I N F O R M AT I V O E S P E C I A L n º 5

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Carlos Carreiro Faro
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1 I N F O R M AT I V O E S P E C I A L n º 5 EDIÇÃO AGOSTO/SETEMBRO

2 Palavra do Presidente Estamos no segundo semestre e o cenário se mostra bastante positivo para nosso segmento, à medida que se aproxima a alta temporada e surgem muitas oportunidades. Há feriados, como os de outubro e novembro, eventos e demanda por venda antecipada para o Natal e o Ano Novo, o que deve impactar nos números a serem apresentados nos próximos boletins Resorts Brasil em Perspectiva. Nossa visão otimista se fortalece diante de várias ações que a associação realiza neste momento para ampliar mercado, com destaque para a qualificação de agentes de viagens por meio da campanha Especialista em Resorts. A adesão a essa iniciativa foi imediata por parte dos agentes, e os primeiros resultados em vendas já estão sendo contabilizados. A idéia é que esses profissionais tornem-se parceiros comerciais e multiplicadores do produto resorts. Estes, por sua vez, recebem os participantes para que aqueles conheçam in loco um resort e tenham atividades de treinamento e integração. As próximas etapas da campanha acontecem de 27 a 30 de setembro, no Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, e de 14 a 17 de outubro, no Grande Hotel São Pedro. Por fim, mais boas notícias a serem compartilhadas: A Resorts Brasil ampliou sua presença em todo o país nos últimos meses com a adesão de novos associados. As mais recentes inclusões nos quadros da entidade foram as dos resorts Dom Pedro Laguna e Blue Tree Búzios. Espaço Senac Formação de preço significa a construção do valor de venda de determinado produto ou serviço, de modos a refletir: a) os gastos e a expectativa de retorno assumido pelo empreendedor e b) a percepção e aceitação do valor final pelo consumidor. Existem vários métodos válidos de formação de preço no mercado hoteleiro. A fórmula de Hubbart é a mais eficiente para aplicação na formação de preços de diárias. Na área de A&B, os métodos mais utilizados são: indexação pelo CMV e indexação pelo método TRA. Ambos exigem técnicas simples, porém eficientes. A concorrência sempre deverá ser levada em consideração, pois os preços finais não devem ser muito distantes dos praticados pelo mercado, a não ser que um diferencial muito significativo seja oferecido. A formação de preços de forma matemática permite se conhecer o ponto de equilíbrio do resort e serve de apoio para a adoção de políticas estratégicas de preços mais adequadas à capacidade de gastos do hotel. Notícias Resorts Dilson Jatahy Fonseca Jr. Presidente Resorts Brasil Capacitação de Agentes. A Resorts Brasil realizou com sucesso no dia 30 de agosto um workshop de capacitação em Curitiba, quando foram treinados 89 agentes de viagem. Acontece a segunda fase da Campanha de Incentivo Especialista em Resor ts. O treinamento acontece em duas etapas: de 27 a 30 de setembro, no Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, e entre os dias 14 a 17 de outubro, no Grande Hotel São Pedro. Agende-se: A Resorts Brasil participa da ABAV 2012 Feira das Américas, no Rio de Janeiro, entre os dias 24 a 26 de outubro, com um estande de 70 m2, no qual os resorts participantes poderão apresentar seus pacotes promocionais de Natal, Ano Novo e Verão 2012/2013. Outra feira em que a Resorts Brasil marcará presença nos próximos meses é o Festival de Turismo de Gramado, entre os dias 22 a 24 de novembro.

3 Cenário Conforme ata do Copom de nº 168, a inflação apresenta ligeira tendência de queda, rumando para as metas estabelecidas pelo Banco Central. A expansão moderada do crédito e o crescimento do emprego e renda resultam na manutenção do poder de compra da demanda doméstica. O cenário interno faz o contraponto com o da economia externa que, embora se mantenha retraída, não apresenta viés de piora significativa para os próximos meses. No mercado dos resorts a incidência de feriados, em maior número que Taxa de Ocupação no 1º semestre, aponta para a melhora da ocupação e,principalmente, das diárias médias e RevPar. Nos curto e médio prazo, a inclusão dos resorts no Programa Brasil Maior, desonerará os gastos com folhas de pagamento e insumos, e terá efeito direto na melhora da margem de lucratividade das organizações. Considerando os fatores expostos acima, o quadro para o 2º semestre ruma para a melhora significativa do desempenho financeiro da área. O ponto chave é: investir em efetividade operacional. Taxa de ocupação No quadro comparativo 2011/2012, o desempenho da taxa de ocupação mostra melhora tanto em junho, quanto em julho. Em junho a elevação foi de 1 p.p. (+ 2,70%). Em julho se acentua tal tendência, mostrando elevação em 2 p.p. (+ 3,33%). O mês de junho se caracterizou como de médio/baixo desempenho e foi afetado, principalmente, pela histórica inelasticidade da demanda brasileira no que se refere ao consumo de produtos de lazer durante esse período. O mês de julho apresenta um quadro particular, tendo em vista ter boa ocupação, mas ainda abaixo de sua potencialidade. O mês, de forma crescente, é o concentrador das viagens de famílias brasileiras para a Disney e para parques de Orlando. A Flórida também é um destino cada vez mais utilizado para festas de 15 anos e para o turismo de compras Acrescente-se a concorrência dos destinos tradicionais, como Bariloche, e dos novos entrantes, como o Caribe, e encontramos o ponto chave da questão. Sendo assim, há que se considerar que o mês de julho se transforma, cada vez mais, em um período de média/alta temporada. Quando posto em analogia com outros meses da alta temporada, historicamente, seu desempenho vem perdendo participação percentual, se distanciando de períodos como dezembro, janeiro e fevereiro. Esse fato deve ser objeto de análise pelos empreendedores, na medida de se buscar soluções que possam auxiliar a preservação e a ampliação de boas taxas de ocupação para esse mês em específico.

O cenário interno faz o contraponto com o da economia externa que, embora se mantenha retraída, não apresenta viés de piora significativa para os próximos meses.

4 Diária Média Diária Média sem indexação As diárias médias de junho/julho de 2012 apresentaram oscilação para baixo em relação ao mesmo período de Para se obter os valores reais dessa baixa foi aplicado o IPCA-15 do período (5,37%). Calculado o indexador, o mês de junho apresentou queda de 12,35%. A queda de julho foi de 17,57%, gerando um crescimento negativo médio nos dois meses da ordem de 14,96%. Contribuiu para esse cenário o fato das promoções dos pacotes adentrarem o período de férias, a fim de aumentar a taxa de ocupação, que se mantinha com previsão baixa na 1º semana de julho. Assim, para se obter um valor mais condizente com a realidade financeira, também se calculou o RevPar, objetivando verificar a validade da ação que gerou o quadro de aumento da taxa de ocupação versus queda da diária média. Calculados os valores, no mês de junho o crescimento negativo foi de -4,90%. No mês de julho foi de 10,00%, gerando um valor médio de 7,45%. A resultante foi que o aumento da taxa de ocupação amenizou não plenamente, mas em parte, a queda da diária média. O RevPar pode apresentar significativa melhora no 2º semestre, tendo em vista que o mercado corporativo efetua eventos de lançamento de produtos, encontros com promotores de venda e premiação de colaboradores, em maior monta, nesse período. A ação relativa às parcerias com os agentes de viagem tende a apresentar seus primeiros resultados mais consistentes, também nesse período. Assim, o quadro apresenta viés de melhora.

A queda de julho foi de 17,57%, gerando um crescimento negativo médio nos dois meses da ordem de 14,96%.

5 Expediente EXPEDIENTE RESORTS BRASIL Diretoria: Diretor Presidente: Dilson Jatahy Diretor de Finanças: Paulo Mentone Diretor de Marketing: Sergio Souza Diretor de Comunicação: Heber Garrido Diretor de Operações: Jaime de Oliveira Diretor de Relações Internacionais: César Nunes Diretor Regional Norte e Centro-Oeste:Manoel Carlos Cardoso Diretor Regional Nordeste: Sergio Paraiso Diretor Regional Sudeste: Marcelo Fernando Picka Van Roey Diretor Regional Sul: Thomaz A. Falzoni Diretor Executivo: Ricardo Domingues Assistente de Diretoria: Elisandra Iwassaki EXPEDIENTE SENAC/SP Presidente do Senac São Paulo: Abram Szajman Diretor Regional do Senac São Paulo: Luiz Francisco A. Salgado Superintendente Universitário e de Desenvolvimento: Luiz Carlos Dourado Reitor: Sidney Zaganin Latorre Diretor de Graduação: Eduardo Mazzaferro Ehlers Diretora de Pós-graduação e Extensão: Flávia Feitosa Santana Diretor Administrativo: Esmeraldo Batista de Oliveira Diretora de Relacionamento e Serviços ao Aluno: Izabela Ottoni Santa Martha Piquet Guimarães Diretora Centro Universitário Senac Campus Águas de São Pedro: Cícera Carla Bezerra da Silva Diretora do Centro Universitário Senac Campus Campos do Jordão: Maria Stela Reis Crotti Coordenadora Institucional de Pesquisa: Luciana Mara Ribeiro Marino PROJETO RESORTS BRASIL EM PERSPECTIVA Coordenador do Projeto: Antonio Carlos Bonfato Assistente Técnica: Gislaine Tais Vieira Martins Identidade Visual: Fernando Belezi Análise Mercadológica realizada por docentes e alunos do Centro Universitário Senac

Sudeste: Marcelo Fernando Picka Van Roey Diretor Regional Sul: Thomaz A.

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