Edição eletrônica. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca do ILC/UFPA-Belém-PA

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2 Edição eletrônica Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca do ILC/UFPA-Belém-PA Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (2.: 2009: Belém, PA) Anais [do] II Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia [recurso eletrônico] / Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia ; organização, Myriam Crestian Chaves da Cunha, Jorge Domingues Lopes. Belém: Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPA, v. : il. Conteúdo: v. 1, 2 e 3 Línguas e Literaturas Diversidade e Adversidades na América Latina. Modo de acesso: Word Wide Web: < Congresso realizado na Cidade Universitária Professor José da Silveira Netto da Universidade Federal do Pará, no período de 6 a 8 de abril de ISSN (aguardando número) 1. Lingüística Discursos, ensaios e conferências. 2. Literatura Discursos, ensaios e conferências. 3. Estudos Culturais Discursos, ensaios e conferências. I. Cunha, Myriam Crestian Chaves da (Org.). II. Lopes, Jorge Domingues, (Org.). III. Título. I. Título. CDD-20.ed. 410

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4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Carlos Edilson de Almeida Maneschy Reitor Horácio Schneider Vice-Reitor Marlene Rodrigues Medeiros Freitas Pró-Reitora de Ensino de Graduação Emmanuel Zagury Tourinho Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Fernando Arthur de Freitas Neves Pró-Reitor de Extensão Edson Ortiz de Matos Pró-Reitor de Administração João Cauby de Almeida Júnior Pró-Reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal Erick Nelo Pedreira Pró-Reitor de Planejamento Flávio Sidrim Nassar Pró-Reitor de Relações Internacionais INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO Luiz Roberto Vieira de Jesus Diretor Geral Rosa Maria de Sousa Brasil Diretora Adjunta PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS Sílvio Augusto de Oliveira Holanda Coordenador Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira Vice-Coordenadora

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6 COMISSÃO ORGANIZADORA DO EVENTO Dr. José Guilherme dos Santos Fernandes Presidente da comissão organizadora Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras Dra. Myriam Crestian Cunha Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras Dra. Carmen Reis Rodrigues Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras Dra. Gessiane Lobato Picanço Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional (FAPESPA/CNPq), afiliada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Dra. Valéria Augusti Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional (FAPESPA/CNPq), afiliada ao Programa de Pós-Graduação em Letras ORGANIZAÇÃO DOS ANAIS Myriam Crestian Cunha Jorge Domingues Lopes Secretaria do PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS Eduardo Antonio Ribeiro de Brito (Secretário) Amanda Faustino de Pinho (Bolsista) UFPA / Instituto de Letras e Comunicação Programa de Pós-Graduação em Letras Cidade Universitária Professor José da Silveira Netto Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá CEP , Belém - PA Fone-Fax: (91) mletras@ufpa.br Site:

7 Apresentação O Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (CIELLA) é um evento bianual que resultou do bom desenvolvimento e projeção de um tradicional encontro intitulado Jornada de Estudos Linguísticos e Literários (JELL), promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante 10 anos consecutivos. O II CIELLA tem como tema principal Línguas e Literaturas: diversidade e adversidades na América latina. O objetivo do encontro é integrar os pesquisadores da área de estudos linguísticos, literários e culturais implicados na discussão de problemas característicos do contexto latinoamericano e na busca de soluções diferenciadas, oportunizando o diálogo com os demais atores sociais envolvidos, de modo a favorecer a elaboração de propostas político-educacionais diversificadas. Como evento acadêmico, o II CIELLA volta-se para professores universitários, pesquisadores, estudantes de Graduação e Pós-Graduação de instituições locais, nacionais e internacionais. Assinalamos que o evento caracterizase também por estabelecer um diálogo com profissionais e gestores interessados nas repercussões econômicas, políticas e sócio-culturais dessas pesquisas. Além disso, abre-se, de forma pioneira, na Região Norte, para estudantes de Ensino Médio, participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará. Essa dinâmica, congregando vários atores sociais, pretende estabelecer intercâmbio efetivo entre a academia e as comunidades envolvidas, garantindo maior circulação dos resultados de pesquisas. Comissão Organizadora do II CIELLA

8 2010 Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPA A reprodução parcial ou total desta obra é permitida, desde que a fonte seja citada. COMISSÃO CIENTÍFICA Abdelhak Razky, UFPA Ana Carla dos Santos Bruno, INPA Andrea Ciacchi, UFPB Christophe Golder, UFPA Daniel dos Santos Fernandes, IDEPA / Faculdade Ipiranga Germana Maria Araújo Sales, UFPA Heraldo Maués, UFPA Joel Cardoso da Silva, UFPA José Carlos Chaves da Cunha, UFPA José Carlos Paes de Almeida Filho, UnB Lindinalva Messias do Nascimento Chaves, UFAC Luís Heleno Montoril del Castilo, UFPA Maria Aparecida Lopes Rossi, UNITAU Maria do Socorro Galvão Simões, UFPA Maria Risolêta da Silva Julião, UFPA Mário César Leite, UFMT Marcello Moreira, UESB Marília de N. de Oliveira Ferreira, UFPA Marilúcia Barros de Oliveira, UFPA Marli Tereza Furtado, UFPA Sidney da Silva Facundes, UFPA Sílvio Augusto de Oliveira Holanda, UFPA Simone Cristina Mendonça de Souza, UF de Viçosa Thomas Massao Fairchild, UFPA COMISSÃO DE APOIO Coordenação: Thayana Albuquerque. Adriana Oliveira, Adrielson Barbosa, Alex Moreira, Alice Oliveira, Aline Silva, Aline Souza, Ana Maria de Jesus, Ana Paula Silva, Anny Linhares, Brenda Lima, Bruna Pimentel, Carla Guedes, Crystian Alfaia, Daniele Chaves, Edimara Santos, Eduardo Lopes, Elma Lima, Eveline Nascimento, Fabiana Silva, Gézika Ferreira, Glaciane Serrão, Jonatas Silva, Josemare da Silva, Joyce Costa, Jucineide Ribeiro, Kelly Souza, Layse Oliveira, Maria Elisabete Blanco, Maria Iracema Lima, Marla de Abreu, Martha Luz, Maxwell Maciel, Mayara Rocque, Michela Garcia, Natália Magno, Nathalia Carvalho, Nilsineia Simões, Ordilene Souza, Patrícia Martins, Patrick Pimenta, Paulo Alberto dos Santos, Phillippe Souza, Priscila Castro, Rafaela Margalho, Raicya Coutinho,Samara Queiroz, Sara Costa, Shirlene Ribeiro, Shirley Silva, Tayana Barbosa, Thiago Nascimento, Thiago Souza, Wladimilson Mota. WEBMASTER Samuel Marques Campos (samcampos81@gmail.com) PROJETO GRÁFICO, EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E CAPA Jorge Domingues Lopes (jdlopes@ufpa.br) Todas as informações contidas e apresentadas nos artigos deste livro são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, bem como as opiniões neles expressas, que não refletem necessariamente as do Programa de Pós-Graduação em Letras ou da Comissão Organizadora do II CIELLA.

9 Sumário 471 Cordel e oralidade no Pará no período da Segunda Guerra Mundial Geraldo Magella de MENEZES NETO 481 Alofones nasais em línguas tupi Gessiane Lobato PICANÇO 489 Oralidade e escrita na Nueva corónica y buen gobierno, de Felipe Guamán Poma de Ayala Um gênero que emerge nas dobras da conquista da América Giane da Silva Mariano LESSA 497 Língua portuguesa como uma língua estrangeira: Reflexões de uma experiência com um aluno indiano Gilmara dos Reis RIBEIRO Maria Luiza F. da Silva PIMENTEL 509 Ciclo da castanha e latifúndios na Amazônia em Safra, de Abguar Bastos Gilson da Conceição Vitor FARIAS 517 Pratiques d enseignement de l écriture en première année du secondaire à Feira de Santana, au Brésil Girlene Lima PORTELA Clémence PRÉFONTAINE Gilles FORTIER 531 Índios e europeus: o choque cultural no Caramuru, obra de Santa Rita Durão Giselda da Rocha FAGUNDES 541 Rap: O movimento de reação do negro na sociedade brasileira contemporânea Giselda da Rocha FAGUNDES 561 O chat no ensino-aprendizagem de espanhol para universitários: Estratégias e possibilidades Greice da Silva CASTELA 573 Por uma análise performativa e social das construções de identidade e violência no repente Gustavo Cândido PINHEIRO Claudiana Nogueira de ALENCAR 581 Os múltiplos ecos do mito de narciso no conto Laços de família, de Clarice Lispector Iandra Fernandes Pereira CALDAS Antonia Marly Moura da SILVA 591 A estrutura das narrativas de enterro amazônicas Ingrid Sinimbú CRUZ Regina CRUZ Socorro SIMÕES 603 Constituição de saberes na formação continuada de professores alfabetizadores Isabel Cristina França dos Santos RODRIGUES Maricilda Nazaré Raposo de BARROS

10 611 Sob o traçado do imaginá(rio): Narrando a identidade amazônica Ivone dos Santos VELOSO 617 A importância da linguagem na edificação e manutenção da ordem institucional e os desafios para o exercício da atividade jurídica Ivy de Assis SILVA 627 Escrever na era da internet Izabel Cristina Rodrigues SOARES Lilia Silvestre CHAVES 637 Godinho Tavares & Cia: Livros a vista e pelo menor preço Izenete Garcia NOBRE 645 O exercício com léxico em sala de aula: Uma reflexão enunciativa Jacqueline JORENTE 655 Mulheres à frente do seu tempo: Conceição, Noemi e Maria Moura Jairo José Campos da COSTA 667 A historiografia da imagem: Pinheiro Chagas entre tempos Jane Adriane GANDRA 675 A seleção de informações e o tratamento dos temas no discurso dos alunos da 3ª série do ensino fundamental a partir de uma abordagem etnográfica colaborativa Jane Miranda ALVES 693 O professor de inglês diante do mundo tecnológico: O computador como acesso a práticas contextualizadas Jerônimo Coura SOBRINHO Roberto-Márcio dos SANTOS 703 Vivências musicais relatadas nos romances Vencidos e degenerados, de Nascimento Moraes, e O Mulato, de Aluízio Azevedo, na São Luís do final do século XIX João Costa GOUVEIA NETO Edwar de Alencar CASTELO BRANCO 713 O Espelho: A dúvida como método Johann Raphael Gomes GUIMARÃES 721 A inter-relação do ensino-aprendizagem de FLE e a exploração didática da literatura Jorge Domingues LOPES 739 A interação com o arquivo: Saramago se apropria de Ricardo Reis Jorge Luiz MENDES JÚNIOR 747 Representações da doença e percepções do atendimento na interação profissional-cliente em contextos de serviços de saúde José Carlos GONÇALVES 761 Relato sobre o projeto de pesquisa Representações da doença e percepções do atendimento na interação profissional-cliente em contextos de serviços de saúde José Carlos GONÇALVES 773 O gênero notícia policial em Teresina: Algumas considerações sócio-discursivas José Nilson Santos da COSTA FILHO

11 785 Narrativas orais de castanhal: Do nordeste brasileiro ao nordeste paraense José VICTOR NETO 795 Desvendando Homero Jovelina Maria Ramos de SOUZA 803 A carteira de meu tio: Ficção e história em Joaquim Manuel de Macedo Juliana Maia de QUEIROZ 813 O leitor, a metamorfose e o silêncio em Meu tio o Iauaretê Loíde Leão dos SANTOS Sílvio Augusto de Oliveira HOLANDA 821 O trabalho com o insólito no microrrelato de Augusto Monterroso Luciana Aparecida da SILVA 829 A antropofagia entre a oralidade e a escrita na moderna literatura brasileira, o caso de Benedicto Monteiro Luciano FUSSIEGER 837 O naturalismo presente no romance Tentação, de Adolfo Caminha Luena Mitié Takada BARROS Márcio de SOUSA E SILVA 843 SOBRE O II CIELLA

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14 Ir para o Sumário

15 CORDEL E ORALIDADE NO PARÁ NO PERÍODO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Geraldo Magella de MENEZES NETO (Universidade Federal do Pará) RESUMO: O presente trabalho analisa a importância da literatura de cordel como fonte de informação das camadas populares acerca dos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Para a análise será considerada a relação oral/escrito, já que a leitura dos folhetos de cordel era realizada na maioria das vezes de uma forma coletiva, em um período onde a taxa de analfabetismo era elevada. A estrutura narrativa dos folhetos, em forma de poesia, facilitava a compreensão e memorização acerca dos assuntos tratados, sendo o cordel um mediador entre o oral e o escrito. As fontes utilizadas são os folhetos de cordel produzidos pela editora Guajarina, editora de maior sucesso no norte do Brasil na primeira metade do século XX, folhetos que estão disponíveis no acervo Vicente Salles do Museu da UFPA, em Belém. PALAVRAS-CHAVE: Literatura de cordel; Oralidade; Segunda Guerra Mundial RESUMEN: Este trabajo analiza la importancia de la literatura de cordel como fuente de información de las clases populares sobre los acontecimientos de la Segunda Guerra Mundial. Para la análisis será considerada la relación oral/escrito, ya que la lectura de los folhetos de cordel era realizada en la mayoría de las veces de una forma colectiva, en un período donde el índice de analfabetismo era elevado. La estructura narrativa de los folhetos, en forma de poesia, facilitaba la comprensión y memorización de los asuntos tratados, siendo el cordel un mediador entre oral y escrito. Las fuentes utilizadas son los folhetos de cordel producidos pela editora Guajarina, editora de mayor éxito en el norte de Brasil en la primera mitad del siglo XX, folhetos que están disponibles em el acervo Vicente Salles del Museo de la UFPA, em Belém. PALABRAS-CLAVE: Literatura de cordel; Oralidad; Segunda Guerra Mundial

16 472 Volume 2 Anais do II Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (CIELLA) 1. Introduçã Este trabalho resulta de um processo de dois anos de pesquisa acerca da literatura de cordel no Pará. 1 Apesar da pesquisa ser voltada para a área de História, o trabalho com o cordel permite a chamada interdisciplinaridade, já que a literatura popular é analisada por pesquisadores de variadas áreas como Letras, Antropologia, Sociologia, Comunicação. Os folhetos de cordel utilizados na pesquisa estão localizados no acervo Vicente Salles do Museu da UFPA, em Belém. Esses folhetos foram recolhidos pelo pesquisador Vicente Salles ao longo de suas pesquisas sobre o cordel nas décadas de 1970 e O cordel é um folheto com poemas rimados, que trata de temas diversos, que vão de romances, histórias de valentia, humor, oração, até aos últimos acontecimentos. Os folhetos são impressos em tipografias, em papel de tipo frágil, que não demandava muitos custos para os poetas. As capas são caracterizadas pelas xilogravuras, desenhos feitos em madeira, que retratavam o tema abordado no cordel. O número de páginas varia, podendo ser de 8, 12, 16, 24 e até mesmo 48 páginas. O cordelista é aquele que escreve cordel em versos. Já o cantador e o repentista são aqueles que produzem versos de forma oral, geralmente em desafios e pelejas, quando duas pessoas se enfrentam na cantoria, partindo de um determinado tema. Eles utilizam instrumentos musicais, como o violão. Segundo Joseph Luyten, a literatura de cordel compreende a parte impressa e, como tal, representa menos que 1% da poesia realmente feita no nível popular; o restante é apenas cantado por violeiros, trovadores ou cantadores. (LUYTEN, 2005, p. 14). O nome cordel vem da Península Ibérica. Isso porque havia o costume, na Espanha e em Portugal, de se colocarem os livretos sobre barbantes (cordéis) estendidos, em feiras e lugares públicos, de forma semelhante à roupa em varal. (LUYTEN, 2005, p. 13). Existem outros nomes para o cordel, como romances, livrinhos e folhetos. A expressão literatura de cordel foi criada mais tarde pelos estudiosos desse tipo de poesia popular. A origem do cordel no Brasil remonta ao final do século XIX, no Nordeste. O primeiro poeta a imprimir folhetos de forma regular foi Leandro Gomes de Barros, considerado hoje como o pai do cordel. 2 Segundo Ruth Terra, a partir de temas da tradição oral e de acontecimentos do momento ele criou a literatura popular escrita do Nordeste. (TERRA, 1983, p. 40). 2. A literatura de cordel no Pará: a editora Guajarina No Pará, nos parece que a tradição do cordel está diretamente relacionada com a migração nordestina ocorrida primeiramente em larga escala no final do século XIX e início do XX. Nesse contexto, os migrantes nordestinos vão trazer costumes e difundi-los pela Amazônia. O gosto pelo cordel deve ter sido um desses costumes, criando, segundo Vicente Salles, um mercado consumidor de poesia em potencial. (SALLES, 1971, p. 95). Em 1914, com a criação da editora Guajarina, do pernambucano Francisco Lopes, o cordel vai se espalhar por todo o Pará e a região amazônica. Para Vicente Salles, a editora Guajarina foi o maior fenômeno editorial do Pará e seguramente um dos maiores do Brasil, no campo da literatura de cordel. (VICENTE, 2000, p. 9). A grande quantidade de folhetos produzidos por esta editora demonstra o sucesso obtido, já que muitos folhetos têm várias edições. Os folhetos da editora de Francisco Lopes podiam ser adquiridos em Manaus (Amazonas); Rio Branco e Xapuri (Acre); Santarém e Marabá (Pará); São Luís, Caxias, Amarante e Icatu (Maranhão); Teresina e Parnaíba (Piauí); Fortaleza e Juazeiro (Ceará); Natal (Rio Grande do Norte) e Campina Grande (Paraíba), cidades onde se localizavam os agentes da Guajarina, responsáveis pela irradiação nas proximidades, feita por vendedores ambulantes. (SALLES, 1985, p. 152). 1 Fui bolsista de iniciação científica do projeto de pesquisa Literatura de cordel e experiências culturais em Belém do Pará nas primeiras décadas do século XX, coordenado pela Profa. Dra. Franciane Gama Lacerda, da Faculdade de História da UFPA, no período entre março de 2007 e março de 2009, bolsa esta financiada pelo PARD-UFPA. 2 Leandro Gomes de Barros nasceu em Pombal-PB em 1865, e faleceu em Recife-PE em Iniciou a publicação de seus versos por volta de Sobre a vida e obra de Leandro Gomes de Barros, ver Viana (2009).

17 Tema geral: Línguas e Literaturas: Diversidade e Adversidades na América Latina A Guajarina publicava folhetos de poetas do Nordeste, como Leandro Gomes de Barros e João Martins de Athayde, muitas vezes sem a autorização dos autores, o que era uma espécie de pirataria. Uma estratégia para os poetas evitarem esse tipo de pirataria era colocar os seus retratos nos folhetos, o que fez Leandro Gomes de Barros a partir de Já o editor nordestino Pedro Batista, proprietário das obras de Leandro Gomes de Barros após a sua morte, alertava nos folhetos aos chefes de polícia que Francisco Lopes publicava folhetos de Leandro sem a sua autorização. (SALLES, 1985, p. 159). A Guajarina vai publicar também folhetos de poetas nordestinos radicados no Pará e de poetas paraenses. Os que obtiveram maior sucesso, denominados por Vicente Salles como a primeira geração são: Ernesto Vera, Dr. Mangerona-Assu, Apolinário de Sousa, Arinos de Belém e Zé Vicente. É importante ressaltar que a maioria desses poetas utilizava pseudônimos: Ernesto Vera era pseudônimo de Ernani Vieira; Dr. Mangerona-Assu era Romeu Mariz; Arinos de Belém era José Esteves; e Zé Vicente era Lindolfo Mesquita. Vicente Salles não aponta razões específicas para esse procedimento, entretanto admite que havia naquele tempo certa reserva ao trabalho da editora Guajarina e àqueles intelectuais menores ou de meia-tijela que giravam em torno das iniciativas de Francisco Lopes; parte da intelectualidade nortista não se identificava com a literatura popular nordestina e opunha-lhe uma resistência surda ou total indiferentismo. (SALLES, 1985, pp ). 3. O cordel como jornal popular Os folhetos de cordel, além de ser um meio de lazer das camadas populares, são um meio de informação. O cordel, principalmente nas primeiras décadas do século XX, se constitui como o jornal do povo, já que os jornais não eram acessíveis à maior parte da população que era analfabeta, e o rádio ainda estava num processo de expansão. Joseph Luyten é um autor que trabalha com a ideia de que o cordel, mais especificamente os folhetos noticiosos, constitui um sistema de Jornalismo Popular, resguardadas as suas características de aperidiocidade, âmbito restrito e estruturação poética. (LUYTEN, 1992, p. 13). Os folhetos noticiosos são os que tratam de acontecimentos de grande repercussão, que vão desde acontecimentos locais como crimes, assassinatos, até acontecimentos nacionais e internacionais, como a ascensão de Getúlio ao poder em 1930, o golpe do Estado Novo, a morte de Lampião, a Segunda Guerra Mundial. A principal fonte do poeta para escrever os folhetos noticiosos eram os próprios jornais. Só que os poetas não utilizavam a mesma linguagem do jornal, pois as camadas populares não poderiam compreender aquele tipo de linguagem mais formal. O poeta então transforma essa linguagem do jornal em uma linguagem popular. Ricardo Noblat nos explica esse processo: [...] O poeta apreende um acontecimento com sua sensibilidade, empresta-lhe a perspectiva da sua cosmovisão e o retransmite numa linguagem popular, dentro do campo de referência dos seus leitores. Narra os principais fatos da sua cidade, região, país e mundo; interpreta-os; opina sobre eles; reflete e ajuda a formar a opinião pública ao seu redor. (NOBLAT, apud LUYTEN, 1992, p. 49). O público confia no poeta, no que ele escreve, pois o poeta convive com as camadas populares, partilha da mesma realidade. É mais fácil acreditar no poeta, que o povo conhecia, do que alguém distante, como os jornalistas das grandes mídias. Mark Curran adota a ideia de Joseph Luyten, de que o poeta de cordel é uma espécie de jornalista popular. Contudo, ele vai mais além, dizendo que o cordelista é também historiador popular. Para o autor, o cordel como crônica poética e história popular é a narração em versos do poeta do povo no seu meio, o jornal do povo. (CURRAN, 2001, p. 20). O cordel é história popular porque relata os eventos a partir de uma perspectiva popular. Vicente Salles, ao analisar o sucesso da editora Guajarina na divulgação da literatura de cordel no Pará, também demonstra a importância dos folhetos como fonte de informação das camadas populares: 473

18 Anais do II Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (CIELLA) Mostra significativa da importância do cordel, para a informação popular dos grandes acontecimentos nacionais e mundiais, é dada pelos folhetos que tratam dos fatos correntes e de grande repercussão, como a guerra européia de e o envolvimento do Brasil no conflito, torpedeamentos e naufrágio de navios, o assassínio do general Pinheiro Machado etc. A história mundial e a do Brasil, bem como os acontecimentos locais marcantes, se tornam acessíveis ao povo, graças à literatura de cordel. (SALLES, 1985, p. 153). Walmir de Albuquerque Barbosa, um autor da área da comunicação, faz uma análise do cordel na Amazônia. O autor aponta que os cantadores nordestinos que faziam excursões pelas capitais (Belém e Manaus) e pelas principais cidades do interior vão exercer um papel muito importante na disseminação do cordel. A penetração do cordel para o interior, no beiradão, fica a cargo do regatão e até mesmo dos agentes nos barracões dos seringais, que o acrescentaram como mais um item entre as mercadorias. (BARBOSA, 1996, p. 11). Barbosa destaca a importância do cordel como fonte de informação nos locais mais distantes dos grandes centros: Os folhetos, com sua perenidade, podiam chegar aos mais longínquos rincões, substituindo o jornal, inacessíveis para esse contingente, não só pela linguagem, mas pela maneira fragmentária que expunham os fatos no dia-dia. O folheto tinha a virtude de encerrar a narrativa completa sobre o fato acontecido. (BARBOSA, 1996, pp ). Os autores citados nos apontam a importância dos folhetos de cordel como fonte de informação das camadas populares. Mas como se dava esse contato entre o cordel e o povo? Como o cordelista sabia que o assunto tratado no folheto iria atrair a atenção das pessoas, tendo certeza de que elas iriam comprar o folheto? Para responder essas e outras questões vamos recorrer à ideia da oralidade, dentro do contexto da Segunda Guerra Mundial. 4. A oralidade no cordel: o contexto da Segunda Guerra Mundial Durante a Segunda Guerra Mundial, a imprensa vai tratar diariamente dos assuntos relativos à guerra. Nas grandes mídias, como o jornal e o rádio, os acontecimentos da guerra eram as primeiras notícias a serem divulgadas, sobrepondo as notícias regionais. Tal profusão de notícias fez com que, segundo Eric Hobsbawm, muitos lugares como os campos de batalha do Ártico, da Normandia, de Stalingrado, ou de assentamentos africanos, na Birmânia e nas Filipinas se tornassem conhecidos dos leitores de jornais e radiovintes. Tal faceta desses meios de comunicação permite dizer ainda, de acordo com Hobsbawm, que a Segunda Guerra Mundial foi também uma aula de geografia do mundo. (HOBSBAWM, 1995, p. 32). Ainda em relação à imprensa na época da guerra, o entrevistado Elias José Tuting nos fala acerca do jornal Folha Vespertina: Quando era de tarde saía a Folha Vespertina, espalhavam por todo o Pará, corriam com aquele jornal, iam lá, tinha um preto lá que agora eu esqueci o nome, era o preto Matinta, ele era jornaleiro, era analfabeto, mas ele lia aquele cabeçalho e saía gritando os acontecimentos, as coisas lá. (TUTING, 2008). As memórias do senhor Elias nos sugerem que havia uma relação de oralidade na venda dos jornais. Quando saíam as últimas notícias, o jornaleiro fazia a leitura das manchetes. Mesmo os analfabetos, e os que não tinham condições de comprar o jornal, já que o período da guerra era um período de crise, tomavam conhecimento dos acontecimentos da guerra. Além da imprensa, a temática da Segunda Guerra Mundial vai ser alvo de outro veículo de comunicação, que não faz parte da grande mídia, mas que vai dar aos acontecimentos da guerra igual importância: os folhetos de cordel. Para se ter uma ideia disso, Vicente Salles afirma que, em dezembro de 1942, a Editora Guajarina reúne num só volume encadernado 12 folhetos sobre a Segunda Guerra Mundial. 3 Esse número, ao que tudo indica foi muito maior. No Acervo do Museu da UFPA, por 3 Os folhetos são os seguintes: Nascimento do Anti-Christo, de Abdon Pinheiro Câmara; A guerra da Itália com a Abyssinia, de Zé Vicente; A batalha do Sarre, de Arinos de Belém; O afundamento do vapor allemão Graff-Spee, de Zé Vicente; A Allemanha 474 Volume 2

19 Tema geral: Línguas e Literaturas: Diversidade e Adversidades na América Latina exemplo, encontramos dois folhetos humorísticos de Arinos de Belém: O Testamento de Hitler e Mussolini, o Ditador. Também encontramos referências aos folhetos sobre a guerra na revista Pará Ilustrado, de janeiro de 1943, a qual trazia o seguinte anúncio: Leiam: A Alemanha metida num saco. Efusiante folheto de Zé Vicente, à venda em Belém. (PARÁ ILUSTRADO, 09/01/1943, p. 32). Portanto, não temos ideia da quantidade de folhetos produzidos sobre a guerra. Essa grande quantidade de folhetos de cordel sobre a Segunda Guerra Mundial demonstra o interesse da população pelo assunto, pois o poeta só escrevia folhetos de interesse do público, pois só teria lucro se o que era tratado atraísse consumidores. A literatura de cordel tem muita importância no estado do Pará na década de 40, uma vez que boa parte da população não tinha acesso à escolaridade. De fato, de acordo com dados do IBGE, em 1940, 59% das mulheres e 46,55 % dos homens no Pará não sabiam ler nem escrever. (O LIBERAL, 26/05/2007, p. 6). Através destes dados podemos perceber que grande parte da população paraense era analfabeta. Logo, essas pessoas não tinham o hábito de ler jornais ou revistas. Mesmo para os alfabetizados era difícil comprar esses veículos de informação num período de crise como o da Segunda Guerra Mundial. Poucos tinham acesso aos jornais e revistas, sendo mais difícil esse acesso para as pessoas de fora da capital, Belém. Ana Maria de Oliveira Galvão, ao analisar a relação entre oralidade e cordel em Pernambuco, nos explica como se dava o contato das camadas populares com o cordel: A primeira instância de leitura/audição de folhetos era, de modo geral, o momento em que as pessoas iam à feira e ouviam o vendedor: leitura competente, declamada ou cantada em voz alta, interrompida no momento do clímax do enredo. Uma vez adquiridos ou tomados de empréstimo, os folhetos eram geralmente lidos em grupo, em reuniões que congregavam grande número de pessoas, na casa de vizinhos e familiares. (GALVÃO, 2002, p. 119). Em Belém, a venda de folhetos ocorria em locais como o mercado do Ver-o-Peso, a Praça Pedro II, na feira de São Brás, e a feira da Marambaia. (SALLES, 1985, p. 160). No interior do Pará, principalmente na zona bragantina, os folhetos eram vendidos nas estações rodoviárias e nas feiras, locais de encontro de folheteiros e consumidores. Muitas vezes o poeta cordelista é seu vendedor ambulante, apregoando-o, como no Nordeste, recitando ou cantando as estórias contidas no folheto. (SALLES, 1985, p. 161). Um detalhe interessante no comércio do cordel é que mesmo os analfabetos adquiriam os folhetos. Para explicar o fato dos analfabetos comprarem os folhetos, Ruth Terra utiliza as ideias de Geneviève Bollème sobre os livros populares na França dos séculos XVI ao XIX: Pode-se comprar os livretos sem saber ler, para fazê-los serem lidos ocasionalmente, e para adquirir qualquer coisa que seria como um objeto mágico, o papel que fala. É certo que o livro adquire um poder, um valor, e é considerado assim, precisamente pelo seu caráter reservado ; porque só pode ser lido por quem o possui e detém o saber, saber encoberto, guardado em segredo. Ter um livro [...] é prender nas mãos um pouco deste saber. (BOLLÈME, apud TERRA, 1983, pp ). Os folhetos tinham um valor para essas pessoas. Mesmo não sabendo ler, ter um folheto era como que prender nas mãos um pouco do saber. O folheto poderia ser lido por alguém que soubesse a qualquer hora, por exemplo, numa reunião familiar, ou com os vizinhos. O poeta Juraci Siqueira, por exemplo, relata que na sua infância fazia a leitura do cordel para os vizinhos no município de Afuá, quando seu pai trazia folhetos das viagens que fazia para Belém. (SIQUEIRA, 2007). Esse relato, mesmo sendo de um período após a guerra, quando a editora Guajarina não existia mais, reforça a ideia de que a leitura do cordel sempre era acompanhada de um público. Ana Galvão aponta que o fato dos folhetos serem lidos predominantemente de maneira coletiva tornava-os mais próximos daqueles que apresentavam pouca intimidade com o mundo da escrita.(galvão, 2002, p. 123). O cordel se tornava um meio de informação das camadas populares, daqueles que não eram comendo fogo, de Zé Vicente; A Allemanha contra a Inglaterra, de Zé Vicente; A guerra da Alemanha e da Polônia, de Arinos de Belém; A batalha da Alemanha contra a Rússia, de Zé Vicente; O fim da guerra, de Zé Vicente; O Japão vai se estrepar!, de Zé Vicente; O Brasil rompeu com eles, de Zé Vicente; As escrituras e a guerra atual, de Apolinario de Sousa. (SALLES, 1985, pp ). 475

20 Anais do II Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (CIELLA) alfabetizados. As capas e as xilogravuras dos folhetos ajudavam nesse sentido, pois antecipavam aos leitores/ouvintes o tema a ser tratado no folheto de cordel. Também é importante ressaltar que o público consumidor de cordel provavelmente se expandiu no período da Segunda Guerra Mundial. A partir de 1942, milhares de nordestinos vieram para a Amazônia, no processo conhecido como a Batalha da Borracha, com o objetivo de fornecer a maior quantidade de borracha possível para os Aliados. Esses nordestinos eram prováveis consumidores de folhetos de cordel, já que, além de trazerem esse costume da terra natal, dificilmente teriam acesso a jornais e ao rádio nos seringais. Sabendo do interesse da população pelo tema, como o poeta iria abordar a Segunda Guerra? Como o poeta se posicionaria diante dos acontecimentos sem ir contra o Estado Novo, regime que imperava no Brasil na época, que impunha a censura e perseguia os opositores? Nesse sentido, dividimos a produção de folhetos sobre a Segunda Guerra Mundial em dois períodos: o primeiro é o período compreendido entre 1939 e 1941; o segundo é entre 1942 e O período entre 1939 e 1941 é marcado pelas vitórias do Eixo na guerra. Até o final de 1941 a Alemanha ocupava a maior parte da Europa, e estava invadindo a União Soviética. O Japão ocupava várias ilhas do Pacífico e atacou a base norte-americana de Pearl Harbor. Tropas alemãs e italianas ocupavam o norte da África, alastrando a guerra para outro continente. O Brasil nesse contexto adota a postura de neutralidade diante da guerra. Esse período de neutralidade é caracterizado por uma divisão dentro do governo brasileiro em tomar uma posição. O Ministério de Getúlio Vargas estava dividido: de um lado estava Oswaldo Aranha, ministro das Relações Exteriores, que era favorável a uma aliança com os Estados Unidos, ao lado dos Aliados; já do outro lado estavam Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra, e Góes Monteiro, chefe do Estado- Maior do Exército, que eram favoráveis a uma aliança com o Eixo. Essa divisão interna sobre qual a melhor posição a ser tomada não aparecia na imprensa, já que a mesma sofria censura do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Não interessava ao governo tornar públicas essa divisão, e sim dizer que o país era um só, unido e coeso. Nesse sentido, a imprensa divulgava os acontecimentos da guerra, mas não cobrava do governo uma atitude de envolvimento no conflito, ao contrário, elogiava a posição de neutralidade, de que o Brasil deveria se manter distante da guerra. Os folhetos de cordel também vão adotar esse discurso. Apesar de alguns poetas demonstrarem simpatia a um dos lados em conflito, eles se limitam a relatar os acontecimentos, sem fazer cobranças ou críticas ao Estado Novo. Vicente Salles aponta que os temas da guerra nos folhetos mostram a habilidade do poeta em informar seus leitores e, de alguma forma, contribuir para a formação da opinião pública. (SALLES, 1985, p. 239) Arinos de Belém, por exemplo, era defensor do Eixo. No folheto A batalha do Sarre, ele descreve assim o regime nazista: Mas o hitlerismo somente quer do seu povo a grandeza, liberdade, crença, as artes, barriga cheia, riqueza, trabalho honesto, alegria, inteligência e nobreza. (BELÉM, s/d, p. 14) O poeta faz um elogio ao regime nazista. Segundo Arinos, o regime alemão seria caracterizado por se preocupar com o povo em diversas questões, como a liberdade, que estaria relacionada a não pertencer a uma sociedade comunista, portanto o nazismo seria um regime de liberdade; barriga cheia, preocupação em alimentar o povo, não deixá-lo morrer por falta de alimentos; trabalho honesto e riqueza, que estariam diretamente associados á alegria, o nazismo proporcionaria a riqueza do povo através do trabalho, o que traria alegria e não sofrimento; inteligência e nobreza, relacionados com crença e as artes transmitindo uma ideia de que o povo alemão era superior aos outros, que tinha uma inteligência acima dos demais e que era um povo nobre, pois tinha um sangue ariano. Nessa estrofe Arinos de Belém revela a sua defesa em relação ao nazismo alemão. 476 Volume 2

21 Tema geral: Línguas e Literaturas: Diversidade e Adversidades na América Latina Já o poeta Zé Vicente era um defensor dos Aliados. No folheto A batalha da Alemanha contra a Rússia, ele tenta profetizar como vai terminar o conflito: Vai o nazismo acabar o comunismo também, pois depois da grande guerra há de ficar só o Bem, a grande Democracia que somente nos convem. (SALLES, 1985, p. 245) Nessa estrofe percebemos a posição de Zé Vicente: ele é contra o nazismo e o comunismo. A posição de Zé Vicente é totalmente oposta a de Arinos de Belém, o poeta é a favor da Democracia, que para ele é o Bem. O poeta considera como democracia países como Inglaterra, França e Estados Unidos. Alemanha e União Soviética não eram democracias, mas regimes de extrema-direita e extremaesquerda. O melhor para o mundo seria o nazismo acabar/o comunismo também, já que eram regimes extremados e não-democráticos. Zé Vicente retrata a batalha entre Alemanha e União Soviética, mas não é partidário de nenhum dos dois. Segundo a perspectiva do poeta, a destruição dos dois regimes seria a melhor solução, pois ficaria só a democracia que somente nos convem, o que seria o melhor para a humanidade. Note-se aqui que o poeta não faz qualquer referência ao Brasil, pois se dissesse que o Brasil não era uma democracia o folheto poderia ter sido censurado. Zé Vicente também faz referência à situação do Brasil nesse período em que a guerra acontecia na Europa, no folheto A Allemanha comendo fogo : Mas aqui do nosso lado barulheira ninguém faz, quem quizer meter o peito a gente empurra p ra traz, pois no nosso continente o programa é haver paz. (VICENTE, , p. 16) Nesse primeiro instante da guerra, quando o Brasil está num estado de neutralidade, os poetas tinham certa liberdade de escolha, poderiam ser favoráveis ao Eixo ou aos Aliados, desde que não fizessem críticas ao Estado Novo. Com isso, a população que entrava em contato com os folhetos, teria duas escolhas para torcer durante a guerra, já que os poetas assumiam posições divergentes: os Aliados ou o Eixo. Essa liberdade de escolha seria limitada aos Aliados a partir de O período é marcado pelo contra-ataque dos Aliados e a conseqüente derrota do Eixo. O exército alemão perde a Batalha de Stalingrado, seguindo-se depois a uma contra-ofensiva soviética. Os Estados Unidos vencem as batalhas contra o Japão no Pacífico, sendo a mais importante a Batalha de Midway. Os Aliados ocupam a Itália em 1943, e em 1944 iniciam a libertação da França. Em maio de 1945 os soviéticos chegam a Berlim e a Alemanha se rende. Em setembro, após ser atingido por duas bombas atômicas, o Japão assina a rendição, terminando assim a Segunda Guerra Mundial com a vitória dos Aliados. O ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941 vai levar o Brasil a um alinhamento incondicional aos Estados Unidos e aos Aliados. Em 28 de janeiro de 1942, durante a III Conferência dos Chanceleres o Brasil rompe relações diplomáticas com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). A declaração de guerra, após os afundamentos de navios mercantes, vai ocorrer em 22 de agosto do mesmo ano. Zé Vicente publica então o folheto O Brasil rompeu com eles, explicando todo o processo que envolveu a ruptura de relações com o Eixo, desde o ataque japonês à base de Pearl Harbor até a Conferência dos Chanceleres no Rio de Janeiro em janeiro de Outro motivo que o poeta indica para o rompimento de relações com o Eixo diz respeito a questões que se explicavam pela ideia de um confronto entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, entre a luz e a escuridão. Tal oposição por esse olhar do poeta explicava o conflito quase como um jogo entre mocinhos e bandidos em que estes eram representados pelo Japão, pela Itália e Alemanha, e aqueles pelos Aliados: 477

22 Anais do II Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (CIELLA) Vamos agora lutaras nações totalitarias É contra a Barbaridade.querem o direito esmagar. O Brasil nessa missãojapão, Itália, Alemanha, age agora de verdade,querem o mundo escravisar, pois vai bem alto gritarmas a nação brasileira pelo bem da humanidade.tal não pode tolerar. (VICENTE, , p. 1)(VICENTE, , p. 2) A partir de 1942, o Brasil se posicionava ao lado dos Aliados. Não haveria escolhas, quem apoiasse o Eixo seria considerado traidor. Os folhetos publicados passam então a ser totalmente favoráveis aos Aliados. Arinos de Belém, para não correr o risco de ser considerado traidor e ser preso, não publica mais folhetos elogiosos ao nazismo, só voltando a escrever já no final da guerra, publicando dois folhetos satirizando Hitler e Mussolini, os dois líderes totalitários: O Testamento de Hitler e Mussolini, o Ditador, reflexos da nova posição tomada pelo Estado Novo. 5. Considerações finais Após uma análise sobre alguns folhetos produzidos sobre a Segunda Guerra Mundial percebemos que o assunto era de interesse da população paraense, incluindo-se aí as camadas populares, o que demonstra a importância da literatura de cordel, pois mesmo os analfabetos, através dos folhetos, tomavam conhecimento dos eventos da guerra. A grande quantidade de folhetos produzidos sobre a guerra demonstra que a população tinha interesse no assunto, pois os poetas só publicavam folhetos que atraíssem consumidores. É importante ressaltar que os poetas escreviam os folhetos num contexto de limites e possibilidades: enquanto podiam manifestar suas preferências, assim o faziam. Contudo, após o envolvimento do Brasil na guerra, não havia mais possibilidades, tinham que produzir folhetos exaltando o Brasil e repudiando o Eixo. Apesar disso, seus versos não são menos importantes, pois como jornalistas populares cumpriam sua função de informar os últimos acontecimentos, transformando a linguagem mais culta do jornal para uma linguagem mais compreensível às camadas populares, atendendo à demanda da população, cada vez mais ávida por assuntos referentes às batalhas da Segunda Guerra Mundial. Outro ponto importante é a questão da oralidade: a leitura do folheto era realizada na maioria das vezes de forma coletiva, o que nos sugere que muitos tinham acesso aos folhetos, mesmo num contexto em que a maioria da população não tinha escolaridade. O folheto de cordel se constituía em um mediador entre o oral e o escrito. Assim, os assuntos referentes à guerra não ficavam restritos aos meios governamentais ou aos círculos das elites, sendo objeto de interesse também pelas camadas populares. Referências BARBOSA, Walmir de Albuquerque. O cordel na Amazônia. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, BELÉM, Arinos de. A batalha do Sarre (1º Fascículo). Belém: Guajarina, s/d. CURRAN, Mark J. História do Brasil em cordel. 2ª Ed. São Paulo: Edusp, GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Oralidade, memória e a mediação do outro: Práticas de letramento entre sujeitos com baixos níveis de escolarização - o caso do cordel ( ). In: Revista Educação e Sociedade. Campinas, vol. 23, nº 81, Dezembro de HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: São Paulo: Companhia das Letras, LUYTEN, Joseph Maria. A notícia na literatura de cordel. São Paulo: Estação Liberdade, Volume 2

23 Tema geral: Línguas e Literaturas: Diversidade e Adversidades na América Latina. O que é literatura de cordel. São Paulo: Brasiliense, O LIBERAL, edição de 26 de maio de PARÁ ILUSTRADO, edição de 9 de janeiro de SALLES, Vicente. Guajarina, folhetaria de Francisco Lopes. In: Revista Brasileira de Cultura. Rio de Janeiro, jul./set. 1971, nº 9, pp Repente e cordel, literatura popular em versos na Amazônia. Rio de Janeiro: FUNARTE/Instituto Nacional do Folclore, SIQUEIRA, Juraci. Palestra realizada na Academia Paraense de Letras, em 2 de outubro de TERRA, Ruth Brito Lêmos. Memória de lutas: literatura de folhetos do Nordeste ( ). São Paulo: Global Editora, TUTING, Elias José. Entrevista concedida em Belém, 12 de agosto de VIANA, Arievaldo. Leandro Gomes de Barros Pioneiro de cordel e inspirador d O Auto da Compadecida. Artigo no site da ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel) Disponível em: < comercial/comercial.htm.> Acessado em 15 mar VICENTE, Zé ( ). Zé Vicente: poeta popular paraense. Introdução e seleção Vicente Salles. São Paulo: Hedra, VICENTE, Zé. A Allemanha comendo fogo. Belém: Guajarina, edição de O Brasil rompeu com eles. 2. ed. Belém: Guajarina,

24 Ir para o Sumário

25 ALOFONES NASAIS EM LÍNGUAS TUPÍ Gessiane Picanço (Universidade Federal do Pará) RESUMO: Na mairoria das línguas Tupí, consoantes nasais são frequentemente descritas como exibindo algumas diferenças alofônicas. Os padrões mais comuns envolvem nasais plenas alternando com outras parcialmente oralizadas, ou seja, pré- ou pós-oralizadas e médio-nasais. Este estudo apresenta uma comparação de aspectos fonéticos desses alofones nasais, plenos e parcialmente oralizados, em doze línguas Tupí. A intenção é verificar até que ponto esses sons são foneticamente distintos ou, contrariamente, quanto de similaridade fonética é compartilhada por alofones semelhantes em línguas diferentes. PALAVRAS-CHAVE: Nasais; Alofonia; Similaridade Fonética; Tupí. ABSTRACT: Nasal consonants are often reported to exhibit allophonic differences in the majority of Tupian languages; the most common ones are plain nasals and partially oralized nasals (i.e. pre-/post-oralized nasals and medionasals). In this study, a comparison of plain and partially nasal allophones is offered for 12 Tupian languages, on the basis of their phonetic similarity. This is done with a view to determining to what extent these sounds are phonetically distinct across Tupian languages, and how much phonetic similarity is shared by corresponding allophones in different languages. KEY WORDS: Nasals; Allophony; Phonetic Similarity; Tupí.

26 Introdução Ladefoged & Maddieson (1996) definem um segmento nasal como aquele que envolve dois gestos articulatórios principais: abaixamento do véu palatino e obstrução na cavidade oral. Ainda de acordo com os autores, os movimentos do véu palatino (elevação e abaixamento) são independentes dos movimentos de articuladores orais. Um par como [b] e [m] diferem entre si somente pela posição do véu: i. [b]: obstrução na cavidade oral, véu palatino elevado; ii. [m]: obstrução na cavidade oral, véu palatino abaixado. Por serem tais movimentos independentes, diferentes combinações destes podem gerar uma variedade de segmentos nasais, resultando em duas categorias principais: nasais plenas ou parcialmente nasais. Diferenças alofônicas envolvendo a produção de consoantes nasais são bastante comuns em quase todas as línguas das dez famílias Tupí, mostradas na Figura 1. Figura 1: Famílias do tronco Tupí (RODRIGUES, 1986) Os alofones descritos são geralmente classificados em duas categorias principais: nasais plenas, aquelas produzidas com o véu palatino abaixado ao longo de toda a duração da consoante, e nasais parcialmente oralizadas, nas quais o movimento do véu palatino é des-sincronizado em relação à obstrução na cavidade oral, resultando em um segmento complexo com um componente oral e outro nasal como, por exemplo, [bm] ou [mb]. Nasais parcialmente oralizadas, por sua vez, podem ser pré-oralizadas (ou seja, o abaixamento do véu ocorre após a obstrução oral), pós-oralizadas (a elevação do véu palatino ocorre antes da obstrução), e médio-nasais (a combinação das duas anteriores). As línguas Tupí variam quanto ao tipo de alofone produzido. Por exemplo, em Mundurukú, família Mundurukú, consoantes nasais exibem as variantes plenas [m, n, ŋ] e as pré-oralizadas [bm, dn, gŋ] (Picanço, 2005; Crofts, 1985). Em Karo, família Ramarama, as nasais podem ser plenas [m, n, ŋ], pré-oralizadas [bm, dn, gŋ] e pós-oralizadas [mb, nd, ŋg] (Gabas Jr., 1988). Já Karitiana, família Arikém, apresenta o padrão mais complexo de alofones nasais dentro do tronco Tupí, incluindo nasais plenas [m, n, ɲ, ŋ], pré-oralizadas [bm, dn, gŋ], pós-oralizadas [mb, nd, ŋg], e médio-nasais [bmb, dnd, gŋg] (Wiesemann, 1978; Storto, 1999; Demolin et al., 2006). Em grupo menor de línguas, são as oclusivas orais que podem ser parcialmente nasalizadas. Esse é o caso em Awetí, família Awetí, na qual oclusivas surdas /p, t, k/ tem variantes fonéticas pré-nasalizadas [mp~mb], [nt~nd], e [ŋk~ŋg] (Emmerich & Monserrat, 1972). Língua após língua de todas as famílias Tupí, o analista enfrenta o desafio de como caracterizar fonologicamente os padrões envolvendo sons nasais. A decisão é tipicamente tomada independentemente, com base em argumentos distribucionais. Alguns tratam os alofones nasais como consoantes orais subjacentes que sofrem alguma regra de nasalização, como em (1a); outros os tratam como nasais que são, também através de uma regra, oralizados, como em (1b). De uma forma ou de outra, obtém-se os mesmos tipos de realizações fonéticas. (1) Nível fonológico Nível fonético a. /b/ [m] / _v [m] nasalização plena

27 [bm] / v_ v [bm] nasalização parcial b. /m/ [m] / _ v [m] nasalização plena [bm] / v_ v [bm] nasalização parcial O principal objetivo deste estudo é verificar até que ponto esses sons nasais, ou parcialmente nasais, são foneticamente distintos ou foneticamente semelhantes. Vários aspectos fonéticos das consoantes nasais são examinados em 12 línguas Tupí, distribuídas nas sete famílias abaixo. 1 (2) Línguas Tupí investigadas a. família Awetí: Awetí b. família Arikém: Karitiana c. família Mondé: Gavião e Suruí d. família Mundurukú: Mundurukú e Kuruaya e. família Ramarama: Karo f. família Tupari: Makurap, Ayuru e Tupari g. família Tupi-Guaraní: Tenharim e Tembé 1. Padrões fonológicos Os alofones nasais discutidos aqui restrigem-se às realizações fonéticas das consoantes nasais em três pontos de articulação: bilabial, alveolar e velar, /m, n, ŋ/, 2 que mais comuns dentre as línguas Tupí. A tabela abaixo resume esses segmentos e suas respectivas representações fonéticas. Tabela 1. Alofones nasais. Os alofones nasais são geralmente definidos de acordo com a qualidade oral/nasal de vogais vizinhas, com exceção de nasais plenas que podem ou não ser condicionadas por uma vogal oral, dependendo da língua. 1 Agradeço a colaboração de Denny Moore, Ana Carla Bruno, and Hein van der Voort por me concederem gravações de seus arquivos pessoais de algumas dessas línguas. 2 A distribuição fonológica da velar nasal [ŋ] varia de língua para língua; por exemplo, [ŋ] pode ocorrer tanto em posição de ataque ou de declive de sílaba em Awetí (Emmerich & Monserrat, 1972), mas é restrita à posição de declive em Mundurukú, e não é fonêmica em Gavião (MOORE, 1984).

28 Além do condicionamente fonológico, os alofones nasais podem também sofrer influência de fronteiras morfológicas, mas com certas diferenças; por exemplo, as médio-nasais emergem somente em fronteira de morfema em Makurap, enquanto que em Karitiana o mesmo tipo é propriedade do próprio segmento. Todos esses aspectos são discutidos nas seções seguintes. 2. Nasais plenas Nasais plenas são sons nasais comuns, [m, n, ŋ]; são frequentemente encontrados antecedendo vogais nasalizadas, mas podem também ocorrer em contextos orais como, por exemplo, em Awetí, Mundurukú, Tembé e Suruí. As figuras abaixo ilustram uma nasal bilabial plena [m] em Tupí, tanto no início da palavra (Figura 2), quanto intervocalicamente (Figura 3). Figura 2: Nasal [m] na palavra Suruí [m ra:] cachorro do mato. Figure 3: Nasal plena [m] na sequência [ʔama] em Aweti [ʔamaʧitu] algodão. Karitiana difere de outras línguas Tupí por exibir nasais plenas caracterizadas por uma explosão oral precedendo vogais nasais (Demolin; Haude; Storto, 2006), conforme demonstrado na Figura 4. Mundurukú e Tembé também podem apresentar um padrão semelhante de realização das nasais, mas este não é tão forte nem tão sistemático quanto em Karitiana. Figura 4: Palavra Karitiana [m b ãm] apertar (Figura retirada de Demolin et alli, 2006).

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