Consolidação e Eficiência: Nova etapa, novos desafios rumo ao 3 Congresso
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- Luís Leão Carlos
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1 Consolidação e Eficiência: Nova etapa, novos desafios rumo ao 3 Congresso Andréa Margon Esse foi o tema do 1 Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O objetivo foi saber como os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil se inserem no contexto da democratização. Cerca de 300 pessoas, em Atibaia (SP), nos dias 28, 29 e 30 de julho. O presidente do Sindicato dos Estivadores e diretor tesoureiro da CTB ES, Cícero Benedito Gonzaga, e o presidente da Intersindical da Orla Portuária ES e diretor de Transportes da CTB Nacional, José Adilson Pereira, estiveram presentes ao evento. Resoluções 1
2 As demandas, consequências do crescimento da CTB, levam a uma terceira etapa de estruturação, que teve início neste Congresso e seguirá até o 3 Congresso Nacional, que acontecerá em Assim, as lideranças da Central apontaram para cinco desafios. São eles: 1. Ampliar o protagonismo político; 2. Superar gargalos estruturais; 3. Elevar a qualidade de funcionamento e atuação; 4. Promover maior assistência aos sindicatos filiados; 5. Atingir 10% de representatividade. O primeiro desafio será guiado por cinco eixos: 1. Atingir os trabalhadores e trabalhadoras com sua marga própria com os desenvolvimento de uma ampla campanha de mídia em defesa de bandeiras de interesse da classe trabalhadora, como a Agenda Unitária e a Unicidade Sindical; 2. Fortalecer a unidade das centrais sindicatis na defesa da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada na 2 Conclat, que rbitam nos seguintes pontos: a. Fim do fator previdenciário e definição de uma alternativa que preserve os valores reais das aposentadorias e pensões sem introdução da idade mínima para aposentadoria; b. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; c. Fim das práticas antissindicais, que se expressam contra a organização do trabalho; ingerência do Ministério Público do Trabalho na organização sindical através dos TACs; na perseguição a dirigentes sindicais, por exemplo; d. Regulamentar o direito de negociação dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público, expresso na Convenção 151, da OIT; e. Lutar para barrar as demissões imotivadas, ratificando a Covenção 158, da OIT; f. Participar da luta pela destinação orçamentária de 10% do PIB para a educação. Foto: ctb sp 08 2
3 3. A CTB deve desenvolver esforços, ainda, para: a. Apoiar e participar de todas as lutas que fortalecem a Contag (Grupo da Terra, Marcha das argaridas, Festival da Juventude, Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, e em especial a defesa da reforma agrária e do fortalecimento da agricultura familiar);retomar a luta por uma nova política econômica que contenha taxa de cambio administrada, taxa de juros reduzida e maior investimento público para fazer frente à desindustrialização do país; 4. Consolidar Relações Internacionais: a. Intensificar nossa participação na Federação Sindical Mundial (FSM), além de garantir o esforço de consolidação e ampliação do espaço Econtro Sindical Nossa América (ESNA); 5. Desenvolver ações com Movimentos Sociais: a. Aprofundar a unidade e as ações comuns com outros segmentos dos movimentos sociais, em especial com a Coordenação dos Movimentos Sociais, CMS; b. Para resolver o seguindo e terceiro desafios, a CTB deve focar em cinco eixos: I. Aperfeiçoar o funcionamento interno da Central; Evirar a compartimentação da atuação das diversas secretarias da CTB Nacional e destas com as CTBs estaduais, sob o acompanhamento da Secretaria Geral, visando superar a dispersão e o voluntarismo, propiciar ganhos de escala com a sinergia entre as múltiplas frentes de atuação da Central; Estruturar o coletivo intersindical entre os ramos de atividades e os núcleos sindicais de base; Organizar a ação institucional da CTB nos conselhos, Comissões e Fóruns, cabendo a Secretaria Geral coordenar a atuação, o controle e a prestação de contas à Executiva Nacional da CTB; Acompanhar processos eleitorais de entidades sindicais estratégicas, sob a coordenação de uma comissão que envolva, entre outros, representação da direção nacional, da coordenação do respectivo ramo e direção estadual; Desenvolver, de forma mais efetiva, a comunicação interna que possibilite acompanhamento de temas e 3
4 atividades entre as diversas instâncias decisórias da central; Melhorar a estrutura física, bem como a ampliação e melhor qualificação de seu corpo profissional. Foto: ctb sp 10 II. Dinamizar a atuação das seções estaduais: Cobrar periodicidade na realização de reuniões e pleno engajamento nas atividades estaduais; Coformar as ações das estaduais em relação às questões nacionais; Fomentar participação efetiva das entidades sindicais e dirigentes estaduais na vida da CTB; Buscar liberação de dirigentes para atuação nas seções estaduais. III. Aprimorar a sustentação financeira da Central: Reajustar, anualmente, a contribuição associativa pelo índice da inflação no ano anterior; Implementar o sistema de débito automático para recebimento da contribuição associativa; Repassar, anaulamente, para a CTB Nacional o percentual de 3% a 10% do valor recebido a título de contribuição sindical pelas entidades sindicais; Transferir, anualmente, para as seções estaduais o percentual de 10% do montante arrecadado com a contribuição sindical; Repassar para a respectiva seção estadual o percentual de 20% da contribuição associativa no próprio estado; Manter aporte financeiro de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para as maiores seções estaduais; Complementar a arrecadação para as demais seções estaduais, tendo como o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); Condicionar a complementação e/ou o aporto financeiro à representação e aprovação de prestação de contas das seções estaduais, mensalmente; 4
5 Suspender o complemento e/ou aporte financeiro aos estados que não obtiverem, no mínimo, três entidades sindicais filiadas, até dezembro de 2011; Manter mecanismo disciplinar que indispõe a participação em fóruns da Central de entidades inadimplentes com suas contribuições financeiras. IV. Desenvolver comunicação integrada: Prover a secretaria com recursos audiovisuais; Capacitar para desenvolver linguagem multimídia; Estruturar trabalho em rede entre as estaduais/entidades sindicais e a secretaria nacional; Confeccionar materiais que difundam a marca da Central e construam sua identidade; Realizar campanha massiva própria da CTB em defesa do artigo 8 da Constituição, em especial a manutenção da unicidade sindical e da contribuição sindical. V. Ampliar a capacidade de formulação política da CTB Qualificar intervenção da Central incorporando área de estudos e pesquisas; Contratar subseção do Dieese; Relacionar-se com outras instituições de estudo, pesquisa e formação visando aumento da capacidade técnica para subsídio e todas as demandas da Central. Foto: ctb sp 12 VI. Centrar esforços para: Desenvolver macanismos de assessoria às entidades sindicais em assuntos relacionados aos TEM, MPT E TSE; Oferecer cursos de formação sindicalo, studos e perquisas. 5
6 VII. Meta: Atingir o índice de 10% de representatividade, tendo 800 entidades sindicais regularizadas no CNES do MTE; Desenvolver ampla campanha de filiação de novas entidades sindicais com esforço coletivo de toda a direção nacional e estaduais; Orientar os sindicatos a aderirem ao sistema de certificação digital do MTE. 6
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