos e metas devem ser consistentes com a política energética. As metas devem ser consistentes com os objetivos. Ao estabelecer e rever os seus objetivos e metas, a organização deve ter em conta as exigências legais e outros requisitos, usos significativos de energia e oportunidades de melhoria do desempenho energético, identificados na avaliação energética. Deve também considerar as suas opções tecnológicas e os seus requisitos financeiros, operacionais e de negócio, bem como os pontos de vista das partes interessadas. Para atingir os seus objetivos e metas, a organização deve estabelecer, implementar e manter planos de ação. Os planos de ação devem incluir: designação de responsabilidades; os meios e prazos para cumprimento de cada meta; a definição do método através do qual uma melhoria do desempenho energético deve ser alcançada; a definição do método de verificação dos resultados. Os planos de ação devem ser documentados e atualizados em intervalos estabelecidos. 4.5 Implementação e operação Generalidades A organização deve usar os planos de ação e outros resultados do processo de planeamento para a implementação e operação Competências, formação e sensibilização A organização deve assegurar que qualquer pessoa que trabalhe para a organização, ou em seu nome, relacionada com o uso significativo da energia, é competente com base numa adequada escolaridade, formação ou experiência. A organização deve identificar as necessidades de formação associadas ao controlo das suas utilizações significativas de energia e ao funcionamento do SGE. A organização deve providenciar formação ou desenvolver outras ações para responder a estas necessidades. Devem ser mantidos os registos apropriados. A organização deve assegurar que qualquer pessoa que nela trabalha, ou em seu nome, esteja consciente: a) da importância da conformidade com a política energética, os procedimentos e os requisitos do SGE; b) das suas atribuições, responsabilidades e autoridade para atingir a conformidade com os requisitos do SGE; c) dos benefícios de um melhor desempenho energético; d) do impacte, real ou potencial, com relação ao uso e consumo de energia, das suas atividades e como as suas atividades e comportamentos contribuem para a realização dos objetivos e metas energéticas e as potenciais consequências do desvio aos procedimentos especificados.

16 p. 16 de Comunicação A organização deve comunicar internamente os resultados do seu desempenho energético e do SGE, conforme apropriado à dimensão da organização. A organização deve estabelecer e implementar um processo de comunicação em que cada pessoa que nela trabalhe, ou em seu nome, possa introduzir comentários ou sugestões de melhoria no SGE. A organização deve decidir acerca da comunicação externa sobre a sua política energética, o seu SGE e o seu desempenho energético e deve documentar a sua decisão. Se a organização decidir comunicar, deve estabelecer e implementar (um) método(s) para esta comunicação externa Documentação Requisitos de documentação A organização deve estabelecer, implementar e manter informação em papel, formato digital ou noutro, que descreva os principais elementos do seu SGE e suas interações. A documentação do SGE deve incluir: a) o âmbito de aplicação e suas fronteiras; b) a política energética; c) os objetivos e metas energéticas e planos de ação; d) os documentos, incluindo registos, requeridos pela presente Norma; e) outros documentos definidos como necessários pela organização. NOTA: A extensão da documentação pode variar para as diferentes organizações pelas seguintes razões: dimensão e tipos de atividade da organização; complexidade dos processos e suas interações; competência dos recursos humanos Controlo de documentos Os documentos requeridos pela presente Norma e pelo SGE devem ser controlados. Este controlo inclui documentação técnica conforme adequado. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: a) aprovar os documentos quanto à sua adequação, antes da respetiva emissão; b) rever e atualizar periodicamente os documentos conforme necessário; c) assegurar que são identificadas as alterações e o estado atual da revisão dos documentos; d) assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão disponíveis nos locais de utilização; e) assegurar que os documentos permanecem legíveis e facilmente identificáveis; f) assegurar que os documentos de origem externa, definidos pela organização como necessários ao planeamento e operação do SGE, são identificados e a sua distribuição controlada; g) prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos, e identificá-los devidamente caso estes sejam retidos por qualquer motivo.

17 p. 17 de Controlo operacional A organização deve identificar e planear as operações e atividades de manutenção relacionadas com os usos significativos de energia consistentes com a sua política energética, objetivos, metas e planos de ação, de forma a assegurar que são executados sob condições especificadas pelos seguintes meios: a) estabelecer e definir critérios para uma efetiva operação e manutenção dos usos significativos de energia onde a sua ausência pode levar a um desvio significativo do desempenho energético efetivo; b) operar e manter as instalações, processos, sistemas e equipamentos, de acordo com os critérios operacionais; c) comunicar adequadamente o controlo operacional da organização a cada pessoa que nela, ou para ela, trabalhe. NOTA: Quando planeada a resposta a situações de contingência ou de emergência ou de potencial catástrofe incluindo o aprovisionamento de equipamentos, a organização pode optar pela inclusão do desempenho energético na determinação de como irá reagir nestas situações Conceção A organização deve considerar as oportunidades de melhoria do desempenho energético e do controlo operacional na conceção de instalações, equipamentos, sistemas e processos, sejam novos, modificados ou renovados, que possam ter impacto significativo no desempenho energético. Os resultados da avaliação do desempenho energético devem ser incorporados conforme apropriado nas especificações, conceção e atividades de aprovisionamento dos projetos relevantes. Os resultados das atividades de conceção devem ser registados Aprovisionamento de energia, seus serviços, produtos e equipamentos Aquando do aprovisionamento de serviços de energia, produtos e equipamentos que têm, ou podem ter, um impacto significativo no uso de energia, a organização deve informar os fornecedores que a contratação é parcialmente avaliada com base no desempenho energético. A organização deve estabelecer e implementar os critérios para avaliar o uso, consumo e eficiência energética ao longo da vida útil, prevista ou esperada, aquando do aprovisionamento de produtos, equipamentos, e serviços de energia, que poderão ter um impacto significativo sobre o desempenho energético da organização. A organização deve definir e documentar especificações de compra de energia, conforme aplicável, para um uso energético eficiente. NOTA: Ver Anexo A para mais informação. 4.6 Verificação Monitorização, medição e análise A organização deve assegurar que as características-chave das suas operações, que determinam o desempenho energético, são monitorizadas, medidas e analisadas periodicamente. As características-chave devem incluir, no mínimo: a) usos significativos de energia e outros resultados da avaliação energética; b) as variáveis relevantes relacionadas com os usos significativos de energia; c) IDE;

18 p. 18 de 32 d) a eficácia dos planos de ação para atingir objetivos e metas; e) avaliação do consumo real de energia face ao esperado. Os resultados da monitorização e medição das características-chave devem ser registados. Deve ser definido e implementado um plano de medição de energia, adequado à dimensão e complexidade da organização e aos seus equipamentos de medida. NOTA: Os meios de medição podem variar desde apenas equipamentos do operador da rede de distribuição, para pequenas organizações, até monitorizações e medições completas, ligadas a aplicações de software com capacidade automática de recolha e análise de dados. Cabe à organização determinar os meios e métodos de monitorização e medição apropriados. A organização deve definir e rever, periodicamente, as suas necessidades de medição. A organização deve assegurar que o equipamento utilizado na monitorização e medição das características-chave fornece dados exatos e repetíveis. Os registos da calibração, bem como outros meios de estabelecer a exatidão e a repetibilidade, devem ser mantidos. A organização deve investigar e responder a desvios significativos no desempenho energético. Os resultados dessas atividades devem ser mantidos Avaliação da conformidade com exigências legais e outros requisitos Em intervalos planeados, a organização deve avaliar o cumprimento das exigências legais e outros requisitos que a organização subescreva relacionados com o uso e consumo de energia. Os registos dos resultados das avaliações de conformidade devem ser mantidos Auditoria interna ao Sistema de Gestão de Energia A organização deve conduzir auditorias internas, em intervalos planeados, para assegurar que o SGE: está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão de energia, incluindo os requisitos desta Norma; está em conformidade com os objetivos energéticos e metas estabelecidas; é efetivamente implementado, mantido e melhora o desempenho energético. Deverá ser elaborado um calendário de auditorias, tendo em consideração o estado e a importância dos processos e áreas a serem auditadas, assim como os resultados de auditorias anteriores. A seleção dos auditores e a realização das auditorias deve assegurar a objetividade e imparcialidade do processo de auditoria. Os registos dos resultados das auditorias devem ser mantidos e reportados à gestão de topo Não-conformidades, correções, ações corretivas e ações preventivas A organização deve tratar as não-conformidades, existentes e potenciais, fazendo correções e implementando ações corretivas e ações preventivas, incluindo as seguintes: a) rever as não-conformidades ou potenciais não-conformidades; b) determinar as causas das não-conformidades ou potenciais não-conformidades; c) avaliar a necessidade de ações para assegurar que as não-conformidades não ocorram ou se repitam; d) definir e aplicar as ações necessárias e apropriadas; e) manter os registos de ações corretivas e ações preventivas;

19 p. 19 de 32 f) rever a eficácia das ações corretivas ou ações preventivas implementadas. As ações corretivas e ações preventivas devem ser apropriadas à magnitude dos problemas existentes ou potenciais e às suas consequências para o desempenho energético. A organização deve assegurar que serão efetuadas todas as alterações necessárias ao SGE Controlo dos registos A organização deve estabelecer e manter registos, conforme necessário, para demonstrar a conformidade com os requisitos do seu SGE e desta Norma, e para demonstrar os resultados alcançados do desempenho energético. A organização deve definir e implementar controlos para a identificação, recuperação e conservação dos registos. Os registos devem ser e manter-se legíveis, identificáveis e rastreáveis para as atividades relevantes. 4.7 Revisão pela gestão Generalidades Em intervalos planeados, a gestão de topo deve rever o SGE da organização para assegurar a sua contínua conveniência, adequação e eficácia. Os registos da revisão pela gestão devem ser mantidos Entradas para a revisão pela gestão As entradas para a revisão pela gestão devem incluir: a) ações de seguimento sobre as anteriores revisões pela gestão; b) revisão da política energética; c) revisão do desempenho energético e IDE relacionados; d) resultados da avaliação de conformidade com as exigências legais e com outros requisitos que a organização subscreva; e) o grau de cumprimento dos objetivos e metas energéticos; f) resultados das auditorias ao SGE; g) o estado das ações corretivas e ações preventivas; h) o desempenho energético previsto para o período seguinte; i) recomendações para melhoria Saídas para a revisão pela gestão As saídas para a revisão pela gestão devem incluir quaisquer decisões ou ações relacionadas com alterações: a) no desempenho energético da organização; b) na política energética; c) nos IDE;

20 p. 20 de 32 d) nos objetivos, nas metas ou em outros elementos do SGE, consistentes com o compromisso da organização para a melhoria contínua; e) na alocação de recursos.

21 p. 21 de 32 A.1 Requisitos gerais Anexo A (informativo) Linhas de orientação para a utilização da presente Norma As informações adicionais apresentadas neste Anexo são estritamente informativas e destinam-se a evitar interpretações erróneas dos requisitos contidos na secção 4. Estas informações são consistentes com os requisitos da secção 4, não tendo como finalidade adicionar, retirar ou de qualquer forma alterar tais requisitos. A implementação de um sistema de gestão da energia especificado por esta Norma tem como objetivo a melhoria de desempenho energético. Assim, esta Norma baseia-se no pressuposto de que a organização irá periodicamente rever a avaliar o seu sistema de gestão de energia para identificar oportunidades de melhoria e a sua implementação. A organização tem flexibilidade sobre como implementar o seu SGE, por exemplo, o ritmo, extensão e duração dos processos de melhoria contínua são determinados pela organização. A organização pode ter em consideração aspetos económicos e outros para determinar o ritmo, extensão e duração de tempo dos processos de melhoria contínua. Os conceitos de âmbito e fronteiras permitem à organização ter flexibilidade para definir o que está incluído no SGE. O conceito de desempenho energético inclui o uso de energia, consumo de energia e eficiência energética. Assim, a organização pode escolher de entre uma vasta gama de atividades que promova a melhoria do desempenho energético. Por exemplo, a organização pode reduzir a ponta de consumo, utilizar excedentes de energia ou energia desperdiçada, ou melhorar a operação dos seus sistemas, processos ou equipamentos. A Figura A.1 é uma representação conceptual ilustrativa do desempenho energético. Figura A.1 Representação conceptual do desempenho energético

22 p. 22 de 32 A.2 Responsabilidade da gestão A.2.1 Gestão de topo A gestão de topo ou um seu representante, ao comunicar à organização, pode destacar a importância da gestão da energia através de atividades de envolvimento dos trabalhadores tais como a delegação de competências, motivação, reconhecimento, formação, participação e recompensa. Organizações com planeamento de longo prazo podem incluir, nas atividades desse planeamento, considerações de gestão da energia tais como: fonte de energia, desempenho energético e melhorias de desempenho energético. A.2.2 Representantes da gestão de topo O representante da gestão de topo pode ser trabalhador da organização ou contratado externamente para o efeito. As suas responsabilidades podem abranger a totalidade ou parte das suas funções. Habilitações e competências podem ser determinadas pela dimensão da organização, cultura, complexidade, exigências legais e outros requisitos. A equipa de gestão da energia assegura a realização das melhorias de desempenho energético. A dimensão da equipa é determinada pela complexidade da organização: para pequenas organizações, pode ser uma pessoa tal como o representante da gestão de topo; para organizações maiores, pode ser uma equipa multifuncional que proporciona um mecanismo efetivo para envolver diferentes partes da organização no planeamento e implementação do SGE. A.3 Política energética A política energética é o motor da implementação e melhoria do SGE e do desempenho energético da organização dentro do seu âmbito e fronteiras. A política pode ser uma breve declaração que os membros da organização possam compreender prontamente e aplicar às suas atividades de trabalho. A disseminação da política energética pode ser usada como meio de orientar o comportamento organizacional. A organização quando adquire ou utiliza serviços de transporte, o uso e consumo de energia pode ser incluído no âmbito e fronteiras do SGE. A.4 Planeamento energético A.4.1 Generalidades A Figura A.2 é um diagrama conceptual que visa melhorar a compreensão do processo de planeamento energético. Esse diagrama não pretende ilustrar detalhes de uma organização específica. As informações no diagrama de planeamento energético não são exaustivas podendo haver outros detalhes específicos da organização ou circunstâncias particulares.

23 p. 23 de 32 Figura A.2 Diagrama conceptual do processo de planeamento energético Esta secção dá enfoque ao desempenho energético da organização e às ferramentas para o manter e melhorar continuamente. Benchmarking é o processo de recolha, análise e relacionamento de dados de desempenho energético de atividades comparáveis visando avaliar e comparar o desempenho de entre ou dentro de entidades. Existem diferentes tipos de benchmarking que vão desde o interno, visando destacar boas práticas na organização, até ao externo para estabelecer o melhor desempenho na indústria/setor de um equipamento/instalação ou de um produto/serviço específico na mesma área ou setor. O processo de benchmarking pode ser aplicado a qualquer ou a todos esses elementos. Desde que os dados relevantes e exatos estejam disponíveis, os resultados do benchmarking são informação importante para uma objetiva avaliação energética (ver 4.4.3), e o consequente estabelecimento de objetivos energéticos e metas energéticas (ver 4.4.6). A.4.2 Exigências legais e outros requisitos Exigências legais aplicáveis podem ser, por exemplo, aquelas exigências internacionais, nacionais, regionais e locais relacionados com a energia aplicáveis ao âmbito do sistema de gestão da energia. Exemplos de exigências legais podem incluir uma lei ou regulamentação nacional de gestão de energia. Exemplos de outros requisitos poderão incluir acordos com clientes, princípios ou códigos de boas práticas voluntárias, programas voluntários e outros. A.4.3 Avaliação energética O processo de identificação e avaliação do uso de energia pode levar a organização a definir áreas de uso significativo de energia e identificar oportunidades de melhoria do desempenho energético. Exemplos de pessoal que trabalha em nome da organização incluem serviços contratados, pessoal em tempo parcial e equipas temporárias.

24 p. 24 de 32 Potenciais fontes de energia podem incluir fontes convencionais que não foram previamente usadas por uma organização. As fontes alternativas de energia podem incluir combustíveis fósseis ou não-fósseis. Atualizar a avaliação energética significa atualizar as informações relacionadas com a análise, determinação da significância e determinação das oportunidades de melhoria de desempenho energético. Uma auditoria energética abrange a avaliação detalhada do desempenho energético de uma organização, de um processo ou de ambos. Baseia-se tipicamente em medição e observação apropriadas de desempenho energético real. Os resultados de auditoria incluem tipicamente informações atualizadas do consumo e desempenho e podem ser acompanhadas de uma lista de recomendações, priorizadas, para melhoria do desempenho energético. As auditorias energéticas são planeadas e conduzidas como partes da identificação e priorização de oportunidades de melhoria do desempenho energético. A.4.4 Consumo energético de referência Período de tempo adequado significa que a organização deverá ter em conta as exigências regulamentares ou variáveis que afetam o uso e consumo de energia. As variáveis podem incluir o clima, estações do ano, ciclos de atividade de negócio e outras condições. O consumo energético de referência é mantido e registado para permitir à organização determinar o período de manutenção de registos. Os ajustes ao consumo energético de referência são também considerados como requisitos para a manutenção dos registos tal como definidos nesta Norma. A.4.5 Indicadores de desempenho energético IDE podem ser um simples parâmetro, um simples rácio ou um modelo complexo. Exemplos de IDE podem incluir consumo de energia por tempo, consumo de energia por unidade de produção e modelos multivariáveis. A organização pode escolher IDE que informem o desempenho energético das suas operações e podem atualizá-los quando existirem mudanças das atividades do negócio ou das referências que afetam a relevância do IDE, conforme aplicável. A.4.6 Objetivos metas e planos de ação para gestão da energia Adicionalmente aos planos de ação focados em atingir melhorias específicas no desempenho energético, uma organização poderá ter planos de ação que se focalizem em atingir melhorias na totalidade da gestão da energia ou no próprio processo do SGE. Planos de ação para esses tipos de melhoria também devem estabelecer como a organização verificará os resultados atingidos. Por exemplo, uma organização pode ter um plano de ação concebido para atingir o aumento da consciencialização de trabalhadores e contratados aos comportamentos a adotar em matéria de gestão da energia. É conveniente que os resultados obtidos com o plano de ação no que diz respeito à melhoria da consciencialização sejam verificados com auxílio de método determinado pela organização e documentado no plano de ação. A.5 Implementação e operação A.5.1 Generalidades Nenhum esclarecimento requerido. A.5.2 Competência, formação e consciencialização A organização define requisitos de competência, formação e consciencialização baseados nas suas necessidades. A competência baseia-se na combinação relevante de habilitação, formação, aptidão e experiência.

25 p. 25 de 32 A.5.3 Comunicação Nenhum esclarecimento requerido. A.5.4 Documentação Os únicos procedimentos que têm que ser documentados são aqueles especificados como um procedimento documentado. A organização pode desenvolver quaisquer documentos que julgue necessários para demonstrar efetivamente o desempenho energético e suportar o SGE. A.5.5 Controlo operacional Uma organização deverá avaliar quais as suas operações que estão associadas a usos significativos de energia e assegurar que estas são conduzidas no sentido de controlar ou reduzir os impactos adversos que lhes estão associados, por forma a atingir os requisitos da sua política energética, objetivos e metas. Deverá abranger todas as partes das suas operações, incluindo as atividades de manutenção. A.5.6 Conceção Nenhum esclarecimento requerido. A.5.7 Aprovisionamento de energia, seus serviços, produtos e equipamentos. O aprovisionamento é uma oportunidade para melhorar o desempenho energético através do uso de produtos e serviços mais eficientes. É também uma oportunidade de trabalhar com a cadeia de fornecimento e influenciar o seu comportamento energético. A aplicabilidade das especificações de compra de energia poderá variar de mercado para mercado. Os elementos da especificação de compra de energia podem incluir a qualidade de energia, a sua disponibilidade, a estrutura de custos, impacte ambiental e fontes renováveis. A organização poderá usar a especificação proposta por um fornecedor de energia, como apropriada. A.6 Verificação A.6.1 Monitorização, medição e análise Nenhum esclarecimento requerido. A.6.2 Avaliação da conformidade com exigências legais e outros requisitos Nenhum esclarecimento requerido. A.6.3 Auditoria interna ao Sistema de Gestão de Energia As auditorias internas ao sistema de gestão de energia podem ser realizadas por pessoas pertencentes à organização ou por pessoas externas selecionadas pela organização, trabalhando em seu nome. Em qualquer dos casos, as pessoas que realizam a auditoria deverão ser competentes e estar em posição de o fazer de forma imparcial e objetiva. Em organizações de menor dimensão, a independência do auditor pode ser demonstrada através da ausência de responsabilidade pela atividade a ser auditada. Se uma organização pretende combinar as auditorias ao sistema de gestão de energia com outras auditorias internas, deverão ser claramente definidos o(s) objetivo(s) e âmbito de cada uma delas.

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