Sistema de Crédito para a Pesca Artesanal: Impacto do FNO na renda do pescador do Baixo Amazonas e Inadimplência.

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1 III Encontro da ANPPAS Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Meio Ambiente e Sociedade 23 a 26 de Maio 2006 Brasília-DF Sistema de Crédito para a Pesca Artesanal: Impacto do FNO na renda do pescador do Baixo Amazonas e Inadimplência. Lucilene Amaral, Oriana Almeida e David McGrath Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM RESUMO A pesca é uma importante atividade regional na Amazônia e no Baixo Amazonas. Para promover o desenvolvimento do setor pesqueiro na Amazônia, entre outras medidas, o governo federal criou diversas linhas de crédito a partir da instituição do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) em No entanto, os projetos financiados pelo FNO resultaram em altos índices de inadimplência. Atualmente, apesar das diversas linhas direcionadas ao pescador artesanal, com juros baixos e longos períodos de carência e pagamento, os projetos para a pesca artesanal não são tão acessíveis ao pescador. Muitas dessas linhas de crédito não foram projetadas de acordo com a realidade econômica do usuário de forma que atingisse o objetivo do Programa. Os sistemas de financiamento são vários e complexos enquanto os estudos de acompanhamento de investimentos são raros. A inadimplência dos projetos do FNO na região do Baixo Amazonas é um reflexo de que o sistema de crédito para a pesca artesanal necessita de ajuste. O objetivo deste estudo é identificar os principais motivos que provocaram a inadimplência dos projetos do FNO e identificar as dificuldades do pescador artesanal em adquirir o crédito.

2 INTRODUÇÃO A pesca comercial e artesanal na Amazônia tem aumentado ao longo do tempo, devido o declínio da agricultura, especificamente a juta, e a introdução de novas técnicas de captura e comercialização do pescado (De Castro 2001, Almeida et al. 2001). Uma das políticas voltadas para o desenvolvimento do setor tem sido a criação de linhas de crédito para a pesca artesanal. A análise histórica das políticas públicas voltadas para a atividade pesqueira no Brasil mostrou uma atuação em dois sentidos: estabelecimento de regulamentações e concessão de incentivos à produção. Na década de 60, com a criação da Superintendência para o Desenvolvimento da Pesca SUDEPE, a atividade pesqueira tornou-se maior e sofreu sua primeira grande expansão. A SUDEPE possuía linhas de crédito de financiamento e incentivos fiscais instituídos com a finalidade de atrair investidores e empresários para o setor. Assim, durante a década de 70, foi concedida uma grande quantidade de isenções e subsídios para o setor pesqueiro, com o intuito de promover o desenvolvimento do setor e, paralelamente, diminuir as disparidades regionais, ou para grandes projetos agropecuários. Em 1988 através do FNO foram criadas linhas de financiamentos para pescadores com taxas de juros mais baixas e prazo de pagamento maior. Com a criação do FNO o governo buscou incentivar através de financiamentos o desenvolvimento da pequena produção em contraposição ao modelo latifundiário-monocultural para agropecuária ou industrial desenvolvido anteriormente (Costa 2006; Costa 2005). Estudando o FNO, Costa (2005) dividiu as aplicações desse crédito em três fases. De 1990 a 1995 quando foram dominantemente para a pecuária; de 1995 a 1998 quando as culturas perenes tiveram o maior investimento passando de 10-20% dos cinco anos anteriores para 60%; e a última fase, de 1998 a 2000 quando cai a participação das culturas permanentes para em torno de 30%. Num estudo sobre a várzea Costa (2006) verificou que em geral a participação da população de várzea está muito abaixo da importância relativa dessa atividade na economia regional. Em 1995 Costa (2006) mostra que do total de crédito recebido na várzea corresponde a 8% do total de crédito da região norte, enquanto o Valor Bruto da Produção corresponde a 18% do VBP da Região Norte. Também há discrepância entre o que recebe o setor agropecuário como um todo para a região norte (6%) e o crédito recebido na região de várzea (2%). Dentro desse contexto, os recursos do FNO foram liberados inicialmente para região da Ilhas, do Salgado e Sul do Pará. Em 1999 as colônias de pescadores dos municípios de - 2 -

3 Santarém, Z-20, Alenquer, Z-28, Óbidos, Z-19, e Monte Alegre, Z-11, reivindicaram a liberação dos recursos do FNO para os pescadores artesanais e produtores rurais da região do Baixo Amazonas. O movimento social chamado de Grito da Terra Brasil, reuniu representantes dos pescadores que reivindicaram ao Banco da Amazônia a liberação dos recursos do FNO para a região do Baixo Amazonas. Contudo, para ter acesso ao crédito era necessário que o pescador estivesse ligado a uma associação de pescadores e que esta associação possuísse sua sede no raio de 20 quilômetros do domicílio do pescador. A liberação dos recursos do FNO para o Baixo Amazonas provocou a criação acelerada de associações de pescadores que os representasse junto ao Banco da Amazônia para a aquisição dos equipamentos de pesca. A inexperiência dos pescadores e dos representantes das associações levou muitos pescadores a fazer o empréstimo sem conhecimento suficiente das condições e dos critérios básicos do financiamento. Adicionalmente, durante o processo de aquisição do crédito o pescador esbarrou na falta de assistência técnica adequada para a elaboração de um projeto que atendesse suas expectativas e correspondesse a sua renda familiar. Tendo por base essa problemática, este trabalho tem por objetivo: a) Caracterizar o pescador artesanal que recorre ao sistema de crédito; b) Identificar os principais motivos que provocaram a inadimplência dos projetos do FNO; c) Identificar os pontos de estrangulamento do sistema de crédito para a pesca artesanal; e, d) Avaliar o impacto do projeto na renda do pescador. METODOLOGIA O estudo é baseado em entrevistas abertas e estruturadas. As entrevistas abertas foram feitas com os representantes das organizações diretamente envolvidas no processo de aquisição ao crédito, associações e colônias de pescadores, técnicos da EMATER e do Banco da Amazônia. Também foram entrevistados 92 pescadores selecionados a partir da lista de beneficiários do FNO, fornecida pelo BASA e EMATER, nos municípios de Santarém e Óbidos envolvendo uma área total de hectares. O objetivo é estudar o sistema de crédito do FNO e identificar os pontos de estrangulamento do processo que provocaram os altos índices de inadimplência e suspensão da linha de crédito para região do Baixo Amazonas. As entrevistas foram realizadas no período de junho a setembro de

4 Do total da amostra metade são pescadores de Santarém e metade são pescadores de Óbidos. Do total de entrevistados (92), 66 pescadores residem na zona rural e 26 na cidade. As perguntas estão relacionadas à composição e renda familiar e outras atividades econômicas do entrevistado (agricultura, pecuária, comércio), além de perguntas chaves referentes ao financiamento como condições e prazos de pagamento, juros, carência, valor e equipamentos financiados e causas da inadimplência. Figura 1. Área de estudo, região do Baixo Amazonas, Pará, Brasil. A CRIAÇÃO DO FNO E A INSERÇÃO DA PESCA ARTESANAL DO BAIXO AMAZONAS NO SISTEMA DE CRÉDITO. A Constituição Federal de 1988 instituiu os Fundos Constitucionais destinados à aplicação de programas de financiamento aos setores produtivos das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, administrados pelas instituições financeiras de caráter regional. A Lei nº7.827, de 27 de setembro de 1989, alterada pela lei nº de 10 de novembro de 1995, criou para a região Norte, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte FNO, que abrange todos os Estados da região, compreendendo uma área total de ,90 km2. Os recursos do FNO são constituídos de 3% da arrecadação do Imposto sobre a Renda (IR) e 3% da arrecadação do Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI). O FNO é administrado pelo Banco da Amazônia S/A BASA e tem seus princípios e diretrizes definidas pelo Plano Plurianual para a Amazônia Legal (PPA) 1996/1999. O Fundo beneficia - 4 -

5 os produtores rurais, as empresas de direito privado e de capital nacional e estrangeiro e as associações e cooperativas de direito privado e capital nacional, legalmente constituídas. No Baixo Amazonas o maior número de beneficiários do FNO corresponde a pescadores da região de Santarém e Óbidos. Em Óbidos, 89 dos 120 sócios da Acopar fizeram o empréstimo, enquanto que em Santarém cerca de 100 pescadores do total de 114 associados distribuídos em cinco associações receberam financiamento do FNO. Procedimentos para aquisição do crédito A concessão do crédito ocorre por intermédio da associação de pescadores que deve atender algumas condições. As associações devem ser registradas em cartório, há pelo menos 6 meses e ter no mínimo 20 sócios. Por outro lado, o pescador deve ter residir num raio de 20 quilômetros da sede da associação e viver exclusivamente da atividade de pesca. Associação e sócios devem estar cadastrados junto ao BASA. A documentação para o pescador corresponde ao preenchimento de uma ficha com os documentos pessoais, do cônjuge e dos dependentes se for o caso. Não havendo restrição junto ao sistema de proteção ao crédito, o pescador associado é encaminhado à assistência técnica para elaboração do projeto. A assistência técnica deve prestar assessoria durante o processo de liberação do recurso, implantação do projeto e término do pagamento das parcelas. Elaborado o projeto e aprovado pelo banco o pescador dirige-se à gerência regional do BASA para tomar ciência da taxa de juros, prazo de pagamento, valor e vencimento das parcelas. A liberação do crédito pode ocorrer de diferentes formas dependendo do objeto financiado. Para a compra do material dos arreios e o motor da embarcação o pescador procura uma loja especializada, efetua a compra e leva a nota fiscal para o Banco que efetuará o pagamento diretamente à loja. Em caso de custeio, para confecção de arreios ou viagens de pesca, o dinheiro é depositado na conta do pescador junto ao BASA mediante apresentação de um orçamento. As atuais linhas de crédito para pesca artesanal Atualmente os recursos do FNO são aplicados através de 11 programas diferentes voltados as atividades econômicas dos setores rural, industrial, turismo, comércio e serviços. Dois programas são direcionados a pesca artesanal: FNO-PRONAF e FNO-Pesca e Aqüicultura (tabela 1)

6 O pescador artesanal pode utilizar as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF com base nos critérios dos grupos B (pescador artesanal renda bruta anual de até R$2.000) C (renda bruta anual acima de R$2.000 e até R$14.000) e D (para aqueles com renda acima de R$ e até R$40.000). Para ser beneficiado pelo PRONAF o associado precisa ter a Declaração de Aptidão (DAP) que constitui instrumento obrigatório à formalização da operação de crédito, independente dos demais documentos necessários e exigidos pela instituição financeira. No PRONAF cada beneficiado é responsável pelo seu financiamento não necessitando ter a associação como avalista. O FNO-Pesca e Aqüicultura lançou em 2004 duas novas linhas de crédito: o PESCART- Norte, voltado para a pesca artesanal, e o PROAQUA-Norte, voltado para a aqüicultura. O PESCART-Norte beneficia o pescador artesanal, afiliado a colônia de pescadores, associações e cooperativas de pesca além de financiar grupos solidários. Por esta linha o pescador artesanal pode emprestar até R$ para investimento e mais R$8.000 para custeio. O programa também pode financiar as colônias, associações e cooperativas de pescadores para construção e ampliação de instalações frigorífica, aquisição de máquinas, equipamentos e itens de custeio, sendo que estas organizações podem emprestar até R$ para investimento e mais R$ para custeio. As novidades trazidas por essas linhas de crédito além dos valores destinados ao financiamento que pode chegar a R$ reais para o pescador artesanal e até R$ reais para as organizações de pescadores legalmente constituídas são: a) os prazos de pagamento do empréstimo de dez anos contados da entrega da embarcação e não da liberação do recurso como foi o FNO em 2000; b) o financiamento para os itens de custeio tem prazo de pagamento em até 3 meses; c) no caso, da pesca artesanal, os grupos solidários de no mínimo cinco membros onde um é avalista do outro garantindo o pagamento do grupo; e d) o financiamento direto para as colônias, associações e cooperativas de pescadores para a construção de instalações frigoríficas

7 Tabela 1. Atuais linhas de crédito com recursos do FNO para a pesca artesanal. Programa Segmento Condições de empréstimo Investimento (R$) Custeio(R$) Grupo C (Prodex) Renda familiar entre R$2.000 e R$ Entre R$1.500 e R$5.000 Entre R$500,00 e R$2.500 Grupo B Renda familiar até R$2.000 Somente R$1.000 Grupo D (Prorural) Renda familiar entre R$ e R$ Até R$ R$6.000 FNO-Pronaf FNO-Pesca e Aqüicultura Pesca e aqüicultura Pesca Artesanal (PESCART-Norte) Grupo B R$1.000Grupo C entre R$1.500 e R$5.000 Grupo D R$ Grupo C entre R$500 e R$2.500 Grupo D R$6.000 Pescadores enquadrados nos grupos B, C e D Pescadores artesanais e grupos solidários com mínimo 5 pessoas Até R$ Até R$8.000 Colônias/Assoc Até R$ Até R$ CARACTERIZAÇÃO DO BENEFICIÁRIO DO FNO Os beneficiários do FNO são principalmente homens (97%) com idade média de 49 anos. A maioria dos entrevistados tem mais de 20 anos de casados e a unidade familiar é formada por 7 pessoas, média de 5 filhos, sendo que destes 3 ainda moram com os pais e tem idade média de 16 anos. O nível de escolaridade é baixo variando entre 1 e 4 anos de estudo (71%) (tabela 2). Tabela 2. Características dos beneficiários do FNO na região várzea, Baixo Amazonas. Características gerais do entrevistado Média de idade do beneficiário 49 Beneficiários casados 92% Tempo de casado (ano) 23 Idade media do cônjuge 45 Número de filhos por família 5 Filhos que moram com os pais 3 Média de idade dos filhos que moram com os pais 16 Beneficiários que moram na cidade 27% Beneficiários que moram em comunidades 73% Educação De 1 a 4 anos de estudo 71% De 5 a 8 anos de estudo 25% Mais de 8 anos de estudo 2% - 7 -

8 A maioria dos entrevistados tem casa própria (75%) sendo que um pequeno número de beneficiários mora em casa alugada ou com os pais. Em média a família possui 1 propriedade. Dos entrevistados 27% mora na cidade, e 73% na área rural. As propriedades na várzea têm tamanho médio de 18 hectare 1 enquanto que as propriedades da terra firme são em torno de 8 hectares. Além da moradia, 50% dos entrevistados também utilizam as propriedades para a agricultura (32%) e pecuária (18%). A forma de aquisição da terra deu-se principalmente através do sistema de compra (74%) e herança (16%). Alguns, no entanto, adquiriram a terra por ocupação (10%). A posse da terra é bastante antiga, 60% dos entrevistados detêm o uso da terra a mais de 20 anos. Outras atividades econômicas do pescador artesanal Do total de entrevistados 78% afirmam que a pesca é a principal atividade econômica da família. Destes, 47% não pratica nenhuma outra atividade econômica, 32% trabalham com agricultura e 11% com a pecuária. Em menor escala algumas famílias tem a pesca como atividade econômica secundária e vivem principalmente ou da aposentadoria (7%), ou da pecuária (5%), ou da agricultura (4%), ou de salários (2%) ou de outras rendas como comércio e renda recebida dos filhos (figura 2). Figura 2. Principais atividades dos beneficiários do FNO, Baixo Amazonas. Outros tipos de renda também fazem parte da renda familiar. Dos entrevistados 53% recebem o seguro desemprego, 26% dos entrevistados recebem bolsa família, 16% recebem - 8 -

9 aposentadorias e 5% recebem algum outro beneficio do governo. A renda proveniente de salários é recebida por 10% do total de entrevistados. Mesmo não sendo a principal atividade econômica 40% dos entrevistados pratica a agricultura e 28% criam gado. Na agricultura a produção é destinada principalmente para o consumo da família. Em média uma família planta duas lavouras diferentes, sendo mandioca e o milho as culturas mais utilizadas para o consumo. A maior renda na agricultura vem do plantio de melancia, no entanto apenas 19% dos entrevistados que plantam cultivam a melancia. Na pecuária o rebanho é constituído em média por 28 cabeças de gado. A pecuária constitui uma forma de poupança para as famílias para suprir uma necessidade financeira em casos mais urgente. A principal forma de aquisição das primeiras cabeças de gado se deu através da compra (42%), sistema de criação em sociedade (27%) e herança (23%). MODELO DOS PROJETOS FINANCIADOS A maioria dos projetos foi elaborada por técnicos do governo designados para prestar assistência técnica (72%). Do total da amostra 11% afirmam que elaboraram seu próprio projeto e 11% afirmam que o projeto elaborado ou pela Colônia de pescadores ou pela associação. Em menor escala pescadores afirmaram que o projeto foi elaborado por outras pessoas (banco, parentes, etc) e que o mesmo não contemplava seus interesses. Contudo, 82% da amostra responderam os objetos financiados corresponde a suas necessidades. Do total da amostra 86% dos projetos corresponde a compra de embarcação de pesca, material para confecção de arreios e custeio. Entre os que financiaram embarcação de pesca 70% comprou ou construiu bajaras e 16% comprou ou construiu barcos. As bajaras tem tamanho médio de 9 metros e motor de 15HP enquanto que os barcos medem em média 11 metros e possuem motor de 18HP. A vida útil da embarcação de pesca é de 10 anos. Outro item bastante utilizado pelo pescador foi o custeio. O custeio corresponde ao recurso repassado direto ao pescador para o pagamento da mão-de-obra usada na confecção dos arreios e para pagar as despesas da primeira viagem de pesca. O valor destinado ao custeio é pago em uma única parcela, geralmente na data de vencimento da primeira parcela do valor principal do empréstimo. Dos entrevistados, 97% utilizaram o recurso destinado a custeio, com um valor médio de R$1.040 por projeto. Em menor escala, outros projetos envolveram somente a compra de material para confecção de arreios e motor para embarcação

10 Os projetos que incluem a compra de embarcação de pesca variam de R$12.000, para bajaras, a R$17.500, para barcos. O valor médio das parcelas para esses projetos é em torno de R$250 reais mensais. Apenas 14% dos entrevistados não financiaram embarcações de pesca, sendo que 7% financiaram somente a compra do motor e 7% financiaram somente a compra dos arreios de pesca. Para estes, o valor médio do projeto é entre R$5.600 a R$5.900 e o valor mensal da parcela é em torno de R$160 reais. Em relação aos arreios, o financiamento foi direcionado para a compra de malhadeiras (80%) e bubuias (13%). Em média, o entrevistado financiou 16 malhadeiras com tamanho médio de 150 metros de comprimento e 3 bubuias com tamanho médio de 400 metros de comprimento. O valor médio das malhadeira é de R$259 reais e as bubuia R$1.065 reais cada. Tabela 2. Tipos de projetos financiados, valor do médio do investimento, do custeio utilizado e das parcelas, FNO, Baixo Amazonas. Perfil dos projetos financiados % Valor médio Valor médio do Bajara;motor;arreios;acessórios;custeio 70% , Barco;motor;arreios;acessórios;custeio 16% , Arreios;acessórios;custeio 7% , Motor;arreios;custeio 7% , Total 100% , As razões para fazer o empréstimo, apontadas pelos entrevistados, foram principalmente o desejo de adquirir o material de pesca (39%), melhorar as condições de vida e aumentar a renda familiar (25%) e diminuir os esforço físico da pescaria substituindo as embarcações a remo ou vela por embarcações motorizadas (15%). Entretanto 10% dos entrevistados afirmaram que só fizeram o empréstimo porque foram influenciados por outras pessoas. A atividade de pesca dos beneficiários A pesca praticada pelos beneficiários do FNO apresenta um forte perfil comercial. O grupo estudado apresenta um padrão de pesca considerado normal da região e dos pescadores. A pesca ocorre principalmente no rio Amazonas durante seca e no Lago Grande do Curuai durante a cheia. O Lago Grande do Curuai é um sistema de lagos situado ao sul da calha principal do Rio Amazonas que abrange os municipios de Santarém, Óbidos e Juruti e sofre forte pressão de exploração do recurso natural e com vários conflitos para estabelecimento de regras de exploração do lago (Issac et. al). Dos entrevistados 91% afirmaram ter experiência

11 no tipo de pesca praticada na região e 73% afirmaram que já haviam utilizado equipamentos semelhantes ao financiado. Mesmo antes do empréstimo, quando apenas 30% dos entrevistados possuíam embarcação de pesca, 51% dos beneficiários já praticava a pesca nos lagos da região e no rio Amazonas e vendia pescado (98%) principalmente para frigoríficos e atravessadores (68%). Quanto às espécies, as mais pescadas são as espécies de couro, como mapará (Hypophthalmus spp.), dourada (Brachyplatystoma flavicans) e filhote (Brachyplatystoma filamentosum) que são vendidas para os frigoríficos. Na seca a pesca ocorre principalmente no rio Amazonas e há uma grande variação das espécies capturadas, mas as espécies de couro ainda representam 57% da captura total. A comercialização do pescado ocorre, principalmente, direto com o frigorífico e gera uma renda mensal de R$658 reais na seca e R$422 reais na cheia. Depois do frigorífico a maior venda ocorre nos mercados locais, porém a renda do pescador é mais baixa, em torno de R$380 reais por mês (figura 3). Parte desses pescadores que vendem para o frigorífico vendem através de um atravessador - pessoa que serve de elo entre o pescador e o frigorífico - mas nesse caso a renda do pescador é menor em relação à venda direta para o frigorífico, e maior em relação à venda no mercado. A presença dos atravessadores na cadeia de comercialização é maior durante o período de seca. Figura 3. Renda média mensal do pescador, beneficiários do FNO, 2002, Baixo Amazonas

12 O FNO E AS CAUSAS DA INADIMPLÊNCIA O Pará é o estado que mais recebeu recursos do FNO para a pesca artesanal. De novembro de 1989 a dezembro de 2004 foram mais de 1200 projetos financiados somando o valor de R$120,5 milhões aplicados na pesca e aqüicultura pelo programa FNO-Especial Pesca e Aquicultura. O recurso destinado para financiamento da pesca e aqüicultura no Pará corresponde a 83% do total aplicado na região norte. No estado Amazonas foram financiados 23 projetos no mesmo período o que correspondeu a 16% do montante aplicado na pesca artesanal (BASA 2004).No Baixo Amazonas mais de 60% dos beneficiários estão inadimplentes com o FNO. Em média o entrevistado está com 10 parcelas em atraso. Várias justificativas foram dadas e podem ser classificadas em três categoria: problemas relacionados a atividade pesqueira (72%), problemas familiares que geraram outras dívidas (16%) e problemas relacionados ao financiamento (12%). Dos entrevistados 33% alegam que a inadimplência foi causada principalmente devido uma redução do estoque pesqueiro, 12% relata que os acordos comunitários e o defeso dificultaram a atividade de pesca na região, 9% alegam que a constante perda de arreios durante a pesca leva o pescador a investir em novos equipamentos e isto ocasionou o atraso das parcelas, 7% alegam dificuldades para comercializar o pescado, 5% dos entrevistados relataram o aumento no número de pescadores, 4% relatam o aumento nos custos da viagem de pesca e 2% relatam que se tornaram inadimplentes porque tinham pouca experiência com a atividade de pesca e por isso não teriam alcançado a renda esperada. Entre os que alegaram razões familiares, 12% alegaram que casos de doenças na família teriam provocado o atraso no pagamento das parcelas e 4% alegaram que tiveram outras despesas inesperadas. Apenas 12% dos motivos apresentados pelos entrevistados referem-se diretamente ao financiamento, entre eles está a baixa qualidade do material financiado, a falta de informação, juros altos e a falta de assistência técnica. DISCUSSÃO A pesca é a principal atividade econômica para 78% dos entrevistados. Entre os entrevistados 43% não praticavam a agricultura e 69% não criavam gado antes do financiamento, vivendo exclusivamente da pesca. Depois do empréstimo somente 4% começaram a plantar e 2% a criar gado o que mostra que o pescador que busca o financiamento é aquele que vive da pesca. No perfil da várzea traçado por Almeida (2004) no

13 Baixo Amazonas em torno de 30% dos pescadores pratica pesca, agricultura e pecuária e outros 27% pesca, agricultura (sem pecuária) um percentual pequeno de residentes da várzea praticam somente a pesca (8%). Nesse sentido o pescador que procura o FNO se caracteriza por ser um grupo dos 8% que tende principalmente a se dedicar à pesca. O poder de pagamento pode ser analisado através da estimativa de renda do pescador. Almeida et al. (2004) estimou que barcos menores que 1 t gera uma renda de US$257 por mês, US$406/mês para barcos de 1 a 4 toneladas e US$831/mês para barcos entre 4 e 8 toneladas. Os casos estudados aqui são de proprietários que se encontram prioritariamente na faixa de 1 a 4 toneladas e portanto possuem renda de US$406 ou R$1.000 reais por mês. Considerando a parcela de R$253 pode se ver que o empréstimo tem o impacto de 25% do lucro da atividade. É possível para o pescador pagar esse valor durante 60 meses, ainda que pesado, no entanto vários fatores podem ter contribuído para a situação de inadimplência do pescador no Baixo Amazonas. Um fator que foi considerado grave para o pagamento dos empréstimos é a falta de informação e entendimento completo do empréstimo. Alguns não sabiam o valor total a ser pago por parcela que só estaria disponível para o pescador após sair o financiamento. O vencimento das parcelas é outro ponto pouco claro para o pescador dado que alguns alegam que não sabiam quando poderiam pagar, ou de que forma poderiam pagar. Muitos pescadores também não entenderam as conseqüências do não pagamento em dia das suas parcelas. Muitos entenderam que poderiam pescar e quando tivessem somado um montante poderiam ir ao banco e efetuar pagamentos para abater a dívida. Vários pescadores, não entenderam que cada parcela não paga na data de vencimento sofreria reajuste com juros acima de juros do contrato. Assim os valores das parcelas foram subindo sem que os mesmo tivessem ciência do fato. Muitos pescadores fizeram financiamento sem uma programação do período de pesca. É necessário um planejamento para o período de construção de barco e confecção de arreios de forma que estejam disponíveis no período adequado para a pescaria. Ao contrário disso, principalmente as embarcações, só ficaram prontas para a pesca no período em que as pescarias são menos intensas e, por conseguinte a renda do pescador é mais baixa. Muitos pescadores também não entenderam como funcionava o período de carência do empréstimo. Muitos acreditavam que o período de carência começava a contar a partir do dia em que eles recebiam o barco do estaleiro enquanto que, de fato, o período de carência começa a contar a partir da primeira parcela liberada pelo banco para a construção do barco. O atraso na construção dos barcos (mais de 6 meses) e documentação dos mesmos fez com

14 que os pescadores só pudessem pescar efetivamente quando já havia acabado o prazo de carência. Isso ainda foi agravado pelo fato do pagamento dos financiamentos de custeio não ser parcelados, sendo que o mesmo deveria ser pago no vencimento da primeira parcela. Assim o primeiro pagamento correspondia a um montante alto para a renda do pescador na primeira viagem de pesca (=valor do custeio+primeira parcela). Esse procedimento foi entendido por poucos. Um outro fator responsável pela inadimplência refere-se a sanção. Nos casos estudados, a maior parte dos pescadores ficou até 4 anos sem pagar nenhuma parcela. Nesse período os pescadores não sofreram nenhuma sanção por parte do banco. O bem por está alienado não pode ser vendido e pode ser apreendido pelo banco em caso de inadimplência. No entanto, do ponto de vista do banco, é mais interessante renegociar a dívida do pescador do que confiscar o barco. Do ponto de vista do pescador também é mais interessante renegociar a dívida que permite um atraso nas parcelas e o pagamento com juros iguais ou, até mesmo, juros reduzidos mediante renegociação, prazos longos e sem penalidades judiciais. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO O sucesso sistema de crédito para o pescador depende de mudanças no processo de aplicação da própria política de crédito e na comercialização do pescado. Os pescadores não têm informações claras e precisas sobre as regras dos empréstimos, seus pagamentos e conseqüências. O sistema adotado pelo FNO impede que o beneficiário avalista de outro pescador adquira novo crédito ainda que ele esteja com as parcelas em dia ou mesmo tenha liquidado sua dívida. O atual sistema também impede que o pescador inadimplente negocie individualmente com o banco o pagamento da sua dívida. O processo de renegociação atual é feito via associação e abrange todos os pescadores que obtiveram empréstimo por aquele programa. Isso tem trazido impasses na elaboração de uma proposta única para quitação do débito. As novas linhas de crédito desenvolvidas para a pesca artesanal não trouxeram grandes novidades. As condições de pagamento, taxa de juros, carência basicamente se repetem. A diferença basicamente está no montante destinado às associações e colônias de pescadores, com até 100% de financiamento para investimento e custeio, no entanto, é urgente um trabalho de assessoria junto a estas entidades referente elaboração de projetos adequados a renda do pescador e administração de recursos. Medidas de assessoria para o pescador

15 artesanal, como reuniões trimestrais e seminários, podem ser desenvolvidas pelas colônias e associações em conjunto com os representantes do BASA e/ou EMATER para orientar e esclarecer o pescador do pagamento das parcelas, dos juros incidentes decorrente do atraso, da forma de pagamento durante o defeso e das possibilidades de negociação em caso de atraso das parcelas e até mesmo sobre gerenciamento de recursos. Os programas de financiamentos de curto prazo e com valores baixos existentes são mais viáveis para o pescador artesanal que irá trabalhar com parcelas mensais de valor mais baixo e adequado a sua renda e será voltado para renovação de arreios de pesca e custeio de viagens A criação de instalações frigoríficas administradas pelas colônias ou associações de pescadores é primordial para impulsionar comercialização e aumentar a renda do pescador através de novas estratégias de venda. A política da compra de óleo diesel subsidiado, se aplicada, poderá contribuir para redução dos custos da viagem de pesca. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Almeida O. (2004) Fisheries management in the Brazilian Amazon. Londres: Imperial College. Tese de Doutorado. 188p. Almeida O. & Amaral L. (2004) Acordos de pesca: impactos sobre a pesca de subsistência e sobre a pesca comercial. II Encontro Anual da ANPPAS, Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Ambiente e Sociedade. 26 a 29 de Maio de 2004, Campinas/SP. Almeida, O. T.; Lorenzen, K. & McGrath, D. (2003) Commercial Fishing Sector in the Regional Economy of the Brazilian Amazon. IN The second International Symposium on the Management of Large Rivers for Fisheries: Sustaining Livelihoods and Biodiversity in the New Millennium. Phnom Penh. Almeida O.; McGrath D. G.; Ruffino M. L. (2001) A pesca comercial do Baixo Amazonas: uma análise econômica. Manejo de pesca e ecologia, 8, Amaral, L. (2000) Relatório Interno do IPAM Levantamento Jurídico sobre Legislação Pesqueira, (pp 12-13). Azevedo C. R, Apel M. (2004) Co-gestão: Um processo em construção na várzea amazônica Estudo do Pará Estudo Estratégico Analítico - Manaus: IBAMA/Provárzea. 64p. Banco da Amazônia (2005) FNO Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. Relatórios das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos no exercício Banco da Amazônia (2004) FNO Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. Plano de aplicação dos recursos 2004 a Carvalho G, Nepstad D, McGrath D, del Carmen Vera Diaz M, Santilli M, Barros A. C. (2002) Frontier Expansion in the Amazon: Balancing Development and Sustainability

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