FASE PRÉ-CONTENCIOSA ASPECTOS FISCAIS RELEVANTES PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

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2 FASE PRÉ-CONTENCIOSA FASE CONTENCIOSA ASPECTOS FISCAIS RELEVANTES PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

3 INTRODUÇÃO Gestão de Cobranças 3

4 ALGUNS DADOS: A nível europeu os pagamentos em atraso justificam cerca de 25 % das insolvências; Em Portugal 90 % das empresas sofrem atrasos nos recebimentos; O prazo médio de recebimento de empresas é 81 dias e de entidades públicas de 141 dias; 44 % dos pagamentos efectuados são realizados com atraso; Recurso ao crédito

5 AGRAVAMENTO DOS PRAZOS DE RECEBIMENTO Consequências Falta de Liquidez Trava Ritmo da actividade operacional Reduz rendibilidade das empresas Reduz nível de investimento Limita o volume de emprego

6 INCOBRÁVEIS DADOS ESTATÍSTICOS Fonte: European Payment Index 2011, Intrum Justitia

7 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS DADOS ESTATÍSTICOS Fonte: Banco de Portugal

8 FASE PRÉ-CONTENCIOSA Luís Paulo Silva Gestão de Cobranças 8

9 Económico Bancário Recebimentos

10 POLÍTICAS DE GESTÃO DE CRÉDITOS E DE COBRANÇAS Objectivo Aumentar a eficiência e eficácia nas cobranças Reduzir os tempos médios de cobrança Aumentar a liquidez das empresas Evitar o recurso ao crédito

11 ELABORAR UMA POLÍTICA DE CRÉDITOS A elaboração e a aplicação coerente de uma política de crédito Clara Transparente Rigorosa Adaptada ao risco individual e solidez financeira da empresa ASSUME-SE SE COMO VITAL

12 BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE CRÉDITOS E DE COBRANÇAS ELABORAR UMA POLÍTICA DE CRÉDITOS A essência de uma política de crédito deve incluir: 1. Condições gerais de venda e termos de pagamento 2. Avaliação e segmentação de clientes 3. Limites crédito 4. Processos Internos 5. Procedimentos de facturação e recebimento 6. Sistema de Alertas e Avisos 7. Estratégias e processos de Cobranças 8. Sistemas de medição de indicadores de performance

13 BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE CRÉDITOS E DE COBRANÇAS Recolha de informações do cliente Formalização dos termos do contrato Estabelecer Limites de crédito por cliente Implementar processo interno de cobrança

14 Cliente Particular Empresa Estado

15 RECOLHA DE INFORMAÇÕES DO CLIENTE BÁSICA A) Sociedades Sede Telefones, , fax NIF Nome Gerente Código certidão permanente Relação de grupo com outras empresas NB: Informações sujeitas a rotinas de actualização e verificações numa base contínua

16 RECOLHA DE INFORMAÇÕES DO CLIENTE BÁSICA B) Pessoa singulares NIF Morada Estado civil Nome e NIF do cônjuge Telefones e NB: Informações sujeitas a rotinas de actualização e verificações numa base contínua

17 RECOLHA DE INFORMAÇÕES DO CLIENTE Permite consultar os últimos actos societários publicados de uma sociedade Pesquisa gratuita

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19 RECOLHA DE INFORMAÇÕES DO CLIENTE Permite ter acesso à IES Custo associado: : 3,

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21 RECOLHA DE INFORMAÇÕES DO CLIENTE 1. Permite consultar a Lista Pública de Execuções; 2. Permite consultar a Publicidade da Insolvência; 3. Permite consultar as pautas de distribuição;

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23 FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS DO CONTRATO A) O contrato deverá ser o mais completo possível; B) O contrato deverá ser o mais claro possível 1. condições da compra e da venda; 2. prazos de cumprimento (entrega do bem ou conclusão do serviço) 3. obrigações do comprador e do vendedor 4. forma, "timing" e meio do pagamento acordado 5. meios alternativos de litigio: arbitragem p.ex. C) Sempre que possível deverão associar-se ao cumprimento do contrato garantias 1. fiança ou aval dos gerentes / sócios 2. hipoteca voluntária de um imóvel ou de um veículo 3. penhor

24 FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS DO CONTRATO D) Previsão de penalidades para o caso de atraso e/ou incumprimento do contrato Juros para os casos de atraso / incumprimento; Cláusula penal - valor adicional fixo para o caso de incumprimento / atraso no cumprimento; Percentagem do valor do contrato / factura que será pago pelo devedor no caso de se afigurar necessário o recurso à via judicial tendo em vista o cumprimento do contrato; E) Introdução de cláusula de venda com reserva de propriedade F) No caso concreto das exportações as empresas deverão recorrer a ferramentas como os seguros de crédito à exportação

25 FACTURA COMO TÍTULO EXECUTIVO Elementos essenciais Relação mercadorias vendidas / serviços prestados Valor total das mercadorias / serviços prestados Data de vencimento Assinatura do devedor

26 ESTABELECER LIMITES DE CRÉDITO POR CLIENTE 1) A importância da recolha de informações e actualização destas para estabelecer limites de crédito 2) A determinação do limite do crédito deve basear-se em informação credível sobre o clientes jurídica económica e financeira

27 ESTABELECER LIMITES DE CRÉDITO POR CLIENTE 3) Actualização periódica dos limites de crédito Perguntas a ter em conta O cliente pediu para aumentar os limites de crédito? O cliente excedeu o seu limite de crédito acordado? Os clientes pagam com cheques pós-datados? Geralmente o cliente paga mais tarde do que o habitual? O cliente reduziu as encomendas inesperadamente? O cliente tem grande rotatividade de pessoal? Existe outra empresa com atraso no recebimento do seu cliente?

28 ESTABELECER LIMITES DE CRÉDITO POR CLIENTE 4) É aconselhável estabelecer dois limites de crédito para cada cliente Tocar no limite inferior deve servir como alerta A recolha atempada de informação e tomada de medidas adequadas são cruciais O atingir do limite superior deverá automaticamente conduzir à interrupção do fornecimento a esse cliente

29 ESTABELECER LIMITES DE CRÉDITO POR CLIENTE 4) Dois limites de crédito para cada cliente (cont.) Medidas padrão para a aplicação de limites de crédito às contas dos clientes: A) Aplicar um limite de crédito correspondente a dois meses de vendas. Se o volume de vendas mensal a um determinado cliente for de 1000 e as condições de pagamento a 30 dias, atribuir a esse cliente um limite de crédito de B) Analisar os relatórios e contas e/ou consultar os relatórios de crédito dos clientes. a) própria capacidade financeira para oferecer crédito aos clientes e b) em termos dos clientes a sua capacidade de pagamento

30 IMPLEMENTAÇÃO PROCESSO INTERNO DE COBRANÇA Materializar o processo interno de cobrança através de um procedimento, guia, manual ou memorando; Definição interna do momento do incumprimento ; Implementação do processo reminder através da fórmula 1-1; Estabelecer contactos telefónico no sentido de se insistir no cumprimento; Sempre que possível enviar o comercial ao estabelecimento do cliente no sentido de, também ele, procurar obter o pagamento; Alargamento das condições de pagamento iniciais;

31 INCUMPRIMENTO E COBRANÇA Boas Práticas Vencimento de obrigações decorrentes de contrato Incumprimento Vencimento de factura Atingido limite de crédito do cliente;

32 INCUMPRIMENTO E COBRANÇA Fluxograma Incumprimento Contacto telefónico e pessoal D3 D10 D17 D1 1º Reminder 2º Reminder Processo transita para contencioso

33 FASE CONTENCIOSA Paulo Ribeiro Barbosa Gestão de Cobranças 33

34 FORMAS DE COBRANÇA O ATRASO NOS PAGAMENTOS O Portugal Espanha França Itália Alemanha Bélgica Volume de Negócios Atrasos nos Pagamentos PME`S Grandes Empresas PME`S Grandes Empresas Pagamentos Atrasados 44,2% 21,4% 21,4% 26,8% 21,4% 17,4% Unidade: Milhões de Euros Fonte: Comissão Europeia

35 FORMAS DE COBRANÇA PRAZOS MÉDIOS DE PAGAMENTOS Fonte: Banco de Portugal, Análise sectorial das sociedades não financeiras em Portugal

36 FORMAS DE COBRANÇA INCOBRAVEIS EM % DE VOLUME DE NEGÓCIOS Fonte: European Payment Index

37 PERANTE ESTE CENÁRIO O QUE FAZER?

38 FORMAS DE COBRANÇA EFICÁCIA DA ACTUAÇÃO JURÍDICA Documentação cronológica que comprove a existência do crédito; Documentação de todos os elementos identificadores do devedor; Realização de auditorias sobre a evolução processual dos processos de cobrança; Relatório de todas as diligencias prévias efectuadas tendentes ao pagamento do crédito;

39 IDEIAS BASE FAZER O TRABALHO DE CASA! PERMITIR QUE O CONTENCIOSO DOMINE O PROCESSO RAPIDAMENTE

40 Procedimento destinado a: FORMAS DE COBRANÇA PROCEDIMENTO DE INJUNÇÃO FINALIDADE: I. Exigir o cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes de contratos de valor não superior a ,00; II. Exigir o cumprimento das obrigações emergentes de transacções comerciais;

41 FORMAS DE COBRANÇA PROCEDIMENTO DE INJUNÇÃO Características: Celeridade; Simplicidade Processual;

42 FORMAS DE COBRANÇA PROCEDIMENTO DE INJUNÇÃO Tramitação: O credor apresenta o requerimento de injunção, por via electrónica (portal citius) ou através da entrega em suporte físico; Efectua o pagamento das taxas da Injunção, É comunicado ao devedor a injunção, e o mesmo, deverá pagar ou oporse; Se o devedor se opuser, o procedimento é enviado para tribunal; Se o devedor nada disser no prazo de15 dias é emitido um título executivo

43 FORMAS DE COBRANÇA PROCEDIMENTO DE INJUNÇÃO Convenção do Domicilio: Se, no contrato, as partes por escrito convencionarem onde as mesmas se consideram domiciliadas; Possibilidade de o Credor requer a notificação do Devedor mediante o envio de carta simples para o domicilio convencionado

44 FORMAS DE COBRANÇA PROCEDIMENTO DE INJUNÇÃO Valor de Taxa de Justiça a Liquidar: Valor até 5.000,00 = 51,00; de 5.000,01 até ,00 = 102,00 A partir de ,01 = 153,00;

45 FORMAS DE COBRANÇA ARRESTO Medida cautelar que consiste na apreensão judicial de bens (móveis ou imóveis) com valor suficiente para assegurar o cumprimento de uma determinada obrigação

46 Requisitos: Existência do Crédito; FORMAS DE COBRANÇA ARRESTO Justo receio de perder a garantia patrimonial do crédito

47 FORMAS DE COBRANÇA ARRESTO Valor de Taxa de Justiça a Liquidar: Valor do Procedimento até = 275,40; Valor do Procedimento igual ou superior a ,01 = 734,40;

48 Título Executivo: FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Toda a execução tem por base um título pelo qual se determinam os limites da acção executiva

49 Título Executivo: São título executivo: I. Sentença condenatória; FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA II. Documentos exarados ou autenticados pelo notário que importem constituição ou reconhecimento de obrigação; III. Documentos particulares assinados pelo devedor que importem o reconhecimentos de obrigações pecuniárias; IV. Documentos que por disposição especial seja atribuída força executiva;

50 FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Tramitação: Penhora Prévia ao conhecimento pelo Devedor da Interposição do Processo: Sentença Judicial; Aposição de Formula Executória em Processo de Injunção; Qualquer outro título de obrigação pecuniária vencida de montante não superior a ,00;

51 Tramitação: FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Pesquisa de bens do devedor susceptíveis de serem penhorávei s; Penhora dos Bens do Devedor; Venda dos Bens Penhorados Pagamento ao credor da quantia exequenda pelo produto da venda; O processo extinguese, a qualquer momento, com o pagamento da divida;

52 FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Tramitação; O Papel do Agente de Execução: Poder de direcção do Processo; Cabe ao agente de execução, efectuar todas as diligências de execução, incluindo, as citações, notificações, a penhora, a venda, o pagamento da quantia exequenda, extinguir o processo. Poder das partes reclamar dos actos do Agente de Execução para o Juiz; Poder do Exequente indicar e destituir o Agente de Execução

53 FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Custos com o Processo de Execução: Taxa de Justiça Acção de valor até ,00 25,50 Acção de valor superior a ,00 51,

54 FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Custos com o Processo de Execução: Honorários e Despesas Devidos ao Agente de Execução Honorários Fase 1 (até) 127,50 Penhora efectiva em diligencia externa 81,60 Penhora frustrada em diligência externa 15,30 Citação por via postal 20,40 Citação por contacto pessoal 51,00 Despesas de registo de penhora de bem imóve 100,00 Despesas de registo de penhora de bem móvel 30,00 Venda (ex. venda por neg. particular) 102,

55 FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Custos com o Processo de Execução: O AE recebe ainda um valor adicional pela recuperação do crédito: Exemplo: Se recupera 3.000,00 = 62,40; Se recupera ,00 = 161,20; A este valor acresce: 50% se a recuperação ocorrer antes da penhora; 25% se a recuperação ocorrer da adjudicação, da consignação ou publicitação da venda

56 FORMAS DE COBRANÇA ACÇÃO EXECUTIVA Custos com o Processo de Execução: Pagamento das despesas e honorários do Agente de Execução são da responsabilidade do Exequente, sem prejuízo de enquadrarem a quantia exequenda, cujo pagamento, no final, é da responsabilidade do Executado

57 ASPECTOS FISCAIS RELEVANTES NA GESTÃO DOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS Paulo Ribeiro Barbosa Gestão de Cobranças 57

58 RECUPERAÇÃO DO IVA POR CRÉDITOS INCOBRÁVEIS É possível recuperar o IVA resultante de entregas por operações entre dois sujeitos passivos, nas seguintes situações: Créditos reclamados em processo de execução, após o registo da suspensão da instância, por não terem sido encontrados bens penhoráveis Créditos sobres empresas em procedimento extrajudicial de conciliação Créditos reclamados em processo de insolvência

59 RECUPERAÇÃO DO IVA POR CRÉDITOS INCOBRÁVEIS Nascendo o direito à regularização, poder-se-á recuperar o IVA mediante a inscrição do respectivo valor no campo 40 da declaração periódica; Prazo: 4 anos a partir do momento em que nasce o direito; Obrigatoriedade de comunicação ao adquirente do bem ou serviço, a anulação total ou parcial do imposto;

60 RECUPERAÇÃO DO IVA POR CRÉDITOS INCOBRÁVEIS Verificando-se a recuperação dos créditos, total ou parcialmente obrigatoriedade a proceder à entrega do imposto, no período em que se verificar o seu recebimento (preenchimento no campo 41 da declaração periódica); Os documentos, certidões e comunicações devem integrar o processo de documentação fiscal do contribuinte (art. 121.º do CIRC)

61 RECUPERAÇÃO DO IVA POR CRÉDITOS INCOBRÁVEIS Créditos até 6.000,00 (IVA incluído) que tenham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclamados em processo de execução em que o devedor tenha sido citado editalmente Impossibilidade de se proceder à dedução do IVA quando o adquirente, à data da transacção, constasse da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis

62 DEDUTIBILIDADE POR PERDA OU GASTO DOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS EM IRC Podem ser deduzidas para efeitos fiscais os seguintes créditos não cobrados por perdas por imparidade: Créditos sobre devedor insolvente; Créditos reclamados judicialmente ou em Tribunal Arbitral; Créditos em mora há mais de 6 meses, desde que tenham sido efectuadas diligências para o seu recebimento;

63 DEDUTIBILIDADE POR PERDA OU GASTO DOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS EM IRC No caso de dedução do crédito pela simples mora: Mora entre 6 e 12 meses 25% Mora entre 12 e 18 meses 50% Mora entre 18 e 24 meses 75% Mora há mais de 24 meses 100%

64 DEDUTIBILIDADE POR PERDA OU GASTO DOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS EM IRC Não são considerados créditos de cobrança duvidosa: I. Os créditos sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval; II. III. IV. Os créditos cobertos por seguro; Os créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham mais de 10% do capital da empresa ou sobre membros dos seus órgãos sociais, salvo no caso de declaração de insolvência ou acção judicial intentada; Os créditos sobre empresas participadas em mais de 10% do capital, salvo salvo no caso de declaração de insolvência ou acção judicial intentada;

65 DEDUTIBILIDADE POR PERDA OU GASTO DOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS EM IRC A dedutibilidade está dependente da prova de comunicação ao devedor, o qual deve registar o respectivo montante para apuramento do seu lucro fiscal;

66 PANORAMA GERAL SOBRE A INSOLVÊNCIA Nuno Albuquerque Gestão de Cobranças 66

67 DIAGNÓSTICO PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PROCESSOS INSOLVÊNCIA 1. Organização do próprio processo judicial 2. Conformação dos interesses conflituantes 3. Insuficiente formação especializada dos operadores 4. Inexistência de qualquer selecção no recrutamento Adm. Insol. e no controle do desempenho da sua actividade 5. Comissões de Credores: falta de motivação e empenhamento 6. Falta de comunicação e cooperação entre as várias entidades 7. Deficiente visão da natureza e função do processo por parte de alguns credores: cobrança de dívida forma de recuperar o IVA pago arrumar internamente o ficheiro do cliente (ex. Bancos) forma de fazer morrer as sociedades (MP e Segurança Social)

68 Nenhum daqueles problemas é resolvido ou sequer atenuado com as alterações proposta ao CIRE. Pelo contrário

69 INSTRUMENTOS E MECANISMOS DE APOIO À CONSOLIDAÇÃO E REVITALIZAÇÃO EMPRESARIAL Nuno Albuquerque Gestão de Cobranças 69

70 Utilização da insolvência para atingir o controlo da empresa Via dos créditos Compra dos créditos que garantam o controlo da Assembleia de Credores e a aprovação de um plano feito á medida: Pode comportar redução a zero do capital social e subsequente conversão de créditos em capital Via do capital social Compra de uma posição maioritária para que se proceda a uma reestruturação da empresa: Pode passar pela renegociação das dívidas e/ou pelo refinanciamento da empresa

71 INSTRUMENTOS E MECANISMOS DE APOIO À CONSOLIDAÇÃO E REVITALIZAÇÃO EMPRESARIAL Processo especial de revitalização (PER) (art. 17.º-A ss CIRE) Plano de Insolvência (129.º- ss CIRE)

72 Processo Especial de Revitalização ( PER ) artigos 17.º-A a 17.º-I O QUE É? Permitir ao devedor estabelecer negociações com os credores COMO Através de um acordo que permite a aprovação de um plano de reestruturação

73 FASES Inicio do processo De imediato Listagem dos créditos 20 a 30 dias Desenvolvimento do Plano de Recuperação 2 a 3 meses Aprovação/extinção 10 dias

74 INICIO PROCESSO Situação económica difícil (situação de insolvência iminente) Inicio do processo pela manifestação de vontade e de um credor Comunicação ao Juiz do Tribunal competente Despacho de nomeação de administrador judicial provisório

75 LISTAGEM DOS CRÉDITOS 20 dias p/ reclamar créditos: Publicação Citius despacho nomeação Adm. Provisório 5 dias para Adm. Prov. elaborar lista credores 5 dias úteis para impugnações 5 dias úteis para Juiz decidir sobre impugnações

76 DESENVOLVIMENTO PER 2 meses para concluir as negociações, podendo o prazo ser prorrogado apenas uma vez pelo período de um mês Administrador judicial provisório participa nas negociações Acções de cobrança de dívida são suspensas Adm. Jud. deve aprovar qualquer acto de revelo do devedor (por escrito)

77 APROVAÇÃO/EXTINÇÃO PER Aprovação com 1/3 do total dos créditos voto favorável de 2/3 dos votos emitidos e superior a ½ dos votos emitidos de créditos não subordinados Se houver unanimidade: acordo deve se assinado por todos Caso contrário: devedor remete plano aprovado ao Juiz O juiz tem 10 dias para homologar / recusar o plano Caso não seja alcançado acordo no prazo, o juiz aprecia situação do devedor e pode declarar a insolvência

78 PLANO DE INSOLVÊNCIA Artºs 192.º ss O QUE É? Destina-se a regular o pagamento dos créditos liquidação da massa insolvente e a sua repartição Responsabilidade do devedor pós processo de insolvência O QUE ALTERA? O plano que se destine a prover à recuperação do devedor designa-se plano de recuperação No demais tudo como dantes

79 Plano insolvência: pode prever todos os tipos de medidas patrimoniais e de gestão Perdão ou redução do valor de créditos (capital ou juros), com ou sem cláusula «salvo regresso de melhor fortuna» Condicionamento do reembolso de todos os créditos ou de parte deles às disponibilidades do devedor Modificação dos prazos de vencimento ou das taxas de juro dos créditos Constituição de garantias Cessão de bens aos credores

80 Pode e deve integrar todas as medidas de reestruturação que se achem essenciais à recuperação da empresa Exige prévia análise da situação específica de uma empresa e do interesse efectivo de recurso à insolvência com vista à sua recuperação Requer o recurso a um administrador judicial experiente na elaboração e negociação de planos de recuperação

81 OE 2011 Artº 30/3 da LGT Ditou o fim dos planos de insolvência Plano de insolvência que preveja redução, extinção, ou estabeleça uma moratória de créditos fiscais sem obediência às condições previstas nas próprias leis fiscais não deve ser homologado

82 RESPONSABILIDADES PESSOAIS DOS ADMINISTRADORES Nuno Albuquerque Gestão de Cobranças 82

83 Empresa Empresa é declarada insolvente

84 Consequências pessoais da declaração de insolvência Responsabilidade Civil Responsabilidade Criminal Responsabilidade Penal Tributária Responsabilidade Tributária

85 Responsabilidade Civil dos Gerentes / Administradores Sentença de Declaração de Insolvência (art. 36.º CIRE) Reclamação de Créditos (art. 128.º do CIRE excepto nos casos do art. 39.º nº1 do CIRE) Incidente de Qualificação de Insolvência (arts. 185.º a 191.º do CIRE)

86 Tipos de Insolvência (Art. 185.º do CIRE) Fortuita (art. 186.º do CIRE a contrario ) Culposa (art. 186.º do CIRE)

87 A Insolvência será culposa quando: (Art. 185.º) o a situação de insolvência tiver sido criada ou agravada pelo devedor; o em consequência da actuação, dolosa ou com culpa grave, do devedor, ou dos seus administradores, de direito ou de facto; o nos três anos anteriores ao início do processo de insolvência

88 Insolvência como culposa: consequências 189.º CIRE o Inibição para o exercício do comércio durante um período de 2 a 10 anos; o Inibição para ocupação de cargos de órgãos sociais de sociedades comerciais, civis, associações, fundações, empresas públicas ou cooperativas; o Perda de créditos sobre a insolvência ou sobre a massa insolvente;

89 ALTERAÇÕES CIRE 189.º CIRE a) Identificar as pessoas, nomeadamente administradores, de direito ou de facto, técnicos oficiais de contas e revisores oficiais de contas, afectadas pela qualificação, fixando, sendo o caso, o respectivo grau de culpa; b) Decretar a inibição das pessoas afectadas para administrarem c) ( ) d) ( ) patrimónios de terceiros, por um período de 2 a 10 anos; e) Condenar as pessoas afectadas a indemnizarem os credores do devedor declarado insolvente no montante dos créditos não satisfeitos, até às forças dos respectivos patrimónios, sendo solidária tal responsabilidade entre todos os afectados

90 Artigo 82.º n.2 do CIRE Responsabilidade civil pela administração; Atribui legitimidade extraordinária e exclusiva ao Administrador da Insolvência para efectivação da responsabilidade civil dos gerentes / administradores da insolvente; Responsabilidade civil contratual dos administradores para com a sociedade ( Art. 72.º CSC); Responsabilidade civil extracontratual dos administradores perante credores sociais, sócios e terceiros (art. 78.º e 79.º do CSC);

91 Responsabilidade Criminal (CP) Insolvência Dolosa Frustração de Créditos Insolvência Negligente Favorecimento de Credores (art. 227.º CP) (art. 227.º-A CP) (228.º CP) (229.º CP) pena de prisão até 5 anos ou pena de multa até 600 dias pena de prisão até 3 anos ou pena de multa. pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias. pena de prisão até 2 anos ou pena de multa até 240 dias

92 Responsabilidade Penal Tributária (RGIT) Abuso de Confiança (art. 105.º RGIT) Abuso de Confiança contra a Segurança Social (107.º-RGIT)

93 Abuso de Confiança (art. 105.º RGIT) o não entrega à administração tributária, total ou parcial de prestação tributária de valor superior a : 7.500,00; o decorridos mais de 90 dias sobre o termo do prazo legal para entrega da prestação Pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias;

94 Abuso de Confiança contra a Segurança Social (art. 107.º RGIT) o não entrega de valores deduzidos do valor das remunerações deduzidas e devidas às instituições de segurança social Inexistência de Limite Mínimo; o decorridos mais de 90 dias sobre o termo do prazo legal para entrega da prestação Pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias;

95 Responsabilidade Tributária: Art. 22.º LGT Verifica-se quando é possível exigir a um sujeito passivo não originário o pagamento de dívidas tributárias do sujeito passivo originário

96 Responsabilidade dos membros de corpos sociais e responsáveis Art. 24.º LGT Administradores Quem? Gerentes Directores ROCS / TOCS

97 Quando? O obrigado ao cumprimento do imposto não o fez; Foi contra ele instaurado um processo de execução fiscal; Nesse processo verificou-se, ou que não há bens para pagar a dívida fiscal, ou que esses bens são insuficientes; A execução fiscal vai então reverter contra eventuais responsáveis

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