PODER CALORÍFICO DA MADEIRA E DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PODER CALORÍFICO DA MADEIRA E DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS 1"

Transcrição

1 Poder calorífico da madeira e de resíduos lignocelulósicos 173 PODER CALORÍFICO DA MADEIRA E DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS 1 Calorific Value of Wood and Wood Residues Waldir Ferreira Quirino 2, Ailton Teixeira do Vale 3 ; Ana Paula Abreu de Andrade 4, Vera Lúcia Silva Abreu 5 e Ana Cristina dos Santos Azevedo 4 Resumo: Este trabalho foi realizado com o intuito de atender às inúmeras consultas efetuadas ao IBAMA/LPF sobre o poder calorífico de espécies florestais. Fez-se um levantamento bibliográfico dos valores de poder calorífico disponíveis na literatura e alguns calculados pelo IBAMA/LPF. De posse destes dados, foram elaboradas três tabelas: uma com poder calorífico superior e densidade básica de 112 espécimes, a segunda com poder calorífico de 146 espécimes e uma terceira com poder calorífico superior, poder calorífico inferior e teor de umidade de 18 resíduos diferentes obtidos no LPF. Adicionalmente foram colocadas algumas considerações sobre o poder energético da madeira, que também serve para biomassa em geral, que se julga de interesse para o usuário destas informações. Palavras-chave: Poder calorífico, energia da madeira e lenha. Abstract: This work aims to provide answers to innumerous questions addressed to IBAMA/LPF on the issue of calorific value of forest species woods. An assessment was made of the works on calorific value available in the literature and of some values calculated by IBAMA/LPF. The data collected was used for the elaboration of three tables: the first showing calorific value and basic density of 112 specimens; the second showing calorific value of the 146 specimens; and the third showing calorific value of 18 biomass residues obtained by LPF. Some considerations about the parameters modifying wood energy value were also made. Key words: Calorific value, biomass energy and firewood. 1 INTRODUÇÃO Estudos mostram que a combustão direta da madeira é sem dúvida o processo mais simples e econômico de obter energia (Earl, 1975, citado por Cunha et al., 1989). O rendimento energético de um processo de combustão da madeira depende de sua constituição química, devendo-se ressaltar que os teores de celulose, hemicelulose, lignina, extrativos e substâncias minerais variam com a espécie, sendo eles de grande importância para a escolha adequada da madeira a ser utilizada. Tradicionalmente, o enxofre e as cinzas são considerados as principais impurezas dos combustíveis. A combustão do enxofre, presente nos combustíveis fósseis, gera o dióxido de enxofre (SO 2 ), que pode combinar-se com a água e formar ácido sulfúrico diluído ou pode se transformar na atmosfera em outro composto potencialmente perigoso. 1 Trabalho convidado. 2 Analista Ambiental, Ph.D. Valorização Energética de Resíduos LPF/IBAMA, SAIN Av. L4 Norte, Asa Norte, Brasília, <waldir@lpf.ibama.gov.br>. 3 Professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília UnB; 4 Graduandas em Engenharia UnB; 5 Engª. Florestal, mestranda em Ciências Florestais UnB.

2 174 QUIRINO, W.F. et al. O uso da madeira para produção de energia apresenta menores problemas de poluição, quando comparada aos combustíveis fósseis, tendo em vista que ela possui um baixo teor de enxofre (Cunha et al., 1989). Além disto, o uso da biomassa tem um outro aspecto ambiental favorável, já que a emissão de CO 2 da queima da biomassa na atmosfera geralmente é compensada pela absorção no plantio da nova biomassa (Ingham, 1999). Essas vantagens tornam interessante o uso da madeira para fins energéticos, necessitando, no entanto, de uma caracterização adequada. Brito & Barrichelo (1978), citando Junge (1975), Arola (1976) e Corder (1976), indicaram o poder calorífico, o teor de umidade, a densidade e a análise imediata como as propriedades mais importantes da madeira para sua utilização como combustível. Portanto, este trabalho teve por objetivos caracterizar madeiras exóticas e nativas quanto ao poder calorífico e à densidade básica e complementar com dados bibliográficos. Os dados apresentados provêm de diferentes fontes, razão pela qual não se aconselha utilizá-los para estudos de correlação entre densidade e poder calorífico. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Poder calorífico O poder calorífico é definido como a quantidade de energia na forma de calor liberada pela combustão de uma unidade de massa da madeira (Jara, 1989). No Sistema Internacional, ele é expresso em joules por grama ou quilojoules por quilo, mas pode ser expresso em calorias por grama ou quilocalorias por quilograma, segundo Briane & Doat (1985). O poder calorífico divide-se em superior e inferior. O poder calorífico superior é aquele em que a combustão se efetua a volume constante e no qual a água formada durante a combustão é condensada e o calor que é derivado desta condensação é recuperado (Briane & Doat, 1985). O poder calorífico inferior é a energia efetivamente disponível por unidade de massa de combustível após deduzir as perdas com a evaporação da água (Jara, 1989). 2.2 Teor de umidade Segundo Earl (1975), citado por Cunha et al. (1989), é importante que o teor de umidade da madeira a ser usada como combustível seja reduzido, diminuindo assim o manejo e o custo de transporte, agregando valor ao combustível. O conteúdo de umidade máximo que uma madeira pode ter para ser queimada no forno está em torno de 65 a 70% em base úmida. Por existir essa umidade, é inevitável que ocorra uma perda de calor nos gases de combustão em forma de vapor de água, uma vez que a umidade da madeira evapora e absorve energia em combustão. A quantidade máxima de água que a madeira pode ter para entrar em combustão tem sido calculada em aproximadamente 65% na base úmida (o resto corresponde ao material sólido). Desta forma, madeira muito úmida, com teor de umidade acima deste limite, necessita de calorias de origem externa para secar e entrar em combustão (Ince, 1980, citado por Cunha et al., 1989; Jara, 1989). Browing (1963), citado por Cunha et al. (1989), afirma que o poder calorífico é mais alto quanto maior o teor de lignina e extrativos, porque eles contêm menos oxigênio que os polissacarídeos presentes na holocelulose (celulose e hemicelulose). Colet (1955), citado por Brito & Barrichelo (1977), ao estudar uma série de madeiras, demonstrou que a quantidade de carbono fixo fornecida por unidade de madeira enfornada é função da porcentagem de lignina da madeira. O autor ainda afirmou que o teor de celulose da madeira não tem relação definida com a quantidade de carbono fixo retida.

3 Poder calorífico da madeira e de resíduos lignocelulósicos Massa específica A massa específica é um dos principais índices de qualidade da madeira, e segundo Brasil (1972), citado por Vale (2000a), os métodos que se apóiam na massa específica básica, são os que mais satisfatoriamente representam a quantidade de substância da madeira por unidade de volume. Segundo Cunha et al. (1989), não há correlação entre a densidade básica e o poder calorífico. Entretanto, em relação ao volume de madeira a ser queimada, a densidade está positivamente ligada ao conteúdo calórico da madeira, estimulando o interesse de madeiras pesadas para a queima. 3 METODOLOGIA Os dados foram obtidos por meio de levantamento bibliográfico dos valores de poder calorífico disponíveis na literatura e alguns foram calculados pelo LPF/IBAMA. Os testes realizados no LPF/IBAMA, para determinação do poder calorífico superior, foram feitos segundo a norma ABNT NBR 8633/84 e o manual do calorímetro PARR As amostras utilizadas nos ensaios de poder calorífico superior foram preparadas da seguinte forma: - Trituração: para obtenção de cavacos; - Moagem: para transformação em serragem; - Tamisação: para seleção de partículas; e - Secagem: as partículas de madeira moídas classificadas abaixo de 60 mesh foram secas em estufa a 105 ± 2 ºC, até massa constante. 4 RESULTADOS No Quadro 1 está o valor do poder calorífico superior () e da densidade básica (Db) de 112 espécimes florestais. O Quadro 2 apresenta o valor do poder calorífico superior de outras 146 espécimes florestais. Quadro 1 Poder calorífico superior e densidade básica de madeiras de espécies florestais Table 1 Calorific value and basic density of forest species woods Db (kcal kg -1 ) (g cm -3 ) Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev Amargozinho (1) 0,74 (1) Aldina heterophylla Spruce ex Benth. Macucu-de-paca (2) 0,73 (2) Alexa grandiflora Ducke Melancieira (2) 0,53 (2) Anacardium spruceanum Benth. ex Engl. Cajuaçu (2) 0,52 (2) Anacardium spruceanum Benth. ex Engl. Cajuaçu, cajuí (4) 0,42 (4) Andira parviflora Ducke Sucupira-vermelha (2) 0,67 (2) Aspidosperma macrocarpon Mart. Bolsinha (1) 0,61 (1) Aspidosperma tomentosum Mart. Guatambu (1) 0,58 (1) Aspidosperma obscurinervium Azambuja Piquiá-marfim (2) 0,86 (2) Blepharocalx salicifolius(kunth) O. Berg Maria-preta (1) 0,46 (1) Brosimum rubescens Taub. Amapá-amargoso (4) 0,73 (4) Brosimum rubescens Taub. Pau-marfim (2) 0,91 (2) Buchenavia oxycarpa (Mart.) Eichler Tanimbuca (2) 0,72 (2) Byrsonima coccolobifolia H.B.K. Murici-vermelho (1) 0,59 (1) Byrsonima crassa Nied. Murici (1) 0,56 (1) Byrsonima verbascifolia Rich. ex A. Juss. Murici (1) 0,48 (1) Carapa guianensis Aubl. Andiroba (2) 0,43 (2) Cariniana integrifolia Ducke Tauari-da-amazônia (2) 0,49 (2) Caryocar brasiliense Cambess. Pequi (1) 0,61 (1) Catostemma sclerophyllum Ducke Castanha-de-paca (2) 0,61 (2) Continua... (Continued...)

4 176 QUIRINO, W.F. et al. Quadro 1, cont. (Table 1, cont.) Db (kcal kg -1 ) (g cm -3 ) Cedrela odorata L. Cedro (2) 0,38 (2) Cedrelinga catenaeformis Ducke Cedrorana (2) 0,46 (2) Ceiba samauma (Mart.) K. Schum. Huimba-negra (3) 0,57 (3) Clarisia racemosa Ruiz & Pav. Guariúba (2) 0,59 (2) Connarus suberosus Planch. Coração-de-negro (1) 0,52 (1) Corythophora rimosa W.A. Rodrigues Castanha-jacaré (2) 0,84 (2) Couratari stellata A.C. Sm. Tauarí (2) 0,60 (2) Dalbergia miscolobium Benth. Jacarandá do cerrado (1) 0,77 (1) Dimorphandra parviflora Spruce ex Benth. Arapari-branco (2) 0,73 (2) Dimorphandra mollis Benth. Faveira (1) 0,70 (1) Dipteryx odorata Willd. Cumaru (2) 0,97 (2) Dipteryx odorata Willd. Cumaru (4) 1,08 (4) Dipteryx polyphylla Huber Cumarurana (2) 0,83 (2) Endlicheria formosa A.C. Sm. Louro-preto (2) 0,48 (2) Enterolobium gummiferum (Mart.) J.F. Macbr (1) 0,62 (1) Enterolobium schomburgkii Benth. Sucupira-amarela (2) 0,68 (2) Eremanthus glomerulatus Less (1) 0,57 (1) Eriotheca globosa (Aubl.) A. Robyns Punga-colorada (3) 0,39 (3) Eriotheca gracilipes (K. Schum) A. Robyns Paineira (1) 0,36 (1) Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. Paineira-do-cerrado (1) 0,38 (1) Erisma uncinatum Warm. Quarubarana (2) 0,55 (2) Erythroxylum deciduum A.St.-Hil. Fruto-de-passarinho (1) 0,52 (1) Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. Muchiba (1) 0,62 (1) Erythroxylum tortuosum Mart. Muchiba-comprida (1) 0,54 (1) Eschweilera odora Miers Matá-matá (2) 0,81 (2) Glycoxylon inophyllum (Mart. ex Miq.) Ducke Casca-doce (2) 0,73 (2) Goupia glabra Aubl. Cupiúba (2) 0,69 (2) Guapira noxia (Netto) Lundell (1) 0,47 (1) Guarea guidonia (L.) Sleumer Gitó (2) 0,66 (2) Helicostylis scabra (J.F.Macbr.) C.C.Berg Jaruta (2) 0,71 (2) Hevea guianensis Aubl. Seringueira (2) 0,51 (2) Hymenaea stigonocarpa Mart. Jatobá-do-cerrado (1) 0,78 (1) Hymenaea courbaril L. Jatobá (2) 0,88 (2) Hymenaea intermedia Ducke Jutaí (2) 0,78 (2) Hymenolobium excelsum Ducke Angelim-da-mata (2) 0,66 (2) Hymenolobium pulcherrimum Ducke Angelim-rajado (2) 0,67 (2) Iryanthera tricornis Ducke Ucuuba-puna (2) 0,69 (2) Iryanthera ulei Warb. Ucuubarana (2) 0,64 (2) Jacaranda copaia D. Don Caroba (2) 0,35 (2) Kielmeyera coriacea Mart. Pau-santo (1) 0,46 (1) Kielmeyrea speciosa A.St.-Hil. Pau-santo (1) 0,58 (1) Lafoensia pacari A.St.-Hil. Mangaba-brava (1) 0,74 (1) Licania oblongifolia Standl. Macucu-fofo (2) 0,88 (2) Licaria aritu Ducke Louro-aritu (2) 0,79 (2) Licaria canela (Meisn.) Kosterm. Louro-chumbo (2) 1,04 (2) Macrolobium limbatum Spruce ex Benth. Ingá-cumaru (2) 0,68 (2) Manilkara huberi (Ducke) Standl. Maçranduba (2) 0,92 (2) Continua... (Continued...)

5 Poder calorífico da madeira e de resíduos lignocelulósicos 177 Quadro 1, cont. (Table 1, cont.) Db (kcal kg -1 ) (g cm -3 ) Matisia bicolor Ducke Machin-sapote (3) 0,48 (3) Matisia cordata Humb. & Bonpl. Sapote (3) 0,42 (3) Mezilaurus itauba Taub. ex Mez Itaúba (2) 0,70 (2) Miconia ferruginata DC. Lacre (1) 0,65 (1) Miconia pohliana Cogn. Lacre (1) 0,57 (1) Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze (1) 0,52 (1) Neoxythece elegans (A.DC.) Aubrév. Abiurana (2) 0,88 (2) Ocotea cymbarum Kunth Louro-inhamui (2) 0,47 (2) Osteophloeum platyspermum (Spruce ex A.D.C.) Warb. Ucuubarana (2) 0,42 (2) Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.)Baill. Cabelo-de-negro (1) 0,50 (1) Palicourea rigida Kunth Bate-caixa (1) 0,43 (1) Piptadenia suaveolens Miq. Faveira-folha-fina (4) 0,72 (4) Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker Coração-de-negro (1) 0,42 (1) Pithecellobium racemosum Ducke Angelim (2) 0,81 (2) Platymiscium ulei Harms Macacaúba (2) 0,75 (2) Pouteria guianensis Aubl. Abiurana (2) 0,90 (2) Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Grão-de-galo (1) 0,70 (1) Psidium warmingianum Kiaersk (1) 0,20 (1) Pterodon pubescens Benth. Sucupira-branca (1) 0,73 (1) Qualea brevipedicellata Stafleu Mandioqueira (2) 0,63 (2) Qualea grandiflora Mart. Pau terra-folha-grande (1) 0,69 (1) Qualea multiflora Mart. Pau-terra-liso (1) 0,66 (1) Qualea paraensis Ducke Mandioqueira (2) 0,66 (2) Qualea parviflora Mart. Pau-terra-roxo (1) 0,69 (1) Quarararibea asterolepis Pittier Sapotilho (3) 0,46 (3) Rourea induta Planch (1) 0,47 (1) Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin Mandiocão-do-cerrado (1) 0,68 (1) Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin Morototó (2) 0,40 (2) Sclerolobium paniculatum Vogel Carvoeiro (1) 0,72 (1) Scleronema micranthum (Ducke) Ducke Cardeiro (2) 0,59 (2) Simarouba amara Aubl. Marupá (2) 0,35 (2) Strychnos pseudoquina A.St.-Hil. Quina-do-cerrado (1) 0,72 (1) Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Barbatimão (1) 0,55 (1) Styrax ferrugineus Nees & Mart. Laranjeira-do-cerrado (1) 0,49 (1) Swartzia panacoco (Aubl.) Cowan Coração-de-negro (2) 0,97 (2) Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Ipê (1) 0,62 (1) Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson Pau-d árco (2) 0,87 (2) Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson Ipê (1) 0,69 (1) Tabebuia spp. Ipê (4) 1,05 (4) Tachigalia myrmecophila Ducke Tachi-preto (2) 0,51 (2) Trattinickia burseraefolia Mart. Breu-sucuruba (4) 0,44 (4) Virola calophylla (Spruce) Warb. Ucuúba-grande (2) 0,50 (2) Vochysia elliptica Mart. Pau doce (1) 0,57 (1) Vochysia rufa Mart (1) 0,40 (1) Vochysia thyrsoidea Pohl Gomeira (1) 0,49 (1) = poder calorífico superior e Db= densidade básica. (1) Vale (2000b); (2) Cunha et al. (1989); (3) Mejía & Uceda (1992); e (4) IBAMA/LPF.

6 178 QUIRINO, W.F. et al. Quadro 2 Poder calorífico superior de madeiras de espécies florestais Table 2 Calorific value of forest species woods (kcal kg -1 ) Acacia decurrens Willd. Acácia-negra (3) Acacia polyphylla DC. Monjoleiro (2) Adenosthephanus incana Klotzsch Carvalho-nacional (2) Alibertia myrciifolia K. Schum. Marmelada (2) Allophylus edulis Radlk. ex Warm. Fructa-de-pharaó (2) Amburana acreana (Ducke) A. C. Sm. Cerejeira (3) Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan Angico-preto (3) Apuleia mollaris Spruce ex Benth. Pau-amarelo (6) Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze (3) Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Pinheiro-do-paraná (2) Aspidosperma multiflorum A.DC. Peroba-póca (2) Aspidosperma polyneuron Müll. Arg. Peroba-rosa (2) Aspidosperma sp. Peroba (2) Aspisdosperma obscurinervium Azambuja Piquiá-marfim (6) Balfourodendron riedelianum Engl. Marfim (3) Balfourodendron riedelianum Engl. Pau-marfim (2) Bombax munguba Mart. Munguba (6) Bowdichia sp. Sucupira-amarela (2) Bowdichia spp. Sucupira (3) Britoa sellowiana O. Berg Sete-capotes (2) Brosimum parinarioides Ducke (6) Brosimum potabile Ducke (6) Buchenavia capitata (Vahl) Eichler (5) Caesalpinia sp. Pau-ferro (2) Campomanesia sp. Guabiroba (2) Cariniana decandra Ducke Tauari (6) Casearia sylvestris Sw. Pau-largato (2) Casuarina equisetifolia J.R. & G. Forst (5) Casuarina equisetifolia J.R. & G. Forst. Casuarina (3) Cecropia leucocoma Miq. Shiari (1) Cedrela fissilis Vell. Cedro (2) Cedrela odorata L. Cedro (3) Cedrelinga catenaeformis Ducke Tornillo (1) Centrolobium robustum Mart. ex Benth. Araribá-amarelo (2) Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth. Araribá (3) Copaifera sp. Óleo-de-copahyba (2) Cordia goeldiana Huber Freijó (3) Cordia sellowiana Cham. Capitão do campo (2) Corymbia gummifera Hochr. Eucalipto (3) Corymbia maculata Hook. Eucalipto (2) Coussapoa villosa Pepp. & Endl. Sacha uvilla (1) Cryptomeria japonica D. Don Criptomeria (3) Croton floribundus Spreng. Capexingui (2) Cupania vernalis Cambess. Cuvantan (2) Cupressus lusitanica Mill. Cupressus (3) Dipteryx odorata Willd. Cumaru (3) Duguetia sp. Pindahyba (2) Continua... (Continued...)

7 Poder calorífico da madeira e de resíduos lignocelulósicos 179 Quadro 2, cont. (Table 2, cont.) (kcal kg -1 ) Endlicheria williamsii O. Schmidt Isma-moena (1) Eschweilera iquitosensis Knuth Machimango-colorado (1) Eucalyptus alba Reinw. ex Blume Eucalipto (3) Eucalyptus botryoides Sm. Eucalipto (2) Eucalyptus cinerea F. Muell. ex Benth. Eucalipto (3) Eucalyptus globulus Labill. Eucalipto (3) Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden Eucalipto (3) Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden Eucalipto (3) Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden Eucalipto (3) Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden Eucalipto (3) Eucalyptus longifolia Link Eucalipto (2) Eucalyptus microcorys F. Muell. Eucalipto (3) Eucalyptus pellita F. Muell. Eucalipto (3) Eucalyptus pilularis Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus saligna Sm. Eucalipto (2) Eucalyptus spp. Eucalipto (5) Eucalyptus tereticornis Sm. Eucalipto (3) Eucalyptus triantha Link Eucalipto (3) Eucalyptus urophylla S. T. Blake Eucalipto (3) Eucalyptus urophylla S. T. Blake Eucalipto (3) Eucalyptus urophylla S. T. Blake Eucalipto (3) Eucalyptus viminalis Labill. Eucalipto (3) Eugenia jambos L (5) Eugenia sp. Cambuhy-amarello (32) Eugenia sp. Pitangueira (2) Gmelina arborea Roxb. Gmelina (3) Grevillea robusta A. Cunn. Grevilia (3) Grevillea robusta A. Cunn. Grevillea (2) Guatteria modesta Diels Carauhasca (1) Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson Bellaco-caspi (1) Holocalyx balansae Micheli Alecrim (2) Huberodendron swietenioides (Gleason) Ducke Sacha-caoba (1) Ilex sp. Erva-mate (2) Jacaranda acutifolia Bonpl. Jacarandá-mimoso (2) Jacaranda copaia D. Don Huamansamana (1) Joannesia princeps Vell. Boleiro (3) Licania elata (Pilg.) Pilg. ex L. Williams Apacharama (1) Lithraea molleoides Engl. Aroeira-branca (2) Luehea speciosa Willd. Açoita-cavalo (2) Machaerium villosum Vogel ex Benth. Jacarandá-paulista (2) Macoubea guianensis Aubl. Jarabe-huayo (1) Maclura tinctoria D. Don ex Steud. Amoreira (2) Maquira coriacea (H. Karst.) C. C. Berg Muiratinga (6) Melia azedarach L. Cinamomo (3) Continua... (Continued...)

8 180 QUIRINO, W.F. et al. Quadro 2, cont. (Table 2, cont.) (kcal kg -1 ) Miconia cubatanensis Hoehne Jacatirão-miúdo (2) Micrandra spruceana (Baill.) R. E. Schult. Shiringa-masha (1) Mimosa acrabrella Benth. Bracatinga (2) Mimosa scabrella Benth. Bracatinga (3) Mimosa scabrella Benth. Bracatinga (4) Moquinia polymorpha (Less.) DC. Cambará (2) Myracrodruon urundeuva Allemão Aroeira (3) Myracrodruon urundeuva Allemão (galho) Aroeira-preta (2) Myroxylon peruiferum L. f. Cabreúva-vermelha (2) Myrtus sp. Goiabeira-brava (2) Nectandra sp. Canellão (2) Ocotea cymbarum Kunth Louro-inhamui (6) Ocotea porosa (Nees) Angely Imbuia (3) Osteophloeum platyspermum (Spruce ex A. DC.) Warb. Ucuúbarana (6) Parapiptadenia rígida (Benth.) Brenan Angico-vermelho (3) Patagonula americana L. Guaiuvira (2) Paulownia tomentosa (Thunb.) Steud. Kiri (3) Peltophorum dubium Taub. Canafístula (3) Perebea chimiqua J. F. Macbr. Chimicua (1) Pinus caribaea Morelet Pinheiro (5) Pinus cubensis Griseb. Pinheiro (5) Pinus elliottii Engelm (3) Pinus maestrensis Bisse Pinheiro (5) Piptadenia gonoacantha J. F. Macbr. Jacaré (2) Piptadenia gonoacantha J. F. Macbr. Pau jacaré (3) Piptadenia sp. Angico-do-mato (2) Platycyamus regnellii Benth. Pau pereira (2) Populus nigra L. Álamo (3) Protium llewelyni J. F. Macbr. Copal (1) Prunus sphaerocarpa Sw. Coração-de-negro (2) Pterogyne nitens Tul. Amendoim (2) Rhopala sp. Carne-de-vaca (2) Schizolobium parahyba (Vell.) Blake Guapuruvu (3) Simarouba amara Aubl. Marupá (1) Sorocea sp. Canxim (2) Swietenia macrophylla King Mogno (3) Symphonia globulifera L.f. Azufre-caspi (1) Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. Caixeta (3) Tabebuia spp. Ipê (3) Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo Ipê-tabaco (2) Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl. Ipê-roxo (2) Tecoma sp. Ipê-cascudo (2) Tipuana tipu (Benth.) Kuntze Tipuana (3) Trichilia sexanthera C. DC. Requia-blanca (1) Virola albidiflora Ducke Ucuuba (6) Virola elongata Warb. Caupuri (1) Virola rufula Warb. Cumala-branca (1) Vochysia lomatophylla Standl. Quillo-sisa (1) Zanthoxylum sp. Mamica-de-porca (2) (1) Castilho (1984); (2) IPT (1937); (3) Jara (1989); (4) Farinhaque (1981); (5) Castilho & Alzola (1988); e (6) Maraboto et al. (1989).

9 Poder calorífico da madeira e de resíduos lignocelulósicos 181 Quadro 3 Poder calorífico superior, poder calorífico inferior e teor de umidade de resíduos lignocelulósicos Table 3 Calorific values and moisture content of wood residues PCI TU (kcal kg -1 ) (%) Anacardium spruceanum Benth. ex Engl. Cajuaçu, cajuí ,5 Brosimum rubescens Taub. Amapá-amargoso, pau-rainha ,7 Dipteryx alata Vogel Casca-de-baru ,7 Dipteryx odorata Willd. Cumaru ,7 Piptadenia suaveolens Miq. Faveira-folha-fina ,8 Tabebuia spp. Ipê ,6 Trattinickia burseraefolia Mart. Breu-sucuruba ,1 - Briquete (1) ,4 - Eucalyptus sp ,5 - Costaneiras de Pinus sp. (2) ,9 - Costaneiras de Pinus sp. (3) ,9 - Costaneiras de Pinus sp. (4) ,9 - Palha de milho Pó de serra Aparas de madeira Resíduo de compensado Casca de arroz Bagaço de cana Fonte: Testes realizados no LPF/IBAMA; PCI = poder calorífico inferior; e TU = teor de umidade. (1) Briquete de resíduo de madeira misturado com casca de arroz; (2) madeira com casca; (3) madeira; e (4) casca. No Quadro 3 estão os valores do poder calorífico superior, do poder calorífico inferior e do teor de umidade de alguns materiais lignocelulósicos. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho, por apresentar valores de poder calorífico de madeiras de diferentes procedências, obtidos por diferentes autores em diferentes laboratórios, não tem pretensão de extrair conclusões sobre os resultados observados. Por este mesmo motivo, não é aconselhável utilizar os resultados para análises de correlações entre os valores citados. A média para o poder calorífico superior, obtido de 146 espécimes listadas no Quadro 2, é de kcal kg -1, com um coeficiente de variação de 3,9%. A média do poder calorífico das espécies listadas no Quadro 1 foi de kcal kg -1, com um coeficiente de variação de 4,0%. Já o Quadro 3 reúne dados de poder calorífico de diferentes resíduos, mostrando um valor médio de kcal kg -1 com um coeficiente de variação de 9,4%. Analisando os dados dos Quadro 1 e 2, num total de 258 espécimes, constata-se que o poder calorífico médio da madeiras variou entre e kcal kg -1, ou seja, um poder calorífico médio de kcal kg -1, com coeficiente de variação que pode ser considerado muito baixo. Constata-se, portanto, que o poder calorífico superior das madeiras de diferentes espécies varia relativamente pouco, como diz a literatura.

10 182 QUIRINO, W.F. et al. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8633: Carvão vegetal: determinação do poder calorífico, CASTILHO, E.; ALZOLA, A. Utilizacion de biomasa: determinacion del poder calorifico de los conos de tres especies florestales cubanas. Revista Florestal Baracoa, v. 18, n. 2, p , BRIANE, D.; DOAT, J. Guide technique de la carbonisation: la fabrication du charbon de bois. Aixen-Provence: ÉDISUD, p. BRITO, J. O., BARRICHELO, L. E. G. Comportamento de madeiras nativas do Maranhão frente ao processo de destilação seca. Brasil Florestal, v. 11, n. 45, p , BRITO, O. J.; FERREIRA, M.; BARRICHELO, L. E. G. Correlações entre características físicas e químicas da madeira e a produção de carvão vegetal. II. Densidade básica da madeira x densidade aparente do carvão - perspectivas de melhoramento. Boletim Informativo ESALQ/USP, v. 6, n. 16, p. 1-9, BRITO, O. J.; BARRICHELO, L. E. G. Correlações entre características físicas e químicas da madeira e a produção de carvão vegetal. I. Densidade e teor de lignina da madeira de eucalipto. IPEF, v. 14, p. 9-20, CASTILLO, M. E. U. Determinacion del poder calorífico de 20 espécies florestales de la Amazonia peruana. Revista Florestal do Peru, v. 12, n. 1-2, p , CUNHA, M. P. S. C. et al. Estudo químico de 55 espécies lenhosas para geração de energia em caldeiras. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA, 3., 1989, São Carlos. Anais... São Carlos: v.2, p FARINHAQUE, R. Influência da umidade no poder calorífico da madeira de Bracatinga (Mimosa scabrella Benth), e aspectos gerais de combustão. Curitiba: FUPEF, p. (Série Técnica, 6) GOLDEMBERG, J. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo p. INGHAM, J. M. Biomassa no mundo e no Brasil. In: Fontes não-convencionais de energia: as tecnologias solar, eólica e de biomassa. Organização e edição: Alexandre de A. Montenegro, 2.ed. Florianópolis: Editora da UFSC, p. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS do Estado de São Paulo - IPT. A madeira como combustível. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, p (Boletim, 17). JARA, E. R. P. O poder calorífico de algumas madeiras que ocorrem no Brasil. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, p. (Comunicação Técnica, 1797) MARABOTO, M. T. et al. Poder calorífico de dez espécies florestais da Amazônia Brasileira Peruana. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRAS, 3., 1989, São Carlos. Anais... São Carlos: 1989, v. 3, p MEJÍA M., N. E.; UCEDA C. M. Poder calorífico de cinco espécies de Bombacaceas. Revista Florestal Del Peru, v. 19, n. 1, p , QUIRINO, W. F. Utilização energética de resíduos vegetais. Brasília: Laboratório de Produtos Florestais, IBAMA, p. VALE; A. T.; LEÃO, A. L.; BRASIL, M. A. M. Caracterização da madeira e da casca de Sclerolobium paniculatum, Dalbergia miscolobium e Pterodon pubescens para uso energético. In: ENCONTRO DE ENERGIA RURAL, 3., 2000, Campinas. Anais... Campinas: AGRENER, 200a. p VALE; A. T.; LEÃO, A.L., BRASIL, M. A. M. Disponibilidade de energia na forma de calor da biomassa lenhosa de um cerrado sensu stricto da região de Brasília. In: ENCONTRO DE ENERGIA RURAL, 3., 2000, Campinas. Anais... Campinas: AGRENER, 200b. p. 22.

PODER CALORÍFICO DA MADEIRA E DE MATERIAIS LIGNO- CELULÓSICOS

PODER CALORÍFICO DA MADEIRA E DE MATERIAIS LIGNO- CELULÓSICOS PODER CALORÍFICO DA MADEIRA E DE MATERIAIS LIGNO- CELULÓSICOS Publicado na Revista da Madeira nº 89 abril 2005 pag 100-106 RESUMO Waldir F. Quirino 1 ; Ailton Teixeira do Vale 2 ; Ana Paula Abreu de Andrade

Leia mais

APENAS PARA VISUALIZAÇÃO

APENAS PARA VISUALIZAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SEMA/PA Protocolo Nº: 2007/0000150412 Data do protocolo: 27/04/2007 RESPONSÁVEL TÉCNICO: Autorização para Exploração Florestal AUTEF Nº: 679/2009 VALIDADE ATÉ: 31/08/2010

Leia mais

Espécies florestais nativas promissoras e modelos de sistemas de produção. Daniel Piotto, Ph.D Laboratório de Dendrologia e Silvicultura Tropical

Espécies florestais nativas promissoras e modelos de sistemas de produção. Daniel Piotto, Ph.D Laboratório de Dendrologia e Silvicultura Tropical Espécies florestais nativas promissoras e modelos de sistemas de produção Daniel Piotto, Ph.D Laboratório de Dendrologia e Silvicultura Tropical Crescimento Critérios para definição de espécies promissoras

Leia mais

ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA VEGETAÇÃO ARBÓREA- ARBUSTIVA EM CERRADO SENSU STRICTO SUBMETIDO A DISTÚRBIOS ANTRÓPICOS

ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA VEGETAÇÃO ARBÓREA- ARBUSTIVA EM CERRADO SENSU STRICTO SUBMETIDO A DISTÚRBIOS ANTRÓPICOS Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG / Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal FAEF Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal Re.C.E.F. ISSN: 1678-3867 Ano IX - Volume 18 Número

Leia mais

ANEXO 06 Resultados do Inventário Florestal

ANEXO 06 Resultados do Inventário Florestal ANEXO 06 Resultados do Inventário Florestal Nota Técnica sobre o Inventário Florestal da FLONA Jamari 1. Apresentação Esta nota técnica tem por objetivo apresentar as principais informações geradas pelo

Leia mais

LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS EM TRÊS VIVEIROS GOVERNAMENTAIS NO ESTADO DO PARANÁ

LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS EM TRÊS VIVEIROS GOVERNAMENTAIS NO ESTADO DO PARANÁ LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS EM TRÊS VIVEIROS GOVERNAMENTAIS NO ESTADO DO PARANÁ RESUMO Rafael Dudeque Zenni 1,2 ; Joachim Graf Neto¹; Leandro Ângelo 3 O presente estudo foi realizado em

Leia mais

CAPÍTULO 1 METODOLOGIA PARA A ESTIMAÇÃO DOS PREÇOS DA MADEIRA EM PÉ NO ESTADO DO PARÁ

CAPÍTULO 1 METODOLOGIA PARA A ESTIMAÇÃO DOS PREÇOS DA MADEIRA EM PÉ NO ESTADO DO PARÁ CAPÍTULO 1 METODOLOGIA PARA A ESTIMAÇÃO DOS PREÇOS DA MADEIRA EM PÉ NO ESTADO DO PARÁ Antônio Cordeiro de Santana 1 Este capítulo apresenta uma metodologia para determinar os preços da madeira em pé, de

Leia mais

ANÁLISE IMEDIATA DE BIOMASSAS AMAZÔNICAS

ANÁLISE IMEDIATA DE BIOMASSAS AMAZÔNICAS Proceedings of the 11 th Brazilian Congress of Thermal Sciences and Engineering -- ENCIT 2006 Braz. Soc. of Mechanical Sciences and Engineering -- ABCM, Curitiba, Brazil, Dec. 5-8, 2006 Paper CIT06-0551

Leia mais

Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP

Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, Paragominas- PA PECUÁRIA VERDE RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais em Paragominas,

Leia mais

BRAZILIAN LUMBER DRY KILN PROGRAMS* (Programas brasileiros de secagem, madeira serrada)**

BRAZILIAN LUMBER DRY KILN PROGRAMS* (Programas brasileiros de secagem, madeira serrada)** BRAZILIAN LUMBER DRY KILN PROGRAMS* (Programas brasileiros de secagem, madeira serrada)** Drying schedule by ANPM (up to 30mm thickness) Programa de secagem padrão, ANPM (espessura de até 30mm) / Espécies

Leia mais

ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP

ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP i) Impactos das alterações humanas sobre o funcionamento

Leia mais

Domínio do Cerrado em Minas Gerais. José Roberto Scolforo Universidade Federal de Lavras

Domínio do Cerrado em Minas Gerais. José Roberto Scolforo Universidade Federal de Lavras Domínio do Cerrado em Minas Gerais José Roberto Scolforo Universidade Federal de Lavras Cerrado Brasileiro INTRODUÇÃO - Extensão de 204,7 milhões de ha, - Flora com mais de 10.000 espécies de plantas,

Leia mais

Família :TILIACEAE Espécie: Luehea divaricata

Família :TILIACEAE Espécie: Luehea divaricata Família :TILIACEAE Espécie: Luehea divaricata Mart.& Zucc. N. popular: Açoita-cavalo,A çoita-cavalo-miúdo Síndrome de dispersão: Anemocórica Família:TILIACEAE Espécie:Luehea grandiflora Mart. N. popular:açoita-cavalo,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO ALMEIDA, Diego Henrique de Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP MOLINA, Julio Cesar Escola

Leia mais

Quantificação e Avaliação das Principais Espécies Florestais Licenciadas no Estado do Acre de 2005 a 2012

Quantificação e Avaliação das Principais Espécies Florestais Licenciadas no Estado do Acre de 2005 a 2012 Floresta e Ambiente http://dx.doi.org/10.1590/2179-8087.026212 ISSN 1415-0980 (impresso) ISSN 2179-8087 (online) Quantificação e Avaliação das Principais Espécies Florestais Licenciadas no Estado do Acre

Leia mais

COMUNIDADES LENHOSAS NO CERRADO SENTIDO RESTRITO

COMUNIDADES LENHOSAS NO CERRADO SENTIDO RESTRITO COMUNIDADES LENHOSAS NO CERRADO SENTIDO RESTRITO EM DUAS POSIÇÕES TOPOGRÁFICAS NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO JARDIM BOTÂNICO DE BRASÍLIA, DF, BRASIL Manoel Cláudio da Silva Júnior 1,2 & Thaise Rachel Sarmento

Leia mais

Usos. Nativa Sim X Sim AM. Exótica X Sim RR O? Nativa Sim X X X Sim AM/RO

Usos. Nativa Sim X Sim AM. Exótica X Sim RR O? Nativa Sim X X X Sim AM/RO Lista s Espécies Florestais e Arbustivas de Interesse Econômico na Amazônia Ocidental pelo uso madeireiro (1), madeira em tora (2), alimentício (3), artesanato (4), medicinal (5), ornamental (6), reflorestamento

Leia mais

Propriedades da madeira para fins de energia. Poder Calorífico

Propriedades da madeira para fins de energia. Poder Calorífico Propriedades da madeira para fins de energia Poder Calorífico Tópicos já abordados: Umidade Densidade Composição química elementar Composição química imediata Poder calorifico é a quantidade de calor liberada

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

Modelos Econômicos de Restauração Florestal da Mata Atlântica

Modelos Econômicos de Restauração Florestal da Mata Atlântica Modelos Econômicos de Restauração Florestal da Mata Atlântica André Nave - BIOFLORA Ricardo Rodrigues - LERF Esalq/USP Pedro H. Brancalion - LASTROP Esalq/USP Desmatamento da Amazônia Ano 1994 de 2000

Leia mais

Plano para projeto de educação ambiental a ser realizado na trilha do Beija-Flor. na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina, SP

Plano para projeto de educação ambiental a ser realizado na trilha do Beija-Flor. na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina, SP Plano para projeto de educação ambiental a ser realizado na trilha do Beija-Flor na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina, SP DIEGO DEMARCO 1, GUILHERME HENRIQUE AGUIRRE 1, JÚLIA CARAM SFAIR 1,

Leia mais

A escolha natural para sua casa. Respeito ao meio ambiente utilizando o manejo florestal

A escolha natural para sua casa. Respeito ao meio ambiente utilizando o manejo florestal 2010 A escolha natural para sua casa PE NSE VER DE! Respeito ao meio ambiente utilizando o manejo florestal Respeito em que você acredita Nossa Empresa acredita que o respeito é a base para uma relação

Leia mais

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais ESPÉCIES LENHOSAS ALTERNATIVAS PARA FINS ECONÔMICOS NO PARANÁ

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais ESPÉCIES LENHOSAS ALTERNATIVAS PARA FINS ECONÔMICOS NO PARANÁ ESPÉCIES LENHOSAS ALTERNATIVAS PARA FINS ECONÔMICOS NO PARANÁ Antonio Aparecido Carpanezzi, Edinelson José Maciel Neves, Ananda Virgínia de Aguiar, Valderês Aparecida de Sousa Introdução Embrapa Florestas

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO, CATALOGAÇÃO E VALORAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM RESERVA LEGAL DE AMAZÔNIA LEGAL PARA USOS MÚLTIPLOS

IDENTIFICAÇÃO, CATALOGAÇÃO E VALORAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM RESERVA LEGAL DE AMAZÔNIA LEGAL PARA USOS MÚLTIPLOS IDENTIFICAÇÃO, CATALOGAÇÃO E VALORAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM RESERVA LEGAL DE AMAZÔNIA LEGAL PARA USOS MÚLTIPLOS Dany Roberta Marques Caldeira (1) Engenheira Florestal, professora do ensino básico, técnico

Leia mais

APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL

APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL APROVEITAMENTO DA BIOMASSA RESIDUAL DE COLHEITA FLORESTAL XIV Seminário de Atualização Sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal Curitiba, Agosto 2006 1. Introdução O preço do petróleo

Leia mais

Estrutura. Restrições para a restauração florestal. Demandas pela produção de madeira nativa. Limitações de conhecimento sobre silvicultura de nativas

Estrutura. Restrições para a restauração florestal. Demandas pela produção de madeira nativa. Limitações de conhecimento sobre silvicultura de nativas Pedro Brancalion Estrutura Restrições para a restauração florestal Demandas pela produção de madeira nativa Limitações de conhecimento sobre silvicultura de nativas Modelos de restauração voltados para

Leia mais

Famílias/Espécies Nome Popular HC BO CS SD

Famílias/Espécies Nome Popular HC BO CS SD Tabela 3. Listagem das Famílias e Espécies nativas encontradas na regeneração natural de plantios de Eucalyptus do Brasil, separadas por seus respectivos Nomes populares, Hábito de crescimento - HC (árvore,

Leia mais

Recebido em 16/06/00. Aceito em 25/09/01.

Recebido em 16/06/00. Aceito em 25/09/01. Composição florística e fitossociologia do cerrado 103 COMPOSIÇÃO O FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DO CERRADO SENTIDO RESTRITO O NO MUNICÍPIO DE ÁGUA A BOA A MT Recebido em 16/06/00. Aceito em 25/09/01.

Leia mais

Caracterização da biomassa florestal de interesse energético existente no sul da Galiza e norte de Portugal

Caracterização da biomassa florestal de interesse energético existente no sul da Galiza e norte de Portugal Luis Ortiz Torres - UNIVERSIDADE DE VIGO Caracterização da biomassa florestal de interesse energético existente no sul da Galiza e norte de Portugal ATIVIDADE 3 - Logística do aproveitamento da biomassa

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DO Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage

CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DO Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DO Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage RESUMO Dimas Agostinho da Silva 1 Bruna Verediana Müller 2 Elaine Cristine Kuiaski 3 Alexsandro Bayestorff da Cunha 4 O presente estudo

Leia mais

Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos Governador André Franco Montoro Geral Geral

Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos Governador André Franco Montoro Geral Geral Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos Governador André Franco Montoro Geral Geral Termo de Referência Contratação de Empresa para Fornecimento de Mudas de Espécies Arbóreas Nativas GUA GRL 900.TR-164/R1

Leia mais

PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA BIOMASSA: PROCESSOS E PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL

PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA BIOMASSA: PROCESSOS E PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL 1º SEMINÁRIO PARANAENSE DE ENERGIA DE BIOMASSA RESIDUAL AGRÍCOLA 06 DE DEZEMBRO DE 2013 LOCAL: SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA BIOMASSA: PROCESSOS E PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL

Leia mais

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DO ESTRATO LENHOSO DAS ÁREAS MINERADAS NO DISTRITO FEDERAL 1

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DO ESTRATO LENHOSO DAS ÁREAS MINERADAS NO DISTRITO FEDERAL 1 1099 LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DO ESTRATO LENHOSO DAS ÁREAS MINERADAS NO DISTRITO FEDERAL 1 Rodrigo Studart Corrêa 2 e Benício de Mélo Filho 3 RESUMO Cerca 0,6% da área do Distrito Federal - DF encontra-se

Leia mais

Relatório de Plantio de Florestas no Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Relatório de Plantio de Florestas no Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Relatório de Plantio de Florestas no Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Mineiros - GO Fevereiro de 2012 Oréades Núcleo de Geoprocessamento 2 Relatório de Plantio de Florestas

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

QUALIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL QUALIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL Biólogo Geraldo José Zenid Divisão de Produtos Florestais Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. -I PT 1 Introdução

Leia mais

USO DE SUBPRODUTOS PARA GERAÇÃO DE CALOR E ENERGIA. Lisandra C. Kaminski

USO DE SUBPRODUTOS PARA GERAÇÃO DE CALOR E ENERGIA. Lisandra C. Kaminski USO DE SUBPRODUTOS PARA GERAÇÃO DE CALOR E ENERGIA Lisandra C. Kaminski Casca de café Estudo realizado em 2008, pelo agrônomo Luiz Vicente Gentil, da UnB. Pode ser uma excelente opção como substituição

Leia mais

AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES FLORESTAIS NO ESTADO DE RORAIMA. Silvicultural Evaluation of forest species in the Roraima state

AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES FLORESTAIS NO ESTADO DE RORAIMA. Silvicultural Evaluation of forest species in the Roraima state AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES FLORESTAIS NO ESTADO DE RORAIMA Silvicultural Evaluation of forest species in the Roraima state Marcelo Francia Arco-Verde * Dalton Roberto Schwengber ** Resumo O aumento

Leia mais

MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS

MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO E LANTIO DE MUDAS DE ESÉCIES FLORESTAIS MEIO AMBIENTE ARESENTAÇÃO Este manual foi desenvolvido como ferramenta destinada aos profissionais e aos interessados em realizar plantios

Leia mais

Variações temporais na estrutura da vegetação lenhosa de um cerrado denso em Itirapina, SP

Variações temporais na estrutura da vegetação lenhosa de um cerrado denso em Itirapina, SP Variações temporais na estrutura da vegetação lenhosa de um cerrado denso em Itirapina, SP FLÁVIO J. SOARES JÚNIOR 1, ALOYSIO DE P. TEIXEIRA 2, FABIANO T. FARAH 3, TIAGO B. BREIER 4 RESUMO - (Variações

Leia mais

Projeto: Educação para sustentabilidade do Espaço Israel Pinheiro EIP

Projeto: Educação para sustentabilidade do Espaço Israel Pinheiro EIP Projeto: Educação para sustentabilidade do Espaço Israel Pinheiro EIP Levantamento Florístico da Trilha Externa e Memorial Descritivo dos Jardins Medicinais Brasília, 1º Semestre de 2014 A Trilha externa

Leia mais

AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS REGENERANTES EM UM POVOAMENTO FLORESTAL

AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS REGENERANTES EM UM POVOAMENTO FLORESTAL AVALIAÇÃO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS REGENERANTES EM UM POVOAMENTO FLORESTAL Wendy Carniello Ferreira 1, Marciel José Ferreira 2, Rodrigo Couto Santos 3, Danival Vieira de Freitas 4, Christiano

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

Relação solo vegetação em áreas de vegetação nativa de cerrado. Cristiano dos Santos Ferreira 1 ferreiracs@hotmail.it

Relação solo vegetação em áreas de vegetação nativa de cerrado. Cristiano dos Santos Ferreira 1 ferreiracs@hotmail.it Relação solo vegetação em áreas de vegetação nativa de cerrado Cristiano dos Santos Ferreira 1 ferreiracs@hotmail.it Maria Inês Cruzeiro Moreno 2 inmoreno_@hotmail.com Campus Catalão Palavras-chave: Cerrado,

Leia mais

ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA FLORA LENHOSA NO DOMÍNIO DE CERRADO EM CARBONITA, MG

ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA FLORA LENHOSA NO DOMÍNIO DE CERRADO EM CARBONITA, MG MÁRCIO LUIZ BATISTA ESTRUTURA E DIVERSIDADE DA FLORA LENHOSA NO DOMÍNIO DE CERRADO EM CARBONITA, MG Dissertação apresentada à Universidade Federal de viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Densificação da Madeira

Densificação da Madeira Densificação da Madeira Carlos Fraza Diretor da Ipaussu Briquetes MADEN 2008-1º Seminário Madeira Energética 02 e 03 de Setembro de 2008 - Rio de Janeiro - RJ Histórico 1983 Montagem da primeira marcenaria

Leia mais

Resumo MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Resumo MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Câmpus Rio Grande Aluna: Alice Ott Fonseca Matricula: 11240125 Curso: TÉCOLOGIA EM COSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 02/2015 Disciplina: Materiais de Construção Resumo MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Uso a madeira Na

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA Caracterização da vegetação de Cerrado sentido restrito e da mão de obra da construção

Leia mais

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização

Leia mais

O H.D.B. NÃO é briquete. O H.D.B. é MADEIRA DENSIFICADA.

O H.D.B. NÃO é briquete. O H.D.B. é MADEIRA DENSIFICADA. É É uma madeira densificada, 100% natural, com altíssima concentração energética. É, portanto, um combustível ecologicamente correto. Energia limpa e renovável. O H.D.B. NÃO é briquete. O H.D.B. é MADEIRA

Leia mais

Madeiras tropicais quanto à densidade e cor para uso em pavimentação. Tropical wood for density and color to use in paving

Madeiras tropicais quanto à densidade e cor para uso em pavimentação. Tropical wood for density and color to use in paving Gramado RS De 30 de setembro a 2 de outubro de 2014 Madeiras tropicais quanto à densidade e cor para uso em pavimentação Tropical wood for density and color to use in paving Lílian Thais Cantanhêde Rocha;

Leia mais

Luiz Mauro Barbosa Pesquisador Científico. VI Coordenadoria Especial de Restauração de Áreas Degradadas - CERAD Instituto de Botânica / SMA

Luiz Mauro Barbosa Pesquisador Científico. VI Coordenadoria Especial de Restauração de Áreas Degradadas - CERAD Instituto de Botânica / SMA Luiz Mauro Barbosa Pesquisador Científico VI Coordenadoria Especial de Restauração de Áreas Degradadas - CERAD Instituto de Botânica / SMA PROCESSO HISTÓRICO 20 anos de RAD Processo Histórico Anos 80...

Leia mais

Passeio 1: Espécies de Árvores Raras

Passeio 1: Espécies de Árvores Raras Passeio 1: Espécies de Árvores Raras É um passeio de 9 300 m de distância horizontal e de 340 m de subidas, o que equivale a um total de aprox. 13 km de caminhada horizontal. Conte com 3 horas de caminhada

Leia mais

Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica).

Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica). Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica). 1 Biomassa é uma substância orgânica, produzida pelo processo de acumulação de energia solar. O seu maior potencial

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA Rosa, Marcos da Costa Orientador: Prof. Dr. Ezer Dias de Oliveira Jr Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva

Leia mais

Programa de Pesquisa em Biodiversidade Sítio Pernambuco (PEDI) Ana Carolina Lins e Silva anacarol@db.ufrpe.br

Programa de Pesquisa em Biodiversidade Sítio Pernambuco (PEDI) Ana Carolina Lins e Silva anacarol@db.ufrpe.br Programa de Pesquisa em Biodiversidade Sítio Pernambuco (PEDI) Ana Carolina Lins e Silva anacarol@db.ufrpe.br Rede PPBio Mata Atlântica Projeto de Coordenação de Rede Projeto Associado Nordeste BAHIA PERNAMBUCO

Leia mais

ELOBiomass.com. Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica!

ELOBiomass.com. Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica! ELOBiomass.com Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica! ÍNDICE Introdução... I Biomassa Lignocelulósica Energética... 1 Energia de Fonte Renovável... 2 Nova Matriz Energética Mundial... 3 Geração

Leia mais

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará 1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia

Leia mais

Árvores Madeireiras do Acre, Brasil: um guia para os mateiros

Árvores Madeireiras do Acre, Brasil: um guia para os mateiros Christopher Baraloto, Francisco Walthier2, Evandro Ferreira3, Cara Rockwell4 4 Dept. of Botany, e School of For. Res. & Cons., U. of Florida, Gainesville, FL; 2Centro dos Trabalhadores da Amazonia, e 3U.

Leia mais

PORTARIA Nº 0158, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012

PORTARIA Nº 0158, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012 PORTARIA Nº 0158, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012 Publicada no DOE(Pa) de 21.09.12. Retificação no DOE(Pa) de 25.09.12. Republicação da errata no DOE(Pa) de 26.09.12. O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, em exercício,

Leia mais

ANÁLISE DAS EMISSÕES ATUAIS DE CO 2 POR FONTE DE ENERGIA E POR ATIVIDADES PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ANO BASE 1996)

ANÁLISE DAS EMISSÕES ATUAIS DE CO 2 POR FONTE DE ENERGIA E POR ATIVIDADES PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ANO BASE 1996) ANÁLISE DAS EMISSÕES ATUAIS DE CO 2 POR FONTE DE ENERGIA E POR ATIVIDADES PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ANO BASE 1996) CÉLIA MARIA PAIVA PROFA. DEPTO METEOROLOGIA/UFRJ celia@meteoro.ufrj.br 1. Introdução

Leia mais

Panorama do Comércio de Madeira Serrada na Microrregião Geográfica de Florianópolis-SC

Panorama do Comércio de Madeira Serrada na Microrregião Geográfica de Florianópolis-SC Floresta e Ambiente 2014 jan./mar.; 21(1):19-29 http://dx.doi.org/10.4322/floram.2013.035 ISSN 1415-0980 (impresso) ISSN 2179-8087 (online) Artigo Original Panorama do Comércio de Madeira Serrada na Microrregião

Leia mais

Indústria brasileira de pellets. Texto publicado na Revista da Madeira Edição n 133 de Dezembro/2012. As Indústrias de Pellets no Brasil 01/10/2012

Indústria brasileira de pellets. Texto publicado na Revista da Madeira Edição n 133 de Dezembro/2012. As Indústrias de Pellets no Brasil 01/10/2012 Prof. MSc. Dorival Pinheiro Garcia Diretor de Pesquisa da ABIPEL Engenheiro Industrial Madeireiro Especialista em pellets de madeira pelletsdemadeira@gmail.com 01/10/2012 Texto publicado na Revista da

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL CALIBRAÇÃO DO MUG-M75 MEDIDOR PORTÁTIL DE UMIDADE DESENVOLVIDO POR MARRARI AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

Leia mais

Comparison of mathematical models to volume, biomass and carbon stock estimation of the woody vegetation of a cerrado sensu stricto in Brasília, DF

Comparison of mathematical models to volume, biomass and carbon stock estimation of the woody vegetation of a cerrado sensu stricto in Brasília, DF SCIENTIA FORESTALIS n. 71, p. 65-76, agosto 2006 Comparação de modelos matemáticos para estimativa do volume, biomassa e estoque de carbono da vegetação lenhosa de um cerrado sensu stricto em Brasília,

Leia mais

DESINFICAÇÃO DE BIOMASSA FLORESTAL

DESINFICAÇÃO DE BIOMASSA FLORESTAL DESINFICAÇÃO DE BIOMASSA FLORESTAL Antonio José Migliorini * 1. INTRODUÇÃO Todas as industrias que utilizam a madeira como matéria-prima, têm ao final do processamento uma grande quantidade de resíduos,

Leia mais

INVENTÁRIO FLORESTAL DE AMBIENTE DE CERRADO UTILIZANDO DE QUATRO TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO FLORESTAL

INVENTÁRIO FLORESTAL DE AMBIENTE DE CERRADO UTILIZANDO DE QUATRO TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO FLORESTAL INVENTÁRIO FLORESTAL DE AMBIENTE DE CERRADO UTILIZANDO DE QUATRO TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO FLORESTAL Liliane Garcia da Silva Morais Rodrigues 1 ; Fernando Morais Rodrigues 2 1. Mestre em Agroenergia, Engenheira

Leia mais

CONHECER PARA PROTEGER

CONHECER PARA PROTEGER CONHECER PARA PROTEGER Flora Arbórea Trajano de Morais, RJ Microbacia Caixa D água Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária,Pesca e Abastecimento

Leia mais

Verificação da Origem Legal

Verificação da Origem Legal SmartWood Headquarters 65 Millet St. Suite 201 Richmond, VT 05477 USA Tel: 802-434-5491 Fax: 802-434-3116 www.smartwood.org Verificação da Origem Legal Avaliação Completa Relatório para: Verificado por:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA MESTRADO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA MESTRADO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA MESTRADO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS SIMONE MARINHO DE OLIVEIRA IMPORTÂNCIA DA DETERMINAÇÃO BOTÂNICA NA COMERCIALIZAÇÃO DE MADEIRA E NO AGRUPAMENTO

Leia mais

Fatores Externos (ambientais) que Influenciam na Germinação de Sementes

Fatores Externos (ambientais) que Influenciam na Germinação de Sementes Fatores Externos (ambientais) que Influenciam na Germinação de Sementes Fonte: IPEF Saraia Marco Longo Nassif / Doutorado - UFSCar (Depto Botânica) Israel Gomes Vieira / Coordenador do Setor de Sementes

Leia mais

DEMARCAÇÃO DE ÁRVORES MATRIZES EM FRAGMENTOS DE MATAS NATIVAS NA REGIÃO DE BEBEDOURO, SP

DEMARCAÇÃO DE ÁRVORES MATRIZES EM FRAGMENTOS DE MATAS NATIVAS NA REGIÃO DE BEBEDOURO, SP Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG / Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal FAEF Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal Re.C.E.F. ISSN: 1678-3867 Ano X - Volume 20 Número

Leia mais

OPORTUNIDADES PARA FLORESTAS ENERGÉTICAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

OPORTUNIDADES PARA FLORESTAS ENERGÉTICAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL APRESENTAÇÃO OPORTUNIDADES PARA FLORESTAS ENERGÉTICAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL AGROICONE JULHO 2015 TEMA CÓDIGO FLORESTAL PROJETO OPORTUNIDADES PARA FLORESTAS ENERGÉTICAS NA GERAÇÃO DE BIOENERGIA

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília-DF. antoniobritochaves@hotmail.com

Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília-DF. antoniobritochaves@hotmail.com CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS DA MADEIRA E CARVÃO VEGETAL DE CLONES DE Eucalyptus spp. Antonio M. Brito Chaves 1, Ailton Teixeira do Vale 2, Raul C. N. Melido 3, Vanessa P. Zoch 1 1 Graduandos em Engenharia

Leia mais

WOOD BRIQUETE BIOBRIQUETE BAGAÇO CANA BIOBRIQUETE CASCA CAFÉ

WOOD BRIQUETE BIOBRIQUETE BAGAÇO CANA BIOBRIQUETE CASCA CAFÉ WOOD BRIQUETE BIOBRIQUETE BAGAÇO CANA BIOBRIQUETE CASCA CAFÉ A solução para a questão vai incluir uma mudança substancial em relação ao modelo de produção, consumo e desenvolvimento. Para isso, será necessário

Leia mais

Obstáculos Inesperados e Formas de Manejo no Cerrado

Obstáculos Inesperados e Formas de Manejo no Cerrado Experiências com Reflorestamentos Antigos: Obstáculos Inesperados e Formas de Manejo no Cerrado Giselda Durigan Instituto Florestal de São Paulo Floresta Estadual de Assis e-mail: giselda@femanet.com.br

Leia mais

CALENDÁRIO PARA CULTIVO DE FLORESTA PLANTADA COM FINS COMERCIAL PARA O ESTADO DE RONDÔNIA

CALENDÁRIO PARA CULTIVO DE FLORESTA PLANTADA COM FINS COMERCIAL PARA O ESTADO DE RONDÔNIA CALENDÁRIO PARA CULTIVO DE FLORESTA PLANTADA COM FINS COMERCIAL PARA O ESTADO DE RONDÔNIA Cultura Espaçamento (m) Variedade Cultivar Época de Abate Produtividade Média/ha Sementes ou Mudas/ha Pinho Cuiabano

Leia mais

EFETIVIDADE DO PODER CALORÍFICO DE DOIS TIPOS DISTINTOS DE BIOMASSA UTILIZADA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA

EFETIVIDADE DO PODER CALORÍFICO DE DOIS TIPOS DISTINTOS DE BIOMASSA UTILIZADA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA EFETIVIDADE DO PODER CALORÍFICO DE DOIS TIPOS DISTINTOS DE BIOMASSA UTILIZADA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA Andrica de Faria Mendonça 1 Prof. Dr. Cristiano P. da Silva 2 Prof. Esp. Alberto Antonio Resende de

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS O que é biomassa? - É toda matéria orgânica proveniente das plantas e animais. Como se forma a biomassa? - A biomassa é obtida através da fotossíntese realizada pelas plantas.

Leia mais

QUAIS ÁRVORES BRASILEIRAS ESTÃO EM EXTINÇÃO?

QUAIS ÁRVORES BRASILEIRAS ESTÃO EM EXTINÇÃO? / / Por: Renata Costa QUAIS ÁRVORES BRASILEIRAS ESTÃO EM EXTINÇÃO? WikimediaCommons/Guanandi Flores da árvore Pau-brasil. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), há diferentes estados

Leia mais

DENSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA BIOMASSA

DENSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA BIOMASSA Workshop - Madeira Energética: Principais questões envolvidas na organização e no aperfeiçoamento do uso energético da lenha - 29/05/2007 DENSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA BIOMASSA - O que é briquete e pelete

Leia mais

Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético

Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético Seminar Energies from Biomass Maceió, Alagoas, Brazil, 21-23 November, 2012 Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético Aline da Silva Ramos (CTEC/UFAL, aline@lccv.ufal.br)

Leia mais

Levantamento parcial de espécies vegetais da Fazenda Santa Cecília

Levantamento parcial de espécies vegetais da Fazenda Santa Cecília Levantamento parcial de espécies vegetais da Fazenda Santa Cecília Alchornea triplinervea (Spreng) M. Arg.-Euphorbiaceae (Tamanqueiro, Tapiá): Árvore de madeira mole e leve, facilmente atacada por cupins,

Leia mais

PROGRAMA DE RECOMPOSIÇÃO DA APP

PROGRAMA DE RECOMPOSIÇÃO DA APP PROGRAMA DE RECOMPOSIÇÃO DA APP RELATÓRIO SEMESTRAL JANEIRO 2009 CONSILIU Meio Ambiente & Projetos Empreendimento: UHE Foz do Rio Claro Foz do Rio Claro Energia SA Execução: Consiliu Meio Ambiente & Projetos

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL UMF III FLONA DO JAMARI

RELATÓRIO ANUAL UMF III FLONA DO JAMARI RELATÓRIO ANUAL UMF III FLONA DO JAMARI 2013 1 INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 DADOS DA ÁREA A área da Flona do Jamari abrange os municípios de Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste e Cujubim, no Estado de Rondônia.

Leia mais

ANEXO I PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL PNHR ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DAS CASAS DE MADEIRA PARA A REGIÃO NORTE VOLTADAS PARA O GRUPO DE RENDA 1

ANEXO I PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL PNHR ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DAS CASAS DE MADEIRA PARA A REGIÃO NORTE VOLTADAS PARA O GRUPO DE RENDA 1 ANEXO I PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL PNHR ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DAS CASAS DE MADEIRA PARA A REGIÃO NORTE VOLTADAS PARA O GRUPO DE RENDA 1 I Da abrangência: 1. Área rural na região Norte, em localidades

Leia mais

Resumo público de Avaliação de Cadeia de Custódia para: Mil Madeiras Preciosas Ltda. em Itacoatiara AM.

Resumo público de Avaliação de Cadeia de Custódia para: Mil Madeiras Preciosas Ltda. em Itacoatiara AM. Resumo público de Avaliação de Cadeia de Custódia para: Auditoria Realizada por: IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola Estrada Chico Mendes, 185. Piracicaba SP Brasil Tel: +55

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL: PRODUÇÃO DE MUDAS NO VIVEIRO MUNICIPAL DE CUIABÁ PARA CONSERVAÇÃO E REFLORESTAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS DO ESTADO DE MATO GROSSO

GESTÃO AMBIENTAL: PRODUÇÃO DE MUDAS NO VIVEIRO MUNICIPAL DE CUIABÁ PARA CONSERVAÇÃO E REFLORESTAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS DO ESTADO DE MATO GROSSO Salvador/BA 25 a 28/11/2013 GESTÃO AMBIENTAL: PRODUÇÃO DE MUDAS NO VIVEIRO MUNICIPAL DE CUIABÁ PARA CONSERVAÇÃO E REFLORESTAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS DO ESTADO DE MATO GROSSO Augusto Cesar de Arruda *,

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

Relatório de Plantio de Florestas no Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Relatório de Plantio de Florestas no Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Relatório de Plantio de Florestas no Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Mineiros - GO Abril de 2011 Oréades Núcleo de Geoprocessamento 2 Relatório de Plantio de Florestas no

Leia mais

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 4, n. 3, p. 231-289, set.- dez. 2009

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 4, n. 3, p. 231-289, set.- dez. 2009 Checklist da flora arbórea de remanescentes florestais da região e valor histórico dos fragmentos, Pará, Brasil Checklist of remnant forest fragments of the metropolitan area of Belém and historical value

Leia mais

Morfologia da Fibra x Propriedades do Papel

Morfologia da Fibra x Propriedades do Papel Morfologia da Fibra x Propriedades do Papel Araucaria angustifolia Fibra longa Média 5mm comprimento 28% lignina 58,3 celulose Cross e Bevan 8,6% Pentosanas 0,2% Cinzas Densidade média 520-610 kg/m 3 Araucariaceae

Leia mais

Técnicas de revegetação de áreas degradadas. Aula 16 Manejo de Ecossistemas Florestais

Técnicas de revegetação de áreas degradadas. Aula 16 Manejo de Ecossistemas Florestais Técnicas de revegetação de áreas degradadas Aula 16 Manejo de Ecossistemas Florestais As atividades de recuperação tem por finalidade permitir que ocorra o processo de sucessão área que está sendo trabalhada,

Leia mais

USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE

USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE 1 Wanderlei David Pereira, 2 João Lages Neto 1 Gerente de Recuperação e Utilidades Fibria Unidade Aracruz. 2 Especialista de Meio

Leia mais

DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS

DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS 2ª EDIÇÃO MEIO AMBIENTE Apresentação O Programa de Reflorestamento da Cidade do Rio de Janeiro, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BIOMASSAS USADAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA NO SUL DO BRASIL 1

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BIOMASSAS USADAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA NO SUL DO BRASIL 1 Características de algumas biomassas usadas... 37 CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BIOMASSAS USADAS NA GERAÇÃO DE ENERGIA NO SUL DO BRASIL 1 Characteristics of Some Types of Biomass Used for Energy Production

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL UMF III FLONA DO JAMARI

RELATÓRIO ANUAL UMF III FLONA DO JAMARI UMF III FLONA DO JAMARI 2011 1 INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 DADOS DA ÁREA A área da Flona do Jamari abrange os municípios de Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste e Cujubim, no Estado de Rondônia. Possui área

Leia mais