METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ESTRATÉGICO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESA INSTRUMENTALIZADAS PELA INFORMAÇÃO CONTÁBIL- GERENCIAL

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1 METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ESTRATÉGICO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESA INSTRUMENTALIZADAS PELA INFORMAÇÃO CONTÁBIL- GERENCIAL Valentin Aguiar Filho 1, Moacir José dos Santos 2, Paulo César Ribeiro Quintairos 3 1 Mestrando em Gestão e Desenvolvimento Regional Universidade de Taubaté - UNITAU. vnt.filho@gmail.com 2 Doutor em História UNESP, Professor do Programa de Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional - UNITAU. santos.mj@ig.com.br 3 Pós-Doutor em Física Teórica UNESP, Professor do Programa de Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional - UNITAU. quintairos@gmail.com Resumo: Historicamente, e de modo evolutivo, a informação contábil tem contribuído para a melhoria da gestão de recursos em todos os tipos de organizações empresariais que dela se utilizam, visando o controle eficaz dos fluxos monetários derivados de suas atividades econômicas. Assim, este artigo objetiva destacar as metodologias de avaliação de desempenho mais adequadas ao gerenciamento estratégico de micro e pequenas empresas (MPEs), pautadas nas informações geradas pela contabilidade gerencial. Por se tratar de uma revisão literária sobre a temática, realizou-se pesquisa bibliográfica exploratória com a finalidade de se consubstanciar os vários entendimentos e discussões acerca do uso da contabilidade gerencial pelas MPEs. Considera-se que a implantação e compreensão de alguns instrumentos contábeis como fluxo de caixa, indicadores de análise de liquidez, lucratividade e estrutura de capital, contribuirá efetivamente para a melhoria de desempenho e sobrevivência dessas empresas no Palavras-chave: MPEs. Contabilidade Gerencial. Solidez Financeira. Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas. Introdução Impulsionada pelo avanço tecnológico e abertura das fronteiras comerciais e econômicas, a globalização da economia precipitou alterações geopolíticas substanciais mundo afora e, sobretudo, nos ambientes organizacionais, impondo nova dinâmica aos mercados ofertantes e demandantes de bens e serviços, enquanto os tornam mais vulneráveis face ao acirramento da concorrência. Visando à maximização da eficiência operacional, as grandes corporações lançam-se em projetos de racionalização de suas estruturas em nível mundial, destacando-se entre estas iniciativas a delegação a terceiros de alguns de seus processos e atividades que não tenham relação direta com seu objeto social (ROBLES JÚNIOR, 2003), tornando as MPEs, por sua estrutura dinâmica, relativa facilidade de constituição e ingresso no mercado, estrategicamente importantes para o exercício destas atividades e geração de emprego e renda. Seguindo o exemplo das grandes e médias organizações, as MPEs também precisam ser mais competitivas, para que os desafios que lhes são estabelecidos pelo mercado não se transformem em empecilho ao seu crescimento e sobrevivência. Destaque-se entre estes, a necessidade de assegurar que o capital necessário à manutenção de sua atividade operacional esteja disponível nos montantes apropriados e no momento exato em que precisam ser alocados e, necessariamente, ao menor custo. Além destes aspectos gerais sobre as MPEs, procura-se também identificar, neste trabalho, mecanismos de avaliação de desempenho que poderão nortear os gestores destas empresas quanto às estratégias a serem adotadas objetivando a melhoria de seus resultados econômicos, viabilizando sua solidez no Metodologia A metodologia utilizada baseou-se em levantamento de material bibliográfico de cunho científico, que serviu para subsidiar a análise do contexto pesquisado. Foram utilizados para esta análise, livros especializados, artigos, teses e periódicos, buscando-se conhecer e aprofundar conhecimentos sobre as características das MPEs, bem como, aprofundar conhecimentos sobre contabilidade gerencial. Quanto aos objetivos, trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, sob a perspectiva de se destacar as metodologias de avaliação de desempenho mais adequadas ao gerenciamento 1

2 estratégico de micro e pequenas empresas (MPEs), pautadas nas informações geradas pela contabilidade gerencial e suas contribuições para viabilizar a sustentabilidade financeira e permanência destes empreendimentos no Resultados Em sua obra intitulada História Econômica do Brasil, Prado Júnior (1945) faz menção à existência das MPEs durante o período colonial, quando destaca que a pequena propriedade sempre esteve presente no país, tendo surgido durante o apogeu do açúcar, commodity essa que se constituiu como um dos pilares do ciclo agroexportador brasileiro, ciclo este responsável, à época, pela determinação quase exclusiva da renda nacional no início do século XVI. As importantes modificações que ocorreram principalmente ao final do século XX, cujos reflexos ainda estão presentes na sociedade atual e, em particular, na sociedade empresarial, tanto na esfera internacional, quanto nacional, aliadas ao crescimento da concorrência de mercado, têm exigido das organizações maior competitividade, que, por sua vez, passa a requerer maior concentração de esforços em seu objeto social (ROBLES JÚNIOR, 2003), delegando a terceiros as atividades e os processos que não estejam diretamente vinculados a este objetivo. As fragmentações e especializações de grandes corporações em unidades menores, deixando, as estas, a incumbência da realização de atividades que não estejam ligadas as suas competências essenciais, de certo modo, se reverte em oportunidades de negócios às MPEs, que, no desenvolvimento de atividades terceirizadas por empresas maiores, passam a ter uma significativa importância na geração do produto interno bruto do país. Em razão de sua pequena estrutura organizacional, as MPEs conseguem, com maior flexibilidade, satisfazer às necessidades de especialização, com o desenvolvimento de atividades operacionais capazes de integrar adequadamente tecnologia, qualidade e competitividade. Não há consenso quanto à classificação do segmento de MPEs no Brasil. O que se pode notar, na prática, é a existência de uma heterogeneidade de critérios para a sua definição, quer seja por parte da legislação específica, assim como por parte de órgãos representativos do setor, que às vezes as delimitam (Quadro 1) pelo número de pessoas ocupadas ou, em outras, pelo valor do faturamento. Quadro 1 Enquadramento das MPEs por número de empregados e faturamento anual. Fonte: SEBRAE (2007); BRASIL (2006). Órgão/Instituição Micro Pequena SEBRAE (Comércio e Serviços) SEBRAE (Indústria e Construção) SIMPLES NACIONAL (Receita Anual Bruta) Até a 49 Até a 99 Até R$ ,00 R$ ,00 a R$ ,00 A classificação das MPEs por número de pessoal empregado, adotado pelo SEBRAE (2007), ignora a diversidade dos processos produtivos, com uso contínuo de tecnologia da informação (e-commerce, internet, etc.) e forte presença de mão-de-obra qualificada, onde há empresas que realizam um alto volume de atividades com utilização de poucos colaboradores, como é o caso da prestação de serviços técnico-profissionais da área contábil, jurídica e de consultoria empresarial, dos serviços especializados de informática e do comércio atacadista. A legislação em vigor e órgãos federais, como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), utilizam o montante de faturamento como padrão de classificação deste segmento empresarial. Numa primeira abordagem histórica acerca das MPEs no Brasil, pode-se destacar que elas adquiriram relevância notadamente na década de 80 (século XX), em razão da redução do ritmo de crescimento da economia do país. Nesse cenário de queda de investimentos, alta inflação, e de incremento do desemprego, as MPEs se constituíram como numa importante alternativa à retomada do crescimento da economia nacional, fato que culminaria, naquela época, com as primeiras iniciativas mais substanciais de incentivo à abertura de novos negócios neste segmento empresarial. Dados publicados pelo SEBRAE (2011) dão conta da existência até este período de cerca de MPEs, quantidade esta equivalente a 99% do total de estabelecimento formais existentes no país. Essas informações indicam que as MPEs, embora empreguem individualmente menos mão de obra, se comparadas aos grandes empreendimentos, contribuem majoritariamente, pela expressiva quantidade de empreendimentos existentes, com a geração de emprego e renda no país, se configurando como uma importante alternativa a serviço da economia do país. Às MPEs, por sua contribuição para a expansão do emprego e redução das 2

3 desigualdades sociais, será imprescindível, por parte do governo, viabilizar seu desenvolvimento e perenidade, com a adoção de medidas de incentivo proporcionais a sua importância econômica. Dados de uma pesquisa nacional, realizada pelo SEBRAE (2007), revelam, na perspectiva dos proprietários, que entre os fatores que mais contribuem para a falência das MPEs se destacam os relacionados à falta de capital de giro e a falhas gerenciais como falta de conhecimento adequado de gestão empresarial e desconhecimento do Numa perspectiva geral pode-se afiançar que a carência de capital cria barreiras ao micro e pequeno empreendedor desde o início, impedindoo de realizar investimentos em ativos não circulantes, como máquinas e equipamentos, e tecnologia para a racionalização de mão-de-obra, e melhoria dos indicadores de produtividade e lucratividade. O acesso ao crédito é de fundamental importância para o sucesso das MPEs, pois viabiliza o aumento e à manutenção de sua capacidade produtiva. A escassez de capital de giro, na maioria dos casos, frustra os esforços para a constituição de uma empresa mais bem estruturada e eficiente, impossibilitando o micro e o pequeno empresário de fazer face aos custos cada vez mais crescentes num mercado e momento cada vez mais desafiadores. De acordo com Santos (2004), as instituições que compõem o sistema financeiro nacional não respondem adequadamente à demanda de crédito das MPEs, elemento indispensável à manutenção de suas atividades no Nele, o micro e pequeno empreendedor compete na mesma faixa de crédito destinada às grandes corporações, submetendo-se, portanto, a criteriosas análises de risco e manutenção de saldos médios de reciprocidade para a obtenção de financiamentos. O alto custo dos recursos que se destinam ao giro, à medida que contribui para aumento do endividamento, se converte num risco à estabilidade financeira das MPEs. A falta de garantias reais se configura como a principal entre diversas alegações dos bancos no momento da recusa à liberação de crédito às MPEs, seguida de exigências de mutualidade, fora as de natureza burocrática. A escassez de oferta de crédito e seu elevado custo se destacam como as razões principais da dificuldade de financiamento da economia brasileira, fundamentalmente, porque limita a capacidade de crescimento das empresas. No caso das MPEs, os recursos pessoais ou de amigos e parentes, muitas vezes são a salvaguarda para ocasiões em que o fluxo financeiro da empresa carece de socorro imediato, especialmente para o atendimento de desembolsos inadiáveis. Discussão A contabilidade gerencial pode ser compreendida como um dos segmentos da ciência contábil voltado ao processo de identificação, mensuração, apuração de eventos relativos às atividades econômicas das empresas, e tem como objetivo principal a geração de informações de caráter econômico-financeiro gerenciais, indispensáveis à eficácia do processo de tomada de decisão. O cumprimento da missão das organizações empresariais, segundo Padoveze (2010), se concentra no processo de criação de valor por meio do uso efetivo dos recursos empresariais. Neste sentido, a contabilidade gerencial, como um processo de investigação contínua, se constitui como parte integrante do processo de gerenciamento empresarial. Os métodos de contabilidade gerencial muitas vezes se confundem com os da contabilidade financeira, visto que ambas compartilham de relatórios similares, como é o caso do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício. Entretanto, na visão de Padoveze (2010), tais métodos foram desenvolvidos para diferentes propósitos e, sobretudo, para diferentes usuários das informações geradas. Enquanto os relatórios da contabilidade financeira se destinam, por exemplo, aos acionistas e credores, que estão fora da organização, as informações contábeis gerenciais suprem, no âmbito interno, os administradores com informações relativas às análises de desempenho da organização. A capacidade de pensar estrategicamente independe do tamanho da empresa. Há, de acordo com Castor (2009), pequenos empreendedores e administradores capazes de compreender situações complexas com certa facilidade e de articular respostas globais em benefício de suas firmas, enquanto, há, em contrapartida, gestores de grandes empresas que, apesar de disporem de um arsenal de informações e de assessorias especializadas para interpretá-las, não são capazes de entender corretamente os problemas estratégicos que enfrentam e buscar uma resposta às alterações significativas que se processam em seu meio empresarial. O crescimento da concorrência, aliado às incertezas de mercado, tem exigido das micro e pequenas empresas uma rápida adaptação às novas realidades, o que, na prática, significa repensarem suas estratégias de gestão, além da necessidade de implementação de métodos de 3

4 controle gerencial eficazes, que viabilizem sua sobrevivência e crescimento. Sob este prisma, espera-se que a contabilidade gerencial possa ser utilizada como um instrumento efetivo de geração de informações úteis, capaz de proporcionar a estas empresas e aos seus gestores a oportunidade de avaliação de seu real desempenho no desenvolvimento de suas atividades produtivas. Praticamente todos os indivíduos e/ou organizações obtêm receitas ou captam recursos, gastam ou investem dinheiro. Partindo-se desta fundamentação de finanças de Gitman (2010), pode-se observar que praticamente todas as pessoas e/ou empresas necessitam planejar seus respectivos fluxos de caixa, observando as estratégias de cada atividade econômica. Sem um fluxo de caixa projetado, empresas e indivíduos não terão a oportunidade de realizar seus orçamentos financeiros, e, muito provavelmente, perderão a oportunidade de aplicar seus recursos de modo a tirar deles o máximo de proveito. A falta de planejamento financeiro tem se destacado entre as principais razões de falências ou insucessos de micro e pequenas empresas (MARION, 2009), e uma das razões fundamentais das crises financeiras dos próprios indivíduos que as administram. Embora toda estrutura empresarial requeira a realização de lucros contínuos, como remuneração do capital investido, para que seja equilibrada financeiramente, é fundamental que ela disponha de caixa para realizar os pagamentos necessários, preservando sua liquidez e sua imagem no Neste contexto, Vieira (2008) destaca que equilíbrio financeiro é sinônimo de liquidez, e que esta decorre da análise das informações extraídas do fluxo de caixa, referentes à estrutura das atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As operacionais estão vinculadas à capacidade de geração do resultado operacional, indispensável à sobrevivência da empresa em longo prazo; as de financiamento, atreladas à avaliação e contratação de recursos de curto e de longo prazo, necessários ao financiamento de atividades correntes; e as de investimento, representadas pela seleção e realização de aplicações no ativo econômico, objetivando manter e/ou aumentar a capacidade produtiva da empresa e potencializar suas atividades no A falta de sincronização temporal entre produção, vendas, pagamentos e recebimentos pode fazer com que o ciclo operacional não gere recursos em montante e/ou prazo suficientes para sustentar a atividade operacional da empresa (MATIAS, 2007), culminando com necessidade de captação de reforço de capital giro. A cobertura da necessidade de capital de giro via recursos oriundos do mercado financeiro onera a atividade econômica face aos juros e encargos que neles incidem. Por outro lado, quanto esta cobertura advém de recursos próprios, a questão agora é de custo de oportunidades. Portanto, para que problemas operacionais não se convertam em problemas financeiros, torna-se necessário que os gestores das empresas tenham conhecimento antecipado das necessidades e sobras de caixa, através da projeção do fluxo de caixa, para que tomem decisões que otimizem os resultados globais (HOJI, 2008). A demonstração do fluxo de caixa poderá ser estruturada com base no método direto ou através do método indireto, também conhecido como método da reconciliação. Pelo método direto, os recursos derivados das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido do exercício (RIBEIRO, 2011), representando uma conciliação entre o regime de caixa, utilizado no controle financeiro, e o regime de competência adotado pela contabilidade. Assim, são evidenciados, o fluxo de caixa proveniente das variações do ativo e passivo corrente, os saldos de caixa gerados tanto nas atividades de investimentos quanto de financiamentos, e a variação líquida das disponibilidades. Modelo de fácil implementação por sua praticidade, o fluxo de caixa indireto se assemelha estruturalmente à demonstração das origens e aplicações de recursos, embora demonstre indiretamente o fluxo financeiro tomando como base um comparativo entre o caixa gerado pelas operações e o lucro líquido. Neste modelo, considerado mais revelador e facilmente analisável, destacam-se os volumes de entradas e saídas de dinheiro, as origens e aplicações desses recursos (MARION, 2009), e o saldo derivado das variações de caixa. As mudanças na economia mundial, como sugere Figueiredo (2008), criam tanto problemas como oportunidades para os gestores empresariais, posto que muitas empresas têm perdido espaços e possibilidades de crescimento por inadequação ou limitação dos instrumentos de mensuração de seus resultados operacionais. A medida de desempenho gerencial se dá a partir da existência de um modelo de gestão, apoiado numa estrutura organizacional bem delineada para os moldes da empresa; da implementação de um plano estratégico financeiro, e de um sistema de informações eficiente, capaz de gerar dados essenciais ao processo decisório. 4

5 A determinação dos índices econômicofinanceiros é de grande valia para a administração das micro e pequenas empresas, principalmente quanto à determinação do grau de eficiência da empresa quanto aos controles custos e geração de lucros, dados estes derivados de análise com base em indicadores extraídos das demonstrações financeiras destas empresas. Os indicadores de liquidez (Quadro 2) refletem qual a capacidade das MPEs saldarem seus compromissos de longo prazo, de curto prazo ou de prazo imediato. Quadro 2 Indicadores de liquidez Fonte: Adaptado de Bruni (2010). Categorias Liquidez geral Liquidez corrente Liquidez seca INDICADORES DE LIQUIDEZ Equações (AC+ RLP) / (PC+ PNC) (AC / PC) (AC Estoques) / PC A determinação do grau de liquidez de uma empresa indica qual será o nível de solvência, que, por sua vez, poderá exercer influência sobre sua própria rentabilidade. Segundo Gitman (2010), um índice de liquidez baixo ou em declínio se configura como um precursor comum de dificuldades financeiras, as quais se refletirão como sinais antecipados de possíveis problemas de fluxo de caixa, podendo se desencadear em insolvência iminente da empresa. Os indicadores de estrutura de capital (Quadro 3) são utilizados para medir a estrutura de financiamento da empresa porque evidenciam o reflexo das políticas de alavancagem dos recursos necessários à sustentação de sua atividade econômica. Quadro 3 Indicadores de estrutura de capital Fonte: Adaptado de Bruni (2010). INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL Categorias Endividamento Participação do capital de terceiros Alavancagem dos recursos próprios Composição do endividamento Imobilização do Patrimônio Líquido Equações Capital Terceiros / (Capital de Terceiros + PL) (Capital Terceiros / PL) (Ativo / PL) (PC / Capital Terceiros) (Ativo Imobilizado / PL) Por intermédio destes indicadores serão analisadas a estrutura das composições de fontes de financiamento assumidas pela empresa e a relação existente entre capitais investidos pelos sócios e por terceiros, de curto e de longo prazo. Os indicadores de lucratividade (Quadro 4), tomados de forma conjunta, possibilitam avaliar-se as margens de lucros da empresa em relação ao volume de investimento realizados. Quadro 4 Indicadores de lucratividade Fonte: Adaptado de Bruni (2010). Categorias Margem bruta O lucro obtido pela empresa quando analisado por seus valores absolutos dá ao empresário uma ideia bastante restrita sobre a lucratividade da empresa. Portanto, é necessário que se faça uma análise deste resultado econômico em relação às vendas líquidas, ao resultado bruto e ao resultado operacional, para a realização de uma análise mais precisa e partir desta, se possam adotar medidas pontuais para ajustes dos planos empresariais. Na opinião de Chiavenato (2010), os planos e previsões econômico-financeiros são esforços que objetivam delinear tendências que permitam aos gestores empresariais predizerem eventos futuros. A eficácia gerencial, como medida do desempenho global da organização, depende basicamente da capacidade do gestor identificar oportunidades e necessidades do ambiente mercadológico, no qual a organização esteja inserida, e de sua flexibilidade e adaptabilidade a este meio, objetivando usufruir dessas oportunidades e atender às necessidades identificadas, agregando valor ao negócio. Neste contexto, a realização efetiva da análise estratégica de desempenho econômico-financeiro poderá nortear os gestores das MPEs, viabilizando a consolidação de seus planos estratégicos de negócio. Conclusão INDICADORES DE LUCRATIVIDADE Equações Lucro Bruto / Receita Líquida x100 Margem operacional LAJIR / Receita Líquida x100 Margem líquida Margem de Ebitda Lucro Líquido / Receita Líquida x100 EBITDA Vendas Líquidas x100 Conforme se pôde destacar, a informação contábil tem contribuído para a melhoria de gestão dos mais diversos tipos de organizações empresariais, à medida que municia e orienta seus gestores quanto à evolução patrimonial de seus empreendimentos e contribui efetivamente para o planejamento e implementação de ações mais eficazes. A escassez de capital de giro, aliada ao empirismo das decisões, e ao desconhecimento do mercado, têm feito parte do histórico das MPEs e contribuído para o fracasso de grande parte 5

6 destes empreendimentos, logo nos primeiros anos de vida. Sem uma ferramenta adequada de gestão que lhes possam estabelecer parâmetros efetivos para a percepção do valor real da empresa e lhes possa proporcionar um grau maior de segurança em suas decisões, os micro e pequenos empresários tendem a continuar com suas iniciativas fadadas ao insucesso. Por outro lado, não basta reconhecer que a contabilidade gerencial, como um processo de investigação contínua, se constitui numa ferramenta indispensável para a eficácia da gestão das MPEs. Torna-se significativamente importante, também, que os gestores destas empresas busquem interpretar adequadamente as informações contidas nos relatórios gerenciais, e que as utilizem plenamente, constituindo-se num diferencial no processo decisório, orientado ao sucesso de suas atividades econômicas. Referências BRASIL. Estatuto da microempresa e da empresa de pequeno porte: Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 15 de dezembro de BRUNI, A. L. A análise contábil e financeira. São Paulo: Atlas, PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo Brasiliense, RIBEIRO, O. M. Contabilidade avançada. 3. ed. São Paulo: Saraiva, ROBLES JÚNIOR, A. Custo da qualidade: aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. São Paulo: Atlas, SANTOS, Carlos A. (Org.) Sistema financeiro e as micro e pequenas empresas: diagnóstico e perspectivas. 2ª ed. Brasília: SEBRAE, SEBRAE, Anuário do trabalho na micro e pequena empresa. São Paulo: SEBRAE, 2011., Sobrevivência e mortalidade das MPEs. Brasília, SEBRAE, SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, VIEIRA, M. V. Administração estratégica do capital de giro. 2. ed. São Paulo: Atlas, CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, CASTOR, B. V. J. Estratégias para a pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, FIGUEIREDO, S. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, GITMAN, Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, HOJI, M. Administração financeira e orçamentária. 6. ed. São Paulo: Atlas, MARION, J. C. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, MATIAS, A. B. (coord.). Finanças corporativas de curto prazo. v. 1. São Paulo: Atlas,

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