Tópicos de Hoje. Tributos. Nova Estrutura Tarifária no Brasil. Cálculo do Tempo de Retorno de Investimento

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1 Tópicos de Hoje Tributos Nova Estrutura Tarifária no Brasil Cálculo do Tempo de Retorno de Investimento 1

2 Tributos Tributos federais: Programa de Integração Social (PIS) / Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). A soma dessas alíquotas é de cerca de 9%; Tributos estaduais: Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os valores do ICMS cobrado na energia elétrica (residencial de baixa tensão) no estado de São Paulo são: consumo de 0 a 90 kwh isento; consumo de 91 a 200 kwh 12%; consumo de acima de %; Tributos Municipais: CIP ou COSIP (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública); Encargos setoriais a soma dos encargos é de cerca de 9%. CCC (Conta de Consumo de Combustíveis); ECE (Encargo de Capacidade de Emergência); RGR (Reserva Global de Reversão); TFSEE (Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica); CDE (Conta de Desenvolvimento energético); ESS (Encargos de Serviços do Sistema); P&D (Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética); ONS (Operador Nacional do Sistema); CFURH (Compensação financeira pelo uso de recursos hídrico). 2

3 Tributos Forma de Cobrança 3

4 Nova Estrutura Tarifária no Brasil 4

5 Motivações Poucas alterações significativas na estrutura atual desde 1982, tendo em vista o acelerado crescimento e modernização do setor elétrico a partir desta data. Incentivar as práticas de eficiência energética. A nova proposta foi publicada em 17/11/2011, colocada em teste no anos de 2013 e 2014 e, está sendo aplicada desde

6 Principais Diferenças em Relação à Estrutura Atual Criação de um novo posto tarifário: Posto Tarifário Intermediário Criação da Modalidade Branca Extinção da Sinalização Sazonal Aplicação das Bandeiras Tarifárias 6

7 Postos Tarifários Consumidores do Grupo A o Não sofrerão alterações Fonte: Nota técnica no. 311/2011 SRE-SRD/ANEEL 17/11/2011 7

8 Postos Tarifários Consumidores do Grupo B: três postos tarifários Fonte: Nota técnica no. 311/2011 SRE-SRD/ANEEL 17/11/2011 8

9 Modalidades Tarifárias Consumidores do Grupo A o A sinalização horária será mantida para as modalidades verde e azul, tanto para demanda quanto para consumo. o A sinalização sazonal será extinta e será substituída pelo sinal econômico obtido pelas bandeiras tarifárias. Elas têm o objetivo de apontar o custo da energia no próximo ciclo de medição. 9

10 Modalidades Tarifárias Consumidores do Grupo B o Ampliar o conjunto de modalidades tarifárias para tentar obter efeitos positivos ao promover um deslocamento temporal no consumo. o A tarifa monômia sem distinção horária será mantida. o Mas será criada a Modalidade Tarifária Branca, caracterizada pela sinalização horária na tarifa monômia de energia. 10

11 Modalidade Tarifária Branca Exclusiva a consumidores do Grupo B (baixa tensão: 127, 220, 380 ou 440 Volts). Será opcional a todos os consumidores do Grupo B, independente da faixa de consumo, exceto Iluminação Pública e subclasse Baixa Renda, uma vez que estes consumidores não têm flexibilidade para alterar seu padrão de consumo. A tarifa branca compreenderá três preços para o consumo de energia elétrica referentes aos postos fora de ponta, intermediário e ponta. Uma vez que a modalidade branca tem a necessidade de registrar o valor de consumo em cada posto tarifário, se faz necessário substituir os medidores de energia atualmente utilizados por medidores mais avançados. Tal mudança cria novas possibilidades de medições e de monitoramento que futuramente serão usados para novas atualizações do sistema tarifário. 11

12 Modalidade Tarifária Branca 12

13 Modalidade Tarifária Branca Cálculo do Valor Parcial da Fatura 13

14 Modalidade Tarifária Branca Exemplos 14

15 Bandeiras Tarifárias Motivação: permitir que os consumidores gerenciem sua carga por meio de sinais tarifários que reflitam os custos da compra de energia. Três bandeiras tarifárias: verde, amarela e vermelha. O acionamento de cada bandeira será sinalizado mensalmente pela ANEEL, considerando as seguintes quantias: o Custo Marginal de Operação (CMO) o Custo de Geração por Segurança Energética (CGSE) o Carga Projetada (CP) o Encargo de Serviços de Sistema por Segurança Energética (ESS-SE) 15

16 Bandeiras Tarifárias Bandeira Verde o Não há acréscimo na tarifa. o As condições para geração de energia elétrica são favoráveis. Bandeira Amarela o Acréscimo de R$ 0,020 para cada kwh consumido. o Condições de geração menos favoráveis. 16

17 Bandeiras Tarifárias Bandeira Vermelha o Patamar 1: acréscimo de R$ 0,030 para cada kwh consumido. Condições mais custosas de geração. o Patamar 2: acréscimo de R$ 0,035 para cada kwh consumido. Condições ainda mais custosas de geração. 17

18 Soluções Modernas para o Monitoramento do Consumo de Energia Elétrica EnerTracker Monitoramento de Energia para Residências e Estabelecimentos Comerciais Desenvolvido por pesquisadores da University of Alberta (Canada) em cooperação com pesquisadores da UNICAMP 18

19 EnerTracker Esboço da tecnologia desenvolvida 1. Sensor 3. Internet (servidor) 4. Interface 2. Receptor 19

20 EnerTracker Desmembramento da conta de energia por aparelho eletrodoméstico Benefícios O custo associado a cada uso de determinado aparelho O desempenho energético de um aparelho específico em relação a aparelhos similares de outros consumidores A potencial redução na conta de energia se determinado aparelho for usado de forma diferente Monitoramento do status dos aparelhos (portão da garagem fechado, fogão elétrico desligado, ) Diagnóstico da eficiência de um aparelho 20

21 EnerTracker Abordagem Baseada em Janela-Evento Uma janela-evento é uma sequência de eventos iniciando com uma borda de subida e terminando com uma borda de descida (aumento e redução da potência) Uma das janelas cobrirá todo o período de operação de determinado eletrodoméstico O problema se torna como associar corretamente determinada janela ao respectivo eletrodoméstico P(t) Janela 1 Janela 2 Janela 3 Janela 4 t 21

22 EnerTracker: Interface Web Monitoramento diário, semanal e mensal do consumo de uma casa Especificação de aparelhos a serem monitorados Divisão da conta de energia por equipamento (esta página) Comparação do consumo de aparelhos similares de todos os usuários Simulação de ideias para redução de consumo Análise do consumo de energia Envio de mensagens de alerta conforme especificações do usuário 22

23 Eficiência Energética Cálculo Econômico 23

24 Cálculo Econômico Método do Valor Presente Líquido (VPL) o Utilizado para calcular quão atrativo um investimento é. o Usado também para determinar o tempo de retorno do investimento. o Basicamente, o VPL é a soma algébrica de todos os fluxos de caixa descontados para T = 0 (valor presente). 24

25 Valor Presente Líquido Sendo F AC fluxos acumulados, em R$ ou US$ F C fluxo de caixa descontado, em R$ ou US$ I r taxa interna de retorno ou taxa de desconto T tempo em meses, trimestre ou ano, a que se refere a taxa de desconto. N número de períodos. 25

26 Valor Presente Líquido - Exemplo Uma indústria instalou uma central térmica auxiliar de 350kW a gás natural. O investimento foi de US$ ,00. As despesas anuais com operação e manutenção serão de US$ 2.500,00. Já as despesas anuais com o gás natural serão de US$ 7.760,00. A central térmica operará no período de ponta da carga. A energia paga à concessionária na hora de ponta, contabilizando 22 dias úteis ao mês, ao longo de um ano, vale US$ ,20. Determinar o tempo de retorno do investimento considerando uma taxa de desconto de 16% ao ano. 26

27 Valor Presente Líquido - Exemplo Solução do exemplo Receita anual: US$ ,20 (valor que deixará de ser pago) Despesas anuais: US$ 2.500, ,00 = US$ ,00 Receita líquida ou fluxo de caixa descontado: US$ = ,20 (52.290, ,00) 27

28 Valor Presente Líquido - Exemplo Aplicando tem-se: Investimento (US$) Taxa de juros desconto mensais ,00 0,16 1,16 Ano Receitas Anuais Despesas Receitas Fluxo Fluxo (US$) Anuais (US$) (US$) Atualizado (US$) Acumulado (US$) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,46 28

29 Valor Presente Líquido - Exemplo Tempo de retorno do investimento , ,00 Fluxo Acumulado (US$) , , , ,00 0,00 Ano 29

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